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Este documento descreve procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e condições de pele e unhas que podem ser tratadas cirurgicamente de forma ambulatorial, como lipomas, cistos sebáceos, verrugas, infecções de pele e unhas. Detalha características, tratamentos e técnicas cirúrgicas para cada condição.
Este documento descreve procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e condições de pele e unhas que podem ser tratadas cirurgicamente de forma ambulatorial, como lipomas, cistos sebáceos, verrugas, infecções de pele e unhas. Detalha características, tratamentos e técnicas cirúrgicas para cada condição.
Este documento descreve procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e condições de pele e unhas que podem ser tratadas cirurgicamente de forma ambulatorial, como lipomas, cistos sebáceos, verrugas, infecções de pele e unhas. Detalha características, tratamentos e técnicas cirúrgicas para cada condição.
CARACTERSTICAS: no exigem cuidados especiais ps-operatorio; dispensam o pernoite;
permanncia hospitalar at 12h; anestesia de rpida recuperao; pacientes ASA 1 ou 2. ASA DESCRIO 1 Sem distrbios fisiolgicos, bioqumicos ou psiquitricos 2 Leve a moderado distrbio fisiolgico controlado. Sem comprometimento da atividade normal; A condio pode afetar a cirurgia ou anestesia. 3 Distrbio sistmico importante, de difcil controle, com comprometimento da atividade normal e com impacto sobre a anestesia e cirurgia. 4 Desordem sistmica severa, potencialmente letal, com grande impacto sobre a anestesia e cirurgia. 5 Moribundo. A cirurgia a nica esperana para salvar a vida. Tamanho da cirurgia ambulatorial: + Grande: qualquer anestesia; necessrio perodo de observao ou recuperao ps-operatoria (at 12h); alta no mesmo dia. + Pequena: anestesia local; alta imediata. AFECES CIRRGICAS DA PELE E FNEROS: tumores (lipoma e cisto sebceo), infeces, afeces da unha. TUMORES: em tumores benignos a indicao cirrgica mais frequente esttica. Cirurgia o tratamento mais usado pois retira a leso, menor cicatriz possvel (sem necessidade margem cirrgica) e ermite exame patolgico (confirmar diagnstico). Lipoma: tumor de tecido mole mais comum (incidncia de 1/1000 por ano subestimada), mais frequente entre 30 e 70 anos. + Caractersticas: crescimento lento; moveis e indolores; dimetro de 1 a 3 cm; lobulados; formados por adipcitos maduros com aspecto normal; sem risco de malignizao. + Cirurgia: cosmtica (mais frequente) ou por compresso de estruturas. Cisto sebceo (cisto triquilemal): formado por uma capsula (tem todas as camadas epiderme) e contedo crneo (queratina). + Caractersticas: superficiais; mveis (no tanto quanto lipoma), elsticos, indolores, contedo esbranquiado; pode ocorrer infeco secundria. + Locais mais comuns: face, couro cabeludo, pavilho auditivo, dorso, membro superior. + Origem: folculo piloso obstrudo e trauma (mais comum). INCISO: Critrio de seleo da sua direo: leva em considerao a aparncia esttica e a ausncia comprometimento funcional. + A inciso deve ser paralela as linha de Kraissl (linhas resultantes da contrao muscular, so perpendiculares direo de contrao do msculo subjacente). + Depende da profundidade do tumor (superficial ou profundo) e tamanho. - Leso profunda: inciso linear. - Leso superficial: depende da localizao, dimenso e etiologia. Pode ser elptica ou lenticular; circular; outras formas genomtricas. Inciso elptica: fazer desenho traado na pele - braos das elipse ultrapassam 1 a 2 vezes o comprimento do eixo da leso (relao 3:1, ngulo do vrtice menor que 30). + Inciso inadequada: ngulo maior que 30, criando um cone vertical (orelha de cachorro) uni ou bilateral. O tratamento para isso a triangulao (ampliao da inciso - elevao do vrtice, primeira inciso paralela a ferida, segunda inciso projeo da margem na primeira inciso). Inciso circular ou genomtrica:
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+ Retalhos: locais (rotao sobre o prprio eixo, em avano
