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Adriana de Souza Feitoza Raposo

Carlos Alberto da Costa Barata


Marden Eufrasio dos Santos

ICC

4.º
Período

Manaus 2007
FICHA TÉCNICA

Governador
Eduardo Braga
Vice–Governador
Omar Aziz
Reitora
Marilene Corrêa da Silva Freitas
Vice–Reitor
Carlos Eduardo S. Gonçalves
Pró–Reitor de Planejamento
Osail de Souza Medeiros
Pró–Reitor de Administração
Fares Franc Abinader Rodrigues
Pró–Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Rogélio Casado Marinho
Pró–Reitora de Ensino de Graduação
Edinea Mascarenhas Dias
Pró–Reitor de Pós–Graduação e Pesquisa
José Luiz de Souza Pio
Coordenador Geral do Curso de Matemática (Sistema Presencial Mediado)
Carlos Alberto Farias Jennings
Coordenador Pedagógico
Luciano Balbino dos Santos

NUPROM
Núcleo de Produção de Material
Coordenador Geral
João Batista Gomes
Editoração Eletrônica
Helcio Ferreira Junior
Revisão Técnico–gramatical
João Batista Gomes

Raposo, Adriana de Souza Feitoza.


R219i ICC / Adriana de Souza Feitoza Raposo, Carlos Alberto da
Costa Barata, Marden Eufrásio dos Santos - Manaus/AM: UEA,
2007. - (Licenciatura em Matemática. 4. Período)

151 p.: il. ; 29 cm.

Inclui bibliografia.

1. Informática - Introduções. I. Barata, Carlos Alberto da


Costa. II. Santos, Marden Eufrásio dos. III. Série. IV. Título.

CDU (1997): 004


SUMÁRIO

UNIDADE I – Informática básica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

TEMA 01 – Introdução à Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09


TEMA 02 – Hardware básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
TEMA 03 – Sistema de numeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
TEMA 04 – Software: programas de computador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
TEMA 05 – Sistema operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
TEMA 06 – Armazenando dados em um computador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

UNIDADE II – Automação: Word, Excel e PowerPoint . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

TEMA 07 – Office e Word . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49


TEMA 08 – Word – Formatação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
TEMA 09 – Word – Recursos para o documento e Impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
TEMA 10 – Excel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
TEMA 11 – Excel – Formatação, Recursos e Impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
TEMA 12 – Excel – Fórmulas e Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
TEMA 13 – PowerPoint ......................................................................... 78
TEMA 14 – PowerPoint – Objetos, animação e impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

UNIDADE III – Internet - Conceitos, aplicações e ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

TEMA 15 – Internet: Introdução, conceitos e um breve histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91


TEMA 16 – Conhecendo e utilizando o navegador de internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
TEMA 17 – Serviços e ferramentas da internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
TEMA 18 – Navegando no universo da "Internet" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

UNIDADE IV – Informática Aplicada ao Ensino da Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

TEMA 19 – A tecnologia a serviço do ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117


TEMA 20 – Softwares matemáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
TEMA 21 – A internet no apoio ao aprendizado matemático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123

Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

Respostas de Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
PERFIL DOS AUTORES

Adriana de Souza Feitoza Raposo


Bacharel em Processamento de Dados – UFAM
Pós-Graduação: Tecnologia Web – UFAM | Informática na Educação – UEA (cursando)

Carlos Alberto da Costa Barata


Bacharel em Processamento de Dados – UFAM
Especialista em Gestão da Informação para Competitividade – UFSC

Marden Eufrasio dos Santos


Especialista em Desenvolvimento WEB
Tecnólogo em Processamento de Dados
UNIDADE I
Informática Básica

“Há um século, riqueza e sucesso vinham para aqueles que produziam e distribuíam
mercadorias manufaturadas. Hoje, riqueza e sucesso vêm para aqueles que utilizam
computadores para criar, reunir, aplicar e disseminar informações”.
ICC – Informática Básica

tecelagem, criou o tear automático, controlado


por cartões perfurados, em 1801.
TEMA 01

INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

1.1 O que é informática?


Informática pode ser “informação automática”,
ou seja, a utilização de métodos e técnicas no
tratamento automático da informação. Para tal,
é preciso uma ferramenta adequada: o com-
putador eletrônico.

1.2 Breve histórico


O Ábaco, um instrumento para auxiliar nos cál- Tear automático de Jacquard
culos, foi inventado por volta do ano 2000 A.C.
Conhecido em chinês como Suan-pan e em Charles P. Babbage, matemático inglês, pro-
japonês como Soroban, ainda é muito utilizado jetou a Máquina das Diferenças em 1822, e a
nos países asiáticos e em alguns centros de Máquina Analítica em 1833. É considerado o
ensino pelo mundo. precursor do computador eletrônico digital,
pois sua máquina analítica possuía três está-
gios fundamentais (como os computadores
atuais): (a) entrada (com cartões perfurados);
(b) processamento utilizando memória (de en-
grenagens), abrigando o programa em execu-
ção; e (c) saída.

Antigo ábaco romano

Blaise Pascal, matemático francês, inventou a


primeira máquina de somar (máquina Pas-
calina) em 1642; construída com rodas denta-
das, seu intuito era simplificar o ofício do pai,
que era contador.

Tear automático de Jacquard

Ada Byron King, a condessa de Lovelace, filha


de Lord Byron, junto com seu companheiro
Máquina Pascalina
Charles Babbage, iniciou o ambicioso projeto
de construção da Máquina Analítica. Ada é
Gottfried Wilhelm Von Leibnitz, matemático uma das poucas mulheres a figurar na história
alemão, aperfeiçoou a máquina Pascalina em do processamento de dados. Matemática ta-
torno de 1670, introduzindo um mecanismo lentosa, compreendeu o funcionamento da
capaz de multiplicar e dividir. Máquina Analítica e escreveu os melhores re-
Joseph Marie Jacquard, francês, técnico em latos sobre o processo. Criou programas para

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UEA – Licenciatura em Matemática

a máquina, tornando-se a primeira programa-


dora de computador do mundo.
Herman Hollerith, engenheiro americano, in-
ventou um conjunto de máquinas de proces-
samento de dados que operava com cartões
perfurados (baseado no tear de Jacquard)
para processar o Censo Americano de 1890. Válvulas

Mark I foi o primeiro computador eletrome-


1.3.2 Segunda geração (l952-1964)
cânico, inventado pelo professor Howard H.
Aiken da Universidade de Harvard, nos E.U.A., Com início nos fins dos anos 50, engloba com-
em 1944. putadores equipados com transistores orga-
nizados em circuitos impressos. Exemplo: IBM
ENIAC (Electronic Numerical Integrator And
1401. Começaram a surgir também as lin-
Calculator) foi o primeiro computador eletrô-
guagens de programação alto nível: Fortran
nico, inventado pelos professores John Eckert
(1957), Cobol (1960), Basic (1964).
e John Mauchly da Universidade da Pensil-
vânia (E.U.A.), em 1946. Possuía cerca de
18.000 válvulas, ocupava três andares e quei-
mava uma válvula a cada dois minutos.

Transistor

1.3.3 Terceira geração (l964-1971)


Com início em meados da década de 60, com-
preende computadores constituídos de circui-
tos integrados.

ENIAC

John Von Newman, matemático húngaro, for-


mula, nos Estados Unidos, a proposição práti-
ca para computadores universais, que ar-
mazenam programas em memórias, melho-
rando o método inicialmente utilizado pelo
ENIAC. Esse princípio é utilizado nos compu- Exemplos: IBM /360 e IBM /370.
tadores até hoje.
Em 1951, inicia-se a produção em série de
computadores (IBM/UNIVAC).

1.3 Gerações de computadores

1.3.1 Primeira geração (l940-1952).


Computadores constituídos de válvulas ele-
trônicas. Exemplos: ENIAC, UNIVAC I, IBM
701. Circuito integrado em camadas

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ICC – Informática Básica

1.3.4 Quarta geração (1971- ?). 1978 – A Intel lança o microprocessador 8086,
Com início no princípio da década de 70, são que dá início à série de microprocessadores
os computadores constituídos de circuitos in- conhecidos como 80x86, que incluem o Intel
tegrados nas seguintes escalas: 80486 e o Pentium.
1979 – Primeiro programa comercial para mi-
crocomputadores: a planilha eletrônica Visi-
Calc.
1980 – Surge o MS-DOS (sistema operacional)
da IBM (Bill Gates e Paul Allen).
1981 – A IBM apresenta o IBM Personal Com-
puter – o PC.
1982 – É lançado o Lotus 1-2-3, planilha ele-
trônica que reinou absoluta por vários anos.
1983 – Lançamento do PC-XT (Extended) pela
Exemplos: Os computadores atuais, incluindo IBM, e do Turbo Pascal pela Borland (Philippe
os microcomputadores. Kahn).
1984 – Lançamento do Macintosh da Apple e
do PC-AT (Advanced) da IBM.
1985 – É lançado o Windows 1.0. Surgem os
primeiros computadores 386.
1986 – A IBM apresenta o primeiro laptop
(computador portátil).
1987 – A Novell passa a dominar o mercado de
Circuito integrado entre os dedos.
redes com seu produto NetWare.
1988 – IBM e Microsoft lançam o OS/2 1.0 (sis-
tema operacional).
1989 – Surgem os primeiros computadores 486.
1990 – Lançamento do Windows 3.0, num dos
eventos mais “badalados” da história do Sof-
tware.
Comparação circuito integrado e uma moeda 1992 – Ao adquirir a Fox Software (produtora
do sistema gerenciados de banco de dados
1.3.5 Quinta geração – pesquisa Foxbase), a Microsoft torna-se a maior figura
Multiprocessamento natural, vários processa- de todo o mercado de software para PCs. É
dores simultâneos e capacidade de funcionar lançado o OS/2 2.0.
com sistemas de inteligência artificial. Exem- 1993 – Surge o Pentium. É lançado o Windows
plo: comunicação verbal. NT e o OS/2 2.1.
PEQUENA CRONOLOGIA DA 1994 – Início do “boom” da Internet. A Internet
MICROINFORMÁTICA é uma rede global/mundial de computadores.
1975 – Lançamento do primeiro microcom- 1995 – Lançamento do Windows 95, primeiro
putador: Altair 8080. sistema operacional genuíno baseado em ja-
1976 – Steve Wozniak e Steve Jobs lançam o nelas da Microsoft.
computador Apple. No ano seguinte, o Apple II 1996 – O foco da informática passa para a
é lançado. Internet e a Web.

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UEA – Licenciatura em Matemática

1.5 Classificação dos computadores Mainframes (grande porte)


1.5.1 Sistema de medição • existem nas grandes empresas, instituições
1.5.1.1 Computadores analógicos públicas, centros de investigação, bancos;

• Manipulam sinais elétricos do tipo contínuo. • grande capacidade de processamento.

• A programação geralmente acha-se imple- Minicomputadores (médio porte)


mentada na fiação de seus circuitos. • em vias de desaparecimento;
• São utilizados principalmente para controle • pequenas e médias empresas.
de processo e instrumentação.
Workstations ou estações de trabalho
• Possuem característica apropriada para (médio porte)
medição por tratar informações analógicas
• existem nas universidades e nas pequenas
(contínuas).
e médias empresas;

1.5.1.2 Computadores digitais • um pouco maiores que os PCs, mas com


maiores capacidade e muito mais caros.
• Manipulam sinais elétricos do tipo discreto.
Microcomputadores ou PC – desktop e note-
• A programação é elaborada por meio do
books (pequeno porte)
uso de uma linguagem de programação.
• A designação de PC deriva dos IBM PC -
• São usados em aplicações científicas e co-
1981. Ex.: computador com processador
merciais.
Intel, AMD ou Cyrix, Apple Macintosh.
• Possuem a característica de “contar” (por
serem discretos – 0 ou 1). • Apareceram graças à tecnologia VLSI.
• Utilizados em consultórios, empresas, são
1.5.1.3 Computadores híbridos os computadores do nosso dia-a-dia.
• Reúnem as características dos dois ante- Ultramicrocomputador – computadores de
riores. bolso (pequeno porte)
• Atualmente, essas diferenças estão desa-
1.5.2 Tamanho x poder de processamento
parecendo, pois estão surgindo PCs com
Grande Porte mais capacidade de processamento e ar-
• supercomputadores; mazenamento.

• mainframes.
Médio porte
• minicomputadores;
• workstations ou estações de trabalho.
Pequeno porte
• microcomputadores ou PC (desktop e note-
books);
• ultramicrocomputadores (computadores de
bolso).
Super computadores (grande porte)
• são os mais potentes;
• existem só nas grandes instituições e para
investigação científica;
• utilizados para controle de satélites, me-
teorologia, imposto de renda, etc.

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ICC – Informática Básica

Hardware é o nome que se dá para a parte físi-


ca do computador. É tudo que você pode tocar
(mouse, teclado, caixas de som, placas, fios,
componentes em geral).
Software é o nome que se dá a toda parte lóg-
ica do computador. Ou seja, são os programas
que você vê funcionar na tela do micro e que
dão “vida” ao computador. Sem um software
adequado às suas necessidades, o computa-
dor, por mais bem equipado e avançado que
1.5.2 Número de usuários e tarefas seja, é completamente inútil.
simultâneamente Peopleware é o pessoal capaz de conduzir
Este item é definido pelo programa de com- hardware e software.
putador chamado sistema operacional.
1.7 Princípio de funcionamento
Monousuário: apenas um usuário utiliza o
computador, daí o termo computador pessoal. Qualquer linguagem necessita de símbolos
básicos, sendo as “palavras” da linguagem
Monotarefa: uma tarefa de cada vez.
seqüências desses símbolos.
Multitarefa: vários programas executando “tra-
Para nos comunicar, utilizamos símbolos bási-
balhando ao mesmo tempo”.
cos, como as letras do alfabeto. Na linguagem
Multiusuários: vários usuários simultânea- falada, os símbolos básicos são os fonenas.
mente. Sempre é um sistema multitarefa.
Nos computadores, os símbolos básicos são
• Existe um computador central ao qual se li- obtidos por meio da ocorrência ou não de
gam vários terminais. fenômenos físicos (tem corrente / não tem cor-
• Todo o processamento é realizado no com- rente, está magnetizado / não está magneti-
putador principal zado, etc.). Para representar tais fenômenos,
• Trata-se de um sistema centralizado pois to- foram adotados dois símbolos: 0 (zero) e 1
do o processamento existe no processador (um). Chamamos de BIT (acrônimo de BInary
de um só computador. digiT) a representação de um dos valores pos-
síveis 0 ou 1.
Redes de computadores – Vários computa-
dores interligam-se formando um conjunto Assim, a comunicação entre as unidades (en-
para troca de informação, partilha de recursos, trada, memória, processamento e saída) é feita
programas e periféricos. Distinguem-se do sis- através de sequências de zeros e uns, da
tema multiusuário, pois naquele caso os pos- mesma forma que os dados são armazenados
tos de trabalho estão totalmente dependentes na memória também como sequências de
do computador central. Numa rede de compu- zeros e uns. A linguagem cujas palavras são
seqüências desse tipo é chamada linguagem
tadores, cada posto de trabalho é autonomo.
de máquina, e um computador só é capaz de
Sistemas distribuídos – Sistemas multiusuá- executar instruções (e, por conseqüência, al-
rios mais evoluídos geridos por software, no goritmos) escritas em linguagem de máquina.
qual o processamento da informação faz-se de Como esta linguagem não é usual para o ser
forma repartida, em vários processadores lo- humano, cientistas da computação desenvol-
calizados em diferentes computadores. veram sistemas, chamados compiladores, ca-
pazes de traduzir instruções escritas numa lin-
1.6 Organização guagem comum para linguagem de máquina.
Um sistema baseado em computador é, na Surgiram, então, as chamadas linguagens de
verdade, composto por hardware, software e alto nível, como Pascal, C, Fortran e muitas
pessoas. outras. A expressão alto nível está no sentido

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UEA – Licenciatura em Matemática

de que a linguagem está mais “próxima” ao do é organizado em três grandes funções ou


ser humano, e não de qualidade. áreas: entrada de dados, processamento de
Normalmente, um algoritmo escrito numa lin- dados e saída de dados.
guagem de alto nível é chamado programa de
computador.
Para que a linguagem do ser humano possa
ser traduzida para a linguagem de máquina
(por exemplo, este material foi editado num
processador de texto; quando estava sendo
digitado, o processador traduzia cada palavra
para a linguagem de máquina), é necessário
estabelecer-se uma codificação que fixa uma
seqüência de bits para cada símbolo da nossa
linguagem. Uma codificação utilizada é o có-
digo ASCII (acrônimo de American Standard
Code for Interchange Information). Nesse có-
digo, cada letra é codificada como uma se-
quência de 7 bits, conforme a tabela abaixo. 1.7.1 Entrada de dados

Utilizamos o termo “caractere” para representar Para o computador processar nossos dados,
a unidade básica de armazenamento de infor- precisamos ter meios para fornecê-los a ele.
mação na maioria dos sistemas, ou seja, é a Para isso, o computador dispõe de recursos,
representação gráfica de uma letra, número ou como o teclado (para digitação, por exemplo,
símbolo especial do alfabeto por meio de uma do texto que define um programa de com-
tabela de códigos (ASCII). putador), o mouse (para selecionar opções e
executar algumas operações em um software
qualquer), disquetes e CDs para entrada de
dados (gerados provavelmente em algum
outro computador), mesas digitalizadoras
(muito utilizadas por programas CAD e apli-
cativos gráficos em geral) e outros.

1.7.2 Processamento de dados


Os dados fornecidos ao computador podem
ser armazenados para processamento imedia-
to ou posterior. Esse armazenamento de dados
é feito na memória do computador, que é
volátil (isto é, desaparece quando o com-
putador é desligado), conhecida como memó-
ria RAM (Random Access Memory – memória
de acesso aleatório), ou pode ser permanente
Representação de um caractere – tabela ASCII (enquanto não é “apagada” por alguém) por
Naturalmente, é mais fácil representar a letra A, meio do armazenamento dos dados em uni-
usando o código decimal 65. dades como as de disco fixo, que são meios
O computador não é uma máquina com inte- físicos (meio magnético) localizadas no interior
ligência. Na verdade, é uma máquina com uma do gabinete do computador. Há também os
grande capacidade para processamento de disquetes, que são discos “removíveis”, e mais
informações, tanto em volume de dados quan- recentemente os CDs e DVDs graváveis.
to na velocidade das operações que realiza so- O processamento dos dados é feito na CPU –
bre esses dados. Basicamente, o computador Central Process Unit – unidade de processa-

14
ICC – Informática Básica

mento central (ou simplesmente processador, c) Analógico.


como o Pentium), onde a informação é tratada, d) Quarta Geração.
sendo lida, gravada ou apagada da memória,
e) Digital.
sofrendo transformações de acordo com os
objetivos que se deseja atingir com o proces-
3. Os computadores são classificados segundo
samento delas.
as características de:

1.7.3 Saída de dados a) construção, funcionamento e operação;

Os dados resultantes do processamento das b) operação, construção e utilização;


informações pelo computador podem ser apre- c) utilização, operação e geração;
sentadas de inúmeras formas e por meio de d) funcionamento, construção e utilização.
diversos dispositivos.
O monitor de vídeo é um dos principais meios 4. Segundo as características de operação, os
para se obter dados de saída do computador: computadores estão classificados em:
tanto texto normal ou formatado (como em a) 1.a, 2.a, 3.a e 4.a gerações;
tabelas ou formulários) e gráficos podem ser
b) analógicos e digitais;
apresentados ao usuário por meio desse dis-
positivo. Se quisermos que os resultados se- c) científicos e eletrônicos;
jam apresentados em papel, podemos fazer d) eletromecânicos e comerciais.
uso de impressoras e/ou plotters (para “plo-
tagem” de desenhos); se quisermos levar es- 5. A diferença entre computadores analógicos e
ses dados para outros computadores, pode- digitais está relacionada a:
mos fazer uso, por exemplo, dos disquetes, ou a) O analógico utiliza símbolos matemáticos, e
então conectar os computadores em rede ou os resultados são exatos; o digital utiliza
até Internet (resumidamente, ligá-los por meio grandezas físicas, e os resultados são apro-
de cabos). ximados.
b) O analógico utiliza símbolos matemáticos, e
os resultados são aproximados; o digital uti-
liza grandezas físicas, e os resultados são
aproximados.
c) O analógico utiliza grandezas físicas, e os
1. A segunda geração de computadores tinha
resultados são exatos; o digital utiliza sím-
como componente eletrônico:
bolos matemáticos, e os resultados são
a) Válvula. aproximados.
b) Processador. d) O analógico utiliza grandezas físicas, e os
c) Transistor. resultados são aproximados; o digital utiliza
símbolos matemáticos; e os resultados são
d) Micro-Chip.
exatos.
e) Circuito Integrado.
6. Segundo as características de construção, os
2. Quanto à forma de operação, existem com- computadores são classificados em:
putadores que utilizam dígitos binários para
a) científicos e comerciais;
armazenar dados e representar sua pro-
gramação. Esse tipo de computador é deno- b) analógicos e digitais;
minado: c) 1.a, 2.a, 3.a e 4.a gerações;
a) Multitarefa d) eletromecânicos e eletrônicos.
b) Multiprocessamento

15
UEA – Licenciatura em Matemática

7. Na etapa de entrada de dados na arquitetura ( ) Os elementos mais importantes, da área


de um computador, verifica-se: de trabalho são ícones, barra de ferra-
a) processamento de dados para serem envia- mentas e relógio.
dos;
13. Construa o esquema do princípio de proces-
b) processamento de dados para obter um
samento de dados.
resultado;
Unidade de Entrada
c) envio de dados para serem processados.
d) envio de dados processados para o rela- Unidade de Processamento
tório pretendido. Unidade de Saída

8. Computador é o equipamento capaz de aceitar 14. O caractere é:


elementos relativos a um problema, submetê-
a) um dado, um código ou um símbolo;
los a operações predeterminadas e chegar ao
resultado desejado desse problema. b) uma letra, um algarismo ou um símbolo;

( ) certo ( ) errado c) um dado, um número ou uma letra;


d) uma letra, um código ou um símbolo.
9. As unidades funcionais básicas são partes do
computador sem as quais ele não pode fun- 15. Complete adequadamente:
cionar.
Todos os computadores no mercado têm três
( ) certo ( ) errado
funções essenciais:

10. As unidades funcionais básicas são as se- ________________ de dados;


guintes: unidades de entrada, memória e ________________ de operações (aritméticas e
unidades de saída. lógicas);
( ) certo ( ) errado escrita ou ________________ de resultados.

11. Relacione a segunda coluna de acordo com a 16. Relacione a segunda coluna de acordo com a
primeira: primeira:
a) Computador de 1.a geração a) Hardware
b) Computador de 2.a geração
b) Software
c) Computador de 3.a geração
c) Processamento
( ) Construído utilizando-se transistores.
d) Dados
( ) Construído utilizando-se circuitos integra-
e) Informação
dos.
( ) Parte física do computador; conjunto de
( ) Construído utilizando-se válvulas
comandos que controlam o funciona-
integradas.
mento da máquina.
( ) Construído utilizando-se válvulas.
( ) Conjunto de procedimentos que contro-
lam o funcionamento da máquina.
12. Marque V se verdadeiro e F se falso, conforme
as sentenças abaixo: ( ) Partes físicas do computador, incluindo
periféricos de entrada e saída.
( ) O computador é uma máquina que
recebe e processa informações. ( ) Elementos específicos que representam
uma realidade de forma sistêmica.
( ) O funcionamento do computador con-
siste em recebimento de dados, proces- ( ) Realização de uma série de operações
samento da informação e envio do resul- ordenadas e planejadas, visando à obten-
tado. ção de determinados resultados.

16
ICC – Informática Básica

( ) Elementos relativos a um problema, antes


de serem processados pelo computador.
TEMA 02
( ) Conjunto estruturado e organizado de in-
formações.
HARDWARE BÁSICO
( ) Conjunto estruturado e organizado de da-
dos. 2.1 Unidades de Entrada
Para nos comunicarmos com o computador,
17. Relacione as etapas do processamento com
utilizamos fundamentalmente um teclado (con-
as unidades funcionais básicas, assinalando a
juntamente com o monitor), um mouse ou al-
segunda coluna de acordo com a primeira:
gum outro dispositivo de entrada. Vejamos.
a) Entrada
2.1.1. O teclado (keyboard)
b) Processamento
É o dispositivo de entrada mais utilizado nos
c) Saída computadores. O teclado possui um conjunto
( ) Unidade de saída. de teclas alfabéticas, numéricas, de pon-
tuação, de símbolos e de controles. Quando
( ) Unidade de entrada.
uma tecla é pressionada, o teclado envia um
( ) Unidade de saída e memória. código eletrônico à CPU, que o interpreta,
( ) Unidade Central de Processamento e Me- enviando um sinal para outro periférico que
mória. mostra na tela o caractere correspondente. O
teclado de um computador é muito semelhante
18. O que é Informática? ao de uma máquina de escrever, com algumas
teclas especiais, mostradas na tabela a seguir.
19. Com suas palavras, defina o termo informática.
Enter
20. Quem é considerado o “pai da informática” e Tecla utilizada para a entrada de dados (en-
por quê? cerrar um comando).
Shift
21. Qual o primeiro computador eletrônico da his-
tória da computação? Comente sobre ele. Tecla usada para alterar o estado de outras
teclas: se estiver em maiúsculo, inverte para
22. Quais são as gerações de computadores exis- minúsculo e vice-versa.
tentes? Comente sobre cada uma delas. Tab
Movimenta-se entre as paradas de tabulação
23. O que é tratamento digital e analógico da infor-
automaticamente.
mação? Dê exemplos.
BackSpace
24. O que é Hardware? Provoca o retrocesso do cursor, apagando os
caracteres à esquerda.
25. O que é Software?
Caps Lock

26. Qual a diferença entre Hardware e Software? Liga ou desliga a opção de maiúsculas do
Cite exemplos. teclado. Só afeta as letras.
Print Screen
27. O que é o computador? Como ele funciona?
No windows, envia as informações do vídeo
para a área de transferência.
Num Lock
Seleciona a opção numérica ou de movimento

17
UEA – Licenciatura em Matemática

do cursor no teclado numérico, localizado ao ito. O botão esquerdo é usado para selecionar
lado direito do teclado principal. itens e fornecer instruções quando se clica em
Ctrl uma área ativa da tela. O botão direito é usado
para exibir itens de menu usados com freqüên-
Combinando-a com outras teclas, obtêm-se
cia na tela.
algumas funções e caracteres especiais.
Na tabela abaixo, temos os principais coman-
Alt
dos reconhecidos por um mouse.
Tecla de controle alternativo. Proporciona uma
função alternativa a qualquer outra tecla. AÇÃO SIGNIFICADO

Esc Colocar o ponteiro do


mouse ( ) em cima do
É usada para abandonar uma tela, um pro- Apontar
objeto a ser selecio-
grama ou um menu. nado.

Home Após apontar, clicar


Clique com o botão esquerdo
Move o cursor para a primeira coluna à es- (ou direito) do mouse.
querda da tela, na mesma linha. Executa uma ação: abrir
Clique duas vezes um programa ou docu-
End (rapidamente) mento, fechar um progra-
ma ou documento, etc.
Move o cursor para o fim da linha.
Seleção: seleciona um
Ins Clique uma vez
objeto, por exemplo um
arquivo ou um documen-
É usada quando se está editando um texto na to, etc.
tela para se fazer à inserção de caracteres.
Mover um item na tela se-
Del lecionando-o e mantendo
o botão do mouse pres-
Apaga o caractere à direita do cursor e puxa a sionado enquanto você
linha uma coluna para a esquerda. No Arrastar movimenta o mouse. Por
exemplo, você pode mo-
Windows, serve para apagar itens de grupo, ver uma janela para outro
grupos de programa e arquivos. local na tela arrastando-a
pela barra de título.
PgUp
Rola o texto uma página acima na tela (mostra Na tabela abaixo, temos as formas assumidas
a tela anterior). pelo apontador do mouse de acordo com a
PgDn interação do usuário junto ao sistema opera-
Rola o texto uma página abaixo na tela (mostra cional.
a próxima tela).
F1
Tecla de ajuda.

Teclado
2.1.2 O mouse
É o dispositivo que você usa para interagir com
os itens exibidos na tela do computador. Um
mouse-padrão tem um botão esquerdo e dire-

18
ICC – Informática Básica

A velocidade é medida em MegaHertz (Mhz)


até 1000; acima disso, em GigaHertz (Ghz). Ela
Ela é conhecida também como clock do micro-
computador. Na tabela abaixo, temos a relação
de alguns microprocessadores e suas veloci-
dades (ou clocks) de operação.
O microprocessador é o cérebro de todo o mi-
crocomputador: nele ocorrem os cálculos, as
operações de movimentação e comparação de
dados. Daí a importância de sua velocidade de
operação.

Mouse

2.1.3 Scanner
Dispositivo de entrada que captura ima-
gens, fotos ou desenhos, transferindo-os para
arquivos gráficos, o que permite sua visua-
lização na tela do computador, onde podem
ser trabalhados (editados) e depois impressos
de volta para o papel, ou armazenados em
Processador Pentium IV e AMD
disco.

Scanner de mesa

2.2 Unidade de processamento


A Unidade Central de Processamento, a UCP
(ou CPU – Central Processing Unit), atua como
o cérebro do sistema, processando e anali-
sando todas as informações que entram e
saem do microcomputador. A UCP é repre-
sentada pelo microprocessador, também cha-
mado de chip, que determina o modelo do mi-
crocomputador em uso (286, 386, 486, Pen-
tium IV).

19
UEA – Licenciatura em Matemática

devem ser cuidadosamente escolhidos, pois


são um dos maiores causadores de cansaço
no trabalho com o microcomputador. Eles têm
sua qualidade medida por Pixels ou pontos.
Um Pixel (Picture Elements) é a menor reso-
lução de cor ou ponto de luz que sua tela pode
projetar. Quanto maior for a densidade desses
pontos (quanto menor a distância entre eles),
mais precisa será a imagem.
Antigamente, o formato mais popular era o CGA
(Color Graphics Array), encontrado na maioria
dos primeiros microcomputadores. Trata-se do
tradicional monitor verde ou âmbar. Hoje, o pa-
drão de vídeo é o SVGA (Super Video Graphics
Array). O formato CGA, apesar de ser suficiente
para aplicações baseadas em caracteres,
como eram a maioria dos programas para o
DOS, é totalmente incompatível com produtos
baseados em ambientes gráficos, notadamen-
te o ambiente Windows. Programas de ilustra-
2.2.1 Placa mãe ção ou de desenho para engenharia exigem o
vídeo SVGA.
Placa-mãe (MotherBoard) – Principal módulo
do computador, onde estão ligados todos os Dependo da placa de vídeo, o monitor pode
componentes responsáveis pelo processa- também ser configurado para reduzir os pon-
mento de informações, controle do computa- tos de emissão de luz, dando uma maior reso-
dor e seus periféricos. lução de tela. Por meio do sistema operacional,
é possível aumentar a resolução de 640 x 480
pixels, 800 x 600 e 1024 x 768.
Os monitores LCD (Liquid Crystal Display –
Monitores de Cristal Líquido) já são consi-
derados por muitos indispensáveis no uso do
computador. Não é para menos: além de ocu-
parem menos espaço, consomem menos
energia e são mais confortáveis aos olhos.

Placa mãe e periféricos

Monitor de vídeo CRT


2.3 Unidades de saída
(Catodic Ray Tube – Tubo de raios catódicos)
A unidade de saída apresenta os resultados
finais do processamento, por meio dos moni-
tores de vídeo, das impressoras, etc.
2.3.1. O vídeo ou monitor de vídeo
Dispositivo de saída que apresenta imagens na
tela, incluindo todos os circuitos necessários
de suporte interno. Os monitores de vídeo Monitor de LCD

20
ICC – Informática Básica

2.3.2 As impressoras PPM (páginas por minuto). Existem, no mer-


São dispositivos de saída que passam para o cado, impressoras de 4 até 16 PPM. São muito
papel o resultado do trabalho desenvolvido no difundidas, apesar do custo elevado tanto em
microcomputador, como textos, relatórios, grá- equipamento como em seu material de con-
ficos. Para diferentes tipos de impressão exis- sumo. Podem ser coloridas, mas nesse caso o
tem diferentes impressoras. preço torna-se proibitivo para aplicações não-
profissionais.
2.3.2.1 Impressoras matriciais
São ainda bastante comuns no mercado, utili-
zando um sistema de impressão por impacto
de agulhas (normalmente, 9 ou 24) contra uma
fita sobre um papel.
São bem rápidas, com qualidade de impressão
regular. O preço é baixo e sua velocidade é
medida em CPS (Caracter Por Segundo), indo
Impressora Laser
até cerca de 800 CPS, coloridas ou não. Muito
úteis para impressão de formulários em mais
de uma via com papel carbono. 2.4 Armazenamento de dados
2.4.1 Funcionamento da memória
Da mesma forma que o cérebro humano, o
computador também possui uma memória on-
de são armazenadas as informações enquanto
ele está ligado. A menor unidade utilizável para
representação de informações em um compu-
Impressora matricial
tador é o Bit, que assume os valores 0 ou 1.
2.3.2.2 Jato de tinta – Deskjet
Funciona com borrifamento de jatos de tinta,
formando minúsculos pontos sobre o papel.
São silenciosas e possuem ótima qualidade de
impressão, chegando a 1200 DPI (Dot Per Inch
– pontos por polegada) ou mais, tornando-se Representação caracter A em binário
uma boa alternativa para quem não pode com-
prar uma laser. São relativamente lentas, se Essa representação dita binária, está relacio-
comparadas à LaserJet, e geralmente são col- nada com o fato da informação ser armaze-
oridas. Possuem boa qualidade de impressão, nada fisicamente no computador na forma de
e seu preço é acessível. uma polaridade elétrica (positivo ou negativo)
ou magnética (norte ou sul nos ímãs). Como
um único bit é insuficiente para representar in-
formações mais complexas, eles são agrupa-
dos e combinados.
Memória do computador

Impressora jato de tinta

2.3.2.3 Laser – LaserJet


Produz cópias de alta qualidade com absoluto
silêncio, sendo sua velocidade medida em Representação – memória do computador

21
UEA – Licenciatura em Matemática

Num primeiro agrupamento, eles são reunidos


em conjuntos de oito, recebendo a denomi-
nação de Byte (8 bits). Um byte pode repre-
sentar 256 caracteres diferentes (28). Quando
nos referimos às informações armazenadas
em um computador, utilizamos, portanto, o
termo byte, que corresponde a um caractere.
Tendo em vista que a unidade byte é con-
sideravelmente pequena, quando indicamos
valores mais extensos utilizamos múltiplos do Modelos de memória RAM
byte: kilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte,
etc. 2.4.3 Memória ROM
1 KiloByte = 1 Kb = 1024 bytes Um outro tipo de memória existente nos micro-
1 MegaByte = 1 Mb = 1024 Kb computadores permite apenas a leitura das
informações nela contidas. É a ROM (Read
1 GigaByte = 1 Gb = 1024 Mb
Only Memory). Essa memória não perde as
1 Terabyte = 1 Tb = 1024 Gb informações ao ser desligado o equipamento,
sendo, portanto, utilizada para guardar os
códigos básicos de operação do equipamento,
2.4.2 Memória RAM
as suas rotinas de inicialização e autoteste. Tais
Para efetuar os cálculos, as comparações, os informações não podem ser alteradas, apenas
rascunhos e outras operações necessárias ao lidas. Esse conjunto de códigos de opera-
seu funcionamento, os computadores pos- ção/funcionamento forma o sistema básico de
suem uma memória de trabalho chamada de entrada e saída (BIOS) da máquina. Outro
RAM (Random Access Memory – memória de exemplo de memória ROM são as informações
acesso aleatório). A informação armazenada guardadas em CDs normais (não regraváveis).
nessa memória é apenas temporária.
Se você quiser preservar essa informação, que
pode representar horas de trabalho, você deve
movê-la da memória do computador para um
disco de armazenamento (disco rígido ou win-
chester, disquete ou CD e DVD gravável), oper-
ação essa conhecida como salvamento (opção
salvar na maior parte dos programas): as infor-
mações são salvas em um arquivo. Quando
você desliga o computador, a informação que Memória ROM - BIOS
não foi “salva” em um desses discos é perdida.

2.4.4 Discos
Os Discos são usados para armazenar as infor-
mações, como as memórias. Podem ser lidos,
gravados e regravados, como uma fita de
áudio ou vídeo.
2.4.4.1 Disquetes ou discos flexíveis
Os Disquetes são ditos flexíveis (em inglês,
Floppy Disk) por que realmente o são, sendo
protegidos por um invólucro rígido. Devem ser
Memória RAM x Homem inseridos nos acionadores (drivers) situados

22
ICC – Informática Básica

no painel frontal do computador (normalmente sões recentes do Linux ou MacOS, os flash


são referenciados como “unidade de disco a:”). drives são reconhecidos automaticamente co-
mo dispositivos de armazenamento removíveis.
Em sistemas operacionais mais antigos (como
o Windows 98), é necessário instalar um paco-
te de software denominado “device driver”,
específico para o dispositivo utilizado, que per-
mite ao sistema operacional reconhecê-lo. Há
alguns “device drivers” anunciados como
genéricos ou universais para Windows 98, mas
nem sempre funcionam perfeitamente com
qualquer dispositivo.
Alguns modelos podem reproduzir música
MP3 e sintonizar FM.

Não armazenam tantas informações quanto o


winchester (disco rígido), mas são removíveis e
transportáveis. Em geral, devem ser prepara-
dos para utilização, operação essa denomi-
nada “formatação”. Tem o tamanho de 3½ (três Memória USB
e meia polegadas).
2.4.4.3 Disco rígido ou winchester
2.4.4.2 USB flashdisk O winchester é dito disco rígido (em inglês,
Memória USB flash drive, também designada Hard Disk) por ser a sua superfície de gravação
como Pen Drive, é um dispositivo de arma- metálica e dura, ao contrário dos disquetes.
zenamento constituído por uma memória flash Normalmente referenciado como unidade de
tendo uma fisionomia semelhante à de um disco C:, encontra-se dentro do gabinete da
isqueiro ou chaveiro e uma ligação USB tipo A, CPU; portanto não é visível nem transportável.
permitindo a sua conexão a uma porta USB de Permite um acesso rápido e o armazenamento
um computador. As capacidades atuais, de de uma grande quantidade de informações. É
armazenamento, são 64MB, 128MB, 256MB, importante lembrar que esses discos podem
512MB, 1GB a 64GB. A velocidade de trans- ser danificados por excesso de trepidação no
ferência de dados pode variar dependendo do local de instalação.
tipo de entrada:
USB 1.1: 1,5 a 12Mbits/s;
USB 2.0: Apesar do USB 2.0 poder transferir
dados até 480Mbit/s, as flash drives estão limi-
tadas pela largura de banda da memória nelas
contida, com uma velocidade máxima real de,
aproximadamente, 100Mbits/s.
Em condições ideais, as memórias flash podem
armazenar informação durante 10 anos.
Em computadores com sistema operacional
Windows 2000, Windows XP ou com as ver- Disco rígido aberto

23
UEA – Licenciatura em Matemática

características importante é a regravação.


Assim como o CD (áudio) e o CD-ROM, o sis-
tema DVD é composto de um CD player para ser
ligado à TV, ou um DVD-ROM drive para uso
em computadores. Além dos discos terem o
mesmo tamanho e a mesma espessura dos
atuais CDs, o DVD mais simples terá capa-
cidade para 4,7 Gb (capacidade equivalente a
mais do que 7 CD-ROMs), que é suficiente
para conter mais de 2 horas de filme com alta
qualidade de som e de imagem, além de áudio
em 3 idiomas distintos e 4 conjuntos diferentes
Comparação dos diversos
de legendas.
tamanhos de HD e uma moeda
2.4.4.6 Capacidades dos discos
Dada a grande quantidade de informações que A tabela a seguir apresenta as diferentes capa-
são armazenadas em um disco rígido, e con- cidades de armazenamento de informações
siderando-se que, devido a desgastes naturais dos diferentes discos existentes. Note que as
durante o funcionamento, é inevitável que ocor- capacidades são sempre propostas em ter-
ra uma avaria algum dia, é importantíssimo mos de bytes, cada byte correspondendo a
prevenir-se quanto à perda dessas informa- um caractere (letra, número ou símbolo).
ções realizando-se, periodicamente, cópias de Quanto maior a capacidade do disco, maior a
segurança de seus arquivos, o que é conhe- quantidade de informações que podemos
cido tecnicamente como back-up. armazenar.

2.4.4.4 CD-ROM
Os CD-ROMs prestam-se ao armazenamento
de grandes volumes de informação, tais como
enciclopédias. A tecnologia utilizada hoje, na
maioria dos acionadores encontrados nos mi-
crocomputadores, permite a regravação.

1. A memória principal é o componente do com-


CD-ROM/Driver de CD-ROM putador onde são armazenados temporaria-
mente dados e programas.
Os acionadores ou drives de discos CD-ROM
( ) certo ( ) errado
podem reproduzir normalmente os CDs de áu-
dio (o que significa que podemos ouvir músi-
2. A função da memória principal é guardar tem-
cas enquanto trabalhamos em nossos micros). porariamente dados, tornando-os disponíveis
2.4.4.5 DVD - Digital versatile (video) disc para o processamento, além de armazenar
Os DVDs são a última tecnologia em armaze- programas de controle e do usuário, também
namento de dados. Sua capacidade pode temporariamente.
chegar a aproximadamente 4,7 Gb. Uma das ( ) certo ( ) errado

24
ICC – Informática Básica

3. Quando se tem uma grande quantidade de e) Monitor, Teclado, CPU, Memória e Unidades
dados, pode-se armazená-los em uma memó- de Entrada/Saída.
ria auxiliar. Quando houver necessidade de tra-
balhar os dados, eles serão transferidos, pau- 9. Qual dos itens apresentam unidades somente
latinamente, para a memória principal. Termi- de Entrada?
nada a operação, os dados constituintes da in- a) Mouse Pad, Teclado e Touch Screen.
formação gerada poderão, também, ser envia-
b) Modem, Pen, Placa de Vídeo e Leitora Ópti-
dos para a memória auxiliar.
ca.
( ) certo ( ) errado
c) Mesa Digitalizadora, Joystick e Leitora de
4. Relacione a segunda coluna de acordo com a Cartões.
primeira:
d) Disco Óptico, Unidade de Fita Magnética e
a) Memória principal Ploter.
b) Memória auxiliar e) Teclado, Pen e Monitor.
( ) Funciona como um arquivo ao qual a UCP
ou CPU tem acesso quase instantâneo e 10. Qual dos tipos de memória é volátil:
de forma direta. a) RAM b) ROM
( ) Armazena os dados que são transferidos c) PROM d) EPROM
para a memória principal durante o pro-
e) Secundária
cessamento, quando necessário.
( ) Funciona como um arquivo no qual são 11. A Unidade Central de Processamento é com-
processados os dados enviados pelo com- posta por:
putador.
a) Memória, Unidade Controladora e Unidade
Lógica e Aritmética.
5. (Ag. telecomunicações – Polícia Civil – 2001)
Qual das teclas abaixo, refere-se a “ajuda”? b) Unidade Lógica e Aritmética, Unidade
Controladora e Registradores.
a) Esc c) F1
c) Barramento, CPU e Periféricos.
b) Tab d) Shift
d) Memória, Barramento e Periféricos.

