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Guia de Profissões
Geografia
E
timologicamente, Geografia significa pensamento e nos estudos que
“descrição da Terra”. Na Antigüidade, produzem conhecimento geográ-
teve duas orientações diferentes: al- fico.
guns estudos geográficos mais preocupa- Devido a sua origem preocupada
dos com a localização exata dos lugares e com estudos que privilegiavam
com a sua representação em mapas segui- ora o meio, ora o homem, a Geo-
ram uma linha mais matemática; outros, grafia, hoje, ainda está dividida
mais preocupados com as particularidades entre Geografia Física e Geogra-
dos lugares, seguiram uma linha mais des- fia Humana. A Geografia Física se
critiva. dedica a estudos do clima, do re-
A Geografia instituiu-se academicamente, levo e de sua formação, da hidro-
tendo por objeto de estudo a superfície ter- grafia, da distribuição geográfica
restre e a distribuição espacial de fenôme- da fauna e da flora, dos recursos
nos geográficos, frutos da relação recípro- naturais; a Geografia Humana se
ca entre homem e meio. Como ciência, sur- ocupa dos estudos da espaciali-
ge sob forte influência do Positivismo Lógi- zação da sociedade, quanto à
co, e essa condição se expressa em muitos sua composição, distribuição, mi-
estudos de Geografia até hoje. Mas, a partir grações, assentamentos urbanos
da metade do século XX, outras orienta- e rurais, dos aspectos econômicos, como a tes, intercâmbio e atualização acadêmica
ções teórico-metodológicas também estão produção, a localização e a distribuição das em reuniões bianuais e em congressos a
presentes na Geografia. Estudos com fun- matérias-primas, das fontes de energia; do cada decênio.
damentos no materialismo histórico-dialé- uso de recursos naturais; da circulação das O curso na UEA
tico e na fenomenologia também se mos- mercadorias e dos serviços. A Cartografia é
tram presentes, hoje, na formulação do uma atividade técnica bastante importante O curso de Licenciatura Plena em Geogra-
em todos os campos de atuação da fia da Universidade do Estado do Amazo-
Geografia. nas (UEA) forma professores habilitados a
Os cursos de graduação em Geografia for- atuar tanto no Ensino Fundamental como
mam o profissional geógrafo e o professor no Ensino Médio. Vinculado à Escola Nor-
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Aula 58
Equilíbrio de corpos
Edifícios, pontes, automóveis e embarcações são
exemplos de estruturas equilibradas.
No entanto tais estruturas não permanecem equi- 01. (Enem) Um portão está fixo em um muro
libradas para sempre. Elas podem estar sujeitas Devemos, inicialmente, obter as componentes
por duas dobradiças, A e B, conforme a fi-
a esforços dinâmicos de grande intensidade: ter- vetoriais de cada força nos eixos retangulares x e
gura, sendo P o peso do portão. Caso um
remotos, estradas esburacadas (no caso dos au- y (figura 5):
garoto se dependure no portão pela extre-
tomóveis), mar agitado (no caso das embarca- midade livre, e supondo que as reações
ções). máximas suportadas pelas dobradiças
EQUILÍBRIOS ESTÁTICO E DINÂMICO sejam iguais:
Conforme já estudamos na Apostila 16, um ponto
material está em equilíbrio se a soma das forças
que agem nele é nula. Um carro parado em uma
estrada está em equilíbrio estático. Um carro
em movimento, com velocidade vetorial constan-
te em pista horizontal, está em equilíbrio dinâmi-
co. Em ambos os casos, as forças estão equili- F1x = F1.cos α F2x = F2.cos β F3x = 0
bradas, ou seja, a força resultante é nula. F1y = F1.sen α F2y = F2.sen β F3y = F3 a) é mais provável que a dobradiça A arrebente
→ → → →
Σ F= 0⇒ R= 0 antes de B;
Se o ponto material está em equilíbrio, obrigato-
riamente há equilíbrio tanto na direção horizontal b) é mais provável que a dobradiça B arrebente
1. Método da linha poligonal antes de A;
quanto na vertical:
Se um ponto material se encontra em equilíbrio, → → c) seguramente as dobradiças A e B arrebenta-
Σ F= 0 → F1.cos α – F2.cos β = 0
a linha poligonal das forças que agem sobre ele → → rão simultaneamente;
Σ F= 0 → F1.sen α + F2.sen β – F3= 0 d) nenhuma delas sofrerá qualquer esforço;
é fechada (figura 1).
Importante: e) o portão quebraria ao meio, ou nada sofreria.
1. O método dos componentes vetoriais vale para
qualquer número de forças.
2. O componente vertical de uma força horizontal
Arapuca
é nulo. Duas crianças de massas 30kg e 45kg
3. O componente horizontal de uma força vertical usam uma tábua de 2,5m de comprimento
é nulo. como gangorra. Desprezando a massa da
tábua, determine a que distância da criança
Caso especial – No caso específico de equilíbrio
de 30kg deve ser colocado o apoio para
de um ponto material sob a ação de três forças, Aplicação que elas fiquem em equilíbrio na horizontal,
a linha poligonal determina um triângulo (figura As cordas A, B e C da figura têm massa despre- quando sentadas nas extremidades.