[imagem]) e distncia (rea doadora distante do defeito). + Enxertos: risco de rejeio. Manejo do material de exciso: colocar em recipiente adequado, em formol a 10% e enviar para patologia. SUTURA: + Por planos, evitando espao morto. Suturar espao subcutneo e se necessrio suturar a fscia. + Pele com aproximao precisa, sem tenso e preferencialmente com uma leve everso de bordos. INFECES: VERRUGA VULGAR: infeco viral (papilomavrus sorotipo 1 a 4). H papilas drmicas alongadas (papilomatose) formada por eixos conjuntivos vasculares. Epiderme hipercerattica dando o aspecto. Verruga plantar (olho de peixe): verruga com crescimento dentro da pele, devido a compresso que sofre. Tratamento: cirurgia (eletrocoagulao, curetagem), crioterapia (nitrognio lquido), cauterizao qumica, imunomoduladores. CELULITE: infeco do tecido frouxo. Inicialmente suprimento sangue e tecidos intactos, depois evolui para inflamao local, congesto de vasos, edema intersticial, infiltrao leucocitria, ruptura endotelial. Pode-se dizer que no tem flutuao quando no tem necrose, pus. + Tratamento: antibitico. Tratamento cirrgico feito nos casos de formao de abscesso. Abscesso: infeco hipoderme. Centro necrtico semilquido (fragmentos de tecidos, leuccitos mortos, componentes sanguneos, bactrias). + Tratamento: drenagem e antibitico, s o antibitico no resolve. Geralmente no feita a coleta de material, mas sim presuno da etiologia. Local Micro-organismos Antibitico Cabea, pescoo, tronco, membros superiores S. aureus, Streptococcus Cefalosporina de 1 gerao Axilas Gram negativo Ciprofloxacin Abaixo da cintura Gram negativo aerbios e anaerbios Ciprofloxacin, Metronidazol AFECES DAS UNHAS: deve-se ter muita ateno em infeco dos dedos (panarcios), pois estes possui diversas bainhas tendineas, que podem levar a infeco da mo (em poucas horas). Inciso: na lateral dos dedos, respeitando as pregas de flexo. Evitar incises medianas por formao de cicatriz limitante, hrnia de tendo flexor, drenagem ruim. Anatomia da unha: hiponiquio, eponquio, cutcula, leito ungueal, lnula, dobra ungueal lateral, dobra ungueal proximal. Possui quatro matrizes dorsal, intermediria (poro distal dela a lnula) e ventral (leio ungueal). A matriz dorsal a mais mitoticamente ativa. PARONIQUIA: infeco da unha causada por Staphylococcus aureus, que pode ser periungueal, paraungueal ou subungueal. Periungueal e paraungueal: drenagem por pequena inciso na regio de maior flutuao. Subungueal: lateral (remoo lateral de poucos milimetros da unha); toda extenso da uma (remoo da unha); dobra ungueal proximal (tcnica de Kanavel, remoo de parte da unha). ENCRAVAMENTO DA UNHA (ONICOCRIPTOSE): quando leito ungueal estreito para a placa ungueal. A causa pode ser hereditria, constitucional, rotao medial do dedo, unhas finas, dobras ungueais hipertroficas, corte convexo unha, sapatos apertados. Na maiorias das vezes uma causa traumtica, o que bom, porque o tratamento mais fcil. Nas causas congnitas comum onicocriptose de repetio. Sintomas: dor, edema, hiperemia, secreo purulenta, granuloma piognico (carne esponjosa). Nathalia Crosewski 2013.2 Cirurgia Geral| Aula 11 - Pgina |3
Tratamento conservador: anestesia local, remoo da
poro lateral de unhas e da espcula encravada (no precisa tirar a matriz). Resoluo da maioria dos casos de trauma, corte da unha. Cantoplastia: exciso aparelho lateral da unha. Retira poro lateral (leito ungueal, a unha e a matriz), granuloma e espcula. Usado em casos de desproporo da unha em relao a matriz. HEMATOMA SUBUNGUEAL: trauma lesando vascularizao do leito ungueal (rica). Tratamento: se ocupar menos que 25% do leito ungueal no h necessidade de interveno (s analgesia). Se for maior que 25% quando ocorrer resoluo e crescer uma nova unha ela ser imperfeita. + Drenagem (cautrio): 25-50% do leito ungueal; com paronquio, eponquio e hiponquio intactos. Basta furar a unha com uma agulha e fazer drenagem do hematoma. + Explorao da unha e reparo do leito ungueal: acometimento maior que 50% ou afeta paronquio, eponquio e hiponquio. Sobre anestesia troncular, levanta-se a unha (preservando a matriz) para expor leito ungueal. Irrigar com soro fisiolgico, limpando o hematoma e identificar o ponto de sangramento (dar um ponto se necessrio). Aps isso, abaixar a unha e suturar a unha na pele. Pontos so removidos em 10 dias. - Casos com leso leito ungueal maiores que 50, o risco de fratura da falange distal maior que 50%. Por isso fazer um exame radiolgico.