Sie sind auf Seite 1von 4
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO UNIVERSITARIO DE PESQUISAS DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE SOCIOLOGIA POLITICA EPISTEMOLOGIA E METODOS DE PESQUISA CARGAHORARIA 45 horas-aula PROFESSORES RESPONSAVEIS: Paulo Gracino Junior e Antonio Botelho NO LETIVO: 2017.1 EMENTA Trata-se de oferecer ao discente uma compreensao de todo 0 processo que envolve a realizagéo de uma pesquisa cientifica. © curso procedera a um sobrevéo pelas principais correntes tedrico-metodolégicas das Ciéncias Sociais, abordando temas centrais da analise social, tais como a relagao entre individuo e sociedade; agao & estrutura; micro e macro. No tiltimo t6pico, trabalharemos as abordagens metodolégicas. mais utilizadas nas pesquisas sociais. OBJETIVO GERAL © objetivo geral do curso é discutir algumas importantes questdes tedrico- metodologicas relativas a investigagao e @ produgdo do conhecimento nas Ciéncias Sociais. Os textos selecionados permitirdo refletir sobre a construgao do objeto e dos “dados” bem como sobre suas implicagées na condugao da pesquisa social. Nesse sentido, a andlise de exemplos concretos contribuird para ilustrar o didlogo entre teoria e pesquisa, OBJETIVOS ESPECIFICOS ‘Ao término do curso, os estudantes deverao encontrar-se aptos a: 1, Situar as correntes metodolégicas em relagao a teoria social; 2. Identificar a metodologia mais adequada a seu tema de pesquisa; 3, Montar seu projeto de pesquisa; RESUMO DO PROGRAMA objeto das Ciéncias Sociais nos Clasicos; Micro e macro analise na sociologia do Século XX; Observagao participante; Etnografia; Opinio publica, Acntrevista; Pesquisa documental; Noosene METODOLOGIA DE TRABALHO. © curso consistira na conjugagao de aulas expositivas e seminarios. Data Bibliografia Unidade I: Definindo 0 objeto: os classicos (Prof. Paulo Gracino) Apresentaciio do Curso 20/03 DURKHEIM, Emile, 1985. As regras do método sociolégico. Sao Paulo: Cia Editora Nacional, Prefacio, cap. 1, 2 e 3. 27103 1989. Introdugao. In: As formas elementares da vida religios So Paulo: Edigdes Paulinas. MARX.K. e ENGELS, F. 1977. Cartas filosdficas e ouiros escritos. Sao Paulo: Grijalbo. pp. 34-41, i 4 ia polit 03/04 MARX, K. 1973. Preficio, O método da economia politica. In: Contribuigdo para a critica da economia politica. Lisboa: Estampa, pp 228-237. WEBER, M. 1979. “A objetividade do conhecimento na ciéncia na politica sociais”. In: COHN, Gabriel (Org.). Weber. Colegio Grandes Cientistas Sociais. Sao Paulo: Atica. 10/04 Unidade II- As ciéncias sociais e paradigma cientifico (Prof. Antonio Botelho) CHALMERS, AFF. “Capitulo I. Ta ciencia como conocimiento derivado de Tos hechos de la experiencia”; “Capitulo 8, Teorias como estruturas: o paradigma de Kuhn”; “Capitulo 9. Teorias como estruturas: programas de pesquisa” e “Capitulo 10. La teoria anarquista de laciencia de Feyerabend “ in: O que é ciéneia, afinal? Ed, Brasiliense, 1993 (1976, Terceraedicién, Corregida y aumentada. Sigloveintiuno de espaiia editores, as/ Mayo 2000), Leituras de apoio: KUHN, T. A estrutura das revolugées cientificas, SP, Perspectiva, 2006. 17/04 POPPER, K. “A logica das ciéncias sociais”. In: A légica das cincias sociais. RJ, Tempo Brasileiro, 2004 LAKATOS, |. La metodologia de los programas de investigacién cientifica. Alianza Editorial. Madrid, 1989. Lakatos, Imre ¢ Alan Musgrave, eds.A Critica ¢ 0 Desenvolvimento do Conhecimento. Sao Paulo: Cultrix / Edusp, 1979. VAN EVERA, Stephen. “Hypotheses, Laws, and Theories: A User's Guide”, In: Guide to Methods for Students of Political Science, Ithaca NY, Cornell University | 24/04 Press,1997: 7-48. Unidade IMI- Discutindo alguns métodos A observacio participante (Prof. Paulo Gracino) GEERTZ, Clifford. 