6. Descreva os componentes de uma CPU e suas e) CPU, Barramento, Memória e Periféricos.


funções.
12. Classificar os tipos de dispositivos em suas ca-
7. Explique o funcionamento dos seguintes peri- tegorias associadas, escrevendo o número da
féricos: instrução na caixa de opção correspondente.

a) Teclado
b) Mouse
c) Scanner

8. Marque o item que contém os componentes


básicos de um computador:
a) Monitor, Teclado e CPU.
b) Monitor, Teclado, CPU e Impressora.
c) Monitor, Teclado, CPU, Impressora e Mouse.
d) CPU, Memória e Unidades de Entrada/Saí-
da.

25
UEA – Licenciatura em Matemática

15. No computador, sua função é guardar uma


informação (dados), sendo que estes podem
ser guardados de forma permanente ou tem-
porária. O dispositivo a que nos referimos é:
a) Monitor
b) Teclado
c) Mouse
d) Dispositivo de Memória

13. As memórias internas de um computador são 16. Sua divisão compreende toda a parte visível do
de dois tipos básicos: computador, seus fios, cabos, suas peças e
a) a memória ROM, representada basicamen- seus dispositivos; na informática, estamo-nos
te pelos CDs, e a memória RAM, que é com- referindo aos:
posta pelos discos rígidos; a) Softwares. b) Programas.
b) a memória RAM, baseada em chips semi- c) Aplicativos. d) Hardwares.
condutores, que é volátil e compõe a
memória principal do microcomputador, e a 17. Os microcomputadores são formados por
memória ROM, que não é volátil e que nor- diversos hardwares. Entre os seus principais,
malmente armazena o BIOS (Basic Input- podemos citar:
Output System); a) Placa mãe ou Motherboard, CPU, Memórias,
c) as memórias estáticas ou RAM e as memó- HD.
rias dinâmicas ou discos rígidos; b) Teclado, mouse e monitor.
d) a BIOS (Basic Input-Output System) e os c) Teclado, mouse, monitor e impressora, e
discos magnéticos. CPU.
d) Nenhuma das respostas.
14. Dentre as principais características levadas em
conta na hora de se adquirir um computador, 18. Classifique os itens de corretos ou incorretos.
destacam-se: sua velocidade (geralmente da- a. ( ) O “HD” é um periférico de entrada.
da em GHz), sua capacidade de armazena-
b. ( ) A impressora é um periférico de entra-
mento não volátil (dezenas ou centenas de
da.
Gbytes), a resolução (em pixels) e a capacida-
de de armazenamento volátil (centenas de c. ( ) O scanner é um periférico de saída.
Mbytes). Um computador pessoal comumente d. ( ) O mouse é um periférico só de entrada.
encontrado em lojas poderia ter como configu-
ração para esses requisitos os seguintes va-
19. Pode-se definir bit como:
lores: 3GHz; 80Gbytes; 1024x768pixels; e
256Mbytes. Tais valores se referem, respectiva- a) o maior elemento de que se compõe a me-
mente, a: mória;
b) o conjunto de anéis que compõem a me-
a) Monitor de vídeo, Processador, Disco rígido
mória;
e Memória RAM.
c) a menor quantidade de informação que se
b) Disco rígido, Monitor de vídeo, Memória
registra na memória;
RAM e Processador.
d) o conjunto de estados que compõem a me-
c) Processador, Disco rígido, Monitor de vídeo
mória.
e Memória RAM.
d) Processador, Monitor de vídeo, Disco rígi- 20. A memória que se destina aos elementos es-
do, Memória RAM. tatisticamente mais solicitados, agilizando o

26
ICC – Informática Básica

processamento, chama-se: c) um meio prático de guardar programas e


a) memória principal; dados para uso

b) memória auxiliar; d) a responsável pelo controle dos equipamen-


tos de entrada e de saída;
c) memória virtual;
e) são corretas a) e d).
d) cache de memória.

26. O que é bit? Quantos bits formam um byte?


21. O byte é um conjunto de bits:
a) que pela combinação de seus estados 27. O que é um byte?
pode representar qualquer caractere;
b) que pela soma de seus estados pode re- 28. É um periférico de entrada e saída:
presentar qualquer número; a) teclado; b) placa de som;
c) que pela combinação de caracteres pode c) scanner; d) HD.
representar qualquer dado;
d) que pela soma de caracteres pode repre- 29. Descreva as características e a forma de oper-
sentar qualquer dado. ação dos seguintes tipos de impressoras:
a) Matricial
22. O byte é normalmente composto por:
b) Jato de tinta
a) 2bits b) 4bits
c) Laser
c) 8bits d) 16bits

23. Na memória principal:


a) o operador coloca todos os dados simul-
taneamente;
b) armazenam-se programas;
c) é que se fazem os cálculos dos programas;
d) é que se controlam os equipamentos con-
vencionais;
e) todas as respostas acima são corretas.

24. A memória principal:


a) guarda as instruções e os dados a serem
processados;
b) busca as instruções, analisa o código de
operação e ordena o processamento de
dados;
c) processa os dados recebidos;
d) controla somente as entradas e as saídas;
e) nenhuma das respostas anteriores.

25. A memória auxiliar de um computador é:


a) um dispositivo volátil que registra dados
temporariamente;
b) um dispositivo que registra apenas progra-
mas;

27
UEA – Licenciatura em Matemática

a–1.b–1 + a–2.b–2 + ... + a–n.b–n sendo que


TEMA 03 an.bn + ... + a2.b2 + a1.b1 + a0.b0 é a parte
inteira e
SISTEMA DE NUMERAÇÃO a–1.b–1 + a–2.b–2 + ... + a–n.b–n é a parte fra-
cionária.

3.1 Introdução 3.2 Base de um sistema de numeração

O sistema numérico com o qual estamos acos- A base de um sistema é a quantidade de al-
tumados a trabalhar é o sistema decimal. Nes- garismos disponível na representação. A base
se sistema, os números são formados por al- 10 é usualmente empregada, embora não seja
garismos correspondentes às unidades, às de- a única utilizada.
zenas, às centenas, aos milhares, etc. Os computadores utilizam a base 2 (sistema
É um sistema baseado na analogia de conta- binário), e os profissionais de hardware e soft-
gem com os dedos da mão, ou seja, dez. A ba- ware, por facilidade, usam em geral uma base
se do sistema é dez, e seus algarismos são: que seja uma potência de 2, tal como 24 (base
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9. 16 ou sistema hexadecimal) ou eventualmente
ainda 23 (base 8 ou sistema octal).
O método ao qual estamos acostumados usa
um sistema de numeração posicional. Isso sig- 3.3 Sistema binário de numeração
nifica que a posição ocupada por cada alga- No sistema binário, somente dois algarismos
rismo em um número altera seu valor de uma são utilizados: 0 e 1.
potência de 10 (na base 10) para cada casa à
esquerda (parte inteira) e à direita (parte fra-
cionária).
Para representar um número maior que 9, utili-
zamos os mesmos algarismos que são com-
binados ocupando posições diferentes no nú-
mero, que são representados pelas potências
de 10.
O número decimal 236, por exemplo, é obtido
pela soma apresentada a seguir:
236 = 200 + 30 + 6
ou 236 = 2 x 100 + 3 x 10 + 6 x 1 Quando os símbolos 0 e 1 são usados para
ou 236 = 2 x 102 + 3 x 101 + 6 x 100 representar números binários, cada símbolo é
chamado de dígito binário, ou simplesmente
Os números menores que 1 são representados
de bit.
por meio da notação em potências de dez,
com as potências negativas. O número binário 1112 é chamado de número
binário de três dígitos ou de número binário de
O número 0.54, por exemplo, é obtido pela
três bits. As regras de formação de um número
soma apresentada a seguir:
em binário são as mesmas que foram utiliza-
0.54 = 0.5 + 0.04 das para o sistema decimal, com exceção de
ou 0.54 = 5 x 10–1 + 4 x 0,01 que no sistema binário a base é igual a 2. O
ou 0.54 = 5 x 10–1 + 4 x 10–2 resultado da soma é equivalente ao sistema
decimal.
Generalizando, representamos uma quantida-
de N qualquer, numa base b, com um número 111 = (1 x 22) + (1 x 21) + (0 x 20)
tal como segue: 111 = (1 x 4) + (1 x 2) + (1 x 1)
n 2 1 0
Nb = an.b + ... + a2.b + a1.b + a0.b + 111 = 4 + 2 + 1 = 710

28
ICC – Informática Básica

No caso da conversão de números fracionários


em binários, basta usar o método do exemplo
abaixo:
0.111 = (1 x 2–1) + (1 x 2–2) + (1 x 2–3)
0.111 = (1 x 0.5) + (1 x 0.25) + (1 x 0.125)
0.111 = 0.5 + 0.25 + 0.125 = 0.87510

3.4 Sistema octal


O sistema de numeração octal tem a base
igual a 8, o que indica o uso de oito algaris-
mos, sendo todos equivalentes aos do sistema
decimal. Os algarismos usados neste sistema
são: 0 1 2 3 4 5 6 7

3.5 Sistema hexadecimal


O sistema de números hexadecimal usa a base
16, o que indica o uso de dezesseis símbolos,
sendo os mesmos símbolos usados no siste-
ma decimal mais as seis letras do alfabeto. Os
algarismos utilizados no sistema hexadecimal
são: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F

3.7 Conversão de números em uma base b


qualquer para a base 10
Para se determinar o equivalente decimal de
um número escrito numa base b, usamos:
Nb = an.bn + ... + a2.b2 + a1.b1 + a0.b0 + a–1.b–1
+ a–2.b–2 + ... + a–n.b–n

Exemplos:
1011112 = 1x25 + 0x24 + 1x23 + 1x22 + 1x21 +
1x20
1011112 = 32 + 0 + 8 + 4 + 2 + 1 = 4710

3.6 Representação em octal e hexadecimal 4FE16 = 4x162 + Fx161 + Ex160

O sistema de números hexadecimais é muito 4FE16 = 4x162 + 15x161 + 14x160


usado em projetos de hardware e software, já 4FE16 = 4x256 + 15x16 + 14x1
que estes representam grupos de dígitos biná- 4FE16 = 1024 + 240 + 14
rios, facilitando a representação de códigos bi-
4FE16 = 127810
nários. É usual representar quantidades usando
sistemas em potências do binário, para reduzir
3.8 Conversão de números da base 10 para uma
o número de algarismos da representação. No
base b qualquer
sistema octal (de 0 a 7). No sistema hexade-
cimal (base 16), quatro bits são representados 3.8.1 Parte inteira
por apenas um algarismo hexadecimal (de 0 a O número decimal deverá ser dividido suces-
F). A tabela a seguir mostra uma comparação sivas vezes pela base, sendo que o resto de
entre números decimais, octais e hexadecimais. cada divisão será igual a um algarismo do

29
UEA – Licenciatura em Matemática

novo número. O exemplo mostra a conversão


do número 3210 para a base 2:

1
portanto, 101010112 = ( 253)8

Portanto, (32)10 = (100000)2 3.10 Conversão octal para binário

3.8.2 Parte fracionária A conversão inversa faz-se convertendo cada


dígito octal por um grupo de três dígitos biná-
O processo para a parte fracionária consiste de
rios.
uma série de multiplicações sucessivas do nú-
mero fracionário a ser convertido pela base. Exemplo:
A parte inteira do resultado da primeira multipli- 17668 = (y)2
cação será o valor da primeira casa fracionária,
e a parte fracionária será de novo multiplicada
pela base, e assim por diante, até o resultado
ser igual a zero ou até encontrarmos o número
de casas decimais desejado.
Portanto 17668 = (001111110110)2
Por exemplo, vamos converter 0.6610 para a
base 2, com 5 e com 10 algarismos fracioná-
3.11 Conversão binário para hexadecimal
rios:
Como 24=16, basta separar em grupos de 4
bits (começando sempre da direita para a
esquerda, a partir da parte inteira) e converter
cada grupo para seu equivalente em hexade-
cimal.
Exemplo:
110101011112 = (y)16
separando em grupos de 4 bits

3.9 Conversão binário para octal


Como 23 = 8, separando os bits de um número
binário em grupos de três bits (começando
sempre da direita para a esquerda a partir da
parte inteira) e convertendo cada grupo de três
bits para seu equivalente em octal, teremos a
representação do número em octal.
Exemplo:
101010112 = ( y )8 Portanto, 110101011112 = 6AF16
separando em grupos de 3 bits:
3.12 Conversão hexadecimal para binário
A conversão inversa faz-se convertendo cada

30
ICC – Informática Básica

dígito hexadecimal por grupos de dígitos de 5. Transforme da base 16 para o sistema decimal:
quatro dígitos binários. a) (CAFE)16 = _____________________
Exemplo: b) (B1A)16 = _____________________
3FE16 = (y)2 c) (114)16 = _____________________

6. Numere a segunda coluna de acordo com a


primeira, identificando a correspondência entre
valores nas bases 10 e 16:
Portanto, 37516 = 0011111111102 01) A ( ) 12
02) B ( ) 15
3.13 Conversão de números entre duas bases
03) C ( ) 11
quaisquer
04) D ( ) 10
Para converter um número N de uma base b
para uma outra base x qualquer, o processo 05) E ( ) 13
prático utilizado é converter o valor de N da ba- 06) F ( ) 14
se dada para a base 10, e depois converter o
valor obtido na base 10 para a base x pedida. 7. Transforme da base 10 para a base 16:
Se a conversão é feita entre bases que são po- a) (42)10 = _____________________
tências de 2, então é preferível empregar a b) (195)10 = _____________________
base 2 como intermediária.

8. Assinale a resposta correta. O código ASCII de


sete posições permite representar até:
a) 256 caracteres;
b) 255 caracteres;
1. Qual é a linguagem do computador? c) 128 caracteres;
d) sete posições do byte.
2. Transformando o número AD16 para as bases
Binária, Octal e Decimal, temos respectivamen-
9. Transforme de binário para decimal.
te:
a) (11011) = _____________
a) 255, 173 e 10101101
b) (01010) = _____________
b) 10101101, 256 e 173
c) (11111) = _____________
c) 10101001, 255 e 173
d) (1001) = _____________
d) 10101101, 255 e 173
e) (1111) = _____________
e) 10101101, 173 e 255
f) (11) = _____________

3. Transforme de binários para decimais: g) (111011) = _____________

a) (110)2 = _____________________ h) (01111) = _____________

b) (1101)2 = _____________________ i) (10101) = _____________

c) (11001)2 = _____________________
10. Transforme de decimais para binário
4. Transforme de decimais para binários: a) (08) = _________
a) (1129)10 = _____________________ b) (12) = _________
b) (935)10 = _____________________ c) (15) = _________

31
UEA – Licenciatura em Matemática

d) (10) = _________
e) (20) = _________ TEMA 04
f) (22) = _________
SOFTWARE: PROGRAMAS DE COMPUTADOR
g) (26) = _________
h) (30) = _________ 4.1 Introdução
i) (28) = _________ Um programa de computador pode ser defini-
do como uma série de instruções ou declara-
ções, em forma aceitável pelo computador,
11. Transforme da base 16 para o sistema decimal
preparada de modo a obter certos resultados.
a) (CACA) = _________ Também chamado de software, esse termo é
b) (DAD0) = _________ utilizado para indicar a parte funcional de um
computador.
c) (CADA) = _________
É a parte lógica que permite utilizar os recursos
d) (DEDE) = _________
computacionais para a resolução de problemas
e) (D1D1) = _________ específicos.
f) (45) = _________ Podemos classificar os softwares ou progra-
g) (70) = _________ mas em alguns tipos. A seguir, é apre-
sentada uma classificação genérica, que não
h) (50) = _________
é exaustiva.
i) (DA) = _________

12. Transforme da base 10 para a 16


a) (48) = _________
b) (34) = _________
c) (87) = _________
d) (26) = _________
e) (77) = _________
f) (18) = _________
g) (30) = _________
h) (32) = _________ Camadas de software

i) (89) = _________

Usuários x camada de trabalho com software

4.2 Formas de distribuição


Proprietário
• N.o de Cópias – estabelecido em contrato.

32
ICC – Informática Básica

• Código “Fechado”. 4.3.1 Tarefas básicas


• Liberdade apenas de uso (execução). • Proporcionar interface usuário / computador
Software livre • Gerenciar dispositivos de hardware
• Estudar como o programa funciona, e adap- • Gerenciar e manter sistemas de arquivos
tá-lo para as suas necessidades. em disco
• Redistribuir cópias. • Dar suporte a outros programas
• Aperfeiçoar o programa e liberar os seus
aperfeiçoamentos. Acesso ao código-fonte 4.3.2 Serviços oferecidos pelo sistema
– Código “Aberto”. operacional
Shareware • Criação de programas. Por exemplo, edito-
• Softwares que podem ser copiados livre- res de texto, compiladores, etc.
mente, mas requer pagamento de licença • Execução dos programas. Carga de progra-
em caso de uso continuado. mas em memória.
Freeware • Acesso a dispositivos de Entrada / Saída de
• Softwares que podem ser copiados livre- dados.
mente – Gratuitos. • Controle de acesso a arquivos.
• Acesso a recursos de sistemas. Proteção
4.3 Sistemas Operacionais - SO
entre usuários.
Como o próprio nome sugere, são softwares
• Contabilidade:
destinados à operação do computador. Tem
como função principal controlar os diversos • Estatísticas.
dispositivos do computador e servir de comu- • Monitoração de desempenho.
nicação intermediária entre o computador e os
• Sinalização, upgrades necessários, hard-
outros programas normalmente utilizados, o
ware (memória, disco, etc).
que permite que esses possam ser executa-
dos. O Windows95/98/2000/NT/XP e o DOS • Tarifação de usuários.
são exemplos de sistemas operacionais para • Detecção de erros.
microcomputadores. Também podemos citar o
• Erros de hardware. Ex.: erros de memória,
OS/2, da IBM, e o LINUX.
falha em dispositivos de E/S, etc.
Um computador, qualquer que seja o seu por-
• Erros de programação. Ex.: overflow, aces-
te, não funciona sem um sistema operacional.
so não-autorizado à posição de memória,
etc.
• Aplicação solicitada, recurso que o sistema
operacional não pode alocar (segurança,
falta de recursos, etc).

4.3.2 Tipos de SO
Monotarefa
• Simples.
• Em lote (Batch).
Multi-tarefa
• Em lote (Batch).
• Tempo compartilhado.
• Tempo real.

33
UEA – Licenciatura em Matemática

Multitarefa – uso da UCP 4.2 Programas utilitários


• Preemptiva. São programas destinados a facilitar e agilizar
a execução de certas tarefas. Existem utilitá-
• Cooperativa.
rios, por exemplo, para diagnosticar a situação
Multiprocessadores do computador e os seus diversos dispositivos
• Fortemente acoplados: (como o Norton Utilities), para compactar
arquivos (como o WinZip), para realização de
• Assimétrico.
cópias de segurança (backups), etc.
• Simétrico.
• Fracamente acoplados: 4.3 Programas aplicativos

• Redes. São os programas destinados a nos oferecer


certos tipos de serviços. Podemos incluir nessa
• Distribuídos. categoria os processadores de texto, as pla-
nilhas eletrônicas, os programas gráficos e os
4.3.3 Funções do SO sistemas gerenciadores de banco de dados.
Máquina virtual ou estendida Ao contrário do sistema operacional, não são
• Cria uma máquina virtual equivalente ao indispensáveis ao normal funcionamento do
hardware, porém muito mais simples de computador, pois só são executados a pedido
programar. do utilizador. É um software voltado para a
solução de problemas do usuário.
• Afasta o usuário dos detalhes físicos da má-
quina. 4.3.2 Categorias
Gerenciador de recursos Uso geral
• Propicia a utilização dos recursos computa- • Podem ser utilizados em vários tipos de apli-
cionais de forma otimizada entre usuários e cações.
programas que os solicitam. Exemplo: editores de texto, planilhas, ge-
• Fornece uma alocação ordenada e contro- renciadores de BD.
lada dos recursos computacionais (proces- Uso específico
sador, memória, dispositivos de E/S).
• Destinam-se exclusivamente a um único ti-
po de aplicação.
4.3.4 Tarefas executadas ao ligar o
computador Exemplo: folha de pagamento, imposto de
renda, calculadora.
Autoteste
• Identifica memória, discos, teclado, sistema 4.3.2 Processadores de texto
de vídeo e qualquer dispositivo ligado a ele. Esses aplicativos não se limitam a oferecer uma
Boot maneira informatizada de “datilografar” textos.
Também podem realizar verificação ortográfi-
• Inicialização do sistema.
ca, pré-visualização da impressão, inserção e
• Procura o Sistema Operacional a ser iniciali- formatação de figuras e tabelas, geração de
zado. etiquetas e cartas para mala direta e a utiliza-
• Objetivo: ção de modelos de documentos, o que os tor-
nam bastante úteis. Uma vez armazenado o
• Colocar o computador em condições de texto em um arquivo, que ficará gravado em
funcionamento. um disco, ele pode ser alterado livremente e
• Carregar o computador com rotinas es- impresso quantas vezes forem necessárias.
senciais ao atendimento dos diversos pro- Dentre os vários editores disponíveis no mer-
gramas de aplicação que lhe serão pos- cado, destacamos os seguintes: Word (Micro-
teriormente submetidos. soft), Writer do Openoffice e WordPerfect (Corel).

34
ICC – Informática Básica

4.3.3 Planilhas eletrônicas ou planilhas de guagem utilizada para realizar essa tarefa. Os
cálculo softwares citados anteriormente foram criados
Esses aplicativos trabalham como se fossem “ta- a partir do uso de compiladores ou de interpre-
belas automáticas” dispostas em folhas (sheets), tadores, que são programas que analisam e
onde diversos dados podem ser armazenados traduzem para a linguagem do computador
e poderemos efetuar cálculos sobre eles, tais (linguagem de máquina) um conjunto especí-
como orçamentos, previsões, folhas de paga- fico de comandos ou instruções escritos em
mento e controle de notas dos alunos. No uma linguagem de programação, permitindo o
micro, as folhas transformam-se em uma controle do funcionamento da máquina. Exem-
imagem no vídeo, que pode ser bem maior do plos dessas linguagens: Fortran, Assembly,
que as folhas de papel comumente utilizadas Basic, Delphi, Visual Basic, C, C++, Java,
para esse fim. Possuem ainda funções de HTML.
banco de dados, inserção de figuras e a possi-
bilidade de geração de diversos tipos de gráfi- 4.5 Vírus eletrônico de computador
cos. Dentre as mais comuns, destacamos o 4.5.1 O que é?
MS-Excel, o Lotus Notes, Calc do Openoffice. Um vírus eletrônico é um programa ou fragmento
de programa que se instala em uma máquina
4.3.4 Programas gráficos sem que o usuário perceba, e nela começa a se
Permitem a criação de figuras e desenhos, reproduzir (gerar cópias de si mesmo). A forma
sendo que alguns possuem recursos extras de “contágio” mais comum era, até pouco
para animação. Podem ser conjugados com tempo, a execução de programas piratas, de
programas que adicionam sons juntos às ima- origem desconhecida, no microcomputador
gens. Existem desde os mais simples em ter- (especialmente os “joguinhos”). Entretanto,
mos de recursos e de facilidade de utilização, atualmente, existem os vírus transmitidos por
até os altamente complexos, capazes de pro- meio das mensagens de e-mails. Embora exis-
duzir desenhos detalhados de peças mecâni- tam alguns tipos de vírus que não destroem o
cas e plantas de edifícios. conteúdo dos arquivos do sistema que infectam,
esse é o objetivo primordial da maioria deles. Em
Dentre os mais simples, temos o Paint (an-
geral, os vírus atuam apagando o conteúdo dos
tigamente Paintbrush) e o Photo Editor, for-
discos, formatando-os, misturando arquivos e
necidos junto com o Windows. Dentre os mais
trocando o valor dos símbolos (por exemplo, tro-
sofisticados, destacam-se o Corel Draw, o Ado-
cando os “a” por “s”). É muito importante que
be PhotoShop e o 3D Studio, para uso artístico,
todo computador tenha algum tipo de proteção
e os programas CAD (como o AutoCad), utilizado
contra as infecções por vírus.
para projetos mecânicos, arquitetônicos, etc.

4.3.5 Sistemas gerenciadores de bancos de


dados
Trata-se de uma coleção de programas que se
prestam ao controle de grandes volumes de
informações. Permitem efetuar cálculos com os
dados por eles gerenciados, criação de gráfi-
cos e de relatórios. Para uso em microcompu-
tadores, podemos citar o Paradox, o MS-
Access e o Personal Oracle. Imagem hipotética de vírus atacando computador

4.4 Compiladores e interpretadores 4.5.2 Prevenção


São programas utilizados para construir outros Existem vários utilitários para procurar e retirar
programas. Caracterizam-se pelo tipo de lin- vírus de seu sistema, como o ViruScan

35
UEA – Licenciatura em Matemática

(McaFee), o MSAV (Microsof) e o NAV (Nor- dade gerenciar os recursos do computador


ton), mas nada melhor que a prevenção. Para e facilitar a comunicação entre o homem e
isso, recomenda-se o seguinte: a máquina.
• Evite utilizar programas piratas. e) Permite a programação do computador por
meio de programas-fonte.
• Sempre que for utilizar um programa novo,
pesquise antes a existência de vírus; se
3. Softwares Aplicativos são:
encontrar algum, remova-o.
a) Os programas do Sistema Operacional.
• Proteja seus disquetes contra gravações
indevidas (no disquete de 3½”, use a trava b) Os programas gravados pelo fabricante na
contra gravação). ROM-BIOS.
c) Os tradutores, os compiladores e os utilitá-
• Faça sempre cópias de segurança (backup)
rios.
de seus arquivos, pois assim você terá
como recuperá-los em caso de ataque de d) A folha de pagamento, o cadastro de fun-
vírus ou de danos no disco. cionários, as contas a pagar.

• Controle seu sistema quanto ao seu uso por e) As planilhas eletrônicas, os processadores
pessoas estranhas ou não autorizadas. de texto.

• Sempre verifique seu equipamento logo 4. Sistema Operacional é o software que:


após terem sido efetuadas nele apresen-
a) Permite somente a edição de textos.
tações de novos programas / sistemas, ou
após a intervenção do pessoal da assis- b) Permite criar uma planilha e imprimi-la.
tência técnica. c) Traduz as instruções em ASCII para a lin-
• Se for possível, deixe instalado um progra- guagem de máquina.
ma antivírus funcionando em background, d) Interpreta os comandos escritos em ASCII e
ou seja, enquanto você utiliza o com- executa-os.
putador; ele irá intervir toda vez que algum e) Coordena detalhes internos do computador
vírus se manifestar ou for encontrado. e gerencia a utilização do sistema.

5. Monotarefa é:
a) Execução de várias tarefas ao mesmo tem-
po.
b) Execução de vários programas ao mesmo
1. Com suas palavras, defina os tipos de
tempo.
Softwares. Explique cada um deles.
c) Execução de um programa de cada vez.
a) Software básico
d) Execução de vários programas em um
b) Aplicativos computador com vários processadores.
c) Utilitários e) Execução com pouca ou nenhuma intera-
ção do usuário.
2. Qual o melhor conceito de sistema opera-
cional? 6 Multiprocessamento ou multitarefa é:
a) Escrito em linguagem de baixo nível e a) Execução de várias tarefas ao mesmo tem-
dependente da arquitetura de Hardware. po.
b) Permite o funcionamento básico do com- b) Execução de vários programas ao mesmo
putador. tempo.
c) Permite a interação homem-máquina por c) Execução de um programa de cada vez.
meio de comandos previamente definidos. d) Execução de vários programas em um
d) Conjunto de Programas que tem por finali- computador com vários processadores.

36
ICC – Informática Básica

e) Execução com pouca ou nenhuma inte-


ração do usuário
TEMA 05

7. Processamento centralizado: SISTEMA OPERACIONAL


a) Execução de várias tarefas ao mesmo
tempo. 5.1 Introdução
b) Execução com interação entre o com- Os sistemas operacionais podem apresentar-
putador e o usuário. se em dois modos (plataformas):
c) Execução de um programa de cada vez por Ambiente texto – Uso predominante do teclado
um único usuário. (MS-DOS, PC-DOS...). Os comandos são exe-
d) Execução de vários programas com vários cutados a partir da digitação do nome do ar-
usuários. quivo executável ou comando já incluído1 dentro
do arquivo interpretador de comandos do sis-
e) Execução por um computador central que
tema operacional (Command.com no DOS) que
atende a todos os usuários.
irá gerar uma tarefa a ser executada pelo sis-
tema. Ex.: print (imprimir), cls (limpar a tela).
8. Processamento distribuído:
Ambiente gráfico (amigável) – Uso predo-
a) Execução de várias tarefas ao mesmo tem-
minante do mouse (OS-2, WINDOWS). Os
po.
comandos são executados a partir de teclas de
b) Execução de parte de um programa em um atalho ou cliques do cursor do mouse sobre fi-
computador e parte em outro. guras denominadas “ícones”, que represen-
c) Execução de um programa de cada vez por tam as tarefas a serem executadas pelo sis-
um único usuário. tema. Estes possuem, embutidos, programas
gerenciadores de arquivos e de programas,
d) Execução de vários programas com vários
para facilitar a visualização dos diretórios,
usuários.
arquivos e programas dos discos; exemplo:
e) Execução por um computador central que explorer.
atende a todos os usuários.
O Windows fornece uma GUI (Interface Gráfica
do Usuário) com um número de componentes
que ajudam você a interagir com um compu-
tador.
Botão é uma forma gráfica do Windows re-
presentar, na tela, um botão de verdade. Esses
botões aparecerão sob muitos aspectos e em
muitos programas, e sempre que quiser ativá-
los, basta clicar uma vez neles com o ponteiro
do mouse.
Na tela seguinte, o programa word está aberto
(em uso) pela pessoa que está utilizando o
Windows; observe o botão na barra de tarefas.

1 Também chamados de comandos internos por virem incluídos no arquivo interpretador de comandos.

37
UEA – Licenciatura em Matemática

5.2.2 Barra de tarefas


É uma barra retangular geralmente localizada
na parte superior da tela. Ela pode ser usada
para selecionar um programa em execução no
computador. A barra de tarefas exibe os pro-
gramas na forma de botões da barra de ta-
refas. O programa exibido no gráfico da barra
de tarefas é o Word.

5.2.3 Área de notificação


Quando a barra de tarefas está localizada na
parte superior de uma tela, a área de notifica-
ção está situada no lado direito da barra de
tarefas. A área de notificação exibe a hora, um
ícone de volume e os ícones de alguns pro-
gramas em execução no computador. Por
exemplo, o ícone de atalho da impressora será
exibido após um documento ser enviado à im-
pressora e desaparecerá quando a impressão
for concluída.

5.2.4 Botão Iniciar


O botão Iniciar é o principal botão na barra de
tarefas. A partir dele, podemos “navegar” por
entre uma série de menus que se abrirão quan-
do deslizamos o mouse sobre eles.
Os comandos do menu Iniciar podem ser usa-
dos para abrir um programa ou reinicializar ou
desligar o computador.
Interface do Windows com o usuário
Para ativar o botão Iniciar basta clicar nele
5.2 Os componentes de uma interface do uma vez.
usuário do Windows O menu Iniciar, normalmente, exibe os seguin-
tes comandos:
5.2.1 Área de trabalho
• Programas: exibe uma lista de programas
A área de trabalho é uma área na tela que usa
que podem ser iniciados.
uma combinação de menus e ícones. A área
de trabalho inclui os seguintes componentes: • Documentos: exibe uma lista de documen-
tos recentemente trabalhados.
• Papel de parede é um padrão ou figura
• Configurações: permite que você controle
no plano de fundo da tela que você pode
diversos aspectos do sistema operacional
escolher. Considere o papel de parede
ou hardware, como configuração da data e
como uma toalha colocada em cima da
do horário do sistema, adição e remoção de
mesa.
programas, solução de problemas de hard-
• Ícone é uma imagem pequena exibida na ware e software e configuração de carac-
tela para representar um objeto. Os ícones terísticas do teclado.
ajudam a executar determinadas ações do • Pesquisar: permite que você procure um
computador sem ter que lembrar os coman- arquivo ou uma pasta no computador. Além
dos ou digitá-los. Por exemplo, você pode disso, se você tiver autorização para aces-
clicar no ícone de um arquivo para abri-lo sar outros computadores da rede, poderá
com o programa adequado. procurar arquivos em tais computadores.

38
ICC – Informática Básica

• Ajuda e suporte: é exibida a janela centro BARRA DE FERRAMENTAS


de ajuda e suporte. Você pode usar o cen- Atalho das funções mais utilizadas do progra-
tro de ajuda e suporte da Microsoft sempre ma em uso.
que tiver uma dúvida sobre o sistema ope-
BOTÃO DE CONTROLE
racional. Ele é um recurso completo que o
ajuda a obter informações sobre o Win- Contém as funções básicas do aplicativo em
dows. Você pode usar o recurso Pesquisar uso.
o Índice para exibir todos os recursos da ÁREA DE TRABALHO
Ajuda do Windows, inclusive aqueles dis- Região na qual o usuário irá produzir o docu-
poníveis na Internet. mento no programa aplicativo.
• Executar: permite que você inicie um pro- BARRA DE STATUS
grama.
Apresenta informações sobre o aplicativo em
• Desligar: desliga, reinicia ou efetua logoff uso.
(troca de usuário) do computador. Depen- BOTÃO MAXIMIZAR
dendo do computador e das opções esco-
A janela do programa ocupa toda a Área de
lhidas, o menu pode apresentar outros itens.
Trabalho do monitor de vídeo.

5.2.5 Itens de uma janela BOTÃO FECHAR

No Windows, uma janela é uma área retangu- O Windows encerrar o programa, tirando-o da
lar do monitor que exibe um programa. Cada memória.
programa tem sua própria janela. BOTÃO MINIMIZAR
Em uma janela, temos alguns elementos co- A janela do programa torna-se apenas um
muns, conforme a tabela seguinte. botão na Barra de Tarefas. O programa não é
fechado, mas desaparece da tela.
BARRA DE TÍTULO BOTÃO RESTAURAR
É a barra localizada na parte superior da jane- O programa volta ao tamanho original da jane-
la, contendo o nome do aplicativo, e do arqui- la na Área de Trabalho.
vo por ele sendo manipulado. Posicionando-se
o cursor do mouse sobre ela, é possível arras-
tar toda a janela para outra posição.
MOLDURA
Possibilita que você mude o tamanho de uma
janela posicionando o cursor do mouse nas
suas bordas. Quando isso acontece, a forma
do cursor altera-se, indicando que é possível
mover a borda
BARRA DE ROLAGEM VERTICAL /
HORIZONTAL
Situada normalmente à direita / embaixo da
janela, ela possibilita visualizar um documento
maior que a janela. Para isso, basta posicionar
o cursor do mouse sobre a barra e arrastá-la.
BARRA DE MENUS
Presente em todos os programas, contém as
principais opções disponíveis no aplicativo em
questão. Para ter acesso a essas opções, pode
ser utilizado o mouse ou o teclado. Janela do aplicativo WordPad

39
UEA – Licenciatura em Matemática

5.2.6 Itens mais importantes da área de 07. Para exibir a janela do Wordpad, clique no
trabalho botão Wordpad na barra de tarefas.
08. Para maximizar a janela, clique no botão
Maximizar.
09. Para que a janela volte ao seu tamanho
original, clique no botão Restaurar.
Neste local, podem-se armazenar arquivos de
textos, imagens, etc. Por meio desse ícone na 10. Mova o ponteiro do mouse para o canto da
área de trabalho, acessamos os documentos janela do Wordpad até que a forma do pon-
de forma mais rápida. teiro mude para uma seta com duas pon-
tas. Arraste a seta com duas pontas para
redimensionar a janela.
11. Na janela do Wordpad, clique no botão
Fechar.
Usador para ver tudo no computador rápido e
facilmente. Clique duas vezes no ícone Meu 5.4 Alternando entre programas
Computador na área de trabalho para percor-
Para alternar (mudar de programa que está em
rer seus arquivos e pastas.
uso) entre seus programas, basta clicar com o
ponteiro do mouse sobre o botão do programa
que deseja alternar na Barra de Tarefas, ou uti-
lizar as teclas ALT + TAB. Imediatamente, o
programa será ativado na Área de Trabalho
para você voltar a trabalhar nele.
Se você estiver usando uma rede, o ícone Am-
biente de Rede é exibido em sua área de tra-
5.5 A tecla Windows
balho. Clique duas vezes nele para percorrer
os computadores de seu grupo de trabalho e Todo teclado moderno traz uma tecla com a
os computadores de toda a rede. logomarca do Windows. Essa tecla poderá ser
usada em conjunto com alguma outra tecla
para servir de atalho a uma atividade. Veja
abaixo a relação de atalhos da tecla Windows.

A Lixeira é um local de armazenamento tempo-


rário para arquivos excluídos. Você pode usá-
la para recuperar arquivos excluídos por en-
gano.

5.3 ATIVIDADES
01. Clique em Iniciar, aponte para Programas,
aponte para Acessórios e clique em
Wordpad.
02. Aponte para a barra de título.
03. Para mover a janela do Wordpad, arraste a
barra de título.
04. Aponte para a barra de menus.
05. Aponte para a barra de ferramentas.
06. Para minimizar a janela, clique no botão Essas funções podem ser expandidas, usando
Minimizar. a tecla Windows para acessar programas, pas-

40
ICC – Informática Básica

tas e até endereços na Internet por meio do Para acionar o programa, basta pressionar os
aplicativo Winkey. Em certas circunstâncias, po- seguintes botões: Iniciar -> Programas ->
derá ser útil desativar a tecla Windows. Para Ferramentas do sistema -> Desfragmentador
isso, utilize o aplicativo WinKeyKill. de disco.

5.6 Principais programas aplicativos 5.6.6 Utilitários de compactação de arquivos


5.6.1 Calculadora Reduzem o tamanho dos arquivos (até mais de
Por meio deste aplicativo, podemos efetuar di- 50%) sem danificar os dados.
versos cálculos. Para acionar o programa, Útil para o transporte de arquivos entre com-
pressione os seguintes botões: Iniciar -> putadores
Programas -> Acessórios -> Calculadora.
Como funciona – Uma pesquisa é feita no
arquivo para localizar padrões extensos e fre-
5.6.2 Pesquisar arquivos
qüentemente repetidos. Esses padrões são
Com este aplicativo, podemos procurar ar- substituídos por códigos menores
quivos e pastas de trabalho. Para acionar o
programa, pressione os seguintes botões: WinZip para Windows e gzip para Linux
Iniciar -> Pesquisar -> Arquivos ou pastas.
No campo “Procurar por pasta ou arquivos
chamados”, digitaremos o nome do arquivo a
Ícone compactador de arquivo
ser procurado.
No campo Examinar, colocaremos o local onde 5.6.7 Limpeza de disco
ele vai procurar este arquivo.
Quando utilizamos um computador, diversos
Depois, é só clicar em Pesquisar agora para o arquivos de trabalho temporário são criados
programa começar a pesquisa. automaticamente. Com o passar do tempo,
esses arquivos prejudicam o desempenho do
5.6.3 Paint computador; por isso, precissamos apagá-los.
Este programa é utilizado para criar desenhos Para acionar, basta pressionar os seguintes
simples no seu computador. Para acioná-lo, botões: Iniciar -> Programas -> Ferramentas
basta pressionar os seguintes botões: Iniciar -
do sistema -> Limpeza de disco.
> Programas -> Acessórios -> Paint.
Para desenhar no Paint é muito fácil. Basta clicar 5.7 Criação de uma pasta na área de trabalho
na ferramenta e desenhar no documento, utili-
1. Posicione a seta indicadora do mouse em
zando Retângulo, Elipse, Retângulo Arredon-
uma área livre da área de trabalho.
dado, Polígono, etc.
2. Pressione o botão do lado direito do mouse
5.6.4 WordPad (menu rápido).

Editor de texto simples. Para acioná-lo, basta


pressionar os seguintes botões: Iniciar ->
Programas -> Acessórios -> WordPad.

5.6.5 Desfragmentador de disco


Com a criação e a remoção de arquivos, o dis-
co rígido fica cheio de espaços desocupados,
e os arquivos dispersos por todo o disco.
Um disco rígido fragmentado é um disco com
3. Escolha as opções: novo -> pasta.
dados dispersos. O acesso aos dados nesse
disco é mais lento que em um disco não- frag- 4. Digite o nome da pasta e pressione a tecla
mentado. ENTER.

