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L'OSSERVATORE ROMANO EDIÇÃO SEMANAL EM PORTUGUÊS

Unicuique suum Non praevalebunt


Ano XLI, número 31 (2.119), sábado 31 de Julho de 2010 Cidade do Vaticano Preço ; 1,00. Número atrasado ; 2,00

No Angelus de domingo Bento XVI reflectiu sobre o Pai-Nosso e recordou as vítimas de Duisburg

Quem reza nunca está sozinho


A oração do Pai-Nosso «não é um mais breve em relação à do
pedir para satisfazer as próprias Evangelho de São Mateus, que
vontades, mas antes para manter entrou no uso comum. Estamos
viva a amizade com Deus». diante das primeiras palavras da
Explicou o Papa durante o Sagrada Escritura que aprende-
Angelus de domingo, 25 de Julho, mos desde crianças. Elas impri-
festa litúrgica de São Tiago o mem-se na memória, plasmando
Maior. De Castel Gandolfo Bento a nossa vida, acompanham-nos
XVI dirigiu também uma saudação até ao último respiro. Elas reve-
aos peregrinos que foram em lam que «não somos já de modo
grande número a Santiago de completo filhos de Deus, que no-
Compostela. lo devemos tornar e sê-lo cada
vez mais mediante a nossa comu-
Queridos irmãos e irmãs! nhão sempre mais profunda com
O Evangelho deste domingo Jesus. Ser filho torna-se o equiva-
apresenta-nos Jesus recolhido em lente a seguir Cristo» (Bento€XVI,
oração, um pouco retirado dos Gesù di Nazaret, Milão 2007,
seus discípulos. Quando terminou, p.€168).
um deles disse-lhe: «Senhor, ensi- Esta oração acolhe e expressa
na-nos a orar» (Lc 11, 1). Jesus também as necessidades humanas
não fez objecções, não falou de materiais e espirituais: «Dai-nos
fórmulas estranhas nem esotéricas, em cada dia o pão da nossa sub-
mas com muita simplicidade dis- sistência; perdoai-nos os nossos
se: «Quando orardes, dizei: Pai», pecados» (Lc 11, 3-4). E precisa-
e ensinou-lhes o Pai-Nosso (cf. Lc mente por causa das necessidades
11, 2-4), tirando-a da sua própria e das dificuldades de cada dia,
oração, com a qual se dirigia a Jesus exorta com vigor: «Digo-
Deus, seu Pai. São Lucas transmi-
te-nos o Pai-Nosso numa forma CONTINUA NA PÁGINA 3

Na residência de Castel Gandolfo A Europa e o crucifixo

As férias de trabalho Uma aliança


do Papa contra o secularismo
O caso Lautsi suscitou escân-
dalo na Europa após a conde-
nação da Itália pelo Tribunal
europeu dos direitos do ho-
mem devido à presença dos
crucifixos nas escolas públicas,
que violariam os «direitos do
homem». A Itália apelou con-
tra esta decisão junto da Gran-
de Chambre do Tribunal de Es-
trasburgo, e espera-se a sen-
tença no Outono. Esta proble-
mática reveste uma grande im-
portância, porque põe em
questão a legitimidade da pre-
sença visível de Cristo nas es-
colas públicas da Itália e, por
extensão, de toda a Europa.
Ele tornou-se um símbolo do
actual conflito relativo à iden-
tidade cultural e religiosa da
Europa, na qual, em nome do
pluralismo, se pretende impor
 a secularização.

PÁGINA 12 GRÉGOR PUPPINCK NAS PÁGINAS 8-9

Marcel Gauchet Em diálogo com A exposição «Raphael cartoons and tapestries Na expectativa da visita
analisa uma revolução Flaminia Giovannelli for the Sistine Chapel» no Victoria and Albert de Bento XVI
antropológica que está subsecretária do Pontifício Museum em colaboração Santiago de Compostela celebra
a decorrer Conselho «Justiça e Paz» com os Museus do Vaticano o Ano jubilar
O filho do desejo Para um reconhecimento Rafael voa para Londres No abraço ao Papa
transforma a cultura do papel da mulher a€gratidão de um povo
ARNOLD NESSELRATH
LUCETTA SCARAFFIA NA PÁGINA 2 NICOLA GORI NA PÁGINA 4 E ANTONIO PAOLUCCI NAS PÁGINAS 6-7 MARTA LAGO NA PÁGINA 10

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