0 Bewertungen0% fanden dieses Dokument nützlich (0 Abstimmungen)
89 Ansichten6 Seiten
Este documento apresenta um resumo histórico da evolução do capitalismo em 6 etapas, desde a transição do feudalismo até os anos dourados após a 2a Guerra Mundial. A primeira etapa descreve a transição para o capitalismo entre os séculos XI-XVIII através da acumulação primitiva de capital e da dissociação entre produtores e meios de produção. A segunda etapa foi a Revolução Industrial inglesa no século XVIII, que marcou a constituição das relações capitalistas. Na terceira etapa no século XIX
Originalbeschreibung:
Fichamento do livro História do capitalismo: uma visão panorâmica.
Este documento apresenta um resumo histórico da evolução do capitalismo em 6 etapas, desde a transição do feudalismo até os anos dourados após a 2a Guerra Mundial. A primeira etapa descreve a transição para o capitalismo entre os séculos XI-XVIII através da acumulação primitiva de capital e da dissociação entre produtores e meios de produção. A segunda etapa foi a Revolução Industrial inglesa no século XVIII, que marcou a constituição das relações capitalistas. Na terceira etapa no século XIX
Este documento apresenta um resumo histórico da evolução do capitalismo em 6 etapas, desde a transição do feudalismo até os anos dourados após a 2a Guerra Mundial. A primeira etapa descreve a transição para o capitalismo entre os séculos XI-XVIII através da acumulação primitiva de capital e da dissociação entre produtores e meios de produção. A segunda etapa foi a Revolução Industrial inglesa no século XVIII, que marcou a constituição das relações capitalistas. Na terceira etapa no século XIX
Prof. Camila Carvalho / Disciplina: Legislao Social e Dir. trabalho
Aluno: Nilton Lourival da Silva Filho
Fichamento
PRONI, Marcelo Weishaupt. Histria do capitalismo: uma viso
panormica. Cadernos do Cesit, Campinas, n. 25, p.1-39, out. 1977.
O artigo tem como objetivo apresentar um panorama da evoluo do
capitalismo, abordando um perodo precedente a revoluo industrial at a ecloso da crise contempornea. A melhor forma de analisar o processo mutualstico do capitalismo, ou at mesmo, examinar como algumas ideias permaneceram constantes, temos que fazer a anlise diante de uma perspectiva histrica. Etapa 1 -TRANSIO PARA O CAPITALISMO Nessa primeira parte vamos fazer um rpido esboo de como samos do perodo feudal, para o processo capitalista de produo. Processo que demorou cerca de sete sculos. No sculo XI, com o ressurgimento dos burgos e do comrcio entre as regies, as relaes sociais do perodo feudal comeou a ficar tensionado. Vale salientar, que justamente essa a estrutura social feudal (estamentria) que foi um dos pilares da ruptura. Veja bem, a sociedade capitalista prima pelo direito da igualdade e liberdade (vide revoluo francesa). A universidalidade que a sociedade capitalista tanto buscava era concretizado atravs da figura do mercado. Durante o seguimento de transio, ocorreu a acumulao primitiva do capital. Perodo este que teve a valorizao do capital e da usura, alm disso, teve a expanso da produo de mercadorias. Essa expanso deve-se a dissociao da figura do produtor e seus meios de produo. Na Inglaterra ns contemplamos a maturao do capitalismo, pois foi ela que reuniu as caractersticas necessrias para o desenvolvimento. Afinal, na Inglaterra que aconteceu a revoluo industrial. Os motivos para esse advento ter acontecido por l foram vrios, mas os principais so: Estado absoluto, com poderes de concentrar a tributao, impulsionar a monetarizao da economia e expulsar os mercadores estrangeiro; oferta de matria prima e alimentos em quantidade no preo adequado; a preexistncia de um sistema de crdito bancrio.
