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Ritual de consagração dos Sigilos

As runas depois de consagradas passam a ser chamadas sigilos, que significa segredo.
Durante o ritual se evoca a força que jaz adormecidas nelas e se “carregam” com uma
quantidade de energia, parte da qual passa ao destinatário, quando se envia a runa a ele,
e parte permanece “ativada” na runa,
de forma que o prepósito para qual foi consagrada a runa, se realize.

Evocar:
Refere-se as palavras que são pronunciadas sobre as runas para concretizar a sua força:é
uma chamada do potencial que contêm para o atual.
As palavras são dirigidas para os objetos sobre os quais as runas forma gravadas, ou
sobre as próprias runas (como no caso da consagração do jogo de runas).
O objeto rúnico torna-se temporariamente a morada da força até que elas sejam
enviadas para cumprir o propósito do Chamã ou Mestre/a de Runas.

Todos os encantos mágicos são curtos, métricos, rimados, e vão direto ao ponto.
Podem ser compostos na forma de charada de modo que alguém escutando-o não
perceberá o seu significado.
Freqüentemente são repetidos inúmeras vezes numa voz cantada, para induzir um transe
e sua mensagem atingir o inconsciente.
Os encantos rúnicos usarão os nomes dos deuses teutônicos como palavras de poder.

Envio:

Libera as forças das runas em direção ao alvo; evocar é carregar a arma, enviar é
apontar e disparar.
Pode ser feito manualmente, passando as runas a outra pessoa ou escondendo-as num
lugar específico; quando não podem ser despachadas para o objeto de desejo, as runas
devem ser enviadas através dos elementos: jogue-as ao mar, rasgue em pedaços e lance-
os ao vento, ou queime-as.

Relação dos elementos com o envio das runas:

Fogo: presta-se para trabalhos de guerra, ódio e violência.


Ar: ciência, filosofia, julgamento e justiça.
Água: Amor, arte, prazer e ilusão.
Terra: Construção, força e resistência.

Os sigilos, somente devem ser vistos pela pessoa para a qual foram consagrados; se
alguém as vê, ainda que seja acidentalmente devem ser consagradas novamente, pois
perdem a sua força.

Por esse motivo devem ser bem guardadas, escondidas, e não é necessário que andem
com elas encima.
Alem disso a pessoa que as recebe, tem de olhar para elas três vezes por dia, e lembrar
do motivo para o qual foram carregadas.
Se não se seguir este procedimento, mesmo que tenham sido bem trabalhadas, não
atingirão o seu propósito.
Como executar o Ritual
Colocar no Altar uma vela branca pequena, uma vasilha com água salgada; as runas
para consagração devem estar dentro do circulo.

A seguir trace um circulo de proteção, de cor dourada, na altura do horizonte,


começando pelo Norte, com o indicador da mão direita, imaginando a Luz saindo do seu
dedo; faça isto de olhos fechados.
Depois, de joelhos, acenda a vela branca, lave as mãos e o rosto na água salgada, para
purificar-se, e não se seque.
Observe a vela, e medite uns minutos no que vai fazer, respire fundo e prossiga.
De pe, bata na mesa com os nós dos dedos (ou com o Martelo de Thor, se já o tiver),
quatro vezes, e diga:

“Este ritual para abertura do Caminho da Luz, esta plena e verdadeiramente


aberto.”

Fazer o Sinal, com os dedos em posição de benção:

Tua é a Coroa (tocar a fronte)


E o Reino (tocar o Sopro-boca)
A Força (tocar o ombro esquerdo)
E a Gloria (tocar o ombro direito)
A Lei Eterna ( tocar o coração)
Amém (direcionar os dedos á chama)

Agora é preciso selar o lugar no qual você esta trabalhando, para proteger-se da irrupção
de influências não desejadas.
Para isso, com o dedo indicador da mão direita ou com sua varinha mágica, no caso de
ter uma, desenhe uma estrela de cinco pontas em direção aos pontos cardeais, e a runa
que lhe corresponde dentro como mostram os gráficos a seguir, invocando as forças de
cada quadrante.
Estas estrelas devem ser “desenhadas” na altura onde junta o teto e a parede do lugar em
que se encontra.