41
UEA – Licenciatura em Matemática

c) clicar em menu computador, imagem e


paint;
d) clicar em área de trabalho, acessórios e
1. (Ag. telec. – Pol. Civil – 2001) Escolha a combi- paint.
nação de teclas para alternar entre as janelas,
no ambiente “Windows” para PC: 7. Criar uma pasta na área de trabalho com o seu
nome.
a) Shift + Tab
b) Ctrl + Shift 8. Criar uma imagem no Paint e salvar dentro da
c) Alt + Tab sua pasta.

d) Alt + Shift
9. Digite um texto de 5 linhas no WordPad, sobre
o que você entendeu do Windows e salve-o na
2. Qual a principal função da Barra de Tarefas? sua pasta. Faça a seguinte formatação no tex-
to: tamanho 12, cor azul, tipo de fonte Times
a) Mostrar os ícones da área de trabalho.
New Roman; o texto deverá estar justificado.
b) Gerenciar o botão Iniciar e as janelas aber-
tas do Windows. 10. A partir da Calculadora Científica, efetue os cál-
c) Desenhar no WordPad e no Paint. culos da tabela abaixo.
FAÇA RESPOSTA
3. Quais são os principais Ícones da Área de
40% de 54332
Trabalho?
Log (5)
a) Botão iniciar, lixeira, Internet.
5 elevado ao cubo
b) Lixeira, Meu Computador, Ambiente de
Rede e Atalhos. 3445 * 5376

c) Meu computador, lixeira. Converta o numero


Hexadecimal (FADA)
4. O que é ícone? para decimal.

a) É um programa para se desenhar no Paint. Converta o numero


Binário (100011101)
b) É um atalho que serve para abrir e fechar.
para decimal.
c) São pequenos símbolos que representam
atalhos de programas.

5. Quais as funções do Paint e do WordPad?


a) No Paint, digita-se texto; no WordPad,
desenha-se imagem.
b) No WordPad, digita-se texto; no Paint,
copia-se texto.
c) No Paint, desenha-se imagem; no WordPad
digita-se texto.

6. Para acionar o Paint, é necessário:


a) clicar em iniciar, acessórios, programas e
paint;
b) clicar em iniciar, programas, acessórios e
paint;

42
ICC – Informática Básica

TEMA 06

ARMAZENANDO DADOS EM UM
COMPUTADOR

6.1 Importância da informação


Quando realizamos algum trabalho em papel,
como escrever um documento, fazer um dese-
nho, um gráfico ou um projeto, ao terminá-lo to-
mamos o cuidado de guardá-lo em algum lu-
gar, como uma pasta, e posteriormente tam-
bém guardarmos essa pasta em algum lugar,
Os arquivos são salvos em dispositivos deno-
como uma gaveta de um armário.
minados discos (que são um meio de arma-
zenamento magnético) e, por uma questão de
organização, os arquivos são “colocados” em
compartimentos denominados pastas ou dire-
tórios.
Uma pasta ou diretório (nome utilizado em ver-
sões anteriores ao Windows 2000, como o
Windows 3.xx ou MS-DOS) é um local onde
Além de proteger o trabalho feito, isso permite
podem ser armazenados arquivos de progra-
que possamos recuperá-lo rapidamente quan-
mas, de documentos, etc. Imagine o disco rígi-
do precisar utilizá-lo novamente.
do do computador como uma grande gaveta
cheia de pastas. A melhor forma de arrumar a
6.2 Disco rígido / Winchester
gaveta é etiquetar cada pasta e colocar dentro
Quando produzimos um trabalho em um com- de cada uma os documentos referentes a ela.
putador, a mesma situação ocorre: precisamos Da mesma forma funcionará seu HD (Hard Disk
guardar nosso trabalho para poder utilizá-lo – disco rígido), porém com uma característica
posteriormente. O arquivo eletrônico (ou sim- adicional: as pastas em um disco podem con-
plesmente arquivo) é a estrutura lógica utiliza- ter outras pastas, nesse caso chamadas de
da para guardar a nossa informação no com- subpastas (ou subdiretórios).
putador, da mesma forma que o papel “guar-
da” os trabalhos feitos à mão (com canetas ou 6.3 Nomes de arquivos e pastas
lápis), datilografados em máquinas de escre-
Todos os arquivos e pastas possuem um no-
ver, etc. O ato de guardar um arquivo no com-
me e uma extensão, separados por um ponto.
putador é denominado salvamento – salvar um
O nome é obrigatório e pode possuir até 256
arquivo. Salvar trabalhos em computador tem
caracteres; a extensão é opcional e pode con-
uma grande vantagem em relação ao papel:
ter até 3 caracteres.
uma vez salvo um trabalho, ele poderá ser im-
presso ou alterado quantas vezes forem neces-
6.3.1 Extensões de arquivos
sárias, e de forma extremamente fácil, o que
não ocorre com os trabalhos feitos em meios A maioria dos programas coloca a extensão
não-eletrônicos. automaticamente ao salvar seus arquivos. Os
nomes dos arquivos normalmente são conven-
cionados pelo próprio usuário, mas embora as
extensões também possam ser, é melhor dei-
xar que o aplicativo que gera o arquivo

43
UEA – Licenciatura em Matemática

coloque-a automaticamente à frente do nome freqüentes são: *.BMP, *.TIF, *.PCX, *.JPG,
que você fornecer, pois geralmente elas iden- *.CDR, *.GIF, entre outras. Programas que
tificam o tipo de programa que manipula o ar- lidam com imagens são representados pelo
quivo em questão, como mostram o exemplo Paint (vem junto com o Windows), CorelDraw,
na tabela ao lado. etc.
Além disso, se você mudar a extensão de um
arquivo, o programa que o gerou provavel-
mente não mais o reconhecerá, e não será
mais possível trabalhar com ele. Para que isso
não aconteça, basta nunca colocar ponto (.) no
nome que definir para o arquivo, deixando o
próprio programa colocar a extensão.

6.3.2 Tipos de arquivos


Programas
São arquivos executáveis; isto é, ao serem
acionados, enviam instruções ao computador
para serem executadas. É fácil identificar um
programa a partir da sua extensão. São geral-
mente programas os arquivos *.COM, *.BAT e
*.EXE.
Textos
São arquivos gerados pelos processadores de
texto, guardando o texto que foi digitado. Esse
é o tipo mais comum de arquivo, já que o pro- 6.3.3 Máscaras (wildcards)
cessamento de textos é a atividade mais fre-
Máscaras ou coringas são caracteres especiais
qüente num ambiente informatizado. As exten-
usados quando se quer referir a um número
sões mais comuns para os textos são *.TXT ou
grande de arquivos, cujos nomes são pare-
*.DOC. Alguns programas famosos que geram
cidos. O símbolo mais usado é o “asterisco”
textos: Microsoft Word, WordPad, OpenOffice
(*), que substitui qualquer caractere, ou grupo
Writer, BrOffice Writer.
de caracteres. Por exemplo, quando se escre-
Planilhas (tabelas de números) ve “*.TXT”, refere-se a todos os arquivos que,
São tabelas de números que podem ser, por independentemente do nome, terminem com
exemplo, resultados numéricos de expe- essa extensão. Em outro exemplo, “CA*.DO*”
rimentos científicos guardando análise esta- indica todos os arquivos que comecem com
tística, ou ainda o cálculo do balanço mensal “CA” e cuja extensão começa com as letras
do seu consultório. Estes arquivos são identifi- “DO” (CAMELIA.DOC, CARRO.DOT, etc.).
cados pela extensão *.XLS (no Excel). Entre os As máscaras são úteis na visualização e na
programas geradores de tabelas (ou planilhas) manipulação de arquivos.
destacamos o BrOffice Calc e o Microsoft
Excel. Todos podem fazer sofisticados gráficos 6.4 Windows explorer
a partir de dados contidos nas tabelas.
Os documentos (cartas, relatórios, livros, memo-
Imagens randos, tabelas, faxes, contratos, gráficos, etc.)
Cada vez mais, guardam-se imagens na forma são organizados, logicamente, no ambiente
de arquivos. Por exemplo, radiografias e lâmi- Windows de maneira parecida com o processo
nas de Patologia podem ser digitalizadas e de arquivamento manual em pastas suspensas
armazenadas em arquivos. Terminações mais contidas em armários com gavetas.

44
ICC – Informática Básica

O windows explorer é um programa aplicativo 6.4.1 Principais operações


que permite visualizar arquivos armazenados Para efetuar seleção no windows, basta seguir
no computador em forma de hierarquia ou ár- as instruções da tabela abaixo.
vore. Apresenta uma janela dividida em 2 qua-
dros; no quadro do lado esquerdo, temos os
recursos locais a serem “explorados”; no do
lado direito, temos o conteúdo armazenado
dentro da pasta selecionada (quadro da es-
querda). Para acionar o programa, basta pres-
sionar os seguintes botões: Iniciar -> Pro-
gramas -> Acessórios -> Windows Explorer.
A tela abaixo mostra a hierarquia das pastas e
os demais componentes instalados. O quadro
da direita apresenta os arquivos e pastas con-
tidos no item selecionado à esquerda. O item As principais operações que poderão ser rea-
no painel esquerdo da Janela “Explorando”, lizadas através do Windows Explorer são:
que contém um sinal + à esquerda do seu
Copiar pasta ou arquivo entre pastas
ícone, indica que o drive ou pasta possui sub-
Selecionar a pasta ou arquivo desejado, clicar
pastas. Clique nele, e surgirão as demais sub-
em editar -> copiar. Ir até o local de destino e
pastas e, conseqüentemente, o sinal (último ní-
clicar em editar -> colar.
vel) mostrará o conteúdo final (arquivos/pro-
gramas). O arquivo ou pasta será copiado do local de
origem para o de destino.
Copiar um disquete
Colocar o disquete no drive A:, clicar com o bo-
tão direito do mouse sobre o ícone correspon-
dente (Disquete de 3½” (A:)) e selecionar a
opção Copiar disco... Seguir as instruções.
Criar pasta
Selecionar o local (pasta) em que a pasta será
criada. Selecionar a opção Arquivo -> Novo ->
Pasta. Digite o nome da pasta desejada e tecle
enter.
Excluir pasta ou arquivo
Janela do Windows Explorer Selecionar o arquivo ou pasta desejada e pres-
sionar a tecla [Del] ou [Delete].
Formatar um disquete
Colocar o disquete na unidade A: e clicar com
o botão direito sobre Disquete de 3½” (A:). No
menu que aparecer, selecionar Formatar. Em
seguida, selecionar a opção Completa (reco-
mendável) e clicar no botão Iniciar.
Se o programa avisar que não é possível for-
matar a unidade por ela estar em uso (Win-
dows 2000), selecione outra qualquer (c:, por
Quadro lado esquerdo da janela acima exemplo) com o botão esquerdo, e só depois

45
UEA – Licenciatura em Matemática

clique apenas o botão direito com o mouse 5. Copie os documentos criados na área de tra-
sobre Disquete de 3½” (A:). balho da sua pasta para a subpasta “Matemá-
Mover pasta ou arquivo tica”. Coloque na pasta “Algebra” na lixeira.
Clicar com o mouse sobre o arquivo ou pasta
e, mantendo-o pressionado, arrastar para o 6. Crie uma subpasta com o nome de “Cálculo”
local (pasta) desejado. dentro da pasta “Matematica”.
Renomear pasta ou arquivo
Clicar uma vez sobre o arquivo. Esperar 2 se- 7. Crie a pasta “Álgebra” dentro de “Matemática”
gundos e clicar novamente. O nome da pasta
ou arquivo ficará disponível para edição (uma
8. Renomeie a pasta “Matemática” para “Curso”.
barra azul aparece sobre o nome). Digite o
nome desejado e tecle [enter].
9. Crie a seguinte estrutura de pastas:
Visualizar pasta
Na árvore à esquerda, clicar uma vez em cima Meus Documentos
da pasta. Ela será selecionada. |_ tecido_animal
À direita é mostrado o conteúdo da pasta, que
|__epitelial
inclui tanto pastas quanto arquivos.
|__ conjuntivo

|__ mucular

|__nervoso

1. Para localizar uma pasta ou um arquivo arma-


zenado no computador, pode ser usado:
a) o Windows explorer;
b) a ferramenta Localizar / Pesquisar e o Win-
dows explorer;
c) a ferramenta Executar;
d) o wordpad;
e) os acessórios do sistema.

2. (Ag. telec. – Polícia Civil – 2001) Qual das ex-


tensões de arquivo refere-se a uma imagem
que ocupe menor espaço no disco rígido?
a) .bmp c) .doe
b) .wav d) .jpg

3. (Ag. telec. – Polícia Civil – 2001) Qual das


extensões abaixo não se refere a um arquivo
executável?
a) .com c) .exe
b) .dat d) .bat
4. Abra o Windows Explorer e crie uma pasta em
Meus Documentos com o nome “Matematica”,
crie uma sub-pasta com o nome de “Algebra”
dentro da pasta “Matematica”.

46
UNIDADE II
Automação: Word, Excel e PowerPoint
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

INICIALIZAÇÃO
TEMA 07

OFFICE E WORD

7.1 O Pacote Office


O Microsoft Office (MS-Office) é um conjunto
de aplicativos para automação de escritórios
com ferramentas que auxiliam as mais variadas
tarefas. Dentre seus componentes, existem pro-
gramas para processar textos, elaborar plani- A partir do Windows, clique no botão INICI-
lhas de cálculos, banco de dados, apresenta- AR, clique no item Programas e selecione o
ções gráficas, gerência de tarefas e e-mails. aplicativo Microsoft Word.

Esse é o pacote líder de mercado, sem o qual Para sair, pode-se fechar a janela pelo botão
seu computador perde muitas funcionalidades. de controle da janela ou selecionar a opção
Sair do menu Arquivo.
7.2 Introdução ao Word
7.3 Tela Inicial e componentes
O editor de texto é uma das ferramentas mais
conhecidas e utilizadas na informática, por per-
mitir edição e diversos refinos na aparência
final do trabalho de forma rápida e eficiente.
O Word 2000 é um processador de texto de al-
ta performance, atuando como uma das princi-
pais ferramentas de edição de texto do merca-
do. Permite a criação, a edição e a manipula-
ção de diversos tipos de textos e também o
uso de figuras, criação de tabelas, correção
ortográfica, textos em colunas, índices, etc.
A tela do Word é composta pela barra de tí-
Auto-explicativo, ele possibilita ao usuário apren- tulo, que contém o nome do programa, o no-
der seu funcionamento básico somente obser- me dos arquivos e os botões que fecham, max-
vando as explicações emitidas pelo próprio imizam e minimizam a janela. Logo a seguir,
programa. estão a barra de menus (comandos do Word)
e as barras de ferramentas (acesso rápido a
É altamente profissional, capaz de criar docu-
comandos): padrão e de formatação.
mentos para diversas aplicações, com recur-
Abaixo das barras de ferramentas, encontra-
sos que desafiam qualquer outro programa da
mos a régua, utilizada para posicionar pará-
categoria. Com o Word, podemos confeccionar
grafos e tabulações; em seguida, a área de
relatórios de pesquisa, desenvolver apostilas
trabalho, onde os textos são editados. Esta,
ou provas, digitar monografias baseadas em
por sua vez, possui barras de rolagem (verti-
ABNT e muito mais. cal e horizontal), usadas para percorrer o texto
Os arquivos criados no Word são chamados verticalmente ou horizontalmente utilizando o
de Documentos do Microsoft Word. Os docu- mouse. Ambas somente aparecem quando o
mentos do Word têm extensão *.doc (Docu- texto ultrapassar os limites da janela.
mento). Um pouco mais abaixo, está a barra de status

49
UEA – Licenciatura em Matemática

que exibe informações sobre o documento ou


DICA: Use a tecla <Insert> ou clique du-
a tarefa executada. A parte esquerda dessa
plamente na opção SE (Sobrescrita) da
barra apresenta mensagens indicando a ativi-
barra de Status para substituir (Sobrescre-
dade em curso. Já o lado direito contém uma
ver) os caracteres do texto pelo texto que
série de quadros que abrigam indicadores de
você irá digitar.
teclas (Num Lock, Caps Lock e Scroll Lock) ati-
vas ou não.
O cursor (ponto de inserção), que pisca na SELEÇÃO
tela, aponta o local no documento onde a pró- Para mover, formatar, excluir ou alterar um tex-
xima ação acontecerá. Ao clicar em qualquer to/elemento gráfico, é necessário selecioná-lo.
parte do texto, o ponto de inserção aparecerá O texto ou elemento será realçado. Para can-
ali. celar a seleção, clique em qualquer ponto do
documento.
7.4 Edição de documentos
Com o mouse:
Editar documento significa fazer alterações,
contando com as facilidades de movimentação PARA SELECIONAR PROCEDIMENTO
e correção e/ou inserção de caracteres. Qual- Arraste sobre o texto a
Bloco de Texto
quer mudança no documento incorre numa ser selecionado.
edição. Clique duplamente so-
Palavra
Para inserir (digitar) dados no documento, pres- bre a palavra.
sione a tecla correspondente à letra/símbolo Clique à esquerda da
Linha
que deve aparecer no texto. Ao pressionar a linha.
tecla em conjunto com a tecla SHIFT, as letras Clique duplamente à
aparecem em MAIÚSCULO, e são acessados Parágrafo esquerda do pará-
os símbolos na parte superior da tecla. grafo.

MOVIMENTAÇÃO Elemento Gráfico Clique no elemento.

O Word 2000 conta com o auxílio de teclas es- Clique três vezes à
Documento inteiro esquerda de um pa-
peciais para movimentações. É possível, tam- rágrafo.
bém, mover o ponto de inserção por intermé-
dio das setas do teclado e das teclas de nave-
gação: Com o teclado:

TECLA MOVIMENTAÇÃO PARA SELECIONAR PROCEDIMENTO

↓ Linha abaixo Documento inteiro Ctrl + T

Linha acima Caracter à esquerda Shift + ←



→ Caracter direita Caracter à direita Shift + →

← Caracter esquerda Palavra à esquerda Shift + Ctrl + ←

Home Início da linha Palavra à direita Shift + Ctrl + →


End Fim da linha Até início do pará-
Shift + Ctrl + ↑
grafo
Page Up (Pg Up) Meia tela acima
Até o fim do pará-
Page Down (Pg Dn) Meia tela abaixo Shift + Ctrl + ↓
grafo
Exclui caracteres antes
Backspace Até início do docu-
do cursor (esquerda) Shift + Ctrl + Home
mento
Exclui o caractere sobre Até fim do docu-
Delete ou Del Shift + Ctrl + End
o cursor (direita) mento

50
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

BLOCOS (RECORTAR, COPIAR E COLAR barra de ferramentas ou selecione a opção no


TEXTOS) menu Editar.
Às vezes, há necessidade de movimentar e até Há, também, o comando Refazer que repete a
copiar partes do texto para outro local ou do- última alteração feita. Nesse caso, o nome do
cumento, a fim de agilizar a edição. Para tanto, comando também dependerá da última ação
existem os comandos Recortar, Copiar e Co- executada e será alterado para “Impossível
lar, que atuam sobre o trecho selecionado. refazer” se a última ação não puder ser repe-
tida. Para repetir as últimas 100 alterações no
documento, clique sobre Refazer, na barra de
ferramentas ou selecione a opção no menu
Editar.

Recortar: remove o elemento selecionado e


transfere-o para a área de transferência.
1. Abra o Word. Digite seu nome e tecle ENTER
Copiar: copia o elemento selecionado para a
para tratá-lo como parágrafo.
área de transferência.
Colar: insere uma cópia do conteúdo da área 2. Digite sua cidade natal e tecle ENTER.
de transferência na posição do ponto de inser-
ção. 3. Selecione o primeiro parágrafo.
Para recortar/copiar e colar:
1. Selecione a parte do texto; 4. Copie o texto selecionado.

2. Selecione o menu Editar, opção Recor-


5. Posicione o cursor no fim do texto e cole o tex-
tar/Copiar, ou o respectivo ícone na barra
to copiado.
de ferramentas Padrão ou, ainda, as teclas
CTRL + X/ CTRL + C;
6. Agora, recorte em vez de copiar.
3. Posicione o cursor na posição onde deseja
que a parte recortada/copiada apareça; 7. Posicione o cursor no fim do texto e cole o
4. Para finalizar, selecione o menu Editar, op- texto recortado.
ção Colar, ou o respectivo ícone na barra de
ferramentas, ou ainda, as teclas CTRL + V. 8. Utilize as teclas para movimentar-se no texto.

DESFAZER E REFAZER ALTERAÇÕES


9. Teste algumas seleções com o mouse e com o
Na barra Padrão, existem dois botões que des-
teclado.
fazem e refazem as últimas ações executadas.

7.5 Operações com documentos


SALVAR
Basta dar um clique no botão (¯) Salvar na
O comando Desfazer reverte às alterações fei- barra de ferramentas Padrão. Ou clicar no
tas em um documento. O nome do comando menu Arquivo/Salvar. Escolha o local onde
dependerá da última ação executada e será quer armazenar o documento (Salvar em:), dê
alterado para “Impossível desfazer” se a ação um nome para o documento (Nome do arqui-
não puder ser revertida. Para reverter às últi- vo:) e clique em Salvar.
mas 100 alterações, clique sobre Desfazer, na Sempre que alterar um documento já existente

51
UEA – Licenciatura em Matemática

e fechar o documento, o Word perguntar-lhe-á


se deseja salvar as alterações.
Quando usar Salvar e Salvar como?
A opção Salvar como é utilizada quando o 1. Crie um novo documento e digite a palavra
usuário estiver gravando o seu arquivo pela WORD nele.
primeira vez, quando estará especificando o
local em que será salvo, o nome do arquivo. 2. Salve o arquivo, com o nome TESTE.
Em contrapartida, a opção Salvar é utilizada
sempre que o usuário quiser gravar alterações. 3. Feche-o.
Observação: Se o usuário utilizar a opção Sal-
var como várias vezes para um mesmo ar- 4. Abra o arquivo TESTE.
quivo, estará duplicando esse arquivo várias
vezes. 5. Digite a palavra OFFICE.

FECHAR
6. Salve o arquivo com o nome TESTE2.
Dê um clique em Arquivo/Fechar ou acione o
botão Fechar . Será fechado somente o
7. Verifique os arquivos criados.
documento atual, deixando o Word livre para
iniciar um novo documento.
Caso o documento ativo tenha sofrido alguma
modificação não-gravada, o Word 2000 exibirá
uma mensagem de advertência, alertando-o. É
possível, então, gravar o documento, aban-
doná-lo sem gravar ou cancelar a operação.
ABRIR
Para abrir um documento salvo, dê um clique
no botão (Abrir), que irá abrir um arquivo-
documento já salvo. Ou dê um clique no menu
Arquivo/Abrir.
Na caixa de diálogo, escolha o documento no
campo Examinar:.
O Word permite que vários arquivos sejam
abertos ao mesmo tempo. Lembre-se, porém,
de fechar os arquivos desnecessários.
INICIAR NOVO
Clique no botão ( ) Novo, que cria um docu-
mento novo, em branco, com base no modelo
padrão. Ou dê um clique no menu Arquivo/
Novo. Na guia geral, escolha a opção docu-
mento em branco.

DICA: Para utilizar um dos modelos (docu-


mentos prontos), escolha as opções:
Modelos gerais, Modelos nos meus sites
da Web e Modelos em Microsoft.com. O
próprio modelo encarrega-se de questio-
nar as informações necessárias.

52
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

Fonte e Tamanho da fonte. Necessitando de


mais opções, como espaçamento ou outros es-
TEMA 08
tilos ou, ainda, querendo efetuar várias opera-
ções de formatação de uma só vez, deve-se
WORD – FORMATAÇÃO
recorrer ao menu Formatar, opção Fonte ou
pressionar as teclas Ctrl+F. As duas formas
8.1 Noções gerais
ativam a caixa de diálogo, onde são efetuadas
Formatar significa aplicar tipos de efeitos espe- todas as configurações do caractere.
ciais no texto, como mudar o tipo e o tamanho
A CAIXA DE DIÁLOGO FONTE
da fonte dos caracteres e também alterar pará-
grafos do texto. Esses efeitos são obtidos por A vantagem dessa caixa de diálogo é que ela
meio da barra de Formatação, do teclado ou mostra, na sua parte inferior, um modelo de
de uma caixa de diálogo de um trecho previa- como será a fonte e os efeitos, dando chance
mente selecionado. ao usuário de fazer experimentos, antes de apli-
car os efeitos sobre o texto.
8.2 Estilos
Na Barra de Formatação:

COMBINAÇÃO
EFEITO
DE TECLAS
Negrito Ctrl+N ou botão
Itálico Ctrl+I ou botão
Sublinhado Ctrl+S ou botão

Negrito Itálico Ctrl+N / Ctrl+I

Negrito Sublinhado Ctrl+N / Ctrl+S

Itálico Sublinhado Ctrl+I / Ctrl+S


• Na aba Fonte, são oferecidos estilos, tama-
Negrito Itálico nhos e efeitos.
Ctrl+N / Ctrl+I Ctrl+S
Sublinhado
• Na aba Espaçamento de caracteres, são ofe-
8.3 Alinhamento recidas opções de espaços entre as letras.
• Na aba Efeitos de Texto, são oferecidas ani-
mações aplicáveis ao texto.
REALCE DE TEXTO
Na barra de formatação, existe o botão
(realce), que destaca o texto marcado (selecio-
nado) como se um marcador de textos fosse
usado. Para tal efeito, basta clicar no botão e
Para alinhar um parágrafo ou uma palavra, escolher a cor de realce a ser aplicada.
basta selecionar o texto ou elementos e clicar
em uma das opções.

8.4 Fontes
Para alterar tipo ou tamanho de letra, pode-se
utilizar a barra de Formatação selecionando 1. Crie um novo documento e digite o texto a

53
UEA – Licenciatura em Matemática

seguir. Inicialmente, não se preocupe com as fo para a esquerda.


formatações, aplique-as no fim. DICA: A definição das margens de um pa-
rágrafo pode ser feita global ou parcial,
Neste texto, por exemplo, utilizamos negrito também pela régua horizontal. Aliás, é o
para algumas palavras, itálico para outras e processo mais prático e recomendado:
também temos as sublinhadas.
1. Posicione o cursor no parágrafo.
Por meio desse exercício, o Word permite-nos 2. Aponte sobre o botão desejado (margem
transformar um texto simples em um trabalho esquerda, direita ou parágrafo).
sofisticado, com o uso de botões.
3. Arraste a marca até o novo local na ré-
Mas não podemos esquecer que sempre deve- gua.
mos selecionar (marcar) o texto ANTES de 4. Solte o botão do mouse.
aplicar a formatação desejada.

2. Agora, modifique o tamanho, a fonte e realce


ESPAÇAMENTO
algumas palavras.
1. Selecione os parágrafos.
2. No menu Formatar, escolha Parágrafo.
8.5 Parágrafos
3. Selecione a guia Recuos e Espaçamento.
Um texto tem como principal unidade de refe-
rência o parágrafo. É considerado parágrafo 4. Em “Espaçamento”: Para Espaçamento en-
todo período finalizado pela tecla Enter, que tre as linhas, na caixa “Entre linhas”, sele-
pode ser uma linha de texto, um objeto de de- cione um tipo de espaçamento. Para Espa-
senho, um símbolo, etc. Para identificar bem çamento entre os parágrafos, nas caixas
esse item, o Word atribui a sua identificação. “Antes” e “Depois”, digite ou selecione a
Assim, para visualizar as inserções de pará- medida desejada
grafos, basta clicar no botão Mostrar/Ocultar 5. Escolha o botão Ok.
na barra de ferramentas Padrão.
É no parágrafo que as regras para documentos
formais ficam muito expressivas.
MARGENS
Modificar as margens possibilita o deslocar o 1. Tomando o texto anterior, aplique recuos com
texto, sem alterar o papel na impressora, e os botões.
alterar a estética do parágrafo corrente e os
inseridos a partir de então. Para definir as mar- 2. Defina espaçamento entre linha como 1,5
gens do documento, deve-se acionar o menu linha.
Formatar, comando Parágrafo.
As margens podem ser alteradas antes ou de- 3. Defina espaçamento entre parágrafos como
pois da digitação. Para modificar vários pará- Automático.
grafos ao mesmo tempo, eles devem estar se-
lecionados.
É possível recuar um parágrafo inteiro para a di-
reita da margem esquerda a fim de destacá-lo: BORDAS E SOMBREAMENTO

1. Selecione o parágrafo. 1. Selecione o texto.

2. Clique no botão ( ) Aumentar Recuo na 2. No menu Formatar, clique na opção


barra de ferramentas, e o recuo avança pa- Bordas e Sombreamento.
ra a direita em duas paradas de tabulação. 3. Na caixa de diálogo. podem-se inserir Bor-
3. Clique no botão ( ) Diminuir Recuo na das no texto, Bordas de Página e Sombrea-
barra de ferramentas para mover o parágra- mento, bem como alterar seus estilos.

54
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

Tabulação centralizada
Tabulação alinhada à direita
Tabulação decimal
Uma tabulação existente pode ser movida para
a esquerda ou para a direita na linha régua.
Nesse caso, as colunas de texto ou os núme-
ros ligados a essa tabulação passarão para a
nova posição. Mas antes é preciso selecionar
os parágrafos a serem modificados.
Para retirar a marca de uma tabulação, basta
clicar sobre ela e arrastá-la para fora da linha
Para ativar a barra de Borda, selecione o botão
régua. Se você quiser retirar a marca de tabu-
lação de um texto já digitado, deve selecioná-
Bordas da barra Padrão. lo primeiro.
MARCADORES E NUMERAÇÃO
O Word 2000 possui uma formatação especial
de parágrafos, que consiste em inserir um sím-
bolo especial no início dos parágrafos e deslo-
car seus recuos de maneira a chamar a aten-
Ao clicar novamente no botão, a barra Bordas ção sobre esses parágrafos.
será desativada. A inclusão de bordas, ou lin-
Esse efeito é facilmente obtido por meio do
has, em qualquer lado, pode ser feita sobre
botão MARCADORES , da barra de for-
texto comum e sobre parágrafos incluídos em matação ou clicando no menu Formatar, op-
células de tabelas. ção Marcadores e Numeração. A margem
Para inserir bordas no parágrafo, clique nos direita não é recuada, permanecendo em sua
botões correspondentes às bordas que deseja posição normal. Se precisar, recue a margem
colocar (alguns botões inserem mais de uma direita antes de iniciar a digitação dos parágra-
borda). E para remover, basta clicar novamente fos com marcadores.
no botão que insere a borda correspondente. Ex.: Materiais:
TABULAÇÕES • Lápis.
As paradas de tabulação estão definidas em • Caneta.
intervalos de 1,25cm a partir da margem es-
Para desativar essa formatação, basta pressio-
querda, segundo a ABNT. Simplesmente pres-
nar o botão Marcador novamente.
sione TAB para mover o ponto de inserção até
a próxima tabulação do parágrafo atual. Outro recurso muito útil é a numeração auto-
mática, que formata os parágrafos inserindo
Use a régua para definir uma tabulação em uma
um número. Cada novo parágrafo digitado re-
determinada posição, ou clique sobre o botão
cebe um número seqüencial.
“Alinhamento da tabulação” no lado esquerdo
da régua horizontal, até que esteja na posição Se um dos parágrafos intermediários for elimi-
desejada. Se estiver no fim do arquivo, os pon- nado, os demais terão seus números diminuí-
tos de tabulação definidos valerão também pa- dos em 1. Manualmente, a numeração teria que
ra os próximos parágrafos. ser refeita. Se se esquecer de digitar um pará-
grafo intermediário, basta teclar ENTER no fim
Os diferentes tipos de paradas de tabulação do parágrafo anterior para que um novo nú-
são: à esquerda, à direita, decimal ou centrali- mero seja incluído, e os demais parágrafos se-
zada. jam numerados, aumentando em um o seu
Tabulação alinhada à esquerda número. Para utilizar o recurso, clique no botão

55
UEA – Licenciatura em Matemática

NUMERAÇÃO ou no menu Formatar,


opção Marcadores e Numeração.
Ex.: Vencedores da promoção:
1. César Jr.
2. Rafael Mello
A alteração do formato dos marcadores ou da
numeração é feita por meio da opção Marca-
dores e numeração do menu Formatar. Ao
ativar essa opção, a caixa de diálogo é exibida:

Para acionar o recurso:


1. Selecione o texto.
2. No menu Formatar, clique na opção Colu-
nas.
3. Na caixa, escolha o número de colunas, de-
fina suas larguras, altere espaçamento, indi-
que se quer linha entre as colunas, etc.
Ou, ainda:
1. Selecione o texto a dividir.
2. Clique sobre o botão Colunas na barra de
ferramentas Padrão e arraste para selecio-
nar o número de colunas desejado. Essa
A primeira das pastas diz respeito aos marca- ação resulta em colunas de mesma largura
dores. Basta escolher um dentre os tipos de e uma seção para o texto a ser digitado. O
marcadores disponíveis, simplesmente dando Word distribuirá o texto entre as colunas
um clique sobre aquele que mais agrada. durante a digitação.

O botão Personalizar exibe uma outra caixa


8.7 Capitular
de diálogo, onde a formatação do parágrafo
Em alguns documentos, costuma-se aplicar à
com marcador pode ser alterada. Todas as al-
letra inicial de um capítulo ou página um forma-
terações são visualizadas na caixa de visua-
to destacado. Esse efeito chama-se letra capi-
lização.
tulada. Para criar uma letra capitulada:
A outra pasta diz respeito à numeração, que 1. Clique no parágrafo que você deseja iniciar
funciona de maneira análoga à pasta de mar- com uma capitular grande. O parágrafo deve
cadores. E as últimas pastas permitem selecio- conter texto.
nar a numeração de parágrafos em níveis hie-
2. No menu Formatar, clique em Capitular.
rárquicos.
3. Clique em Capitular ou Na margem, esco-
lhendo a posição.
8.6 Colunas
A letra capitulada apresenta uma moldura em
A formatação de um documento em colunas volta, com pontos nas bordas. Ao se apontar
pode ser feita tanto antes como logo após a para um dos pontos, o ponteiro do mouse as-
digitação e contempla tanto o documento in- sumirá a forma de seta dupla, o que permitirá
teiro quanto apenas trechos de textos selecio- que se faça um redimensionamento da letra.
nados. Esse recurso é muito utilizado em pro- Para movimentar a letra, posicione o ponteiro
duções do tipo jornalísticas, uma vez que per- numa das extremidades da moldura: o pon-
mite dividir o seu documento em várias colu- teiro do mouse assumirá a forma de uma seta
nas onde o texto corre da base de uma coluna com uma âncora; clique e arraste para a nova
para o topo da próxima. posição.

56
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

a. Heróis
b. Deuses
c. Aventuras
1. Digite o seguinte texto:
i. A Ilíada
Dia Mundial da Água
ii. A Odisséia
Em Assembléia Geral da ONU no dia 22 de
Fevereiro de 1993, ficou declarado todo o dia 2. Abaixo desse texto, crie outra lista, persona-
22 de Março de cada ano como sendo o Dia lizando o marcador:
Mundial das Águas (DMA).
Artes:
Todos são convidados a realizar, no Dia, ativi-
Pintura.
dades concretas que promovam a conscien-
tização pública relacionada à conservação e Escultura.
ao desenvolvimento dos recursos hídricos. Cinema.
Teatro.
2. Aplique sobre o título a fonte Verdana, tama-
nho 16, negrito e alinhamento centralizado. Etc.

3. Para o texto restante, aplique alinhamento jus- 3. Mude a tabulação direita da segunda lista para
tificado, fonte Arial, tamanho 12. 2cm, usando a régua.

4. Aplique sobre o termo “Dia Mundial da Água” a 4. Salve esse arquivo como lista.doc e feche-o.
cor vermelha, tamanho 14 e o estilo itálico.

5. Sublinhe a data destinada pela ONU ao DMA.

6. Para cada parágrafo, deixe a primeira linha com


uma margem inicial alinhada ao número 1, na
Régua.

7. Coloque borda no primeiro parágrafo, alteran-


do a largura para 3 pt e a cor dessa borda para
azul.

8. Defina para o documento inteiro espaçamento


entre linhas 1,5 linha.

9. Selcione os parágrafos e divida-os em duas


colunas de mesma largura, com uma linha
entre as colunas.

10. No primeiro parágrafo, capitule a primeira letra,


colocando-a a 0.5cm de distância do restante
do texto.
11. Salve esse arquivo como texto.doc e feche-o.

12. Crie um novo arquivo em branco com a


seguinte estrutura:
1. Mitologia Grega

57
UEA – Licenciatura em Matemática

reformatado, a quantidade de texto da página


é recalculada automaticamente, e as quebras
TEMA 09
automáticas são ajustadas.
WORD – RECURSOS PARA O DOCUMENTO Também é permitido inserir quebras de página
E IMPRESSÃO manualmente, sempre que quiser que uma
página seja quebrada em determinado lugar.
9.1 Cabeçalhos e rodapés Ao inserir uma quebra manual, as quebras
São textos ou elementos gráficos – como nú- automáticas seguintes são recalculadas. O
mero de página, data ou logotipo da empresa Word não é capaz de mover as quebras ma-
– que se repetem em todo início (cabeçalho) e nuais: para mudá-las, é necessário excluí-las
fim (rodapé) de página. O cabeçalho e o roda- manualmente e inserir novas quebras em outra
pé serão repetidos em todas as páginas do posição ou selecionar a quebra e arrastá-la pa-
documento. ra a nova posição.

Você pode especificar um cabeçalho ou roda- Para inserir uma quebra de página:
pé diferente para páginas pares e ímpares ou 1. Clique com o cursor onde deseja inserir.
para a primeira página de uma seção do docu- 2. Clique no menu Inserir/Quebra.
mento.
3. Dê um clique no tipo de quebra de página
Para inseri-los, escolha a opção Cabeçalho e ou seção que mais lhe convém .
Rodapé, no menu Exibir. O cursor é posicio-
4. Clique no botão “OK”.
nado no local onde o texto deve ser digitado, e
a formatação adequada deve ser aplicada.
Observe que o texto do corpo do documento 9.3 Símbolos
aparece de forma acinzentada. Tal efeito é ape- Objetivando melhorar a apresentação de docu-
nas visual para que, durante a exibição dos mentos, o Word oferece a possibilidade de inserir
cabeçalhos e rodapés, o usuário dedique-se Símbolos que são caracteres especiais como:
exclusivamente a estes, sem interferir no texto ☯ , não disponíveis no teclado.
da página. Para inserir os símbolos desejados, basta:
A barra de ferramentas apresentada na tela 1. Clicar no local onde o símbolo deve ser in-
permite a personalização e a edição da área de serido.
cabeçalho e rodapé.
2. Clique no menu Inserir, opção Símbolo.
3. Na caixa, dê um clique duplo no símbolo
que você deseja inserir no documento.
Clique sobre o botão Alternar entre cabeçalho 4. Clique no botão Fechar.
e rodapé da barra para alternar rapidamente
entre a visualização do cabeçalho e do rodapé.
Digite o cabeçalho ou rodapé. Pode-se usar co-
mandos como negrito, sublinhado ou itálico
para destacar o texto.
Para alterar o conteúdo do cabeçalho ou do
rodapé, siga os mesmos passos para a cria-
ção.

9.2 Quebra de páginas


Quando a página atual é preenchida, o Word
DICA: A fonte, na caixa de diálogo, deve
2000 inicia a próxima página automaticamente.
ser Wingdings para oferecer símbolos
Essas quebras são as quebras de página auto- tradicionais.
máticas. Enquanto o documento é editado ou

58
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

O Símbolo pode ser tratado como texto, ou 4. Selecione a Figura e clique no botão Inserir.
seja, pode-se também colorir, aumentar e di- 5. Clique no botão Fechar para fechar a caixa
minuir. de diálogo.
Para eliminar figuras do texto:
9.4 Numeração de página
1. Clique sobre a figura.
2. Tecle Del/ Delete.

FORMATANDO A IMAGEM
Após inserir uma imagem, é necessário ajustar
detalhes como: posição, dimensões e disposi-
ção em relação ao texto. Tudo isso pode ser
feito na caixa de diálogo Formatar Figura.
1. No menu Inserir, clique em Números de Para alterar as dimensões com o mouse, sele-
páginas. cione a figura e arraste as alças que aparecem
2. Na opção “Posição”, especifique se os nú- em volta da imagem.
meros de página devem ser impressos no
cabeçalho, na parte superior da página, ou
no rodapé, na parte inferior da página.
3. Se a opção “Mostra número na 1.a página”
estiver selecionada, a numeração será apli-
cada para a capa do seu trabalho, ou seja,
irá numerar todas as páginas.
4. O botão “Formatar” oferece vários tipos de
formatos de números e letras que poderão
ser usados no documento, tais como: alga-
Para não alterar as proporções da imagem, redi-
rismos romanos, arábicos, letras maiúscu-
mensione arrastando as alças de seleção
las e minúsculas, etc.
5. Selecione as outras opções desejadas. A disposição define como a imagem fica colo-
cada em relação ao texto principal. Os ajustes
9.5 Figuras são feitos na caixa de diálogo Formatar Figura.
A fim de melhorar o entendimento do texto, Há quatro tipos de disposição:
acrescente figuras em seu documento. O pa-
• Atrás do texto. O texto cobre a imagem. É
cote Office possui diversas figuras que você
ideal para criar marcas d’água.
poderá utilizar em qualquer lugar do seu do-
cumento. • Na frente do texto. A imagem cobre o texto
que estiver atrás dela.
Figuras e gráficos gerados em programas de
desenho, planilhas eletrônicas ou obtidos pelo • Alinhada com o texto. Nesse caso a imagem
scanner podem ser inseridos no texto em edi- comporta-se como se fosse um caractere
ção. dentro do texto.
• Contornada pelo texto. O texto ajusta-se em
Observação: a figura será inserida na posição
torno da imagem e nem um nem outro fi-
atual do cursor.
cam cobertos. Há várias formas de con-
Para inserir uma figura: tornar.
1. Clique no lugar onde quer inserir . LEGENDA
2. No menu Inserir, clique em Figura/Clipart. Um dos recursos muito utilizados pelo Word é
3. Selecione a Categoria na guia Figuras. o uso de legendas nas figuras.

