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Nos dias de hoje quase inevitvel deparamo-nos com situaes que nos levem a
momentos stressantes, como, no trabalho, dvidas para pagar ou problemas familiares.
Em estudantes pr-universitrios, ento, algo que acontece com uma maior frequncia.
A presso e exigncia para obter bons resultados so de tal forma brutais que os levam,
muitas vezes, loucura total.
Muitos deles optam pelo
consumo de bebidas energticas
(para permanecerem acordados e
assim conseguirem estudar durante
longos perodos de tempo),
medicamentos (para amenizar
problemas de sade posteriores a
esse stress extremo, como insnias,
cansao, ansiedade, enxaquecas,...) e, em casos extremos, ao consumo de drogas. Sendo
eu uma estudante, posso comprovar que isso verdade, especialmente nos dias de hoje.
Tenho de estudar, tenho de tirar boas notas...e se eu no conseguir entrar na
universidade?! No pode ser! No quero que a minha mdia desa... No quero ficar a
repetir disciplinas! Testes, testes e mais testes! J no aguento mais! Tenho a cabea
quase a explodir... Estas frases soam-vos familiares? Aposto que sim. Estes foram
tambm os meus pensamentos mais frequentes durante quase dois anos no ensino
secundrio.
Desde o 10. ano que no pensava noutra coisa: aplicar-me ao mximo para
garantir que a minha mdia era a melhor possvel para entrar no curso que desejava.
Nunca fui uma aluna brilhante, verdade, reconheo-o, mas tambm nunca fui uma aluna
com mdias abaixo do aceitvel. Contudo, com a entrada para o secundrio senti
necessidade de me aplicar mais e mais para obter grandes resultados. No entanto, esta
nsia de obter melhores resultados acabou por ter o efeito contrrio. Quando tinha uma
nota considerada relativamente mais baixa, por exemplo, 12 ou 13, ficava frustrada
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Stress estudantil PSICOLOGIA
comigo mesma (o nervosismo era tal que muitas vezes chorava de raiva): O qu? S isto?
Como vou ter uma mdia decente com estes resultados? No vou conseguir entrar no
curso que quero, j estou mesmo a ver. Amigos tentavam acalmar-me, diziam que
conseguiria subir futuramente, mas eu no ligava (por vezes at lhes respondia de forma
rude e antiptica, embora fosse um ato involuntrio que nem dava conta que realizava).
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