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1 INTRODUÇÃO
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
O objetivo geral pretende analisar a expansão urbana e os impactos
sócioambientais na mediação do bairro da Ponta D’Areia.
3.2 Específicos
Os objetivos específicos pretendem compreender como ocorreu o processo
de ocupação e o crescimento urbano.
Descrever como ocorreu o processo de formação do bairro.
Detectar os principais impactos sócioambientais.
4 METODOLOGIA
Para realização e obtenção dos resultados do presente trabalho foi
utilizado o método fenomenológico, baseado em observações diretas feitas dos
fenômenos da área estudada. Para tanto, foram adotados os seguintes
procedimentos: levantamento bibliográfico e material cartográfico específico;
trabalho em campo e utilização de recursos digitais para obtenção e seleção de
fotos.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segundo Pacheco (2006), trabalho de campo, a área era habitada nas
décadas de 1950 e 1960, por colônias de pescadores que utilizavam suas
embarcações para o transporte de pessoas que pretendiam se deslocarem do centro
cidade para a praia da Ponta D’Areia. O local onde se encontra o atual bairro, de
acordo com Santos (1993, p. 52), possuía uma exuberante vegetação (arbórea e
arbustiva) e dunas recobertas por vegetação típica de áreas costeiras. Após a
construção da Ponte José Sarney, o acesso à área foi facilitado, iniciando as
modificações da paisagem natural, através da remoção de dunas e desmatamento,
visando à abertura de estradas e ao loteamento da área.
Nesse mesmo período Diniz (2004, p. 16), afirma que o crescimento
urbano da cidade ocorreu conjuntamente ao aumento do contingente populacional,
período que se observou à construção de vários bairros. O bairro da Ponta D’Areia
se destaca com um dos mais importantes da capital, visto com referência no
processo de verticalização da cidade.
Com a retirada da vegetação nativa e das dunas para a construção de
lotes certificou-se a presença de processos erosivos, afetando no crescimento das
plantas e na capacidade de retenção da água, originando os deslizamentos de
terras. Visando atenuar tal processo, foram construídas barreiras de contenção.
Constatou-se que a área é um grande atrativo para os diversos empreendimentos do
setor imobiliário, de grande especulação, constituindo uma área nobre da cidade,
sem nenhuma preocupação com a questão ambiental, comprometendo os recursos
naturais existentes no local, sobretudo o solo, a água e a vegetação.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso do espaço costeiro se caracteriza pela atividade capitalista
representada por obras construídas pelo homem. Atribui-se ao crescimento urbano e
populacional da cidade à construção de diversos bairros para comportar todo esse
contingente. O bairro da Ponta D’Areia surgiu como uma área destinada a acomodar
pescadores, evoluindo com o passar dos tempos até obter a atual configuração
espacial.
Na área de estudo as atividades antrópicas forma tão intensas que
substituíram a paisagem natural, retirando a vegetação nativa e removendo as
dunas, cedendo lugar às obras de engenharias, estas possuem grande valor
imobiliário e concentra uma parcela nobre da população.
Todos os impactos acabaram comprometendo o espaço costeiro da área
em estudo, pois as atividades humanas estão colocando em risco a saúde da
população, na medida em que todo o esgoto do local é lançando na praia, sendo
assim, inviabiliza as práticas do turismo e lazer.
Entretanto, faz-se necessários cobrar das instituições ligadas a
preservação do meio ambiente medidas serias e a curto prazo, bem como a
conscientização da população, visando amenizar os problemas dessa importante
área municipal.
REFERÊNCIAS
DINIZ, J. S. As condições e contradições do espaço urbano de São Luís-MA: traços
periféricos. In: III Ciclo de Estudos de História e Geografia do Maranhão. São
Luís. nov. 2004.