59
UEA – Licenciatura em Matemática

1. Selecione a figura.
2. Menu Inserir, Referência, Legenda.
3. Deve-se definir o texto da legenda:

À medida que é trabalhado, o objeto aparece


4. Antes de confirmar, indique ao Word 2000 a no documento. Ao terminar, clique fora do ob-
posição da legenda em relação à figura se- jeto do WordArt. Os menus e as barras de fer-
ramentas normais do Word reaparecerão.
lecionada: abaixo ou acima do item selecio-
nado. Depois de criado, um texto artístico pode ser
formatado. Para isso, basta selecioná-lo,
9.6 WordArt esperar a barra do WordArt aparecer na tela e
escolher a opção desejada. Os botões desta
O WordArt é ideal para criar efeitos de texto
barra permitem fazer ajustes como:
sofisticados (efeitos artísticos), aprimorando os
documentos. Use-o para ajustar o texto segun- • WordArt Gallery: escolher outro estilo.
do uma variedade de formas, criar alinhamen- • Editar o texto: modificar o texto digitado.
tos incomuns, adicionar efeitos tridimensio- • Forma da WordArt: forma do texto artístico.
nais, efeitos de cor especiais, etc. Qualquer
• Girar: girar a WordArt livremente.
fonte True Type instalada no sistema pode ser
usada para criar efeitos de texto com o • Altura de caracteres: deixar maiúsculas e
WordArt. minúsculas com mesma altura.
• Orientação, alinhamento e espaçamento: al-
Para criar um texto artístico com o WordArt,
terar a distribuição do texto.
faça assim:
1. Coloque o cursor na posição onde o efeito 9.7 Índices
especial de texto deve ser inserido.
Um dos recursos mais utilizados no Word, de
2. Inicie o programa clicando no menu Inserir, forma profissional, é a inserção de Índices. Os
em Figura e em Wordart. tipos de índices são:
3. Selecione um estilo para o texto artístico e • Remissivo: indica os elementos da página
clique em OK. em forma de ordem alfabética.
4. Na caixa de inserção de texto, digite o texto • Analítico: indica os elementos da página de
na caixa de diálogo. Use os botões e as op- acordo com as páginas.
ções da barra de ferramentas WordArt para • De Figuras: indica as figuras da página.
mudar a aparência do texto.
• De Autoridades: indica por hierarquia.
5. Clique em OK. O texto artístico será inseri-
Para inserir um índice:
do no documento.
1. Faça o texto normalmente e para cada títu-
lo (que queira como índice) aplique os esti-
los (menu Formatar, opção Estilos e
Formatação) que o Word 2000 oferece.

60
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

gulos, polígonos, elipses e até textos explica-


tivos, para auxiliar na apresentação do texto.
Para exibir ou ocultar a barra de ferramentas
Desenhos, clique sobre o botão Desenho
na barra de ferramentas Padrão.
Para desenhar um objeto, clique sobre o botão
apropriado na barra de Desenho e, em segui-
da, arraste com o mouse na posição desejada.
Para excluí-lo, clique sobre ele para selecioná-
lo e tecle Delete/Del.
Para mover um desenho, clique sobre ele e
2. Para cada estilo ocorrerá uma hierarquia arraste-o para outra posição. Para copiar, man-
dentro do índice em construção. Por exem- tenha pressionada a tecla CTRL, enquanto
plo: arrasta o objeto.
• Estilo “Título 1” – para o Word, esse tipo de
estilo irá representar todos os elementos 9.10 Tabelas
que ficarão em primeiro plano no alinha- As tabelas permitem organização de colunas
mento da página. com números e texto em um documento sem
• Estilo “Título 2” – representa o estilo de se- uso de tabulações e apresentam os dados de
gundo plano no alinhamento. maneira fácil de ler.

• Estilo “Título 3” – representa o estilo de ter- Uma tabela é formada por linhas e colunas,
ceiro plano no alinhamento. cujos pontos de encontro ou intersecção for-
marão as células, que podem ser preenchidas
3. Após aplicar estilos aos títulos do texto,
com texto e elementos gráficos. Também são
devemos inserir o cursor na página em que
deverá ser criado o índice e escolher menu usadas para alinhar números em colunas e,
Inserir, Referência, Índices... e escolher o em seguida, classificá-los e realizar operações
tipo do índice. com eles.
Para criar uma tabela:
9.8 Equation
Parte da simbologia utilizada na Matemática
pode ser conseguida pela inserção de símbo-
los. Porém algumas expressões, como soma-
tórios ou as matrizes, não são construídas com
facilidade. Para isso, o Word disponibiliza o
Equation, que traz recursos específicos.
Acessando, no menu Inserir, a opção Objeto,
será aberta uma caixa de diálogo na qual
aparecem vários itens. Escolha o Equation.
Aparecerá, na área de texto, uma barra com as
expressões. Clique na expressão desejada e
preencha com os devidos valores.

9.9 Desenhos
Muitas vezes, o recurso visual provê melhor
assimilação. Usando as ferramentas da barra 1. Clique no menu Tabela, opção Inserir
de ferramentas Desenho, é possível criar ob- Tabela ou no botão ( ) Inserir Tabela na
jetos de desenho como quadrados, retân- barra de ferramentas Padrão.

61
UEA – Licenciatura em Matemática

2. Em seguida, selecione o número de linhas 9.12 Ortografia e gramática


e colunas desejadas. O Word exibe linhas onduladas vermelhas abaixo
3. Clique OK. das palavras que considera erradas, e linhas
onduladas verdes abaixo de sentenças que con-
Para incluir elementos na tabela, clique sobre
sidera com problemas gramaticais usando os
qualquer célula. Digite como faria em qualquer
dicionários principais, com as palavras mais
outro parágrafo de texto.
comuns. Caso uma palavra não conste no dicio-
Pressione as teclas TAB e seta de direção ou nário principal, o programa oferecerá escolhas
clique do mouse para navegar na tabela e para a correção da possível ortografia incorreta.
incluir o texto. As linhas são redimensionadas Para corrigir um erro, clique com o botão direi-
para encaixar as informações digitadas. to do mouse sobre a palavra sublinhada e, em
Para incluir um novo parágrafo dentro da célu- seguida, selecione a palavra certa.
la, pressione ENTER. Para inserir uma nova Para verificar ortografia e gramática no docu-
linha, pressione TAB na última célula da última mento ativo, incluindo texto em cabeçalhos,
coluna. rodapés, clique no botão ( ) Ortografia e Gra-
mática, na barra de ferramentas Padrão, ou
Para incluir bordas imprimíveis, selecione o bo-
selecione o item Verificar Ortografia do menu
tão Bordas, e clique no botão Borda Externa e
Ferramentas.
também no botão Borda Interna
Ex: Tabela de Apostilas

CorelDRAW 125 R$ 35,00


Html 90 R$ 22,00
FrontPage 50 R$ 20,00

DICA: Estando em qualquer célula da ta-


bela, clique no menu Tabela/Autoforma-
tação da tabela... para abrir a caixa de diá-
logo Autoformatação da Tabela, escolha Principais opções da caixa:
uma opção na lista Formatos e aplique à • Não encontrada – Palavra não encontrada
tabela.
nos dicionários abertos.
• Sugestões – Substituições sugeridas.
9.11 Localizar
• Ignorar – Não corrige a ortografia.
Para localizar textos e palavras, acesse o menu
• Ignorar todas – Deixa a palavra inalterada
Editar, opção Localizar. Uma nova tela é apre-
durante todas as ocorrências futuras.
sentada onde o usuário deve informar qual
texto ou palavra deseja. A cada ocorrência da • Adicionar – Acrescenta a palavra ao dicio-
palavra, clica-se no botão Localizar Próxima nário.
para que o Word procure a próxima ocorrência • Alterar – Altera a palavra selecionada na
da palavra ou no botão Cancelar, para cance- caixa Sugestões. Se essa caixa estiver va-
lar a procura. zia, deve-se clicar fora da caixa de diálogo
e corrigir a palavra manualmente.
• Alterar todas – Altera a palavra relacionada
para a palavra selecionada na caixa Su-
gestões, para todas as ocorrências existen-
tes no documento.
• Cancelar/Fechar – Fecha a caixa, mas não

62
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

reverte nenhuma das alterações efetuadas. O 5. Na segunda página, insira uma figura, com le-
nome do botão Cancelar será alterado para genda.
Fechar depois de efetuada alguma alteração.
6. Após a figura, crie uma tabela como esta:
Caso a palavra seja nome próprio, sigla ou
termo técnico, selecione o botão Ignorar para Janeiro
ignorar a sugestão. Você também pode es- Vendas mensais 40.982
colher o botão Adicionar para incluir a palavra Projeção de vendas 45.200
no dicionário personalizado atual. Dessa ma-
Vendas acumuladas 40.982
neira, o Word não questionará o novo termo
Projeção acumulada 45.200
nas próximas revisões.
Para utilizar o recurso de verificação gramatical,
7. Numere as páginas do documento.
existe uma caixa de verificação “Verificar
Gramática” na parte inferior esquerda da caixa de
8. Antes do texto, insira como título um objeto de
diálogo Ortografia e Gramática. Caso essa opção
Wordart, com o texto O Mouse.
esteja marcada, a verificação gramatical será uti-
lizada durante o processo. Para corrigir os erros 9. Na última página, insira um objeto Equation.
digitados no texto, execute os passos abaixo:
1. Posicione o cursor no início do texto. 10. Faça a verificação ortográfica do texto.
2. Selecione o menu Ferramentas ou clique
11. Vá ao início do documento e localize a palavra
no botão Ortografia e Gramática.
Vendas.
3. Selecione a opção Ortografia e Gramática
(se estiver executando pelo menu) ou F7 12. Teste os recursos de autoformas
(se estiver executando pelo teclado).
4. Conforme as informações dadas anterior-
9.13 Visualizações
mente, execute a correção ortográfica do
Para exibir como cada página ficará quando
texto inteiro.
impressa, clique no botão Visualizar impressão
5. No fim, salve o documento para registrar as ( ) na Barra de Ferramentas Padrão, ou Menu
correções. Arquivo comando Visualizar Impressão.
Para sair do modo de visualização de impres-
são e voltar à visualização anterior do docu-
mento, clique em Fechar, ou pressione a tecla
ESC no teclado.
Ainda se tratando de visualização, podemos
1. Crie um novo arquivo em branco e digite:
aumentar/diminuir a visualização do texto na tela
O mouse é um negocinho de plástico liso que utilizando o menu Exibir, opção Zoom. Essa
parece um “sabonete”. Quando você movimen- opção também está disponível na barra de ferra-
ta o mouse pela mesa, ele informa sua posição mentas . No menu Exibir, encontramos
atual. Movendo o mouse na mesa, você move também diversas visualizações, como:
uma seta correspondente na tela (cursor). • Modo Normal – Para digitação e edição: o
modo normal exibe uma versão simplificada
2. Aplique ao texto: fonte Bookman Old Style, do documento. Ele é o melhor modo de
tamanho 14, alinhamento Justificado. exibição para fins gerais de digitação,
edição e formatação de texto, e para movi-
3. Crie um cabeçalho com o texto Exercício de mentação dentro de um documento.
Word. E no rodapé acrescente a data. • Modo de layout de página – Para visua-
4. Insira duas quebras de página após o texto. lização da página Impressa. Com o modo

63
UEA – Licenciatura em Matemática

de layout de página, você pode ver como de ferramentas Padrão. O texto será impresso
os elementos, como cabeçalho, serão po- imediatamente.
sicionado na página impressa. Esse modo Para alterar número de cópias ou definir um
é útil para a verificação da aparência final intervalo de impressão clique no menu
do documento. Entretanto pode tornar mais Arquivo, opção Imprimir para abrir a caixa de
lenta a edição e a rolagem. diálogo Imprimir
Em Intervalo de páginas, escolha uma das
9.14 Configuração de página opções:
Antes de imprimir os arquivos, é preciso confi- • Todos (imprimir todas as páginas).
gurar a página, para que os dados contidos no
• Página atual (imprimir somente a página
documento fiquem acomodados adequada-
atual).
mente na folha a ser impressa. Para isso, basta
acionar o Menu Arquivo, Comando Configu- • Páginas (imprimir somente algumas pági-
rar Página. Será apresentada uma caixa de nas, conforme um intervalo especificado).
Por exemplo, 1-3,7,10-12. Nesse caso, se-
diálogo que possibilita a configuração das
riam impressas as páginas de 1 a 3, a pá-
margens da folha, do tamanho do papel, da
gina 7 e as páginas de 10 a 12.
orientação de impressão (retrato (o mais usual
no Word) – usado em cartas, memorandos, re-
latórios em geral; e paisagem – usada para ta-
belas com várias colunas) entre outros.

Em Cópias, clique nas setas ( ) ou digite um


valor para aumentar/reduzir o número de
cópias do documento. Se desejar, ative a
opção Agrupar, que permite agrupar as pági-
nas à medida que imprime, em caso de várias
cópias.
O recurso “Medianiz” é muito utilizado para
Clique em “OK” para imprimir.
encadernações. Funciona como uma margem
adicional esquerda, visando justamente o em-
prego do espiral ou qualquer outro material de
DICA: Na caixa de diálogo Imprimir, clique
encadernação.
em (Propriedades) para alterar definições
O tamanho de papel mais usado é o A4, com de sua impressora (qualidade de impres-
margens de 3,0 para os lados esquerdos da são e opções de papel).
página, 2,0 para os lados superiores e inferio-
res e 2,5 para a margem direita. Essas medi-
das são adotadas pela ABNT (Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas).

9.15 Impressão 1. Abra o arquivo texto.doc e visualize a sua im-


O Word facilita a impressão de um documento. pressão.
Para imprimir usando as configurações padrão
do Word, clique no botão ( ) Imprimir da barra 2. Configure a orientação do documento para

64
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

Paisagem (sentido horizontal).


3. Verifique o resultado com Visualizar Impressão.
TEMA 10

4. Volte à orientação original.


EXCEL

5. Acesse a caixa de configuração de página e


10.1 Introdução
altere todas as margens da página para 5.
Os programas aplicativos para automatização
6. Visualize a impressão. de processos de cálculo são conhecidos como
planilhas eletrônicas. Hoje, existem centenas,
talvez milhares de programas que pertencem a
7. Não precisa salvar o arquivo. essa classe – o Microsoft Excel 2000 é, sem
dúvida, o melhor e mais fácil programa para
manipulação de planilhas eletrônicas.
O Microsoft Excel é um soberbo aplicativo de
planilha eletrônica que oferece recursos adicio-
nais de extrema utilidade.
Sua importância como ferramenta de trabalho
é que ele, como uma planilha flexível e intuiti-
va, consiste em um poderoso meio de apoio à
gestão e ao processo de tomada de decisão.
Normalmente, é utilizado para elaboração de
tabelas, planilhas em geral, sistemas de gráfi-
cos indicadores de valores, bem como
atribuição de fórmulas em busca de resultados
rápidos e precisos.
Uma planilha eletrônica substitui naturalmente
o processo manual ou mecânico de escritura-
ção e cálculos. O usuário pode utilizar fórmulas
e funções que facilitarão operações específi-
cas ao trabalhar com diversos valores.

INICIALIZAÇÃO
Com o computador ligado e usando o Win-
dows, clique no botão INICIAR, clique no item
Programas e selecione o aplicativo Microsoft
Excel.
Para sair, pode-se fechar a janela pelo botão
de controle da janela ou selecionar a opção
Sair do menu Arquivo.

10.2 Ambiente de trabalho


A janela do Excel 2000 é composta por vários
elementos gráficos comuns à janela do Word
2000, acrescentando-se, apenas, os elementos
específicos para o trabalho com planilhas ele-
trônicas. Isso facilita o entendimento de um
usuário que já conhece a nomenclatura das
barras.

65
UEA – Licenciatura em Matemática

nova pasta de trabalho em branco. Nessa


pasta, você poderá inserir seus dados dentro
das planilhas denominadas Plan1, Plan2,
Plan3.
PASTAS DE TRABALHO
As pastas constituem um meio de organizar vá-
rias planilhas em um mesmo arquivo. Uma
pasta de trabalho é uma coleção de várias
páginas de planilha onde, opcionalmente,
podem-se criar planilhas exclusivas para
gráficos. Cada página de planilha é uma gra-
O Excel possui, em sua tela, a barra de título, de formada por colunas e linhas distribuídas na
que exibe o nome do aplicativo, e em seguida tela de maneira tal que se possa relacionar
mostra inicialmente a informação Pasta1, até informações horizontal e verticalmente.
que se salve a planilha e dê um nome a ela.
Cada pasta de trabalho é gravada como se fos-
Possui também os botões de controle, para
se um arquivo, sendo que o nome de arquivo
minimizar, maximizar e fechar a janela. Logo a
padrão para a primeira pasta de trabalho é
seguir, estão a barra de menus (recursos do
Pasta1.
Excel) e as barras de ferramentas (acesso
rápido à comandos): padrão e de formatação. LINHA, COLUNA E CÉLULA
Abaixo das barras, encontramos a barra de Na área de trabalho do Excel 2000, existe uma
fórmulas, usada para inserir ou editar dados janela de planilha vazia (inicialmente Plan1),
em células de planilhas ou em gráficos. Essa onde se encontram linhas e colunas dispostas
barra é composta de de tal forma que as informações possam ser
inseridas dentro de seus cruzamentos.
• Caixa de Nomes – Essa área exibe a loca-
lização da célula ativa, o nome da célula ou
os objetos selecionados e o tamanho de
uma seleção.
• Botão Cancelar (X) – Cancela uma opera-
ção. Tem o mesmo efeito que a tecla ESC.
• Botão Inserir (√) – Confirma uma operação.
Tem o mesmo efeito que a tecla ENTER. • Linha – Dentro da janela da planilha, as lin-
has são identificadas por números no canto
• Botão Inserir Função – Assistente de
esquerdo da tela que vai de 1 a 65536.
Função.
• Coluna – As colunas são identificadas com
• Caixa de Entrada – Área onde as funções
letras de A a Z e combinações de letras até
ficam visíveis.
totalizarem 256 colunas. A largura padrão
Em seguida, tem-se a pasta de trabalho, onde da coluna em uma nova planilha é de 8,43
as planilhas são editadas. A pasta também e pode-se tornar uma coluna tão larga
possui barras de rolagem para percorrer o quanto a janela da planilha (255 caracteres),
texto utilizando o mouse. ou tão estreita quanto a fração de um ca-
Para finalizar, a barra de status que exibe in- racter.
formações sobre a planilha. Com ela é possí- • Célula – É a unidade (base) de uma pla-
vel, por exemplo, efetuar cálculos simples e rá- nilha na qual se inserem e armazenam os
pidos, que não exijam fórmulas complexas. Se dados. A interseção de cada linha e coluna
digitar esses números e selecioná-los, é possí- em uma planilha forma uma célula. É pos-
vel calcular a soma. sível inserir um valor fixo ou uma fórmula
Quando o Excel é iniciando, é exibida uma em cada célula. A nomenclatura das células

66
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

segue a combinação da coluna e da linha, e pressione a tecla Del/Delete.


por exemplo, a célula que corresponde ao SELEÇÃO
cruzamento da coluna C com a linha 5, é a
Texto na célula
célula C5.
Selecione a célula, clique nela duas vezes e
CÉLULA ATIVA
selecione o texto na própria célula ou na barra
É a célula exibida com borda em negrito indi- de fórmulas.
cando que está selecionada e onde os próxi-
Uma célula
mos dados serão inseridos ou o próximo co-
mando será aplicado. Clique na célula ou teclas de direção para ir
para a célula.
Intervalo de células
Clique na primeira célula do intervalo e arraste
até a última.
Todas as células da planilha
INTERVALO DE CÉLULAS Clique no botão Selecionar tudo, que fica à
Ao se trabalhar com planilha, muitas vezes há esquerda da coluna A.
a necessidade de tratar um trecho ou uma de- Células ou intervalos não-adjacentes
terminada região de maneira diferente do res-
Selecione a primeira célula ou primeiro inter-
tante da planilha. Um intervalo de células é
valo de células, mantenha pressionada a tecla
uma região da planilha selecionada a fim de
CTRL e selecione as outras células ou interva-
permitir que se trabalhe, edite, formate e los.
modifique mais de uma célula ao mesmo
Linha/coluna inteira
tempo.
Clique no cabeçalho de linhas ou colunas.
10.3 Edição de planilhas Linhas/colunas adjacentes
Os dados digitados nas células das planilhas Arraste o cursor pelos cabeçalhos de linhas ou
do Excel servem como referência para as fór- colunas. Ou selecione a primeira linha ou co-
mulas e as funções existentes. Por meio da ma- luna, mantenha a tecla SHIFT pressionada e
nipulação desses dados, podemos editar a pla- selecione a última linha ou coluna.
nilha por meio de operações simples. Cancelar seleção
INSERÇÃO/EDIÇÃO DE DADOS Clique em qualquer célula na planilha.
Para inserir dados na planilha: TECLAS DE ATALHO
1. Clique na célula em que você desejar iniciar Trabalhar utilizando o teclado para digitar da-
o texto ou número. dos na planilha e utilizar o mouse para posi-
2. Digite o conteúdo. cionar-se em uma célula, é um pouco cansa-
tivo. Para minimizar a troca entre teclado e
3. Pressione a tecla ENTER, e o cursor irá pra
mouse, utilize as teclas de atalho do teclado.
a próxima célula. Note que números são
alinhados à direita, e texto é alinhado à HOME
esquerda Ir para o início da linha.
Para alterar dados em uma célula, selecione a CTRL+HOME
barra de fórmula com o mouse ou pressione Ir para a primeira célula da tabela (A1).
F2, com a célula já selecionada. Em seguida,
CTRL+BACKSPACE
digite as alterações e selecione com o mouse
a caixa de entrada, ou pressione ENTER. Se for Rola para exibir a célula ativa.
o caso de apagar os dados, selecione a célula PAGE DOWN

67
UEA – Licenciatura em Matemática

Pular várias linhas (o equivalente a uma tela) transforma para indicar o que acontecerá se for
para baixo, em uma mesma coluna. dado um clique naquela área. A tabela a seguir
PAGE UP ilustra os ponteiros que, muito provavelmente,
serão encontrados.
Pular várias linhas (o equivalente a uma tela)
para cima, em uma mesma coluna. PERFIL POSIÇÃO
CTRL+PGDN
Sobre as células da planilha
Move para a próxima planilha na pasta de tra-
balho.
Dentro da barra de fórmula e
CTRL+PGUP dentro da caixa de texto na
extremidade esquerda da bar-
Move para a planilha anterior na pasta. ra de ferramentas.
CTRL+P
Sobre a barra de títulos, botões
Imprimir. na barra de ferramentas, barra
de menu e barras de rolagem,
CTRL + ← do lado esquerdo da barra de
fórmulas e sobre as bordas das
Ir para a primeira célula preenchida à esquer-
células da planilha.
da. Se repetir o comando, ele dará outro pulo
até chegar à primeira coluna (A). No limite de um cabeçalho de
coluna ou de linha (para redi-
CTRL + → mensionamento).
Ir para a primeira célula preenchida à direita. Sobre a alça de preenchi-
Se repetir o comando, ele dará outro pulo até mento no canto inferior di-
chegar à última coluna (IV). reito da célula ativa.

CTRL + ↑
RECORTAR, COPIAR E COLAR
Ir para a primeira célula preenchida acima. Se
repetir o comando, ele dará outro pulo até che- 1. Selecione a célula ou faixa de células.
gar à primeira linha (1). 2. Selecione o menu Editar, opção Recortar/
CTRL + ↓ Copiar, ou o respectivo ícone na barra de
ferramentas Padrão ou, ainda,
Ir para a primeira célula preenchida abaixo. Se
CTRL + X/CTRL + C.
repetir o comando, ele dará outro pulo até che-
3. Posicione ponto de inserção no local para
gar à última linha (65536).
onde o trecho deve ser recortado/copiado.
SHIFT+CTRL+PGDN
4. Para finalizar, clique no menu Editar, opção
Seleciona a planilha atual e a seguinte. Colar, ou o respectivo ícone na barra de fer-
SHIFT+CTRL+PGUP ramentas ou, ainda, as teclas CTRL + V.
Seleciona a planilha atual e a anterior.
SHIFT+F11
Insere uma nova planilha.
ALT+PAGE DOWN
Move uma tela para a direita.
ALT+PAGE UP
Move uma tela para a esquerda.
MOUSE
Quando o ponteiro do mouse é movimentado
ao longo da janela do Excel 2000, este se

68
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

mentas Padrão ou no menu Arquivo, opção


1. Abra o Excel. Digite de 1 até 5 nas células de Abrir para checar um arquivo salvo anterior-
A1 até A5. mente.
Como no Word, para iniciar um novo docu-
2. Selecione a célula A3, utilizando o teclado.
mento dê um clique no botão ( ) Novo, que
cria uma pasta nova, em branco.
3. Copie a célula selecionada.
4. Clique na célula C3 e cole o que foi copiado. Ou dê um clique no menu Arquivo/Novo.

5. Selecione a célula A4, utilizando o mouse.

6. Agora, a recorte para a célula D4.

1. Abra uma pasta em branco.

2. Clique com o botão direito sobre o nome Plan1


10.4 Operações com planilhas
e mude-o para Cálculo.
Ao clicar com o botão direito do mouse sobre
o nome de uma das planilhas da pasta, surgirá 3. Acrescente um planilha à pasta e, depois, mo-
um pequeno menu com as operações mais va-a para o fim.
comuns sobre planilhas, que podem também
ser efetuadas via menus comuns. 4. Salve o arquivo como teste.xls e feche-o.
ACRESCENTAR PLANILHAS
5. Abra teste.xls.
Menu Inserir, opção Planilha. Ela aparecerá à
esquerda da planilha que está sendo utilizada.
6. Remova a planilha Plan2.
EXCLUIR PLANILHAS
Menu Editar, opção Excluir Planilha.
RENOMEAR PLANILHAS
Menu Formatar, opção Planilha. Escolha Re-
nomear.
MOVER OU COPIAR UMA PLANILHA
Menu Editar, opção Mover ou Copiar. Clique
na opção desejada para mover a planilha.

10.5 Operações com pastas


Analogamente à forma de salvar um documen-
to no Word, clique no botão (¯) Salvar na bar-
ra de ferramentas Padrão. Ou dirija-se ao menu
Arquivo, opção Salvar.
Será aberta a caixa de diálogo “Salvar como”,
onde serão escolhidos o local e nome da plani-
lha a ser salva.
Caso não necessite mais trabalhar com a pasta
atual, acione a opção Fechar do menu Arqui-
vo.
Clique no botão ( ) Abrir na barra de ferra- TEMA 11

69
UEA – Licenciatura em Matemática

Adicionar bordas, cores e padrões – Por pa-


EXCEL – FORMATAÇÃO, RECURSOS E drão, o Excel não imprime as linhas de grade
da planilha, a menos que sejam desenhadas.
IMPRESSÃO
As linhas de grade ajudam a ler as informações
em uma planilha impressa. Para diferenciar os
11.1 Formato do texto vários tipos de informação em uma planilha, na
guia Borda aplique bordas, sombreie células
Para destacar o texto, pode-se formatar todo o
com uma cor de plano de fundo ou com um
texto da célula ou os caracteres selecionados.
padrão de cor.
Selecione os caracteres e clique em um botão
na barra de ferramentas Formatação. Aplicar padrões numéricos – Na guia Nú-
mero, são oferecidos vários formatos numéri-
cos. É possível, ainda, criar formatos persona-
Diferentes estilos podem ser aplicados nas cé- lizados.
lulas, dependendo do tipo de dados que con-
têm. Por exemplo, números de vendas geral- 11.2 Largura da coluna
mente são exibidos no formato monetário, e
Arraste a borda à direita do cabeçalho da colu-
dados científicos são exibidos com vírgulas e
na até a largura desejada.
pontos decimais. O uso de estilos afeta o mo-
Para fazer o mesmo para todas as colunas na
do como as células aparecem, mas não limita
planilha, clique no botão Selecionar tudo e
o tipo de dados que você pode inserir. Sele-
arraste o limite de qualquer cabeçalho de co-
cione as células a formatar.
luna.
Clique duas vezes no botão ( ) Aumentar Ca-
sas Decimais, para inserir casas no número. 11.3 Altura da linha
Clique no botão (000) Separador de Milhares,
Arraste o limite embaixo do cabeçalho da linha
para incluir o separador padrão. Clique no bo-
até da altura desejada.
tão ( ) Estilo de Moeda, para aplicar o estilo
monetário à célula. Para alterar a altura de todas as linhas na pla-
nilha, clique no botão Selecionar tudo e arras-
O plano de fundo das células geralmente é te o limite embaixo de qualquer cabeçalho de
branco. Caso queira, pode escolher outras co- linha.
res ou sombreamentos e combiná-los com pa-
drões para obter destaque das informações 11.4 Inserir linhas e colunas
mais importantes.
Clique na célula acima da qual você deseja in-
Selecione as células a colorir. Clique no botão serir uma linha. Selecione o menu Inserir/Li-
( ) Cor do Preenchimento. Clique na peque- nhas para inserir uma linha.
na seta para baixo e escolha a cor desejada no
Para inserir uma coluna, clique na célula à es-
menu suspenso.
querda de onde você deseja inserir. Clique no
Ou utilize a opção Células., do menu menu Inserir/Colunas.
Formatar, que permite alterar a aparência não
Para excluir linhas e colunas inteiras, clique no
só do texto (Guia Fonte), como da célula ou do cabeçalho da linha/coluna que deseja excluir.
conjunto de células que esteja selecionado. A Clique com o botão direito do mouse e escol-
caixa Formatar Célula, com várias guias, pro- ha a opção Excluir. Ou menu Editar, opção
porciona recursos como: Excluir.
Girar texto e bordas – Os dados em uma co-
luna são geralmente mais estreitos que o rótulo 11.5 Mesclar/centralizar células
da coluna. Em vez de criar colunas largas ou Outro meio de formatar é o recurso Mesclar e
rótulos abreviados desnecessariamente, gire o Centralizar. As colunas de dados geralmente
texto, alterando seu ângulo na opção Orienta- possuem títulos de colunas e podem ter tam-
ção, da guia Alinhamento. bém informações de cabeçalho de grupos den-

70
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

tro de um conjunto de colunas. quado, selecione-o e aplique aos dados.


Selecione as células que deseja mesclar e cen-
tralizar. Clique no botão ( ) Mesclar e Cen-
tralizar na barra de ferramentas Formatação.
Para desfazer a mescla, selecione as células.
Clique no menu comando Formatar/Células.
Clique na guia Alinhamento e clique na caixa
de verificação Mesclar Células para desfazer a
seleção dessa opção.

11.6 Retorno da linha de texto


Às vezes, o título é mais longo do que a largu-
ra da célula. Nesse caso, o recurso pode ser
utilizado para que o título fique totalmente visív-
el na célula.
11.8 Formatação condicional
Selecione as células nas quais quer ativar o
retorno de texto. Clique no menu Formatar/Cé- Se a formatação de uma célula depende do va-
lulas para abrir a caixa de diálogo Formatar lor que ela contém, utilize a formatação condi-
Células. Clique na guia Alinhamento e clique cional que permite especificar até três condi-
na opção Retorno Automático de Texto na área ções que, quando encontradas, fazem que a
de Controle de Texto da caixa de diálogo For- célula seja formatada conforme definido. Se as
matar Células. condições não forem encontradas, a célula
Alinhar o texto com retorno automático dá ao permanece na formatação original.
texto uma aparência mais clara. Selecione as células onde deseja aplicar a for-
matação condicional. Clique no menu Forma-
tar, opção Formatação Condicional.

Clique na lista suspensa para escolher o tipo


de condição. Digite o valor da condição. Clique
no botão Formatar para definir o formato a usar
quando a condição for encontrada. Clique nas
opções que deseja definir na caixa de diálogo
Formatar Células. Clique no botão OK para acei-
tar as suas alterações de formatação. Clique no
11.7 Autoformatação botão OK na caixa de diálogo Formatação
Este recurso permite formatar as células selecio- Condicional. O Excel aplicará a formatação nas
nadas usando formatos predefinidos. Formata células que atendam às condições impostas.
rapidamente grandes quantidades de dados. A formatação condicional pode ser usada para
Selecione as células que deseja formatar auto- colocar em destaque valores que possuem di-
maticamente. ferentes significados, sejam eles positivos ou
Clique no menu Formatar/Autoformatação para negativos, como por exemplo, valores de lucro
abrir a caixa de diálogo Autoformatação. Es- ou de prejuízo.
colha, dentre os vários estilos, o mais ade-

71
UEA – Licenciatura em Matemática

Digite o texto na área de comentário e clique


1. Abra uma pasta em branco. na planilha para aceitar o comentário.

2. Crie uma tabela como a seguinte:

VENDAS

janeiro fevereiro a
Vendedor
a junho dezembro

João 20000 14570

Carlos 13400 12500 Mova o ponteiro do mouse até o marcador de


Fábio 17650 10900
comentário na célula para ver o conteúdo do
comentário em uma dica de tela.
Utilize o botão de mescla para Vendas. E Para editar ou excluir um comentário, dê um
Retorno de Linha para as células dos meses. clique à direita com o mouse sobre a célula que
3. Modifique o texto para fonte Arial, tamanho 12. contém o marcador de comentário e escolha
as opções Editar Comentário ou Excluir Co-
4. Formate os valores monetários.
mentário no menu de atalho.
5. Aplique uma autoformatação na tabela.
6. Ajuste a largura das colunas para guardar os 11.11 Imagens
conteúdos.
7. Insira um outro vendedor com seus respec-
tivos valores de vendas, entre João e Carlos.
8. Utilize formatação condicional para deixar na cor
vermelha os valores abaixo de R$ 13.000,00, e
na cor azul os valores acima de R$ 18.000,00.
9. Salve o arquivo como vendas.xls.

11.9 Vínculo entre planilhas


É possível vincular dados de diferentes plani-
lhas de uma pasta de trabalho, com fins de in- As figuras podem melhorar a aparência do re-
teração de dados. O endereço de uma célula latório ou colocar em destaque uma determina-
em outra planilha do mesmo arquivo (pasta de da parte da planilha.
trabalho) é formado pelo nome da planilha, um Clique com o cursor próximo ao local onde
sinal de exclamação, nome da coluna e núme- deseja inserir a imagem. Clique no menu Inse-
ro da linha com valores absolutos. rir/Figura e escolha a figura desejada. Após a
inserção, clique em uma das alças de redimen-
Exemplo: = Plan1! $A$1
sionamento e deixe a imagem com o tamanho
desejado.
11.10 Comentários de células
Dê um clique na imagem e arraste-a até o local
Algumas células contêm dados ou fórmulas
desejado na planilha.
que precisam de uma explicação ou atenção
especial. Os comentários anexam esse tipo de
informação às células individuais sem enchê- 11.12 Gráficos
las com informações adicionais. Um triângulo Muitas vezes, os dados tabulados ficam mais com-
vermelho indica que uma célula contém um preensíveis (destacados) quando apresentados
comentário. em forma de gráfico. Certifique-se de que os
Estando na célula onde deseja inserir o co- dados na planilha estão organizados de forma
mentário, clique no menu Inserir/Comentário. adequada ao tipo de gráfico que deseja usar e:

72
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

1. Selecione as células que contêm os dados


que você deseja usar no gráfico.

2. Clique em Assistente de gráfico, na barra


de ferramentas, ou acione a opção Gráfico,
no menu Inserir.

3. Siga as instruções do Assistente de grá-


fico, que opera em 4 etapas:

Na etapa 1, é necessário definir o tipo de gráfi-


co que se pretende utilizar.

Na etapa 4, o local onde o gráfico será criado


é definido: na mesma planilha ou como uma
outra planilha separada. Por último, basta cli-
car em Concluir.

Assim, com o gráfico pronto, o Excel permite


ao usuário formatar e redefinir padrões para
Escolha na opção Tipo de gráfico um tipo de ele. Uma das opções consiste em usar os re-
gráfico; na opção Subtipo de gráfico, escolha cursos da barra de ferramentas de gráfico
um dos modelos disponíveis. que aparece após a conclusão do assistente.

Na etapa 2, é definido o intervalo de dados pa-


ra esse gráfico.

1. Abra o arquivo formula.xls.


Na etapa 3, é permitido dar um título ao gráfico
2. Em Plan2, na célula J5, digite o número 34.
e aos seus eixos, estabelecer linhas de grade,
posicionar a legenda, rotular os dados e opção 3. Em Plan3, obtenha o dobro do valor da célula
de mostrar a tabela de dados junto ao gráfico. J5 de Plan2, na célula A5.

73
UEA – Licenciatura em Matemática

4. Nessa mesma célula, registre um comentário


evidenciando o vínculo entre as planilhas.

5. Em Plan3, insira uma imagem.

6. Em Plan2, faça um gráfico de barras dos


nomes de alunos com suas médias.

7. Salve o arquivo.

11.13 Cabeçalho e rodapé

11.15 Impressão
Imprimir uma pasta de trabalho é simples, mas
para definir as opções de impressão, como nú-
mero de cópias e o que precisa ser impresso,
clique no menu Arquivo/Imprimir para abrir a
caixa de diálogo Imprimir.
Para imprimir sua planilha nas opções padrão
do Excel, clique no botão ( ) Imprimir, na bar-
ra de ferramentas Padrão. Use a visualização
Cabeçalhos e rodapés podem ser persona- de impressão para ver o que está impresso.
lizados, ou você pode escolher os vários pa- Depois, faça as alterações necessárias antes
drões que o Excel oferece. de imprimir realmente a pasta de trabalho.
Escolha o comando Exibir, opção Cabeçalho Imprimir área selecionada de uma planilha
e Rodapé para abrir a caixa de diálogo Con- 1. Selecione a área que você deseja imprimir.
figurar Página. Escolha entre as opções ou di-
gite as informações desejadas. 2. No menu Arquivo, aponte para Área de im-
pressão e clique em Definir área de im-
Para ver as alterações, é preciso estar no mo-
pressão.
do de exibição Visualizar, ou seja, o cabeçalho
e o rodapé não aparecem junto às planilhas.

11.14 Margens
As margens determinam onde dados, cabeça-
lhos e rodapés serão impressos em uma pági- 1. Abra o arquivo vendas.xls e visualize a sua im-
na. É melhor defini-las antes de começar a tra- pressão.
balhar em uma planilha. Após a definição, o
Excel exibe linhas pontilhadas ao longo da 2. Configure a orientação do documento para Pai-
linha e da coluna que limitam os lados direito e sagem (sentido horizontal).
inferior da área da planilha dentro das margens 3. Verifique o resultado com Visualizar Impressão.
da página para permitir que você saiba quais
4. Insira como Cabeçalho a seguinte frase “Con-
dados podem ser impressos em cada página.
trole de Vendas”, e como rodapé coloque a
Clique no menu Arquivo/Configurar Página numeração das páginas.
para abrir a caixa de diálogo Configurar Pá-
5. Acesse a caixa de configuração de página e
gina. Na guia Margens, defina medidas para as
altere todas as margens para 3.
margens.
Para ver essas alterações, você deve estar no 6. Visualize a impressão.
modo de exibição Visualizar Impressão. 7. Não precisa salvar o arquivo.

74
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

Ao escrever fórmulas que manipulam células,


elas podem ser referenciadas de duas manei-
TEMA12
ras. O tipo de referência tem impacto na ma-
EXCEL – FÓRMULAS E FUNÇÕES neira como as fórmulas são copiadas e co-
ladas.
12.1 Auto-soma Quando é copiada, o en-
dereço no destino é ajus-
Não é proibido somar manualmente os valores Relativo A1
tado preservando a rela-
das células e digitar o total. Mas caso altere ção inicial.
algum valor, a soma ficará incorreta. Por isso, o
Quando é copiada, o en-
Excel usa fórmulas para executar cálculos. A
dereço no destino é exata-
Auto-soma adiciona os números de um in- Absoluto $A$1
mente igual à célula origi-
tervalo. Como essa fórmula se refere às células nal.
em vez de aos valores, o Excel atualiza a soma
sempre que os valores forem alterados.
COPIAR UMA FÓRMULA
Clique na célula que deverá conter o total e,
O comando Copiar permite criar os dados ou
depois, clique no botão (Σ) Auto-soma na bar-
fórmulas uma vez e inseri-las nas células que
ra de ferramentas Padrão. O Excel seleciona o
intervalo de números para calcular e indica-o quiser. Em vez de ativar cada célula e inserir a
com uma linha pontilhada ao redor das células. mesma fórmula, você cria a fórmula para a
Pressione a tecla Enter para finalizar o proces- primeira célula e copia-a para as outras células
so. desejadas.

Se o intervalo selecionado não for o correto, O procedimento é igual à cópia de valores.


selecione as células desejadas e pressione a
tecla Enter para ver o resultado. 12.3 Funções
O Excel também permite a digitação de fun-
12.2 Fórmulas ções. Elas são procedimentos de cálculos pre-
Toda fórmula deve começar com o sinal de viamente definidos, determinando um resulta-
igualdade (=), caso contrário, não funcionará. do com significado único.
Ao fim da fórmula, pressione a tecla ENTER. As funções também devem ser iniciadas com o
1. SINAIS DE OPERAÇÕES (MATEMÁTICOS) sinal de igual (=) e normalmente são seguidas
SINAL FUNÇÃO EXEMPLO de um ou mais parâmetros (referências às célu-
+ Somar = A1+B1+C1+D25 las), dependendo da função. Muitas usam in-
– Subtração = B2 – C2
tervalos (ou faixas) de referências, que devem
* Multiplicação = B2*C2
indicar a primeira e a última das células a ser
/ Divisão = A2/B2
= B2*5/100 ou
envolvida na função.
% Porcentagem = ((B2*5%) – B2) ou
Vejamos algumas funções:
FUNÇÃO RETORNA
= B2*0,95
^ Exponenciação = A5^9 Soma dos valores de um
SOMA
intervalo.
2. SINAIS PARA CONDIÇÃO (LÓGICOS) Valor máximo de um in-
MÁXIMO
SINAL FUNÇÃO EXEMPLO tervalo.
> Maior que D1 > D4 Valor mínimo de um in-
MÍNIMO
< Menor que D4 < 5 tervalo.
<> Diferente que B5 <> 12 MÉDIA Média de um intervalo.
>= Maior e igual a C7 >=100
Valor específico, depen-
<= Menor e igual a B9 <= A5 SE
dendo de uma condição.
= Igual a A7 = 15
Número de células não
Observação: O sinal de () indica ordem de CONT.SE vazias que satisfazem
uma condição.
execução na expressão.