2008. Uma deserigao densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretagdo das culturas. So Paulo: LTC. pp 3-24 2008. Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos em Bali. 4 10 Paulo: LTC. pp 185-214 interpretagao das culturas. S FOOTE WHYTE, William, 2005. Sociedade de esquina: a estrutura social de uma dea urbana pobre e degradada, Rio de Janeiro, Jorge Zahar; Apresentagio a Edigio Brasileira e Anexos; 08/05 ZALUAR, Alba. 1985. O antropélogo e os pobres: introdugao metodologica e afetiva. IN: A Maquina e a revolta: as organizagées populares ¢ o significado da pobreza. Rio de Janeiro: Brasiliense. pp- 8-32. WACQUANT, L. 2002. Corpo e Alma: Notas Etnograficas de um Aprendiz de Boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 2002. Pgs. 11-29 ¢ 107-120 GEERTZ, Clifford. 2005. Antropologia e 0 cenario da escrita. IN: Obras e Vidas: 0 antropélogo como autor. Rio de Janeiro: EDUFRI. pp- 11-41 Opinio publica/Survey (Prof. Paulo Gracino) 15/5 WILSON, Thomas P. Sociologia e Método Matemitico. In: GIDDENS, Anthony © TURNER, Jonathan, Teoria Social Hoje. So Paulo: UNESP. pp- 553- 583 ALEXANDER, AC, Ronald F. INGLEHART, and C. Welzel. 2012. "Measuring effective democracy: A defense." International Political Science Review , 33(1): 41-62. FERES JUNIOR, Jodo e EISENBERG, José. Dormindo com o inimigo: uma critica ao conceit de confianga. Dados [online]. 2006, vol.49, n.3, pp. 457-481 EISENBERG, J. ; VALE, T. C. Simulagdo eleitoral: uma nova metodologia para a ciéncia politica. Opinidio Publica (UNICAMP. Impresso), v. 15, p. 190- 223, 2009. 22/05 A entrevista (Prof. Paulo Gracino) MICHELAT, G. Sobre a Utilizagdo da Entrevista Nio-Diretiva em Sociologia. In: Thiollent MJM. Critica Metodolégica, Investigagao Social e Enquete Operiiia Editora Polis, 1982, Pgs. 191-211 BOURDIEU, P. 1982. A Opiniao Publica nao E Metodolégica, Investigacdo Social e Enquete Operdiria. Editora Polis. pp. 137-151 te, In: Thiollent MJM. Critica 29105 € VOLDMAN, Daniéle. Definigdes € usos. In: AMADO, Janaina; FERRERA, | yeigg Marieta de Moraes, (orgs.). Usos e Abusos da Historia Oral. 3* edigao. Rio de Janeiro: Editora FGV. LEVI, Giovanni, 2000. Usos da biografia, In; AMADO, Janaina; FERRERA, Marieta de Moraes, (orgs.). Usos ¢ Abusos da Histéria Oral. 3* edigio. Rio de Janeiro: Editora FGV. BOURDIEU, Pierre. 2000, A ilusio biografica. In: AMADO, Janaina; FERRERA, Marieta de Moraes, (orgs.). Usos e Abusos da Histéria Oral. 3" edigio. Rio de Janeiro: Editora FGV. Estudo de caso (Prof. Antonio Botelho) VAN EVERA, Stephen, “What are case studies? How should they be | 12/06 performed”, In: Guide to Methods for Students of Political Science, Tthaca NY, Comell University Press, 1997: 7-48. Teoria e fato: Comparagio (Prof. Antonio Botelho) 19/06 Mahoney, J. (2007). “Qualitative Methodology and Comparative Politics” Comparative Political Studies 40(2): 122-144. Teoria e fato: histéria (Prof. Antonio Botelho) 26/06 Mahoney, J.; Erin Kimballand Kendra L. Koivu (2009), “The Logic of Historical Explanation in the Social Sciences”. Comparative Political Studies 42(2): 114-147, Elaboragio do projeto de pesquisa (Profs. Antonio Botelho e Paulo Gracino): BECKER, H. Segredos e truques de pesquisa. RJ, Zahar, 2007. 307 QUIVY, Raymond; CAMPENHOUT, Luc Van, Manual de Investigagdo em Ciéncias Sociais. Lisboa. Ed. Gradiva, 2008.

Das könnte Ihnen auch gefallen