Sie sind auf Seite 1von 185

LEI Nº 9.

959, DE 20 DE JULHO DE 2010


DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.166/96

ALTERA:
inciso II do art. 2º;
caput do art. 7º;
caput do art. 11;
caput do art. 13;
arts. 12, 16, 23, 43, 65, 66, 71-B, 79, 112;
inciso II do caput e os §§ 1º e 4º do art. 17;
inciso III do art. 18;
caput e os §§ 5º, 6º e 9º do art. 21;
caput e o respectivo inciso I do § 7º do art. 21;
§ 3º do art. 26;
§ 2º do art. 28;
caput do art. 29;
caput e o inciso I do art. 32;
§ 2º do art. 35;
incisos I e VI do art. 36;
denominação da Seção V do Capítulo III;
caput do art. 44;
caput e o § 1º do art. 45;
incisos I, III e XVII do art. 46;
§§ 1º e 2º do art. 47;
denominação da Subseção V da Seção II do Capítulo IV;
caput e os §§ 1º, 2º, 4º e 6º do art. 50;
§ 2º e os incisos II, III e IV do § 5º do art. 51;
§§ 4º e 5º do art. 61;
incisos II e III do art. 64;
caput e os §§ 1º, 2º, 3º e 5º do art. 67;
caput do art. 72;
denominação da Seção IV do Capítulo V;
caput e o § 2º do art. 74;
parágrafo único do art. 77;
caput e o § 3º do art. 78;
inciso II do § 1º e o § 3º do art. 81;
caput do art. 84;
caput e os §§ 1º e 3º do art. 85;
caput e o § 1º do art. 86;
caput e os respectivos incisos do art. 87;
inciso II do caput do art. 88;
inciso IV do § 1º do art. 91;
caput do art. 91-A;
incisos II e III do § 1º do art. 91-B;
denominação do Capítulo VI;
caput e o § 2º do art. 92;
§ 2º do art. 93;
arts. 95, 96, 97, o caput do art. 98, os arts. 100, 101, 102, 103, 105, 107;
alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do inciso I do § 1º e o § 4º do art. 106;
inciso X do art. 108;
caput do art. 109;
Anexos I, II, IV, VI, VII, VIII, X, XI, XII.

ACRESCENTA:
§ 2º ao art. 6º;
§§ 5º, 6º e 7º ao art. 14;
Capítulo II-A;
arts. 15-A, 16-A,. 21-A, 33-A, 33-B;
§§ 11 e 12 ao art. 17;
§§ 17 e 18 ao art. 21;
§§ 2º e 3º ao art. 29;
Subseções I e II à Seção V do Capítulo III;
§§ 1º, 2º e 3º ao art. 44-A;
§ 7º ao art. 45;
§§ 5º e 6º ao art. 46;
§§ 7º, 8º, 9º e 10 ao art. 50;
§ 6º ao art. 51;
inciso V ao caput do art. 52;
§§ 6º, 7º, 8º, 9º e 10 ao art. 61;
parágrafo único ao art. 64;
arts. 65-A e 65-B à Seção I do Capítulo V;
art. 66-A à Seção III do Capítulo V;
§§ 13, 14, 15, 16 e 17 ao art. 67;
Subseções I e II à Seção III do Capítulo V;
§§ 9º e 10 do art. 72;
arts. 72-A, 72-B e 72-C à Seção IV do Capítulo V;
Subseções I e II à Seção IV do Capítulo V;
§§ 4º e 5º ao art. 74;
arts. 74-A, 74-B, 74-C, 74-D e 74-E à Seção V do Capítulo V;
§ 4º ao art. 78;
§§5º, 6º e 7º ao art. 81;
§ 2º ao art. 84;
§ 5º ao art. 85;
§§ 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10 ao art. 86;
§ 4º do art. 88;
§§ 3º e 4º ao art. 91-B;
arts. 86-A, 86-B, 86-C, 86-D, 86-E, 86-F, 86-G, 86-H, 86-I, 86-J, 86-K, 86-L, 86-M, 86-N; 89-A; 91-C,
91-D, 91-E e 91-F ao Capítulo VI;
Seções I e II ao Capítulo VI;
art. 94-A à Seção I do Capítulo VII;
arts. 106-A e 106-B à Seção IV do Capítulo VII;
incisos XIII, XIV, XV, XVI e XVII ao art. 108;
art. 116-B;
Anexos VI-A, XII-A, XIII, XV e XVI.

REVOGA:
§§ 1º e 3º do art. 14;
§ 13 do art. 21;
§ 4º do art. 30;
art. 31;
§ 1º do art. 32;
§ 1º do art. 37;
inciso IV do art. 44-A;
§§ 2º a 5º do art. 45;
incisos II, XV e XVI do caput do art. 46;
§§ 1º, 4º, 6º, 10 e 11 do art. 67;
arts. 68 a 71;
§§ 1º, 2º e 8º do art. 72;
§ 2º do art. 98;
parágrafo único do art. 102;
arts. 113 e 114;
arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 10, 11, 12 e 15 do Capítulo IX.
LEI Nº 9.959, DE 20 DE JULHO DE 2010

Altera as leis n° 7.165/96 - que institui o Plano D iretor do


Município de Belo Horizonte - e n° 7.166/96 - que
estabelece normas e condições para parcelamento,
ocupação e uso do solo urbano no Município -, estabelece
normas e condições para a urbanização e a regularização
fundiária das Zonas de Especial Interesse Social, dispõe
sobre parcelamento, ocupação e uso do solo nas Áreas de
Especial Interesse Social, e dá outras providências.

O Povo Do Município De Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

TÍTULO I
DAS ALTERAÇÕES À LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E DOS CRITÉRIOS E PARÂMETROS
URBANÍSTICOS DAS ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL - AEISs

CAPÍTULO I
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.165, DE 27 DE AGOSTO DE 1996

Art. 1º - O § 1º do art. 7º da Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996, - Plano Diretor do Município -


passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º -

(...)

§ 1º - Hipercentro é a área compreendida pelo perímetro iniciado na confluência das avenidas do


Contorno e Bias Fortes, seguindo por esta até a Rua Rio Grande do Sul, por esta até a Rua dos
Timbiras, por esta até a Avenida Bias Fortes, por esta até a Avenida Álvares Cabral, por esta até a
Rua dos Timbiras, por esta até a Avenida Afonso Pena, por esta até a Rua da Bahia, por esta até a
Avenida Assis Chateaubriand, por esta até a Rua Sapucaí, por esta até a Avenida do Contorno, pela
qual se vira à esquerda, seguindo até o Viaduto Jornalista Oswaldo Faria, por este até a Avenida do
Contorno, por esta, em sentido anti-horário, até a Avenida Bias Fortes, e por esta até o ponto de
origem.” (NR)

Art. 2º - O § 3º do art. 18 da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 18 -

(...)

§ 3º - A Lei nº 7.166, de 27 de agosto de 1996, - Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo -


definirá critérios para garantir a implantação das intervenções previstas no Anexo II desta Lei.” (NR)

Art. 3º - Fica acrescentado à Subseção XII da Seção II do Capítulo III do Título II da Lei nº 7.165/96 o
seguinte art. 32-B:

“Art. 32-B - Fica instituído, na Política Municipal de Habitação, o Empreendimento Habitacional de


Interesse Social - EHIS -, que se destina a suprir a demanda habitacional, vinculado a programas de
financiamento público subsidiado, e que atenda aos critérios vigentes na Política Municipal de
Habitação.

Parágrafo único - A implantação dos EHISs pode ocorrer por iniciativa do Executivo ou por solicitação
de particulares, denominados Empreendedores Sociais, e obedecerá a critérios, parâmetros e
procedimentos a serem regulamentados pelo Executivo, ouvido o Conselho Municipal de Habitação -
CMH.” (NR)

Art. 4º - O art. 60 da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 60 - Transferência do Direito de Construir - TDC - é o instrumento pelo qual o Poder Público
Municipal autoriza o proprietário de imóvel urbano a alienar ou a exercer em outro local, mediante
escritura pública, o direito de construir previsto na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo
relativo ao Coeficiente de Aproveitamento Básico - CAb -, observado o disposto no art. 61 desta Lei.

Parágrafo único - O acréscimo de potencial construtivo proveniente da Transferência do Direito de


Construir poderá gerar aumento proporcional no número de unidades habitacionais no imóvel
receptor, aplicando-se, para tanto, as regras referentes à Transferência do Direito de Construir
previstas nesta Lei.” (NR)

Art. 5º - O art. 61 da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 61 - São imóveis passíveis de geração da TDC aqueles considerados necessários para:
I - a implantação de programa habitacional de interesse social, observado o § 1º do art. 191 da Lei
Orgânica do Município de Belo Horizonte - LOMBH -;
II - o atendimento a interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural;
III - o atendimento a programas de regularização fundiária e de urbanização de áreas ocupadas por
população de baixa renda;
IV - a implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
V - VETADO

§ 1º - Não podem originar Transferência do Direito de Construir:


I - os imóveis cujo possuidor preencha as condições para aquisição da propriedade por meio de
usucapião;
II - os imóveis não parcelados;
III - os imóveis de propriedade pública ou que, em sua origem, tenham sido alienados pelo Município,
pelo Estado ou pela União de forma não onerosa.

§ 2º - VETADO

Art. 6º - Fica alterado o caput do art. 62 da Lei nº 7.165/96 e fica acrescentado a esse artigo o § 4º,
nos seguintes termos:

“Art. 62 - São passíveis de recepção da Transferência do Direito de Construir os imóveis situados:


I - nas Zonas de Adensamento Preferencial - ZAPs -, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação
e Uso do Solo;
II - na mesma mancha contínua do zoneamento do imóvel de origem;
III - em área indicada em lei específica, referente a projetos urbanísticos especiais;
IV - na Zona Central de Belo Horizonte - ZCBH -, desde que provenientes desse mesmo zoneamento
ou da Zona Hipercentral - ZHIP -, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo;
V - na ZHIP, desde que provenientes desse mesmo zoneamento ou da ZCBH;
VI - na Zona Adensada - ZA -, desde que provenientes desse mesmo zoneamento ou da Zona de
Proteção - ZP -, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo;
VII - nas áreas receptoras previstas nos conjuntos urbanos tombados, respeitadas suas diretrizes de
proteção cultural e ambiental.

(...)

§ 4º - O cálculo da possibilidade de recepção de TDC será feito a partir do Coeficiente de


Aproveitamento Básico do terreno, e sua utilização independe da aplicação da Outorga Onerosa do
Direito de Construir – ODC.” (NR)

Art. 7º - Fica acrescentado à Lei nº 7.165/96 o seguinte art. 62-A:

“Art. 62-A - O imóvel gerador, consumada a transferência, poderá ser receptor de Transferência do
Direito de Construir para repor o potencial construtivo transferido, desde que sejam mantidas as
características do imóvel que o levaram a ser classificado como gerador de TDC.” (NR)

Art. 8º - O art. 65 da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 65 - Operação Urbana é o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder


Executivo Municipal, com a participação de agentes públicos ou privados, com o objetivo de viabilizar
projetos urbanos de interesse público, podendo ocorrer em qualquer área do Município.
§ 1º - A Operação Urbana pode ser proposta pelo Poder Executivo Municipal ou a este, por qualquer
cidadão ou entidade que nela tenha interesse, e será aprovada por lei específica, observado o
disposto no art. 80, II, da Lei nº 7.165/96.

§ 2º - O encaminhamento à Câmara Municipal de projeto de lei relativo à Operação Urbana deverá


ser precedido de assinatura de Termo de Conduta Urbanística - TCU - entre o Executivo e o
empreendedor interessado, por meio do qual este se compromete a cumprir as obrigações e os
prazos constantes da proposta de texto legal, sob pena de aplicação das penalidades previstas no
TCU.” (NR)

Art. 9º - Ficam acrescentados à Lei nº 7.165/96 os seguintes arts. 65-A, 65-B, 65-C, 65-D e 65-E:

“Art. 65-A - As áreas envolvidas na Operação Urbana não podem receber potencial construtivo
adicional, originado da Transferência do Direito de Construir, durante a tramitação do projeto de lei
respectivo, a não ser que essa tramitação exceda o prazo de 4 (quatro) meses.

Art. 65-B - A lei referente à Operação Urbana pode prever que a execução de obras por agentes da
iniciativa privada seja remunerada pela concessão para exploração econômica do serviço implantado.

Art. 65-C - O potencial construtivo das áreas privadas passadas para domínio público sem ônus para
o Município pode ser transferido para outro local, determinado por lei, situado dentro ou fora das
áreas envolvidas na Operação Urbana.

Art. 65-D - As Operações Urbanas classificam-se em Operações Urbanas Simplificadas e Operações


Urbanas Consorciadas.

Art. 65-E - As Operações Urbanas e os projetos urbanísticos especiais que envolvam a autorização
da Transferência do Direito de Construir poderão ser realizados com a contrapartida de transferência
não onerosa de imóvel ao Município, sendo vedado, nessa hipótese, pagamento de indenização, a
qualquer título, ao particular.” (NR)

Art. 10 - O Capítulo II do Título IV da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar constituído pelas seções I, II e
III, nos seguintes termos:

“I - Seção I - Disposições Gerais: inclui os arts. 65 a 65-E da Lei nº 7.165/96;


II - Seção II - Da Operação Urbana Simplificada: inclui os arts. 66 a 68 da Lei nº 7.165/96;
III - Seção III - Da Operação Urbana Consorciada: inclui os arts. 69 a 69-H da Lei nº 7.165/96.” (NR)

Art. 11 - Ficam alterados o caput e o inciso IX do art. 66 da Lei nº 7.165/96, e fica acrescentado a
esse artigo o inciso X, nos seguintes termos:

“Art. 66 - A Operação Urbana Simplificada, sempre motivada por interesse público, destina-se a
viabilizar intervenções tais como:
(...)
IX - regularização de edificações e de usos;
X - requalificação de áreas públicas.” (NR)

Art. 12 - Ficam alterados o caput e os respectivos incisos do art. 67 da Lei nº 7.165/96, e fica
acrescentado a esse artigo o § 4º, nos seguintes termos:

“Art. 67 - Da lei que aprovar a Operação Urbana Simplificada, deverão constar:


I - a identificação das áreas envolvidas;
II - a finalidade da intervenção proposta;
III - as obrigações do Executivo e de cada um dos agentes envolvidos;
IV - os procedimentos de natureza econômica, administrativa, urbanística ou jurídica necessários ao
cumprimento das finalidades pretendidas;
V - os parâmetros urbanísticos a serem adotados na Operação;
VI - as obrigações das demais partes envolvidas na Operação Urbana Simplificada, a serem
dimensionadas em função dos benefícios conferidos pelo Poder Público na Operação, de acordo com
o que dispuser a lei específica;
VII - o seu prazo de vigência.

(...)
§ 4º - As obrigações previstas no inciso VI do caput deste artigo não se confundem com a execução
de condicionantes impostas aos empreendedores em decorrência de processo de licenciamento
urbanístico ou ambiental.” (NR)

Art. 13 - O art. 69 da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 69 - Operação Urbana Consorciada é o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo


Poder Executivo Municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e
investidores privados, com o objetivo de alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias
sociais e valorização ambiental, podendo ocorrer em qualquer área do Município.

§ 1º - Cada Operação Urbana Consorciada será instituída por lei específica, de acordo com o
disposto nos arts. 32 a 34 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, - Estatuto da Cidade.

§ 2º - As Operações Urbanas Consorciadas serão instituídas visando a alcançar, entre outras, as


seguintes finalidades:
I - implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano;
II - otimização de áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte e reciclagem de áreas
consideradas subutilizadas;
III - implantação de Programas de Habitação de Interesse Social;
IV - ampliação e melhoria da Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo;
V - implantação de espaços públicos;
VI - valorização e criação de patrimônio ambiental, histórico, arquitetônico, cultural e paisagístico;
VII - melhoria e ampliação da infraestrutura e da Rede Viária Estrutural;
VIII - dinamização de áreas visando à geração de empregos.

§ 3º - Poderão ser previstas nas Operações Urbanas Consorciadas:


I - a modificação de índices e características de parcelamento, ocupação e uso do solo e subsolo,
bem como as alterações das normas edilícias, considerando-se o impacto ambiental delas decorrente
e o impacto de vizinhança;
II - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a
legislação vigente.

§ 4º - A lei específica que aprovar ou regulamentar a Operação Urbana Consorciada deverá conter,
no mínimo:
I - a definição da área a ser atingida;
II - o programa básico de ocupação da área;
III - o programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela
Operação;
IV - as finalidades da Operação;
V - o estudo prévio de impacto de vizinhança;
VI - a contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, nos
termos do disposto no inciso VI do art. 33 da Lei nº 10.257/01;
VII - a forma de controle da Operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da
sociedade civil.

§ 5º - Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal na forma do inciso VI do § 4º deste artigo
serão aplicados, exclusivamente, na própria Operação Urbana Consorciada.

§ 6º - A partir da aprovação da lei específica de que trata o § 1º do art. 69 desta Lei, são nulas as
licenças e as autorizações a cargo do Poder Público Municipal expedidas em desacordo com o plano
de Operação Urbana Consorciada, conforme previsto na Lei nº 10.257/01.

§ 7º - O Executivo poderá utilizar, na área objeto da Operação Urbana Consorciada, mediante


previsão na respectiva lei específica, os instrumentos previstos nos arts. 32 a 34 da Lei nº 10.257/01,
bem como a Outorga Onerosa do Direito de Construir, de acordo com as características de cada
Operação Urbana Consorciada.” (NR)

Art. 14 - Ficam acrescentados à Lei nº 7.165/96 os seguintes arts. 69-A a 69-O:


“Art. 69-A - Sem prejuízo de outras que venham a ser instituídas por lei específica, ficam delimitadas
as seguintes áreas para Operações Urbanas Consorciadas, nas quais, até a aprovação da lei de que
trata o § 1º do art. 69 desta Lei, prevalecerão os parâmetros e as condições estabelecidos nesta Lei:
I - as Áreas em Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte;
II - o entorno de Corredores Viários Prioritários;
III - o entorno de Corredores de Transporte Coletivo Prioritários;
IV - as Áreas Centrais, indicadas como preferenciais para Operação Urbana nos termos do Plano de
Reabilitação do Hipercentro;
V - as áreas localizadas em um raio de 600 m (seiscentos metros) das estações de transporte coletivo
existentes ou das que vierem a ser implantadas.

§ 1º - A delimitação das áreas de que trata o caput deste artigo é a estabelecida nos Anexos IV e IV-A
desta Lei.

§ 2º - Na hipótese de o limite das áreas de que trata o caput deste artigo coincidir com o eixo de via já
existente, os terrenos lindeiros a ambos os seus lados ficarão submetidos às normas relativas às
mesmas.

Art. 69-B - A Operação Urbana nas Áreas em Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte tem
as seguintes finalidades:
I - ordenar a ocupação do solo, visando a estruturar nova centralidade no entorno da Cidade
Administrativa do Estado de Minas Gerais;
II - assegurar condições para a expansão do uso institucional de interesse público, complementar às
atividades da Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais;
III - garantir a proteção e a valorização do patrimônio arquitetônico, cultural e paisagístico;
IV - ordenar o crescimento urbano na região;
V - permitir a implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano;
VI - implantar espaços públicos;
VII - ampliar e melhorar a rede viária estrutural e local;
VIII - proteger as áreas de fragilidade ambiental;
IX - otimizar as áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte;
X - reciclar as áreas consideradas subutilizadas.

Art. 69-C - Até a aprovação da lei de que trata o § 1º do art. 69 desta Lei, prevalecerão, para as Áreas
em Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte, os parâmetros e as condições desta Lei,
estabelecidos de acordo com as Subáreas especificadas nos arts. 69-D, 69-E, 69-F, 69-G e 69-H,
constantes do Anexo IV-A desta Lei.

Art. 69-D - Fica criada a Subárea I - Área de Proteção Ambiental e Paisagística, integrante das Áreas
em Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte, constituída pelo Parque Serra Verde e pelas
áreas de proteção ambiental e paisagística, com os seguintes parâmetros urbanísticos:
I - Coeficiente de Aproveitamento Básico igual a 0,05 (cinco centésimos);
II - Taxa de Ocupação igual a 2% (dois por cento);
III - Taxa de Permeabilidade igual a 95% (noventa e cinco por cento).

§ 1º - Os usos permitidos na Subárea I são apenas os relacionados com as atividades de apoio e


manutenção da área de preservação, excetuados aqueles relacionados aos equipamentos de lazer
públicos.

§ 2º - As áreas de propriedade particular inseridas na Subárea I poderão utilizar a Transferência do


Direito de Construir, observadas as seguintes condições:
I - o potencial construtivo da área, calculado com base nas condições estabelecidas no caput deste
artigo, poderá ser transferido para outro imóvel localizado na área da Operação Urbana, observados
os parâmetros estabelecidos nessa Operação e as demais condições estabelecidas na legislação em
vigor;
II - o potencial construtivo da área, calculado com base nos parâmetros de ZP-1, poderá ser
transferido para qualquer outro imóvel receptor, localizado ou não na área da Operação Urbana,
observados os parâmetros estabelecidos nessa Operação e as demais condições estabelecidas na
legislação em vigor, desde que a propriedade da área seja transferida, integralmente, para o Poder
Público.
Art. 69-E - Fica criada a Subárea II - Área de Proteção Institucional, integrante das Áreas em
Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte, configurada pela área de entorno imediato da
Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, e sujeita aos seguintes parâmetros:
I - Coeficiente de Aproveitamento Básico igual a 0,5 (cinco décimos);
II - altura máxima das edificações limitadas a 9,0 m (nove metros), contados a partir do terreno
natural, podendo tal limite ser superado mediante estudo de controle de altimetria a ser desenvolvido
pelo Executivo, visando a garantir a visibilidade e o caráter monumental do equipamento público
instalado;
III - afastamento mínimo de 25 m (vinte e cinco metros) em relação à Rodovia MG-10, incluindo-se a
faixa de domínio da Rodovia, para os terrenos com testada para a face oeste da Rodovia.

§ 1º - Na Subárea II, prevista no caput deste artigo, serão admitidas as seguintes atividades e
tipologias de atividades, de acordo com o disposto no Anexo X da Lei n° 7.166/96:
I - instituições científicas, culturais, tecnológicas e filosóficas;
II - serviços públicos;
III - serviços de alimentação;
IV - hotéis e apart-hotéis;
V - academias de ginástica;
VI - cinemas;
VII - teatros com área de até 1.000 m² (um mil metros quadrados);
VIII - estacionamento de veículos com área de até 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados);
IX - demais atividades classificadas como do Grupo I indicadas no Anexo X da Lei n° 7.166/96.

§ 2º - Na Subárea II, de que trata o caput deste artigo, fica vedada a instalação de todos os demais
usos não residenciais e atividades.

§ 3º - Para as áreas pertencentes à Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, prevalecem os


parâmetros previstos pelo zoneamento e pela regra geral de usos da Lei de Parcelamento, Ocupação
e Uso do Solo.

Art. 69-F - Fica criada a Subárea III - Área de Influência Direta, integrante das Áreas em
Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte, configurada pelas áreas inseridas na porção
territorial que está sob influência direta da Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais,
delimitada em função das características topográficas e de circulação locais.

§ 1º - A Área de Influência Direta fica submetida aos parâmetros urbanísticos estabelecidos para
Zona de Adensamento Restrito – ZAR-2 –, com o Coeficiente de Aproveitamento limitado a 0,5 (cinco
décimos).

§ 2º - A limitação prevista no § 1º deste artigo não se aplica ao uso residencial unifamiliar.

§ 3º - Fica vedada, na Subárea III de que trata o caput deste artigo, a instalação de usos industriais e
atividades do Grupo IV, prevista no Anexo X da Lei nº 7.166/96.

§ 4º - Fica permitida a outorga onerosa de potencial construtivo adicional para usos não residenciais
em imóveis situados em vias coletoras, arteriais e de ligação regional, limitado ao Coeficiente de
Aproveitamento Máximo igual a 4,0 (quatro), mediante avaliação prévia do Conselho Municipal de
Política Urbana - COMPUR - quanto à pertinência do uso e à capacidade da infraestrutura no local do
empreendimento, estando sujeito ao licenciamento especial ambiental ou urbanístico, conforme o
caso.

§ 5º - O valor da outorga onerosa prevista no § 4º deste artigo será calculado com base nos
procedimentos estabelecidos no art. 14-E da Lei nº 7.166/96.

§ 6º - Os recursos arrecadados na forma do § 4º deste artigo somente poderão ser aplicados na área
da Operação Urbana Consorciada e deverão ser utilizados, preferencialmente, em projetos de
interesse social e de mobilidade.

§ 7º - Fica estabelecido o lote mínimo de 1.000 m² (um mil metros quadrados);

Art. 69-G - Fica criada a Subárea IV - Área de Influência Indireta, integrante das Áreas em
Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte, configurada pelas áreas inseridas em regiões
potencialmente beneficiadas e valorizadas por intervenções urbanísticas públicas, e com capacidade
para reciclar as áreas consideradas subutilizadas.