75
UEA – Licenciatura em Matemática

FUNÇÃO RETORNA A resposta verdadeira indica que se G11 con-


tiver um valor maior que 650, então ele será
Número de células vazias
CONTAR.VAZIO multiplicado por 5%. Caso a resposta seja falsa,
em um intervalo.
não haverá cálculo, será colocado 0 (zero).
Soma valores de um in-
SOMASE tervalo que satisfazem uma Agora, temos uma planilha com idade e altura
condição de alunos. Haverá uma competição, e somente
os que tem Idade Maior que 15 e Altura maior
ou igual a 1,70m participarão. Nesse caso,
Exemplos:
deve-se utilizar SE e a condição E, porque as
=SOMA(A1:B25)
duas condições devem ser verdadeiras:
=MÁXIMO(A2:A5)
= SE(E(B2>15;C2>=1,70); “Competirá”;
=MÍNIMO(A2:A5) “Não Competirá”)
=MÉDIA(A2:A5) Neste exemplo, basta que uma condição seja
=SE(A1>10;”5%”;”2%”) verdadeira para que o aluno participe da con-
=CONT.SE(B2:B10;”>3”) dição:

=CONTAR.VAZIO(B2:B7) =SE (OU (B2>15;C2>=1,70); ”Competirá”;


”Não Competirá”)
=SOMASE(C2:C7;”>5”;B2:B7)
Agora se deseja saber quantos alunos tiraram
Alguns exemplos práticos:
médias maior e igual a 9.
Vamos supor a criação de um Controle de No-
=CONT.SE(B2:B5;”>=9”)
tas, em que, ao calcular a média, seja automa-
ticamente especificado se o aluno está apro- Onde:
vado ou não. • (B2:B5) –células a contar.
No campo situação, deve aparecer Aprovado • “>=9” – condição para a contagem.
somente se o aluno tirar nota maior ou igual
a 7 na média; caso contrário, ele deve ser
DICA: A condição pode ser também texto.
Reprovado.
Independente de texto ou valor, deve-se
=SE(B2>=7;”Aprovado”;”Reprovado”) colocar entre as aspas.
Onde:
• B2 – endereço da média do aluno.
Exemplo: =CONT.SE(C2:C5;”APROVADO”)
• >=7 – condição para o aluno passar.
E para saber quantos alunos estão sem a mé-
• “Aprovado” – resposta verdadeira.
dia:
• “Reprovado” – resposta falsa.
=CONTAR.VAZIO(B2:B7)

DICA: A resposta verdadeira à condição Onde:


deve sempre vir em primeiro lugar. • (B2:B7) – endereço das células.
E se quisesse a soma das faturas de alunos
Veja, agora, um exemplo do SE com mais de que foram pagas?
uma condição:
=SOMASE(C2:C7;”PG”;B2:B7)
= SE(B2> = 9;”Otimo”; SE (B2> =8; ”Bom”;
SE(B2>= 7;” Regular”;”Insuficiente))) Onde:

Cada parêntese que abrir, será de uma cor • C2:C7 – intervalo de células que especifica
diferente e, ao fim, todos eles devem ser fecha- se está paga ou não.
dos. • “PG” – é o critério para somar (deve sempre
Agora, em vez de escrever algo para uma res- estar entre aspas).
posta verdadeira ou falsa, façamos um cálculo: • B2:B7 – intervalo que será somado, medi-
=SE(G11>650;G11*5%;0) ante a condição.

76
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

O MS-Excel 2000 oferece uma gama de Fun- 7. Em outra planilha (Plan2):


ções, dentre as quais as Matemáticas, que au-
xiliam a resolver problemas com a apresenta-
ção e o uso de valores numéricos.
Para ter acesso a todas as funções, ou caso
não deseje digitar a sintaxe da função, clique
no botão ( ) Inserir Função na barra de Fór-
mulas para abrir a caixa de diálogo.
Clique na categoria desejada e escolha a fun-
ção na caixa de listagem. O Excel abre uma
outra caixa indicando o que deve ser informa-
do para o funcionamento correto da função.

8. A situação será “PASSOU” se a pontuação for


maior ou igual a 70, senão é “NÃO PASSOU”.

9. A Média geral é a média das ponuações.

10. Aprovados e reprovados serão dados pelo uso


da função CONT.SE.

11. Salve o arquivo como formula.xls.

1. Em uma planilha (Plan1), simule um boletim:

2. O cálculo do campo Média será Teste1*2 +


Teste2 *3 + Teste3*5.

3. O Conceito será “Aprovado” se a média for


maior ou igual a 6.0. Caso contrário, será “Re-
provado”.

4. A Maior Média será dada pela função MÁXIMO.

5. A Menor Média será dada pela função MÍNIMO.

6. A Média Geral será a média das médias.

77
UEA – Licenciatura em Matemática

A caixa permite:
TEMA13 • Criar uma apresentação utilizando o Assis-
tente de Autoconteúdo.
POWERPOINT • Iniciar uma apresentação com modelo de
estrutura.
13.1 Introdução
• Criar uma apresentação a partir do zero
O PowerPoint 2000 é uma poderosa ferramen- (apresentação em branco).
ta para criação de apresentações, parte inte-
• Abrir uma apresentação para editar (apre-
grante do pacote de aplicativos para escritó-
sentação existente).
rios Microsoft Office 2000. Ele permite, entre
outras coisas, a criação, a edição e a manipu-
DICA: Para desativar a exibição dessa
lação de diversos tipos de apresentações, per-
caixa sempre que iniciar o PowerPoint,
mitindo o uso de tabelas, gráficos, imagens, marque a opção “Não mostrar esta caixa
sons entre outros objetos vinculados. de diálogo novamente”.
Por meio dessa ferramenta, criam-se apresen-
tações de forma simples e rápida, com recur- Criar uma apresentação no Microsoft Power-
sos combinados para que se consiga uma Point engloba iniciar com um design básico;
apresentação interativa e eficaz. adicionar novos slides e conteúdo; escolher
layout; modificar o design do eslaide, se dese-
Uma apresentação desse tipo é útil para:
jar, alterando o esquema de cores ou apli-
• Apresentar trabalhos finais ou de graduação. cando diferentes modelos de estrutura e criar
• Montar “demos” automáticos de serviços e efeitos, como transições de eslaides animados.
produtos (para eventos).
O ASSISTENTE DE AUTOCONTEÚDO
• Gerar ilustrações ou figuras para incluí-las
em outros documentos, etc. O Assistente de Autoconteúdo é um programa
que lhe fará algumas perguntas. Baseado nas
Um arquivo de apresentação PowerPoint (ex-
respostas, iniciará o processo para criar uma
tensão .ppt) pode conter diversos eslaides (uni-
apresentação.
dade básica), os quais podem ser apresen-
tados pelo computador de forma automática Leia as instruções, responda ao que for solici-
ou manual (controlada via mouse ou teclado). tado e vá clicando no botão Avançar até fina-
lizar a apresentação.
INICIALIZAÇÃO
A partir do botão Iniciar, escolha Programas MODELO DE ESTRUTURA
e, depois, Microsoft PowerPoint. Aparecerá a
Os modelos de apresentações do PowerPoint,
caixa de introdução ao programa:
também chamados de design de eslaides, aten-
dem a vários tipos de situações. Esses mode-
los têm recursos artísticos básicos e, em geral,
um contorno inicial que se pode preencher ou
expandir.

78
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

Clique em um modelo e observe a área Visua- Cada item apresenta opções para serem tra-
lizar para ter uma idéia do modelo. Clique em balhadas, mas todas, no fim, levarão para um
OK. Clique no tipo de slide com o qual deseja único local: a área de trabalho do PowerPoint,
iniciar na área Escolha um Layout de Slide ou seja, sua janela.
(AutoLayout). Clique no botão OK. Observe abaixo a janela do programa PowerPoint:
O que é layout de eslaide?
O layout é a maneira como os itens são orga-
nizados em um eslaide. O layout contém espa-
ços reservados que, por sua vez, contêm texto,
como títulos e listas com marcadores, e con-
teúdo do eslaide, como tabelas, gráficos, figu-
ras e formas.
Aplique um modelo de estrutura a qualquer
momento, selecionando a opção Design do
Slide no menu Formatar. Além de aplicar um
modelo, é possível alterar seu esquema de co- Mantendo o padrão, o PowerPoint possui, em
res, personalizando ainda mais a apresentação. sua tela, a barra de título, exibindo o nome do
aplicativo; em seguida, o nome Apresentação1,
APRESENTAÇÃO EM BRANCO até que se salve o arquivo e se dê um outro
nome a ele. Estão nela, também, os botões
Pode-se iniciar uma apresentação em branco e
para minimizar, maximizar e fechar a janela.
acrescentar somente os itens desejados, obten-
Abaixo, estão a barra de menus (recursos do
do o máximo controle sobre as apresentações
PowerPoint) e as barras de ferramentas
com o PowertPoint.
(acesso rápido a comandos): padrão e de for-
1. Clique na opção Apresentação em Branco matação.
na caixa de diálogo de abertura do Power-
Abaixo das barras, encontra-se a área de es-
Point.
lide, cujo conteúdo é o eslaide ativo. Depen-
2. Clique no eslaide Em Branco na área Esco- dendo da atividade, ao lado direito, aparecerá
lha um AutoLayout. o painel de tarefas. Do lado esquerdo, há um
painel em que se pode alternar entre os vários
modos de exibição.
As barras de rolagem somente aperecerão se
o arquivo possuir mais de um eslaide para na-
vegação.
Para finalizar, existem a barra de desenho (op-
ções para trabalho com objetos de desenho) e
a barra de status (informações sobre a apre-
sentação).
Há várias opções na área Escolha um Auto-
Layout. Selecione diferentes opções e inclua
13.3 Edição de eslaides
texto e gráficos nas apresentações.
Os dados de uma apresentação podem ser
13.2 Área de trabalho digitados ou importados de outros documen-
tos.
Ao entrar no PowerPoint, será visualizada uma
tela com algumas opções de escolha para INSERÇÃO/EDIÇÃO DE DADOS
começar a construir a sua apresentação. Todo Após criar uma apresentação, você precisa in-
documento criado no PowerPoint é chamado serir as informações que deseja apresentar. No
de Apresentação. modo de exibição Normal, você pode inserir

79
UEA – Licenciatura em Matemática

texto no painel Estrutura de Tópicos ou no pai- • Botão ( ) Modo Normal – O modo mos-
nel Slide. tra um contorno de sua apresentação, o con-
teúdo do eslaide atual e as anotações do
apresentador para o eslaide atual. Você po-
de editar o texto, navegar, formatar e inserir
notas enquanto trabalha nos seus eslaides
para criar uma apresentação.
• Botão ( ) Modo de Estrutura de Tópicos
– Nesse modo de exibição, você pode inse-
rir/editar texto, e os painéis Slides e Notas
ainda estão visíveis.
• Botão ( ) Modo de Slides – Você pode
inserir texto e figuras na base de eslaide por
Quando existe um espaço reservado para o eslide e navegar na apresentação com o
texto no eslaide, basta clicar dentro deste es- painel Estrutura de Tópicos.
paço e adicionar o texto. • Botão ( ) Modo de Classificação de
A maneira mais fácil de adicionar texto aos Slides – Esse modo permite reorganizar os
slides é digitar nos espaços reservados que seus eslaides e ver detalhes, tais como os
são exibidos na maioria dos AutoLayouts. Ge- botões de ação.
ralmente, há um espaço reservado para um • Botão ( ) Apresentação de Slides – Esse
título e um ou mais para o texto e objetos. modo permite ver seus eslaides como apa-
receriam em um show de eslaides. Para aban-
donar o modo Apresentação de Slides, pres-
sione a tecla Esc.

ESLAIDE-MESTRE
É o eslaide que guarda o formato-padrão dos
eslides de uma apresentação. É recomendado
fazer alterações no eslaide-mestre em vez de
alterar cada eslaide individualmente. Pode-se
criar um eslaide-mestre para controlar as cara-
cterísticas do texto, plano de fundo, estilos, o
posicionamento do texto, texto do rodapé, etc.
Para inserir texto em outro local da apresen-
Faça as alterações que quiser, e o PowerPoint
tação, clique no botão ( ) Caixa de Texto na automaticamente atualiza o resto dos eslaides
barra de ferramentas Desenho. Clique no e os que forem acrescentados. Para trabalhar
painel Slide e comece a digitar o texto na caixa com um eslaide-mestre, clique no menu Exibir,
de texto. opção Mestre, clique em Slide Mestre. A
maneira de trabalho em um eslaide-mestre é o
MODOS DE EXIBIÇÃO mesmo com qualquer outro eslaide.

VISUALIZAR UM SHOW DE ESLAIDES


O PowerPoint fornece vários modos de ver as
apresentações enquanto são criadas ou mo- A melhor maneira de testar sua apresentação é
dificadas. Cada modo oferece uma perspectiva visualizá-la na tela. Use o ponteiro do mouse
diferente em uma apresentação e mudar de ou pressione as teclas Page Up e Page Down
um modo para outro é muito simples. Basta para avançar nos eslaides e experimentar o que
acessar o menu Exibir e escolher o modo, ou tenha colocado.
clicar no botão do modo correspondente: 1. Clique no botão ( ) Apresentação de

80
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

Slides na barra de ferramentas ou pressione 13.4 Operações com eslaides


F5 com a sua apresentação aberta.
Ao clicar com o botão direito do mouse sobre
2. Pressione a barra de espaço para exibir o o nome de uma das planilhas da pasta, surgirá
próximo eslaide. um pequeno menu com as operações mais
3. Pressione a tecla Esc para interromper a comuns sobre eslaides, que podem também
apresentação dos eslaides a qualquer mo- ser efetuadas via menus comuns.
mento.
INCLUIR ESLAIDES

Opções de teclado Para incluir um Novo Slide, clique no botão


( ) Novo Slide na barra de ferramentas.
• Para exibir o eslaide anterior, pressione a te-
Clique tipo de eslaide que deseja incluir e con-
cla Backspace.
tinue o trabalho.
• Para exibir um determinado eslaide, pres-
sione o número do eslaide específico no EXCLUIR ESLAIDE
teclado e pressione a tecla Enter. Clique no menu Editar/Excluir Slide para re-
• Para interromper um show de eslaides, mover um eslaide.
pressione a tecla Esc. Também se exclui um eslaide dando um clique
no número do eslaide na estrutura de tópicos e
RECORTAR, COPIAR E COLAR
arrastndo-o para fora do painel Estrutura de
1. Selecione o elemento. Tópicos. Ou ainda, no modo classificação de
2. Selecione o menu Editar, opção Recortar/ Slides, clique no eslaide e pressione a tecla
Copiar, ou o respectivo ícone na barra ou, Delete.
ainda, CTRL + X/ CTRL + C. DUPLICAR ESLAIDES
3. Posicione ponto de inserção no local para
Se criar um eslaide adequado ao trabalho e
onde o elemento deve ser recortado/copia-
desejar refazer a mesma aparência e o texto
do.
em outro eslaide, pode duplicar esse eslaide.
4. Finalmente, clique no menu Editar, opção Para tal, basta visualizar o eslaide a ser dupli-
Colar, ou o respectivo ícone na barra, ou,
cado (ou clicar nele no painel Estrutura de
ainda, as teclas CTRL + V.
Tópicos) e clicar no menu Inserir, opção Du-
plicar Slide.
ALTERAR O LAYOUT DO ESLAIDE
Para dar um novo visual à apresentação, varie
o layout dos eslaides. Escolha, dentre os lay-
1. Abra o PowerPoint. Digite a palavra Apresen- outs de eslaides, aquele que mais se adequa
tação em uma das áreas de texto. ao que deseja mostrar, incluindo layouts com
imagens, tabelas, gráficos, clipe de mídia.
2. Visualize a apresentação, teclando ENTER para
prosseguir. Clique na opção Layout do Slide no menu
Formatar e escolha o novo layout.
3. Voltando ao modo normal, selecione a caixa de
texto preenchida.

4. Copie a caixa de texto selecionada.

5. Clique fora da caixa e cole o texto copiado.

6. Insira texto em outra caixa.

7. Agora, recorte essa segunda caixa em vez de


copiar.

81
UEA – Licenciatura em Matemática

ALTERAR A ESTRUTURA DE UM ESLAIDE


Se quiser, pode alterar a aparência de eslaides
individualmente ou em conjunto, e o Power-
Point oferece vários modelos de estrutura que
podem ser aplicados à apresentação.
Clique na opção Aplicar Modelo de Estrutura a
partir do menu Formatar. Clique na estrutura que
você gostaria de aplicar na caixa de listagem.

13.5 Operações com apresentações


Para guardar um trabalho feito, basta clicar
no botão ¯ (Salvar), ou acionar a opção
Salvar no menu Arquivo. Ambas as opções
levarão o usuário à caixa de diálogo Salvar,
na qual será necessário apenas nomear o
arquivo trabalhado.
Se quiser abrir, clique no botão (Abrir), ou
Aplique o modelo a todos os eslides.
acione o comando Abrir no menu Arquivo. As
duas opções levarão a uma caixa de diálogo
parecida com Salvar, só que agora você irá
clicar no nome respectivo ao arquivo que quer
abrir.
Para fechar uma apresentação sem abandonar
o PowerPoint, clique no menu Arquivo, opção
Fechar. O documento atual será fechado,
deixando o PowerPoint livre para iniciar uma
nova apresentação.
A qualquer momento, é possível criar uma
nova apresentação: ao iniciar o PowerPoint ou
DICA: Ao aplicar uma estrutura, tenha em
quando já estiver trabalhando em uma apre-
mente que ela será aplicada a todos os
eslaides da apresentação. Se você aplica sentação. Clique no menu Arquivo/Novo para
uma estrutura depois de ter terminado os abrir a caixa de diálogo Nova Apresentação. E
eslaides, algumas das formatações da escolha as opções adequadas.
estrutura podem sobrepor as informações
nos seus eslaides.

REORDENAR ESLAIDES
Caso deseje, a ordem dos slides pode ser facil- 1. Crie uma nova apresentação em branco.
mente modificada:
2. Digite como título Demonstração e como sub-
1. Clique no botão ( ) Modo de Classificação
título seu nome.
de Slides.
2. Clique no eslaide e arraste o ponteiro do 3. Insira um novo eslaide.
mouse até o local desejado.
3. Depois, solte o botão do mouse para soltar o 4. Digite como título Layout Título e Texto, e no
eslaide na nova posição. texto (aqui pode ser digitado qualquer texto).

82
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

5. Duplique este eslaide e mude seu layout. Para inserir um plano de fundo no eslaide,
acesse Formatar/Segundo Plano e escolha
6. Insira outro eslaide e digite seu nome em uma uma das opções de cores sugeridas ou algum
área de texto. efeito de preenchimento.

7. Aplique uma estrutura (design) à apresentação.

8. No modo de Classificação de slides, troque os


dois últimos eslaides de lugar.

9. Exclua o ultimo eslaide.

10. Salve o documento como demo.ppt e feche-o.

11. Crie uma nova apresentação em branco.

12. Aplique uma estrutura e salve como teste.ppt.


PREENCHIMENTOS
13. Abra demo.ppt. Altere o títlulo do primeiro es-
laide para Aula e feche o documento. Após ter criado o eslaide, preencha-o de várias
maneiras, com diversas cores e estilos:
13.7 Formatação de Texto • GRADIENTE: belos efeitos gráficos, com a
A formatação do texto permite realçar as infor- mistura de várias cores.
mações nos eslaides e manter a atenção da • TEXTURIZADO: imita várias superfícies
audiência para sua apresentação. Há muitas
como mármore, madeira e papel amassado.
opções para formatação, como alteração de
estilo, tamanho da fonte e efeitos. • PADRÃO: alguns efeitos com cores

1. Selecione o texto que pretende formatar. • IMAGEM: escolha uma imagem para pano
de fundo.
2. Clique no menu Formatar/Fonte para abrir a
caixa de diálogo Fonte.
3. Selecione as opções que você gostaria de
aplicar no texto.
LISTAS 1. Em uma apresentação em branco, digite no
Um texto pode ser transformado em uma lista título Formatação e modifique sua aparência
numerada ou com marcadores. para fonte Verdana, tamanho 50 e cor azul.
Selecione a lista ou texto. Na barra de ferra-
mentas Formatação, clique no botão ( ) 2. Insira um novo eslaide.
Numeração para criar uma lista numerada ou
clique no botão ( ) Marcadores para criar uma 3. No primeiro eslaide, aplique um plano de fundo
lista com marcadores. do tipo gradiente com as cores amarelo e cinza.

13.8 Plano de fundo 4. No segundo eslaide, aplique como plano de


Ao construir os eslaides, o usuário pode optar fundo uma textura.
desde preenchimentos especiais até figuras
como fundo e criar belos trabalhos. 5. Insira um novo eslaide.
Além de modificar usando Formatar/Aplicar
Modelo de Estrutura, O usuário pode optar 6. Aplique como plano de fundo um padrão ou
também pela possibilidade de trabalhar com uma imagem.
plano de fundo do eslaide utilizando efeitos de
preenchimento. 7. Salve o arquivo como forma.ppt.

83
UEA – Licenciatura em Matemática

3. Clique em Procurar para abrir a caixa de


diálogo Procurar.
TEMA14
4. Clique duas vezes no arquivo que você de-
POWERPOINT – OBJETOS, ANIMAÇÃO E seja inserir.
IMPRESSÃO
5. Clique na caixa de verificação Vínculo na
caixa de diálogo Inserir Objeto. Isso asse-
14.1 Tabelas
gura que quaisquer alterações feitas no
O PowerPoint permite criar uma tabela direta-
arquivo sejam refletidas na apresentação.
mente no eslaide em que estiver trabalhando.
A tabela é criada da mesma forma como se Os objetos inseridos em sua apresentação po-
estivesse trabalhando no processador de texto dem ser redimensionados. Qualquer objeto po-
Word: de ser redimensionado, clicando em uma de
1. Clique no botão ( ) Inserir Tabela na barra suas alças e arrastando-o até o novo tamanho.
de ferramentas Padrão e selecione o número Depois, solte o botão do mouse.
de linhas e colunas que a tabela deve ter. Para mover o objeto, selecione-o, mantenha pres-
2. Clique com o mouse dentro da tabela. Digi- sionado o botão do mouse e arraste o objeto
te o texto da tabela. até o local onde ele deve aparecer. Quando ter-
3. Clique em qualquer lugar fora da tabela. minar, solte o botão do mouse. Pode-se ainda
recortar, copiar e colar objetos.

14.3 Imagens
As figuras incrementam o visual das apresen-
tações, dando a elas um acabamento profis-
sional. Para inserir uma imagem:
1. Clique no menu Inserir, opção Figura.
2. Escolha a opção mais adequada.
14.2 Objetos Ao inserir uma figura, a barra de ferramentas
Em vez de criar uma nova tabela ou gráfico, Figura aparece na tela com as ferramentas que
você pode inserir em sua apresentação obje- você pode usar para recortar, acrescentar bor-
tos criados em outros aplicativos: das ou ajustar o brilho e contraste da figura.
1. Clique no menu Inserir/Objeto para abrir a A imagem geralmente preenche todo o eslai-
caixa de diálogo Inserir Objeto. de. Você pode diminuí-la e movê-la para qual-
quer lugar no eslaide, pelas alças.

14.4 WordArt e desenhos


Assim como no Word, o recurso WordArt pode
ser utilizado para enriquecer a apresentação.
Na barra de ferramentas Inserir, clique em Fi-
2. Clique na opção Criar do Arquivo para usar gura / WordArt .
um arquivo que já está criado. A barra de ferramentas Desenho, também no
PowerPoint, permite criação e edição de for-
mas geométricas, bem como os recursos 3D e
sombras.
Ao clicar sobre o botão correspondente ao da
forma que se deseja fazer, o seu mouse se
transformará em uma pequena cruz (+). Sen-
do assim, a única coisa que resta fazer é pres-

84
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

sionar o seu mouse e arrastá-lo. Quando isso apresenta um eslaide durante uma apresenta-
acontecer, você vai notar que uma figura estará ção. Para aplicar transição de eslaides:
abrindo-se em sua folha. Basta, portanto, soltá- 1. No modo normal, clique no menu Apresen-
lo no ponto desejado, e sua forma estará tação de Slides/Transição de Slides. Ou
pronta.
no modo de classificação de eslaides, cli-
Se desejar redimensionar o seu objeto, basta que no botão de configuração de Efeitos de
pressionar o mouse sobre as alças (pe- Transição.
quenos quadradinhos que ficam em torno do
2. Escolha a transição que deseja utilizar, defi-
objeto selecionado) e arrastar para os lados
na a velocidade (lenta, média ou rápida), se
desejados.
haverá som e em que momento será a pas-
sagem de eslaides (se no clique do mouse
ou após um intervalo de tempo definido).

1. Abra o arquivo forma.ppt.


3. Clique no botão Aplicar a Todos, para apli-
2. Salve como recursos.ppt. car a transição de eslaides em todos os es-
laides da apresentação ou no botão Aplicar,
3. No segundo eslaide, digite na área de texto, para aplicar ao eslaide atual.
em forma de lista, os softwares: Word, Excel, 4. Clique no botão ( ) Apresentação de
PowerPoint. Slides para ver o resultado do efeito apli-
cado na transição.
4. Delete a área de texto para título.
14.6 Efeitos de animação
5. Crie um WordArt com o texto Softwares, fonte
Arial, tamanho 40. Coloque como título do eslaide. Obter um efeito de transição para um único
objeto significa animá-lo. No entanto alguns efei-
6. No terceiro eslaide, insira a tabela: tos em eslaides podem distrair a audiência em
vez de prender a atenção sobre os pontos rel-
Word Texto evantes. Portanto cuidado com seu uso.

Excel Planilha
PowerPoint Apresentação

7. Insira um novo eslaide e modifique seu layout


para título e conteúdo. No conteúdo, insira um
gráfico.

8. Volte ao primeiro eslaide; insira nele uma figu-


ra e uma autoforma. 1. Clique no objeto a ser animado, que pode
ser um desenho, um texto, etc.
9. Salve o arquivo. 2. Clique sobre a opção Personalizar Anima-
ção do menu Apresentação.
14.5 Transição de eslides 3. Clique no efeito que deseja aplicar no obje-
É a passagem de um eslaide para outro, um to. Será apresentada uma simulação de co-
efeito atribuído ao eslaide quando ele entra e mo ficará o efeito na apresentação.
sai da tela. Durante a apresentação, os eslai- Os efeitos de animação são limitados pelo tipo
des são exibidos sucessivamente, e a transição, de objeto em que se está aplicando os efeitos.
portanto, adiciona ou altera o efeito especial que Além disso, nem todos os efeitos são instala-

85
UEA – Licenciatura em Matemática

dos com o Office 2000 por padrão, e talvez arquivo, tente inserir o filme para executá-lo no
você precise do CD de instalação para incluir Windows Media Player
mais efeitos nas suas apresentações.
14.9 Apresentação automática
14.7 Intervalos de apresentação 1. No menu Arquivo, clique em Salvar como.
Podem-se definir intervalos para os eslaides 2. Na lista Salvar como tipo, clique em
antes de testá-los, ou automaticamente duran- Apresentação do PowerPoint.
te o teste. Se os definir antes de testá-los, será
3. Clique em Salvar.
mais fácil trabalhar no modo de classificação
de eslaides, em que são exibidas miniaturas de
14.10 Cabeçalho e rodapé
cada eslaide da apresentação. Você pode
definir os intervalos para um ou mais eslaides No menu Exibir, clique em Cabeçalho e ro-
selecionados clicando em Transição de slides dapé e siga um dos procedimentos:
no menu Apresentações e inserindo o número 1. Clique na guia Slide e selecione as opções
de segundos pelos quais deseja que os eslai- desejadas.
des sejam exibidos na tela. É possível definir
• Para adicionar uma data e a hora que
um intervalo diferente para cada eslaide.
sejam atualizadas automaticamente, cli-
Para testar os intervalos, basta clicar em Testar que em Data e hora, clique em Atualizar
intervalos no menu Apresentações. Use os automaticamente e selecione um forma-
botões da caixa de diálogo Ensaio para fazer to. Ou, para adicionar uma data e hora
uma pausa entre os eslaides, reiniciar um es- fixas, clique em Determinada(s) e digite.
laide e avançar para o eslaide seguinte.
• Para adicionar o respectivo número em
cada eslaide, clique em Número do slide.
• Para adicionar texto de rodapé, clique em
Rodapé e digite o texto.
2. Para adicionar as informações ao eslaide
atual ou aos selecionados, clique em Apli-
car. Para adicionar a todos os eslaide, cli-
que em Aplicar a todos.

14.11 Impressão
O PowerPoint controla o tempo de exibição de 1. Clique no menu Arquivo/Imprimir para abrir
cada eslaide e define os intervalos da maneira a caixa de diálogo Imprimir.
adequada. 2. Escolha o que vai ser impresso:
• Tudo: todos os eslaides.
14.8 Filmes e gifs animadas
• Slide Atual: somente um.
“Filmes” são arquivos de vídeo com formatos
• Seleção: um intervalo.
tais como AVI, QuickTime e MPEG, e exten-
sões de arquivo tais como .avi, .mov, .qt, .mpg 3. Clique na seta da lista suspensa Imprimir e
e .mpeg. Um arquivo GIF animado sempre tem escolha a opção de impressão desejada.
uma extensão .gif. • Slides: um eslide por página.
1. Exiba o eslaide ao qual você deseja adi- • Folhetos: 2, 3, 4, 6 ou 9 eslides por pá-
cionar um filme ou GIF animado. gina (na horizontal ou na vertical).
2. No menu Inserir, aponte para Filmes e sons, • Anotações: um slide por página com es-
clique em Filme do arquivo, localize o paço para anotações.
arquivo desejado e clique duas vezes nele. • Estrutura de tópicos: como no modo de
Observação – Se você tentar inserir um filme e estrutura de tópicos.
obtiver uma mensagem informando que o 4. Clique no número desejado na opção Slides
Microsoft PowerPoint não consegue inserir o por Página.

86
ICC – Automação: Word, Excel e PowerPoint

5. Clique no botão OK, e a apresentação será im- 10. Salve o arquivo


pressa.
Na área Intervalo de Impressão da caixa de diá- 11. Teste as opções de impressão.
logo Imprimir, você pode optar pela impressão
de todos os eslaides, do eslaide atual ou de es- 12. Salve o arquivo como recursos.pps e feche-o.
laides específicos. Na área Cópias, você pode
selecionar o número de cópias a imprimir e 13. Abra o arquivo recursos.pps e observe a di-
pedir ao PowerPoint para agrupá-las. ferença.

1. Abra o arquivo recursos.ppt.

2. Para cada eslaide, escolha uma transição di-


ferente, definindo velocidade e intervalo.

3. Teste os intervalos.

4. Para cada item dos eslaides, aplique um efeito


de animação.

5. Verifique o resultado.

6. Teste os intervalos, modificando-os.

7. Insira um novo eslaide e modifique seu layout


para receber vídeo.

8. Insira um vídeo neste eslaide.

9. Insira, no rodapé de todos os eslaides, o texto


“Recursos do PowerPoint” e a numeração dos
eslaides.

87
UNIDADE III
Internet – Conceitos, aplicações e ferramentas
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

A Internet tem revolucionado o mundo dos


computadores e das comunicações como ne-
TEMA15
nhuma invenção foi capaz de fazer antes. A in-
venção do telégrafo, telefone, rádio e computa-
INTERNET INTRODUÇÃO, CONCEITOS E
dor prepararam o terreno para esta nunca an-
UM BREVE HISTÓRICO
tes havida integração de capacidades. A Inter-
net é, de uma vez e ao mesmo tempo, um me-
15.1 Introdução canismo de disseminação da informação e di-
Estamos vivendo a chamada “Era da Informa- vulgação mundial e um meio para colaboração
ção e da Tecnologia da Informação”, essa afir- e interação entre indivíduos e seus computa-
mação pode ser verificada nos mais variados dores, independentemente de suas localiza-
veículos de informações atuais, mas ter o en- ções geográficas.
tendimento e a consciência deste fenômeno
social, profissional e educacional que o uso EXPLORANDO A TECNOLOGIA:
deste conjunto de tecnologias nos proporciona Redes de Dados
exige um acompanhamento e uma dedicação A definição mais simples e básica de uma
continua da evolução tecnológica atual, pos- rede de computadores é a de dois com-
sibilitando, assim, um correto entendimento e putadores interligados por um cabo para
uma aplicação adequada de tudo isso. Nesse trocar informações e compartilhar recur-
contexto, a Internet figura como uma das mais sos.
importantes implementações de tecnologia
dos tempos modernos. A abrangência de sua
A Internet representa um dos mais bem suce-
utilização e de suas funcionalidades tem cada
didos exemplos dos benefícios da manutenção
vez mais forçado a sociedade contemporânea
do investimento e do compromisso com a
a se integrar mundialmente na chamada comu-
pesquisa e o desenvolvimento de uma infra-
nidade de “Internautas”, quer seja como veí-
estrutura para a informação. Começando com
culo de comunicação entre pontos remotos, na
as primeiras pesquisas em trocas de pacotes,
realização de negócios, na pesquisa, na em-
o governo, a indústria e o meio acadêmico têm
pregabilidade, na divulgação e na propagan-
sido parceiros na evolução e uso dessa ex-
da, no entretenimento, quer seja no ensino e
citante nova tecnologia. Hoje, termos como
na pesquisa da ciência matemática, o uso ade-
nome@nome_da_empresa.com, ou ainda
quado da Internet constitui importante ferra-
nome@nome_de_empresa.com.br, (no caso
menta de auxilio à vida social humana.
do Brasil) e http://www.nomedeempresa.com
A palavra INTERNET significa INTERNATIO- ou http://www.nomedeempresa.com.br, (no
NAL NET, abreviação para REDE INTERNA- caso do Brasil) são usados diariamente por
CIONAL. Na realidade, trata-se de um con- milhões de pessoas.
junto de milhares de redes de computadores
Outro importante fator que influenciou direta-
interligados entre si, permitindo que qualquer
mente na popularização da Internet foi a cri-
computador conectado em qualquer ponto de
ação da WWW (World Wide Web), por Tim
rede, possa se comunicar com computadores
Berners do CERN, que tinha como objetivo ini-
que estejam conectados em qualquer outro
cial compartilhar documentos e pesquisas
ponto remoto da rede.
entre computadores remotos. Assim, criou-se
um conjunto de linques de computadores in-
terligados, que possibilitavam a comunicação
simultânea entre vários pontos. Um linque em
um site Web é o mecanismo que possibilita a
navegação entre páginas do mesmo site ou
entre sites interligados.
A história da Internet envolve quatro aspectos
Internet - Rede Mundial de Computadores distintos:

91
UEA – Licenciatura em Matemática

• A evolução tecnológica – Começou com no ar entre as duas maiores potências da


as primeiras pesquisas sobre trocas de pa- época, os Estados Unidos e a ex-União Sovié-
cotes e a ARPANET e suas tecnologias, de tica.
onde a pesquisa atual continua a expandir
O governo norte-americano queria desenvolver
os horizontes da infra-estrutura em várias
um sistema para que seus computadores mil-
dimensões com escala, desempenho e fun-
itares pudessem trocar informações entre si,
cionalidade de mais alto nível.
de uma base militar para outra. Foi assim que
• Os aspectos operacionais – Envolvem surgiu então a ARPANET, o antecessor da Inter-
gerências de uma infra-estrutura operacio- net, um projeto iniciado pelo Departamento de
nal complexa e global. Defesa dos Estados Unidos que realizou então
• O aspecto social – Resultou numa larga a interconexão de computadores, por meio de
comunidade de internautas trabalhando um sistema conhecido como chaveamento de
juntos para criar e evoluir com a tecnologia. pacotes, que é um esquema de transmissão
• O aspecto de comercialização – Resulta de dados em rede de computadores no qual
numa transição extremamente efetiva da as informações são divididas em pequenos
pesquisa numa infra-estrutura de informa- “pacotes”, que por sua vez contêm trechos dos
ção disponível e utilizável. dados, o endereço do destinatário e as infor-
mações que permitiam a remontagem da men-
A Internet, hoje, é uma larga infra-estrutura de
informação, o protótipo inicial do que é fre- sagem original.
qüentemente chamado a Infra-Estrutura Global Este sistema garantia a integridade da infor-
ou Galáctica da Informação. A história da mação caso uma das conexões da rede sofres-
Internet é complexa e envolve muitos aspectos se um ataque inimigo, pois o tráfego nela po-
(tecnológicos,organizacionais e comunitários). deria ser automaticamente encaminhado para
E sua influência atinge não somente os cam- outras conexões. O curioso é que raramente a
pos técnicos das comunicações via compu- rede sofreu algum ataque inimigo. Em 1991,
tadores, mas toda a sociedade, à medida que durante a Guerra do Golfo, certificou-se que
usamos cada vez mais ferramentas on-line esse sistema realmente funcionava, devido à
para fazer comércio eletrônico, adquirir infor- dificuldade dos Estados Unidos para derrubar
mação e operar em comunidade. a rede de comando do Iraque, que usava o
mesmo sistema.
15.2 Um breve histórico
Durante a década de 1980, a ARPANET foi sen-
A maioria das pessoas concorda que a Internet
do ligada a outras redes de universidades e de
apareceu na data em que foi criada a ARPA-
grandes empresas, como a HP, para dinamizar
NET, em 1969. Essa rede criou a primeira infra-
ainda mais a I&D. Nos fins da década, a AR-
estrutura global de comunicações com seus
PANET deu por atingidos os seus objetivos e
respectivos protocolos.
entregou à NSF (National Science Foundation)
A ARPANET tinha como objetivo principal servir a responsabilidade de manter e aumentar o
a investigação e o desenvolvimento, sobretudo backbone. A NSF desenvolveu a rede sobretu-
para o Departamento de Defesa dos Estados do nos EUA.
Unidos da América. Qualquer conteúdo ou co-
municação de índole comercial era estrita- Os primeiros ISPs – Internet Service Providers –
mente proibido naquela altura. começaram a aparecer na década de 1980 e
começaram a dar acesso a empresas e a par-
Para entender o conceito do que vem a ser a
ticulares, sobretudo por meio de dial-up (cone-
Internet, a rede mundial de computadores,
xão telefônica).
deve-se regressar às décadas de 1960 e 1970
para compreender como ela se tornou um dos
meios de comunicação mais populares. Tudo
surgiu no período em que a guerra fria pairava

92
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

permitia que o tráfego de informações fosse


EXPLORANDO A TECNOLOGIA: encaminhado de uma rede para outra.
Backbone EXPLORANDO A TECNOLOGIA:
Protocolo TCP/ IP
Significa “Espinha Dorsal”; trata-se da es-
trutura física das conexões, que possibilita TCP/IP, abreviação de “Transmission Con-
o acesso à Internet e à comunicação remo- trol Protocol/Internet Protocol” ou Protoco-
ta utilizando TCP/IP. Abaixo, a ilustração do lo de Controle de Transmissão/Protocolo
Backbone brasileiro. Internet possibilita a transmissão de infor-
mações pela Internet. O endereço IP iden-
tifica a localidade de um computador na
rede; de forma similar a um endereço
numérico que identifica uma casa na cida-
de.

