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INTRODUO
OBJETIVOS
2.1 Geral
METODOLOGIA
RESULTADOS
Spinoza e Kant so os paradigmas fundamentais para a elaborao do sistema
filosfico de Hegel, na qual o pensador concilia a potncia do absoluto com a liberdade
da vontade para alm dos limites da razo pura. Com efeito, se Kant pressupe que o
fundamento do conhecimento se encontra no prprio mundo fenomnico sem o acesso
ao suprassensvel, a ao moral, por sua vez, associada ao formalismo do dever, s
encontrar plena significao mediante os postulados da existncia de Deus e da
imortalidade da alma. Para tanto, os limites da simples razo so transcendidos em prol
da f, que, na idiossincrasia kantiana, se sustentaria racionalmente, pois o bem moral
que no se realiza plenamente na dimenso sensvel necessariamente depende da
existncia da perfeio inteligvel para se efetivar.
As bases ontolgicas para a conciliao entre liberdade e necessidade estariam
na filosofia de Spinoza que, com seu amor intelectual de Deus, insere o ser humano na
dimenso imanente da conscincia divina, como uma experincia monista na qual no
h separao entre ambas as esferas. O amor intelectual de Deus, intuitivo, demonstra
ao homem que na sua vida material marcada pela efemeridade h o carter de eternidade
quando se compreende a conexo com a dimenso divina que constitui todas as coisas.
Por isso Hegel atribui ao sistema de Spinoza a definio de pantesta, pois a
identificao imediata entre Deus e natureza faz de todas as coisas existentes o carter
de necessrias, suprimindo assim a contingncia e o acaso.
CONCLUSO
SAMPAIO, Luiz Srgio Coelho. Lgica da Diferena. Rio de Janeiro: Ed. UERJ,
2000.
MACHADO, Roberto. Deleuze, a arte e filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed,
2009.