§ 1º - As Áreas de Influência Indireta ficam submetidas aos seguintes critérios especiais de ocupação:
I - adoção de parâmetros urbanísticos estabelecidos para Zona de Adensamento Restrito - ZAR-2 -,
excetuadas as áreas de Zonas de Preservação Ambiental - ZPAMs -; Zonas de Proteção - ZPs - e
Zonas de Especial Interesse Social - ZEISs -, que mantêm os parâmetros urbanísticos de seus
respectivos zoneamentos;
II - possibilidade de alteração dos parâmetros urbanísticos de empreendimentos caracterizados como
de interesse público, observado o seguinte:
a) lotes mínimos de 1.000 m² (um mil metros quadrados);
b) outorga onerosa de potencial construtivo adicional para usos não residenciais em imóveis situados
em vias coletoras, arteriais e de ligação regional, limitado ao Coeficiente de Aproveitamento Máximo
igual a 4,0 (quatro), mediante avaliação prévia do Conselho Municipal de Política Urbana quanto à
pertinência do uso e à capacidade da infraestrutura no local do empreendimento, estando sujeito ao
licenciamento especial ambiental ou urbanístico, conforme o caso.

§ 2º - O pagamento de outorga onerosa prevista na alínea “b” do inciso II do § 1º deste artigo deverá
ser calculado com base nos procedimentos estabelecidos no art. 14-E da Lei nº 7.166/96.

§ 3º - Os recursos arrecadados na forma do § 2º deste artigo somente poderão ser aplicados na área
da Operação Urbana e deverão ser utilizados, preferencialmente, em projetos de interesse social e de
mobilidade.

Art. 69-H - VETADO

Art. 69-I - As restrições relativas aos parâmetros urbanísticos previstas para as Subáreas I, II, III e IV
não se aplicam às edificações públicas e àquelas destinadas ao uso institucional, cujos projetos
deverão ser submetidos a licenciamento urbanístico ou ambiental, nos termos da Lei nº 7.166/96.

Art. 69-J - As áreas contidas na Operação Urbana do Vetor Norte não poderão receber a
Transferência do Direito de Construir, exceto nas hipóteses previstas nessa Operação Urbana.

Art. 69-K - A Operação Urbana no entorno dos Corredores Viários Prioritários tem as seguintes
finalidades:
I - permitir a implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano;
II - implantar novos espaços públicos;
III - ampliar e melhorar a rede viária estrutural;
IV - otimizar áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte e a reciclagem de áreas
consideradas subutilizadas.

§ 1º - Para as áreas lindeiras às avenidas D. Pedro I, D. Pedro II, e Presidente Carlos Luz e à Via
710, no trecho entre a Avenida José Cândido da Silveira e a Rua Arthur de Sá, incluídas nas áreas
previstas no caput deste artigo, conforme delimitação constante do Anexo IV desta Lei, o Coeficiente
de Aproveitamento Básico é igual a 0,5 (cinco décimos).

§ 2º - Para os proprietários de terrenos inseridos na área da Operação Urbana prevista no § 1º deste


artigo, lindeiros às vias incluídas no Anexo V da Lei nº 7.166/96, que transferirem ao Município as
áreas necessárias à implantação do Corredor Viário Prioritário, de acordo com projeto do Executivo,
fica autorizada a transferência do potencial construtivo a essas referentes, alternativamente:
I - para as áreas remanescentes do mesmo terreno;
II - para outro lote situado em áreas de Operação Urbana no entorno dos Corredores Viários
Prioritários ou de Operação Urbana no entorno dos Corredores de Transporte Coletivo Prioritários.

§ 3º - Para os proprietários de terrenos inseridos na área da Operação Urbana no entorno dos


Corredores Viários Prioritários lindeiros à Via 710, fica autorizada a geração de Unidades de
Transferência de Direito de Construir - UTDCs - pela área total de sua propriedade, calculadas com
base no Coeficiente de Aproveitamento previsto na Lei n° 7.165/96, desde que:
I - a área seja integralmente transferida ao Município;
II - o proprietário custeie a implantação da via no trecho correspondente ao seu terreno.

§ 4º - O cálculo das UTDCs geradas pelos terrenos descritos no § 2º deste artigo será feito de acordo
com o previsto nesta Lei.
§ 5º - A utilização do potencial construtivo transferido na forma prevista no § 2º deste artigo fica
condicionada à implantação do Corredor Viário ou do Corredor de Transporte Coletivo Prioritário
respectivos.

Art. 69-L - A Operação Urbana no entorno de Corredores de Transporte Coletivo Prioritários tem as
seguintes finalidades:
I - permitir, após a reestruturação dos Corredores, a revisão do adensamento, dada a maior
capacidade de suporte do sistema de transporte;
II - permitir a implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano e para o
sistema de transporte;
III - implantar novos espaços públicos;
IV - ampliar e melhorar a rede viária;
V - otimizar as áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte e a reciclagem de áreas
consideradas subutilizadas.

Art. 69-M - A Operação Urbana nas áreas localizadas em um raio de 600 m (seiscentos metros) das
estações de transporte coletivo tem as seguintes finalidades:
I - permitir a implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano e para o
sistema de transporte;
II - ampliar e melhorar a rede viária local, melhorando o acesso às estações;
III - otimizar as áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte e proporcionar a reciclagem
de áreas consideradas subutilizadas;
IV - rever os adensamentos, dada a maior capacidade de suporte do sistema de transporte.

Art. 69-N - A Operação Urbana das Áreas Centrais, que abrange as áreas identificadas como
preferenciais no Plano de Reabilitação do Hipercentro, denominadas Casa do Conde de Santa
Marinha/Boulevard Arrudas, Guaicurus/Rodoviária e Mercados, tem as seguintes finalidades:
I - implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano;
II - otimização de áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte e reciclagem de áreas
consideradas subutilizadas;
III - implantação de Programas de Habitação de Interesse Social;
IV - implantação de espaços públicos;
V - valorização e criação de patrimônio ambiental, histórico, arquitetônico, cultural e paisagístico;
VI - dinamização de áreas, visando à geração de empregos.

Art. 69-O - Os Coeficientes de Aproveitamento Básico das áreas incluídas nas Operações Urbanas
Consorciadas de que tratam os arts. 69-K, 69-L, 69-M e 69-N são aqueles previstos para cada
zoneamento, conforme o Anexo V desta Lei, limitados a 1,0 (um).

§ 1º - A limitação prevista no caput deste artigo não se aplica aos imóveis públicos e de comprovado
interesse público, cujos projetos deverão ser submetidos a licenciamento urbanístico ou ambiental,
conforme o caso.

§ 2º - As áreas contidas nas Operações Urbanas Consorciadas a que se refere o caput deste artigo
não poderão receber a Transferência do Direito de Construir.

§ 3º - Os parâmetros urbanísticos das áreas destinadas à implantação de terminal rodoviário e seus


empreendimentos associados poderão ser flexibilizados, independentemente do zoneamento,
mediante análise do COMPUR." (NR)

Art. 15 - Ficam alterados os §§ 1º, 2º e 3º do art. 70 da Lei nº 7.165/96, e ficam acrescentados a esse
artigo os §§ 4º e 5º, nos seguintes termos:

“Art. 70 -

(...)

§ 1º - Por meio do Convênio Urbanístico, poderão ser firmados compromissos dentro dos seguintes
padrões:
I - o proprietário de imóvel situado em áreas destinadas à implantação de programas habitacionais
poderá autorizar o Município a realizar, dentro de determinado prazo, obras de implantação de
empreendimento;
II - o Poder Público poderá disponibilizar terrenos para empreendedores interessados em implantar
programas habitacionais, com vistas à viabilização do atendimento, por parte destes, ao público da
Política Municipal de Habitação.

§ 2º - Na hipótese prevista no inciso I do § 1º deste artigo, a proporção da participação do proprietário


do imóvel no empreendimento é obtida pela divisão do valor venal original do terreno pelo somatório
desse valor ao do orçamento das obras.

§ 3º - Na hipótese prevista no inciso I do § 1º deste artigo, concluídas as obras, o proprietário do


imóvel deve receber, nas áreas incluídas no convênio ou fora dessas, imóveis em valor equivalente à
proporção da participação prevista no § 2º deste artigo, multiplicada pelo somatório do valor venal das
unidades produzidas.

§ 4º - Para a realização das obras previstas no inciso I do § 1º deste artigo, fica o Poder Público
autorizado a utilizar recursos do Fundo Municipal de Habitação.

§ 5º - Os critérios e os procedimentos para a formalização de Convênio Urbanístico de Interesse


Social serão definidos pelo Executivo, em decreto.” (NR)

Art. 16 - Ficam acrescentados ao Título IV da Lei n° 7.165/96 os seguintes Capítulos VI, VII, VIII, IX , X
e XI:

“CAPÍTULO VI
DO PARCELAMENTO, DA EDIFICAÇÃO E DA UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS, DO IPTU
PROGRESSIVO NO TEMPO E DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA
DÍVIDA PÚBLICA

Seção I
Do Parcelamento, da Edificação e da Utilização Compulsórios

Art. 74-B - O Executivo poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios


do solo urbano não utilizado ou subutilizado, observadas as potencialidades e as vocações das
diferentes zonas e unidades de planejamento do Município, visando ao cumprimento de sua função
social.

Art. 74-C - A aplicação dos instrumentos previstos no caput do art. 74-B desta Lei é válida em todo o
território do Município, exceto nas ZPAMs, ZPs-1 e ZPs-2.

Parágrafo único - A aplicação, nas ZARs, dos instrumentos previstos no caput do art. 74-B desta Lei
deverá observar as características da área relativas à capacidade da infraestrutura, e aos aspectos
ambientais e de sistema viário, nos termos do regulamento.

Art. 74-D - Para os efeitos desta Seção, considera-se:


I - imóvel não utilizado:
a) gleba não parcelada e o lote não edificado;
b) edificação que esteja abandonada ou sem uso comprovado há mais de 5 (cinco) anos;
c) a edificação caracterizada como obra paralisada, entendida como aquela que não apresente Alvará
de Construção em vigor e não possua Certidão de Baixa de Construção;
II - imóvel subutilizado: o lote com área total edificada inferior ao aproveitamento mínimo deste,
definido pela fórmula “Área do lote x Coeficiente de Aproveitamento Básico x 0,15.”

Parágrafo único – Não serão considerados subutilizados os lotes ocupados por uso não residencial
com área total edificada inferior ao definido no inciso II do caput deste artigo, desde que a atividade
exercida no local faça uso de toda a área não construída existente.

Art. 74-E - A incidência do instrumento de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios fica


vedada no caso de:
I - gleba ou lote onde haja impossibilidade técnica de implantação de infraestrutura de saneamento e
de energia elétrica;
II - gleba ou lote com impedimento de ordem legal ou ambiental;
III - gleba que não tenha acesso por logradouro pavimentado e pertencente a parcelamento
aprovado.
Seção II
Do IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública

Art. 74-F - Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos para o parcelamento, a
edificação e a utilização compulsórios, poderão ser aplicados, sucessivamente, a cobrança de
Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU - progressivo no tempo e a desapropriação com
pagamento em títulos da dívida pública, conforme o disposto nas Seções III e IV do Capítulo II da Lei
Federal nº 10.257/01.

Parágrafo único - Consumada a desapropriação por meio do instrumento a que se refere o caput, fica
o Município obrigado a dar imediato início aos procedimentos relativos à destinação ao imóvel, de
acordo com o previsto no art. 8º, §§ 4º e 5º, da Lei nº 10.257/01.

CAPÍTULO VII
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

Art. 74-G - Fica instituído o Consórcio Imobiliário, com vistas a viabilizar planos de urbanização ou
edificação por meio dos quais o proprietário atingido pela obrigação de parcelar, edificar ou utilizar
poderá transferir ao Poder Público Municipal seu imóvel, e, após a realização das obras, receberá,
como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

§ 1º - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será correspondente ao


valor do imóvel antes da execução das obras.

§ 2º - O valor a que se refere o § 1º deste artigo refletirá aquele da base de cálculo do IPTU,
conforme previsto no art. 8º, § 2º, da Lei nº 10.257/01.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 74-H - Fica instituído, no âmbito do Município de Belo Horizonte, o Direito de Preempção, que
será exercido nos termos e nas condições previstos na Seção VIII do Capítulo II da Lei Federal nº
10.257/01.

Art. 74-I - O Direito de Preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas
para:
I - regularização fundiária;
II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III - constituição de reserva fundiária;
IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI - criação de equipamentos públicos de lazer e áreas verdes;
VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
VIII - proteção de áreas de interesse histórico ou paisagístico.

CAPÍTULO IX
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 74-J - Fica instituído o instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir - ODC -, por meio
do qual o direito de construir poderá ser exercido acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico
adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.

§ 1º - A aplicação da ODC deverá observar a relação entre a densidade máxima prevista, os aspectos
ambientais, culturais e paisagísticos e a capacidade da infraestrutura existente nas diversas áreas do
Município.

§ 2º - Para efeito do disposto neste artigo, ficam estabelecidos os Coeficientes de Aproveitamento


Básico e Máximo, nos seguintes termos:
I - Coeficiente de Aproveitamento Básico – CAb –: é aquele que resulta do potencial construtivo
atribuído às diversas zonas, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo;
II - Coeficiente de Aproveitamento Máximo - CAm -: é aquele que poderá ser atingido mediante ODC
e/ou TDC.
§ 3º - Alcançado o CAm por meio da ODC, o imóvel ainda poderá receber o potencial construtivo
proveniente da recepção de TDC.

§ 4º - Os valores relativos aos Coeficientes de Aproveitamento serão definidos no Anexo V desta Lei.

§ 5º - É vedada a aplicação da ODC nas ZPAMs, nas ZPs-1 e ZPs-2 e nas ZEISs, nos termos da Lei
de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo.

§ 6º - O uso do CAm nas edificações públicas independe do pagamento referente à Outorga Onerosa
do Direito de Construir, bem como da regulamentação do instrumento.

§ 7º - A aplicação da ODC nas Áreas de Diretrizes Especiais – ADEs – fica condicionada à


observância de todos os parâmetros previstos para cada uma delas.

§ 8º - Nas áreas para Operações Urbanas, a aplicação da ODC é regida pelo disposto em suas
regulamentações específicas.

Art. 74-K - A aplicação do potencial construtivo adicional passível de ser obtido mediante Outorga
Onerosa do Direito de Construir ficará condicionada à elaboração de Estudo de Estoque de Potencial
Construtivo Adicional e será limitada:
I - nos lotes, pelo CAm definido para a zona em que estão inseridos;
II - nas zonas ou em parte delas e nas áreas de Operação Urbana, pelo Estoque de Potencial
Construtivo Adicional.

§ 1º - Os Estoques de Potencial Construtivo Adicional a serem concedidos por meio da Outorga


Onerosa do Direito de Construir serão calculados e reavaliados a partir de estudo técnico a ser
desenvolvido pelo Executivo, podendo ser diferenciados por uso residencial e não residencial e que
considere:
I - a capacidade do sistema de circulação;
II - a infraestrutura disponível;
III - as limitações ambientais e de paisagem urbana;
IV - as políticas de desenvolvimento urbano.

§ 2º - O estudo técnico para a definição dos Estoques de Potencial Construtivo Adicional a que se
refere o § 1º deste artigo será submetido à avaliação do órgão colegiado responsável por monitorar a
implementação das normas contidas nesta Lei e na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo,
nos termos do art. 80 desta Lei, e publicado no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data
de publicação desta Lei.

§ 3º - Publicados os Estoques de Potencial Construtivo Adicional estabelecidos conforme disposto no


§ 1º deste artigo, esses terão validade por um período não inferior a 2 (dois) anos.

§ 4º - Uma vez aprovado e publicado o estudo técnico a que se refere o § 1º deste artigo, as revisões
a serem realizadas após o decurso do período previsto no § 3º deste artigo não poderão prever
aumento no Estoque de Potencial Construtivo Adicional inicialmente estabelecido para cada região,
exceto se, no mesmo período, se verificar a ocorrência de intervenção estruturante que,
comprovadamente, demonstre o aumento de capacidade na área respectiva.

§ 5º - A revisão do estudo técnico de Estoque de Potencial Construtivo Adicional submeter-se-á aos


mesmos procedimentos de aprovação e publicação previstos no § 2º deste artigo.

§ 6º - O impacto na infraestrutura e no meio ambiente da concessão de outorga onerosa de potencial


construtivo adicional e da Transferência do Direito de Construir será monitorado permanentemente
pelo Executivo, que tornará públicos, mediante avaliação do COMPUR e por meio de publicação, o
estoque inicial disponível e os relatórios periódicos de monitoramento, destacando as áreas críticas
próximas da saturação.

§ 7º - Caso o monitoramento a que se refere o § 6º deste artigo revele que a tendência de ocupação
de determinada área do Município levará à saturação no período de 1 (um) ano, a concessão da
outorga onerosa do potencial construtivo adicional e a Transferência do Direito de Construir poderão
ser suspensas 180 (cento e oitenta) dias após a publicação de ato do Executivo nesse sentido.
Art. 74-L - Os recursos obtidos por meio da ODC serão destinados ao Fundo Municipal de Habitação,
ficando sua utilização vinculada às finalidades previstas no art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01,
podendo ser aplicados em qualquer área do Município, respeitada a destinação mínima de 10% (dez
por cento) dos recursos provenientes de projetos de edificações situadas nos Conjuntos Urbanos
Protegidos, nos imóveis com tombamento específico ou de interesse de preservação, para aplicação
em projetos públicos de recuperação ou de proteção do patrimônio histórico e cultural do Município
aprovados pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte –
CDPCM-BH.

Art. 74-M - Fica o Executivo autorizado a receber imóveis de seu interesse, em pagamento da ODC,
observados os trâmites legais.

Art. 74-N - Além do Coeficiente de Aproveitamento Máximo, poderá ser concedida outorga onerosa
adicional, exclusivamente para acréscimo de vagas de estacionamento em empreendimentos
residenciais, independentemente da realização de estudo técnico de Estoque de Potencial
Construtivo Adicional, nos termos do Anexo V desta Lei.

Parágrafo único - O acréscimo de vagas de estacionamento previsto no caput deste artigo ficará
condicionado à observância dos parâmetros urbanísticos das ADEs, quando for o caso.

CAPÍTULO X
DA CONCESSÃO URBANÍSTICA

Art. 74-O - Fica o Executivo autorizado a delegar, mediante licitação, à empresa, isoladamente, ou a
conjunto de empresas, em consórcio, a realização de obras de urbanização ou de reurbanização de
região do Município, inclusive parcelamento, modificação de parcelamento, demolição, reconstrução,
implantação de infraestrutura e incorporação de conjuntos de edificações para implementação de
diretrizes do Plano Diretor do Município.

§ 1º - A empresa concessionária obterá sua remuneração mediante exploração, por sua conta e risco,
dos terrenos e das edificações destinados a usos privados que resultarem da obra realizada, da
renda derivada da exploração de espaços públicos, nos termos que forem fixados no respectivo edital
de licitação e contrato de concessão urbanística.

§ 2º - A empresa concessionária ficará responsável, por sua conta e risco, pelo pagamento das
indenizações devidas em decorrência das desapropriações e pela aquisição dos imóveis que forem
necessários à realização das obras concedidas, inclusive o pagamento do preço de imóvel no
exercício do Direito de Preempção pelo Executivo ou o recebimento de imóveis que forem doados por
seus proprietários para viabilização financeira do seu aproveitamento, nos termos do art. 46 da Lei
Federal nº 10.257/01, cabendo-lhe também a elaboração dos respectivos projetos básico e executivo,
o gerenciamento e a execução das obras objeto da concessão urbanística.

§ 3º - A concessão urbanística a que se refere este artigo será regulamentada por lei específica.

CAPÍTULO XI
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Art. 74-P - Fica instituído o Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV -, para os casos em que o
empreendimento implicar repercussões preponderantemente urbanísticas.

§ 1º - O EIV deverá considerar a interferência do empreendimento na qualidade de vida da população


residente na área e em suas proximidades, considerando, nos termos da Seção XII do Capítulo II da
Lei Federal nº 10.257/01, no mínimo:
I - o adensamento populacional;
II - os equipamentos urbanos e comunitários;
III - o uso e a ocupação do solo;
IV- a valorização imobiliária;
V - a geração de tráfego e a demanda por transporte público;
VI - a ventilação e a iluminação;
VII - a paisagem urbana e o patrimônio natural e cultural.

§ 2º - Lei municipal definirá os empreendimentos ou as atividades sujeitos a EIV.


§ 3º - O Executivo disporá sobre a regulamentação do licenciamento e sobre os procedimentos para a
aplicação do EIV.

§ 4º - Os empreendimentos sujeitos à elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA - e do


respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA - serão dispensados da elaboração do Estudo de
Impacto de Vizinhança - EIV -, ficando, nessa hipótese, acrescidos ao escopo do EIA os requisitos
incluídos no Estatuto da Cidade para o EIV.

Art. 74-Q - O EIV será elaborado por responsável técnico habilitado, apresentado pelo empreendedor,
devendo conter a análise de impactos nas condições funcionais, paisagísticas e urbanísticas e as
medidas destinadas a minimizar as consequências indesejáveis e a potencializar os seus efeitos
positivos e será submetido a análise e deliberação por parte do COMPUR.

§ 1º - É de responsabilidade do empreendedor a efetivação de medidas mitigadoras de impactos


gerados pela instalação, construção, ampliação ou pelo funcionamento dos empreendimentos de
impacto preponderantemente urbanísticos.

§ 2º - O processo desenvolvido para a elaboração do EIV pode determinar a execução, pelo


empreendedor, de medidas compensatórias dos impactos gerados pela instalação, construção,
ampliação ou pelo funcionamento dos empreendimentos de impacto preponderantemente
urbanísticos.

§ 3º - O estudo do impacto urbano-ambiental deve incorporar pesquisas sobre a paisagem urbana e


sobre o patrimônio natural e cultural da área impactada.

Art. 74-R - Para garantir a participação da sociedade e, em especial, da população afetada pelo
empreendimento sujeito ao licenciamento urbanístico, poderão ser realizadas, no decorrer do
processo de elaboração do EIV, audiências públicas e utilizados outros instrumentos de gestão
democrática.

§ 1º - Os documentos integrantes do EIV serão disponibilizados, pelo órgão municipal responsável


por sua análise, para consulta por qualquer interessado.

§ 2º - Regulamentação específica preverá casos em que será necessária pesquisa de percepção


ambiental a ser realizada em área de abrangência definida para avaliação de impacto dos
empreendimentos.

Art. 74-S - Regulamento definirá a instância de recurso contra as decisões relativas ao licenciamento
dos empreendimentos sujeitos ao EIV.” (NR)

Art. 17 - Fica acrescentado à Lei nº 7.165/96 o seguinte Título V-A:

“TÍTULO V-A
DAS ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL

Art. 75-A - Em atendimento ao disposto no art. 31 desta Lei, o Executivo identificará áreas que
apresentem características adequadas quanto às condições topográficas, geológico-geotécnicas, de
acesso a infraestrutura, equipamentos e serviços urbanos e de regularidade jurídica e urbanística,
nas quais haja interesse público em implantar programas e empreendimentos habitacionais de
interesse social.

§ 1º - Para as áreas a que se refere o caput deste artigo, serão fixados parâmetros e critérios
urbanísticos diferenciados, que viabilizem programas e empreendimentos habitacionais destinados à
população de baixa renda.

§ 2º - VETADO

Art. 18 - O § 3º do art. 81 da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 81 -

(...)
§ 3º - Constituem o setor empresarial as entidades patronais da indústria, do comércio e dos serviços
vinculados à questão urbana.” (NR)

Art. 19 - O Capítulo III do Título VI da Lei nº 7.165/96 passa a vigorar com a seguinte denominação:

“CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES DE MONITORAMENTO DA POLÍTICA URBANA” (NR)

CAPÍTULO II
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.166/96

Art. 20 - O inciso II do art. 2º da Lei n° 7.166, d e 27 de agosto de 1996, passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 2º -
(...)
II - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos relacionados com
Coeficientes de Aproveitamento do solo, quota de terreno por unidade habitacional, taxa de
ocupação, gabarito, Taxa de Permeabilidade, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de
estacionamento.” (NR)

Art. 21 - O parágrafo único do art. 6º da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar como § 1º, e fica
acrescentado a esse artigo o § 2º, nos seguintes termos:

“Art. 6º -

(...)

§ 1º - É vedada a ocupação do solo nas ZPAMs de propriedade pública, exceto por edificações
destinadas, exclusivamente, ao seu serviço de apoio e manutenção.

