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FACULDADE DE DIREITO
CANOAS
2006
1
CANOAS
2006
2
Aprovada em:
Banca Examinadora:
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1
GALEANO, Eduardo. De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso. 8. ed. Porto Alegre:
L&PM, 1999. p. 112-113.
6
RESUMO
Palavras – chave:
Justiça Terapêutica; Tratamento; Dependente químico; Aplicabilidade; Direito
penal.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................ 8
1 JUSTIÇA TERAPÊUTICA .................................................................... 14
1.1 Conceito............................................................................................... 14
1.1.1 Considerações gerais acerca da Justiça Terapêutica ........................... 14
1.1.2 A nomenclatura adotada ....................................................................... 18
1.1.3 Oposições à Justiça Terapêutica .......................................................... 19
1.2 Proposições da Justiça Terapêutica ................................................. 22
1.2.1 Tratamento do infrator........................................................................... 22
1.2.2 Perspectivas acessórias ....................................................................... 26
1.3 Pressupostos de aplicabilidade ........................................................ 28
1.3.1 Correlação entre o delito praticado e a dependência química .............. 28
1.3.2 Previsão legal de aplicação do instituto ................................................ 30
2 HIPÓTESES LEGAIS IMPLÍCITAS DE APLICABILIDADE DA
JUSTIÇA TERAPÊUTICA ................................................................................ 36
2.1 Aplicação em casos implicitamente previstos ................................. 36
2.2 Previsões legais do Código Penal ..................................................... 37
2.2.1 Limitação de fim de semana ................................................................. 37
2.2.2 Suspensão condicional da pena – sursis .............................................. 40
2.2.3 Livramento condicional ......................................................................... 42
2.3 Previsões legais no âmbito dos Juizados Especiais Criminais ..... 44
2.3.1 Transação penal ................................................................................... 44
2.3.2 Suspensão condicional do processo ..................................................... 46
CONCLUSÃO ....................................................................................... 49
REFERÊNCIAS .................................................................................... 51
8
INTRODUÇÃO
2
COORDENADORIA DA JUSTIÇA TERAPÊUTICA. Ministério Público Estadual, Rio de
Janeiro, [s.d]. Disponível em: <http://www.mp.rj.gov.br/portal/page?_pageid=577,3856462
&_dad=portal&_schema=PORTAL>. Acesso em: 29 maio 2006.
3
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 52.
9
4
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao infrator
usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em: 30 maio
2006.
5
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 65.
6
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 65.
10
tanto, os juízes dos tribunais para dependentes químicos contam com o auxílio
de promotores, advogados de defesa e profissionais especializados para o
tratamento de combate às drogas, como equipe multidisciplinar. Esta forma
conjugada procura acompanhar o integrante envolvido nesse processo tanto no
progresso em relação aos cuidados com sua saúde, quanto no cumprimento
efetivo das regras impostas quando da aceitação dessa opção7.
A penalidade, assim, terapêutica, consiste em averiguar periodicamente
se o paciente está engajado no tratamento e o está aproveitando de forma
produtiva. Para isso, conta o magistrado com o auxílio de especialistas da área
da saúde, que criam um vínculo de confiança com o infrator, pela própria
condição da profissão que lhes é peculiar. A eles cumpre a tarefa de fornecer
as informações necessárias para que se possa avaliar a evolução dos
participantes da recuperação, a fim de aplicar-lhes as devidas benesses ou
reprimendas8.
O processo a que são submetidos esses infratores é simples. Com
regras claras fixadas, o juiz será regularmente informado de seu desempenho.
O descumprimento das condições, como por exemplo, apresentação perante o
tribunal e participação das sessões de tratamento, é sempre penalizado; a
evolução do paciente garante-lhe benefícios. Trata-se de um sistema onde o
indivíduo também assume a responsabilidade pela sua recuperação 9.
Importante observar que, como conseqüência da participação exitosa no
tratamento proposto ao criminoso, pode este ver-se contemplado com a
redução da sentença, suspensão desta ou até mesmo a retirada da acusação
que desencadeou todo o procedimento especializado a que foi submetido10.
