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Volte para casa!

Você pode se surpreender com isso, mas você nunca, de verdade, esteve realmente inerte
preso num corpo recém nascido. Nem nunca foi de fato apenas um ego preso a uma história
humana. Você nunca foi verdadeiramente limitado. De onde você está, você encarnou de tal
forma na experiência humana, que acredita estar preso a ela. Você acha que nasceu, cresceu,
formou família e que até vai morrer, para só então se desprender e voltar ao local onde, na
verdade, nunca deixou.

Você está no céu, sempre esteve. Você é parte de Deus e sempre foi. Você mergulhou na
experiência humana e a isso chamamos de encarnação, mas você nunca, de verdade esteve
preso a esse corpo . É como um sonho em que achamos estar num determinado local, vivendo
determinada experiência, para muitas vezes num sobressalto, acordar para a realidade da
noite, deitado na cama.

Não existe dentro e fora. Tudo é permeado pelo espaço, que não deveeria nem receber esse
nome, já que o espaço é um nada. É o mesmo nada que permeia e suporta todo o universo, o
gigantesco espaço que sustenta todos os planetas e que está, inclusive, dentro e fora da matéria ʹ
uma vastidão de um nada que ampara cada partícula, cuja massa, em última instância é apenas
energia ʹ a vontade da Mente que se fez carne. Essa Vontade faz com que tudo se manifeste, surge
de um estado de NÃO SER para SER. Descobrimos, enfim, que é a matéria, que está ͞dentro͟ do
ser p p , a origem sem forma e sem nome que tudo interpenetra.

Esse espaço, esse estado de p 


é apenas consciência, a inteligência de onde tudo se
origina. É lá que você está e é tudo o que você é. Sua escolha de vivenciar a experiência na
Terra o fez mergulhar nessa dimensão material. Você nasceu, foi bebê, criança e cresceu
pensando ser um ego formado segundo as circunstâncias e crenças que o cercam. Mas há um
momento, motivado pelo cansaço e pela compreensão infinita de que   

p
, o leva a compreensão de que deve haver algo mais. Essa consciência que
desperta e se distancia da realidade material percebe, encantada, ser muito mais do que
imaginava ser a principio.

Quando você acorda dentro do sonho e se descobre como uma consciência a parte do mesmo,
você aceita a pessoa que é nesse cenário com todas as circunstancias que o cercam, e
motivado pelo desapego e pelo distanciamento, você - num relance de iluminação -
compreende que nunca saiu de onde verdadeiramente estava.

Olhar para o seu mundo, aceitá-lo como ele é, sem julgar se é bom ou mau (já que tudo é
transitório, e tudo pode levar a resultados inesperados ) permite um auto-distanciamento que
coloca as coisas no seu devido lugar. Um espaço aparece ao redor disso e esse espaço é a
verdadeira paz de Deus. Esse espaço é a sua consciência, capaz de olhar de fora o que
acontece dentro. Como um astronauta que olha a terra de muito longe e percebe que, apesar
de preciosa, vista assim do universo, nosso planeta é apenas uma poeira cósmica, com um ë 
de insignificância. Todo o espaço em volta do seu mundo é onde você verdadeiramente está.
Enquanto não formos capazes de nos identificar com o espaço, o nada, a consciência, etc.,
estaremos perdidos no ego, confusos e entregues numa vida de infinitas variáveis.

Alguns dias atrás, inspirada pela leitura de Ä 


 , em K  
 
  , tive esse raro vislumbre e, desde então, tenho contemplado da vida por um
parâmetro diferente. Essa leitura me revelou também algo que ainda não havia me ocorrido:
nós, de onde estamos, encarnamos em tudo o que desejamos manifestar. Nossos
pensamentos, palavras e emoções, apesar de não tangíveis, não pertencem ao universo do
p , da consciência. Eles pertencem ao universo da forma, eles são inerentes ao mundo e
é uma decisão nossa que pensamentos queremos ter, ou que emoções desejamos manifestar
e ENCARNAMOS nesta forma de manifestação, assim como encarnamos no ͞sonho͟ que
estamos vivendo na Terra.

Enquanto presos ao ego, manifestamos pensamentos e emoções que fazem parte do


repertório deste, restrito às crenças que ele adotou. Mas quando nos distanciamos e criamos o
espaço que pertence à consciência, manifestamos a vontade do Ser Superior que somose tudo
o que criamos advém Daquele que é a origem de tudo.

Agora meu exercício diário é criar esse espaço, esse nada, onde o pensamento egóico se
desfaz e de onde a paz do observador consciente surge para me orientar. Toda vez que me
encontro lá, eu me sinto em casa.

A essência do ser, aquilo que p p  não está dentro do que é manifesto, ou seja a
matéria. Na verdade, o que é manifesto é que está dentro da vastidão do que não é manifesto.
Você não é uma alminha presa num corpo assustada com o tamanho do mundo a sua volta.
Você é um gigante, cujo mundinho particular é que é um nada diante da sua existência.

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