HEITOR BERGER CAMPOS RA: 083622

ATIVIDADE 6: CICLO DIESEL

Ciclo Diesel

Motores de ciclo Diesel (ou simplesmente motores diesel) operam de forma similar (mas
no igual) dos motores de ciclo Otto, j visto em pgina anterior.

Em 01 da figura, o pisto, em movimento descendente, aspira somente ar num processo

isobrico (no ciclo Otto aspirada uma mistura de ar e combustvel).
Em 12 h um processo de compresso do ar, que ocorre de forma adiabtica por razes
idnticas s do ciclo Otto.
Em 23 o pisto est no ponto morto superior ou prximo dele e o combustvel injetado
de forma atomizada na massa de ar aquecido e comprimido. Nessas condies ocorre a
queima do combustvel sem necessidade de centelha, mas o processo se d durante um
pequeno intervalo de tempo e pode-se dizer que ocorre de modo aproximadamente
isobrico (no ciclo Otto, a combusto isocrica).
O restante do ciclo tem comportamento igual ao do Otto:
Em 34 ocorre expanso adiabtica dos gases aquecidos.
Em 41 h reduo de presso e troca de calor com volume constante.
Em 10 ocorre a exausto dos gases sob presso constante.
No aspecto prtico, pode-se afirmar que, nos motores Otto, a ignio se d por centelha
e, nos motores Diesel, a ignio ocorre por compresso. Naturalmente, para isso
acontecer, os motores Diesel tm taxas de compresso significativamente maiores.

Fonte: http://www.mspc.eng.br/termo/termod0525.shtml , acessado em 20/04/09

A figura A mostra a evoluo segundo a presso e o volume especifico:

Fig A : ciclo diesel num diagrama PV

a evoluo :

1 2 : Compresso adiabtica W1,2

2 3 : Fornecimento de calor a presso constante (isobrico) q2,3
3 4 : Expanso adiabtica W3,4
4 1 : Cedncia de calor a volume constante q4,1

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_diesel, acessado em 20/04/09

RENDIMENTO CICLO DIESEL:

TAXA DE COMPRESSO: V1/V2 = R

1,2 - COMPRESSO ADIABTICA: T1(RV) = T2V -> T1(R) = T2

3,4 - EXPANSO ADIABTICA: T4(RV) = T3V -> T4(R) = T3

2,3 - AQUECIMENTO ISOBRICO: P=CTE -> Q = Qq = Q2,3 = nCP(T2-T3)

4,1 RESFRIAMENTO V=CTE: QF = nCV(T1-T4) -> (< 0)

CP-CV=R

PV=nRT

e =(Qq + QF) / Qq

e = (nCP(T2-T3) - nCV(T1-T4)) / nCP(T2-T3) = (CP(T2-T3) - CV(T1-T4)) / CP(T2-T3)

e = (CP(R) (T1-T4)- CV(T1-T4))/ CP(R) (T1-T4) = (CP(R)CV)/ CP(R)

e = ((R +CV)(R)CV)/ (R +CV) (R)

e = CV(((R/CV) +1) (R) CV(((R/CV) +1) (R)

MAS R/CV = ENTO

e = ((R) (R) EQUAO DO RENDIMENTO PARA O CICLO DIESEL

COMO NO H COMBUSTVEL NO CILINDRO DE UM MOTOR DIESEL DURANTE A

COMPRESSO, NO PODE OCORRER PR-IGNIO E A TAXA DE COMPRESSO (R) PODE SER
MAIS ELEVADA QUE A DE UM MOTOR DE COMBUSTO INTERNA. VALORES TPICOS SO 15 A
20. USANDO ESTES VALORES E = 1,4(ar), TEMOS QUE O RENDIMENTO (e) DO CICLO ar-
DIESEL APROXIMADAMENTE DE 0,65 A 0,70.

Sears, VOL2, CAP19

PELA EQUAO DEDUZIDA FOI ENCONTRADO RENDIMENTO ENTRE 0,75 E 0,78 PARA AS TAXAS
DE COMPRESSO ACIMA CITADAS.