§ 2º - As áreas de propriedade particular classificadas como ZPAMs poderão ser parceladas,


ocupadas e utilizadas, respeitados os parâmetros urbanísticos previstos nesta Lei e assegurada sua
preservação ou recuperação, mediante aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente –
COMAM.” (NR)

Art. 22 - O caput do art. 7º da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º - São ZPs as regiões sujeitas a critérios urbanísticos especiais, que determinam a ocupação
com baixa densidade e maior Taxa de Permeabilidade, tendo em vista o interesse público na
proteção ambiental e na preservação do patrimônio histórico, cultural, arqueológico ou paisagístico, e
que se subdividem nas seguintes categorias:” (NR)

Art. 23 - O caput do art. 11 da Lei n° 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 11 - São ZCs as regiões configuradas como centros de polarização regional, municipal ou
metropolitana, e que se subdividem em:” (NR)

Art. 24 - O art. 12 da Lei n° 7.166/96 passa a vigo rar com a seguinte redação:

“Art. 12 - São ZEISs as regiões edificadas, em que o Executivo tenha implantado conjuntos
habitacionais de interesse social ou que tenham sido ocupadas de forma espontânea, nas quais há
interesse público em ordenar a ocupação por meio de implantação de programas habitacionais de
urbanização e regularização fundiária, urbanística e jurídica, subdividindo-se essas regiões nas
seguintes categorias:
I - ZEISs-1, regiões ocupadas desordenadamente por população de baixa renda, nas quais existe
interesse público em promover programas habitacionais de urbanização e regularização fundiária,
urbanística e jurídica, visando à promoção da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e à
sua integração à malha urbana;
II - ZEISs-3, regiões edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de
interesse social.
Parágrafo único - As ZEISs ficam sujeitas a critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do
solo, visando à promoção da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e à sua integração à
malha urbana.” (NR)

Art. 25 - Fica alterado o caput do art. 13 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados os §§ 5º, 6º e 7º
ao art. 14 dessa Lei, nos seguintes termos:

“Art. 13 - São Zonas de Grandes Equipamentos - ZEs - as regiões ocupadas ou destinadas a usos de
especial relevância na estrutura urbana, nas quais é vedado o uso residencial.

(...)

Art. 14 -

(....)

§ 5º - Fica classificada como ZAR-2, no Anexo II da Lei nº 7.166/96, a área delimitada pelas ruas
Deputado Salim Nacur, dos Expedicionários, das Canárias e pela Avenida Guarapari.

§ 6º - Fica classificada como ZAR-2, no Anexo II da Lei nº 7.166/96, toda a área definida como ZP-1
paralela à Rua Francisco Borja e Silva, no trecho compreendido entre as ruas Anita Soares Borja e
Professor Josias Faria;

§ 7º - VETADO

Art. 26 - Fica acrescentado à Lei nº 7.166/96 o seguinte Capítulo II-A:

“CAPÍTULO II-A
DA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA

Seção I
Da aplicação da Transferência do Direito de Construir

Art. 14-A - O cálculo do potencial construtivo proveniente do imóvel gerador será feito pela fórmula
UTDC = AT(m²) x VG (reais/m²)/R$1.000,00, na qual:
I - UTDCs correspondem às unidades de Transferência do Direito de Construir;
II - AT corresponde ao saldo da área líquida transferível, calculada com base no valor do CA básico;
III - VG corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno do imóvel gerador.

Art. 14-B - O cálculo do potencial construtivo a ser acrescido ao imóvel receptor será feito pela
fórmula UTDC = AR(m²) x VR (reais/m²)/R$1.000,00, na qual:
I - UTDCs são as unidades de Transferência do Direito de Construir;
II - AR corresponde à área líquida adicional a ser edificada;
III - VR corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno do imóvel receptor.

Seção II
Da aplicação do parcelamento, da edificação e da utilização compulsórios, do IPTU progressivo no
tempo e da desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública

Art.14-C - A aplicação do parcelamento, da edificação e da utilização compulsórios deverá seguir os


seguintes prazos:
I - 2 (dois) anos, contados a partir da notificação, segundo regras definidas na Lei nº 10.257/01, para
que seja protocolado o projeto de parcelamento;
II - 1 (um) ano, contado a partir da notificação, segundo regras definidas na Lei nº 10.257/01, para
que seja protocolado projeto de edificação;
III - 2 (dois) anos, contados a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do
empreendimento;
IV - 1 (um) ano, contado a partir da conclusão das obras, para a utilização da edificação.

Parágrafo único - Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, poderá ser prevista
a conclusão da obra por etapas, desde que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como
um todo.
Art. 14-D - Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos no art. 14-C desta Lei,
o Município procederá à aplicação do IPTU progressivo no tempo, mediante majoração da alíquota
pelo prazo de 5 (cinco) anos, nos seguintes termos:
I - 1,8 (uma vírgula oito) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no primeiro ano de cobrança;
II - 2,6 (duas vírgula seis) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no segundo ano de cobrança;
III - 3,4 (três vírgula quatro) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no terceiro ano de cobrança;
IV - 4,2 (quatro vírgula duas) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no quarto ano de cobrança;
V - 5 (cinco) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no quinto ano de cobrança.

Parágrafo único - Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos previsto no caput deste artigo, o Executivo
poderá manter a cobrança pela alíquota máxima até que seja cumprida a obrigação de parcelar,
edificar ou utilizar o imóvel.

Seção III
Da aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 14-E - A cobrança da Outorga Onerosa do Direito de Construir obedecerá à formula CT = (CP -
CAb) x AT x V, na qual:
I - CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficiário;
II - CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento praticado, limitado ao CA máximo;
III - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Básico;
IV - AT corresponde à área do terreno;
V - V corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno.

Parágrafo único - Aos empreendimentos caracterizados como EHIS será aplicado o Fator de
Interesse Social - FIS -, que constituirá redutor a ser aplicado ao resultado da equação prevista no
caput deste artigo, menor ou igual a 0,8 (oito décimos).

Art. 14-F - A cobrança da Outorga Onerosa do Direito de Construir relativa às vagas de


estacionamento adicionais obedecerá à formula CT = (30 x N x V / Cab) x FV, na qual:
I - CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficiário;
II - 30 (trinta) corresponde à área de cada vaga de garagem adicional, medida em metros quadrados;
III - N corresponde ao número de vagas de garagem adicionais, limitado ao número previsto no
Anexo V da Lei nº 7.165/96;
IV - V corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno;
V - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Básico;
VI - FV - corresponde ao fator de volumetria, variável conforme o impacto, no meio urbano, do
acréscimo do direito de construir relativo às vagas de garagem adicionais, limitado a 0,5 (cinco
décimos).

Art. 14-G - Ficam isentos de pagamento referente à Outorga Onerosa do Direito de Construir:
I - equipamentos públicos destinados a educação, saúde, lazer, assistência social e segurança;
II - hospitais;
III - estabelecimentos culturais destinados, exclusivamente, a cinemas, teatros, auditórios, bibliotecas
e museus, conforme disposto em regulamento.

§ 1º - VETADO

§ 2º - A utilização do benefício previsto neste artigo sujeita o empreendedor à manutenção dos


equipamentos públicos, hospitais ou estabelecimentos culturais, conforme a hipótese, pelo prazo
mínimo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão do Alvará de Localização e Funcionamento da
atividade.

§ 3º - O descumprimento do disposto no § 2º deste artigo, no caso de empreendimento privado,


sujeita o infrator à transferência, ao Executivo, de valor equivalente ao potencial construtivo
excedente, calculado com base no valor atualizado do metro quadrado de terreno apurado para fins
de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Inter Vivos - ITBI -, conforme o
cadastro do Município, observada a fórmula VP = (CP - CAb) x AT x V, na qual:
I - VP corresponde ao valor a ser pago pelo potencial construtivo adicional;
II - CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento praticado, limitado a 5,0 (cinco);
III - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento básico;
IV - AT corresponde à área do terreno;
V - V corresponde ao valor do metro quadrado de terreno, apurado conforme previsto no § 3º deste
artigo.

Seção IV
Da aplicação do Direito de Preempção

Art. 14-H - Ficam definidas como áreas nas quais o Município detém o Direito de Preempção:
I - as áreas de Projetos Viários Prioritários, definidas no Anexo II da Lei nº 7.165/96, para atendimento
das finalidades previstas nos incisos I a VIII do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
II - as áreas definidas como Zonas de Especial Interesse Social – ZEISs –, para atendimento das
finalidades previstas nos incisos I, II, III, V e VI do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
III - as áreas definidas como AEISs, para atendimento da finalidade prevista no inciso II do art. 26 da
Lei Federal nº 10.257/01;
IV - as áreas de Operações Urbanas Consorciadas estabelecidas no art. 69-A da Lei nº 7.165/96,
para atendimento das finalidades previstas nos incisos I a VIII do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
V - os imóveis tombados, para atendimento da finalidade prevista no inciso VIII do art. 26 da Lei
Federal nº 10.257/01;

Art. 14-I - A vigência do Direito de Preempção é de 5 (cinco) anos, renovável a partir de 1 (um) ano
após o decurso desse prazo.” (NR)

Art. 27 - Fica acrescentado à Lei nº 7.166/96 o seguinte art. 15-A:

“Art. 15-A - O exame da regularidade dominial ou possessória não compete ao Executivo.

Parágrafo único - A apresentação dos títulos de domínio ou posse perante o Município destina-se
apenas a indicar a localização, o formato, a dimensão e as características do imóvel, cabendo ao
Executivo apenas o exame da regularidade técnica e urbanística do projeto de parcelamento.” (NR)

Art. 28 - O art. 16 da Lei n° 7.166/96 passa a vigo rar com a seguinte redação:

“Art. 16 - No projeto de parcelamento do solo, devem ser demarcadas como de interesse ambiental:
I - as áreas não parceláveis, de acordo com a Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que
serão identificadas no projeto de parcelamento do solo como Unidades de Preservação - UPs -;
II - as áreas não edificáveis entendidas como de interesse ambiental, de acordo com a Lei Federal nº
4.771, de 15 de setembro de 1965 – Código Florestal.

§ 1º - As áreas a que se refere o inciso I do caput deste artigo podem ser agregadas a 1 (um) lote ou
ao conjunto de lotes aprovados, sendo identificadas e descritas nas certidões de origem.

§ 2º - Verificada a hipótese prevista no §1º deste artigo, as áreas não parceláveis não geram
potencial construtivo, bem como não são consideradas para a aferição do número de unidades
habitacionais admitidas no lote ou no conjunto de lotes.

§ 3º - As áreas não edificáveis a que se refere o inciso II do caput deste artigo serão incorporadas a 1
(um) lote ou ao conjunto de lotes aprovados, sendo identificadas e descritas nas certidões de origem.”
(NR)

Art. 29 - Fica acrescentado à Lei nº 7.166/96 o seguinte art. 16-A:

“Art. 16-A - O projeto de parcelamento de área com declividade de 30% (trinta por cento) a 47%
(quarenta e sete por cento) deve ser acompanhado de declaração do responsável técnico que ateste
a viabilidade de edificar no local.” (NR)

Art. 30 - Ficam alterados o inciso II do caput e os §§ 1º e 4º do art. 17 da Lei n° 7.166/96, e f icam


acrescentados a esse artigo os §§ 11 e 12, nos seguintes termos:

“Art. 17 -
(...)
II - os lotes devem ter área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e máxima de
10.000 m² (dez mil metros quadrados), com, no mínimo, 5,00 m (cinco metros) de frente e relação
entre profundidade e testada não superior a 5 (cinco);
(...)

§ 1º - Os lotes a serem aprovados em ZP-1 e em terrenos de propriedade particular situados na


ZPAM devem ter área mínima de 10.000 m² (dez mil metros quadrados).

(...)

§ 4º - São admitidos lotes com área superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados), observados os
critérios estabelecidos para o parcelamento vinculado ou para o parcelamento para condomínio.

(...)

§ 11 - No parcelamento de gleba ou porção de gleba com declividade de 30% (trinta por cento) a 47%
(quarenta e sete por cento), os lotes deverão ter área mínima correspondente a 4 (quatro) vezes a
área mínima permitida, exceto quando situados na ZP-1 ou em áreas de propriedade particular
classificadas como ZPAMs.

§ 12 - VETADO

Art. 31 - O inciso III do art. 18 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 18 -
(...)
III - que se enquadrem no art. 16 ou no art. 16-A desta Lei.” (NR)

Art. 32 - Ficam alterados o caput e os §§ 5º, 6º e 9º, o caput e o respectivo inciso I do § 7º, todos do
art. 21 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados a esse artigo os §§ 17 e 18, nos seguintes termos:

“Art. 21 - Nos loteamentos, é obrigatória a transferência ao Município de, no mínimo, 15% (quinze por
cento) da gleba, para instalação de equipamentos urbanos e comunitários e espaços livres de uso
público, além da área correspondente à implantação do sistema de circulação do loteamento.

(...)

§ 5º - Nas glebas a serem loteadas, com área igual ou superior a 30.000 m² (trinta mil metros
quadrados), será destinado a espaços livres de uso público, no mínimo, 1/3 (um terço) do percentual
a que se refere o caput deste artigo.

§ 6º - Na definição das áreas a serem transferidas ao Município, será priorizado o acordo entre Poder
Público e proprietário, desde que resguardado o atendimento ao interesse público.

§ 7º - Não são aceitas, no cálculo do percentual de terrenos a serem transferidos, as seguintes áreas:
I - Unidades de Preservação e áreas não edificáveis previstas nos arts. 16 e 17 desta Lei;

(...)

§ 9º - Não são computados como espaços livres de uso público os canteiros centrais ao longo das
vias.

(...)

§ 17 - A transferência de área ao Município poderá ser feita em outro local, desde que haja interesse
público manifesto, sendo que, nesse caso, a nova área a ser transferida deverá representar o mesmo
valor correspondente ao da área original, aplicando-se, para a conversão, a tabela de valores
imobiliários utilizada para o cálculo do ITBI.

§ 18 - A transferência prevista no § 17 deste artigo fica condicionada ao atendimento da demanda por


equipamentos públicos na área do projeto de parcelamento.” (NR)

Art. 33 - Fica acrescentado à Lei nº 7.166/96 o seguinte art. 21-A:

“Art. 21-A - Os espaços livres de uso público podem separar quarteirões, desde que,
alternativamente:
I - não haja viabilidade técnica de execução de via pública, devido a declividades em desacordo com
o Anexo III desta Lei;
II - não seja de interesse público a abertura de via pública que mantenha a testada do quarteirão em,
no máximo, 200 m (duzentos metros);
III - o somatório das testadas dos quarteirões separados e do espaço livre de uso público não
ultrapasse 400 m (quatrocentos metros).

Parágrafo único - Ocorrendo a hipótese prevista no caput deste artigo, o Executivo poderá exigir do
empreendedor alternativa que viabilize a transposição do quarteirão dentro dos espaços livres de uso
público usados como separadores dos mesmos.” (NR)

Art. 34 - O art. 23 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 23 - A elaboração do projeto de loteamento deve ser precedida da fixação de diretrizes pelo
Município.” (NR)

Art. 35 - VETADO

Art. 36 - O § 3º do art. 26 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26 -

(...)

§ 3º - O restante do depósito deve ser restituído 1 (um) ano após a liberação do loteamento, conforme
o disposto no § 1º deste artigo.” (NR)

Art. 37 - O § 2º do art. 28 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 -

(...)

§ 2º - O proprietário de gleba cujo acesso ao sistema viário somente possa ser feito através de
terreno de propriedade pública pode parcelá-la, correndo por sua conta os ônus da construção do
referido acesso, cabendo ao Executivo a definição da localização e da geometria e a classificação da
via de acesso.” (NR)

Art. 38 - Fica alterado o caput do art. 29 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados a esse artigo os §§
2º e 3º, passando o parágrafo único a vigorar como § 1º, nos seguintes termos:

“Art. 29 - Os desmembramentos estão sujeitos à transferência ao Município de, no mínimo, 15%


(quinze por cento) da gleba, sendo que, na determinação da localização dessas áreas, deverá ser
priorizado o acordo entre Poder Público e proprietário, desde que seja resguardado o atendimento ao
interesse público.

(...)

§ 2º - A transferência de área ao Município poderá ser feita em outro local, desde que haja interesse
público manifesto, sendo que, nesse caso, a nova área a ser transferida deverá representar o mesmo
valor correspondente ao da área original, aplicando-se, para a conversão, a tabela de valores
imobiliários utilizada para o cálculo do ITBI.

§ 3º - A transferência prevista no § 2º deste artigo fica condicionada ao atendimento da demanda por


equipamentos públicos na área do projeto de parcelamento.” (NR)

Art. 39 - O caput e o inciso I do art. 32 da Lei nº 7.166/96 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 32 - Parcelamento para condomínio é o que se destina a abrigar conjunto de edificações em lote
único, dispondo de espaços de uso comum, caracterizados como bens em condomínio, e cujo terreno
não pode:
I - ter área superior a 100.000 m² (cem mil metros quadrados), sendo que, para condomínios com
área entre 50.000 m² (cinquenta mil metros quadrados) e 100.000 m² (cem mil metros quadrados),
sua aprovação fica condicionada à elaboração de estudos de impactos urbanos e/ou ambientais a
serem avaliados pelo órgão municipal competente;” (NR)

Art. 40 - Ficam acrescentados à Lei nº 7.165/96 os seguintes arts. 33-A e 33-B, nos seguintes termos:

“Art. 33-A - O sistema viário interno dos condomínios poderá integrar-se ao sistema viário público em,
no máximo, dois pontos, de acordo com avaliação do órgão municipal competente.

Art. 33-B - A aprovação do parcelamento de que trata esta Seção deve ser vinculada à aprovação do
plano de ocupação da área, do qual devem constar:
I - o sistema viário de circulação interna;
II - o espaço de interesse ambiental de propriedade particular dos condôminos, quando o terreno tiver
características que justifiquem sua caracterização como áreas não edificáveis;
III - as unidades territoriais;
IV - o número máximo de unidades residenciais, calculado como o quociente da área líquida de
terreno edificável pela quota de terreno aplicável ao empreendimento.

§ 1º - Para efeito do parcelamento e da ocupação das áreas a que se refere este artigo, considera-se:
I - área líquida de terreno edificável a diferença entre a área total do terreno e o somatório das áreas
a que se referem os incisos I e II do caput deste artigo e das áreas transferidas ao Município;
II - sistema viário de circulação interna as vias internas de uso privativo do condomínio, com largura
mínima de 10 m (dez metros);
III - espaço de interesse ambiental de propriedade particular a área interna vegetada, não passível de
ocupação ou de impermeabilização, destinada à proteção ambiental;
IV - unidade territorial a fração de terreno individualizada dentro do lote único.

§ 2º - A área mínima da unidade territorial é igual à da quota de terreno definida para o condomínio.

§ 3º - Os parâmetros de ocupação do zoneamento aplicam-se às unidades territoriais.” (NR)

Art. 41 - O § 2º do art. 35 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 35 -

(...)

§ 2º - Em parcelamentos vinculados referentes a condomínios residenciais e a distritos industriais,


somente precisam ser aprovados, juntamente com o projeto de parcelamento, os projetos das partes
comuns e os parâmetros construtivos das edificações.” (NR)

Art. 42 - Os incisos I e VI do art. 36 da Lei nº 7.166/96 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 36 -
(...)
I - em empreendimentos que originem lotes com área superior a 10.000 m² (dez mil metros
quadrados);
(...)
VI - em terrenos de propriedade particular situados na ZPAM.” (NR)

Art. 43 - A Seção V do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte denominação:

“Seção V
Das Destinações do Parcelamento” (NR)

Parágrafo único - A Seção V do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar constituída pelas
subseções I e II, nos seguintes termos:

“I - Subseção I - Do Parcelamento para Condomínios: inclui os arts. 32 a 34;


II - Subseção II - Do Parcelamento Vinculado: inclui os arts. 35 e 36.” (NR)

Art. 44 - A Seção VII do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar como Seção VI, nos seguintes
termos:
“Seção VI

Da Modificação de Parcelamento” (NR)

Parágrafo único - A Seção VI do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a ser constituída pelos arts. 37
a 39 da Lei nº 7.166/96.

Art. 45 - A Seção VIII do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar como Seção VII, nos
seguintes termos:

“Seção VII
Do Reparcelamento” (NR)

Parágrafo único - A Seção VII do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a ser constituída pelos arts. 40
e 41 da Lei nº 7.166/96.

Art. 46 - O art. 43 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 43 - Os parâmetros urbanísticos a que se refere o inciso II do caput do art. 2º desta Lei são os
definidos neste Capítulo, nos Anexos VI a IX desta Lei e no Anexo V da Lei nº 7.165/96.

§ 1º - As ZEISs serão regidas por parâmetros urbanísticos especiais, a serem definidos em lei.

§ 2º - Cessado o interesse público na implantação de Estação de Integração de Transporte Coletivo


constante do Anexo VI-A desta Lei, o terreno ficará submetido aos parâmetros urbanísticos do
zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe a maior extensão limítrofe.

§ 3º - Na ZP-1 e nas áreas de propriedade particular situadas na ZPAM, os lotes com área inferior a
2.500 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) regularmente aprovados em data anterior a 27 de
dezembro de 1996 estarão submetidos aos parâmetros urbanísticos da ZP-2.” (NR)

Art. 47 - O caput do art. 44 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 44 - O Executivo poderá exigir que os proprietários de terrenos lindeiros às vias constantes do
Anexo V desta Lei respeitem recuo de alinhamento de 10,00 m (dez metros), mediante redução da
área computada para efeito de incidência do IPTU, com base na alínea “b” do inciso III do art. 46 do
Plano Diretor do Município.” (NR)

Art. 48 - Ficam acrescentados os §§ 1º, 2º e 3º ao art. 44-A da Lei nº 7.166/96:

“Art. 44-A -

(...)

§ 1º - Os terrenos de que trata este artigo ficam submetidos aos seguintes parâmetros e critérios de
ocupação e uso do solo:
I - o Coeficiente de Aproveitamento Básico é de 0,8 (oito décimos), prevalecendo entre este valor e o
do CAb do zoneamento em que o imóvel se insere, aquele que for mais restritivo;
II - a área total a ser edificada não pode exceder 1.000 m² (um mil metros quadrados);
III - a altura máxima da edificação é de 8,00 m (oito metros);
IV - fica vedada a aplicação do instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir para os
terrenos de que trata o caput deste artigo.

§ 2º - Após definido pelo Executivo o projeto básico a ser implantado em Área de Projeto Viário
Prioritário, as restrições de uso e ocupação do solo de que trata este artigo deixarão de incidir sobre
os lotes não atingidos no projeto, passando a vigorar os parâmetros do zoneamento em que o imóvel
se insere.

§ 3º - Após executado o projeto a que se destina, a Área de Projeto Viário Prioritário ficará
descaracterizada, deixando de submeter-se ao disposto neste artigo.” (NR)

Art. 49 - Ficam alterados o caput e o § 1º do art. 45 da Lei nº 7.166/96, e fica acrescentado a esse
artigo o § 7º, nos seguintes termos:
“Art. 45 - O potencial construtivo é calculado mediante a multiplicação da área total do terreno pelo
Coeficiente de Aproveitamento Básico do zoneamento em que se situa.

§ 1º - Os valores do CAb são aqueles previstos no Anexo V da Lei nº 7.165/96 e no Anexo VI-A desta
Lei.

(...)

§ 7º - O valor do Coeficiente de Aproveitamento Básico aplicável ao terreno situado na ZE é o da


tabela do Anexo VI-A desta Lei ou o do zoneamento de maior extensão limítrofe.” (NR)

Art. 50 - Ficam alterados os incisos I, III e XVII do art. 46 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados a
esse artigo os §§ 5º e 6º, nos seguintes termos:

“Art. 46 -
(...)
I - a área destinada a estacionamento de veículos, exceto se situada em edifícios-garagem, limitada à
área correspondente à multiplicação da área do terreno pelo valor do CAb válido para o zoneamento
no qual ele está inserido;
(...)
III - um único pavimento de pilotis em edificação residencial ou de uso misto com pavimento-tipo
residencial;
(...)
XVII - a área das rampas de acesso às áreas comuns de edificações destinadas ao uso residencial
que sejam adequadas à pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como às
normas técnicas pertinentes, desde que façam parte de edificação em que não seja obrigatória a
instalação de elevadores.

(...)

§ 5º - O somatório das áreas a que se referem os incisos IV a XIII do caput deste artigo não será
computado, para efeito de cálculo do CA, até o limite de 14% (quatorze por cento) do somatório das
áreas dos pavimentos-tipo.

§ 6º - Não serão computadas, para efeito de cálculo do CA, as vagas de estacionamento adicionais
exigidas em processo de licenciamento ambiental ou urbanístico.” (NR)

Art. 51 - Os §§ 1º e 2º do art. 47 da Lei nº 7.166/96 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 47 -

(...)

§ 1º - As quotas de terreno por unidade habitacional são as previstas no Anexo VI desta Lei, e seu
cálculo somente é feito depois de deduzido da área do terreno o percentual transferido ao Município
no registro do parcelamento.

§ 2º - Em loteamento aprovado em data anterior a 27 de dezembro de 1996, situado em ZP-1, ZP-2


ou em área de propriedade particular classificada como ZPAM, quando a área do lote for inferior à
quota de terreno por unidade habitacional estabelecida para o zoneamento, será admitida quota de
terreno equivalente à área do lote.” (NR)

Art. 52 - A Subseção V da Seção II do Capítulo IV da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte
denominação:

“Subseção V
Da Taxa de Permeabilidade” (NR)

Art. 53 - Ficam alterados o caput e os §§ 1º, 2º, 4º e 6º do art. 50 da Lei nº 7.166/96, e ficam
acrescentados a esse artigo os §§ 7º, 8º, 9º e 10, nos seguintes termos:
“Art. 50 - Considera-se Taxa de Permeabilidade a área descoberta e permeável do terreno em
relação à sua área total, dotada de vegetação que contribua para o equilíbrio climático e propicie
alívio para o sistema público de drenagem urbana.