Começar a selar pelo quadrante Norte, fazendo a invocação


enquanto faz o desenho; os outros quadrantes seguem o
mesmo processo.

NORTE “Espíritos e Forças do Vento,


atendam e testemunhem este ritual;
levem meus desejos ao Inominável,
abram para mim os Caminhos da Luz”
SUL “Espíritos e Forças do Fogo,
atendam e testemunhem este ritual;
levem meus desejos ao Inominável,
abram para mim o Caminho da Luz”

OESTE “Espíritos e Forças da Cavernas,


atendam e testemunhem este ritual;
levem meus desejos ao Inominável,
abram para mim os Caminhos da Luz”

LESTE “Espíritos e Forças das Ondas,


atendam e testemunhem este ritual;
levem meus desejos ao Inominavel,
abram para mim os Caminhos da Luz”

UPWARD – Acima
(em cima, no teto, no centro do lugar no qual esta trabalhando)

“Espíritos e Forças da Luz,


atendam e testemunhem este ritual;
levem meus desejos ao Inominável,
abram para mim os Caminhos da Luz”

Estas estrelas e as runas que as acompanham devem ser visualizadas na cor branco
brilhante quando desenhadas, e as setas numeradas na primeira estrela, indicam a ordem
das linhas que devem ser seguidas para desenhá-las corretamente.

Depois de terminar com as cinco, colocar-se no meio da peça onde se encontra com os
braços abertos e imaginar um raio de Luz branca vindo do alto e entrando pela sua
cabeça atravessando o corpo até os pés.
Outro raio amarelo atravessando-o de lado a lado, e um raio azul, atravessando-o de
frente para trás, e dizer:

” Os quatro me cercam,
as chamas acima, as ondas abaixo,
eu sou o coração dos quatro,
eu sou o centro do Universo.”

Manter a imagem alguns segundos, e depois imaginar que está subindo uma montanha e
que o Deus Odin, vem ao seu encontro no topo.
Dizer:

“Eleva-me deste lugar terreno,


mostra-me Tua Face Sagrada”

Depois disso continuar com a visualização, até que você se “vê” sentado ao redor de um
circulo rúnico, com o Deus Odin.
Mantenha essa imagem por alguns momentos, procurando que seja clara a visão do que
esta acontecendo.
Nesse ponto, dirija-e ao altar e pegue sua varinha, ou aponte seus dedos como na
posição de benção em direção as runas e diga:

” De Destino e Força eu falo agora,


As Nornas agora eu invoco, sejam
Os Deuses propícios para o meu
Trabalho.

Urd, Verdanky e Skuld,


Senhoras dos destinos dos homens,
Fiam, tecem e ceifam
As vidas humanas,
Propiciem-me o uso desta Força.

Eu as invoco em nome do Asgard,


Do Aesir e dos Elfos da Luz, para
Que eu possa consagrar estes sigilos”

Fazer agora o pedido e a oferenda, depois fechar os olhos e imaginar uma corrente de
luz branca que desce do alto até sua cabeça, seguindo pelo ombro direito até seu dedo
indicador e dele para as runas inundando o circulo rúnico com essa luz.
Se ainda puder, imagine na sua visualização da montanha, que Odin faz o mesmo e
“carrega” suas runas com um imenso Poder que emana Dele.

Mantenha a imagem na sua mente, não se apure por terminar.


Dizer :

“Oculta-me tua face imponente,


leva-me de volta ao meu lugar terreno”
A seguir veja-se, sendo conduzido por Odin de volta ao lugar por onde subiu nela;
Dizer:

“Sábio Odin, parta em Paz,


em nome do Inominável
eu permito e ordeno”

Nesse momento, Ele cobre seu rosto com o capuz, se vira e vai embora; você começa
então a descer a montanha.
Quando chegar ao sopé da montanha, estará novamente no seu templo,
Dizer:

“Espíritos e Forças da Luz,


partam em Paz!
Em nome do Inominável
Eu permito e ordeno”

Continuar dizendo:
“Todos os Espíritos e entidades
convocados por este ritual
partam! Vocês não tem nada
mais a fazer a qui.
Pela Luz do Inominável, vão!
Vão, em paz!

