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1) ANA CARVALHO renunciou pura e simplesmente aos bens deixados por JOSÉ GERALDO a favor dos outros herdeiros.
2) Uma renúncia pura e simples não implica pagamento de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis, pois não há transmissão de bens.
3) Os professores AMORIM e OLIVEIRA explicam que apenas renúncias translativas, que transferem direitos a terceiros, implicam pagamento do imposto.
1) ANA CARVALHO renunciou pura e simplesmente aos bens deixados por JOSÉ GERALDO a favor dos outros herdeiros.
2) Uma renúncia pura e simples não implica pagamento de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis, pois não há transmissão de bens.
3) Os professores AMORIM e OLIVEIRA explicam que apenas renúncias translativas, que transferem direitos a terceiros, implicam pagamento do imposto.
1) ANA CARVALHO renunciou pura e simplesmente aos bens deixados por JOSÉ GERALDO a favor dos outros herdeiros.
2) Uma renúncia pura e simples não implica pagamento de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis, pois não há transmissão de bens.
3) Os professores AMORIM e OLIVEIRA explicam que apenas renúncias translativas, que transferem direitos a terceiros, implicam pagamento do imposto.
ANA MARGARIDA CARVALHO, nos autos do Inventrio dos bens deixados
por JOS SIMES GERALDO, vem, por intermdio da Defensoria Pblica, manifestar- se sobre o pedido de recolhimento de ITD sobre a renncia de fls. 70, aduzindo o seguinte:
Na verdade, trata-se de renncia pura e simples aos demais co-herdeiros, no
importando, pois, consoante a regra do art. 1.582 do Cdigo Civil, em aceitao, razo pela qual no incide imposto inter vivos a ttulo gratuito, como pretende a Fazenda, j que dois herdeiros renunciaram a favor dos outros seis que sucederiam igualmente caso no fossem mencionados seus nomes no termo de cesso.
Nesse sentido, salutar transcrever os ensinamentos dos Professores Sebastio
Amorim e Euclides de Oliveira sobre o tema:
Em caso de renncia pura e simples sucesso aberta, no
devido o imposto inter vivos, pela simples razo de que no se operou a transmisso dos bens ao renunciante. A renncia nada mais do que a demisso da qualidade de herdeiro, pelo repdio herana. Por isso no produz efeito de transmitir bens, pois a sucesso d-se em favor de outros herdeiros sucessveis, como se o renunciante no existisse ou no tivesse direito sucesso. (in Inventrios e Partilhas - Direito das Sucesses - Teoria e Prtica, 13 edio, pg. 256)
Prosseguem os Autores em suas concluso sobre a questo tributria:
Em suma, podem ocorrer trs situaes diversas:
a) renncia pura e simples, ou abdicativa, b) renncia tardia, por desistncia ou retratao da aceitao, c) renncia translativa, em favor de terceiro, equivalente a cesso de direitos hereditrios. Nos dois primeiros casos, s incide o imposto causa mortis pela transmisso da herana aos herdeiros remanescentes (excludo o renunciante). No ltimo, alm do imposto causa mortis pela inicial transmisso dos bens ao herdeiro, incidir ainda o imposto inter vivos pela subseqente transmisso do seu direito ao sucesso indicado como beneficirio da renncia (e que no estivesse na linha sucessria normal). (in Inventrios e Partilhas - Direito das Sucesses - Teoria e Prtica, 13 edio, pg. 256)
Isso posto, e, considerando cumpridas todas as exigncias legais no havendo
que se falar em pagamento de qualquer imposto, requer o prosseguimento do feito com a homologao da partilha e a expedio do competente formal, como de direito.