§ 1º - Os valores da Taxa de Permeabilidade mínima são os definidos no Anexo VI desta Lei,


observado o seguinte:
I - para os terrenos situados na ADE da Bacia da Pampulha, a taxa de permeabilidade mínima é de
30% (trinta por cento);
II - para os terrenos situados em ZPAM e ZP-1, prevalecem os valores determinados no Anexo VI
desta Lei;
III - para os terrenos que não se enquadrem nos incisos I e II deste parágrafo, prevalece:
a) 10% (dez por cento), se o terreno tiver área menor ou igual a 360 m² (trezentos e sessenta metros
quadrados);
b) 20% (vinte por cento) se o terreno tiver área superior a 360 m² (trezentos e sessenta metros
quadrados).

§ 2º - As edificações, exceto as localizadas na ZPAM e nas ZPs, podem impermeabilizar até 100%
(cem por cento) da área do terreno, desde que:
I - nelas haja área descoberta - equivalente à área de permeabilidade mínima - dotada de vegetação
que contribua para o equilíbrio climático;
II - seja construída caixa de captação e drenagem que retarde o lançamento das águas pluviais
provenientes da área de que trata o inciso I deste parágrafo.

(...)

§ 4º - Podem ser utilizados, simultaneamente, as áreas permeáveis de terreno e os mecanismos


previstos no § 2º deste artigo para atingir a Taxa de Permeabilidade.

(....)

§ 6º - Quando exigido o recuo de alinhamento, não será considerada, para aplicação da Taxa de
Permeabilidade, a área do terreno resultante do referido recuo.

§ 7º - A Taxa de Permeabilidade estará atendida com a manutenção de área descoberta e permeável,


podendo a área dotada de vegetação situar-se em área equivalente à permeável sobre lajes,
jardineiras ou pavimentos elevados.

§ 8° - A área permeável, livre e vegetada, implanta da no afastamento frontal de edificação e


inteiramente visível do logradouro público, poderá ser convertida em pagamento do potencial
construtivo adicional utilizado no próprio lote, observadas as demais exigências legais.

§ 9º - Aplica-se a permissão prevista no § 8º deste artigo aos terrenos lindeiros a vias arteriais, exceto
nas ruas que apresentem intenso fluxo de pedestres, conforme dispuser o regulamento.

§ 10 - Não se aplica o disposto nos §§ 2º e 3º, 7°, 8º e 9º deste artigo aos terrenos situados em ADEs
de Interesse Ambiental.” (NR)

Art. 54 - Ficam alterados o § 2º e os incisos II, III e IV do § 5º do art. 51 da Lei nº 7.166/96, e fica
acrescentado a esse artigo o § 6º, nos seguintes termos:

“Art. 51 -

(...)

§ 2º - Em razão do reduzido fluxo de pedestres nas vias, da topografia acidentada ou em razão de


estar a edificação situada na ADE Residencial Central ou em ADE de uso exclusivamente residencial,
pode a exigência prevista no §1º deste artigo ser substituída pela de ajardinamento, permitidos, nesse
caso, a construção de guarita e o fechamento, exclusivamente, por gradil vazado ou transparente.

(...)

§ 5º -
(...)
II - afastamento frontal de, no mínimo, 5,00 m (cinco metros);
III - existência de passeio com, no mínimo, 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros), admitindo-
se, no caso de ter o passeio dimensão inferior, o estacionamento no afastamento frontal, desde que a
soma da largura desse afastamento e a do passeio existente seja de, no mínimo, 7,40 m (sete metros
e quarenta centímetros);
IV - seja destinada à circulação de pedestres a faixa mínima de 0,90 m (noventa centímetros) nas
divisas laterais, ou junto ao acesso à garagem, quando este estiver junto às divisas laterais;

§ 6º - O afastamento frontal mínimo das edificações em terrenos lindeiros a vias arteriais e de ligação
regional deve dar continuidade ao passeio, não sendo permitida a instalação de elementos
construtivos, exceto pilares de sustentação, respeitado o livre trânsito no local.” (NR)

Art. 55 - Fica acrescentado ao caput do art. 52 da Lei nº 7.166/96 o seguinte inciso V:

“Art. 52 -
(...)
V - em áreas destinadas a uso não residencial, desde que a laje de cobertura se situe em nível
inferior à menor cota altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento do lote.” (NR)

Art. 56 - Ficam alterados os §§ 4º e 5º do art. 61 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados a esse


artigo os §§ 6º, 7º, 8º, 9º e 10:

“Art. 61 -

(...)

§ 4º - No caso de edificação destinada a hotel, o número mínimo de vagas de estacionamento de


veículos é de 1/3 (um terço) do número de unidades hoteleiras.

§ 5º - No caso de edificação destinada a uso não residencial atrator de veículos de carga, poderá ser
facultada, a critério do órgão municipal responsável pelo trânsito, a utilização de, no máximo, 70%
(setenta por cento) da área reservada para estacionamento de veículos leves como área de
estacionamento e manobra de veículos pesados.

§ 6º - Para empreendimentos não sujeitos ao Estudo de Impacto de Vizinhança ou ao Licenciamento


Ambiental pelo COMAM, a serem instalados em edificações já existentes até 27 de dezembro de
1996, a exigência relativa ao número mínimo de vagas para estacionamento de veículos poderá ser
flexibilizada, mediante parecer favorável do COMPUR.

§ 7º - Para as edificações existentes na ZHIP, até a data da entrada em vigor deste parágrafo, a
exigência de vagas de estacionamento de veículos poderá ser atendida pelas vagas existentes, no
caso de adaptação de edificações para o uso residencial.

§ 8º - A condição prevista no § 7º deste artigo poderá ser aplicada no caso de substituição ou


instalação de novo uso não residencial em edificações existentes na ZHIP, mediante parecer
favorável do COMPUR ou do COMAM, conforme a hipótese.

§ 9º - A exigência do número mínimo de vagas de estacionamento para edificações públicas


destinadas ao uso institucional poderá ser flexibilizada, mediante parecer favorável do COMPUR ou
do COMAM, conforme a hipótese.

§ 10 - Cada vaga de carga e descarga deve ter 9,0 m (nove metros) de comprimento por 3,0 m (três
metros) de largura e 4,0 m (quatro metros) de altura.” (NR)

Art. 57 - Ficam alterados os incisos II e III do art. 64 da Lei nº 7.166/96, e fica acrescentado a esse
artigo o parágrafo único, nos seguintes termos:

“Art. 64 -
(...)
II - não residencial, compreendendo atividades das subcategorias Comércio, Serviços, Serviços de
Uso Coletivo, Indústria e Agricultura Urbana;
III - misto, definido como o exercício, em uma mesma edificação, de usos residencial e não
residencial.
Parágrafo único - Os usos não residenciais são classificados de acordo com as seguintes
subcategorias:
I - Comércio;
II - Serviço;
III - Indústria;
IV - Serviço de Uso Coletivo;
V - Agricultura Urbana.” (NR)

Art. 58 - O art. 65 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 65 - Os usos não residenciais são classificados, de acordo com o potencial de geração de
incômodos atribuído a cada atividade, em:
I - Grupo I: atividades compatíveis com o uso residencial, sem potencial de geração de repercussões
negativas e que não necessitam de medidas mitigadoras para se instalarem;
II - Grupo II: atividades compatíveis com o uso residencial, com potencial de geração de incômodos
de pouca significância, que devem ser mitigados;
III - Grupo III: atividades que se destinam à produção de objetos de maior complexidade ou a serviços
mais impactantes e que, por sua natureza, têm potencial de geração de incômodos de maior
relevância e maior atração de veículos e pessoas;
IV - Grupo IV: atividades com alto potencial de geração de incômodos, que geram riscos à saúde ou
ao conforto da população ou que não são compatíveis com o funcionamento das atividades urbanas
na maioria dos locais.

§ 1º - São classificadas como do Grupo I, para fins de localização, as atividades econômicas


exercidas por Microempreendedor Individual – MEI –, nos termos da Lei Complementar nº 128, de 19
de dezembro de 2008.

§ 2º - Excetuam-se do disposto no § 1º deste artigo as atividades classificadas como de risco alto,


conforme o Anexo X desta Lei.

§ 3º - O disposto no §1º deste artigo não isenta o MEI do cumprimento das medidas mitigadoras
relativas à atividade por ele exercida, previstas no Anexo X desta Lei.

§ 4º - A classificação das atividades econômicas quanto ao Grupo a que pertencem, a designação de


atividades desenvolvidas por MEI e as atividades consideradas de risco alto estão dispostas no
Anexo X desta Lei.” (NR)

Art. 59 - Ficam acrescentados à Seção I do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 os arts. 65-A e 65-B:

“Art. 65-A - São atividades auxiliares aquelas que subsidiam as atividades principais, sendo
complementares ao funcionamento destas, compreendendo:
I - escritório/sede administrativa de empresa;
II - depósito/almoxarifado;
III - garagem de veículos leves;
IV - pátio de máquinas/garagem de veículos pesados;
V - ponto de exposição;
VI - unidade de manutenção;
VII - centro de treinamento;
VIII - unidade de enfermaria;
IX - refeitório/cozinha;
X - posto de coleta de material biológico;
XI - posto de recebimento de pequenos objetos sem armazenamento;
XII - unidade de abastecimento de combustíveis.

Parágrafo único - Consideram-se parte integrante das atividades industriais, quando implantadas no
mesmo local, além do setor produtivo:
I - as atividades auxiliares previstas no caput do art. 65-A desta Lei;
II - as atividades complementares de lazer, saúde e cultura voltadas para o atendimento de seus
funcionários.

Art. 65-B - É obrigatória a declaração, pelo interessado, das atividades auxiliares exercidas no local
de implantação do empreendimento.
§ 1º - Na hipótese de conjugação do exercício de atividades principais com atividades auxiliares, a
instalação do empreendimento apenas será possível caso todas as atividades sejam admitidas no
local.

§ 2º - Verificado o atendimento ao requisito previsto no § 1º deste artigo, deverão ser atendidas as


medidas mitigadoras relativas a cada uma das atividades exercidas no local.

§ 3º - Para as atividades econômicas classificadas no Código da Classificação Nacional de Atividades


Econômicas - CNAE - não mencionadas no Anexo X desta Lei, somente será admitida a instalação
de suas atividades auxiliares.

§ 4º - É admitido o exercício de atividade auxiliar fora do local onde se exerce a atividade principal.

§ 5º - Nas hipóteses determinadas nos §§ 3º e 4º deste artigo, o licenciamento e a localização da


atividade serão determinados segundo a classificação definida para as atividades auxiliares.” (NR)

Art. 60 - O art. 66 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 66 - São os seguintes os tipos de repercussões negativas:


I - atração de alto número de veículos leves, referida como número 1 (um) no Anexo X desta Lei;
II - atração de alto número de veículos pesados, referida como número 2 (dois) no Anexo X desta Lei;
III - atração de alto número de pessoas, referida como número 3 (três) no Anexo X desta Lei;
IV - geração de risco de segurança, referida como número 4 (quatro) no Anexo X desta Lei;
V - geração de efluentes atmosféricos, referida como número 5 (cinco) no Anexo X desta Lei;
VI - geração de efluentes líquidos especiais, referida como número 6 (seis) no Anexo X desta Lei;
VII - geração de resíduos sólidos especiais e de saúde, referida como número 7 (sete) no Anexo X
desta Lei;
VIII - geração de radiações ionizantes ou não ionizantes, referida como número 8 (oito) no Anexo X
desta Lei;
IX - geração de ruídos e vibrações, referida como número 9 (nove) no Anexo X desta Lei;

Parágrafo único - As repercussões negativas são atribuídas às atividades principais e auxiliares,


conforme o disposto no Anexo X desta Lei.” (NR)

Art. 61 - Fica acrescentado à Seção III do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 o art. 66-A:

“Art. 66-A - As atividades causadoras de repercussões negativas, sem prejuízo do cumprimento das
normas ambientais, de posturas, sanitárias e outras pertinentes, ficam sujeitas à adoção das
seguintes medidas mitigadoras em função da análise da característica da atividade:
I - implantação de alternativa de estacionamento e controle de acesso de veículo a edificação,
referida como letra “a” no Anexo X desta Lei;
II - realização de medidas para viabilizar a carga e a descarga, referida como letra “b” no Anexo X
desta Lei;
III - realização de medidas para viabilizar embarque e desembarque, referida como letra “c” no Anexo
X desta Lei;
IV - realização de medidas para prevenção e combate a incêndio, comprovada mediante
apresentação de laudo elaborado por profissional habilitado, relativo às condições de segurança,
prevenção e combate a incêndios, referida como letra “d” no Anexo X desta Lei;
V - adoção de processo de umidificação, referida como letra “e” no Anexo X desta Lei;
VI - adoção de sistema de controle de efluentes atmosféricos, referida como letra “f” no Anexo X
desta Lei;
VII - adoção de sistema de tratamento dos efluentes líquidos especiais resultantes do processo
produtivo da atividade, referida como letra “g” no Anexo X desta Lei;
VIII - adoção de procedimentos para gerenciamento de resíduos sólidos, como segregação,
acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação final adequada de acordo com a
legislação específica, referida como letra “h” no Anexo X desta Lei;
IX - realização de medidas de controle dos níveis de emissões radiométricas, comprovado por laudo
elaborado por profissional habilitado e, no caso de exercício de atividades com fontes de radiação
ionizante, em medicina nuclear, radioterapia e aplicações industriais, o laudo deverá ser
acompanhado da respectiva autorização emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN
-, referida como letra “i” no Anexo X desta Lei;
X - implantação de medidas de controle de ruído e atenuação da vibração, tais como proteção ou
isolamento acústico e de vibração, confinamento ou relocalização de equipamentos e operações
ruidosas, observadas as normas legais de construção, iluminação e ventilação, referida como letra “j”
no Anexo X desta Lei.

§ 1º - As medidas mitigadoras aplicáveis aos usos não residenciais causadores de repercussões


negativas e enumeradas no caput deste artigo estão contidas no Anexo X desta Lei.

§ 2º - Para as edificações existentes até a data da entrada em vigor deste parágrafo, a exigência de
vagas de estacionamento de veículos poderá ser atendida pelas vagas existentes, desde que seja
apresentada alternativa para a mitigação do impacto decorrente do não atendimento ao número
mínimo de vagas de estacionamento previsto no Anexo VIII desta Lei.

§ 3º - As vagas de estacionamento constantes do Anexo VIII desta Lei terão como dimensões
mínimas, além dos espaços necessários ao acesso, circulação e manobra de veículos, 2,30 m (dois
metros e trinta centímetros) de largura por 4,50 m (quatro metros e cinquenta centímetros) de
comprimento.

§ 4º - As vagas de carga e descarga poderão, a critério do órgão responsável pelo tráfego, ter
dimensões diferentes das definidas no § 10 do art. 61 desta Lei e na Lei nº 9.725, de 15 de julho de
2009, – Código de Edificações do Município –, ou ser dispensadas, nos casos de instalação de
atividades em edificações existentes antes de 27 de dezembro de 1996.

§ 5º - Sempre que houver interferência significativa na circulação de veículos ou pedestres, será


exigida, a critério do órgão municipal competente, a implantação de sinalização ou equipamentos de
controle do tráfego.

§ 6º - A concessão do Alvará de Localização e Funcionamento, para as atividades que tenham


repercussões negativas, será subsidiada por dados ambientais e urbanísticos e por informações
prestadas pelo próprio interessado, contendo dados qualitativos e quantitativos referentes ao
funcionamento da atividade.

§ 7º - Para edificações destinadas a uso não residencial atrator de veículo de carga que não seja
atrator de veículos leves, poderá ser autorizada a utilização da área reservada para o estacionamento
de veículos leves como área de estacionamento e manobra de veículos pesados, desde que haja
anuência do órgão municipal competente.

§ 8º - Para as atividades não classificadas como de risco alto, o Alvará de Localização e


Funcionamento será emitido de forma simplificada.

§ 9º - Para as atividades classificadas como de risco alto, a emissão de Alvará de Localização e


Funcionamento será precedida de parecer prévio, elaborado pelo órgão responsável pelo controle
ambiental.” (NR)

Art. 62 - Ficam alterados o caput e os §§ 1º, 2º, 3º e 5º do art. 67 da Lei nº 7.166/96, e ficam
acrescentados a esse artigo os §§ 13, 14, 15, 16 e 17, nos seguintes termos:

“Art. 67 - A localização dos usos não residenciais é disciplinada, na forma do Anexo XI desta Lei, pela
conjugação da classificação de cada atividade, prevista no Anexo X desta Lei, com a classificação da
via pública quanto à permissividade de usos.

§ 1º - Com relação à localização de usos não residenciais, ficam definidas as seguintes regras para
as ZPs:
I - é proibida a instalação de usos dos Grupos II, III e IV em vias preferencialmente residenciais;
II - fica condicionada a parecer favorável do COMAM a instalação de usos dos Grupos II, III e IV nas
demais vias, respeitada a permissividade de usos não residenciais de cada via.

§ 2º - Para efeito de localização dos usos, as vias que compõem o sistema viário do Município ficam
definidas como:
I - VR: vias preferencialmente residenciais, onde se busca preservar a ambiência residencial;
II - VM: vias de caráter misto, onde se busca a conjugação de usos;
III - VNR: vias preferencialmente não residenciais, onde se busca privilegiar o uso não residencial.
§ 3º - Para efeitos de localização, as atividades não listadas no Anexo X desta Lei devem ser
classificadas, devendo ainda ser definidas medidas mitigadoras para eventuais repercussões no meio
urbano, identificadas de acordo com critérios definidos no art. 66-A desta Lei e observado o disposto
no art. 80, IV, da Lei nº 7.165/96.

(...)

§ 5º - As escolas infantis e os estabelecimentos de ensino fundamental e médio somente podem ser


localizados:
I - em terrenos lindeiros a vias locais e coletoras, observado o disposto no Anexo XI desta Lei;
II - na Zona Hipercentral - ZHIP - e na ZCBH, observado o disposto no Anexo XI desta Lei;
III - em terrenos lindeiros a vias arteriais, desde que submetidos a licenciamento urbanístico,
mediante EIV.

(...)

§ 13 - Para efeito da aplicação do disposto no Anexo X desta Lei, considera-se área da atividade ou
área utilizada a área edificada ocupada pela mesma, acrescida dos espaços não cobertos destinados
ao seu exercício.

§ 14 - No cálculo da área utilizada, não são computados os espaços descobertos e os cômodos


exigidos para a conformidade da edificação segundo as normas contidas nesta Lei.

§ 15 - Nas vias classificadas como VR, são admitidos bares, restaurantes e similares com área de até
100,00 m² (cem metros quadrados), desde que a atividade ocupe somente área edificada e o passeio
não seja utilizado para colocação de mesas e cadeiras.

§ 16 - O exercício de qualquer atividade econômica em logradouro público deverá ser licenciado


conforme os critérios previstos na Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003, - Código de Posturas do
Município - e suas alterações posteriores.

§ 17 - VETADO

Art. 63 - VETADO

Art. 64 - O art. 71-B da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 71-B - No caso de aprovação de projeto em lote ou em conjunto de lotes com frente para
logradouros de permissividade de usos diferentes, poderá ser admitido para todo o terreno o uso
permitido nos lotes com frente para a via de maior permissividade, desde que:
I - sejam respeitados os parâmetros urbanísticos relativos a cada lote;
II - o acesso se faça pelas vias em que o uso é permitido.

§ 1º - O acesso poderá ser feito por via em que o uso não é permitido, desde que haja licenciamento
urbanístico especial, mediante EIV.

§ 2º - No caso em que os lotes ou o conjunto de lotes estiverem situados em área adjacente a ADE
exclusivamente ou predominantemente residencial, não será admitido, em nenhuma hipótese, o uso
permitido na via de maior permissividade para todo o terreno.” (NR)

Art. 65 - A Seção III do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar constituída pelas Subseções I e
II, nos seguintes termos:

“I - Subseção I - Do Funcionamento das Atividades Causadoras de Repercussões Negativas: inclui o


art. 66-A;
II - Subseção II - Da Localização: inclui os artigos arts. 67 a 71-B.”(NR)

Art. 66 - Fica alterado o caput do art. 72 da Lei nº 7.166/96 e ficam acrescentados a esse artigo os §§
9º e 10, nos seguintes termos:

“Art. 72 - Poderá permanecer no local, independentemente de vedação estabelecida por legislação


posterior à sua instalação, a atividade admitida nesse local por lei vigente à época de sua
implantação e que atenda a uma das seguintes condições:
I - possuir Alvará de Localização e Funcionamento emitido em data anterior à da publicação da lei
que estabeleceu a vedação;
II - ser desenvolvida por empresa regularmente constituída e comprovadamente instalada em data
anterior à da publicação da lei que estabeleceu a vedação;
III - estar instalada em edificação construída especificamente para uso admitido à época de sua
instalação.

(...)

§ 9º - A edificação na qual se exerça o direito de permanência de uso é passível de alteração e


acréscimo da área utilizada pela atividade, dentro dos limites dos parâmetros urbanísticos fixados por
esta Lei, mediante parecer prévio favorável do COMPUR, baseado em Estudo de Impacto de
Vizinhança.

§ 10 - Os impactos da atividade gerados pela modificação devem ser mitigados e contribuir para
minimizar possíveis incômodos por ela causados.” (NR).

Art. 67 - Ficam acrescentados à Seção IV do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 os seguintes arts. 72-A,
72-B e 72-C:

“Art. 72-A - A atividade que usufruir do direito de permanência, nos termos do art. 72 desta Lei,
poderá ser substituída por outra, desde que a nova atividade esteja classificada na mesma Tipologia
e no mesmo Grupo, ou em Grupo inferior em que se enquadra a atividade a ser substituída, conforme
o Anexo X desta Lei.

Art. 72-B - A lei específica que regulamentar ou instituir ADE poderá definir critérios diferenciados de
permanência e de substituição de uso, de acordo com a especificidade da área.

Art. 72-C - As edificações a que se refere o inciso V do caput do art. 2º do Decreto Municipal nº 2.383,
de 6 de julho de 1973, poderão ter seu uso substituído pela atividade Hospital, definida nos termos do
Anexo X desta Lei.

Parágrafo único - Na hipótese de haver a substituição de uso a que se refere o caput deste artigo, as
edificações utilizadas, à época da substituição, serão passíveis de regularização, de acordo com os
critérios estabelecidos pela Lei nº 9.074, de 18 de janeiro de 2005, para fins da instalação da
atividade Hospital.” (NR)

Art. 68 - A Seção IV do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte denominação:

“Seção IV
Dos Usos Não Conformes” (NR)

Parágrafo único - A Seção IV do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar constituída pelas
subseções I e II, nos seguintes termos:

“I - Subseção I - Do Direto de Permanência dos Usos: inclui o art. 72 da Lei nº 7.166/96;


II - Subseção II - Da substituição dos Usos Não Conformes: inclui os arts. 72-A, 72-B e 72-C da Lei nº
7.166/96.” (NR)

Art. 69 - Ficam alterados o caput e o § 2º do art. 74 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados a esse
artigo os §§ 4º e 5º, nos seguintes termos:

“Art. 74 - A instalação, a construção, a ampliação ou o funcionamento dos empreendimentos de


impacto, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis, ficam sujeitos a:
I - licenciamento ambiental pelo COMAM, nos termos da legislação específica, nos casos em que o
empreendimento implique repercussões ambientais significativas;
II - licenciamento urbanístico pelo COMPUR, nos casos em que o empreendimento implique
repercussões preponderantemente urbanísticas.

(...)

§ 2º - O licenciamento das atividades a que se refere o inciso I do caput deste artigo dependerá da
prévia elaboração de estudos que contenham a análise de impactos no meio ambiente e as medidas
destinadas a minimizar as consequências indesejáveis e a potencializar os seus efeitos positivos,
inclusive a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental - EIA - e o respectivo Relatório de Impacto
Ambiental - RIMA -, quando for o caso.

(...)

§ 4º - O licenciamento das atividades a que se refere o inciso II do caput deste artigo dependerá da
elaboração de estudos que contenham a análise de impactos nas condições funcionais, paisagísticas
e urbanísticas e as medidas destinadas a minimizar as consequências indesejáveis e a potencializar
os seus efeitos positivos, inclusive a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV -,
conforme o disposto no Capítulo XI da Lei nº 7.165/96, quando for o caso.

