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Planejamento: Andréa
Montagem:_______________ Revisão:_________________
1.
2.
3. Arte
Subespaço vetorial
Definição
V um espaço vetorial
S ⊂ V , S ≠∅
S é um subespaço vetorial de V , se:
I ) ∀ u, v ∈ S ⇒ u + v ∈ S
II ) ∀ u ∈S e ∀ λ ∈ IR ⇒ λ u ∈ S
4. Arte
Aplicação
Seja V = IR 2 e S = {( x , 2 x); x ∈ IR} ⊂ IR 2 , uma reta que passa pela origem dos
2
espaços. Mostre que S é um subespaço vetorial de IR .
5. Arte
Solução
S = {( x , 2 x); x ∈ IR}
( 0, 0 ) ∈ S , pois ( 0, 0 ) = ( 0, 2 ⋅ 0 )
I ) ∀ u, v ∈ S ⇒ u + v ∈ S .
II ) ∀ u ∈S e ∀ λ ∈ IR ⇒ λ u ∈ S .
( I ) u ∈ S ⇒ u = ( a , 2a )
v ∈ S ⇒ v = (b , 2b )
u + v = (a , 2a ) + (b , 2b )
u + v = (a + b , 2a + 2b)
u + v = (a + b , 2(a + b))
u + v ∈S
( II ) u ∈ S ⇒ u = (a , 2a ) e λ ∈ IR
λ u = λ (a , 2a ) = (λ a , λ (2a) )
λu = (λ a , (λ.2)a ) = (λ a , (2.λ )a )
λu = (λ a , 2(λ a ) )
λu ∈ S
2
S é um subespaço vetorial do espaço vetorial IR .
y
2
0
1 x
6. Arte
Aplicação
7. Arte
Solução
Sendo S subespaço vetorial de V , vamos fazer uso da condição (ii ) da definição de
subespaço, que nos diz que ∀ u ∈ S e ∀ λ ∈ IR tem-se λ u ∈ S .
Fazendo λ = 0 , teremos 0 ⋅ u = θ ∈ S .
8. Arte
Aplicação
Mostre que o conjunto S = { ( t , t + 1); t ∈ IR} ⊂ IR não é um subespaço de IR .
2 2
9. Arte
Solução 1
I ) ∀ u, v ∈ S ⇒ u + v∈ S .
u ∈ S ⇒ u = (a, a + 1)
v ∈ S ⇒ v = ( b, b + 1)
u + v = ( a , a + 1) + ( b , b + 1)
u + v = ( a + b , a + 1 + b + 1)
u + v = ( a + b , a + b + 2)
u +v∉S
2
Logo S não é um subespaço vetorial de IR .
10. Arte
Solução 2
(0, 0) ∈ S
( 0, 0 ) = ( t , t + 1) , t ∈ IR.
t = 0 , t + 1 = 0 ⇒ t = −1
Absurdo!
( 0, 0 ) ∉ S
S
y
u+v
v
1
u
11. Arte
Aplicação
12. Arte
Solução
Seja B ∈ M n×n , uma matriz fixada.
II ) ∀ A∈ S e ∀ λ ∈ IR ⇒ λ A∈ S
A∈ S ⇒ A.B = 0
( λ A ).B = λ ( A.B) = λ.0 = 0 .
13. Arte
Aplicação
Se uma massa m for presa na extremidade de uma mola e se a mola for puxada para
baixo e liberada, o sistema massa mola começará a oscilar. O deslocamento y da massa
com relação à sua posição de repouso é dado por uma função da forma
y ( t ) = a cos ωt + b sen ωt
onde ω é uma constante que depende da mola e da massa. Mostre que o conjunto de
todas as funções desse tipo (com ω fixo e a, b ∈ IR arbitrários) é um sub espaço vetorial
do espaço vetorial das funções reais.
14. Arte
Solução
I ) f1 ( t ) , f 2 ( t ) ∈ S ⇒ f1 ( t ) + f 2 ( t )∈ S
f1 ( t ) ∈ S ⇒ f1 (t ) = a1 cos ωt + b1sen ω t
f 2 ( t ) ∈ S ⇒ f 2 (t ) = a2 cos ωt + b2sen ω t
f1 (t ) + f 2 (t ) = ( a1 cos ωt + b1sen ω t ) + ( a2 cos ωt + b2sen ω t )
f1 (t ) + f 2 (t ) = ( a1 + a2 ) cos ωt + ( b1 + b2 ) sen ω t
( a1 + a2 ) , ( b1 + b2 ) ∈ IR
f1 ( t ) + f 2 ( t )∈ S
I ) f ( t ) ∈ S e λ ∈ IR ⇒ λ ⋅ f ( t )∈ S .
λ ∈ IR e f (t ) ∈ S ⇒ f (t ) = a cos ωt + b sen ω t
λ ⋅ f (t ) = λ ( a cos ωt + b sen ω t )
λ ⋅ f (t ) = λ a cos ωt + λ b sen ω t
λ a, λb ∈ IR
λ ⋅ f ( t )∈ S
15. Arte
Aplicação
⎧ ⎫ n
Sejam V = ⎨ f : IR → IR ; f ( x) = a0 +
⎩ k =1 ⎭
∑a x k
k
⎬ o espaço vetorial das funções polinomiais
16. Arte
Solução
S = { f ∈V ; f ( x) = f (− x) ∀x ∈ IR}
θ( x) = 0 ∈ S , pois para todo x , θ( x) = θ ( − x ) = 0.