Bater o pé direito três vezes, para reforçar a ordem.

Depois dizer:
Santo Tu és, Pai de Todos,
Santo Tu és , pela natureza não formada,
Sagrado Tu és, Grande Todo Poderoso
Senhor da Luz e das Trevas!

Fazer o sinal como no início:

De quem é a Coroa (tocar a fronte)


E o Reino (Sopro- boca)
A Força ( ombro esquerdo)
E a Gloria (ombro direito)
A Lei Eterna (coração)
Amém.

Para encerrar dizer:

“Este ritual para abertura do Caminho da Luz, esta plena e verdadeiramente encerrado”
Bater quatro vezes com os nós dos dedos da mão direita na mesa.
Desfazer com a mão as estrelas que foram “desenhadas” no começo do ritual, e absorver
o circulo dourado de proteção, em sentido anti-horário, com o dedo indicador”

É muito importante desfazer todos os passos que forma feitos num ritual, tudo o que se
fez tem de ser desfeito em sentido contrario, ou como mandem os passos do ritual.
Somente fazendo assim você evitará deixar “portas abertas”, por onde podem se filtrar
criaturas ou influências não desejadas de outros mundos ou planos.
Pode parecer difícil de fazer, mas poderá ver quando o fizer que não é assim; inclusive
posso lhes dizer que sempre fico “redemunhando” quando tenho um destes para fazer,
mas depois que o faço sempre penso que era tão simples…

As Runas e sua Fabricação

Todo oraculo se joga dentro de um espaço previamente constituído para tal finalidade;
pode ser um lenço, uma “taboa”, como no caso do Tarot, ou outro meio qualquer.

Para as runas se faz o que se chama um Skiebiny, ou mandala rúnica, com o esquema
desenhado acima, pintado ou bordado nela, como preferir; o meu o fiz em couro de
antílope, mas pode fazê-lo do material que lhe agrade, menos de plástico ou material
sintético.

Cada uma destas divisões tem um significado específico e afeta a consulta das runas da
seguinte forma:

Niflheim- País dos mortos e também o pais do gelo e das trevas; ali em companhia dos
mortos, so podem viver os gigantes e os anões.
A rainha dessa sombria região é a deusa Hel; a entrada era guardada pelo terrível cão
Garm.
Da mistura do Niflheim com o Muspelsheim nasceram o mar, a terra e as águas.
Para as jogadas representa as coisas que não são o que parece ser.

Muspelsheim- É o País do Fogo. No jogo mostra o que o destino requer de nós.

Midgard- O País do meio, inteiramente cercado de água, onde foram colocados os


primeiros homens; no oceano que cercava o “País do Meio” vivia a Serpente Midgard,
monstro terrível que continuamente ameaçava os deuses; seus anéis eram assaz grandes
para abarcar todas as terras conhecidas dos homens.
O deus Thor conseguiu prender este monstro temível, mas o gigante Hymir cortou a
linha que o prendia e ele conseguiu fugir.
Numa consulta, as runas que caem em Midgard, devem ser interpretadas como o que
ocorrerá no futuro.

Asgard- O Olimpo dos germanos , a morada dos deuses, “Pais dos Ases”; na consulta
representa aquilo que não está sendo levado em conta, mas que deveria sê-lo.

Vanaheim- Na consulta representa as forças que trabalham a favor dos humanos, do


consultante.

Jotunheim- Na consulta representa as forças que trabalham contra os homens, contra o


consultante.

Svartalheim- Este espaço caracteriza o assunto em torno do qual gira essa jogada.

A mandala deve estar orientada para o norte para usá-la no jogo; o lugar onde se
encontra a runa Berkana, indica as coisas que se repetem na vida da pessoa para a qual
se está jogando.

A runa Fehu, indica como está aspecto amoroso; é uma “casa” um tanto livre, ou seja
que aprecem diversos assuntos, que se interpretam simplesmente pelo valor das runas.

A runa Ing, indica aquilo que age contra nossas expectativas, e finalmente a runa
Laguz, nos indica coisas e situações do passado, que nos deixaram experiencias, que
podemos usar para nos beneficiar no presente.

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