Etapa 2 - A REVOLUO INDUSTRIAL
A revoluo industrial (ou capitalismo originrio como tambm conhecido), representou a constituio e realizao de relaes capitalistas de produo. Teve como pilares uma estrutura econmica baseado na produo industrial e a constituio de um proletariado originrios dos centros dos prprios centros urbanos do pas. A partir de 1870, graas ao acmulo de capital proveniente da indstria txtil, foi estimulado a rpida urbanizao dos centros regionais. Alm disso, tivemos o comeo da construo de diversos canais, estradas e diversos outros meios facilitadores do processo expansionista. A revoluo industrial na questo econmica, de fato foi um sucesso. Porm, ao mesmo tempo que foram surgindo novas categorias ocupacionais e novos ritmos de produo, ao mesmo tempo que criou e potencializou um pesadelo social sem precedentes a super. sobreexplorao consentida da mo de obra. A maquinaria representou a subordinao do trabalhador as condies impostas pelos detentores dos meios de produo Etapa 3- A DIFUSO DO CAPITALISMO Aps o fim das guerras napolenicas a Inglaterra conquistou uma posio de hegemonia econmica. Esta conquista deve-se a produo mecanizada das suas manufaturas. No obstante, a Inglaterra assumiu a funo de financiadora do comrcio internacional. A Inglaterra criou condies fomentar a acumulao industrial atravs da exportao de bens industriais, alm disso ela induziu a industrializao de outras naes. Pases como Frana, Alemo e EUA acompanharam os estmulos oferecidos pelo dinamismo da economia inglesa, portanto, conseguiram desencadear seu processo de industrializao interno. Na verdade, podemos classificar a diviso da industrializao e por conseguinte do capitalismo, em duas partes: primeira onda e segunda onda. Na primeira onda temos os principais pases como Alemanha, EUA, Frana e Inglaterra. Cujo padro tecnolgico era consolidado. Na segunda onda tivemos pases como Rssia, Japo e Itlia, cujo salto qualitativo foi mais rduo e complexo.
Cada pas teve um contexto diferente antes do advento da
industrializao. Os Estados Unidos, por exemplo, foi o nico pas de passado colonial que conseguiu se industrializar no sculo XIX. Tinha dois modelos distintos: no sul, colnias de explorao, onde predominava a grande produo escravista; no norte, colnias de povoamento, predominando a pequena produo independente. Entretanto, na Alemanha, a peculiaridade foi outra. A integrao econmica e o surto Industrializante precedem a plena constituio do Imprio Alemo. No Japo, no foi muito diferente de outros pases da Europa, pois medida em que a crise do feudalismo japons conduziu a uma estrutura econmica muito parecida, criando os pr-requisitos para a constituio do capitalismo. J na Russa, a nobreza no tinha muitos interesses polticos e econmicos, coube ento ao Estado mobilizar capitais e promover a industrializao.
Etapa 4- CAPITALISMO MONOPOLISTA E IMPERIALISMO
No perodo entre 1830 e 1890, ocorreram transformaes no sistema
econmico internacional, as quais trouxeram novas formas de concorrncia e ao mesmo tempo, marcaram a transio para um novo estdio de desenvolvimento do capitalismo. Na Inglaterra, o padro de concorrncia capitalista permitia o surgimento espontneo de novos capitais industriais. A esse padro de acumulao baseado no livre funcionamento das foras do mercado, pode-se chamar capitalismo concorrencial.
Ao longo do ltimo quarto do sculo passado, aceleraram-se certas
transformaes que acabariam por desarticular a ordem econmica internacional fundada pelo capitalismo ingls. medida que a Inglaterra foi perdendo o monoplio da produo industrial o livre comrcio dava lugar ao protecionismo. Intensificou-se assim, o processo de centralizao e de concentrao de capitais, com a fuso de empresas e a unio de bancos e indstrias. O acirramento da concorrncia capitalista propiciou o surgimento do capitalismo monopolista.
A retrao dos mercados externos e as novas condies da
concorrncia exigiam que a economia britnica se reestruturasse. Em duas dcadas a economia inglesa j havia sido superada pelo dinamismo das economias norte-americana e alem, que dispunham de uma organizao empresarial mais moderna e de uma estrutura produtiva precocemente oligopolizada.
No incio do sculo XX, o capitalismo atingiu uma configurao mais
madura e deu nitidez ao que tem sido chamado, nos pases mais avanados, de sociedade urbano-industrial. O imperialismo, acreditava estar descrevendo no apenas uma etapa superior do capitalismo, mas a derradeira fase daquele sistema econmico, que estaria destinado a se converter num sistema socializado de produo e distribuio da riqueza.
Etapa 5- O COLAPSO DA ECONOMIA DE MERCADO
A presente seo busca sintetizar as razes e implicaes do colapso das instituies que sustentavam a ordem econmica autorregulada nos anos 20 e 30. No intervalo entre as duas guerras, a economia capitalista mundial foi abalada por uma segunda Grande Depresso, forando uma drstica reviso de todos os conceitos que norteavam as polticas econmicas nacionais, como tambm, do prprio papel do Estado.