§ 5º - O funcionamento de empreendimento de impacto já instalado poderá ficar condicionado ao


licenciamento urbanístico, quando convocado pelo COMPUR.” (NR)

Art. 70 - Ficam acrescentados à Seção V do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 os seguintes arts. 74-A,
74-B, 74-C, 74-D e 74-E:

“Art. 74-A - Submetem-se a licenciamento ambiental pelo COMAM as seguintes atividades e os


seguintes empreendimentos de impacto:
I - extração ou tratamento de minerais;
II - barragens para contenção de rejeitos ou resíduos;
III - indústrias com repercussão ambiental significativa;
IV - usina de asfalto;
V - terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários;
VI - terminais de minério, de produtos químicos e petroquímicos;
VII - oleodutos, gasodutos, minerodutos;
VIII - interceptores de esgoto;
IX - aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduos sólidos e estação de transbordo de
resíduos;
X - unidades de incineração de resíduos;
XI - autódromos, hipódromos e estádios esportivos;
XII - cemitérios e crematórios;
XIII - matadouros e abatedouros;
XIV - estabelecimentos prisionais;
XV - ferrovias, subterrâneas ou de superfície;
XVI - linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 kV (duzentos e trinta quilovolts);
XVII - usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima 10 MW
(dez megawatts);
XVIII - intervenções em corpos d’água - tais como barragens, canalizações, retificações de coleções
de água - e em diques;
XIX - estações de tratamento de água;
XX - estações de tratamento de esgotos sanitários;
XXI - garagem de empresas de transporte de passageiros e de cargas;
XXII - postos de abastecimento de veículos e de revenda de combustíveis;
XXIII - loteamentos;
XXIV - parcelamentos destinados a uso industrial;
XXV - obras de arte compreendidas por viadutos, túneis e trincheiras;
XXVI - hospitais;
XXVII - tipologias de atividades e empreendimentos arrolados pelo Conselho Estadual de Política
Ambiental - COPAM -, como modificadoras do meio ambiente, sujeitas ao licenciamento ambiental ou
à autorização ambiental de funcionamento.

Parágrafo único - O COMAM estabelecerá, com base em critérios que conjuguem o porte e o
potencial poluidor ou degradador do meio ambiente, quais as atividades e os empreendimentos
arrolados neste artigo que estarão sujeitos a licenciamento simplificado perante o órgão municipal de
meio ambiente, e quais os procedimentos específicos aplicáveis a cada modalidade de licenciamento.

Art. 74-B - Submetem-se a licenciamento urbanístico pelo COMPUR os seguintes empreendimentos


de impacto:
I - os edifícios não residenciais com área de estacionamento maior que 10.000 m² (dez mil metros
quadrados) ou com mais de 400 (quatrocentas) vagas;
II - os destinados a uso residencial que tenham mais de 300 (trezentas) unidades;
III - os destinados a uso misto com mais de 20.000 m² (vinte mil metros quadrados);
IV - os destinados a serviço de uso coletivo com área maior que 6.000 m² (seis mil metros
quadrados);
V - casas de show, independentemente da área utilizada;
VI - centro de convenções, independentemente da área utilizada;
VII - casa de festas e eventos com área utilizada superior a 360 m² (trezentos e sessenta metros
quadrados);
VIII - hipermercados com área utilizada igual ou superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados);
IX - os parcelamentos vinculados, na figura de desmembramento, que originem lote com área
superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados) ou quarteirão com dimensão superior a 200 m
(duzentos metros);
X - as intervenções em áreas urbanas consolidadas, compreendidas por modificações geométricas
significativas de conjunto de vias de tráfego de veículos;
XI - os helipontos;
XII - outros empreendimentos sujeitos a EIV definidos por lei municipal.

Parágrafo único - Mediante definição de padrões e procedimentos, o COMPUR poderá delegar ao


Executivo a análise de licenciamentos de empreendimentos que sejam considerados de baixa
repercussão negativa para a vizinhança.

Art. 74-C - Estão sujeitos à elaboração de EIV os empreendimentos de que trata o art. 74-B desta Lei.

Art. 74-D - A classificação de novos empreendimentos e a definição de tipo de licenciamento a que


estarão sujeitos será efetuada mediante lei municipal.

Art. 74-E - O estudo para fins de licenciamento, realizado para empreendimentos de impacto, deverá
prever a revisão e a adequação do zoneamento da área impactada pela intervenção, se for o caso.”
(NR)

Art. 71 - O parágrafo único do art. 77 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 77 -

(...)

Parágrafo único - A Taxa de Permeabilidade mínima da ADE da Bacia da Pampulha é de 30% (trinta
por cento).” (NR)

Art. 72 - Ficam alterados o caput e o § 3º do art. 78 da Lei nº 7.166/96, e fica acrescentado a esse
artigo o § 4º, nos seguintes termos:

“Art. 78 - A ADE Residencial Central é destinada ao controle especial de uso, sendo garantidas, em
parte da ZCBH, a predominância do uso residencial e a preservação das edificações e de traços da
ambiência local, resultante do atendimento aos parâmetros específicos da ADE.

(...)

§ 3º - Na ADE Residencial Central, somente é permitido o uso não residencial em edificações


horizontais, nas destinadas a hotéis ou a apart-hotéis e nas edificações tombadas.

§ 4º - Na ADE Residencial Central, não se aplica o disposto no § 6º do art. 54 desta Lei.” (NR)

Art. 73 - O art. 79 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 79 - A ADE do Vale do Arrudas, em função de sua localização estratégica, de sua importância
como eixo simbólico, histórico e de articulação viária ao longo do curso d’água mais importante do
Município e de suas condições de degradação ou subutilização, demanda projetos de reurbanização
e requalificação urbana.

§ 1º - São diretrizes para regulamentação da ADE do Vale do Arrudas, com vistas à requalificação
urbana por meio do tratamento da paisagem urbana e intensificação do uso dos espaços públicos:
I - implementação de projetos de tratamento paisagístico das áreas livres sobre o Túnel da Lagoinha,
com potencial para praça/mirante e para interligação entre eixos viários preferenciais de pedestres da
área central do Município;
II - estímulo à requalificação das fachadas das edificações e, em especial, dos galpões;
III - criação de áreas de lazer, com incremento da arborização e implantação de ciclovias;
IV - promoção e/ou estímulos à realização de grandes eventos de interesse cultural;
V - melhoria e padronização da acessibilidade para pedestres, principalmente em relação ao acesso
às estações do metrô e à transposição do curso d’água e das pistas veiculares;
VI - verificação da possibilidade de extensão do Boulevard até a Avenida Teresa Cristina;
VII - promoção da reintegração das propriedades públicas existentes na área, que hoje se encontram
destinadas ao uso por terceiros.

§ 2º - A regulamentação da ADE do Vale do Arrudas deve ser referenciada em subáreas de interesse


especial, que retratem a diversidade urbana da ADE, e deve considerar critérios de preservação
cultural e ambiental, bem como as diretrizes e propostas provenientes do planejamento do
Hipercentro.

§ 3º - A lei específica que dispuser sobre a ADE do Vale do Arrudas deve prever, por meio de
parâmetros urbanísticos e critérios especiais de ocupação e uso do solo:
I - o aumento das taxas de permeabilidade do solo, entre outras medidas de proteção das
características de drenagem das áreas de fundo de vale;
II - o controle do adensamento das áreas lindeiras ao curso d’água em toda a sua extensão na ADE,
conjugado com a possibilidade de maior aproveitamento dos lotes da ADE do Hipercentro;
III - outras medidas de valorização da paisagem urbana de fundo de vale, a partir de estudos voltados
para a manutenção das visadas significativas da área;
IV - o incentivo ao reagrupamento de lotes e vias, de modo a viabilizar a instalação de grandes
equipamentos;
V - o incentivo à diversidade de usos, visando a garantir mais vitalidade à área, principalmente no
período noturno.” (NR)

Art. 74 - Ficam alterados o inciso II do § 1º e o § 3º do art. 81 da Lei nº 7.166/96, e ficam


acrescentados a esse artigo os §§5º, 6º e 7º, nos seguintes termos:

“Art. 81 -

(...)

§ 1º -
(...)
II - na ADE do São Bento, nos lotes lindeiros à Rua Michel Jeha, e nos lotes da quadra 3901 lindeiros
à Avenida Cônsul Antônio Cadar;

(...)

§ 3º - Para os lotes de que tratam os incisos I e II do §1º deste artigo permite-se utilizar, uma única
vez, a extensão de uso prevista no art. 71-B desta Lei.

(...)

§ 5º - Nos terrenos voltados para a Avenida Celso Porfírio Machado, entre as ruas Juvenal Melo
Senra e Emílio Jacques de Moraes, e para a Avenida Paulo Camilo Pena, entre a Avenida Luiz Paulo
Franco e a Rua Jornalista Djalma Andrade, bem como naqueles terrenos localizados na quadra 3675,
conforme o Anexo II desta Lei, são admitidas as atividades previstas no Anexo XV desta Lei, desde
que instaladas em edificações horizontais.

§ 6º - Nos lotes com frente para a Avenida Raja Gabáglia inseridos na ADE de Santa Lúcia, é
permitida a instalação dos usos não residenciais admitidos na via, desde que o acesso se faça
exclusivamente por essa Avenida.

§ 7º - VETADO

Art. 75 - Fica alterado o caput do art. 84 da Lei nº 7.166/96, e fica acrescentado a esse artigo o § 2º,
passando o parágrafo único a vigorar como § 1º, nos seguintes termos:
“Art. 84 - A ADE da Savassi é a que, em função de suas características e do alto potencial para
desenvolvimento econômico e cultural, demanda a adoção de incentivos e normas especiais, visando
à sua requalificação urbana.

(...)

§ 2º - Deverá ser desenvolvido um projeto de requalificação urbano-ambiental da Savassi, que


aborde, entre outras, as seguintes questões:
I - tratamento dos espaços públicos, incluindo-se a padronização do mobiliário urbano;
II - ordenamento e intensificação do uso dos espaços públicos por atividades múltiplas, em especial
as culturais de médio e pequeno porte;
III - altimetria das edificações;
IV - uso do solo e horário de funcionamento dos estabelecimentos;
V - circulação de pedestres e veículos, incluindo-se a definição de eixos preferenciais de pedestre
para ligação com outras áreas de referência no entorno da ADE;
VI - compatibilidade entre iluminação pública e arborização das calçadas.” (NR)

Art. 76 - Ficam alterados o caput e os §§ 1º e 3º do art. 85 da Lei nº 7.166/96, fica acrescentado a


esse artigo o § 5º, nos seguintes termos:

“Art. 85 - A ADE Hospitalar é a área que, devido à alta concentração de atividades da área de saúde
e hospitalares de caráter geral, demanda a adoção de medidas para inibir a crescente especialização
dos usos, adequá-la aos já existentes e promover a melhoria da qualidade ambiental.

§ 1º - Na ADE Hospitalar, ficam condicionados a parecer favorável do COMPUR o funcionamento e a


ampliação das atividades hospitalares, comerciais e de prestação de serviços relacionadas à saúde e
classificadas, no Anexo X desta Lei, como do Grupo IV.

§ 3º - Os espaços e os equipamentos públicos da ADE Hospitalar, especialmente as praças Hugo


Werneck e Floriano Peixoto, serão adaptados às características de seus usuários, em especial os
portadores de necessidades especiais, e tratados de modo a estimular sua apropriação pela
população.

(...)

§ 5º - O Executivo promoverá estudos e adotará medidas com os seguintes objetivos:


I - viabilizar a implantação de estações de transbordo do transporte de massa e eixos preferenciais
para o caminhamento de pedestres na ADE Hospitalar;
II - incentivar a formação de novas concentrações de atividades hospitalares e de saúde, visando à
diminuição da tendência ao adensamento dessas atividades nesta ADE;
III - avaliar as interferências advindas do agrupamento de hospitais em seu entorno imediato, em
particular no Bairro Santa Efigênia, com possibilidade de extensão do perímetro da ADE, de modo a
incorporá-lo.” (NR)

Art. 77 - Ficam alterados o caput e o § 1º do art. 86 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados a esse
artigo os §§ 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10, nos seguintes termos:

“Art. 86 - A ADE de Interesse Ambiental é constituída por áreas nas quais existe interesse público na
preservação ambiental, a ser incentivada pela aplicação de mecanismos compensatórios, por
apresentarem uma ou mais das seguintes características:
I - presença de cobertura vegetal relevante;
II - presença de nascentes, cursos d’água, lagoas e represas;
III - existência de áreas cujo lençol freático seja subaflorante, configurando ecossistema de brejo;
IV - existência de expressivo contingente de quintais arborizados;
V - existência de terrenos com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento), vegetado ou
não;
VI - existência de áreas degradadas, ainda não ocupadas, em processo de erosão ativa e/ou cuja
vegetação tenha sido suprimida ou submetida a degradação.

§ 1º - A preservação das ADEs de Interesse Ambiental será estimulada por meio dos seguintes
instrumentos:
I - Transferência do Direito de Construir, prevista no Plano Diretor do Município de Belo Horizonte e
na legislação correlata;
II - instituição de Reserva Particular Ecológica, conforme previsto nas leis n° 6.314, de 12 de janeir o
de 1993, e n° 6.491, de 29 de dezembro de 1993.

§ 3º - As intervenções em ADE de Interesse Ambiental serão objeto de prévio licenciamento pela


Secretaria Municipal de Meio Ambiente, sem prejuízo de outras análises cabíveis, e mediante
apresentação da caracterização da área e indicação dos impactos previsíveis e das medidas
mitigadoras e/ou compensatórias, se for o caso.

§ 4º - As intervenções em ADE de Interesse Ambiental poderão ser objeto de análise pelo COMAM,
quando assim o determinar a legislação pertinente.

§ 5º - A Taxa Mínima de Permeabilidade em ADE de Interesse Ambiental é de 30% (trinta por cento),
resguardadas as taxas determinadas pela legislação vigente para as áreas localizadas em ZP-1 e
ZPAM.

§ 6º - Em ADE de Interesse Ambiental, é vedada a substituição da taxa mínima de permeabilidade


por caixa de captação de águas pluviais ou jardineiras, devendo ser incentivado o uso concomitante
da caixa de captação.

§ 7º - Nos lotes localizados em ADE de Interesse Ambiental, devem ser preservados os elementos
naturais relevantes existentes, devendo a localização da área permeável ser coincidente com a
localização desses elementos.

§ 8º - Poderá ser admitida a não preservação de elementos naturais existentes, mediante justificativa
técnica e condicionada ao estabelecimento de medidas compensatórias a serem definidas pelo
COMAM, observadas as demais restrições legais.

§ 9º - Em caso de ADE de Interesse Ambiental cuja cobertura vegetal seja inexistente ou tenha
sofrido processo de degradação, a área permeável deverá ser alvo de ações de recuperação
ambiental, tais como a contenção de erosões e a revegetação com espécies adequadas,
preferencialmente nativas.

§ 10 - As áreas públicas situadas em ADE de Interesse Ambiental devem ser destinadas,


preferencialmente, a áreas verdes." (NR)

Art. 78 - O caput e os respectivos incisos do art. 87 da Lei nº 7.166/96 passam a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 87 - A ADE de Venda Nova tem o objetivo de compatibilizar a proteção do patrimônio cultural
com o desenvolvimento das atividades econômicas e a permanência do uso residencial, mediante a
adoção de políticas que, considerando a reestruturação urbana e econômica do Vetor Norte da
Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH -, contemplem:
I - o reforço da identidade do centro de Venda Nova e sua valorização como referencial simbólico,
considerando-se os eixos da Rua Padre Pedro Pinto e da Avenida Vilarinho como eixos culturais e
funcionais da ADE;
II - o tratamento urbanístico-ambiental da Avenida Vilarinho e da Rua Padre Pedro Pinto, visando à
melhoria da acessibilidade e à sua articulação com o metrô;
III - a implementação de medidas de proteção e de valorização do patrimônio cultural da região, que
resultem de estudos urbanísticos que considerem controle de altimetria das edificações, despoluição
e requalificação das fachadas de edificações de interesse histórico, requalificação de espaços
públicos e dos referenciais simbólicos, bem como ações de promoção da história local.” (NR)

Art. 79 - Fica alterado o inciso II do caput do art. 88 da Lei nº 7.166/96, e fica acrescentado a esse
artigo o § 4º, nos seguintes termos:

“Art. 88 -
(...)
II - à requalificação de áreas degradadas ou estagnadas;

(...)
§ 4º - Visando ao desenvolvimento socioeconômico, ambiental e cultural da região, a regulamentação
da ADE da Lagoinha deverá, entre outros aspectos:
I - estimular o desenvolvimento de novas vocações econômicas na região, por meio de projetos de
requalificação urbana;
II - estimular a permanência do uso residencial na ADE;
III - levantar os imóveis passíveis de inventário e tombamento.” (NR)

Art. 80 - O inciso IV do § 1º do art. 91 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 91 -

§ 1° -
(...)
IV - Taxa de Permeabilidade mínima de 30% (trinta por cento);” (NR)

Art. 81 - O caput do art. 91-A da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 91-A - A ADE do Primeiro de Maio tem o objetivo de preservar os traços da ambiência original
dos espaços públicos e a tipologia típica da ocupação e do uso, por meio de:
I - valorização da centralidade urbana, conformada pelo centro comercial ao longo da Rua Ladainha,
nos bairros Primeiro de Maio e Providência;
II - promoção da requalificação urbana da área e das fachadas de edificações de interesse cultural,
com integração ao Parque Primeiro de Maio;
III - instituição de perímetro de proteção do patrimônio cultural.” (NR)

Art. 82 - Ficam alterados os incisos II e III do § 1º do art. 91-B da Lei nº 7.166/96, e ficam
acrescentados a esse artigo os §§ 3º e 4º, nos seguintes termos:

“Art. 91-B -

(...)

§ 1° -
(...)
II - Coeficiente de Aproveitamento - CA - igual a 1,0 (um);
III - nas quadras a montante do Parque Aggeo Pio Sobrinho, identificadas no Anexo II desta Lei, às
folhas 53 e 59, pelos números 11223, 11340, 11353, 11366, 11379, 11381, 11394, 11400, 11439,
11441, 11454, 11501, 11514, 11527, 11530 e 9973, é admitido, exclusivamente, o uso residencial
unifamiliar e com os parâmetros do zoneamento existentes.

(...)

§ 3º - As novas edificações deverão adaptar-se ao perfil do terreno, evitando-se a utilização de


estruturas aparentes, permitindo-se, excepcionalmente, a adoção de tratamento estético harmônico
para bases de estruturas de edificação que apresentem alturas iguais ou superiores a 3 m (três
metros), compatível com o restante da edificação, de maneira a formar composição estética com esta.

§ 4º - Deve ser estimulada a adoção de medidas de melhoria da paisagem urbana, como proteção e
tratamento paisagístico de taludes, a serem implementadas pelas edificações existentes, às quais
poderão ser concedidos incentivos, e pelas edificações a construir.” (NR)

Art. 83 - Ficam acrescentados ao Capítulo VI da Lei nº 7.166/96 os seguintes arts. 86-A, 86-B, 86-C,
86-D, 86-E, 86-F, 86-G, 86-H, 86-I, 86-J, 86-K, 86-L, 86-M, 86-N; 89-A; 91-C, 91-D, 91-E e 91-F:

“Art. 86-A - Fica instituída a ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, que poderá ser objeto de
Operação Urbana, desde que respeitados os parâmetros específicos da ADE.

Art. 86-B - Na área da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, o parcelamento do solo somente
poderá ser feito por meio da modalidade de parcelamento vinculado.

Art. 86-C - No parcelamento das áreas lindeiras aos principais cursos d'água da ADE de Interesse
Ambiental do Isidoro, em especial do Ribeirão do Isidoro, do Córrego dos Macacos e do Córrego da
Terra Vermelha, será prevista a implantação de parques lineares destinados a atividades de lazer,
preservação e requalificação ambiental, respeitado o disposto na legislação específica.

§ 1º - Os parques lineares de que trata o caput deste artigo deverão, sempre que possível, interligar-
se com as áreas definidas como ZPAM, de modo a criar eixos contínuos de preservação ambiental, e
deverão ser implantados nas áreas delimitadas pelas cotas máximas de cheia, a serem definidas de
acordo com estudos técnicos específicos.

§ 2º - Todos os córregos na área da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro devem ser mantidos em
leito natural, ressalvadas as transposições do sistema viário quando não houver alternativa
tecnicamente viável, devendo ser evitadas, em todos os casos, as movimentações de terra junto a
esses córregos.

Art. 86-D - Em todas as vias classificadas como locais, mistas e de pedestres, nos termos do art. 27
desta Lei, será previsto calçamento intertravado, de paralelepípedo ou outro que garanta a
permeabilidade da via e que seja adequado às características do solo local.

Art. 86-E - A Taxa de Ocupação máxima admitida no perímetro da ADE de Interesse Ambiental do
Isidoro é de 0,5 (cinco décimos).

Art. 86-F - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, a instalação das atividades classificadas como
do Grupo IV, nos termos do Anexo X desta Lei, fica condicionada a parecer favorável do COMPUR,
não sendo admitidas aquelas que apresentem risco de contaminação do lençol freático ou das águas
superficiais.

Art. 86-G - Nas porções da área da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro localizadas em cotas
altimétricas acima de 800 m (oitocentos metros), a altura máxima das edificações fica limitada a 12,0
m (doze metros), contados a partir do terreno natural.

§ 1º - O limite de altimetria previsto no caput deste artigo deverá abarcar todos os elementos que
compõem a edificação, inclusive a caixa d’água e a casa de máquinas.

§ 2º - Poderão ser construídos acima da cota altimétrica definida no caput deste artigo apenas os
equipamentos destinados exclusivamente ao apoio à manutenção das áreas de preservação.

Art. 86-H - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, a construção de pavimentos no subsolo


somente poderá ocorrer caso seja assegurada a proteção do lençol freático.

Art. 86-I - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, deverão ser implantadas vias públicas ao redor
de todos os parques e reservas particulares ecológicas, de forma a garantir sua visualização a partir
do espaço público.

Parágrafo único - Na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, poderá ser exigida pelo Executivo a
implantação de rede elétrica, de telefonia ou similar no subsolo, de forma a evitar o impacto da fiação
aérea na paisagem, conforme dispuser regulamento.

Art. 86-J - Na arborização dos espaços públicos da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, somente
poderão ser adotadas espécies arbóreas da flora nativa local, sujeito à aprovação da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.

Art. 86-K - Poderá ser exigida pelo Executivo a utilização de sistema de aproveitamento de energia
solar e de reaproveitamento de água nas edificações construídas na ADE de Interesse Ambiental do
Isidoro, conforme dispuser regulamento.

Art. 86-L - Para os lotes inseridos na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, fica obrigatória a
instalação da caixa de captação e drenagem, juntamente com o atendimento ao parâmetro da Taxa
de Permeabilidade, de acordo com os parâmetros previstos em regulamento.

Parágrafo único - A obrigatoriedade de utilização da caixa de captação e drenagem prevista no caput


deste artigo estende-se às áreas do loteamento destinadas ao sistema viário, ficando o loteador
obrigado a promover sua instalação.
Art. 86-M - Fica definido o Coeficiente de Aproveitamento igual a 0,5 (cinco décimos) para o uso não
residencial na ADE de Interesse Ambiental do Isidoro.

Art. 86-N - Ressalvado o disposto nos arts. 86-A a 86-M desta Lei, são válidos para a ADE de
Interesse Ambiental do Isidoro os parâmetros urbanísticos referentes às demais ADEs de Interesse
Ambiental do Município.

(...)

Art. 89-A - Fica instituída a ADE do Quilombo de Mangueiras, cuja delimitação coincide com os limites
do território quilombola, conforme descrição perimétrica a ser definida pelo Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária - INCRA.

§ 1º - Os parâmetros de uso e ocupação da ADE do Quilombo de Mangueiras serão objeto de


regulamentação específica a ser elaborada em conjunto com a comunidade local, considerando-se o
relatório técnico de identificação e delimitação elaborado pelo INCRA, bem como o disposto na
legislação pertinente.

§ 2º - Após regulamentação específica, a ADE do Quilombo de Mangueiras poderá adotar parâmetros


de parcelamento, uso e ocupação do solo distintos dos especificados por esta Lei, inclusive aqueles
relativos à ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, desde que respeitadas as exigências das
legislações ambientais pertinentes.

(...)

Art. 91-C - A ADE da Serra do Curral corresponde à área de proteção da Serra do Curral, incluindo-se
a área tombada e a área de entorno, definidas conforme deliberação do Conselho Deliberativo do
Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte - CDPCM-BH -, de acordo com o Anexo XII-A
desta Lei, excluídas as áreas de ZEIS.

§ 1º - As intervenções na ADE Serra do Curral estão sujeitas aos seguintes critérios, que poderão ser
flexibilizados mediante análise e aprovação do CDPCM-BH:
I - a Taxa Mínima de Permeabilidade é superior ao valor estabelecido no Anexo VI desta Lei em:
a) 30% (trinta por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Área Parcelada 1
- Apa 1 - e como Área Parcelada 2 - Apa 2 -;
b) 20% (vinte por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Área Parcelada 3 -
Apa 3 -;
II - a taxa máxima de ocupação é inferior ao valor estabelecido no Anexo VI desta Lei em:
a) 30% (trinta por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Apa 1 e Apa 2;
b) 20% (vinte por cento), nas áreas caracterizadas, no mapeamento cultural, como Apa 3;
III - para todo o perímetro da ADE, a altura máxima dos taludes em novos cortes no terreno é de 3,00
m (três metros), salvo nos casos de comprovada inviabilidade técnica;
IV - as novas edificações deverão adaptar-se ao perfil do terreno, evitando-se a utilização de
estruturas aparentes, permitindo-se, excepcionalmente, a adoção de tratamento estético harmônico
para bases de estruturas de edificação que apresentem alturas iguais ou superiores a 3,00 m (três
metros), compatível com o restante da edificação, de maneira a formar composição estética com esta;
V - para a recuperação de áreas degradadas e implementação de paisagismo de novas áreas,
deverão ser utilizadas espécies nativas da Serra do Curral;
VI - as construções nas áreas degradadas classificadas como Área de Recuperação no mapeamento
cultural somente serão permitidas mediante elaboração de Plano de Recuperação de Área
Degradada a ser aprovado pelo CDPCM-BH, ouvido o COMAM, e desde que destinadas a uso
público.