I ) ∀ f , g ∈S ⇒ f + g ∈S .
II ) ∀ f ∈ S e ∀ λ ∈ IR ⇒ λ f ∈ S .
I ) f , g ∈S ⇒ f + g ∈S .
f ∈ S ⇒ f ( x) = f ( − x )
g ∈ S ⇒ g ( x) = g ( − x )
( f + g )( x ) = f ( x ) + g ( x )
( f + g )( x ) = f ( − x ) + g ( − x )
( f + g )( x ) = ( f + g )( − x )
f + g ∈S
I ) f ∈ S e λ ∈ IR ⇒ λ f ∈ S
f ∈ S e λ ∈ IR
( λ f ) ( x) = λ ⋅ ⎡⎣ f ( x )⎤⎦
( λ f ) ( x) = λ ⋅ ⎡⎣ f ( − x )⎤⎦
( λ f ) ( x) = ( λ f ) (− x)
λ f ∈S
17. Arte
Interseção de subespaços
Teorema
Seja S a interseção dos n subespaços vetoriais S1 , S 2 , S3 ,..., S n do espaço vetorial V ,
n
ou seja , S = I Sk . Sendo assim temos que S é um subespaço vetorial de V .
k =1
18. Arte
Teorema da Interseção de subespaços
Demonstração
S é não-vazio, de fato, o vetor nulo de um espaço vetorial V pertence a todos os
n
subespaços de V , como S = IS k , então o vetor nulo é elemento de S .
k =1
19. Arte
Exemplo
V = IR 3 e S1 I S 2 é a reta de interseção dos planos S1 e S2 , onde S1 e S2 são
3
subespaço vetoriais do IR
S2
S1 IS2 y
S1
20. Arte
Aplicação
Seja o espaço vetorial IR 4 e os subespaços S1 = { ( x, y, z , 0); x, y, z ∈ IR} e
S 2 = { ( 0, b, c, d ); b, c, d ∈ IR} . Determine a interseção de S1 com S2 .
21. Arte
Solução
S1 = { ( x, y, z , 0); x, y, z ∈ IR}
S 2 = { ( 0, b, c, d ); b, c, d ∈ IR}
( x1 , x2 , x3 , x4 ) ∈ S1 I S 2
( x1 , x2 , x3 , x4 ) ∈ S1 e ( x1 , x2 , x3 , x4 ) ∈ S2
( x1 , x2 , x3 , x4 ) ∈ S1 ⇒ x4 = 0
( x1 , x2 , x3 , x4 ) ∈ S2 ⇒ x1 = 0
S1 com S2 , é dada por
S1 I S 2 = { ( 0, x2 , x3 , 0); x2 , x3 ∈ IR } .
22. Arte
Soma de Subespaços
Teorema
A soma dos n subespaços vetoriais S1 , S 2 , S3 ,..., S n do espaço vetorial V é um
n
⎧ n
⎫
subespaço vetorial do espaço vetorial V . Seja , S = ∑S
k =1
k = ⎨v ∈ S ; v = ∑ vk ⎬ onde
⎩ k =1 ⎭
vk ∈ Sk . Temos que S é um subespaço vetorial de V .
23. Arte
Soma de Subespaços
Demonstração
n
⎧ n
⎫
Seja S = ∑S
k =1
k = ⎨ v ∈ S ; v = ∑ vk ⎬ , onde sk ∈ S k para cada k = 1, 2,3,..., n .
⎩ k =1 ⎭
O vetor nulo está em S , pois por hipótese S k é subespaço vetorial ∀ k =1, 2,..., n e o
vetor nulo pode ser descrito como uma soma de n parcelas:
0 = 0 + 0 + 0 +L + 0 .
n n
λ u = λ ( ∑ uk ) = ∑ (λ uk ) ∈ S ,
k =1 k =1
24. Arte
Aplicação
3
Sejam W1 e W2 dois subespaços do espaço vetorial IR , sendo W1 e W2 duas retas
concorrentes . Esboçe geometricamente a soma de W1 com W2 .
25. Arte
Solução
z
W1 + W 2
W2
W1
26. Arte
Aplicação
⎧⎛ a 0 ⎞ ⎫ ⎧⎛ 0 x⎞ ⎫
definidas por S1 = ⎨⎜ ⎟ ; a, b ∈ IR ⎬ e S 2 = ⎨⎜ ⎟ ; x, y ∈ IR ⎬ . Mostre que
⎩⎝ b 0 ⎠ ⎭ ⎩⎝ 0 y⎠ ⎭
S1 + S 2 = M 2×2 ( IR)
27. Arte
Solução
S1 + S 2 = { A1 + A2 | A1 ∈ S1 e A2 ∈ S 2 }
⎛ a 0⎞
A1 ∈ S1 ⇒ A1 = ⎜ ⎟
⎝b 0⎠
⎛0 x⎞
A2 ∈ S2 ⇒ A2 = ⎜ ⎟
⎝0 y⎠
⎛a 0⎞ ⎛0 x⎞
A1 + A2 = ⎜ ⎟+⎜ ⎟
⎝b 0⎠ ⎝0 y⎠
⎛a x⎞
A1 + A2 = ⎜ ⎟
⎝b y⎠
a, b, x, y ∈ IR
⎧⎛ a x⎞ ⎫
S1 + S 2 = ⎨⎜ ⎟ ; a, b, x, y ∈ IR ⎬ = M 2×2 ( IR )
⎩⎝ b y⎠ ⎭