Todas as redes conectadas pelo endereço IP


na Internet comunicam-se para que todas pos-
sam trocar mensagens. Através da National
Science Foundation, o governo norte-america-
No início da década de 1990, a NSF começou no investiu na criação de backbones (que sig-
a perder o controle sobre o backbone, à medi-
nifica espinha dorsal, em português), que são
da que operadores privados começaram a cri-
poderosos computadores conectados por lin-
ar as suas próprias infra-estruturas. Foi nessa
has que tem a capacidade de dar vazão a
altura que as restrições à comercialização da
grandes fluxos de dados, como canais de fibra
Internet foram totalmente abolidas.
óptica, elos de satélite e elos de transmissão
Desde 1969, surgiram várias aplicações para a por rádio. Além desses backbones, existem os
Internet, cada vez mais amigáveis ao usuário. criados por empresas particulares. A elas são
Alguns exemplos: Gopher, Veronica, WAIS, conectadas redes menores, de forma mais ou
FTP. Outras formas de comunicação em rede menos anárquica. É basicamente nisso que
também tiveram sucesso e fizeram os primór- consiste a Internet, que não tem um dono es-
dios da Internet, como é o caso das BBS ou de pecífico.
serviços online como a Compuserve ou a AOL.
Contudo a Internet como hoje conhecemos,
Na década de 1990, o aparecimento da World com sua interatividade, como arcabouço de
Wide Web, o desenvolvimento dos browsers, a redes interligadas de computadores e seus
diminuição de custos de acesso, o aumento de conteúdos multimídia, só se tornou possível
conteúdos, entre outros fatores, fizeram que a pela contribuição do cientista Tim Berners-Lee
Internet tivesse um crescimento exponencial. e ao CERN, Conseil Européen pour la Recher-
O sucesso do sistema criado pela ARPANET foi che Nucléaire – Centro Europeu de Pesquisas
tanto que as redes agora também eram volta- Nucleares, que criaram a World Wide Web, ini-
das para a área de pesquisas científicas das cialmente interligando sistemas de pesquisa
universidades. Com isso, a ARPANET começou científicas e mais tarde acadêmicas, interligan-
a ter dificuldades em administrar todo esse sis- do universidades; a rede coletiva ganhou uma
tema, devido ao grande e crescente número de maior divulgação pública a partir dos anos
localidades universitárias contidas nela. 1990. Em agosto de 1991, Berners-Lee publi-
Dividiu-se, então, o sistema em dois grupos[2], cou seu novo projeto para a World Wide Web,
a MILNET, que possuía as localidades militares dois anos depois de começar a criar o HTML,
e a nova ARPANET, que possuía as localidades o HTTP e as poucas primeiras páginas web no
não-militares. Um esquema técnico denomina- CERN, na Suíça. Em 1993, o navegador Mosaic
do Protocolo de Internet (Internet Protocol) 1.0 foi lançado, e no fim de 1994, já havia inter-

93
UEA – Licenciatura em Matemática

esse público pela Internet. Em 1996, a palavra necessidade de todo o hrdware dos PCs. Para
Internet já era de uso comum, principalmente acessar a Web desses dipositivos, é necessá-
nos países desenvolvidos, referindo-se na rio possuir um link de acesso de um provedor
maioria das vezes a WWW. móvel, que forneça acesso sem fio ou conectar
o dispositivo a uma rede banda larga que
15.3 Utilizando a Internet desponha de um roteador Wireless. A maioria
A utilização da Internet e dos seus recursos, dos provedores de acesso sim fio usam o
depende da existência de uma estrutura básica WAP(Wireless Application Protocol, protocolo
de acesso, que apresenta os seguintes ele- de aplicação sem fio)que converte páginas
mentos: Web em um formato adequado e compatível
aos dispostivos de acesso móvel.
a) Hardware – Microcomputador padão, equi-
pado com uma placa de fax modem ou uma
placa de rede ou uma placa de rede wire-
less.
b) Software – Sistema operacional instalado
(Windows, Linux, etc); Browser de Internet
1. Assinale a alternativa incorreta.
(Internet Explorer, Firefox, Mozilla, etc).
a) A Internet é uma rede de computadores que
c) Conexão de acesso – Métodos de acesso
possibilita comunicacão remota.
à Internet que podem ser:
b) Internet é, ao mesmo tempo, um mecanis-
1. Acesso Direto – O computador equipa-
mo de disseminação da informação e divul-
do com uma placa de rede fica o tempo
gação mundial e um meio para colaboração
todo conectado ao provedor de acesso.
e interação entre indivíduos.
Indicado para quem necessita utilizar
toda a potencialidade da Internet, medi- c) Um importante fator que influenciou dire-
ante acesso permanente e total conec- tamente na popularização da Internet foi a
tividade, incorporando a sua rede à Inter- criação da WWW (World Wide Web).
net, por meio de uma conexão dedicada. d) Um linque em um site Web é o mecanismo
2. Acesso Discado – Esse tipo de conexão que possibilita a navegação entre páginas
é utilizado na maioria das vezes por usuá- do mesmo site ou entre sites interligados.
rios residenciais. É necessário possuir e) O termo “Internauta” é utilizado para definir
uma linha telefônica e utilizar um equipa- ou identificar especialistas em Internet e
mento chamado modem. Nesse caso, não Web.
será possível fazer e receber ligações,
enquanto o computador estiver conec- 2. Com relação à história da criação da Internet,
tado a Internet. podemos considerar como verdadeiras as
seguintes alternativas:
15.3.1 Acesso sem fio à Internet
a) O projeto ARPANET foi quem criou a pri-
Atualmente, é crescente o número de pessoas meira infra-estrutura global de comunica-
que usam dispositivos móveis e portáteis para ções e os respectivos protocolos.
acessar a Internet. Esses dispositivos incluem
b) O motivo maior do projeto ARPANET foi o
pagers de texto, Palm Tops, PDAs, Telefone
interesse do governo norte-americano em
celulares, etc, habilitados para a Web. Apesar
desenvolver um sistema para que seus
de possuírem uma área limitada para navega-
ção, o que dificulta o acesso, são adequados computadores militares pudessem trocar
com relação ao uso por possibilitarem o aces- informações entre si, de uma base militar
so, o envio de e-mails, a realização de ope- para outra.
rações monetárias e de reservas, de maneira c) Os primeiros provedores de Internet (ISP)
portátil, ou seja, em qualquer lugar sem a começaram a aparecer na década de 1980

94
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

disponibilizando acesso a empresas e a par-


ticulares, por meio de conexão em banda
TEMA 16
larga.
d) Um esquema técnico denominado Proto- CONHECENDO E UTILIZANDO O NAVEG-
colo de Internet (Internet Protocol) permitia
ADOR DE INTERNET
que o tráfego de informações fosse enca-
minhado de uma rede para outra.
16.1 O navegador em ação
e) A utilização da Internet e dos seus recursos,
depende da existência de uma estrutura Um navegador é um software usado para ex-
básica de acesso, que apresenta os se- plorar a Internet. Quando entraram em cena
guintes elementos: Hardware, Software e pela primeira vez, os navegadores gráficos fo-
uma conexão a um provedor de Internet. ram um grande salto em termos de facilidade
de uso da Internet. Diversos navegadores estão
disponíveis, alguns mais bem-organizados e
mais úteis do que outros. O Internet Explorer, da
Microsoft, é, sem dúvida, o mais popular, pro-
1. Diferencie Internet de Web, explique de que vavelmente porque está incluído no Windows;
forma estas duas estruturas interagem. mas outros como o Netscape, Opera, Mozilla e
Firefox estão disponíveis.
2. Conceitue “backbone”, comente sobre a fina-
A tela do navegador divide-se em três seções.
lidade de sua construção.
A parte superior é o painel de controle do na-
3. O que são protocolos? Defina e explique qual vegador, consistindo em barras de menus, bar-
a função dos protocolos TCP e IP no funcio- ras de botões e barra de endereços. A seção
namento da Internet. do meio, sem dúvida a maior parte da tela, é a
janela de exibição do navegador. Na parte infe-
4. Estabeleça um comparativo entre acesso dis- rior encontra-se a barra de status, a qual indica
cado e acesso direto, destacando vantagens e
o progresso da transferência de dados à me-
desvantagens de cada um.
dida que você se move de site para site. É co-
mum referir-se a “ir a um site”, mas, na reali-
5. O que você entende por acesso sem fio à
Internet? Elabore uma breve síntese sobre o dade, você não vai a lugar nenhum, a informa-
funcionamento desse método de acesso. ção do site é que vem até você.

Como o Internet Explorer da Microsoft, que vem


6. O que é WAP e qual sua finalidade? junto com o sistema operacional Windows, é o
navegador mais utilizado, vamo-nos basear na
sua utilização.

16.1.1 Iniciando o navegador

Na área de trabalho do Windows, existe um ata-


lho para a inicialização do navegador, acompa-
nhe a seqüência de procedimentos, visualizan-
do as figuras a seguir:

1. Dê um duplo click no ícone do atalho do In-


ternet Explorer, na área de trabalho do Win-
dows.

95
UEA – Licenciatura em Matemática

executando operações como: novo, abrir, edi-


tar com o Office, configurar página, visualizar e
imprimir documentos da Internet.
Menu Editar – Comandos utilizados para sele-
cionar, recortar, copiar, colar e localizar conteú-
dos nas páginas Web.
Menu Exibir – Grupo de comandos para exibir
componentes e recursos do navegador, como
as barras de ferramentas, o código-fonte da
página, os comandos para atualização, exe-
cução e parada do processo de “carregar” as
páginas Web.
2. Observe que, ao ser inicializado, o navega-
dor mostra uma página específica, que está Menu Favoritos: Comandos para adicionar,
configurada como a “home page” do nave- organizar e listar os sites selecionados como
gador, no caso desse exemplo, o navega- “favoritos”.
dor, está configurado para carregar o se- Menu Ferramentas – Menu que contém os
guinte endereço: www.uea.edu.br. comandos que configuram o funcionamento
do navegador, portanto que influenciam ou mo-
dificam as operações padrões do browser.
Exemplo: opções de conexão, segurança, nave-
gação, conteúdo, programas, etc.
Menu Ajuda – Ajuda eletrônica; trata-se de um
conjunto de documentos digitalizados que
auxiliam e explicam as maneiras de uso do na-
vegador para navegar na Internet e como con-
figurar seus recursos.

16.2 Barra de Botões:

Visualizando a janela principal no navegador,


vamos conhecer os recursos do navegador, es-
tudando a barra de menus, a barra de botões,
a barra de endereços a área de exibição e a
barra de status.

1. Barra de menus

Barra de Botões em Destaque

Volta para a página visitada anterior-


mente.

Avança para a página seguinte já visitada.


Menu Arquivo – Comandos relacionados à Fica ativo após você utilizar o botão voltar.
manipulação e ao gerenciamento das páginas,

96
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

significa Hiper Text Transfer Protocol – (Proto-


Cancela o carregamento da página. colo de Transferência de Hyper Textos). Iden-
tifica o endereço de uma página da Internet.
Recarrega a página atual; é útil para
www – Wide World Web – Teia Mundial de
quando você estiver acessando um portal
Comunicação (identifica o endereço de sites
de notícias que sofre constantes atuali-
zações. hospedados na rede).
uea – Nome do Servidor ou Domínio (identifica
Acessa a página inicial definida nas pro- uma empresa, ou órgão).
priedades do Internet Explorer.
edu – Tipo de organização (Educacional).
Disponibiliza um mecanismo de busca na br – Código do país. Neste caso, “br” refere-se
Internet, através de palavra-chave. ao Brasil. Cada país possui o seu código.

Abre uma janela do lado esquerdo da


área de exibição, que permite guardar,
organizar e acessar mais rapidamente os
seus sites favoritos.

Guarda os endereços das últimas pági-


nas acessadas.

Traz opções relacionadas ao correio ele-


trônico. Barra de Endereços

Imprime a página atual. 16.4 Área de exibição


Ocupa a maior parte da interface do navega-
Edita a página com o Microsoft Office.
dor, sendo utilizada para tornar disponível a
visualização das páginas e dos conteúdos Web,
Permite a adesão em grupos de dis-
apresentam diferentes formatações de tama-
cussões.
nho, já que necessitam estar adequadas aos
Pequeno tradutor. diferentes tamanhos de monitores existentes,
constituindo, assim, a área de visualização do
navegador. Possui barras de rolagem horizon-
16.3 Barra de endereços tais e verticas para proporcionar visualização
adequada de qualquer tamanho de site exis-
Sua finalidade é permitir o acesso a um site na
tente.
Internet, bastando para isso digitar nesse cam-
po o endereço (URL) da página desejada. A
sigla “URL” vem de Uniforme Resource Locator,
ou, em português, Recurso Localizador Uni-
forme. É utilizado para identificar o endereço
de uma página qualquer. Cada página, mesmo
dentro de um site, contém uma URL própria. O
padrão do URL segue a seguinte formatação:
http://www.uea.edu.br
Onde:
http:// – Prefixo que antecede o endereço pro-
priamente dito. Serve para especificar que se
trata de um endereço na World Wide Web. http Área de Exibição

97
UEA – Licenciatura em Matemática

16.5 Barra de status Simplicidade, rapidez, segurança e praticidade


É utilizada para indicar o progresso do proces- são as principais qualidades que se destacam
so de transferência de dados, à medida que o no Firefox. Ele é baseado em um conjunto de
usuário se move (navega) entre as páginas e novas tecnologias que procura tornar a ex-
os sites da Web. Pode exibir menssagens ex- periência de navegar na Internet melhor e mais
plicativas e de aviso, em alguns tipos de nave- rápida. É muito veloz, abrindo páginas e ima-
gadores, como, por exemplo, o acesso às pro- gens com um sistema desenvolvido para apri-
priedades do navegador, a configuração de morar e diminuir bastante o intervalo de tempo
bloqueio de menus pop-ups, as políticas de se- para carregar arquivos, possuindo também um
gurança do navegador e o nível de visua- sistema de navegação em múltiplos sites,
lização da página (zoom). usando a mesma janela — navegando por abas
—, recursos de busca direta no Google, Yahoo,
Amazon e qualquer outro sistema de busca
que você queira adicionar!
Conta com um sistema de busca de palavras
mais aprimorado (CTRL + F), destacando as
palavras pesquisadas com marcadores. Tem
integração total ao sistema de leitura de notí-
cias (A do RSS permite se inscrever em sites
que fornecem fontes RSS, que são constan-
temente atualizados). O mais legal de tudo:
você pode personalizar sua interface esco-
lhendo diferentes temas! Uma das novidades
mais interessantes é o suporte às chamadas
Opção de navegador
extensões. O que é uma extensão?
Mozilla Firefox – É um navegador livre e mul-
Extensões para o navegador Firefox significam
tiplataforma, desenvolvido pela Mozilla Founda-
plugins (add-ons) para você incrementar pe-
tion com ajuda de centenas de colaboradores.
quenas ferramentas no navegador ao seu gos-
Atualmente, encontra-se na versão 1.0.5. O Fi-
refox pode ser baixado gratuitamente pela In- to, ou seja, adicionar diferentes miniaplicativos
ternet, é um dos melhores navegadores dispo- para o navegador, tais como: fazer download
níveis atualmente e está ganhando uma boa de vídeos de portais streaming, escutar mú-
parte do mercado ao conquistar muitos usuá- sicas pelo navegador, FTPs, visualizar valores
rios. Você pode utilizá-lo simultaneamente com de cores, editar imagens, e muito outros.
o Internet Explorer ou qualquer outro nave-
gador. Ele é capaz de importar os websites
favoritos do IE para que o usuário não tenha
que recriar todos os seus atalhos. As configu-
rações do Mozilla Firefox são independentes, e
se você desejar, é possível utilizá-lo como o
navegador padrão do sistema.
A versão atual do navegador inclui a barra de
ferramentas do Google, que adiciona funcio-
nalidades essenciais à navegação, como uma
caixa de busca do Google e um corretor
ortográfico para formulários, tudo de graça. Se Home Page – Mozilla Firefox
você nunca experimentou navegadores diferen- Segurança é um assunto sério e deve estar em
tes do que tem instalado no computador, esta é primeiro lugar quando estamos acessando a
a grande hora de conferir o navegador da Internet. Comprar produtos pela web e realizar
raposa e quem sabe mudar de opinião. movimentação monetária está-se tornando

98
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

mais comum no Brasil. Até mesmo navegar é d) É considerado um dos navegadores exis-
algo que necessita de proteção, pois sites con- tentes mais seguros.
tendo aplicações maliciosas é o que não faltam.
e) A versão atual do navegador inclui a barra
O Firefox é considerado um dos navegadores de ferramentas do Google, que adiciona fun-
existentes mais seguros, senão o mais seguro. cionalidades essenciais à navegação.
Ele possui um sistema que bloqueia janelas
pop-ups que abrem sem o seu consentimento,
bloqueia aplicações e aplicativos que tentam
iniciar ao entrar em websites suspeitos e tam-
bém um sistema antiphishing para protegê-lo
de páginas fraudulentas, como clones de sites 1. Descreva e explique o que é cada sigla abaixo:
de bancos, por exemplo.
a) WWW b) HTTP
c) URL d) RSS

2. Defina navegador de Internet, abordando as


principais operações realizadas por eles.
1. Marque as alternativas incorretas:
a) O Internet Explorer, da Microsoft, é, sem dú- 3. Estabeleça um comparativo entre o Internet
vida, o navegador mais popular, provavel- Explorer e o Mozila Firefox, enfatizando van-
mente porque está incluído no Windows. tagens e desvantagens do uso de cada um.
b) Podemos afirmar, com toda a certeza, que
o Internet Explorer é o melhor navegador 4. Utilize o IE, e identifique todos os componen-
existente. tes estudados nessa sessão. Configure como
home do navegador o seguinte endereço:
c) Ao ser inicializado, o navegador mostra uma
www.uea.edu.br, teste outras opções de ende-
página específica, que está configurada co-
reços como home do navegador.
mo a home page do navegador;
d) No Menu Favoritos estão adicionados,
5. Acesse o endereço www.firefox.com, faça o
organizados e listados os sites selecio-
download gratuito do navegador Mozilla
nados como “favoritos”, sendo o critério de
Firefox, instale-o e navegue para verificar as
site favorito uma decisão do navegador.
diferenças com relação ao IE.
e) A finalidade da barra de endereços é per-
mitir o acesso a um site na Internet, bas- 6. Acesse www.amazonas.am.gov.br, visualize o
tando para isso digitar nesse campo o en- menu “Governo” da home page do portal do
dereço (URL) da página desejada. governo do Estado do Amazonas e ache o
linque “Fundações Públicas”, clique nesse
2. Marque a opção que não constitui uma cara-
linque e procure na pagina disponível o linque:
cterística do navegador Mozilla Firefox:
http://www.uea.edu.br. Pronto, temos outro
a) É um navegador livre e multiplataforma, de- caminho para achar o portal da UEA.
senvolvido com ajuda de centenas de cola-
boradores.
b) Pode ser baixado gratuitamente pela Inter-
net e está-se tornando muito popular, con-
quistando novos usuários constantemente.
c) É muito veloz, abrindo páginas e imagens
com um sistema desenvolvido para diminuir
bastante o intervalo de tempo para carregar
arquivos, porém é bem mais lento que o IE.

99
UEA – Licenciatura em Matemática

Um site normalmente é o trabalho de um único


indivíduo, empresa ou organização, ou é dedi-
TEMA 17
cado a um tópico ou propósito em particular.
Sites são escritos em, ou dinamicamente con-
SERVIÇOS E FERRAMENTAS DA INTERNET
vertidos para HTML e acessados usando um
17.1 Serviços e ferramentas software cliente chamado web browser ou
navegador. Sites consistem de páginas HTML
Esta sessão irá apresentar os principais ser- estáticas ou páginas criadas dinamicamente
viços e ferramentas disponibilizados por meio
usando tecnologias como JSP, PHP ou ASP. Um
do acesso a Internet.
site também requer um software conhecido
Páginas Web – Documento HTML, disponibili- como servidor web, como o Apache, o mais usa-
zado na Internet, constituído dos mais variados do, ou o IIS. Freqüentemente sites possuem
conteúdos, que vão desde textos e imagens, a também conteúdo armazenado em banco de
vídeos, sons, animações, etc. dados (base de dados).
HTML (Hypertext Markup Language), como indi- A navegação em alguns Sites eventualmente
ca o nome, é uma linguagem de marcação necessita da instalação de Plugins, que estão
para a criação de páginas Web. Cada página disponíveis para os browsers, o que os capa-
Web é construída usando um editor de HTML e cita a exibir objetos adicionais aos suportados
identificada por uma URL (Uniform Resource nativamente. Exemplos incluem Flash, Shock-
Locator). Hoje em dia, há diversos editores de
wave e applets Java. O Dynamic HTML permite
HTML, com os quais é possível desenvolver
interatividade e modificação do conteúdo den-
páginas Web simples, sem que seja neces-
tro da página sem precisar recarregar a pá-
sário conhecer a linguagem HTML. FrontPage,
gina, usando principalmente o Document
Dreamwever e o Composer, disponível no Net-
Object Model e JavaScript, suportado interna-
scape Communicator, são exemplos de edito-
mente pela maioria dos navegadores moder-
res de HTML que não requerem conhecimento
nos.
de programação com HTML para desenvolver
páginas Web. Com um editor de HTML, o usu- Sites são restritos por limites de recursos (por
ário edita sua página Web como se tivesse edi- exemplo, a largura de banda dedicada ao site).
tando um texto em um editor de texto con- Sites muito grandes, como Yahoo!, Apple e
vencional, como o Microsoft Word, por exem- Google, usam vários servidores e equipa-
plo, e indica os linques, usando recursos dis- mentos de balanceamento de carga, como o
poníveis em um menu de funções. O código Cisco Content Services Switch ou o F5 BigIP
em HTML vai sendo gerado automaticamente solutions. Exemplos de sites Web:
pelo editor.
Sites Web – Um site (lê-se como /saite/) ou www.mercadolivre.com.br
sítio é um conjunto de páginas Web, isto é, de
hipertextos acessíveis geralmente pelo proto-
colo HTTP na Internet. O conjunto de todos os
sites públicos existentes compõem a World
Wide Web. As páginas num site são organi-
zadas a partir de um URL básico, onde fica a
página principal, e geralmente residem no
mesmo diretório de um servidor. As páginas
são organizadas dentro do site numa hierar-
quia observável no URL, embora as hiperli-
gações entre elas controlem o modo como o
leitor se apercebe da estrutura global, modo
esse que pode ter pouco a ver com a estrutura O Mercadolivre.com é um site que realiza o cha-
hierárquica dos arquivos do site. Alguns sites, mado comércio eletrônico, sendo muito utiliza-
ou partes de sites, exigem uma subscrição, do atualmente no Brasil, possibilitando a real-
com o pagamento de uma taxa, por exemplo, ização de negócios entre localidades remotas.
mensal, ou então apenas um registo gratuito. www.shoptime.com.br

100
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

Máquinas de Busca – Um motor de busca,


máquina de busca, mecanismo de busca ou
buscador é um website especializado em bus-
car e listar páginas da internet a partir de
palavras-chave indicadas pelo usuário.
Os motores de busca surgiram logo após o apa-
recimento da Internet, com a intenção de pres-
tar um serviço extremamente importante: a bus-
ca de qualquer informação na web, apresen-
tando os resultados de uma forma organizada,
e também com a proposta de fazer isso de
uma maneira rápida e eficiente. A partir desse
Portais Web – Um portal Web é um site que preceito básico, diversas empresas se desen-
disponibiliza, além do conteúdo presente nas volveram, chegando algumas a valer milhões
páginas HTML, os chamados recursos ou apli- de dólares. Entre as maiores empresas encon-
cações Web, como contas de e-mail, máquinas
tram-se o Google, o Yahoo, o Lycos, o Cadê, o
de busca, filtros de conteúdos, acesso a banco
Altavista, e, mais recentemente, a Amazon.com
de dados, etc. Implementam também o con-
com o seu mecanismo de busca A9.
ceito de gerenciamento dinâmico de conteúdo,
que nada mais é do que a atualização cons- Os primeiros motores de busca (como o
tante do conteúdo presente no portal. Impor- Yahoo) baseavam-se na indexação de páginas
tante destacar que todo portal Web também por meio da sua categorização. Posteriormen-
pode ser considerado um site Web. Exemplos te surgiram as metabuscas. A mais recente ge-
de portais Web: ração de motores de busca (como o Google)
www.uol.com.br utiliza tecnologias diversas, como a procura
por palavras-chave diretamente nas páginas e
o uso de referências externas espalhadas pela
web, permitindo até a tradução direta de pági-
nas (embora de forma tosca) para a língua do
utilizador. O Google, além de fazer a busca
pela internet, oferece também o recurso de se
efetuar a busca dentro de um site, somente.
Possibiliam também a busca de imagens
baseado em palavras-chave. Exemplos de
máquinas de busca:
www.google.com.br
www.terra.com.br

101
UEA – Licenciatura em Matemática

www.altavista.com.br texto e outros arquivos anexos atravessa o


mundo e chega às mãos de seu destinatário.
O endereço eletrônico de um usuário na Inter-
net contém todas as informações necessárias
para que a mensagem chegue ao seu destino.
Ele é composto de uma parte relacionada ao
destinatário da mensagem (username) e uma
parte relacionada à localização do destinatário,
obedecendo ao seguinte formato:
silvia_andrade@hotmail.com
carlospereira@yahoo.com.br
Os usuários podem utilizar os e-mails de duas
maneiras principais: utilizando um software
E-mail – Correio eletrônico (em inglês, electro- específico para a manipulação, o gerenciamento
nic mail, ou simplesmente “e-mail”) é aplicação e a organização de e-mails, como o Outlook e
mais antiga e a mais utilizada ainda hoje pelos Qmail, ou utilizando os web e-mails, que são
usuários da internet. Seu funcionamento é sim- contas de e-mails criados e administrados pe-
ples, mas poderoso. O correio eletrônico serve los portais Web, como por exemplo: o Hotmail,
para enviar mensagens escritas para outras o Yahoo, o Gmail, etc.
pessoas em qualquer lugar do mundo. Uma outra tecnologia que se encontra em cons-
O que diferencia o correio eletrônico do correio tante evolução é a utilização de e-mails por
tradicional? A grande diferença é que o correio meio dos dispositivos portáteis (palms, celu-
eletrônico é transmitido rapidamente ao seu lares, PDAs, etc).
destinatário, quase que “instantaneamente”. A
mensagem demora apenas alguns segundos,
ou no máximo minutos, para chegar ao desti-
natário. Além disso, podem-se anexar às men-
sagens documentos, imagens e até progra-
mas. Por essas razões é que o correio eletrô-
nico é tão utilizado: ele possibilita uma comuni-
cação ágil (transmissão rápida) e dinâmica
(envio de texto e também de arquivos e pro-
gramas).
A Internet não tem “fronteiras”. Não há diferen-
ça, portanto, entre enviar um e-mail para um Microsoft Outlook – Software para o gerenciamento e

amigo na Inglaterra ou para seu vizinho: o pro- organização de e-mails

cedimento é exatamente o mesmo.


www.yahoo.com.br - web e-mail
Na Internet, cada usuário tem seu e-mail.
Fazendo uma análise, podemos dizer que o e-
mail está para o usuário assim como o ende-
reço (rua, número, CEP, etc.), está para uma
casa. É por meio do endereço de sua casa que
uma pessoa recebe cartas. E é por meio do e-
mail que cada usuário recebe as mensagens a
ele destinadas.
O correio eletrônico é hoje um dos meios de
comunicação mais eficientes e baratos. Em
poucos segundos, uma mensagem contendo

102
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

FTP – Significa File Transfer Protocol (Protoco- Para conseguir utilizar o protocolo IRC, é ne-
lo de Transferência de Arquivos); é uma forma cessário, primeiro, ter um cliente de IRC, que é
bastante rápida e versátil de transferir arquivos um programa que se comunica com um ser-
(também conhecidos como ficheiros), sendo vidor de uma rede de IRC. No sistema opera-
uma das mais usadas na Internet. cional Windows, o mais famoso é o mIRC.
Pode referir-se tanto ao protocolo quanto ao
programa que implementa este protocolo
(neste caso, tradicionalmente aparece em
letras minúsculas, por influência do programa
de transferência de arquivos do Unix).
A transferência de dados em redes de compu-
tadores envolve normalmente transferência de
ficheiros e acesso a sistemas de ficheiros re-
motos (com a mesma interface usada nos fi-
cheiros locais). O FTP (RFC 959) é baseado no
TCP, mas é anterior à pilha de protocolos
TCP/IP, sendo posteriormente adaptado para o
TCP/IP. É o standard da pilha TCP/IP para Chat Uol (Sala de Bate-Papo)
transferir ficheiros, é um protocolo genérico;
independente de hardware e do sistema ope-
Um mensageiro instantâneo ou comunica-
racional, transfere ficheiros por livre arbítrio,
tendo em conta restrições de acesso e pro- dor instantâneo é uma aplicação que permite
priedades dos ficheiros. Exemplo de site que o envio e o recebimento de mensagens de
fornece serviço FTP: texto em tempo real. Por meio desses progra-
mas, o usuário é informado quando algum de
www.infolink.net.br
seus amigos, cadastrado em sua lista de con-
tatos, está on-line, isto é, conectou-se à rede. A
partir daí, eles podem manter conversações
através de mensagens de texto, as quais são
recebidas pelo destinatário instantaneamente.
Normalmente, esses programas incorporam
diversos outros recursos, como envio de fi-
guras ou imagens animadas, conversação em
aúdio – utilizando as caixas de som e o micro-
fone do sistema, além de video-conferência
(webcam).
Um dos pioneiros nesse tipo de aplicação foi o
Chats – Um chat, que em português significa ICQ, software que rapidamente alcançou o
“conversação”, ou “bate-papo” usado no Bra- sucesso em todo o mundo e abriu caminho pa-
sil, é um neologismo para designar aplicações ra o desenvolvimento de diversos outros pro-
de conversação em tempo real. Essa definição tocolos e aplicações por parte de outras com-
inclui programas de IRC, conversação em sítio panhias. Um mensageiro instantâneo está
web (webchat) ou mensageiros instantâneos.
sempre associado a um serviço de mensagens
instantâneas. Esse serviço difere do e-mail na
EXPLORANDO A TECNOLOGIA:
Internet Relay Chat (IRC) medida em que as conversações ocorrem em
tempo real. Ainda, a maioria dos serviços suben-
É um protocolo de comunicação bastante
utilizado na Internet. Ele é utilizado basica- tende um “estado” entre os intervenientes,
mente como bate-papo (chat) e troca de como, por exemplo, se um contato está ou não
arquivos, permitindo a conversa em grupo a utilizar ativamente o computador (on-line).
ou privada, sendo o predecessor dos men-
Geralmente, ambas as partes da conversação
sageiros instantâneos atuais.
vêem cada linha de texto imediatamente após

103
UEA – Licenciatura em Matemática

ter sido escrita (linha a linha), aproximando época se comunicava por meio de conexões
mais este serviço do serviço telefónico, em vez discadas por um protocolo chamado de UUCP,
do serviço postal. Essas aplicações geralmen- mas com a popularização da Internet nas dé-
te permitem também afixar uma mensagem de cadas de 80 e 90, o sistema passou a funcionar
ausência (away), equivalente à mensagem de quase que completamente baseado no proto-
um atendedor de chamadas telefónicas. Nor- colo NNTP da família de protocolos TCP/IP. O
malmente, esses programas incorporam diver- programa chamado INN é hoje o servidor mais
sos outros recursos, como envio de figuras ou utilizado para conectar as máquinas que fazem
imagens animadas, conversação em aúdio – parte da rede Usenet.
utilizando as caixas de som e o microfone do
sistema, além de video-conferência por meio www.pcforum.com.br
de uma webcam.
Os programas de mensagens instantâneas não
devem ser considerados como imunes à mo-
nitoração por terceiros a menos que utilizem
programas especiais que codifiquem os dados
transmitidos entre o transmissor e o receptor (e
vice-versa).

Skype (Voip) – O Skype é um que permite co-


municação grátis através de conexões sobre
voz (Voz Sobre IP).
Skype é uma empresa global de comunicação
via Internet, permitindo comunicação de voz e
vídeo grátis entre os usuários do software.
Skype está disponível em 27 idiomas e é usado
em quase todos os países. Skype gera renda
através de serviços que permitem comu-
nicação de e-mail para telefones fixos e celu-
lares, voicemail, transferência de chamadas e
Mensageiro instantâneo - MSN personalização, incluindo ringtones e avatars.
A Skype também possui parcerias com empre-
Fóruns/Newsgroups – Usenet (do inglês Unix sas de hardware e software.
User Network) é um meio de comunicação em Site do Skipe - www.skype.com
que usuários postam mensagens de texto (cha-
madas de “artigos”) em fóruns que são agru-
pados por assunto (chamados de news-
groups). Ao contrário das mensagens de e-
mail, que são transmitidas quase que direta-
mente do remetente para o destinatário, os arti-
gos postados nos newsgroups são retrans-
mitidos através de uma extensa rede de ser-
vidores interligados.
O surgimento da rede data de 1979, e a maio-
ria dos computadores participantes naquela

104
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

Skype não substitui telefones fixos e celulares O pioneiro nesse tipo de aplicação foi o ICQ,
e não pode ser usado para ligações de emer- que, em 1997, revolucionou o conceito de men-
gência. O Skype oferece ainda os serviços sagens instantâneas on-line. Porém, nos últimos
SkypeIn e SkypeOut, que não são de graça, anos o MSN, tem conquistado cada vez mais
mas custam muito pouco. O SkypeIn é um có- adeptos, torando-se o líder do segmento no Bra-
digo de acesso que permite que as pessoas sil, onde é consistentemente um dos progra-
utilizem telefones comuns e celulares para sky-
mas mais baixados nos sites de downloads lo-
par você. O SkypeOut é uma alternativa fácil e
cais.
econômica para skypar telefones fixos e celu-
lares no mundo todo. O sucesso do MSN Messenger pode ser ex-
Os créditos, contudo, podem apenas ser com- plicado por ele ser integrado ao serviço de e-
prados por cartão de crédito internacional. No mail Hotmail, por ser incluso com o Windows
início, podiam ser comprados via e-mail. Atual- XP e por ter uma intensa publicidade junto ao
mente, como exige a validação de sua conta público jovem. Também tem como concorrente
com um cartão de crédito na compra de crédi- o Yahoo! Messenger, outro serviço igualmente
tos Skype (por determinação do próprio integrado a e-mail.
Skype), os serviços tornaram-se mais restritos.
Spans – Spam é uma mensagem eletrônica
Além disso, cada cartão de crédito pode com-
não-solicitada enviada em massa. Na sua for-
prar valores para apenas uma conta Skype,
reduzindo significativamente a possibilidade ma mais popular, um spam consiste numa men-
de fraudes. sagem de correio eletrônico com fins publi-
citários. O termo spam, no entanto, pode ser apli-
Caso algum usuário queira adicionar créditos
cado a mensagens enviadas por outros meios
em outra conta, poderá usar o recurso do
e noutras situações até modestas. Geralmente,
Skype Groups, em que o responsável pelo gru-
po adiciona créditos aos demais sempre que os spans têm caráter apelativo e, na grande
desejar. maioria das vezes, são incômodos e inconveni-
entes.
O termo usado para designar o ato de utilizar o
Skype para falar é Skypar, que equivale a tele-
fonar.
MSN – O MSN Messenger (ou apenas MSN)
é um programa da mensagens instantâneas cria-
do pela Microsoft Corporation. O programa
permite que um usuário da se comunique com
outro que tenha o mesmo programa em tempo
real, podendo ter uma lista de amigos “virtuais”
e acompanhar quando eles entram e saem da
rede.

Exemplo de Spam Publicitário no portal


www.terra.com.br

P2P – O P2P ou Peer-to-Peer é uma tec-


nologia para estabelecer uma espécie de vir-
tual, onde cada estação possui capacidades e
responsabilidades equivalentes. Difere da ar-
quitetura cliente/servidor, em que alguns com-
putadores são dedicados, servindo dados a ou-
tros. Essa definição, porém, ainda é demasia-
do sucinta para representar todos os signi-
ficados do termo Peer-to-Peer.
Microsoft MSN Messenger

105
UEA – Licenciatura em Matemática

Geralmente, uma rede Peer-to-Peer (P2P) é Em 1999, Shawn Fanning criou o Napster, para
constituída por computadores ou outros tipos compartilhamento de arquivos de música (prin-
de unidades de processamento que não pos- cipalmente MP3), e trouxe o conceito de Peer-
suem um papel fixo de cliente ou servidor, pelo to-Peer para a mídia, principalmente após
contrário, costumam ser considerados de igual tornar-se alvo de ataques jurídicos por parte
nível e assumem o papel de cliente ou de ser- das companhias discográficas.
vidor dependendo da transação sendo iniciada
Após o Napster, dezenas de outras aplicações
ou recebida de um outro peer da mesma rede.
Peer-to-Peer foram lançadas: Ares, LimeWire,
Os nós da rede Peer-to-Peer podem diferir em iMesh, WinMX, AudioGalaxy, Kazaa, Gnutella,
termos de configuração local, capacidade de Freenet, Shareaza, eDonkey, eMule, aMule,
processamento, capacidade de armazena- Bearshare, ANts P2P, entre outros.
mento, largura de banda, entre outras carac-
Blog/Fotolog – Blogs são diários passados pa-
terísticas particulares. O primeiro uso da expres-
ra a tela do computador. Na visão dos usuários,
são Peer-to-Peer foi em 1984, com o desenvol-
um blog é um site em que você pode entrar
vimento do projeto Advanced Peer-to-Peer Net-
todo dia e saber sobre tudo que aconteceu no
working Architecture na IBM.
dia de determinada pessoa, de quem ela está
gostando, com quem está se relacionando, etc.
Site P2P para baixar MP3
Uma relação que poderia se fazer entre blogs
www.sombrasil.ig.com.br
e diários é que os textos ou, para nós, posts,
são mostrados cronologicamente. Mesmo as-
sim, há uma grande diferença entre eles: nos
diários, a última página escrita é a que contém
as últimas coisas que você escreveu. Nos
blogs, é o contrário: o que você vê primeiro é a
última coisa que o blogueiro escreveu, ou pos-
tou. Em outras palavras, blogs são publicados
em ordem cronológica inversa. A seguir um
exemplo de site para criação gratuita de blogs:

www.blogger.com

O termo é utilizado em diferentes tecnologias


que adotam um modelo conceitual par-a-par,
tal como o protocolo NNTP (para Usenet
News), SMTP (para envio de e-mail), e siste-
mas de troca de mensagens instantâneas
(ICQ, MSN). Porém o termo tornou-se popular
com o surgimento de aplicações de com-
partilhamento de arquivo, em outras palavras,
programas que possibilitam a distribuição de
arquivos em rede, permitindo o acesso de
qualquer usuário dessa rede a esse recurso.
Fotologs são blogs de fotos, ou seja, sites que
permitem que você coloque fotos na Internet
Outros tipos de recursos podem ser compar-
com facilidade e rapidez.
tilhandos em redes Peer-to-Peer, tal como ca-
pacidade de processamento de máquinas, es- Com ele você pode compartilhar fotos da gale-
paço de armazenamento de arquivos, serviços ra, da escola, de suas viagens ou trabalho com
de software (analogamente aos Web Services), qualquer pessoa no mundo que tenha acesso
entre outros. à Web. Exemplo de site de criação de fotologs:

106
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

www.flogao.com.br

1. Diferencie “Página Web” de “Site Web”.

2. Defina HTML e qual sua relação com o uso da


Internet.

3. O que são “Plugins” e para que servem?

4. Conceitue “Máquina de Busca”, cite exemplos


desse tipo de ferramenta Web.

5. Cite, defina e diferencie os dois métodos de


utilização e gerenciamento de correio ele-
trônico (e-mail).

6. Defina “Mensageiro Instantâneo”, identifique e


1. Identifique e marque a alternativa incorreta:
cite algumas características dessas ferra-
a) HTML (Hypertext Markup Language), como mentas que diferem dos chats Web.
indica o nome, é uma linguagem de mar-
cação para a criação de páginas Web. 7. O que são “Spans”, de que forma podem-se
b) Um site também requer um software con- tornar prejudiciais aos usuários?
hecido, como o NT, o mais usado, ou o
Linux. 8. Vamos navegar; acesse o endereço
www.google.com.br, pesquise o seguinte tema
c) A Internet não tem “fronteiras”. Portanto não
“Ensino da Matemática”, espere a listagem dos
há diferença, entre enviar um e-mail para
resultados e não feche o site. Em seguida, aces-
um amigo na Inglaterra ou para seu vizinho:
se o endereço www.cade.com.br, pesquise o
o procedimento é exatamente o mesmo.
mesmo tema e novamente observe o resul-
d) O termo FTP, pode referir-se tanto ao proto- tado. Compare as duas listagens e identifique
colo quanto ao programa que implementa os 10 primeiros resultados de cada site.
esse protocolo, para fornecer o serviço.
e) IRC é um protocolo de comunicação bas- 9. Vamos criar uma conta de web e-mail. Acesse
tante utilizado na troca de informações, o endereço www.hotmail.com.br, e crie uma
sendo utilizado basicamente para bate- conta de e-mail pessoal.
papo e troca de arquivos.
10. Vamos agora “baixar” uns arquivos. Acesse o
2. As ferramentas abaixo são definidas como seguinte endereço www.vestibular1.com.br,
serviços de Internet, exceto: aproveite, escolha o tema “matemática”, ou
ache o linque para este assunto e baixe al-
a) Máquinas de busca.
gumas apostilas que você eventualmente este-
b) E-mail. ja precisando.
c) Chats e Fóruns.
d) Web. 11. Já que o assunto aqui é matemática, acesse o
seguinte endereço:
e) HTML.
www.somatematica.com.br, realize o cadastro
gratuito e, em seguida, tente participar de um
fórum que esteja acontecendo.