Parágrafo único - A recuperação das áreas degradadas poderá ser estimulada mediante utilização de
instrumentos de política urbana.

Art. 91-D - A ADE Rua da Bahia Viva é aquela que, em virtude de sua importância histórico-cultural
associada à sua vocação de lazer e cultura, demanda a adoção de medidas para o incremento de
seu potencial, que incluam:
I - a elaboração de estudos técnicos para a instituição de parâmetros e posturas urbanísticas
específicas, bem como para intervenções físicas pertinentes;
II - a implementação de políticas para o desenvolvimento econômico local, tais como incentivos
fiscais, apoio técnico e articulação entre parceiros;
III - a identificação de órgão ou unidade responsável por coordenar as ações institucionais e técnicas
necessárias ao seu desenvolvimento.

Art. 91-E - A ADE Polo da Moda, delimitada no Anexo XII desta Lei, é aquela que, em virtude do
potencial existente relacionado aos setores têxtil, de design e produção de moda, demanda a adoção
de medidas para incremento da geração de divisas e empregos para o Município, que incluam:
I - a elaboração de estudos técnicos para a instituição de parâmetros e posturas urbanísticas
específicas, bem como para intervenções físicas pertinentes;
II - a implementação de políticas para o desenvolvimento econômico local, tais como incentivos
fiscais, apoio técnico e articulação entre parceiros;
III - a consolidação de entidade gestora, de forma a coordenar ações institucionais, técnicas e
estratégicas para seu desenvolvimento.

Art. 91-F - Áreas de Especial Interesse Social - AEISs - são aquelas edificadas ou não, destinadas à
implantação de programas e empreendimentos de interesse social, vinculados ao uso habitacional.

§ 1º - A instituição das AEISs pode se dar:


I - por lei, quando da alteração do zoneamento, observado o disposto no art. 111 desta Lei;
II - por ato do Executivo, a partir da proposição do proprietário, caracterizado o interesse público,
desde que haja:
a) anuência prévia do COMPUR relativa à capacidade da área para receber os parâmetros
urbanísticos de AEIS;
b) anuência prévia do CMH.

§ 2º - Ficam classificadas como AEISs-1 as áreas delimitadas no Anexo XIII desta Lei e os terrenos
incluídos no Anexo XIV desta Lei.

§ 3º - Constituem AEISs-2 os loteamentos clandestinos passíveis de regularização, que serão


definidas pelo Executivo, no prazo de 6 (seis) meses, contado a partir da data de publicação desta
Lei.

§ 4º - Os critérios e parâmetros urbanísticos das AEISs serão estabelecidos em lei municipal.” (NR)

Art. 84 - O Capítulo VI da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte denominação:

“CAPÍTULO VI
DAS ÁREAS ESPECIAIS” (NR)

Parágrafo único - O Capítulo VI da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar constituído pelas Seções I e II, nos
seguintes termos:

“I - Seção I - Das Áreas de Diretrizes Especiais: inclui os arts. 75 a 91-E da Lei nº 7.166/96;
II - Seção II - Das Áreas de Especial Interesse Social: inclui o art. 91-F da Lei nº 7.166/96.” (NR)

Art. 85 - O caput e o § 2º do art. 92 da Lei nº 7.166/96 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 92 - O processo administrativo relativo à infração pelo descumprimento do disposto nesta Lei
deve ser feito, no que não contrariar o que nela está previsto, com os mesmos prazos e forma
aplicáveis pelo descumprimento do Código de Edificações do Município.

(...)

§ 2º - O infrator do disposto nesta Lei será previamente notificado, pessoalmente ou mediante via
postal, com Aviso de Recebimento - AR -, para regularizar a situação no prazo de 30 (trinta) dias,
ressalvados os casos de prazos maiores ou menores fixados neste Capítulo.” (NR)

Art. 86 - O § 2º do art. 93 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 93 -

(...)
§ 2º - O pagamento da multa não implica regularização da situação nem obsta a continuidade da
ação fiscal.” (NR)

Art. 87 - Fica acrescentado à Seção I do Capítulo VII da Lei nº 7.166/96 o seguinte art. 94-A:

“Art. 94-A - A instalação, construção ou ampliação de empreendimento de impacto em desacordo


com o disposto na Seção V do Capítulo V desta Lei implica pagamento de multa diária no valor de 1%
(um por cento) do valor venal do terreno, sem prejuízo do disposto no art. 106 desta Lei.” (NR)

Art. 88 - O art. 95 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 95 - A realização de parcelamento irregular ensejará a adoção das seguintes medidas:


I - imediato embargo da obra de implantação do parcelamento ou interdição do parcelamento
concluído;
II - notificação para obter, no prazo de 90 (noventa) dias, o Alvará de Urbanização para a obra de
implantação do parcelamento ou o registro do loteamento, no caso de parcelamento concluído.

§ 1º - Caracteriza-se como realização de parcelamento irregular:


I - a execução de qualquer obra sem a existência de Alvará de Urbanização;
II - a implantação de parcelamento em desacordo com o projeto aprovado.

§ 2º - A desobediência ao embargo ou à interdição sujeitará o infrator, proprietário, empresa


contratada ou corretor, à apreensão ou à interdição das máquinas, dos equipamentos e veículos em
uso no local, juntamente com a aplicação de multa no valor de R$10.000,00 (dez mil reais),
observando-se o disposto no caput do art. 93 desta Lei, e considerando-se o prazo de 1 (um) dia para
a caracterização de reincidência.

§ 3º - A não regularização no prazo estabelecido no inciso II do caput deste artigo ensejará à


aplicação de multa de R$1,00 (um real) por metro quadrado da gleba objeto do parcelamento
irregular, observando-se o disposto no art. 93 desta Lei, e considerando-se o prazo de 60 (sessenta)
dias para a caracterização de reincidência.” (NR)

Art. 89 - O art. 96 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 96 - Para fins de aplicação de multas, a venda de lotes ou áreas e a publicidade de qualquer
natureza ou forma, inclusive a presença de corretores no imóvel, serão consideradas desobediência
ao auto de embargo ou de interdição.” (NR)

Art. 90 - O art. 97 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 97 - A não conclusão da urbanização, no prazo de validade fixado no Alvará de Urbanização


sujeita o proprietário ao pagamento de multa, por mês, ou fração de atraso, no valor de R$1,00 (um
real) por metro quadrado da gleba objeto do parcelamento.” (NR)

Art. 91 - O caput do art. 98 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 98 - O acréscimo irregular de área em relação ao Coeficiente de Aproveitamento sujeita o


proprietário do imóvel ao pagamento de multa, calculada multiplicando-se o valor venal do metro
quadrado do terreno pelo número de metros quadrados de construção acrescidos à área líquida
máxima permitida.” (NR)

Art. 92 - O art. 100 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 100 - A desobediência aos parâmetros mínimos referentes às taxas de ocupação e de


permeabilidade sujeita o proprietário do imóvel ao pagamento de multa de 1% (um por cento) do valor
venal do terreno multiplicado pelo número de metros quadrados, ou fração, de área irregular.” (NR)

Art. 93 - O art. 101 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 101 - A desobediência às limitações de gabarito sujeita o proprietário ao pagamento de multa no


valor de 1% (um por cento) do valor venal do terreno multiplicado por metro cúbico, ou fração, do
volume criado pela altura excedente à permitida.” (NR)
Art. 94 - O art. 102 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 102 - O desrespeito às medidas correspondentes à altura máxima na divisa sujeita o proprietário
do imóvel ao pagamento de multa no valor de 1% (um por cento) do valor venal do terreno
multiplicado por metro cúbico, ou fração do volume superior ao permitido calculado a partir da
limitação imposta.” (NR)

Art. 95 - O art. 103 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 103 - A invasão dos afastamentos mínimos estabelecidos nesta Lei ou o descumprimento do
disposto nos arts. 57 e 58 desta Lei sujeitam o proprietário do imóvel ao pagamento de multa de 0,5%
(cinco décimos por cento) do valor venal do terreno por metro cúbico ou fração, de volume invadido,
calculado a partir da limitação imposta.” (NR)

Art. 96 - O art. 105 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 105 - A execução de área de estacionamento em desconformidade com o disposto nesta Lei
implica o pagamento de multa correspondente a 1% (um por cento) do valor venal do imóvel
multiplicado pelo número de vagas inferior ao mínimo exigido por esta Lei.” (NR)

Art. 97 - As alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do inciso I do § 1º e o § 4º do art. 106 da Lei nº 7.166/96 passam
a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 106 -

(...)

§ 1º -
(...)
I-
(...)
a) R$250,00 (duzentas e cinquenta reais), no caso de uso do Grupo I do Anexo X desta Lei;
b) R$500,00 (quinhentos reais), no caso de uso do Grupo II do Anexo X desta Lei;
c) R$1.000,00 (um mil reais), no caso de uso do Grupo III e do Grupo IV do Anexo X desta Lei;
d) R$3.000,00 (três mil reais), no caso de empreendimento de impacto.

(...)

§ 4º - Para as atividades em que haja perigo iminente, enquanto persistir o perigo, o valor da multa
diária é equivalente a R$3.000,00 (três mil reais), podendo a interdição se dar de imediato,
cumulativamente com a multa.” (NR)

Art. 98 - Ficam acrescentados à Seção IV do Capítulo VII da Lei nº 7.166/96 os seguintes arts. 106-A
e 106-B:

“Art. 106-A - A construção, a ampliação, a instalação ou o funcionamento de empreendimentos de


impacto, inclusive de antenas de telecomunicações, sem a devida licença ambiental ou em desacordo
ao que nela estiver determinado, sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº 4.253, de 4 de
dezembro de 1985.

Parágrafo único - As infrações decorrentes das condutas previstas no caput deste artigo serão
consideradas de natureza gravíssima.

Art. 106-B - As multas previstas em normas de caráter ambiental poderão ter a sua exigibilidade
suspensa, quando o infrator, por termo de compromisso aprovado pelo órgão municipal responsável
pelo meio ambiente, cessar imediatamente a degradação ambiental e obrigar-se à adoção de
medidas específicas para repará-la.

§ 1º - A correção do dano a que se refere o caput deste artigo deverá ser precedida de apresentação
de projeto técnico de reparação do mesmo.

§ 2º - A autoridade competente pode dispensar o infrator de apresentação de projeto técnico na


hipótese em que a reparação não o exigir.
§ 3º - Cumpridas integralmente as obrigações assumidas pelo infrator, a multa será reduzida em 80%
(oitenta por cento) do valor, atualizado monetariamente.

§ 4º - Na hipótese de interrupção do cumprimento das obrigações de corrigir a degradação ambiental,


por decisão da autoridade ambiental, o infrator deverá recolher o valor da multa atualizado
monetariamente, que será proporcional ao dano não reparado.

§ 5º - Na hipótese de descumprimento das obrigações de cessar e de corrigir a degradação


ambiental, por culpa do infrator, o valor da multa, atualizado monetariamente, será recolhido
integralmente.

§ 6º - Os valores apurados nos §§ 3º, 4º e 5º deste artigo serão recolhidos no prazo de 15 (quinze)
dias, contado do recebimento da notificação.” (NR)

Art. 99 - O art. 107 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 107 - Pelo descumprimento de outros preceitos desta Lei não especificados nas seções
anteriores, o infrator deve ser punido com multa no valor de R$500,00 (quinhentos reais).” (NR)

Art. 100 - Fica alterado o inciso X do art. 108 da Lei nº 7.166/96, e ficam acrescentados a esse artigo
os incisos XIII, XIV, XV, XVI e XVII, nos seguintes termos:

“Art. 108 -
(...)
X - Anexo X - Classificação dos Usos, Repercussões Negativas e Medidas Mitigadoras das
Repercussões Negativas;
(...)
XIII - Anexo XIII - Mapa de Áreas de Especial Interesse Social - AEIS-1 -;
XIV - Anexo XIV - Listagem de Terrenos Classificados como Áreas de Especial Interesse Social –
AEIS-1 -;
XV - Anexo XV - Usos não residenciais admitidos nas ADEs Belvedere e Belvedere III;
XVI - Anexo VI-A - Parâmetros Urbanísticos das ZEs estabelecidas pela Lei nº 8.137/00;
XVII - Anexo XII-A - Mapa da ADE Serra do Curral.” (NR)

Art. 101 - O caput do art. 109 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 109 - São considerados lotes aprovados as partes de lotes que possam ser identificadas na
Planta Cadastral de Belo Horizonte de 1942, elaborada na administração Juscelino Kubitschek de
Oliveira.” (NR)

Art. 102 - O art. 112 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 112 - Os acréscimos e as alterações ao Anexo IV desta Lei e à classificação das vias segundo a
permissividade de usos não residenciais somente podem ser feitos:
I - por decreto, quando se tratar de aprovação de parcelamento;
II - por lei, de 3 (três) em 3 (três) meses, com parecer prévio favorável do COMPUR, contados da
data de vigência desta Lei;
III - por lei, quando objeto de Operação Urbana.

§ 1° - A classificação da via, efetivada nos termos do inciso I do caput deste artigo, não poderá ser
alterada por decreto.

§ 2° - Os acréscimos e as alterações relativos à pe rmissividade de usos não residenciais serão


estabelecidos com base na análise das seguintes características das vias:
I - predominância de usos lindeiros;
II - largura da via obtida da planta cadastral;
III - classificação da função da via, no sistema ao qual pertence, em local, coletora, arterial e de
ligação regional;
IV - características físicas da via;
V - ambiência do entorno, contemplando a compatibilidade entre usos diversos;
VI - potencial de saturação do sistema viário e de estacionamento;
VII - saturação da via gerada por impacto cumulativo de atividades no local.” (NR)
Art. 103 - Fica acrescentado à Lei nº 7.166/96 o seguinte art. 116-B:

“Art. 116-B - Deve ser estimulada, mediante mecanismos a serem estabelecidos por decreto, a
utilização simultânea da área de permeabilização e da caixa de captação e drenagem para
atendimento à Taxa de Permeabilidade.” (NR)

CAPÍTULO III
Das alterações à Lei Nº 9.037, DE 14 DE JANEIRO DE 2005

Art. 104 - O Capítulo II do Título I da Lei nº 9.037/05 passa a vigorar acrescido do seguinte art. 4º-A:

“Art. 4º-A - O Executivo priorizará a implementação do Programa de Recuperação da Bacia da


Pampulha, com vistas à sua consolidação deverá ser implementado em caráter prioritário, para que
esteja consolidado até o ano de 2014, especialmente no que diz respeito à finalização das obras
físicas previstas.” (NR)

Art. 105 - Ficam acrescentados ao Capítulo II do Título II da Lei nº 9.037/05 o art. 20-A e o parágrafo
único do art. 26, nos seguintes termos:

“Art. 20-A - Podem ser instalados na ADE Trevo, desde que adequadamente solucionado o
esgotamento sanitário na região, em conformidade com o adensamento resultante, equipamentos de
uso público e edificações relativas a programas de habitação de interesse social, limitada a 12 m
(doze metros) a altura das edificações e respeitando-se a quota mínima de terreno por unidade
habitacional de 60 m² (sessenta metros quadrados).

(...)

Art. 26 -

(...)

Parágrafo único - Excetua-se do disposto no caput deste artigo o terreno não parcelado inserido na
quadra 4700 e definido como ZAR-2 no Anexo II da Lei nº 7.166/96, na qual a altimetria das
edificações fica limitada, alternativamente:
I - a 9 m (nove metros), contados a partir do terreno natural;
II - a 30 m (trinta metros), contados a partir do nível da Avenida Flemming, no trecho correspondente
à quadra a que se refere o parágrafo único deste artigo.” (NR)

Art. 106 - O art. 28 da Lei nº 9.037/05 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 - Além do uso residencial, é permitida a instalação das atividades previstas no Anexo VII
desta Lei, conforme as áreas incluídas no Anexo VI desta Lei, a saber:
I - áreas predominantemente residenciais;
II - Avenida Otacílio Negrão de Lima;
III - Avenida Fleming; Rua Expedicionário Celso Racioppi; avenidas Alfredo Camarate e Santa Rosa;
Praça Alberto D. Simão; avenidas Francisco Negrão de Lima, Atlântida/Heráclito Mourão de Miranda,
Antônio Francisco Lisboa, Professor Clóvis Salgado, Braúnas, Chaffir Ferreira e Orsi Conceição
Minas e ruas Xangrilá, Versília e Ministro Guilhermino de Oliveira.

§ 1º - Às atividades incluídas no Anexo VII desta Lei poderão ser agregadas as atividades auxiliares
constantes do mesmo Anexo, desde que sua instalação seja admitida na via na qual está instalada a
atividade principal.

§ 2º - Às atividades incluídas no Anexo VII desta Lei poderão ser associadas outras,
independentemente de sua admissão no local em que está instalada a atividade principal, observado
o seguinte:
I - às atividades incluídas entre os serviços de alimentação poderão ser associadas atividades
incluídas entre as de comércio varejista de produtos alimentícios;
II - às atividades de centro de convenções e de centro cultural poderão ser associadas atividades
incluídas entre as de comércio varejista de produtos alimentícios e comércio varejista de artigos e
aparelhos de uso pessoal e domiciliar.
§ 3º - O Executivo deverá regulamentar a forma de implantação das atividades associadas, ouvido o
COMPUR.” (NR)

Art. 107 - O caput do art. 29 e o art. 30 da Lei nº 9.037/05 passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 29 - São permitidos, nas avenidas Presidente Antônio Carlos, Portugal, Presidente e Francisco
Negrão de Lima, entre a Avenida Presidente a Rua Acácio Teles Pereira, e nas ruas Francisco Bretas
Bhering, João Zacarias de Miranda, Estanislau Fernandes e Pedrogão Pequeno, os usos permitidos
em vias arteriais, de acordo com a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo.

Art. 30 - É permitida a instalação de equipamentos voltados à cultura, ao turismo e ao lazer com


parâmetros urbanísticos diferenciados dos determinados nesta Lei nas vias incluídas no inciso III do
art. 28, no art. 29 e no Anexo VI, todos desta Lei.

§ 1°- A utilização dos benefícios previstos no caput deste artigo somente será admitida para:
I - lotes desocupados;
II - imóveis comprovadamente subutilizados, cujas edificações não se caracterizem como de interesse
de preservação.

§ 2° - Para os casos previstos no caput deste artigo, admitir-se-á:


I - taxa de ocupação superior a 50% (cinquenta por cento), desde que observada a Taxa de
Permeabilidade mínima de 30% (trinta por cento);
II - altura máxima na divisa de 9 m (nove metros), nas vias arteriais e de ligação regional e de 5 m
(cinco metros) nas vias coletoras.
III - altura total da edificação superior a 9 m (nove metros), desde que:
a) os volumes resultantes das novas edificações não interfiram em visadas significativas do Conjunto
Urbano da Pampulha;
b) os volumes resultantes das novas edificações não interfiram em visadas dos monumentos
tombados e definidos como de interesse de preservação.

§ 3°- A utilização dos parâmetros estabelecidos no § 2° deste artigo fica condicionada à apresentação
de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV – e à aprovação pelo CDPCM-BH e pelo COMPUR.

§ 4º - A concessão prevista no inciso III do § 2º deste artigo é válida apenas para os lotes 1, 2 e 35 a
46 da quadra 66 do Bairro São Luiz.” (NR)

Art. 108 - Fica acrescentado à Lei nº 9.037/05 o seguinte art. 32-A:

“Art. 32-A - Nos terrenos onde estão situados o Mineirão, o Mineirinho e o Centro Esportivo
Universitário Centro Esportivo Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais - CEU/UFMG -,
com vistas ao atendimento das demandas relativas aos equipamentos esportivos e em virtude da
necessidade de constante modernização desses, podem ser praticados parâmetros e critérios
urbanísticos diferentes dos previstos na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo e desta Lei,
desde que:
I - sejam submetidos à aprovação do CDPCM-BH e do COMPUR;
II - contribuam para a requalificação da área.” (NR)

Art. 109 - Fica acrescentado ao art. 33 da Lei nº 9.037/05 o seguinte parágrafo único:

“Art. 33 -

(...)

Parágrafo único - As atividades do Grupo 3, nos termos do Anexo X da Lei nº 7.166/96 regularmente
instaladas, até a data da publicação desta Lei, na ADE da Pampulha, poderão ser substituídos pela
atividade de hotel, desde que a substituição não implique desrespeito a qualquer dos parâmetros
urbanísticos válidos para ADE e para o zoneamento do local, em especial a Taxa de Permeabilidade
e a altimetria". (NR)

Art. 110 - Ficam acrescentados os arts. 39-A, 39-B, 39-C e 39-D ao Capítulo IV do Título II da Lei nº
9.037/05:
“Art. 39-A - O Executivo elaborará estudos técnicos que apresentem alternativas de uso para os
imóveis ociosos ou desocupados das ADEs da Pampulha e Trevo, compatíveis com os usos
residenciais dessas regiões.

Art. 39-B - O Executivo promoverá a implantação, manutenção e custeio de projetos permanentes de


educação ambiental extraescolar, que tenham como foco a conscientização ambiental, especialmente
a de crianças, adolescentes e jovens.

Art. 39-C - O Executivo estenderá os projetos de educação ambiental já existentes e promovidos pelo
Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha - PROPAM - às
escolas de ensino público e privado e a outras instituições.

Art. 39-D - Serão previstas as seguintes ações e intervenções no âmbito das ADEs da Bacia da
Pampulha, da Pampulha e Trevo:
I - criação, para toda a ADE da Bacia da Pampulha, de mecanismos de coleta e tratamento de
dejetos recicláveis e reutilizáveis;
II - definição de políticas de mobilidade, acessibilidade e controle do tráfego de veículos para as
ADEs da Pampulha e Trevo.
III - realização de intervenções que visem à recuperação de espaços públicos pertencentes à Avenida
Otacílio Negrão de Lima, para implantação de segunda pista e de calçadão junto à Lagoa, em
consonância com o planejamento inicial da via.” (NR)

Art. 111 - Fica acrescentado ao art. 40 da Lei nº 9.037/05 o seguinte parágrafo único:

“Art. 40 -

(...)

Parágrafo único - Ficam inseridas, entre os Serviços de Educação permitidos na ADE da Pampulha e
constantes do Anexo VII desta Lei, as escolas de ensino médio e profissionalizante.” (NR)

CAPÍTULO IV
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 8.137, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2000

Art. 112 - O Capítulo VI da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte denominação:

“CAPÍTULO VI
DA REVISÃO DO PROFAVELA E REGULAMENTAÇÃO DA ZEIS” (NR)

Art. 113 - Fica acrescentado à Seção I do Capítulo VI da Lei nº 8.137/00 o seguinte art. 138-A:

“Art. 138-A - A delimitação de áreas como ZEIS será definida de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos,
durante as revisões da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, a partir de estudos
específicos do órgão gestor da Política Municipal de Habitação, com base no conceito das ZEISs e
com o referendo do Conselho Municipal de Habitação, desde que não sejam áreas que estejam
predominantemente inseridas:
I - em faixas de domínio e/ou servidão;
II - em áreas de risco;
III - em áreas de preservação histórica e/ou ambiental;
IV - em áreas com declividade acima de 47% (quarenta e sete por cento).” (NR)

Art. 114 - O art. 139 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 139 - Fica instituída a figura dos Planos Globais Específicos - PGEs -, a serem elaborados para
cada ZEIS sob a coordenação do Executivo.” (NR)

Art. 115 - O art. 140 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 140 - Os Planos Globais Específicos para cada ZEIS deverão considerar 3 (três) níveis de
abordagem: físico-ambiental, jurídico-legal e socioeconômico-organizativo, elaborados
concomitantemente.
§ 1º - Para efeito de ordenação territorial, o Plano Global Específico para cada ZEIS poderá subdividi-
las em áreas de categorias diferenciadas, em função dos potenciais de adensamento, da
necessidade de proteção ambiental e das características de expansão dessas áreas, ficando estas
sujeitas a índices ou parâmetros urbanísticos próprios.

§ 2º - O detalhamento do conteúdo dos Planos Globais Específicos deverá ser feito por decreto.” (NR)

Art. 116 - O art. 142 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 142 - Os Planos Globais Específicos das ZEISs e suas eventuais alterações deverão ser
aprovados pelo Conselho Municipal de Habitação, após prévia aprovação da comunidade.