2). zível e são inextensíveis. As cordas A e B estão
presas ao teto e unem-se à corda C no ponto P.
Um objeto de massa igual a 10kg está preso na
extremidade da corda C. Considerando o sistema
em equilíbrio:
a) Quais são as forças, em módulo, direção e
sentido, que agem no objeto? a) 2m
b) Determine as trações nos fios A e B. b) 1,4
Dados: g=10m/s2; sen60° = cos30°= /2; c) 1m
sen 30°=cos60°= 1/2 d) 1,5m
e) 3
Como as três forças representam os lados de um
triângulo, as relações entre as suas intensidades Solução:
obedecem às propriedades dos triângulos. Apli- Diagrama de forças:
cando a Lei dos Senos, temos:
F1 F2 F3
––––– = ––––– = –––––
senα senβ sen γ
Solução:
a) Forças atuantes no objeto:
→ →
R= 0 →TC = P = m . g
TC = P = 10 . 10 = 100N
Peso de cada criança:
b) Diagrama de forças: P = mg
P1 = 30 . 10 = 300N
P2 = 45 . 10 = 450N
Condição de equilíbrio:
Como α + A = 180°, temos sen α = sen A; β + B |M1|=|M2|
= 180°, temos sen β = sen B; γ + C = 180°, P1 . d = P2 . (2,5 – d)
temos sen γ = sen C. A expressão anterior pode 300 . d = 450 . (2,5 – d)
ser escrita assim: 2d = 3 . 2,5 – 3d
F1 F2 F3 5d = 7,5 → d = 1,5m
––––– = ––––– = –––––
senA senB senC
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TIPOS DE EQUILÍBRIO
Equilíbrio estável – Qualquer pequeno desloca-
mento (angular ou linear) sofrido pelo corpo re-
sulta em tendência de retorno à posição de equi-
líbrio inicial.
01. Duas forças de módulo F e 2F, que formam Equilíbrio instável – Qualquer pequeno desloca- No triângulo ABC, obtemos:
entre si um ângulo de 60°, agem sobre uma mento (angular ou linear) sofrido pelo corpo re- sen α = d / a → d = a . sen α
partícula. Para anular a ação dessas forças, sulta em tendência de continuar afastando-se da E o momento da força é dado por:
é necessário aplicar, convenientemente, posição inicial. M = F . d → M = Fa . sen α
sobre a partícula uma força de módulo Equilíbrio indiferente – Qualquer pequeno des-
Importante:
igual a: locamento da posição de equilíbrio resulta em
1. O momento de uma força em relação a um
uma nova situação de equilíbrio.
a) F b) F c) F ponto é uma grandeza vetorial, possuindo mó-
d) 3F e) 3,5F dulo, direção e sentido. Mas, como utilizaremos
somente forças coplanares, basta adotar uma
02. (UERJ) Para abrir uma porta, você aplica so-
convenção de sinais para os sentidos dos mo-
bre a maçaneta, colocada a uma distância d
mentos.
da dobradiça, conforme a figura, uma força
2. O momento resultante de um sistema de forças
de módulo F perpendicular à porta. Para ob-
EQUILÍBRIO DE CORPOS coplanares, em relação a um ponto, é obtido
ter o mesmo efeito, o módulo da força que
Corpos simplesmente apoiados – Nessa situa- pela soma algébrica dos momentos de cada
você deve aplicar em uma maçaneta, colo-
ção, um corpo está sob a ação de apenas duas uma das forças em relação ao ponto:
cada a uma distância d/2 da dobradiça,
forças: a força peso, devido à sua interação com MR = Σ M
dessa mesma porta é:
a Terra, e a força de reação do apoio, devido à 3. O momento de uma força recebe também o
sua interação com a superfície sobre a qual está nome de torque da força.
apoiado. Para que ocorra o equilíbrio, essas duas
EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO
forças devem ser colineares e opostas. Como o
apoio aplica uma força na base do corpo, a reta Quando um corpo rígido, sujeito à ação simultâ-
vertical que passa pelo centro de massa do cor- nea de várias forças coplanares, encontra-se em
po também deve passar pela base de apoio para equilíbrio, temos:
→ →
que o corpo não tombe. Σ F = 0 → Equilíbrio de translação (centro de
massa em repouso ou em MRU).
→ →
a) F/2 b) F Σ M = 0 → Equilíbrio de rotação (em relação a
c) 2F d) 4F qualquer ponto do corpo).
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Aula 60
Ciclo celular
Os seres vivos multiplicam suas células com a fi-
nalidade de crescer e repor células perdidas, em
seres pluricelulares, e reproduzir-se, em casos de
seres unicelulares. Anáfase 01. UEA(2006)
As cromátides-irmãs são definitivamente separa-
das e migram para os pólos como conseqüência
do encurtamento das fibras do fuso. Cada pólo
da célula receberá um lote de cromátides em nú-
mero igual ao da célula-mãe. A anáfase termina
quando as cromátides, agora cromossomos-fi-
lhos, chegam aos pólos.
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Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 09
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