107
UEA – Licenciatura em Matemática

e da Web. O objetivo é apresentar os linques e


as “home page” dos principais sites e serviços,
TEMA 18
os quais podemos utilizar como ferramenta de
auxílio nas mais diversas situações cotidianas
NAVEGANDO NO UNIVERSO DA “INTERNET”
atuais, inclusive auxiliando o processo de en-
sino-aprendizado da ciência matemática.
18.1 Introdução
Todos os endereços da Internet seguem uma 18.2 Comércio Eletrônico (e-commerce)
norma estabelecida pelo InterNic, órgão ame-
Comércio eletrônico ou e-commerce ou ain-
ricano pertencente a ISOC (Internet Society).
da comércio virtual é um tipo de transação
No Brasil, a responsabilidade pelo registro de comercial feita especialmente por meio de um
Nomes de Domínios na rede eletrônica Internet equipamento eletrônico, como, por exemplo,
é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão um computador.
responsável. De acordo com as normas esta-
O ato de vender ou comprar pela Internet é, em
belecidas, o nome do site, ou tecnicamente fa-
si, um bom exemplo de comércio eletrônico. O
lando o “nome do domínio”, segue a seguinte
mercado mundial está absorvendo o comércio
URL (Universal Resource Locator), um sistema
eletrônico em grande escala. Muitos ramos
universal de endereçamento, que permite que
agora estão ligadas ao comércio eletrônico.
os computadores se localizem na Internet:
No início, a comercialização on-line era realiza-
http://www.uol.com.br
da com produtos como CD's, DVD´s, livros e
demais produtos palpáveis e de características
http:// – O Hyper Text Transfer Protocol, o pro-
tangíveis. Contudo, com o avanço da tecno-
tocolo-padrão, que permite que os computa-
logia, surge uma nova tendência para a comer-
dores se comuniquem. O http:// é inserido pelo
cialização on-line. Começa a ser viabilizada a
browser, portanto não é necessário digitá-lo.
venda de serviços pela web, como é o caso
www – Padrão para a Internet gráfica.
dos pacotes turísticos, passagens aéreas, cur-
uol – Geralmente é o nome da empresa cadas-
sos e treinamentos on-line.
trada junto ao Comitê Gestor.
com – Indica que a empresa é comercial. Na aquisição de bens materiais, cada vez é
br – Sigla do país. Neste caso “br” significa maior a quantidade de transações envolvendo
Brasil. Poderia ser ar (Argentina), jp (Japão), fr a Internet, onde são comercializados desde veí-
(França), etc. culos, peças e acessórios para veículos, equi-
Como padrão, existem alguns exemplos das pamentos eletrônicos em geral, cosméticos,
terminações de endereço: roupas, arquivos de áudio, imóveis, até uten-
• com – organizações comerciais; sílios domésticos, proporcionando, assim, um
• org – organizações especiais (ex.: fun- crescimento exponencial dos negócios via
Web. Exemplo de portal de e-commerce:
dações, institutos);
• edu – organizações educacionais; www.submarino.com.br
• gov – instituições governamentais;
• mil – grupos militares;
• net – principais centros de suporte a redes;
• país – br, ca, ua, uk, fr, etc.
Vamos, então, “navegar”; já discutimos impor-
tantes tópicos relacionados ao uso da Internet,
proporcionando, assim, um entendimento com-
pleto e preciso de como usar esta importante
ferramenta. Nesta sessão, iremos viajar por es-
se universo de conteúdos e recursos ili-
mitados, disponibilizados pelo uso da Internet

108
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

18.3 Portais de Governos (e-gov) Bank pode ser facilmente utilizado por um
Governo eletrônico é uma tendência global. navegador WEB, que irá acessar o sistema no
Governos de todo o mundo têm concentrado ambiente servidor sem a necessidade de ins-
esforços no desenvolvimento de políticas e de- talar nenhum programa nas máquinas dos clien-
finições de padrões em termos de tecnologias tes. Todas as operações realizadas pelo e-Bank
da informação e comunicação, comumente são submetidas a um forte padrão de cripto-
chamadas de TIC’s, visando construir uma grafia, garantindo total segurança e integrida-
arquitetura interoperável a fim de munir os ci- de das informações trafegadas.
dadãos com acesso a informações e serviços.
Através de uma ferramenta de administração
De modo geral, aceita-se a noção de governo (e-Bank Tools), que irá registrar e associar as
eletrônico como ligada à prestação de serviços transações, os usuários, irão manipular suas
públicos por meio eletrônico, ou seja, utilizan- senhas, suas permissões e todos os recursos
do-se recursos de tecnologia da informação,
oferecidos no e-Bank. Por meio do e-Bank Tools,
em caráter remoto e disponível no sistema
são associados por perfis os tipos de usuários
24/7, ou seja, vinte e quatro horas por dia, sete
e as suas respectivas transações. Dessa for-
dias por semana. Exemplos de portais gover-
ma, no e-Bank, um cliente do tipo pessoa físi-
namentais brasileiros:
ca só visualizará as transações definidas no
www.amazonas.am.gov.br seu perfil, da mesma maneira que um cliente
do tipo pessoa jurídica. Exemplos de portais
de bancos brasileiros:
www.bb.com.br

www.detram.am.gov.br

www.bradesco.com.br

18.4 Portais Financeiros – Bancos (e-Bank)


O objetivo principal é oferecer os serviços e
produtos da instituição financeira (bancos) aos
seus clientes de maneira rápida e segura. O e-

109
UEA – Licenciatura em Matemática

18.5 Empregos on-line versões on-line de suas publicações, apresen-


Um dos mais importantes serviços disponibili- tando um altíssimo fluxo de acesso diário a es-
zados pela Internet são as informações e ser- ses conteúdos. A possibilidade da publicação
viços sobre vagas existentes de empregos, imediata dos fatos ocorridos no mundo inteiro,
abrangendo uma enorme quantidade de áreas bem como a integração facilitada com o leitor,
profissionais, e proporcionando uma interação torna esse serviço cada vez mais necessário à
direta com as empresas em determinadas si- estrutura social das diversas sociedades que
tuações. compõem o mundo moderno. A seguir, exem-
plos de sites de importantes jornais brasileiros:
www.targo.com.br

www.folha.com.br

Também estão disponíveis sites especializados


www.emtempo.com.br
em informações acerca dos concursos públi-
cos, em todas as esferas, constituindo um im-
portante veículo de divulgação dos concursos.
A seguir, exemplos de sites especializados em
empregos e concursos:

www.folhadirigida.com.br

18.7 Serviços de Downloads


O desenvolvimento tecnológico, cada vez mais
integra a sociedade atual ao uso do computa-
dor e da Internet. Esse cenário cria uma enor-
me demanda por aplicações (software) para os
mais variados fins. A necessidade por documen-
tação eletrônica, também cresce exponencial-
18.6 Notícias On-line
mente com a propagação do uso da Internet,
A informação on-line, em tempo real, sem dú- tanto software qaunto documentos, que vão
vida constitui um dos mais importantes servi- desde arquivos de músicas a artigos técnicos,
ços disponibilizados pelo uso da Internet, e, apostilas e até os chamados livros eletrônicos,
nesse contexto, as principais agências de no- estão disponíveis para os usuários “baixar”.
tícias do mundo, bem como os mais impor- São sites especializados em downloads de
tantes jornais do modelo tradicional, possuem conteúdos. A seguir, exemplos desses sites:

110
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

www.superdownloads.com.br gerações, que sempre acompanharam os avan-


ços e os recursos tecnológicos e de comunica-
ção de cada época.
Primeira geração – É caracterizada pelo mate-
rial impresso iniciado no século XIX.
Segunda geraçao – Usufruiu dos programas
radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas
de video e material impresso. A comunicação
sincrônica predominou nesse período. Nessa fa-
se, o Instituto Universal Brasileiro desempenhou
um papel significativo em termos de ensino a
distância no Brasil, estando há mais de 60 anos
nessa modalidade educativa.
www.apostilando.com Terceira geração – Eliminou o tempo fixo para
o acesso à educação, a comunicação é assin-
crônica em tempos diferentes, e as informa-
ções são armazernadas e acessadas em tem-
pos diferentes, sem perder a interatividade. As
inovações da web possibilitaram avanços na
educação a distância nesta geração do século
XXI. Hoje os meios disponíveis são: telecon-
ferência, chat, fóruns on-lines, correio ele-
trônico, weblogs, espaços wiki, plataformas de
ambientes virtuais que possibilitam interação
multidirecional entre alunos e tutores.
A Educação a Distância, como se está desen-
volvendo atualmente, possibilita a inserção do
18.8 Educação a distância – EAD aluno como sujeito de seu processo de apren-
Educação a distância é o processo de ensino- dizagem, com a vantagem de que ele também
aprendizagem em que professores e estudan- descobre formas de tornar-se sujeito ativo da
tes estão separados espacial e/ou temporal- pesquisa e do compartilhar de conteúdos.
mente. Nessa modalidade, professores e estu- Com a EAD, surge o termo e-Learning, fruto de
dantes não estão normalmente juntos, fisica- uma combinação ocorrida entre as expressões
mente, mas podem estar conectados, interli- “com auxílio da” e “educação a distância”. Am-
gados por tecnologias, principalmente as tele- bas as modalidades convergiram para a edu-
máticas, como a Internet, mas também podem cação on-line e para o treinamento baseado
ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o em Web, que resultou no e-Learning.
vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o
Vencendo as barreiras e as dificuldades impos-
Ipod, o notebook, entre outras tecnologias tas pelas distâncias, ou pela falta de tempo, a
semelhantes. Internet, com auxílio da Web, tornou possível a
Na expressão ensino a distância a ênfase é realização de capacitação e treinamento em
dada ao papel do professor (como alguém que quase todos os níveis, firmando-se como im-
ensina a distância). O termo educação é pre- portante ferramenta para tornar possível o
ferido por ser mais abrangente, embora nenhu- desenvolvimento da “Educação a distância”.
São vários os sites que disponibilizam treina-
ma das expressões, segundo o professor, seja
mentos on-line, realizando de forma remota ou
plenamente completa.
on-line cursos que vão desde os de idiomas,
O desenvolvimento da Educação a distância até pré-vestibulares, extensão de carreiras,
(EAD) pode ser descrito basicamente em três complementos curriculares, graduações e pós-

111
UEA – Licenciatura em Matemática

graduações. A seguir, exemplos de sites de soais. Apresenta informações físicas e sobre o


treinamentos e de cursos on-line: tipo de pessoa com quem ela gostaria de se
www.nextgenerationcenter.com relacionar ou até mesmo namorar/casar.
Amigos – Cada usuário tem um grupo de ami-
gos que pode chegar a, no máximo, 1.000 pes-
soas (o número foi instituído para evitar abu-
sos, mas pode ser ultrapassado). O usuário
pode classificá-los como: desconhecido, co-
nhecido, amigo, bom amigo e melhor amigo.
Cada amigo tem outro amigo; dessa maneira,
cada usuário do Orkut é ligado de algum modo
com todas as pessoas através dessa rede
social. Eles ainda podem ser divididos em gru-
pos, criados para que os suários possam or-
ganizar melhor sua listagem de amigos.
Comunidades – As pessoas podem entrar nas
www.memphis.ulbranet.com.br comunidades (as comunidades não possuem
limite de participantes, mas você pode adicionar
no máximo 1.000 comunidades), que podem
funcionar como de interesses comuns. Por
exemplo: se alguém gosta de futebol, pode-se
entrar em uma comunidade cujo nome seja Eu
amo futebol. Outras pessoas podem participar
dessa comunidade, e assim poderão discutir
qualquer assunto, geralmente relacionados ao
tema. Nas comunidades, existem duas áreas de
interação: o fórum e os eventos.
O fórum funciona por meio de tópicos. Uma
pessoa elabora um assunto, com um título e
um texto, e permite que outros possam lê-lo e
deixar alguma mensagem. É possível con-
18.9 Relacionamentos – Orkut
versar no Orkut, porém não de forma instan-
O Orkut é uma rede social filiada ao Google, tânea.
criada em 19 de Janeiro de 2004, com o obje-
Os eventos são explanações fixas, que nor-
tivo de ajudar seus membros a criar novas
malmente comunicam algum acontecimento.
amizades e a manter relacionamentos. Seu no-
Eles não podem ser respondidos. Na maioria
me é originado do projetista-chefe, Orkut
dos casos, os eventos são utilizados para fazer
Büyükkokten, engenheiro turco do Google.
do tipo “fique rico trabalhando em casa” ou
Os usuários cadastrados no Orkut registram “festa em tal bar”.
um perfil que contém desde informações bá-
sicas de acesso até outras informações secun- www.orkut.com.br
dárias. Cada usuário no Orkut tem um perfil
próprio que é dividido em três partes:
Social – Perfil social ou geral; o usuário pode
falar um pouco de si mesmo, além de carac-
terísticas como gostos, livros preferidos, mú-
sicas, programas de TV, filmes, etc.
Profissional – Seleção da atividade profissio-
nal com informações sobre seu grau de ins-
trução e carreira.
Pessoal – Apresenta o perfil pessoal do indiví-
duo de forma a facilitar as relações interpes-

112
ICC – Internet: conceitos, aplicações e ferramentas

O Orkut, apesar de ter sido desenvolvido nos www.youtube.com


Estados Unidos, tornou-se um fenômeno entre
brasileiros, que são, hoje, maioria esmagadora
na comunidade. Por isso, muitos usuários de
outros países abandonaram o sistema, alegan-
do que os brasileiros invadem as comunidades
de língua inglesa postando em português.

18.10 Entretenimento e lazer – YouTube


O YouTube é um portal que permite que seus
usuários carreguem, compartilhem formato di-
gital e assistam a ele. Foi fundado em fevereiro
de 2005 por três pioneiros do PayPal, um famo-
so site da internet ligado a gerenciamento de
doações.
Para acessar o YouTube, o usuário precisa
1. Identifique e marque a alternativa incorreta:
cadastrar-se, ou seja, preencher um formulário
on-line com seus dados pessoais; após a vali- a) O ato de vender ou comprar pela Internet é,
dação desses dados, um login e uma senha de em si, um bom exemplo de comércio ele-
trônico.
acesso serão gerados.
b) De um modo geral, aceita-se a noção de
O YouTube utiliza o formato Macromedia Flash
governo eletrônico como ligada à prestação
para disponibilizar o conteúdo. É o mais popu-
de serviços públicos por meio eletrônico,
lar site do tipo (com mais de 50% do mercado ou seja, utilizando-se recursos de tecnolo-
em 2006) devido à possibilidade de hospedar gia da informação.
quaisquer vídeos (exceto materiais protegidos
c) O e-Bank Tools é uma ferramenta adminis-
por copyright, apesar de esse material ser en- trativa que registra e associa as transações
contrado em abundância no sistema). Hospe- dos usuários, disponibilizando, por meio de
da uma grande variedade de filmes, video- suas senhas, suas permissões e todos os
clipes e materiais caseiros. O material encon- recursos oferecidos no e-Bank.
trado no YouTube pode ser disponibilizado em d) Os sites de empregos disponibilizam infor-
blogs e sites pessoais por meio de mecanis- mações sobre as vagas, sem que haja inte-
mos (APIs) desenvolvidos pelo site. ração com os usuários.
Em março de 2006, cerca de vinte mil novos e) A Internet, com auxílio da Web, torna pos-
vídeos foram carregados no YouTube diaria- sível a realização de cursos on-line, cons-
mente. As visualizações diárias são estimadas tituindo importante ferramenta para tornar
na casa dos milhões, já que cerca de trinta mi- possível a EAD.
lhões de vídeos são vistos diariamente. O
tamanho dos vídeos foi restrito a 10 minutos no 2. Com relação aos sites de relacionamentos, é
máximo de duração. Essa redução foi em fun- correto afirmar:

ção do envio de episódios completos de séries a) Formam uma rede com o objetivo de aju-
da televisão enviados pelos usuários. Apesar dar seus membros a criar novas amizades e
disso, encontram-se facilmente episódios/séries a manter relacionamentos.
com mais de 10 minutos, principalmente em b) Não permitem a utilização por usuários me-
desenhos animados em TVs pagas. nores de idade, porém existem falhas so-

113
UEA – Licenciatura em Matemática

ciais que comprometem essa regra. 8. E vagas de emprego, interessa? Acesse o


c) Permitem a divisão dos membros em gru- endereco: www.targo.com.br, visualize o linque
“Vagas em Aberto!”. Pronto, veja se tem algo
pos; isso possibilita aos usuários organizar
interessante.
melhor sua listagem de amigos.
d) O Orkut hoje é o principal site de rela- 9. Vamos procurar apostilas de matemática;
cionamento, tornando-se fenômeno de acesse o endereço: www.supertrafego.com.
acessos e crescimento. Pronto, agora pesquise o material do seu in-
e) Acabam tornando-se uma opção de con- teresse e baixe-o.
vívio social, já que, como não existe conta-
to físico, facilita as interações humanas,
possibilitando a quebra de barreiras
comportamentais, como a timidez.

1. Defina “comércio eletrônico”, destaque quais


as vantagens e as desvantagens desse método
de negócio.

2. Conceitue e-gov enfatizando os objetivos prin-


cipais desse tipo de site.

3. Explique de que forma a Internet e a Web po-


dem contribuir com a implementação de cur-
sos da modalidade de EAD.

4. Na sua opinião, os sites de relacionamentos


são úteis, ou constituem um perigo social cons-
tante?

5. Defina o termo e-learning, estebeleça um pa-


ralelo com EAD, relacionando esses dois con-
ceitos.
6. Vamos navegar. Acesse o endereço:
www.submarino.com.br, visualize e selecione o
menu “Livros”. Na máquina de busca do site,
digite a seguinte palavra-chave “matemática”.
Pronto, está aí uma forma de comprar livros
sem precisar sair de casa.

7. Agora, é a vez do e-gov. Acesse o endereço:


www.receita.fazenda.gov.br. Pronto, estamos
no site da Receita Federal. Observe o menu
“Pessoa Física”; nele, você poderá obter in-
formações diversas sobre a situação cadastral
de seu CPF.

114
UNIDADE IV
Informática aplicada ao ensino da Matemática
ICC – Informática aplicada ao ensino da Matemática

Colaboram com essa característica as pos-


sibilidades de feedback imediato, de simula-
TEMA 19
ção de situações e fenômenos, a maior facili-
dade de construção e reconstrução das ativi-
A TECNOLOGIA A SERVIÇO DO ENSINO
dades, a capacidade de movimentação ou até
mesmo o uso de códigos de comando por
19.1 Introdução
meio de ordens claras, diretas e lógicas. Dessa
A utilização dos computadores cada vez mais forma, essas “novas” exigências indicam trans-
se torna freqüente no ambiente educacional, formações no modo de pensar e resolver os pro-
em todos os níveis do processo de educação. blemas do cotidiano matemático, realidades
Sua utilização nas aulas de Matemática vem a essas que a própria realidade escolar não terá
ter inúmeras finalidades, tais como: fonte de como ignorar. Nessa nova fase da educação, a
informação; auxílio no processo de construção aplicação dos computadores no ensino da ma-
de conhecimento; um método para desenvol- temática é apontada como o instrumento que
ver autonomia pelo uso de softwares que pos- trará versáteis possibilidades ao processo de
sibilitem pensar, refletir e principalmente criar ensino e aprendizagem da Matemática em si,
soluções. seja pela sua destacada presença no mundo
O computador tem sido considerado um gran- moderno, seja pela sua total aplicação neste
de aliado do desenvolvimento cognitivo dos processo de conhecimento. O trabalho virtual
alunos, principalmente à medida que possibili- deve ser introduzido aos poucos, pois corre-se
ta o desenvolvimento de um trabalho que se o risco de o aluno usar o computador como
adapta a diferentes ritmos de aprendizagem, instrumento de refúgio para se esconder de
favorecendo ao aluno a possibilidade de situações sociais ou mesmo do medo de errar.
aprender com seus próprios erros. Aplicado à Ao pensar na informática como ferramenta para
Matemática, o computador, por ser um instru- auxiliar no ensino, mais especificamente no de
mento lógico e simbólico, contribui para que o Matemática, deve referir-se aos aplicativos que
aluno aprenda a lidar com sistemas represen- serão usados com a finalidade de ajudar no pro-
tativos simbólicos, lingüísticos e numéricos. A cesso de ensino-aprendizagem dessa discipli-
utilização dessa ferramenta dependerá tanto na. Dessa forma, faz-se necessário que o Edu-
da metodologia de ensino quanto da escolha cador procure aspectos considerados positi-
dos softwares a serem utilizados na aplicação vos nos aplicativos, a fim de que verdadeira-
da disciplina que orienta o processo. mente se constituam em facilitadores para uma
Essa ferramenta tecnológica pode contribuir aprendizagem significativa, dentro dos objeti-
para a criação de um ambiente que ofereça ao vos estabelecidos pelo educador e pela escola.
aluno a possibilidade de construir uma ponte
entre os conceitos matemáticos e o mundo 19.2 A Informática aplicada ao ensino da
prático. Matemática

Para que o uso dessa valiosa ferramenta tenha As diversas estratégias de ensino consistem em
sucesso, é necessário que não seja somente aulas práticas em que os alunos são introdu-
“saber mexer no computador” ou conhecer o zidos nas diversas ferramentas tecnológicas,
software; é preciso conhecer as vantagens da por meio da resolução de problemas de nível
sua utilização para a organização do pensa- básico, tanto na modelagem como na constru-
mento e a socialização do aluno. O uso dessa ção de conceitos e também na análise de pro-
ferramenta tem trazido uma mudança no perfil blemas. No contexto da matemática, a aprendi-
da maioria dos profissionais que estão sendo zagem, nessa nova perspectiva, depende de
requisitados no mercado de trabalho, tendo ações que caracterizam o fazer matemático –
maior valorização o indivíduo que tenha mais experimentar, interpretar, induzir, visualizar,
flexibilidade em aprender e adaptar-se às mu- abstrair – enfim, demonstrar.
danças cada vez mais rápidas. O mercado já dispõe de softwares com carac-

117
UEA – Licenciatura em Matemática

terísticas que se tornam potentes ferramentas a) No ensino da Matemática, o computador é


para o ensino e a aprendizagem da Ma- usado como instrumento lógico e simbó-
temática, dentro de uma perspectiva constru- lico.
tivista, ou seja, são softwares em que os alunos b) O computador é considerado um aliado im-
poderão modelar, analisar simulações, fazer portante para a contribuição do desenvol-
experimentos e calcular. Nesses novos tipos de vimento cognitivo dos alunos.
ambiente, o profissional induz o aluno a con-
c) A utilização dos computadores de forma
frontar e refinar as suas idéias e “programar” o
inadequada pode impedir que seja criada
computador, sem precisar usar recursos de uma
uma ponte entre os conceitos matemáticos
linguagem de programação. Utilizam, pelo
e o mundo prático.
contrário, processos de representação como
“lápis e papel”, não lhes sendo exigido o co- d) A aplicação da informática retarda a cons-
nhecimento e o domínio de uma nova sintaxe e trução de conceitos primordiais matemáti-
morfologia, aspectos inerentes a uma lingua- cos, como o de número, e também impede
gem de programação. a abstração dos conceitos adquiridos;
e) Um risco na aplicação da informática no
E mesmo quando existe a possibilidade de
ensino da matemática é que o aluno possa
ações sobre objetos físicos, a transposição
utilizar-se do computador como instrumen-
desses objetos para ambientes informatizados
to de refúgio para se esconder de situações
também apresenta vantagens: é a possibilida-
sociais.
de de realizar grande variedade de experimen-
tos em pouco tempo, diferentemente da ma-
2. Ao pensarmos no computador como ferramen-
nipulação concreta. É a primazia da ação favo-
ta para auxiliar no ensino, mais especificamen-
recendo o processo de investigação e abs-
te no da Matemática, é correto afirmar que:
tração, com a conseqüente construção de con-
ceitos e relações. a) Referimo-nos aos aplicativos que são usa-
dos com a finalidade de nos ajudar no pro-
O recurso de simulação, disponibilizado por
cesso de ensino-aprendizagem.
esses softwares, permite a realização de expe-
rimentos envolvendo conceitos mais avança- b) As características de funcionalidade dos apli-
dos. Nesse caso, a complexidade analítica do cativos utilizados nos computadores ainda
modelo fica por conta do programa, e os alunos não possuem normas específicas estabele-
exploram qualitativamente as relações mate- cidas pelos profissionais da área de ensino.
máticas que se evidenciam no dinamismo da c) O uso dos computadores facilita o ensino
representação de caráter visual. por meio de simulações, devido ao feed-
back imediato.
Na exploração qualitativa, não há preocupação
com a dedução das relações matemáticas ana- d) A eficiência alcançada com o auxílio da in-
líticas. Essa abordagem permite que alunos, formática é resultado dos recursos disponi-
ainda sem grande formação matemática, ex- bilizados e com tempos compatíveis para o
plorem fenômenos de natureza matemática desempenho do software matemático.
complexa, mas que, do ponto de vista puramen- e) O mercado de softwares educativos ainda é
te qualitativo, são fecundos “germes” de idéias muito ineficiente quando se trata de produ-
matemáticas, como, por exemplo, as simula- tos para o ensino da matemática.
ções de crescimento populacional e mais ge-
ralmente de sistemas dinâmicos.

1. Explique por que os ambientes informatizados


apresentam-se como ferramentas de grande
1. Sobre o uso da informática aplicada ao ensino potencial, frente aos obstáculos inerentes ao
da matemática, é incorreto afirmar: processo de aprendizagem.

118
ICC – Informática aplicada ao ensino da Matemática

2. Como é realizado o processo de manipulação


do conhceimento matemático por meio da re-
TEMA 20
presentação dos objetos no meio interativo?
SOFTWARES MATEMÁTICOS
3. Um grande desafio enfrentado hoje pelos pro-
fissionais da Matemática é o de trabalhar a ha- 20.1 Introdução
bilidade de pensar matematicamente. Na sua
Muito mais importante que o software, em si, é
opinião, quais as vantagens da inforrmática co-
o modo como ele é utilizado. A escolha do soft-
mo ferramenta de auxílio no ensino da Mate-
ware precisa fundamentar-se na proposta
mática.
pedagógica de matemática e do ambiente em
que a disciplina será ministrada, visto que não
4. O que é necessário para que a informática ob-
se faz uma proposta de ensino para se usar um
tenha sucesso no processo de ensino e apren-
software; ao contrário, escolhe-se o software
dizagem da Matemática?
em função da proposta de ensino adotada.

5. Sobre o uso da informática como ferramenta Entretanto tanto designers como professores
de ensino, é correto afirmar que: precisam dispor de critérios que permitam nor-
tear tanto a criação de softwares qaunto a sua
a) O uso da informática no ensino da Mate- escolha. Nesse sentido, torna-se relevante dis-
mática tem trazido uma mudança no perfil cutir a maneira como os softwares educativos
da maioria dos profissionais da área. são avaliados pelos especialistas na área.
b) A informática não dispõe da possibilidade Em relação à escolha de um software, sua ade-
de realizar grande variedade de experimen- quação depende da forma como ele se insere
tos matemáticos em curto tempo. nas práticas de ensino, das dificuldades dos
c) No contexto da matemática, a aprendiza- alunos identificadas pelo professor e por uma
gem por meio dos computadores indepen- análise das situações realizadas com alunos
de de ações que caracterizam a arte de para os quais o software é destinado. Assim, é
fazer matemática, como interpretar e abstrair importante que ele tenha parâmetros de quali-
o conhecimento exposto. dade definidos, para poder identificar a ade-
quação de um softwares às suas necessidades
d) O uso dos computadores como ferramenta-
e aos seus objetivos.
auxílio na aprendizagem da matemática não
permite grandes explorações do conheci- É importante, para o professor de matemática
e para o designer de softwares educativos, sa-
mento.
ber identificar as situações que figuram nas
e) Todas as afirmativas estão incorretas. interfaces. Para o professor, essa informação é
importante para orientar o planejamento das
6. Comente sobre as práticas e os recursos que aulas; e para o designer, isso é importante para
são disponibilizados para a execução das si- saber identificar que situações de um de-
mulações proporcionadas pelos softwares ma- terminado campo conceitual estão presentes,
temáticos. analisando, assim, a abrangência do software
quanto ao conteúdo de um campo conceitual.
7. Quais as suas opiniões formadas sobre o tema
discutido aqui? Elabore uma síntese expres- 20.2 Softwares utilizados no ensino da
sando-as; enfatize, principalmente, a questão Matemática
da viabilidade da utilização da tecnologia Apresentaremos aqui alguns exemplos de soft-
como ferramenta de apoio pedagógico. wares desenvolvidos especificamente para o
ensino da matemática. O fundamento e o obje-
tivo principal desses produtos são o de propor-
cionar ao aluno uma maior integração com o
conteúdo matemático abordado.

119
UEA – Licenciatura em Matemática

Os recursos visuais e as simulações criam um


ambiente extremamente atrativo aos alunos, fun-
cionando como uma interface para a fundamen-
tação dos conceitos e das práticas envolvidos
na abordagem dos temas discutidos. Essa con-
vergência da tecnologia com as práticas de
ensino dão-nos uma clara visão das potencia-
lidades a serem exploradas e executadas. Dian-
te dessa realidade, todos os envolvidos nos
processos educacionais precisam, cada vez
mais, estar em sintonia tanto com as novas ten-
dências tecnológicas quanto com as ferramen-
tas e os métodos de integração dessas tec- Interface do Cabri-Geometry
nologias com o meio pedagógico e, conseqüen-
temente, com a realidade das salas de aula. 20.2.1.2 Poly (Windows)

20.2.1 Geometria É uma criação da empresa Pedagoguery Soft-


ware, que permite a investigação e visualiza-
20.2.1.1 Cabri-Geometry (Windows)
ção de sólidos tridimensionalmente (com pos-
Software de construção em geometria, desen- sibilidade de movimento), dimensionalmente
volvido pelo Institut d'Informatiqe et de Mathe- (planificação) e de vista topológica. Possui uma
matiques Appliquees em Grenoble (IMAG). É grande coleção de sólidos, platônicos e arqui-
um software de construção que nos oferece medianos entre outros. É possível aplicar mo-
“régua e compasso eletrônicos”, sendo a in- vimento aos poliedros e também planificá-los:
terface de menus de construção em linguagem
clássica da Geometria. Os desenhos de obje-
tos geométricos são feitos a partir das proprie-
dades que os definem e mantêm estabilidade
sob o movimento.
Os ambientes de geometria dinâmica — Cabri-
Geometry é um exemplar — são ferramentas
informáticas que oferecem régua e compasso
virtuais, permitindo a construção de objetos
geométricos a partir das propriedades que os
definem. São micromundos que concretizam
um domínio teórico, no caso a geometria eucli-
diana, pela construção de seus objetos e de re-
presentações que podem ser manipuladas di- Interface do Poly
retamente na tela do computador. O processo
de construção de objetos é feito mediante es- 20.2.2 Gráficos
colhas de primitivas disponibilizadas pelo pro-
20.2.2.1 Graphequation (Windows)
grama em seus diferentes menus — pontos, re-
tas, círculos, retas paralelas, retas perpendicu- Software que faz gráficos de regiões e curvas
lares, transformações geométricas, por exem- no plano cartesiano, verificando e validando ine-
plo. A Base inicial de menus pode ser expandi- quações. Permite utilizar coordenadas carte-
da com a inclusão de pseudoprimitivas, via sianas ou polares.
procedimento que automatiza as rotinas — a Apresenta uma interface bastante agradável
macroconstrução. com barra de menus, barra de botões e área
de visualização, que são utilizadas para a cons-
trução das funções e a geração dos gráficos.

120
ICC – Informática aplicada ao ensino da Matemática

pontos e pelo controle do tempo de jogada.


Atingindo apenas as operações elementares
com controle de tempo, pode-se concluir que
o software trabalha apenas a memorização de
resultados das quatro operações elementares
com valores baixos. Dessa forma, sua utilização
destina-se essencialmente às turmas iniciais
do ensino fundamental.

Interface do Graphequation

20.2.2.2 Graphmatica (Windows)


Software que permite que se construam grá-
ficos a partir de funções elementares. Possui
ainda a opção de se trabalhar em coordenadas
polares, cartesianas e em escalas logarítmicas.
Interface do Aritmética tick-tack-toe
É uma criação de K. Hertzer.

20.4 Álgebra
20.4.1 Winmat (Windows)
Software matemático desenvolvido para possi-
bilitar a construção e a definição de matrizes,
disponibilizando também a realização de ope-
rações com elas. Executa operações como ma-
triz inversa, matriz transposta, determinante de
matrizes, encontrando ainda o polinômio carac-
terístico da matriz. Possibilita a integração do
aluno por meio da confirmação da fundamenta-
ção teórica, utilizando o ambiente tecnológico.

Interface do Graphmatica

20.3 Aritmética
20.3.1 Aritmética tick-tack-toe (Windows)
É um jogo baseado no jogo da velha que ex-
plora as quatro operações matemáticas elemen-
tares, no campo dos números naturais com o
zero e a ordem de grandeza até as dezenas. O
problema para o aluno constitui-se em resolver
a operação, apresentada na forma vertical, com
a preocupação em atribuir significado às ope-
rações. Interface do Winmat
O feedback dá-se pela marcação ou não dos

121
UEA – Licenciatura em Matemática

20.5 Recreativos b) O software deve especificar os objetivos que


20.5.1 Winarc (Windows) pretende alcançar em relação à Matemática,
usando a informática como ferramenta de
Possui uma variedade de jogos entre eles,
auxílio no ensino.
resta um, labirinto fantasma, hex, cubo mágico,
etc. c) A escolha do software não precisa funda-
mentar-se na proposta pedagógica de ma-
temática do ambiente em que a disciplina
será ministrada.
d) Torna-se desnecessário que o software pos-
sua adequação ao processo lógico e edu-
cativo no ensino da Matemática, contanto
que ele possua as indicações para determi-
nados objetivos a serem alcançados pelos
profissionais da Matemática.
e) Torna-se relevante discutir a maneira como
os softwares educativos são avaliados pe-
los especialistas na área.

Interface do Winarc 2. Com relação aos softwares apresentados, é


incorreto afirmar que:
20.5.2 Tangram (Windows)
a) Cabri-Geometry é um software de constru-
Permite que se construa uma grande varie- ção que oferece “régua e compasso ele-
dade de figuras a partir das sete peças do tan- trônicos”, tornando a interface de menus de
gram. As peças podem ser rotadas, refletidas, construção em linguagem clássica da Geo-
giradas, transladadas, etc. metria.
b) No Cabri-Geometry os desenhos de objetos
geométricos são feitos a partir das proprie-
dades que os definem e mantêm estabili-
dade sob o movimento.
c) No Tangram, não é permitida a construção
de figuras geométricas, mas as peças po-
dem ser rotadas, refletidas e giradas.
d) Graphmatica possui a opção de trabalhar
em coordenadas polares, cartesianas e em
escalas logarítmicas.

Interface do Tangram

1. Quais os fatores que você considera necessá-


rios e importantes na escolha de um aplicativo
para auxiliar no processo de ensino da Mate-
1. Em relação à escolha de um software, é corre- mática?
to afirmar que:
a) As funções disponíveis devem ser suficien- 2. Para que haja a escolha de um software que
tes para realizar tarefas a que o produto se auxilie no processo de ensino, é necessário
propõe quando são ativadas. que ele possua itens que o habilitem como fer-

122
ICC – Informática aplicada ao ensino da Matemática

ramenta de ensino. Marque V ou F para as afir-


mações abaixo:
TEMA 21
a) ( ) A funcionalidade dos softwares evi-
dencia que o conjunto de funções aten-
A INTERNET NO APOIO AO APRENDIZADO
de às necessidades para a finalidade a
MATEMÁTICO
que se destina.
b) ( ) A Confiabilidade traduz a facilidade de
utilização dos softwares em todos os 21.1 Introdução
ambientes de ensino. A Internet permitiu-nos criar, pelo menos em
c) ( ) A Portabilidade evidencia que o teoria, um mundo sem fronteiras em que os
desempenho se mantém ao longo do computadores assumem o papel de ferramen-
tempo em condições estabelecidas. ta auxiliar no processo de ensino, abrindo por-
tas para a criação de novas metodologias.
d) ( ) Os parâmetros de qualidade ade-
quação o software às necessidades e Essa nova tecnologia torna possível oferecer
objetivos da disciplina. uma grande quantidade de informação, com
maior qualidade, devido a diversos fatores: pro-
move a motivação; permite múltiplas visões de
objetos dentro do ambiente, tornando disponí-
veis melhores explicações e resoluções de pro-
blemas; permite que o aprendiz imprima seu
próprio ritmo de aprendizado.
Por meio dos recursos computacionais, pode-
mos oferecer, de maneira rápida, o conteúdo
necessário para aprendizagem. Com a expe-
rimentação e o retorno gráfico dessas ferra-
mentas, poderemos obter resultados sensivel-
mente positivos ao ensino de matemática.

21.2 Ambientes Web que disponibilizam


Softwares Matemáticos
Com o objetivo de apresentar e analisar a utili-
zação da Internet para o ensino da matemá-
tica, teremos duas visões relacionadas a esse
processo, convergindo para a concretização
prática da mudança de ambiente e de meto-
dologias, que se pretende com a aplicação da
tecnologia ao processo educacional, mais es-
pecificamente ao ensino da matemática.
A primeira visão de ambientes apresenta, de
forma prática, ferramentas de Internet que são
direcionadas à obtenção de conteúdos mate-
máticos, oferecendo ainda toda a estrutura e
todo o ferramental possível de implementar no
ambiente Web, como chats, fóruns, listas de
discussão, etc., proporcionando, assim, maior
interatividade.
A segunda abordagem direciona o estudo para

123
UEA – Licenciatura em Matemática

a apresentação de ambientes na Web, que dis-


ponibilizem ferramentas on-line para o ensino
da matemática.
Ambas as visões demonstram, de forma preci-
sa e clara, as inúmeras vantagens e contribui-
ções inseridas no contexto pedagógico pelo
uso das tecnologias, no caso aqui mais pre-
cisamente da Internet e da Web.

21.3 Plataforma de geometria dinâmica iGeom


Este ambiente, por meio de animações gráfi- Criação de pontos, segmentos e circunferências
cas, introduz uma nova abordagem construtiva
projetada para explorar seus benefícios no con-
texto do ensino de matemática. Nessa aborda-
gem, além de o estudante ter acesso a aplica-
tivos que ilustram o funcionamento do conceito
matemático e de geometria plana, ele também
realiza suas próprias animações durante o pro-
cesso de criação de construções geométricas,
com visualização gráfica notável e resultados
sensivelmente positivos.
Um dos objetivos da plataforma iGeom é dis-
ponibilizar algumas de suas ferramentas em es-
colas públicas que já possuam computadores,
ou seja, oferecer um novo conceito no ensino
fundamental que introduz a experimentação e
a visualização de propriedades matemáticas.
Isso permitirá que professores e alunos pos- Interseção entre circunferências
sam interagir ainda mais com os conceitos geo-
métricos e matemáticos, resultando num apren-
dizado construtivo do conhecimento. Além dis-
so, a utilização da plataforma será difundida
em pequena escala na capacitação de profes-
sores, nos cursos do LEM (Laboratório de
Ensino de Matemática –
http://www.ime.usp.br/lem).

Interseção entre circunferência e reta

As questões levantadas com a elaboração do


instrumento, aqui proposto para a avaliação da
qualidade de software, revelaram-se muito im-
portantes para promover a reflexão do profes-
sor de Matemática, ou do especialista em educa-
iGeom sendo executado via Internet ção, sobre suas concepções pedagógicas e

124
ICC – Informática aplicada ao ensino da Matemática

sobre os diversos aspectos envolvidos na uti- muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas es-
lização de uma inovação tecnológica em sala colas por questões econômicas e de seguran-
de aula. Dentre esses aspectos, podemos citar ça, como, por exemplo: experiências em labo-
a adequação de se trabalhar com atividades
ratório com substâncias químicas ou envolven-
lúdicas computacionais, ou com outras que en-
do conceitos de genética, velocidade, grande-
volvam a realidade do aluno, mas que, além
disso, incorporam uma nova atitude diante do za, medidas, força, dentre outras.
uso das modernas tecnologias. Os conteúdos do RIVED ficam armazenados
Estas passam a ter não apenas o caráter de num repositório e, quando acessados, via me-
ferramentas que possam servir a especialistas canismo de busca, vêm acompanhados de um
em computação, mas também que se inserem guia do professor com sugestões de uso. Cada
dinamicamente nos processos de ensino e professor tem liberdade de usar os conteúdos
aprendizagem objetivados pela educação es-
sem depender de estruturas rígidas: é possível
colar.
usar o conteúdo como um todo, apenas algu-
mas atividades ou apenas alguns objetos de
21.4 RIVED – Rede Internacional Virtual de aprendizagem, como animações e simulações.
Educação
Além dos conteúdos produzidos pela equipe
O RIVED é um programa da Secretaria de Edu-
do RIVED e pelo Fábrica Virtual, também estão
cação a Distância – SEED, que tem por objetivo
publicados conteúdos premiados pelo (cha-
a produção de conteúdos pedagógicos digi-
tais, na forma de objetos de aprendizagem. mada 2), e outros adquiridos por meio de par-
Tais conteúdos primam por estimular o racio- cerias com instituições de ensino.
cínio e o pensamento crítico dos estudantes, Vamos, então, conhecer o ambiente RIVED. No
associando o potencial da informática às
navegador, digite o seguinte endereço:
novas abordagens pedagógicas. A meta que
www.rived.mec.gov.br; observe, na home
se pretende atingir disponibilizando esses con-
teúdos digitais é melhorar a aprendizagem das page do site, o linque “Clique para entrar”.
disciplinas da educação básica e a formação Clique sobre o linque para visualizar a página
cidadã do aluno. Além de promover a pro- principal do RIVED:
dução e publicar, na web, os conteúdos digi-
tais para acesso gratuito, o RIVED realiza capa-
citações sobre a metodologia para produzir e
utilizar os objetos de aprendizagem nas institu-
ições de ensino superior e na rede pública de
ensino.
Os objetos de aprendizagem produzidos pelo
RIVED são atividades multimídia, interativas, na
forma de animações e simulações. A possibi-
lidade de testar diferentes caminhos, de acom-
panhar a evolução temporal das relações, causa
e efeito, de visualizar conceitos de diferentes
pontos de vista, de comprovar hipóteses fazem Na página principal, leia as instruções dis-
das animações e simulações instrumentos po-
poníveis, e na caixa de texto “Busca:”, digite a
derosos para despertar novas idéias, para rela-
palavra “álgebra”; clique no botão pesquisar e
cionar conceitos, para despertar a curiosidade
visualize a lista de resultados obtidos na con-
e para resolver problemas. Essas atividades
sulta, que serão relacionados na pagina.
interativas oferecem oportunidades de explo-
ração de fenômenos científicos e conceitos

125
UEA – Licenciatura em Matemática

Clique no botão Visualizar; por meio das setas


explicativas, teste o software à vontade. Ou
clique no botão Download e baixe o software
para instalação no computador. Lembre-se de
que você pode-se informar sobre a utilização
do programa utilizando os botões Guia do
Professor ou Detalhar.

Cada um dos objetos listados representa um


software aplicado ao ensino da álgebra ma-
temática. O ambiente disponibiliza as seguin-
tes opções, com relação aos softwares lista-
dos: você pode “baixar” o software para ins-
talá-lo no seu computador, clicando no botão
Download, ou pode utilizá-lo na própria pági-
na, clicando no botão Visualizar. Nos botões
Guia do Professor e Detalhar você pode 3. Sites e Portais de Conteúdos Matemáticos
obter informações sobre a utilização do soft- Outro importante recurso disponibilizado pela
ware; e no botão Comentar, é possível cadas- Internet, dentro do contexto do aprendizado da
trar, na base de dados do RIVED, um comen- matemática, são os sites de conteúdos mate-
tário sobre o software verificado. máticos. Além de material teórico, esses am-
bientes disponibilizam também listas de exercí-
cios, fóruns, indicação de livros, softwares ma-
temáticos, desafios, debates e ajuda on-line.
O uso desse conjunto de ferramentas pos-
sibilita uma grande interação com os usuários,
constituindo, assim, importante fonte de pes-
quisa e de atualização.
Serão mostradas, a seguir, algumas dicas
desses sites direcionados ao ensino, à pes-
quisa e ao aprendizado da matemática. Sua
Role a tela de resultados e ache o seguinte soft- utilização constitui importante recurso peda-
ware: Resolvendo equações através da ba- gógico com a clara e prática utilização da tec-
lança; observe nos dados sobre o software nologia da Internet e da Web.
que ele é direcionado à 6.a série do ensino fun- www.somatematica.com.br
damental.

126
ICC – Informática aplicada ao ensino da Matemática

www.matematica.com.br uma reunião científica que congrega todos


aqueles com interesse no ensino da mate-
mática no País.
b) A produção e a comercialização, a preços
módicos, de livros de Matemática de alta
qualidade, para o apoio ao trabalho dos pro-
fessores nos mais diversos níveis de ensino.
c) A publicação de periódicos, entre os quais:
1. a Revista do Professor de Matemática
(destinada aos profissionais que mili-
tam no ensino básico), publicada des-
de 1982.
2. a Eureka, revista do programa de
olimpíadas que vem sendo publicada
www.profcardy.com desde 1998.
3. a Revista Matemática Universitária (des-
tinada aos profissionais que militam
nas universidades), criada em 1985,
atualmente passando por uma reforma
para readequá-la ao seu público-alvo.
4. a Revista Matemática Contemporânea
(destinada à publicação de trabalhos
apresentados em congressos matemá-
ticos realizados no País), inaugurada em
1991.
5. a Revista Ensaios Matemáticos, perió-
dico que pretende apresentar, em pro-
fundidade, temas de pesquisa recente
4. Sociedade Brasileira da Matemática não muito difundida no País.

