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O documento descreve a obra "Denzinger", um compêndio de símbolos, definições e declarações de fé e moral da Igreja Católica. Originalmente publicado em 1854 por Heinrich Denzinger, o trabalho foi atualizado e traduzido diversas vezes. A versão brasileira de 2007 traz documentos do Magistério desde o século I até João Paulo II. O Denzinger continua sendo uma fonte importante para o estudo da Teologia Católica.
O documento descreve a obra "Denzinger", um compêndio de símbolos, definições e declarações de fé e moral da Igreja Católica. Originalmente publicado em 1854 por Heinrich Denzinger, o trabalho foi atualizado e traduzido diversas vezes. A versão brasileira de 2007 traz documentos do Magistério desde o século I até João Paulo II. O Denzinger continua sendo uma fonte importante para o estudo da Teologia Católica.
O documento descreve a obra "Denzinger", um compêndio de símbolos, definições e declarações de fé e moral da Igreja Católica. Originalmente publicado em 1854 por Heinrich Denzinger, o trabalho foi atualizado e traduzido diversas vezes. A versão brasileira de 2007 traz documentos do Magistério desde o século I até João Paulo II. O Denzinger continua sendo uma fonte importante para o estudo da Teologia Católica.
ISBN 978-85-15-03439-0. Traduo, com base na 40 edio alem (2005),
aos cuidados de Peter Hnermann, por Jos Marino e Johan Konings. So Paulo: Edies Loyola, 2007. 1468 pp.
Os ecos do Esclarecimento faziam- vos da f e da moral. Como resultado de
se ouvir com significativa intensidade tal projeto nasce, em 1854, o Enchiridion na Alemanha oitocentista. Dentre seus symbolorum et definitionum qu de re- efeitos neste pas, encontra-se um amplo bus fidei et morum a conciliis cumeni- movimento de racionalizao da Teolo- cis et summis pontificibus emanaverunt, gia e da exegese, conhecido como Escola que se afirmou como fonte imprescind- Alem de Racionalismo Teolgico, cujo vel para o estudo sistemtico da Teologia impacto no pensamento religioso ale- com o nome de seu idealizador: Den- mo, inclusive catlico, estendeu-se por zinger. todo o sculo XIX. A primeira edio do Enchiridion era Inspirado na releitura da Teodicia composta por um conjunto de textos se- de Leibniz, empreendida pelo filsofo lecionados de cem documentos ponti- Christian Wolff (1679-1754), o Raciona- fcios, que alcanavam at o pontifica- lismo Teolgico, sem negar a Revelao, do de Pio IX. Aps a morte do profes- afirmava que a razo o juiz competente sor Denzinger, em 1874, o Compndio de toda a verdade. Segundo essa escola, sofreu profundas e radicais reorganiza- seria possvel, em ltima instncia, de- es nas suas edies subseqentes, des- duzir a Teologia dos princpios univer- tacando-se a da 10 edio (1908), coor- sais da razo, excluindo qualquer refe- denada pelo jesuta Clemens Bannwart, rncia aos Textos Sagrados e Tradio. a das edies assinadas por Johannes B. em reao a esse movimen- Umberg e a total reelaborao do Den- to que o jovem professor da Universi- zinger, empreendida pelo tambm je- dade de Wrzburg, Heinrich Denzin- suta Adolf Schnmetzer, a partir da 32 ger (1819-1883), pensa em restabelecer edio (1963). Foi o mesmo Schnmetzer uma Teologia genuna, a partir do retor- que, em 1981, visando ampliar a aces- no Tradio e aos documentos positi- sibilidade do Compndio, iniciou a pre-
Lumen Veritatis - N 2 - Janeiro a Maro 2008 127
Resenhas
parao de uma edio bilnge. Inme- contram-se tambm inmeros documen-
ros problemas precisaram ser superados tos provenientes de Conclios, Snodos e para que a completa traduo dos docu- vrios organismos e comisses da San- mentos fosse realizada, o que somente ta S. Desde a poca de Schnmetzer, ocorreu em 1991, numa edio prepara- cada um dos diversos documentos do da sob os cuidados do Prof. Dr. Peter H- Denzinger apresenta concisas introdu- nermann. Atualmente, o Denzinger se es histricas que situam o leitor, auxi- encontra na 40 edio (2005), tambm liando-o, eventualmente, na compreen- coordenada pelo Prof. Hnermann, con- so teolgica. Finalmente, um conjun- tando com verses em diversos idiomas, to de ndices (Sistemtico, de Refern- como o italiano, o francs, o espanhol, o cias Bblicas, de Documentos e Analti- croata e, brevemente, o chins. co) e uma chave das concordncias dos Em 2007, chegou s mos do pblico nmeros marginais das vrias edies brasileiro a verso do Denzinger em do Compndio facilitam sobremaneira o lngua portuguesa, publicada, em con- uso dessa obra. junto, pelas edies Loyola e Paulinas. A Decorridos mais de 150 anos desde traduo para o portugus, com as con- a sua primeira edio, o Denzinger seqentes adaptaes para essa lngua, guarda, ainda hoje, uma indiscutvel atu- foi realizada a partir da 40 edio ale- alidade. Com efeito, se o projeto unifica- m por uma equipe de especialistas da dor desta obra se transformou ao longo Faculdade Jesuta de Filosofia e Teolo- do sculo XX, seu ensinamento maior, gia (Instituto Santo Incio) de Belo Ho- todavia, permanece inalterado: trata-se rizonte, sob coordenao dos professo- de evidenciar o quanto a f da Igreja es- res Jos Marino Luz (falecido em 2004) t intimamente ligada a realidades his- e Johan Konings. tricas, positivas, cujo conhecimento Seguindo a tradio do Denzinger imprescindvel para se enfrentar os de- e fiel estrutura da edio alem, a ver- safios teolgicos e eclesiais de qualquer so brasileira contm duas partes: a pri- poca. meira compila os smbolos da f da Igre- ja Antiga, tanto nas suas frmulas oci- Fbio Lus Franco, USP dentais quanto nas orientais; e a segun- da parte, organizada cronologicamente, traz os documentos do Magistrio Ecle- sistico, desde o pontificado de Clemen- te I de Roma (sc. I) at o de Joo Pau- lo II, incluindo sua ltima Carta Enc- clica Ecclesia de Eucharistia. Alm dos textos pontifcios, no Denzinger en-