Os anos 20 foram bastante conservadores na Europa, marcados por
um esforo contnuo em retornar ao passado e revitalizar o sistema econmico abalado pela guerra. A iminncia da crise, portanto, foi obscurecida pela intensificao dos negcios na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Os capitais produtivos se deslocaram para a esfera de valorizao financeira, atraindo inclusive a poupana das famlias, o que criou uma onda exponencial de especulao, que jogou os preos das aes na estratosfera, sobrevindo uma profunda recesso econmica.
A grande depresso do incio da dcada de 30 solapou a confiana no
futuro. No incio dos anos 30, o programa de recuperao econmica do governo nazista e o New Deal adotaram medidas de combate ao desemprego.
Depois de 1945, por sua vez, um retorno ao laissez-faire estava fora
de questo. Uma economia de mercado precisava de parmetros seguros e de mecanismos de proteo para no derivar rumo s crises e s catstrofes sociais.
Etapa 6- O CAPITALISMO VIRTUOSO DOS ANOS DOURADOS
Nas dcadas que sucederam a Segunda Guerra Mundial (descritos
como os anos dourados do capitalismo), se destacam os esforos de regulao da concorrncia e as polticas pblicas de bem-estar social. Tal reconstruo tinha como pano de fundo o medo de uma revoluo social e a memria presente dos perigos do fascismo.
Os EUA, interessados em controlar econmica e politicamente as
relaes internacionais, rapidamente compreenderam a ameaa da influncia da ex-URSS sobre a Europa oriental e a sia. valido salientar, que muito da grande prosperidade econmica mundial se deu na forma de difuso do capitalismo norte-americano. A pesquisa cientifica passou ento, a se aplicar produo comercial. A guerra, com suas demandas tecnolgicas, contribuiu para o aparecimento do radar e do avio a jato. No plano internacional, houve tambm a tentativa de criar instituies que visavam regular as relaes econmicas e equacionar as tenses polticas, o que no era nada fcil.
Os anos dourados, podem, em suma, ser considerados como um
perodo de grande prosperidade econmica e de profundas transformaes sociais. Nos pases desenvolvidos predominou, um pacto social entre empresas governos e sindicatos Pacto esse que, explica, em ltima instncia, a ameaa representada pela propaganda comunista levou os principais estados capitalistas a implementar, tanto interna como externamente, mecanismos institucionais de regulao da concorrncia e polticas econmicas e sociais destinadas a garantir um elevado padro de vida ao conjunto da populao.
Tal padro de vida no se teria materializado se no fossem as
presses exercidas por sindicatos e partidos de esquerda. E como nem tudo era virtuoso nos anos dourados, havia problemas crucias daquele modelo de desenvolvimento: o crescente abismo entre pases ricos e pobres, a deteriorao do meio ambiente, os riscos do armamento exacerbado e uma potencial tendncia inflacionria.
Etapa 7- O CAPITALISMO SEM FRONTEIRAS
Algumas consideraes so feitas sobre a crise contempornea, como tambm, do retorno de condutas que marcaram o capitalismo no final do sculo passado. Foi nos anos 70, que o padro de desenvolvimento ps-guerra comeou a apresentar sinais de esgotamento, o que acarretou uma crise do Estado de Bem-Estar. Sem duvidas, alguns dos processos que contriburam para interromper o longo perodo de prosperidade e prolongar a crise contempornea foram desarticulao do sistema monetrio internacional (em 1971), o desmonte do Estado de Bem-Estar e a desregulamentao dos mercados, promovidos pela adoo de polticas de cunho neoliberal. Ao mesmo tempo, o acirramento da concorrncia internacional propiciou a reinveno de polticas imperialistas, o que se expressa mais claramente na forma como se deu a retomada da hegemonia norte-americana. Com a recesso que afetou a maioria dos pases, fortaleceram-se as teses neoliberais, que condenam a intromisso do Estado no funcionamento da economia. valido mencionar tambm que, a globalizao se consolidou nos anos 80, no momento que a antiga polaridade bloco capitalista versus bloco socialista- comeava a ser deixada para trs, surgindo no seu lugar no uma nova polaridade, mas sim, um novo equilbrio de poder. Foi na ameaadora instabilidade monetria e financeira que reside a causa principal da atual perda de dinamismo do processo de acumulao de capital. O desfecho da crise contempornea, as transformaes da sociedade e a transio para um novo estdio de desenvolvimento capitalista so ainda uma grande interrogao histrica, uma vez que a Terceira Revoluo Industrial ainda est ocorrendo.