Parágrafo único - O Executivo implementará processos de monitoramento e avaliação dos


procedimentos de elaboração e de execução dos Planos Globais Específicos.” (NR)

Art. 117 - O caput e os §§ 1º, 2º, 3º e 5º do art. 143 da Lei nº 8.137/00 passam a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 143 - Os projetos de parcelamento das ZEISs serão aprovados pelo Executivo a título de
urbanização específica de interesse social, em conformidade com o disposto no art. 4º, inciso II, da
Lei nº 6.766/79.

§ 1º - O sistema viário, nas ZEISs, será composto de avenidas, travessas, ruas, escadarias e becos
ou passagens de uso comum e será incorporado ao domínio público, uma vez aprovado o registro do
projeto de parcelamento do solo.

§ 2º - As vias veiculares serão caracterizadas conforme os parâmetros abaixo:


I - vias veiculares locais:
a) pista de rolamento com largura mínima de 6,00 m (seis metros), para as vias com 2 (duas) pistas;
b) pista de rolamento com largura mínima de 3,00 m (três metros) para as vias com 1 (uma) pista;
c) declividade máxima de 30% (trinta por cento), exceto em pequenos trechos para viabilização de
concordâncias;
II - vias veiculares coletoras:
a) no mínimo 2 (duas) pistas de rolamento, totalizando-se uma largura mínima de 6m (seis metros) de
pista;
b) declividade máxima de 22% (vinte e dois por cento);
III - vias de acesso restrito, assim consideradas por apresentarem baixo volume de circulação de
veículos:
a) pista de rolamento com largura mínima de 5 m (cinco metros);
b) declividade máxima de 35% (trinta e cinco por cento);
c) extensão máxima de 100 m (cem metros).

§ 3º - A largura mínima da faixa de circulação das vias de pedestres será de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros), reservando-se faixa de alargamento de 0,80 m (oitenta centímetros);

(...)

§ 5º - O Executivo estimulará o parcelamento do solo nas áreas ocupadas pelas ZEISs, sempre que
necessário à implantação do respectivo Plano Global Específico e à melhoria da qualidade de vida do
conjunto da população, mediante operações compensatórias, entre moradores e Administração
Pública, conforme previsto na Lei nº 7.165/96.” (NR)

Art. 118 - Fica acrescentado ao art. 143 da Lei nº 8.137/00 o seguinte § 6º:

“Art. 143 -

(...)

§ 6º - O detalhamento das demais características geométricas das vias será feito por decreto
específico.” (NR)

Art. 119 - O inciso II do caput do art. 144 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 144 -
(...)
II - pesquisa socioeconômica de forma censitária, físico-ambiental e jurídico-legal.” (NR)

Art. 120 - O caput do art. 145 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 145 - Não será permitido, nas ZEISs, o parcelamento do solo nas seguintes áreas:” (NR)

Art. 121 - O caput do art. 146 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 146 - O percentual de reserva de áreas destinadas à implantação, nas ZEISs, de equipamentos
urbanos e comunitários, de sistema de circulação e de espaços para lazer e recreação será
estabelecido nos respectivos projetos de parcelamento do solo.” (NR)

Art. 122 - O caput do art. 147 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 147 - Para aprovação do projeto de parcelamento do solo, integral ou parcial, das ZEISs, o
interessado deverá encaminhar ao órgão competente do Município responsável a relação de
documentos constantes do Anexo XII desta Lei.” (NR)

Art. 123 - O parágrafo único do art. 148 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 148 -

(...)

Parágrafo único - Considera-se lote padrão a área básica, em metros quadrados, fixada para cada
ZEIS, com dimensão estabelecida por parâmetros estatísticos referentes às áreas dos lotes
resultantes do levantamento planialtimétrico cadastral.” (NR)

Art. 124 - O art. 150 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 150 - Os pedidos de modificação do parcelamento do solo aprovado para as ZEISs serão
instruídos com os documentos constantes do Anexo XII desta Lei.” (NR)

Art. 125 - O caput e os respectivos incisos do art. 151 da Lei nº 8.137/00 passam a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 151 - Nas ZEISs, os lotes deverão atender às condições básicas de habitabilidade, acesso e
segurança, resguardando-se a área mínima de 40 m² (quarenta metros quadrados) e a área máxima
de 250 m² (duzentos e cinquenta metros quadrados), exceto:
I - aqueles destinados à implantação de atividades institucionais promovidas pelo Poder Público ou
de uso coletivo;
II - os lotes originalmente maiores que 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) situados em
ZEIS-3.” (NR)

Art. 126 - O § 2º do art. 151 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 151 -

(...)

§ 2º - Sempre que necessário à melhoria da qualidade de vida do conjunto das famílias moradoras
das ZEISs, será promovida a redivisão das áreas densamente ocupadas, estabelecendo-se,
inclusive, medidas compensatórias às benfeitorias atingidas.” (NR)

Art. 127 - O caput do art. 153 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 153 - As condições de uso e ocupação do solo de cada núcleo integrante das ZEISs serão
regidas por decreto específico, visando a:” (NR)

Art. 128 - O art. 155 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 155 - Os usos permitidos nas ZEIs serão aqueles constantes das Normas Específicas de Uso e
Ocupação do Solo da ZEIS em questão, quando se tratar de áreas já regularizadas.

Parágrafo único - As ZEISs ainda não regularizadas deverão seguir os parâmetros discriminados
nesta Seção.” (NR)

Art. 129 - O art. 156 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 156 - As ZEISs são predominantemente de uso residencial, sendo admitidos também os usos
não residencial e misto, nos termos do art. 64 da Lei nº 7.166/96.

§ 1º - O uso misto será permitido desde que a atividade não residencial associada ao uso residencial
não prejudique a segurança, o bem-estar e o sossego dos moradores e desde que suas instalações
tenham acesso independente.

§ 2º - Os usos não residencial e misto, nas ZEISs, deverão ser compatíveis com o uso residencial,
observando-se, cumulativamente:
I - as condições de ocupação e características locais;
II - a repercussão produzida pela atividade no local e em seu entorno imediato, nos termos do art. 66
da Lei nº 7.166/96;
III - a possibilidade da geração de emprego e renda, em conformidade com a situação
socioeconômica dos moradores da ZEIS.” (NR)

Art. 130 - Fica acrescentado à Lei nº 8.137/00 o seguinte art. 156-A:

“Art. 156-A - Serão permitidas, nas ZEISs, apenas as seguintes atividades:


I - todas as atividades do Grupo I indicadas no Anexo X da Lei nº 7.166/96;
II - as atividades do Grupo II e III indicadas no Anexo XIV desta Lei.

§ 1º - O licenciamento de atividades, nas ZEISs, segue as normas estabelecidas pela Lei nº 7.166/96
e suas alterações, exceto no que se refere ao disposto em seu art. 67, que trata da vinculação da
localização de atividades com a permissividade de uso atribuída ao sistema viário.

§ 2º - A área máxima utilizada será de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados), exceto para
atividades:
I - instaladas em lotes originalmente implantados com área superior em ZEIS-3;
II - classificadas como Serviço de Uso Coletivo.

§ 3º - O licenciamento de atividades, nas ZEISs, dependerá de parecer prévio da Companhia


Urbanizadora de Belo Horizonte - URBEL - , no qual serão consideradas as diretrizes definidas no art.
156 desta Lei.

§ 4º- O licenciamento de atividades em lotes acima de 125m² (cento e vinte e cinco metros
quadrados) depende de parecer favorável da URBEL.” (NR)

Art. 131 - O art. 159 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 159 - Os decretos específicos das Normas de Uso e Ocupação do Solo das ZEISs poderão
detalhar as atividades permitidas para as edificações em consonância com as diretrizes do Plano
Global Específico.” (NR)

Art. 132 - O art. 160 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 160 - Nos lotes ocupados por mais de um domicílio, o parcelamento e a titulação serão
precedidos de Estudo Básico de Ocupação efetuado com a participação dos moradores, para
definição das frações ideais respectivas, quando necessário.” (NR)

Art. 133 - Ficam alterados o caput e o § 2º do art. 161 da Lei nº 8.137/00 e ficam acrescentados a
esse artigo os §§ 5º, 6º e 7º, nos seguintes termos:

“Art. 161 - As obras de novas edificações, de reformas e de ampliações das existentes estarão
sujeitas às normas estabelecidas nesta Lei e em suas alterações, bem como às disposições do
decreto específico que contenha as Normas de Uso e Ocupação do Solo da ZEIS em questão,
quando da aprovação do parcelamento.

(...)

§ 2º - Até que ocorra a regularização fundiária da ZEIS em questão, as novas construções,


ampliações ou quaisquer elementos construtivos - lajes, sacadas, varandas, marquises, toldos, -
terão sua altura acima do nível da via limitada em função da distância da edificação ao eixo da via, de
acordo com o estabelecido em decreto específico.

(...)

§ 5º - Serão admitidas edificações de, no máximo, 4 (quatro) pavimentos e altura máxima de 12,00 m
(doze metros), medidos do piso do primeiro pavimento ao forro do último pavimento.

§ 6º - As áreas destinadas a reassentamentos com mais de 1.000 m² (um mil metros quadrados)
seguirão os parâmetros de ocupação do solo da AEIS-1.

§ 7º - Nas áreas destinadas a reassentamentos, o limite das edificações será de 5 (cinco)


pavimentos, desde que o desnível entre a laje de piso do primeiro pavimento e a laje de piso do
último pavimento seja de, no máximo, 11,00 m (onze metros).” (NR)

Art. 134 - O caput do art. 164 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 164 - Fica proibida a obstrução dos acessos de uso coletivo, tais como avenidas, travessas,
ruas, escadarias, becos ou passagem de uso comum, e de demais espaços de uso coletivo
existentes, tais como praças e áreas de lazer, ainda que não derivados de parcelamento aprovado.”
(NR)

Art. 135 - O caput do art. 168 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 168 - O Executivo poderá aprovar Cadastro de Edificações no interior das ZEISs, destinado a
fazer prova junto ao Registro Imobiliário para fins de averbação da edificação.” (NR)

Art. 136 - Ficam alterados o caput e os respectivos incisos II e IV do art. 170 da Lei nº 8.137/00; ficam
acrescentados ao caput do art. 170 da Lei nº 8.137/00 os incisos V e VI e ficam acrescentados ao art.
170 da Lei nº 8.137/00 os §§ 2º e 3º, passando o parágrafo único a vigorar como §1º, nos seguintes
termos:

“Art. 170 - Fica o Executivo autorizado a alienar lotes em áreas públicas municipais, com dispensa de
licitação nos termos do art. 17 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, alterada pela Lei nº 8.883, de
8 de junho de 1994, aos moradores das ZEIS, mediante as condições seguintes:
(...)
II - para cada família somente será destinado um único lote, ou fração ideal, no caso de ocupação
multifamiliar, de uso residencial ou misto;
(...)
IV - nas áreas classificadas como ZEISs, o documento de propriedade será conferido mediante
escritura de compra e venda, nos critérios estabelecidos pela URBEL e de acordo com legislação
vigente;
V - não poderá ser titulada a família moradora de ZEISs que possuir outro imóvel no Município de
Belo Horizonte;
VI - as transferências de domínio dos lotes e frações ideais posteriormente à titulação deverão se dar
com a interveniência do órgão gestor da Política Municipal de Habitação, de acordo com normas e
critérios estabelecidos em conjunto com o CMH.

(...)

§ 2º - Os lotes de uso residencial destinados à locação ou os lotes de uso não residencial poderão ser
objeto de concessão do direito real de uso ou de permissão de uso, com ou sem ônus.

§ 3º - Decreto detalhará a destinação dos lotes nos casos previstos no § 2º deste artigo.” (NR)

Art. 137 - Fica acrescentado à Lei nº 8.137/00 o seguinte art. 170-A:


“Art. 170-A - Os parâmetros para cálculo de frações ideais em lotes de uso multifamiliar serão os
seguintes:
I - os lotes com ocupação multifamiliar distribuída horizontalmente poderão ser alienados a todas as
famílias que os ocupam, e a cada família corresponderá uma fração ideal calculada pela proporção
entre a parcela do lote ocupada individualmente e a área total do lote;
II - os lotes com ocupação multifamiliar distribuída verticalmente poderão ser alienados a todas as
famílias que os ocupam, e a cada família corresponderá uma fração ideal calculada pela proporção
entre a soma da área edificada com a sua respectiva área livre e a área de ocupação total do lote,
desde que assegurados os parâmetros mínimos de segurança, salubridade, conforto e acesso.” (NR)

Art. 138 - O art. 171 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 171 - Fica o Executivo autorizado a desafetar os bens públicos existentes no interior das ZEISs,
para fins de regularização fundiária das ZEISs e de implantação do Plano Global Específico
respectivo.” (NR)

Art. 139 - A Seção VI do Capítulo VI da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte denominação:

“Seção VI
Do Grupo de Referência das ZEISs” (NR)

Art. 140 - O art. 172 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 172 - No início dos processos de elaboração dos Planos Globais Específicos das ZEISs, deverá
ser criado o Grupo de Referência da respectiva área.” (NR)

Art. 141 - O caput do art. 173 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 173 - Os Grupos de Referência poderão ser compostos por representantes da Associação de
Moradores local, por grupos comunitários formais e informais da área específica, por grupos
organizados das áreas de influência da respectiva ZEIS e por moradores interessados.” (NR)

Art. 142 - O inciso IV do art. 174 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 174 -
(...)
IV - participar da análise dos pedidos de exclusão de áreas de ZEISs referidas no art. 124 desta Lei;”
(NR)

Art. 143 - O art. 180 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 180 - Pelo descumprimento do disposto nos artigos da Seção IV do Capítulo VI desta Lei, o
infrator ficará sujeito a multa no valor de R$ 53,00 (cinquenta e três reais), que terá sua aplicação
iniciada 6 (seis) meses após a publicação desta Lei e após ampla campanha de divulgação e
conscientização da população das ZEISs referente ao seu conteúdo.” (NR)

Art. 144 - Fica acrescentada a alínea “f” ao inciso I do caput do art. 187 da Lei nº 8.137/00, e fica
alterado o caput do inciso II desse artigo, nos seguintes termos:

Art. 187 -
(...)
I-
(...)
f) a coordenação das ações de fiscalização urbana nas ZEISs;
II - compete à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana:” (NR)

CAPÍTULO V
DOS CRITÉRIOS E PARÂMETROS URBANÍSTICOS DAS ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE
SOCIAL - AEISs

Seção I
Disposições Preliminares
Art. 145 - Áreas de Especial Interesse Social - AEISs - são áreas, edificadas ou não, destinadas à
implantação de programas e empreendimentos de interesse social vinculados ao uso habitacional,
conforme diretrizes da Política Municipal de Habitação.

§ 1º - As AEISs dividem-se em:


I - AEISs-1: destinadas à produção de moradias, compostas de áreas vazias, edificações existentes e
edificações subutilizadas ou não utilizadas;
II - AEISs-2: destinadas à regularização fundiária e à legalização do tecido urbano, compostas por
loteamentos irregulares ocupados, predominantemente, por população de baixa renda.

§ 2º - As áreas vazias e as edificações subutilizadas ou não utilizadas compõem o cadastro de


imóveis para a produção de novas moradias.

Art. 146 - As AEISs-1 obedecerão aos critérios e parâmetros urbanísticos referentes a parcelamento,
ocupação e uso do solo estabelecidos nesta Lei e por decreto específico, no caso de edificações
subutilizadas ou não utilizadas.

Art. 147 - As AEISs-2 obedecerão aos critérios e parâmetros urbanísticos dispostos na Lei nº
9.074/05 e suas alterações.

Art. 148 - A instituição de novas AEISs, além das indicadas nos Anexos XIII, XIV e XV desta Lei,
poderá se dar, por lei, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, juntamente com a revisão da Lei de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, ou por decreto, ao longo do intervalo de 4 (quatro) anos,
quando se tratar de área pública ou a partir da proposição do proprietário interessado em estabelecer
parceria com o Município, referendada pelo Conselho Municipal de Habitação.

Parágrafo único - Constituem critérios para a delimitação de AEIS-1:


I - existência de infraestrutura adequada, ou com possibilidade de expansão, para atendimento à
população a ser assentada;
II - presença e/ou previsão de implantação de equipamentos públicos comunitários que atendam à
população;
III - compatibilização e integração do uso proposto às condições do entorno;
IV - não comprometimento da implantação do conjunto habitacional pela existência de vegetação ou
espécimes arbóreas de porte significativo;
V - presença de condições topográficas e geológico-geotécnicas adequadas para a destinação
proposta no terreno, que não deve apresentar predominância de áreas com declividade acima de
47% (quarenta e sete por cento) ou com incidência de risco;
VI - não estar predominantemente inserida em áreas de preservação histórica ou ambiental;
VII - não ser definida como Zona de Proteção Ambiental ou Zona de Preservação Ambiental;
VIII - regularidade da situação fundiária ou possibilidade de regularização jurídica do terreno, que não
deve estar predominantemente inserido em áreas afetadas por faixas de domínio ou servidão e por
demais elementos geradores de restrições legais à ocupação;
IX - relação custo-benefício favorável para a implantação do empreendimento habitacional;
X - não estar predominantemente inserida em áreas a serem afetadas por projetos/programas
especiais que comprometam a implantação do empreendimento.

Seção II
Da Alienação de Lotes

Art. 149 - Fica o Executivo autorizado a titular, financiar, vender, permutar, retomar, doar ou dar em
garantia imóveis de propriedade pública municipal delimitados como AEIS, com dispensa de licitação,
nos termos do art. 17 da Lei Federal nº 8.666/93, alterada pela Lei Federal nº 8.883/94, em favor dos
beneficiários da Política Municipal de Habitação.

Art. 150 - Fica o Executivo autorizado a desafetar os bens públicos existentes no interior das AEIS-2
para fins de regularização fundiária.

Art. 151 - As transferências de imóveis produzidos no âmbito da Política Municipal de Habitação


deverão se dar com a interveniência do órgão gestor, de acordo com normas e critérios definidos pelo
CMH, visando à defesa e à permanência do caráter de interesse social.

Seção III
Dos critérios e parâmetros para as AEISs-1

Art. 152 - A validade dos parâmetros urbanísticos relativos à AEIS-1 apenas se aplica para
empreendimento habitacional de interesse social.

Parágrafo único - As novas edificações caso sejam demolidas ou sua destinação seja alterada,
deverão respeitar os parâmetros do zoneamento original.

Subseção I
Do Parcelamento

Art. 153 - Os lotes nos parcelamentos em AEIS-1 devem atender às seguintes condições:
I - ter área mínima de 80 m² (oitenta metros quadrados) e, no mínimo, 5 m (cinco metros) de frente
(testada);
II - os lotes com área entre 80 m² (oitenta metros quadrados) e 125 m² (cento e vinte e cinco metros
quadrados) não poderão ser destinados à habitação multifamiliar, e sua aprovação se dará como
parcelamento vinculado e ficará condicionada à apresentação de estudos geológico-geotécnicos.

Art. 154 - Nos parcelamentos em AEIS-1, as principais características geométricas das vias devem
atender aos parâmetros estabelecidos no Anexo XIX desta Lei, e as demais características serão
detalhadas em decreto específico.

§ 1º - Nas AEISs-1, não serão permitidos lotes voltados para vias de pedestres.

§ 2º - Nas AEISs-1, serão permitidos lotes voltados para vias mistas, desde que, além dos critérios e
parâmetros constantes do Anexo XIX desta Lei, seu traçado permita que a distância máxima a ser
percorrida entre qualquer edificação e uma via de hierarquia superior seja de 50m (cinquenta metros).

Art. 155 - Nos loteamentos em AEIS-1, é obrigatória a transferência ao Município de, no mínimo, 15%
(quinze por cento) da área total da gleba a ser loteada para instalação de equipamentos urbanos e
comunitários e espaços livres de uso público, devendo-se destinar a espaços livres de uso público,
nas glebas com área superior ou igual a 30.000m² (trinta mil metros quadrados), no mínimo, 1/3 (um
terço) desse percentual.

§ 1º - Não serão computadas no percentual de 15% (quinze por cento) a que se refere o caput deste
artigo as áreas destinadas ao sistema viário, as quais serão transferidas ao Município.

§ 2º - As áreas transferidas ao Município devem ter, no mínimo, 5,0 m (cinco metros) de frente para
logradouro público e acesso direto ao sistema viário.

§ 3º - Serão exigidas a delimitação e a utilização de áreas não parceláveis como área de preservação
ou não edificável, bem como a manutenção e a preservação dessas.

§ 4º - Será aceita a utilização de espaços livres de uso público como divisores de quarteirões.

Art. 156 - Nos casos de desmembramento:


I - quando os 15% (quinze por cento) a serem transferidos ao Município resultem em área inferior à
mínima prevista no inciso II do art. 17 da Lei nº 7.166/96, o pagamento em espécie é obrigatório;
II - a transferência de área ao Município poderá ser feita em outro local, desde que haja interesse
público manifesto, sendo que, nesse caso, a nova área a ser transferida deverá representar o mesmo
valor correspondente ao da área original, aplicando-se, para a conversão, a tabela de valores
imobiliários utilizada para o cálculo do ITBI.

Art. 157 - Para implantação de empreendimento habitacional em AEIS-1, será exigida, no mínimo, a
implantação de:
I - vias necessárias para acesso adequado ao empreendimento;
II - sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e
iluminação pública.

Parágrafo único - A regulamentação das exigências previstas neste artigo e dos padrões de
urbanização, bem como das responsabilidades dos agentes envolvidos, se dará por meio de decreto,
ouvidos o Conselho Municipal de Habitação e o Conselho Municipal de Política Urbana.
Subseção II
Da Ocupação

Art. 158 - A previsão mínima de vagas de estacionamento em AEIS-1 deverá ser de 1 (uma) vaga
para cada 3 (três) unidades habitacionais.

Parágrafo único - No caso de lotes com frente para via mista, será feita uma previsão de áreas
públicas de estacionamento, incorporadas ao percentual do sistema viário, de forma que seu acesso
esteja a uma distância máxima de 100m (cem metros), em projeção horizontal, dos acessos de
entrada das edificações localizadas na via, não sendo admitidas vagas presas.

Art. 159 - As edificações implantadas em lotes com único acesso e frente para vias mistas deverão
ter, no máximo, 2 (dois) pavimentos com pé-direito de até 3m (três metros) cada.

Art. 160 - A Taxa de Permeabilidade - TP - deverá variar proporcionalmente ao tamanho dos lotes,
garantida TP de, no mínimo, 10% (dez por cento) quando a área do lote for menor ou igual a 125 m²
(cento e vinte e cinco metros quadrados).

Art. 161 - O afastamento mínimo das edificações com relação ao alinhamento frontal do terreno será
de 3,00 m (três metros).

Art. 162 - As edificações poderão ser construídas sem afastamentos laterais e de fundos até a altura
máxima de 7,00 m (sete metros) em, no máximo, 50% (cinquenta por cento) da extensão da divisa.

Parágrafo único - A altura máxima permitida na divisa deverá ser calculada tendo o terreno natural
em seus respectivos pontos como referência de nível.

Art. 163 - Serão permitidas edificações com até 5 (cinco) pavimentos, desde que a distância entre a
laje de piso do primeiro pavimento e a laje de piso do último pavimento seja de, no máximo, de 11 m
(onze metros).

Art. 164 - O Coeficiente de Aproveitamento nas AEISs-1 será de 1,7 (um inteiro e sete décimos).

§ 1º - Não será admitida aplicação de outorga onerosa em AEIS, em conformidade com o disposto na
Lei nº 7.165/96.

§ 2º - Não serão admitidos descontos de área no cálculo do potencial construtivo, a partir da


aplicação do Coeficiente de Aproveitamento.

Art. 165 - Nas AEISs-1, a Quota de Terreno por Unidade Habitacional será de, no mínimo, 25m²/un
(vinte e cinco metros quadrados por unidade habitacional).

Art. 166 - As edificações de uso misto com 5 (cinco) pavimentos em AEIS-1 ficam liberadas da
exigência de pilotis separando os usos residencial e não residencial.

Subseção III
Do Uso

Art. 167 - As AEISs são destinadas prioritariamente ao uso residencial, sendo aceitos o uso misto e
os usos não residenciais, desde que atendidos os critérios gerais vigentes para localização de
atividades no Município.

§ 1º - A soma das áreas dos lotes de uso não residencial não poderá exceder a 10% (dez por cento)
da área total dos lotes do empreendimento, não se incluindo, nesse percentual, os lotes destinados à
implantação de equipamentos públicos.

§ 2º - No caso do uso misto em um mesmo lote, a soma das áreas de atividades destinadas aos usos
não residenciais não poderá exceder a 10% (dez por cento) da área total do lote.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 168 - Caberá ao Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR - deliberar sobre as dúvidas
decorrentes da interpretação da legislação urbanística municipal.

Art. 169 - A multa a que se refere o art. 100 da Lei nº 7.166/96 equivale a R$1.500,00 (um mil e
quinhentos reais) por metro quadrado ou fração de área irregular.

Art. 170 - Para a regularização de superação do Coeficiente de Aproveitamento decorrente do


fechamento de varanda, poderá ser utilizada a Transferência do Direito de Construir gerado por
imóveis tombados localizados em qualquer zona.