Como exemplo, temos os dados fornecidos pela Embaixada dos Estados
Unidos da América no Brasil, revelando que em avaliação feita pelo Instituto
Nacional de Justiça do primeiro tribunal para dependentes químicos em Miami
7
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 50.
8
PÉRIAS, Gilberto Rentz. Leis Antitóxicos Comentadas. 1. ed. São Paulo: Vale do Mogi,
2002. p. 14.
9
DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA DOS ESTADOS UNIDOS. Divisão de Programas de Justiça.
Programa de Tribunais para Dependentes Químicos. Definindo os Tribunais para
Dependentes Químicos: os componentes chaves. Disponível em: <http://www.embaixada-
americana.org.br> Acesso em: 17 outubro 2006.
10
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 51.
11
11
No documento elaborado pela Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil, não
consta o período em que foi realizada a estimativa feita pelo Instituto Nacional de Justiça do
primeiro tribunal para dependentes químicos em Miami.
12
se propõe o instituto12. Ainda nesse ponto, será feita análise dos preceitos
normativos que atualmente possuem previsão legal expressa de aplicação da
Justiça Terapêutica.
No segundo momento, serão abordadas as hipóteses legais que
permitem de forma implícita a aplicação do instituto em comento, uma vez que
este carece de previsão específica de sua implementação em muitos casos.
A Justiça Terapêutica encontrou seu primeiro amparo legal no Estatuto
da Criança e do Adolescente13. Este galga a teoria da Proteção Integral quando
em um de seus artigos prevê que em razão da conduta de uma criança ou
adolescente, será aplicada uma medida de proteção. Ainda, o novel diploma
expressamente assevera a possibilidade de aplicar-se ao menor infrator, como
espécie de sanção, o tratamento ou a freqüência a programas de orientação a
alcoolistas e dependentes químicos.
Através do princípio balizador do Estatuto em comento, de atenção
integral ao indivíduo, é que se pôde introduzir o instituto que será analisado no
presente estudo, para o âmbito dos adultos infratores. Essa identificação é
possível ante a necessidade de receberem atenção protetiva nas mesmas
dimensões.
A Justiça Terapêutica para aqueles que já atingiram a maioridade penal
encontra-se passível de aplicação no âmbito dos Juizados Especiais Criminais,
quando cominadas penas restritivas de direitos ao infrator. Isso cabe quando
além das alternativas já preestabelecidas pelo legislador, há a possibilidade de
imposição de medida diversa, não elencada no texto legal.
Utilizando-se da mesma premissa, vislumbra-se a viabilidade de aplicar
o programa em voga no livramento condicional, ao passo que, muito embora se
encontre em fase de execução da pena diversa, pode a liberdade com
condições abarcar a submissão do apenado à tratamento para dependentes
químicos, se esse for o caso.
12
Muitos estados norte-americanos adotam o sistema do tratamento compulsório. No Brasil,
pendem discussões acerca da imposição do tratamento àqueles que não desejam, que serão
analisadas em momento oportuno, nesta monografia.
13
BRASIL, Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>. Acesso em 09 set. 2006.
13
14
BRASIL, Lei n° 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>.
Acesso em 09 set. 2006.
14
1 JUSTIÇA TERAPÊUTICA
1.1 Conceito
15
PONTAROLLI, André. Justiça Terapêutica. Programa inovador no combate ao binômio
existente entre as drogas e a criminalidade. Disponível em:
<http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/47/1947/p.shtml> Acesso em: 11 setembro 2006.
16
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 20.
15
17
SILVA, Ricardo de Oliveira et al. Justiça Terapêutica: perguntas e respostas. Disponível
em: <http://www.mp.rs.gov.br> Acesso em: 29 maio 2006.
18
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
16
19
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
20
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
21
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
22
BARDOU, Luiz Achylles Petiz. Justiça Terapêutica: origem, abrangência territorial e
avaliação. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em: 06 junho 2006.