Fundada em 1969, durante a realização do VII 6) o Boletim da SBM, publicado desde


1970, figurando nas mais conceituadas
Colóquio Brasileiro de Matemática, em Poços
bibliotecas do mundo.
de Caldas, a SBM é uma entidade civil, de
caráter cultural e sem fins lucrativos, voltada d) As Olimpíadas de Matemática, programa que
principalmente para estimular o desenvolvi- se iniciou em 1979, com o maior sucesso.
mento da pesquisa e do ensino da Matemática Ao longo dos anos, essa olimpíada gerou
uma série de olimpíadas locais, organiza-
no Brasil. Entre suas ações atuais, destacam-
das e mantidas por estados ou por cidades.
se: o estímulo ao ensino de qualidade em to-
Recentemente, foi criada a Olimpíada Bra-
dos os níveis, por meio da produção e da di-
sileira de Matemática das Escolas Públicas
vulgação de textos matemáticos; a promoção (OBMEP), que realizou sua primeira aplica-
de reuniões científicas periódicas e o incentivo ção para 10,5 milhões de estudantes.
ao intercâmbio entre profissionais de Mate-
www.sbm.org.br
mática do Brasil e do exterior.
Ao longo de sua existência, a SBM tem-se feito
presente nas lutas pelo ensino de qualidade,
pelo aumento nos recursos para pesquisa, par-
ticularmente para bolsas de estudo nos mais
diversos níveis, e pelo apoio aos jovens que
apresentam potencial para o estudo da Mate-
mática.
Entre seus principais programas, incluem-se:
a) A realização, em cada ano par, da BIENAL,

127
UEA – Licenciatura em Matemática

A SBM mantém representações regionais e


pontos de venda de livros em quase todos os
estados. Pretende, em futuro próximo, ampliar
a atuação de suas representações e aumentar
1. Em sua opinião, quais as vantagens que a uti-
o número de pontos de venda. O objetivo é o
lização da Internet possibilita ao assumir o pa-
de estabelecer um contato direto com os mais
pel de ferramenta auxiliar no processo de ensi-
de 400 cursos de graduação em Matemática
no matemático?
existentes do País. Além disso, a SBM mantém
acordos de reciprocidade com outras socie-
2. A internet apresenta dois ambientes explora-
dades científicas, que permitem benefícios aos
tórios no auxílio da aprendizagem da matemá-
sócios das sociedades envolvidas.
tica. Quais são eles e quais as características
de cada um?

3. Sobre a plataforma iGeom, é incorreto afirmar


que:
1. Sobre a plataforma iGeom, é correto afirmar a) É baseada no aprendizado geométrico em
que: que conjecturas são feitas a partir da expe-
a) Por meio de animações gráficas, introduz rimentação e da criação de objetos.
uma nova abordagem construtiva projetada b) Permite criar objetos geométricos, como
para explorar seus benefícios no contexto pontos, retas, segmentos e circunferências.
do ensino de matemática.
c) O objetivo dessa plataforma é proporcionar
b) Para utilizar essa plataforma, é necessário recursos para facilitar o ensino e a apren-
pagar uma taxa mensal, devido a direitos dizagem, disponibilizando recursos que
sobre os softwares nela disponibilizados. auxiliem tanto professores quanto alunos.
c) As características apresentadas nessa pla- d) Para utilizar essa plataforma, é necessário
taforma apresentam apenas o caráter de ter conhecimento avançado em Internet, pois
ferramentas que possam servir a especia-
algumas ferramentas dessa plataforma são
listas em computação.
desconhecidas no processo de desenho
d) A utilização da plataforma está sendo difun- geométrico.
dida em altíssima escala na capacitação de
profissionais da matemática. 4. Os objetos de aprendizagem produzidos pelo
RIVED são atividades multimídia, interativas.
2. Sobre o RIVED, é incorreto afirmar que: De que forma essas animações e simulações
a) Tem por objetivo a produção de conteúdos presentes nos aplicativos colaboram no auxilio
pedagógicos digitais, na forma de objetos do processo de aprendizagem da matemática?
de aprendizagem. 5. Vamos conhecer o ambiente virtual ‘“RIVED”.
b) A meta que se pretende atingir disponi- Acesse o seguinte endereço:
bilizando esses conteúdos digitais é me- www.rived.mec.gov.br. Pronto, utilize o meca-
lhorar a aprendizagem das disciplinas da nismo de busca do site e pesquise temas ma-
educação básica e a formação cidadã do temáticos do seu interesse.
aluno.
6. Agora, iremos buscar conteúdos matemáticos
c) Cada professor tem liberdade de usar os na Internet. Acesse o seguinte endereço:
conteúdos sem depender de estruturas rí- www.somatematica.com.br. Siga as instruções
gidas. nas paginas do site e realize o seu cadastro
d) Não dispõem de instrumentos específicos gratuito. Após a efetivação do cadastro, você
na Matemática para despertar novas idéias, poderá usufruir de todos os recursos deste
para relacionar conceitos. importante ambiente virtual.

128
ANEXOS
ICC – Anexos

2. Selecionar as seguintes opções da tela:


ANEXO 1

DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO
MOTORA

Objetivo
Esta aula visa exercitar quatro ações básicas
do mouse: apontar, clicar, clicar duas vezes e
arrastar.
Quando você move o mouse sobre a mesa, o
ponteiro também se move na interface do sis-
tema operacional. A seta indicadora do mouse 3. Pressionar o botão OK
altera-se quando é movimentada sobre os ob-
jetos da interface do sistema operacional. Visão geral sobre Paciência
Você pode selecionar e mover itens em sua te- O objetivo do jogo Paciência é utilizar todas as
la trabalhando com um dos botões do mouse. cartas do baralho para criar quatro pilhas de
A ação mais básica é chamada clicar. Clicar naipes em ordem crescente, começando pelos
significa pressionar e soltar um botão do mou- ases.
se uma vez. O resultado dessa ação varia de-
pendendo do software que você está utilizando Para jogar Paciência
e do botão que você clica. 1. No menu Jogo, clique em Dar as cartas.
Você também pode clicar duas vezes, o que 2. Clique duas vezes nos ases das sete pilhas
significa pressionar e soltar o botão esquerdo para movê-los para os espaços na parte
do mouse duas vezes em uma seqüência rápi- superior direita da tela e, em seguida, faça
da. todas as outras jogadas possíveis na mesa.
Outra ação que você pode realizar utilizando o 3. Quando você tiver feito todas as jogadas
botão esquerdo do mouse é mover itens na te- disponíveis na mesa, clique no baralho para
la, arrastando-os. Para fazê-lo, posicione o pon- começar a virar as cartas.
teiro sobre um objeto, pressione e mantenha
pressionado o botão esquerdo do mouse, mova Desligando o Computador
o mouse para o local desejado em sua tela. 1. Feche todos os programas abertos.
Solte o botão.
2. Vá ao botão Iniciar -> Desligar -> Ok.
Ligando o computador.
1. Verifique se a tomada do computador está
ligada corretamente
2. Pressione o botão POWER no gabinete.
3. Pressione o botão POWER no monitor

Jogando Paciência
Visando aprimorar ou execitar a coordenação
motora, abra o jogo de paciência: Iniciar →
Programas → Jogos → Paciência.
Altere a quantidade de cartas: de 3 cartas para
1 carta, seguindo a sequência abaixo.
Virando apenas uma carta.
1. Iniciar → Programas → Jogos → Paciência
→ Jogo → Opções

131
UEA – Licenciatura em Matemática

Observações
• A carta do baralho aberta estará sempre ANEXO 2
disponível para a jogada.
• Você estará criando pilhas de fileira e pil- OPENOFFICE.ORG
has de naipe.
1.1 Introdução
• Você cria pilhas de fileira para liberar as car-
tas de que precisa para construir as pilhas
de naipes.
• Para mover uma carta ou uma pilha de car-
tas de uma pilha de fileira para outra, clique O OpenOffice.org é um pacote de produtivida-
e arraste a carta ou pilha. de completo, contendo programas como pro-
• Para mover uma carta do baralho ou de uma cessador de texto, planilha eletrônica, progra-
pilha de fileira para uma pilha de naipe, cli- ma de apresentação e outros, que oferecem
que nela duas vezes. uma solução completa como suíte de escri-
tório, podendo inclusive abrir, editar e salvar
• Para mover todas as cartas permitidas para
documentos do Microsoft Office. O diferencial é
suas respectivas pilhas de naipe, clique com
a possibilidade de trabalhar todas as aplica-
o botão direito do mouse na área de jogo
ções em um só ambiente.
ou pressione CTRL+A.
Inclui os seguintes aplicativos:
• Após mover uma carta de uma pilha de filei-
ra para uma pilha de naipe ou para outra pi- • Writer – Processador de texto e uma fer-
lha de fileira, clique na carta seguinte para ramenta para criar páginas da Web.
virá-la. • Calc – Aplicativo de planilha para cálculos e
• Quando uma fileira estiver aberta (não ha- gráficos.
vendo nenhuma carta na fileira), você pode • Impress – Aplicativo de apresentação multi-
mover um rei (junto com quaisquer cartas mídia.
que houver na pilha) para a fileira aberta. • Draw – Aplicativo para criar desenhos, dia-
gramas e gráficos.
GLOSSÁRIO
• Base – Front-end de banco de dados.
Pilhas de fileira
• Math – Ferramenta para desenhar e inserir
As cartas são empilhadas em ordem decres- fórmulas matemáticas nos documentos.
cente, alternando entre cartas vermelhas e car-
Use comandos de menu, barras de ferramen-
tas pretas. Por exemplo, você pode jogar o
tas, teclas de atalho ou uma combinação dos
dois de copas sobre o três de paus.
três métodos para executar tarefas no Open-
Office.org.
Pilhas de naipe
Ícones em uma barra de ferramentas ou teclas
As cartas são empilhadas nas quatro áreas na
de atalho podem acelerar tarefas executadas
parte superior direita da tela, em ordem cres-
com freqüência, como copiar e colar texto em
cente, começando pelos ases. Por exemplo,
um documento.
você pode jogar os dois de copas sobre o ás
de copas.
ONG BrOffice.org
Em 25/01/2006, foi anunciado oficialmente o
lançamento da ONG BrOffice.org, que organiza
as atividades da comunidade OpenOffice.org
no Brasil.
O objetivo da ONG alinha-se com as atividades

132
ICC – Anexos

da comunidade OpenOffice, existente desde conceitos do Microsoft Office com os conceitos


2002, e inclui apoiar e desenvolver ações para equivalentes do OpenOffice.org.
fomentar a comunidade brasileira e os seus
Conceito do Conceito do
projetos. Entre os objetivos da ONG BrOffice.org Microsoft Office XP OpenOffice.org
incluem-se a difusão do Software Livre e de
Objetos e formas da
Código Aberto, a sustentação do projeto AutoFormas
Galeria
BrOffice.org, a garantia de sua continuação no
Brasil com todos os instrumentos jurídicos de Comentários Notas

proteção à marca BrOffice.org e a promoção Mapa do documen-


Navegador
do voluntariado. to

Quebras de linha e
Fluxo de texto
BrOffice.org – visão geral de página

É um programa destinado às tarefas de escri- Marcação


Editar - Alterações -
Mostrar
tório, com diversos módulos. Ou seja, é a ver-
são brasileira do OpenOffice. É derivado do Tabela dinâmica Assistente de dados
StarOffice, da empresa Sun, e tem muitas van- Atualizar dados Arquivo - Recarregar
tagens: é grátis, e é um software livre, ou seja,
Substituir texto ao
tem código-fonte aberto e versões diferentes digitar
AutoCorreção
para rodar em vários sistemas operacionais.
Editar - Alterações -
O BrOffice.org pode ser comparado com suítes Controlar alterações
Registro
(conjuntos de programas) existentes no mer-
Pasta de trabalho Planilha
cado, funcionando de forma similar ao Office
da MicroSoft (MS), sendo que é capaz de im- Planilha Folha
portar/exportar seus arquivos (do Word, Excel
e PowerPoint) de várias versões. 1.2 Aplicativos principais
As pessoas que utilizam MicroSoft Office têm Os aplicativos no BrOffice.org possuem uma
uma grata surpresa ao abrirem os programas: aparência semelhante, assim como alguns co-
seu aspecto é bastante semelhante a progra- mandos. É possível abrir qualquer documento
mas já conhecidos, com muitos atalhos e mui- a partir de qualquer aplicativo, desde que o
tas funções idênticos, permitindo uma fácil adap- tipo de arquivo seja suportado. Todos os do-
tação. cumentos abertos do BrOffice.org são listados
no menu Windows na barra de menus.
Assistentes
Os comandos abaixo são comuns a todos os
Um assistente é uma série de caixas de diá- aplicativos:
logo que servem como guia no processo de
Arquivo Abrir – Abre um documento no apli-
criar um documento. Para iniciar um assisten- cativo apropriado do OpenOffice.org, desde
te, escolha menu Arquivo – Assistentes em que o tipo de arquivo do documento seja su-
qualquer aplicativo do OpenOffice.org. portado.
Arquivo Novo – Cria um novo documento no
Migrando do Microsoft Office
OpenOffice.org do tipo escolhido.
Se usou outros conjuntos de office antes, acha-
Arquivo Salvar – Salva o documento atual.
rá o BrOffice.org bastante familiar para traba-
lhar com ele imediatamente. O BrOffice.org sim- Arquivo Imprimir – Imprime o documento atu-
plifica a transição ao lhe permitir abrir e salvar al, com especificação de opções.
documentos que foram salvos em um formato Arquivo Fechar – Fecha o documento atual e
office diferente, inclusive o formato do Micro- solicita que você salve o documento, caso te-
soft Office. nha feito alterações.

OpenOffice X MS-Office BrOffice.Org Writer


Embora o OpenOffice.org seja semelhante ao É um aplicativo de processamento de texto que
Microsoft Office, nem todos os termos e con- permite criar documentos, como currículos, li-
ceitos são iguais. O quadro a seguir compara vros ou formulários. Corresponde ao Word.

133
UEA – Licenciatura em Matemática

Compatibilidade com MS-Office


O BrOffice.org visualiza e edita arquivos do
MicroSoft Office (criados em Word, Excel e
PowerPoint) com maior ou menor sucesso (mas,
em geral, bastante bem) sob sistemas Win-
dows.
Em geral, os documentos básicos gerados por
programas proprietários podem ser lidos e tra-
balhados sem problemas, embora, em deter-
minadas situações, possa haver alguma perda
de layouts. Uma fonte de incompatibilidade são
os objetos embutidos, como figuras ou pla-
BrOffice.Org Calc nilhas inseridas em um documento de texto.
É a planilha eletrônica, como o Excel, que po- Planilhas protegidas por senhas não podem
de ser usado para organizar e manipular dados ser abertas pelo BrOffice.org.
que contêm texto, números, valores de data, É importante lembrar que o BrOffice.org não é
de tempo e mais, para, por exemplo, tabular um MS Office gratuito, é outro programa com
índices e notas ou mesmo para o orçamento filosofia, recursos e métodos de trabalho pró-
doméstico. prios. Assim, ao se adotar o BrOffice.org, é
melhor não trabalhar com arquivos converti-
dos.
Entretanto a migração para o BrOffice.org pode
ser bastante tranqüila, pois a aparência e os
recursos dos programas principais, Writer,
Calc e Impress, são muito semelhantes à de pro-
gramas com funções parecidas, e as mudan-
ças nos menus não trazem muitos transtornos
para os trabalhos comuns. Assim, não gera alto
consumo de tempo para aprendizagem das
diferenças com outros programas.
Deve-se ressaltar que a troca de arquivos com
BrOffice.Org Impress outras pessoas ou empresas continua possí-
vel, mesmo que usem outros programas, pois
O OpenOffice.org Impress (similar ao Power-
o BrOffice.org permite salvar arquivos em dife-
Point) fornece várias ferramentas para ajudar a
rentes formatos, que podem ser lidos por esses
criar apresentações e exibições de eslaides
programas.
atraentes. Utilize-o para mostrar apresentações
no computador ou imprimi-las.
Arquivo de Instalação
O arquivo instalador e instruções sobre como
instalar o BrOffice.org podem ser encontrados
em .....

Requerimentos do Sistema
Para instalar em computador o sistema opera-
cional Microsoft Windows, são necessários
64MB RAM (mínimo) e 250 MB de espaço livre
no disco rígido.

134
ICC – Anexos

ANEXO 3

INTERNET

1. Criando uma conta de E-mail

1. Inicialize o Internet Explorer;

2. Dentro da barra de Endereços, digite o nome


6. Na janela seguinte, preencha os campos com
do provedor do e-mail. Usaremos, como
seus dados. Execute a verificação de segu-
exemplo, o Yahoo: www.yahoo.com.br. Em
rança. Em seguida, leia os termos do serviço
seguida, tecle ENTER. do Yahoo. Ao término do preenchimento,
clique no botão Eu concordo.
3. Na janela do site do Yahoo, clique no botão
Meu e-mail:

1.1 Acessando seu E-mail


Na home page do portal Yahoo, você tem duas
opções para acessar sua conta particular de e-
mail. Você pode clicar no botão E-mail, no pai-
4. Em seguida, clique no botão Experimente
nel direito da página, ou você pode clicar no
Agora!
botão Meu e-mail, no topo da página. Em am-
bos os casos, será disponibilizada uma página
que apresenta uma janela, onde você terá a
opção de escrever sua ID Yahoo! e sua Senha.
Em seguida, clique no botão Entrar.

5. Na próxima janela, clique em QUERO MEU


YAHOO! MAIL.

135
UEA – Licenciatura em Matemática

Quando você acessar sua conta de e-mail, apa-


recerá a página principal da sua conta. É por
meio dela que você irá acessar os recursos e
as opções que o serviço de e-mail do Yahoo
oferece-lhe.

1.2 Enviando mensagens

1. Clique no botão Escrever.

1.3 Lendo mensagens


Para ler as mensagens recebidas, clique na op-
ção Entrada que se encontra no lado esquerdo
de sua tela, no painel de pastas. Para acessar as
mensagens, clique no link da coluna assunto.

2. Na página seguinte, você irá preencher o


campo: Para: e o campo Assunto:. No
campo Para:, você irá digitar o endereço de
e-mail da pessoa para a qual você quer en-
viar uma mensagem. No campo Assunto:,
você irá digitar o assunto de sua mensa- 1.4 Respondendo mensagens
gem. No campo da Mensagem, você irá di-
Ao clicar numa mensagem para lê-la, você terá
gitar a mensagem que deseja enviar. Ao tér- o recurso de respondê-la. Basta que você
mino dos preenchimentos, você poderá clique no botão Responder.
clicar em Enviar.

1.5 Apagando mensagens


Na Caixa de Entrada, podemos ver todas as
mensagens que recebemos. Para apagá-las,
3. A próxima janela mostrará a confirmação de basta selecionar a mensagen ou as mensagens
envio do e-mail. que se deseja excluir e clicar no botão Apagar.

136
ICC – Anexos

Você retornará para a tela de Anexar Arquivos,


1.6 Anexando um arquivo (documento ou porém, agora, você poderá enxergar o arquivo
imagem) na mensagem a ser anexado. Terminando de anexar seus ar-
Um arquivo pode ser enviado junto com uma quivos basta clicar no botão Anexar Arquivos.
mensagem de correio eletrônico. Pode ser um
documento, uma foto, um desenho, qualquer
arquivo. Essa operação, chamamos de “anexar”
um arquivo.
Você pode anexar arquivos quando você es-
tiver escrevendo sua mensagem. Basta que vo-
cê dê um clique no botão Anexar Arquivos.

Aparecerá uma confirmação de que o arquivo


foi anexado. Para continuar a escrever sua men-
sagem clique no botão Ir para a Mensagem.

Em seguida, você deverá escolher quais arqui-


vos deseja anexar, para isso, clique no botão
Procurar.

Você retornará à janela de Escrever Mensa-


gem; observe que o arquivo que você anexou
se encontra nessa tela.

1.7 Abrir e ler um arquivo anexado (documento


ou imagem) na mensagem
Para identificar se você recebeu algum e-mail
Procure o arquivo que você deseja anexar, e que contém arquivos anexados, perceba se
clique no botão Abrir. antes do nome da mensagem há uma figura de

137
UEA – Licenciatura em Matemática

clipe. Se existir, é porque aquela mensagem


contém um arquivo anexado.

Abra a mensagem que contém o arquivo ane-


xo. Na mensagem, você verá o arquivo ane-
xado. Para ter acesso a esse arquivo, clique na
opção Busque e Salve no seu computador.

A seguinte página aparecerá; para concluir,


clique no botão Baixar Arquivo.

Aparecerá a seguinte janela, onde aparecerão


as opções de Abrir e Salvar. A opção Abrir se-
rá para visualizar imediatamente o arquivo. A
opção Salvar será para salvar o arquivo anexo
em seu computador.

138
ICC – Anexos

ANEXO 4

PESQUISANDO USANDO SITES DE BUSCA

Os sites de busca localizam qualquer informa-


ção na web, apresentando os resultados de
uma forma organizada, e também com a pro-
posta de fazer isso de uma maneira rápida e
eficiente. A partir desse preceito básico, diver-
sas empresas desenvolveram-se, chegando
algumas a valer milhões de dólares. Entre as Aparecerá a janela Salvar Imagem; escolha o
maiores, encontram-se o Google, o Yahoo, o local onde desejar salvar, escolha um nome
Lycos, o Cadê, o Altavista. para a figura e clique no botão Salvar.

2.1 Salvando figuras da Internet 2.2 Copiar, colar e salvar um texto da Internet
Utilizando o site de buscas Google, vamos pes- Para copiar qualquer texto da Internet, basta
quisar uma figura utilizando a opção Imagens. você selecionar o texto que deseja copiar e
Digite na caixa de busca uma palavra relacio- clicar com o botão direito do mouse. A seguir,
nada às imagens que você está interessado; escolha a opção Copiar.
em seguida, clique no botão Pesquisar ima-
gens. O site mostrar-lhe-á diversas figuras rela-
cionadas com a palavra-chave que foi digitada.

Escolha um editor de texto e utilize a opção


Colar de seu editor.
Os textos podem estar disponíveis em um for-
Para salvar essas figuras no seu computador,
mato pdf ou zip; neste caso, você poderá baixar
dê um clique com o botão direito do mouse em
o arquivo para ter o conteúdo disponível.
cima da figura desejada. A seguir, escolha a
opção Salvar a imagem Como.

139
UEA – Licenciatura em Matemática

Agora, você terá acesso aos conteúdos que o


site disponibiliza a estudantes e a profissionais
ANEXO 5
da educação.

CADASTRANDO-SE NO SITE SÓ
MATEMÁTICA

Para ter acessos aos conteúdos do site Só Ma-


temática, é necessário ter um cadastro; para
efetuá-lo, siga os seguintes passos:
1. Na barra endereços do navegador, digite o
URL www.somatematica.com.br.
2. Na página principal, existe um campo para ca-
dastro; clique no linque quero me cadastrar.

3. Na página seguinte, serão apresentados


campos a serem preenchidos com os seus
dados pessoais; preencha-os adequada-
mente e, em seguida, clique no linque ca-
dastrar. Pronto; agora, você já pode utilizar
os recursos do site
4. Num próximo acesso na página de auten-
ticação, serão apresentados os campos de
login e senha; informe-os e clique no linque
Login.

140
Respostas dos Exercícios
ICC – Respostas dos Exercícios

UNIDADE I 17. c
Informática básica a
sem resposta
b
TEMA 01 18. Informação automática
19. Definição do aluno
20. Charles P. Babbage, matemático inglês por ter
idealizado a máquina analítica com três estágios
Pág. 17 fundamentais: entrada, processamento e saída
(como os computadores atuais).
1. c 21. ENIAC. Possuía cerca de 18.000 válvulas, ocu-
2. e pava três andares e queimava uma válvula a
3. c cada dois minutos.
4. b 22. Primeira geração (l940-1952). Computadores
5. c constituídos de válvulas eletrônicas. Exemplos:
6. d ENIAC, UNIVAC I, IBM 701.
7. c Segunda geração (l952-1964). Equipados
8. certo com transistores organizados em circuitos
9. certo impressos. Exemplo: IBM 1401.
10. errado Terceira geração (l964-1971). Computadores
11. b constituídos de circuitos integrados
c Quarta geração (1971- ?). São os computa-
a dores constituídos de circuitos integrados
a adotando escalas de integração.
12. V Quinta geração – pesquisa. Multiprocessamen-
V to natural, vários processadores simultâneos e
F capacidade de funcionar com sistemas de inte-
13. Esquema abaixo ligência artificial. Exemplo comunicação verbal.
23. Computadores analógicos
• Manipulam sinais elétricos do tipo contínuo.
• A programação geralmente acha-se imple-
mentada na fiação de seus circuitos.
• São utilizados principalmente para controle
de processo e instrumentação
• Possuem característica apropriada para
14. b medição por tratar informações analógicas
15. Entrada (contínuas).
Processamento • Exemplo: Instrumentos para medição física
Saída do tempo: pressão, velocidade etc
16. a Computadores digitais
b • Manipulam sinais elétricos do tipo discreto.
a • A programação é elaborada através do uso
c de uma linguagem de programação.
c • São usados em aplicações científicas e
d comerciais.
e • Possuem a característica de “contar” (por
e serem discretos - 0 ou 1).

143
UEA – Licenciatura em Matemática

• Exemplo: Os computadores que utilizamos Placa-Mãe (MotherBoard): Principal módulo do


na saciedade, nosso dia a dia. computador, onde estão ligados todos os com-
24. É o nome que se dá para a parte física do com- ponentes responsáveis pelo processamento de
putador. É tudo que você pode tocar (mouse, informações, controle do computador e seus
teclado, caixas de som, placas, fios, compo- periféricos.
nentes em geral). Unidades de Saída: Apresentam os resulta-
25. Nome que se dá a toda parte lógica do com- dos finais do processamento, através dos
putador. Sem um software adequado à suas monitores de vídeo, impressoras, etc.
necessidades, o computador, por mais bem 7. Teclado: dispositivo que possui um conjunto
equipado e avançado que seja, é completa- de teclas alfabéticas, numéricas, de pontu-
mente inútil. ação, de símbolos e de controles. Quando
26. Os programas que você vê funcionar na tela do uma tecla é pressionada, o teclado envia um
micro e que dão "vida" ao computador são código eletrônico à CPU, que o interpreta,
conhecidos como software e parte física do enviando um sinal para outro periférico (moni-
computador hardware. tor de vídeo) que mostra na tela o caractere
27. É uma máquina eletrônica onde as operações correspondente.
são realizadas através de seqüências de zeros Mouse: Um mouse padrão tem um botão
e uns nas unidades de: entrada, memória, esquerdo e direito. O botão esquerdo é usado
processamento e saída de dados. para selecionar itens e fornecer instruções
quando se clica em uma área ativa da tela. O
botão direito é usado para exibir itens de menu
usados com freqüência na tela.
TEMA 02 Scanner: Dispositivo de entrada que captura
imagens, fotos ou desenhos, transferindo-os
para arquivos gráficos, o que permite sua visu-
alização na tela do computador, onde podem
Pág. 24 ser trabalhados (editados) e depois impressos
de volta para o papel, ou armazenados em
1. Certo disco.
2. Certo 8. e
3. Certo 9. c
4. a b a 10. a
5. c 11. b
6. Unidades de Entrada: Equipamento para nos 12. Dispositivos de entrada: 1 5 10 11
comunicarmos com o computador, sendo uti- Dispositivos de saída: 2 4 8 9
lizado basicamente o teclado e mouse. Dispositivos de armazenamento: 3 6 7 12
Unidade de Processamento: A Unidade 13. b
Central de Processamento, a UCP (ou CPU - 14. c
Central Processing Unit), atua como o cérebro 15. d
do sistema, processando e analisando todas 16. d
as informações que entram e saem do micro- 17. a
computador. A UCP é representada pelo 18. a) Errado
microprocessador, também chamada de Chip, b) Errado
e ele determina o modelo do microcomputador c) Errado
em uso (286, 386, 486, Pentium IV). d) Verdadeiro
Memória RAM: onde são armazenadas as 19. c
informações enquanto ele está ligado. 20. d

144
ICC – Respostas dos Exercícios

21. a 6. 3
22. c 6
23. b 2
24. a 1
25. c 4
26. Bit é a menor unidade utilizável para represen- 5
tação de informações em um computador e 7. a) 2A
assume apenas o valor 0 ou 1. Um byte é com- b) C3
posto por 8 bits. 8. c
27. O termo byte corresponde a um caractere 9. a) 13
(letra, algarismo ou símbolo). b) 10
28. b e d c) 31
29. Matricial: Utiliza um sistema de impressão por d) 9
impacto de agulhas (normalmente, 9 ou 24) e) 15
contra uma fita sobre um papel. f) 3
Jato de tinta: Funciona com borrifamento de
g) 59
jatos de tinta, formando minúsculos pontos
h) 15
sobre o papel. São silenciosas e possuem
i) 21
ótima qualidade de impressão, chegando a
10. a) 1000
1200 DPI (Dot Per Inch, pontos por polegada)
b) 1100
ou mais.
c) 1111
Laser: Sua velocidade é medida em PPM
d) 1010
(Páginas Por Minuto). Existem no mercado
e) 10100
impressoras de 4 até 16 PPM. O seu funciona-
f) 10110
mento é idêntico ao de uma máquina foto-copi-
g) 11010
adora (XEROX)
h) 11110
i) 11100
11. a) 51914
b) 56016
TEMA 03
c) 51930
d) 57054
e) 53713
Pág. 31 f) 69
g) 112
1. Binária h) 80
2. Binário: 1010110100010110 i) 218
Octal:126426 Decimal: 44310 12. a) 30
3. a) 6 b) 22
b) 13 c) 57
c) 25 d) 1A
4. a) 10001101001 e) 4D
b) 10010110100011 f) 12
5. a) 51966 g) 1E
b) 2842 h) 20
c) 276 i) 59

145
UEA – Licenciatura em Matemática

TEMA 04 TEMA 06

Pág. 36 Pág. 46

1. Software básico: Programa de computador 1. b


essencial ao seu funcionamento como exemp- 2. d
lo podemos citar o Sistema operacional. 3. b
Aplicativos: programas destinados a nos ofe- 4. Atividade Prática
recer um certo tipo de serviço específico podem 5. Atividade Prática
incluir nesta categoria os processadores de tex- 6. Atividade Prática
to, as planilhas eletrônicas, os programas grá- 7. Atividade Prática
ficos e os sistemas gerenciadores de banco de 8. Atividade Prática
dados. 9. Atividade Prática
Utilitários: Programas destinados a facilitar e
agilizar a execução de certas tarefas.
2. d
3. e UNIDADE III
4. c e Internet: Conceitos, aplicações e ferramentas
5. c
6. a b
7. e
8. b TEMA 15

TEMA 05 Pág. 94

1. e
2. a
Pág. 42 b
d
1. c e
2. b
3. b
4. c
5. c pág. 95
6. b
7. Atividade Prática 1. A Web é um serviço de navegação da Internet,
8. Atividade Prática que permite a visualização de objetos textuais,
9. Atividade Prática gráficos, na forma de aúdio ou vídeo. E um
10. Atividade Prática enorme conjunto de documentos e serviços,
que faz parte da Internet, organizados em
forma de páginas de hipertexto.

146
ICC – Respostas dos Exercícios

2. Corresponde a uma infra-estrutura física de


alta velocidade das conexões, que possibilita o TEMA 16
acesso a Internet e a comunicação remota uti-
lizando TCP/IP. Foi construído para viabilizar
melhor conexão entre as redes.
3. Protocolos são linguagens para comunicação Pág. 99
entre dois computadores distantes geografica-
mente, permitindo a troca de mensagens entre 1. b
os dois computadores, para a transmissão de d
dados. O protocolo TCP/IP - Transmission 2. c
Control Protocol/Internet Protocol é o programa
básico de transmissão pela Internet. O
Transmission Control Protocol gerencia o empa-
cotamento de dados dentro dos pacotes que Pág. 99
são enviados de diferentes caminhos sobre a
Internet e reunidos nos seus destinos. O proto- 1. a) WWW: World Wide Web – serviço de nave-
colo da Internet manuseia a parte do endereço gação da Internet
de cada pacote de dados de forma tal que ele é b) HTTP: Hiper Text Transfer Protocol - proto-
encaminhado à destinação correta. colo de transferência de paginas
4. Acesso Direto: O computador possui uma c) URL: Uniforme Resource Locator - identifica
placa de rede fica o tempo todo conectado ao o endereço de uma página qualquer.
provedor de acesso. Indicado para quem d) RSS: Sistema de leitura de notícias em pági-
necessita utilizar toda a potencialidade da nas WEB.
Internet, mediante acesso permanente e total 2. Um navegador (também conhecido como web
conectividade, incorporando a sua rede à browser ou simplesmente browser, termos em
Internet, através de uma conexão dedicada. inglês). O termo browser vem do verbo to
Acesso Discado: É utilizado na maioria das vezes browse: olhar páginas de um livro, revista, etc.,
por usuários residenciais. É necessário possuir sem um propósito em particular; olhar coisas
uma linha telefônica e utilizar um equipamento numa loja sem intenção explícita de compra.) é
chamado modem. Neste caso, não será possível um programa que habilita seus usuários a
fazer e receber ligações, enquanto o computador interagirem com documentos HTML (em lin-
estiver conectado a Internet. guagem de hipertexto) hospedados em um
5. Método de acesso via dispositivos móveis, que servidor Web, de acesso à Internet.
possibilitam várias operações de maneira 3 Mozilla Firefox: é um navegador livre e multi-
portátil, ou seja em qualquer lugar sem a plataforma desenvolvido pela Mozilla
necessidade de todo o hrdware dos PCs. Para Foundation com ajuda de centenas de colabo-
acessar a Web desses dipositivos, é radores. O Firefox pode ser baixado gratuita-
necessário possuir um link de acesso de um mente pela Internet, é um dos melhores nave-
provedor móvel, que forneça acesso sem fio gadores disponíveis atualmente e está ganhan-
ou conectar o dispositivo a uma rede banda do uma boa parte do mercado ao conquistar
larga que desponha de um roteador Wireless. muitos usuários. Você pode utilizá-lo simul-
6. WAP (Wireless Application Protocol) é o proto- taneamente com o Internet Explorer ou qual-
colo de aplicação sem fio, que converte pági- quer outro navegador. Ele é capaz de importar
nas Web em um formato adequado e com- os websites favoritos do IE para que o usuário
patível aos dispostivos de acesso móvel. não tenha que recriar todos os seus atalhos. As
configurações do Mozilla Firefox são indepen-

147
UEA – Licenciatura em Matemática

dentes e se você desejar, é possível utilizá-lo de hipertextos.


como o navegador padrão do sistema. 2. HTML (Hypertext Markup Language) é uma lin-
Internet Explorer: é um navegador de internet guagem de marcação para a criação de pági-
de licença proprietária, O Internet Explorer foi nas Web. Cada página Web é construída usan-
sendo ao longo dos anos apontado como um do um editor de HTML e identificada por uma
software com numerosas falhas de segurança URL.
o que o terá levado a perder terreno para out- 3. A navegação em alguns Sites eventualmente
ros navegadores. A versão atual apresenta os necessita da instalação de “Plugins”, os
seguintes recursos: Diminuiu a integração à Plugins estão disponíveis para os browsers, o
Shell do Windows, ou seja, agora não é mais que os capacita a exibir objetos adicionais aos
tão integrado ao Windows Explorer, passando suportados nativamente.
a ser uma aplicação independente; recursos 4 Máquinas de Busca - Um motor de busca,
mais elaborados de privacidade e segurança; máquina de busca, mecanismo de busca ou
Modo protegido (recurso exclusivo da versão buscador é um website especializado em bus-
para Windows Vista) que impede que códigos car e listar páginas da internet a partir de
rodem fora de um ambiente protegido e com palavras-chave indicadas pelo usuário. Entre
privilégios administrativos, minimizando riscos; as maiores empresas encontram-se o Google,
Mudanças na interface; Suporte à navegação o Yahoo, o Lycos, o Cadê, o Altavista, e mais
em abas, com uma novidade chamada de recentemente a Amazon.com com o seu
"Guias rápidas" que permite ao usuário ver mecanismo de busca A9.
miniaturas de todas as abas abertas em tempo 5. Os usuários podem utilizar os e-mails através
real; Tecnologia Anti-Phishing; Suporte à lin- de duas maneiras principais: utilizando um
guagem RSS 2.0 (Really Simple Syndication). software específico para a manipulação, geren-
4. Atividade prática ciamento e organização de e-mails, como o
5. Atividade prática Outlook e Qmail, ou utilizando os web e-mails,
6. Atividade prática que são contas de e-mails criados e admin-
istrados pelos portais Web, como por exemplo:
o Hotmail, o Yahoo, o Gmail, etc.
6. Um mensageiro instantâneo ou comunica-
TEMA 17 dor instantâneo é uma aplicação que permite
o envio e o recebimento de mensagens de
texto em tempo real. Através destes programas
o usuário é informado quando algum de seus
Pág. 107 amigos, cadastrado em sua lista de contatos,
está online, isto é, conectou-se à rede.
1. b 7. É uma mensagem eletrônica não-solicitada
2. e enviada em massa. Na sua forma mais popular,
um spam consiste numa mensagem de correio
eletrônico com fins publicitários.
8. Atividade prática
Pág. 107 9. Atividade prática
10. Atividade prática
1. Páginas Web – Documento HTML, disponibili- 11. Atividade prática
zado na Internet, constituído dos mais variados
conteúdos, que vão desde textos e imagens, a
vídeos, sons, animações, etc. TEMA 18
Sites Web - Conjunto de páginas Web, isto é,

148
ICC – Respostas dos Exercícios

TEMA 19
Pág. 113

1. e
2. a
Pág. 118
b
d
1. b
e
d
2. c

Pág. 114

Pág. 99
1. Comércio eletrônico ou e-commerce, ou
ainda comércio virtual, é um tipo de transação
1. Em razão da sua utilização apresentar impor-
comercial feita especialmente através de um
tantes finalidades ao processo de aprendiza-
equipamento eletrônico, como, por exemplo,
gem como: fonte de informação; auxílio no
um computador.
processo de construção de conhecimento; um
2. Governo eletrônico é uma tendência global.
método para desenvolver autonomia pelo uso
Governos de todo o mundo têm concentrado
de softwares que possibilitem pensar, refletir e
esforços no desenvolvimento de políticas e
principalmente criar soluções.
definições de padrões em termos de tecnolo-
2. Executando ações que caracterizam o fazer
gias da informação e comunicação, comu-
matemática – experimentar, interpretar, induzir,
mente chamadas de TIC’s, visando construir
uma arquitetura interoperável a fim de munir os visualizar, abstrair – enfim demonstrar.
cidadãos com acesso a informações e Destacando também a possibilidade de
serviços. realizar grande variedade de experimentos em
3. Possibilitando o alcance a uma população que pouco tempo, diferentemente da manipulação
antes era muito difícil alcançar. concreta. É a primazia da ação favorecendo o
4. Resposta pessoal, subjetiva, objeto de dis- processo de investigação e abstração, com a
cussão em gupo; conseqüente construção de conceitos e
5. E-Learning é fruto de uma combinação ocorri- relações.
da entre o ensino com auxílio da tecnologia e a 3. Resposta pessoal, subjetiva, objeto de dis-
educação a distância. Vencendo as barreiras cussão em gupo;
e dificuldades impostas pelas distâncias, ou 4. Ao pensar na informática como ferramenta para
pela falta de tempo, a Internet, com auxílio da auxiliar no ensino, mais especificamente no de
Web, tornou possível a realização de capaci- Matemática, deve referir-se aos aplicativos que
tação e treinamento em quase todos os níveis, serão usados com a finalidade de ajudar no
firmando-se como importante ferramenta para processo de ensino-aprendizagem desta disci-
tornar possível o desenvolvimento da plina. Desta forma faz-se necessário que o
“Educação á distância”. Educador procure aspectos considerados posi-
tivos nos aplicativos, a fim de que verda-
UNIDADE IV deiramente constituam em facilitadores para uma
Informática aplicada ao ensino da Matemática aprendizagem significativa, dentro dos objetivos
estabelecidos pelo educador e pela escola.
5. a

149
UEA – Licenciatura em Matemática

6. As simulações permitem a realização de expe-


rimentos envolvendo conceitos mais avançados. 1. d
Neste caso, a complexidade analítica do modelo 2. a
fica por conta do programa e os alunos exploram b
qualitativamente as relações matemáticas que se c
evidenciam no dinamismo da representação de d
caráter visual dos programas. e
7. Resposta pessoal, subjetiva, objeto de discussão
em gupo;

TEMA 20

Pág 122

1. b
2. e

Pág. 122

1. A escolha do software precisa se fundamentar na


proposta pedagógica de matemática do am-
biente onde a disciplina será ministrada, visto que
não se faz uma proposta de ensino para se usar
um software; ao contrário, escolhe-se o software
em função da proposta de ensino adotada.
2 F
V
F
V

TEMA 21

Pág 128

150
REFERÊNCIAS

RAMALHO, José Antônio. Introdução à Informática: teoria e prática. São Paulo: Futura, 2003
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996

1. Informática: Conceitos Básicos


Autor: Fernando de Castro Velloso
Editora: Campus ISBN: 8535215360 Ano: 2004 Edição:

2. Informática: Conceitos e Aplicações


Autor: Marcelo Marcula Pio Armando Benini Filho
Editora: Érica ISBN: 8536500530 Ano: 2005 Edição:

3. Introdução à Ciência da Computação


Autor: Ricardo Daniel Fedeli Enrico Giulio Franco Polloni
Fernando Eduardo Peres Editora: Thomson ISBN: 8522103224 Ano: 2003 Edição:

4. Estudo Dirigido De Informática Básica


Autor: André Luiz N. G. Manzano E Maria Izabel N. G. Manzano
Editora: ÉRICA ISBN: 8536501284 Edição: 1.

5. Introdução À Informática
Autor: Peter Norton Editora: MAKRON BOOKS ISBN: 8534605157 Edição: 1.

6. A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA EM AMBIENTES INFORMATIZADOS


Maria Alice Gravina e Lucila Maria Santarosa - IV Congresso RIBIE, Brasília 1998.

7. A Matemática na escola informatizada


Maria Alice Gravina / IMUFRGS
Bienal de Matemática/ Outubro 2004

8. Programa RIVED-MEC; www.rived.mec.gov.br


9. Enciclopédia Eletrônica – Wikipédia; www.wikipedia.com.br

151

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