23
Afirmava Beccaria: “Da simples consideração das verdades, até aqui expostas, fica evidente
que o fim das penas não é atormentar e afligir um ser sensível, nem desfazer o delito já
17
cometido. É concebível que um corpo político que, bem longe de agir por paixões, é o tranqüilo
moderador das paixões particulares, possa albergar essa inútil crueldade, instrumento do furor
e do fanatismo, ou dos fracos tiranos? Poderiam talvez os gritos de um infeliz trazer de volta,
do tempo, que não retorna, as ações já consumadas? O fim da pena, pois, é apenas o de
impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e demover os outros de agir
desse modo.” BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. 2. ed. São Paulo: Ed. Revista
dos Tribunais, 1997.
24
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
25
BARDOU, Luiz Achylles Petiz. Justiça Terapêutica: origem, abrangência territorial e
avaliação. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em: 06 junho 2006.
26
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
18
27
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 76.
28
SILVA, Ricardo de Oliveira et al. Justiça Terapêutica: perguntas e respostas. Disponível
em: <http://www.mp.rs.gov.br> Acesso em: 29 maio 2006.
29
SILVA, Ricardo de Oliveira et al. Justiça Terapêutica: perguntas e respostas. Disponível
em: <http://www.mp.rs.gov.br> Acesso em: 29 maio 2006.
30
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
31
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
19
32
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
33
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
20
34
REGHELIN, Elisangela Melo. Redução de danos: prevenção ou estímulo ao uso indevido
de drogas injetáveis. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002. p. 163.
35
FLACH, Luiz Matias Flach. Tratamento para viciados substitui penas. Zero Hora, Porto
Alegre, 08 jun. 2001. p. 36.
36
CARVALHO, Salo de. Pena e garantias: uma leitura do garantismo de Luigi Ferrajoli no
Brasil. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2001. p. 286-288.
37
BRASIL, Lei n° 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>.
Acesso em 09 set. 2006.
21
38
MAIEROVITC, Walter Fanganiello. Lula: um crime contra o usuário de drogas. Folha Online,
09 setembro 2006. Disponível em: <http://www.folha.com.br/folha/ilustrada> Acesso em: 19
nov. 2006.
39
CUNHA, José Sebastião Fagundes. Juizado Especial Criminal: competência nos crimes com
pena não superior a dois anos, inclusive do procedimento especial. O Estado do Paraná.
Paraná. Coluna Direito e Justiça, 26 out. 2002.
40
REGHELIN, Elisangela Melo. Redução de danos: prevenção ou estímulo ao uso indevido
de drogas injetáveis. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002. p. 167.
22
41
REGHELIN, Elisangela Melo. Redução de danos: prevenção ou estímulo ao uso indevido
de drogas injetáveis. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002. p. 168.
42
FREITAS, Carmen Có; BARDOU, Luiz Achilles Petiz; SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça
Terapêutica: uma estratégia para redução do dano social. Disponível em:
<http://www.mp.rs.gov.br> Acesso em: 15 outubro 2006.
23
43
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 22.
44
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
24
45
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 56.
46
GOMES, Luiz Flávio. Juizados criminais federais, seus reflexos nos juizados estaduais
e outros estudos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. p. 34.
47
COSTA, Florência. O Ópio americano. Revista ISTOÉ. São Paulo: Editora Três. Edição n°
1674-31, out./2001, p. 42.
25
48
CONSELHO FEDERAL E CONSELHOS REGIONAIS DE PSICOLOGIA. Declaração de
Intenções. Disponível em: <http://www.portaldopsicologo.com.br/noticias/justicaterap.htm>
Acesso em: 14 outubro 2006.
49
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 65.
50
SILVA, Ricardo de Oliveira. Usuário de drogas: prender ou tratar? Disponível em:
<http://www.anjt.org.br> Acesso em: 14 out 2006.
26
51
FREITAS, Carmen Có. Tratamento não voluntário em países da região européia:
princípios éticos, organização e resultados. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
10 maio 2006.
27
52
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Ed. Bagaço, 2003. p. 13.
53
CAETANO, Ivone Ferreira. A Justiça que Cura e Previne. Disponível em:
<http://www.amaerj.org.br/index.php?option=content&task=view&id=372> Acesso em: 08
novembro 2006.
54
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Ed. Bagaço, 2003. p. 60.
55
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Ed. Bagaço, 2003. p. 98.
56
PONTAROLLI, André. Justiça Terapêutica. Programa inovador no combate ao binômio
existente entre as drogas e a criminalidade. Disponível em:
<http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/47/1947/p.shtml> Acesso em: 11 setembro 2006.
28
57
FENSTERSEIFER, Daniel Pulcherio. Justiça Terapêutica: uma breve investigação sobre
sua aplicabilidade no direito brasileiro – III. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
15 outubro 2006.
29
58
PONTAROLLI, André. Justiça Terapêutica. Programa inovador no combate ao binômio
existente entre as drogas e a criminalidade. Disponível em:
<http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/47/1947/p.shtml> Acesso em: 11 setembro 2006.
59
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 15.
60
NETO, Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão. Estudos sobre a Justiça Terapêutica.
Recife: Bagaço, 2003. p. 19.
61
BRASIL, Lei n° 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
30
64
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
65
FRAGOSO, Heleno Claudio. Observações sobre o princípio da reserva legal. Disponível
em: <http://www.fragoso.com.br/cgi-bin/heleno_artigos/arquivo11pdf> Acesso em: 01 novembro
2006.
66
QUEIROZ, Paulo de Souza. Direito Penal: introdução crítica. São Paulo: Saraiva, 2001. 22p.
32
67
BRASIL, Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>. Acesso em 09 set. 2006.
68
BRASIL, Lei n° 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>.
Acesso em 09 set. 2006.
69
“Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente
poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
[...]
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos.” BRASIL, Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>. Acesso em 09 set. 2006.
70
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
33
71
PORTO ALEGRE. Tribunal de Justiça do RGS. Apelação Cível n° 70014588750. 1°
Apelante: C.O. 2º Apelante: G.C.L. Apelado: M.P. Relator Ds Rui Portanova. Acórdão 04 mai.
2006. Disponível em: <http://www.tj.rs.gov.br/site_php/jprud2/ementa.php>. Acesso em 07 nov.
2006.
72
PORTO ALEGRE. Tribunal de Justiça do RGS. Apelação Cível n° 70015944267. Apelante:
M.S.S. Apelado: M.P. Relator Ds Luiz Felipe Brasil Santos. Acórdão 23 ago. 2006. Disponível
em: < http://www.tj.rs.gov.br/site_php/jprud2/ementa.php>. Acesso em 07 nov. 2006.
34
73
PORTO ALEGRE. Tribunal de Justiça do RGS. Apelação Cível n° 70012638771. Apelante:
G.C. Apelado: M.P. Relator Ds Maria Berenice Dias. Acórdão 30 nov. 2005. Disponível em:
<http://www.tj.rs.gov.br/site_php/jprud2/ementa.php>. Acesso em 07 nov. 2006.
74
BRASIL, Lei n° 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>.
Acesso em 09 set. 2006.
75
BRASIL, Lei n° 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>.
Acesso em 09 set. 2006.
76
BRASIL, Lei n° 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>.
Acesso em 09 set. 2006.
35
77
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
78
BRASIL, Lei n° 9.099 de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9099.htm> Acesso em 09 set. 2006.
79
BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09 set. 2006.
37
80
PONTAROLLI, André. Justiça Terapêutica. Programa inovador no combate ao binômio
existente entre as drogas e a criminalidade. Disponível em:
<http://www.direitonet.com.br/artigos/x/19/47/1947/p.shtml> Acesso em: 11 setembro 2006.
81
BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09 set. 2006.
38
82
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal: comentários à Lei n° 7.210, de 11-7-1984. 11.
ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 615.
83
“Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de
liberdade, quando:
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido
com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for
culposo;
II - o réu não for reincidente em crime doloso;
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem
como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
o
§ 1 (VETADO)
o
§ 2 Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por
uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser
substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.
o
§ 3 Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face
de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se
tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.
o
§ 4 A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o
descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a
executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo
mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
o
§ 5 Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução
penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado
cumprir a pena substitutiva anterior.” BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09
set. 2006.
39
84
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da pena de prisão: causas e alternativas. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2001. p. 309.
85
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal: comentários à Lei n° 7.210, de 11-7-1984. 11.
ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 616.
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BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09 set. 2006.
87
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
40
88
BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09 set. 2006.
89
BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09 set. 2006.
90
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal: comentários à Lei n° 7.210, de 11-7-1984. 11.
ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 623.
91
“Art. 78 - Durante o prazo da suspensão, o condenado ficará sujeito à observação e ao
cumprimento das condições estabelecidas pelo juiz.
§ 1º - No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar serviços à comunidade (art. 46)
ou submeter-se à limitação de fim de semana (art. 48).
41
94
BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09 set. 2006.
95
SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 1985. p. 258.
96
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da pena de prisão: causas e alternativas. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2001. p. 337.
43
97
SILVA, Ricardo de Oliveira et. al. Justiça Terapêutica: perguntas e respostas. Disponível
em: <http://www.mp.rs.gov.br> Acesso em: 29 maio 2006.
44
98
PORTO ALEGRE. Tribunal de Justiça do RGS. Agravo Criminal n° 70004054706. Agravante:
Luiz Alberto Dutra da Silva. Agravado: Ministério Público. Relator Ds Sylvio Baptista Neto.
Acórdão 09 jun. 2002. Disponível em: < http://www.tj.rs.gov.br/site_php/jprud2/resultado.php>.
Acesso em 07 nov. 2006.
99
FILHO, Marino Pazzaglini et. al. Juizado especial criminal. Aspectos práticos da Lei nº
9.099/95. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 49.
100
BRASIL, Lei n° 9.099 de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9099.htm> Acesso em 09 set. 2006.
45
101
GRINOVER, Ada Pellegrini et. al. Juizados especiais criminais. Comentários à Lei 9.099,
de 26.09.1995. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. p. 96.
102
BITENCOURT, Cezar Roberto. Juizados especiais criminais e alternativas à pena de
prisão. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1995, p. 93.
103
BRASIL, Lei n° 9.099 de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9099.htm> Acesso em 09 set. 2006.
46
104
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
105
SILVA, Ricardo de Oliveira. Justiça Terapêutica: um programa judicial de atenção ao
infrator usuário e ao dependente químico. Disponível em: <http://www.anjt.org.br> Acesso em:
30 maio 2006.
106
“Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá
ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:
I - o condenado não seja reincidente em crime doloso;
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os
motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;
III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código.
§ 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício.
o
§ 2 A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser
suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de
idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão.” BRASIL, Decreto-lei n° 2.848 de 7 de
dezembro de 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-
Lei/Del2848.htm> Acesso em: 09 set. 2006.
47
107
GOMES, Luiz Flávio. Suspensão condicional do processo penal: e a representação nas
lesões corporais, sob a perspectiva do novo modelo consensual de justiça criminal. 2. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p. 126.
108
“Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a
suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo
processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que
autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a
denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as
seguintes condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas
atividades.
§ 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde
que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por
outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo,
por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em
seus ulteriores termos.” BRASIL, Lei n° 9.099 de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os
Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9099.htm> Acesso em 09 set. 2006.
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109
FERNANDES, Márcio Mothé. Justiça Terapêutica para usuários de drogas. Disponível
em: <http://www.mj.gov.br/Depen/publicações/marcio_mothe_02.pdf> Acesso em: 08 junho
2006.
110
PORTO ALEGRE. Tribunal de Justiça do RGS. Apelação Crime n° 70001112507. Apelante:
Horácio Acunha Riella Junior. Apelado: Ministério Público. Relator Ds Silvestre Jasson Ayres
Torres. Acórdão 09 ago. 2000. Disponível em:
<http://www.tj.rs.gov.br/site_php/jprud2/ementa.php>. Acesso em 07 nov. 2006.
49
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. 2. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1997. 149 p.
FILHO, Marino Pazzaglini et. al. Juizado especial criminal. Aspectos práticos
da Lei nº 9.099/95. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 194 p.
FLACH, Luiz Matias Flach. Tratamento para viciados substitui penas. Zero
Hora, Porto Alegre, 08 jun. 2001.
SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 1985.