Art. 171 - São partes integrantes desta Lei:


I - Anexo I - Mapa do Sistema Viário, que substitui o Anexo I da Lei nº 7.165/96;
II - Anexo II - Mapa das Áreas de Projetos Viários Prioritários, que substitui o Anexo II da Lei nº
7.165/96;
III - Anexo III - Áreas para Operações Urbanas Consorciadas, que inclui o Anexo IV à Lei nº 7.165/96;
IV - Anexo IV - Operação Urbana Consorciada das Áreas em Reestruturação do Vetor Norte de Belo
Horizonte, incluído como Anexo IV-A à Lei nº 7.165/96;
V - Anexo V - Coeficientes de Aproveitamento Básico e Máximo, que inclui o Anexo V à Lei nº
7.165/96;
VI - Anexo VI - Glossário, que substitui o Anexo I da Lei nº 7.166/96;
VII - Anexo VII - Alterações do Mapa de Zoneamento constante do Anexo II da Lei nº 7.166/96;
VIII - Anexo VIII - Alterações no Mapa de Hierarquização do Sistema Viário Constante do Anexo IV da
Lei nº 7.166/96;
IX - Anexo IX - Parâmetros Urbanísticos Relativos à Quota de Terreno por Unidade Habitacional,
Taxa de Ocupação, Taxa de Permeabilidade e Altura Máxima na Divisa, que substitui o Anexo VI da
Lei nº 7.166/96;
X - Anexo X - Afastamentos Mínimos Laterais e de Fundo, que substitui o Anexo VII da Lei nº
7.166/96;
XI - Anexo XI - Número Mínimo de Vagas para Veículos nos Projetos de Edificações, que substitui o
Anexo VIII da Lei nº 7.166/96;
XII - Anexo XII - Classificação dos Usos, Repercussões Negativas e Medidas Mitigadoras das
Repercussões Negativas, que substitui o Anexo X da Lei nº 7.166/96;
XIII - Anexo XIII - Localização dos Usos, que substitui o Anexo XI da Lei nº 7.166/96;
XIV - Anexo XIV - Alterações no Mapa das Áreas de Diretrizes Especiais constante do Anexo XII da
Lei nº 7.166/96;
XV - Anexo XV - Vias definidas como de caráter misto;
XVI - Anexo XVI - Mapa de Áreas de Especial Interesse Social - AEIS-1, incluído na Lei nº 7.166/96
como Anexo XIII;
XVII - Anexo XVII - Atividades admitidas nas ADEs Belvedere e Belvedere III, incluído como Anexo
XV da Lei nº 7.166/96;
XVIII - Anexo XVIII - Parâmetros Urbanísticos das ZEs estabelecidas pela Lei nº 8.137/00, acrescido
como Anexo VI-A da Lei n° 7.166/96;
XIX - Anexo XIX - Parâmetros das vias em AEIS-1;
XX - Anexo XX - Normas para Pedido de Exclusão de Área em ZEIS, que substitui o Anexo XIII da Lei
nº 8.137/00;
XXI - Anexo XXI - Classificação dos Usos instalados em ZEIS, Repercussões Negativas das
Atividades e Medidas Mitigadoras das Repercussões Negativas, incluído como Anexo XVI da Lei nº
8.137/00;
XXII - Anexo XXII - Alterações no Anexo IV da Lei nº 9.037/05;
XXIII - Anexo XXIII - Relação de Documentos para Aprovação de Projetos de Parcelamento nas
ZEISs, que substitui o Anexo XII da Lei nº 8.137/00;
XXIV - Anexo XXIV - Alterações no Anexo VI da Lei nº 9.037/05;
XXV - Anexo XXV - Relação de usos permitidos na ADE da Pampulha, que substitui o Anexo VII da
Lei nº 9.037/05;
XXVI - Anexo XXVI - Operação Urbana Bosque das Braúnas;
XXVII - Anexo XXVII - Área do Projeto de Requalificação da Praça Diogo de Vasconcelos e
adjacências;
XXVIII - Anexo XXVIII - Lotes envolvidos na Operação Urbana da Savassi;
XXIX - Anexo XXIX - Área da Concessão de Uso do Subsolo do Município à Assembléia Legislativa
do Estado de Minas Gerais;
XXX - Anexo XXX - Mapa da ADE Serra do Curral, incluído na Lei nº 7.166/96 como Anexo XII-A;
XXXI - Anexo XXXI - Plano Urbanístico Operação Urbana do Isidoro;
XXXII - Anexo XXXII - Custo das intervenções previstas na Operação Urbana do Isidoro.
§1º - Fica excluída do Anexo VII desta Lei - Alterações do Mapa de Zoneamento -, constante do
Anexo II da Lei nº 7.166/96, a alteração de zoneamento proposta para a quadra 6146, situada no
Bairro União.

§ 2º- O Anexo IV da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar como Anexo VI-A da Lei nº 7.166/96, com o título
“Parâmetros Urbanísticos das ZEs estabelecidas pela Lei nº 8.137/00”, com o conteúdo constante do
Anexo XVIII desta Lei.

Art. 172 - VETADO

Art. 173 - Os projetos inseridos em ZEIS deverão observar as normas de acessibilidade, ressalvada a
hipótese de existência de impedimentos técnicos ou econômicos e garantido, nesse caso, o
reassentamento em moradias com melhores condições de acessibilidade no momento da
intervenção.

Art. 174 - Para os proprietários de terrenos lindeiros às vias ou aos trechos de vias incluídos no
Anexo V da Lei nº 7.166/96, que transferirem ao Município as áreas necessárias ao recuo de
alinhamento, de acordo com projeto elaborado pelo Executivo, fica autorizada a transferência do
potencial construtivo referentes a estas para as áreas remanescentes do mesmo terreno.

Parágrafo único - A utilização do potencial construtivo transferido na forma prevista no caput deste
artigo ficará condicionada à implantação do alargamento da respectiva via.

Art. 175 - Ficam revogados:


I - a Lei nº 2.390, de 16 de dezembro de 1974;
II - os arts. 5º, 7º, 14, o inciso II do art. 24 e o inciso IV do art. 25, todos da Lei n° 3.995, de 1 6 de
janeiro de 1985;
III - a Lei nº 5.955, de 26 de agosto de 1991;
IV - a Lei n° 6.221, de 5 de agosto de 1992;
V - a Lei nº 6.999, de 6 de dezembro de 1995;
VI - os §§ 1º e 3º do art. 67 da Lei nº 7.165/96;
VII - o art. 68 da Lei nº 7.165/96;
VIII - o Capítulo IV do Título IV da Lei n° 7.165/9 6;
IX - os §§ 1º e 3º do art. 14 da Lei n° 7.166/96;
X - o § 13 do art. 21 da Lei nº 7.166/96;
XI - o § 4º do art. 30 da Lei nº 7.166/96;
XII - o art. 31 da Lei nº 7.166/96;
XIII - o § 1º do art. 32 da Lei nº 7.166/96;
XIV - o § 1º do art. 37 da Lei nº 7.166/96;
XV - o inciso IV do art. 44-A da Lei nº 7.166/96;
XVI - os §§ 2º a 5º do art. 45 da Lei nº 7.166/96;
XVII - os incisos II, XV e XVI do caput do art. 46 da Lei nº 7.166/96;
XVIII - os §§ 1º, 4º, 6º, 10 e 11 do art. 67 da Lei nº 7.166/96;
XIX - os arts. 68 a 71 da Lei nº 7.166/96;
XX - os §§ 1º, 2º e 8º do art. 72 da Lei nº 7.166/96;
XXI - o § 2º do art. 98 da Lei nº 7.166/96;
XXII - o parágrafo único do art. 102 da Lei nº 7.166/96;
XXIII - os arts. 113 e 114 da Lei nº 7.166/96;
XXIV - os arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 10, 11, 12 e 15 do Capítulo IX da Lei nº 7.166/96;
XXV - o Capítulo III da Lei nº 8.137/00;
XXVI - o parágrafo único do art. 141 da Lei nº 8.137/00;
XXVII - os arts. 157 e 158 da Lei nº 8.137/00;
XXVIII - o § 1º do art. 161 da Lei nº 8.137/00;
XXIX - o art. 169 da Lei nº 8.137/00;
XXX - o § 1º do art. 190 e o art. 192 da Lei nº 8.137/00;
XXXI - o Anexo VI da Lei nº 8.137/00.

Art. 176 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Executivo, no sentido de facilitar a compreensão da legislação, elaborará projeto de


compilação desta Lei com as leis nº 7.165/96, nº 7.166/96, nº 8.137/00 e outras leis municipais
vigentes sobre parcelamento, ocupação e uso do solo, preservando-se o conteúdo normativo dos
dispositivos consolidados.

§ 1º - Na compilação do Mapa de Zoneamento, será utilizada base cartográfica atualizada, à qual


deverão ser ajustados os limites das zonas.

§ 2º - As dúvidas na compatibilização entre os limites das zonas e a base cartográfica atualizada


serão dirimidas pelo COMPUR.

Art. 2º - Os licenciamentos de projeto protocolados em órgãos municipais licenciadores até a data de


entrada em vigor desta Lei submetem-se aos parâmetros urbanísticos previstos na legislação vigente
até então.

§ 1º - Os alvarás de construção para as áreas definidas como de Operações Urbanas Consorciadas,


emitidos em desacordo com o disposto nesta Lei, não poderão ser renovados e terão validade
improrrogável de 4 (quatro) anos, findos os quais serão aplicados os parâmetros desta Lei para o
empreendimento.

§ 2º - A condição prevista no caput deste artigo será aplicada apenas aos licenciamentos que tiverem
o protocolo de projeto arquitetônico na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana deferido
em até 1 (um) ano, contado da data de publicação desta Lei.

§ 3º - Para os licenciamentos enquadrados na hipótese prevista no caput deste artigo não se aplica o
disposto no § 8º do art. 15 da Lei nº 9.725/09.

Art. 3º - O Executivo deverá encaminhar à Câmara Municipal projeto de lei contendo mapa com a
revisão dos limites das ZPAMs, ZPs e ADEs de Interesse Ambiental, no prazo de 1 (um) ano, contado
da aprovação desta Lei, com vistas à sua incorporação aos Anexos II e XII da Lei nº 7.166/96.

Parágrafo único - A elaboração do projeto de lei previsto no caput deste artigo deverá ser subsidiada
por avaliações do Conselho Municipal de Política Urbana e do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Art. 4º - O Executivo promoverá estudos técnicos destinados a definir parâmetros de regulação da


altimetria no Município, considerando identidades e características diferenciadas dos lugares.

Art. 5º - O Executivo elaborará tabela, visando à correspondência entre o quadro relativo às


atividades econômicas admitidas nas ADEs e a classificação da CNAE, no prazo de 120 (cento e
vinte dias) após a entrada em vigor desta Lei.

Art. 6º - Na hipótese de os planos diretores regionais recomendarem alterações à legislação


urbanística municipal, estas poderão ser encaminhadas pelo Executivo à Câmara Municipal,
independentemente do prazo previsto no art. 111 da Lei nº 7.166/96 e em atendimento ao disposto no
art. 83 da Lei nº 7.165/96.

Art. 7º - As antenas de telecomunicação obedecerão às definições contidas nas leis nº 7.277/97 e nº


8.201/01 até que seja aprovada legislação específica para sua localização, instalação e operação.

Art. 8º - O Executivo encaminhará à Câmara Municipal projeto de lei contendo mapa com a
classificação viária relativa à permissividade de instalação de usos não residenciais, no prazo de 1
(um) ano, contado da aprovação desta Lei.

§ 1º - Até que entre em vigor a lei a que se refere o caput deste artigo, fica estabelecido o seguinte
critério para a classificação da natureza das vias no que diz respeito à permissividade de instalação
de usos não residenciais:
I - as vias locais, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, ficam classificadas como VR;
II - as vias coletoras e arteriais, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, com largura inferior a
10,00m (dez metros) ficam classificadas como VR;
III - as vias coletoras e arteriais, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, com largura igual ou
superior a 10,00 m (dez metros) ficam classificadas como VM;
IV - as vias de ligação regional, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, ficam classificadas como
VNR.

§ 2º - Excetuam-se da regra prevista no § 1º deste artigo as seguintes vias, que ficam classificadas
como:
I - vias de caráter misto - VM:
a) as vias localizadas na Zona Central de Venda Nova - ZCVN - e na Zona Central do Barreiro -
ZCBA -;
b) as vias inseridas no Anexo XXIV desta Lei;
c) a Rua Istria Ferraz, entre as ruas Moisés Kalil e Amílcar Viana Martins;
d) a Rua Flor do Divino;
e) a Rua Flor do Natal;
f) a Rua dos Lagos, no trecho entre as ruas Jabaquara e Tocantins;
g) a Avenida Paranaíba, no trecho entre as ruas Belmiro de Almeida e Jequitaí;
h) a Rua Pacajá;
i) a Rua Teresópolis, no trecho entre as ruas Gonçalves Ledo e Resende;
j) a Rua Resende;
II - Vias Preferencialmente Não Residenciais - VNR -, as localizadas nas ZEs.

Art. 9º - O Executivo regulamentará o processo de licenciamento urbanístico, incluindo o Estudo de


Impacto de Vizinhança - EIV em até 1 (um) ano, contado a partir da data da entrada em vigor desta
Lei.

Parágrafo único - A transferência das atribuições previstas nesta Lei do COMAM para o COMPUR
dar-se-á quando da regulamentação prevista no caput deste artigo.

Art. 10 - O Executivo publicará tabela de arredondamento dos valores relativos aos afastamentos
frontais e de fundo, em complementação ao disposto no Anexo X desta Lei.

Art. 11 - A área destinada à implantação de equipamento de transporte de interesse municipal,


remanescente da urbanização da área de Estação de Integração de Transporte Coletivo Vila São
José, identificada na folha 33 do Anexo II da Lei nº 7.166/96, passa a ser classificada como Zona de
Grandes Equipamentos - ZE -, conforme projeto do Executivo.

Art. 12 - Fica suspensa, por 2 (dois) meses, a emissão de Consulta Prévia e Informação Básica pela
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana, com vistas à atualização do sistema do órgão às
determinações desta Lei, contados a partir da data de sua publicação.

Art. 13 - Até que sejam aprovadas as leis específicas das Operações Urbanas Consorciadas
previstas nesta Lei, os parâmetros urbanísticos para as áreas nelas incluídas poderão ser
flexibilizados, em caráter excepcional, em decorrência de outras Operações Urbanas aprovadas por
lei específica, com vistas, exclusivamente, ao atendimento de demandas vinculadas à realização da
Copa do Mundo FIFA 2014.

TÍTULO II
DAS OPERAÇÕES URBANAS BOSQUE DAS BRAÚNAS, DA AVENIDA BARÃO HOMEM DE MELO,
DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - ALMG - E DA SAVASSI

CAPÍTULO I
DA OPERAÇÃO URBANA BOSQUE DAS BRAÚNAS

Art. 14 - Fica instituída a Operação Urbana Bosque das Braúnas, em conformidade com o Capítulo II
do Título IV da Lei nº 7.165/96, com o objetivo de garantir a preservação de área de interesse
ambiental, localizada no Bairro Braúnas.

Art. 15 - A área objeto da Operação Urbana prevista neste Capítulo é aquela definida como Zona de
Proteção-2 - ZP-2 - pelo Anexo II da Lei nº 7.166/96, correspondente à quadra 4003, de acordo com o
mesmo Anexo e delimitada pela Rua Sem Nome (código 078991).

Art. 16 - O plano urbanístico em que se fundamenta a Operação Urbana Bosque das Braúnas
envolve a instituição de Reserva Particular Ecológica, em caráter perpétuo, nos termos da Lei nº
6.314, de 12 de janeiro de 1993, em porção do terreno a que se refere o art. 15 destas Disposições
Transitórias e conforme delimitado no Anexo XXVI desta Lei.
Art. 17 - Em contrapartida à instituição da Reserva Particular Ecológica nos termos do art. 3º da Lei nº
6.314/93, fica permitida, na porção remanescente do terreno delimitado no Anexo XXVI desta Lei, a
construção de edificações residenciais multifamiliares, de acordo com os parâmetros previstos nessa
Operação Urbana.

§ 1º - O adimplemento da obrigação prevista no caput deste artigo possibilita a aprovação de projeto


de edificação e posterior emissão de Alvará de Construção para conjunto de edificações residenciais
que atenda aos seguintes requisitos:
I - unidades habitacionais limitadas a 18 (dezoito);
II - número de pavimentos limitado a 3 (três), além de pilotis aberto no pavimento térreo;
III - altimetria máxima das edificações de 12 m (doze metros) contados a partir da cota natural do
terreno, excluída desta a caixa d’água e a casa de máquinas;
IV - manutenção de toda a área não edificada como área permeável;
V - a implantação das edificações obedecerá à legislação relacionada às Áreas de Preservação
Permanente - APPs - existentes no terreno.

§ 2º - O acesso de veículos às áreas edificadas respeitará a delimitação da Reserva Particular


Ecológica e receberá pavimentação que garanta a permeabilidade do solo.

Art. 18 - O prazo de vigência da Operação Urbana Bosque das Braúnas é de 2 (dois) anos, contado
da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único - O cumprimento da obrigação prevista no art. 16 destas Disposições Transitórias e a


aprovação de projeto de edificação prevista no §1º do art. 17 deverão observar o prazo previsto no
caput deste artigo.

CAPÍTULO II
DA OPERAÇÃO URBANA DA AVENIDA BARÃO HOMEM DE MELO

Art. 19 - Fica instituída a Operação Urbana da Avenida Barão Homem de Melo, em conformidade
com o Capítulo II do Título IV da Lei nº 7.165/96, com o objetivo de viabilizar o alargamento da
referida Avenida.

Art. 20 - A área objeto da Operação Urbana prevista neste Capítulo é a dos lotes lindeiros à Avenida
Barão Homem de Melo, no trecho entre as avenidas Silva Lobo e Raja Gabáglia.

Art. 21 - O plano urbanístico em que se fundamenta a Operação Urbana da Avenida Barão Homem
de Melo envolve o alargamento dessa Avenida, identificado como via com previsão de recuo de
alinhamento no Anexo V da Lei nº 7.166/96, com vistas a proporcionar o aumento da capacidade do
sistema viário e de transporte e permitir o adensamento dos lotes lindeiros.

Art. 22 - Aos proprietários dos lotes localizados na área prevista no art. 20 destas Disposições
Transitórias que doarem ao Município as áreas respectivas definidas como recuo de alinhamento,
será autorizada a Transferência do Direito de Construir relativo ao potencial construtivo da área
doada para as áreas remanescentes do mesmo terreno.

Parágrafo único - O potencial construtivo a ser transferido de acordo com o caput deste artigo será
calculado com base no produto da área total de terreno doado pelo Coeficiente de Aproveitamento
previsto para o lote.

Art. 23 - A utilização do potencial construtivo transferido na forma prevista no art. 22 destas


Disposições Transitórias antes da duplicação da Avenida Barão Homem de Melo fica condicionada a
anuência do órgão colegiado responsável pelo licenciamento urbanístico nos termos desta Lei.

Art. 24 - O prazo de vigência da Operação Urbana da Avenida Barão Homem de Melo é de 10 (dez)
anos, contado da data de publicação desta Lei.

CAPÍTULO III
DA OPERAÇÃO URBANA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
ALMG
Art. 25 - Fica instituída a Operação Urbana da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais -
ALMG -, com o objetivo de proporcionar o incremento da qualidade do atendimento prestado por esse
órgão à população do Estado, por meio da viabilização de melhorias em sua estrutura.

Art. 26 - As áreas objeto da Operação Urbana da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais
são aquelas definidas no Anexo XXIX desta Lei, bem como o quarteirão 11A e os lotes 13 e 14 do
quarteirão 18B, da 12ª Seção Urbana.

Art. 27 - Fica autorizada a concessão de uso de áreas específicas do subsolo do Município à


Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, com vistas ao cumprimento dos objetivos
previstos no art. 25 destas Disposições Transitórias.

Parágrafo único - As áreas mencionadas no caput deste artigo são aquelas definidas no Anexo XXIX
desta Lei.

Art. 28 - Ficam excluídos da ADE Residencial Central o quarteirão 11A e os lotes 13 e 14 do


quarteirão 18B da 12ª Seção Urbana.

Art. 29 - A concessão dos benefícios previstos no art. 27 destas Disposições Transitórias fica
condicionada à reconstituição, à recuperação e à manutenção, pela concessionária, das áreas
públicas da Praça Carlos Chagas, no Município de Belo Horizonte, resgatando o projeto original
criado por Roberto Burle Marx, bem como à realização das intervenções viárias que se fizerem
necessárias para a minimização do impacto urbanístico decorrente do plano urbanístico proposto.

Parágrafo único - Fica vedada a cobrança, pela Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais,
por qualquer serviço prestado em decorrência de atividades desenvolvidas nas áreas abarcadas pela
concessão de uso prevista no art. 27 destas Disposições Transitórias.

Art. 30 - O prazo para a implementação da Operação Urbana é de 4 (quatro) anos, contado da data
de publicação desta Lei.

Art. 31 - O prazo da concessão de uso prevista no caput do art. 27 destas Disposições Transitórias é
de 10 (dez) anos, renovável sucessivamente, por igual período, a critério das partes envolvidas na
Operação Urbana.

CAPÍTULO IV
DA OPERAÇÃO URBANA DA SAVASSI

Art. 32 - Fica instituída a Operação Urbana da Savassi, em conformidade com o Capítulo II do Título
IV da Lei nº 7.165/96 e de acordo com o disposto no art. 11 da Lei nº 7.166/96, com os seguintes
objetivos:
I - propiciar a melhoria dos espaços públicos na região da Savassi, por meio de intervenções viárias e
urbanísticas;
II - minimizar a situação de conflito entre veículo e pedestre existente na área.

Art. 33 - As áreas objeto da Operação Urbana prevista nesta Lei são:


I - área do Projeto de Requalificação da Praça Diogo de Vasconcelos e Adjacências, delimitada no
Anexo XXVII desta Lei;
II - os lotes constantes do Anexo XXVIII desta Lei;
III - o corredor da Avenida Nossa Senhora do Carmo.

Art. 34 - São partes envolvidas na Operação Urbana da Savassi o Município de Belo Horizonte e os
proprietários dos lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei.

Art. 35 - O plano urbanístico em que se fundamenta a Operação Urbana da Savassi, seguindo o


disposto no art. 67 do Plano Diretor do Município de Belo Horizonte, envolve a implantação do Projeto
de Requalificação da Praça Diogo de Vasconcelos e Adjacências e de melhorias viárias no corredor
da Avenida Nossa Senhora do Carmo.

Art. 36 - Para os proprietários dos lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei, fica estabelecida outorga
de potencial construtivo adicional equivalente a 1.994,89 m² (mil novecentos e noventa e quatro
vírgula oitenta e nove metros quadrados) de área líquida construída, a ser utilizado, alternativamente:
I - nos lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei;
II - em outros terrenos pertencentes aos proprietários dos lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei,
devendo o imóvel receptor sujeitar-se ao disposto no Capítulo I do Título IV da Lei nº 7.165/96.

§ 1º - A utilização do benefício no caso previsto no inciso I do caput deste artigo fica condicionada:
I - à não superação da altimetria máxima constante de projeto aprovado pela Secretaria Municipal
Adjunta de Regulação Urbana para o empreendimento comercial localizado na quadra 02 A da
Segunda Seção Suburbana, na data da publicação desta Lei;
II - à supressão das entradas para as áreas de estacionamento a partir da Avenida do Contorno.

§ 2º - O potencial construtivo adicional adquirido pelos proprietários dos lotes incluídos no Anexo
XXVIII desta Lei não poderá ser alienado.

§ 3º - Para os lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei, fica autorizada, além do potencial construtivo
adicional previsto no art. 36, I, destas Disposições Transitórias, a recepção de Unidades de
Transferência de Direito de Construir – UTDCs –, independentemente do zoneamento em que
tenham sido geradas, até o limite de 997,45 m² (novecentos e noventa e sete vírgula quarenta e cinco
metros quadrados), respeitados os demais parâmetros incluídos no Capítulo I do Título IV da Lei nº
7.165/96 e em seu Regulamento.

§ 4º - O acréscimo de potencial construtivo proveniente de Transferência do Direito de Construir terá


como referência o Coeficiente de Aproveitamento, igual a 1,0 (um) e deverá respeitar o limite de 20%
(vinte por cento) para cada lote, conforme previsto no § 1º do art. 62 da Lei n.º 7.165/96.

Art. 37 - A utilização dos benefícios previstos no art. 36 destas Disposições Transitórias fica
condicionada às seguintes contrapartidas:
I - transferência ao Município de R$ 7.580.589,60 (sete milhões, quinhentos e oitenta mil, quinhentos
e oitenta e nove reais e sessenta centavos), com vistas ao custeio parcial das intervenções previstas
no art. 35 destas Disposições Transitórias;
II - revisão do sistema de estacionamento do empreendimento comercial localizado na quadra 02 A
da Segunda Seção Suburbana, de modo a transformar somente em saída a entrada de veículos da
Avenida do Contorno ou mediante apresentação de estudo prevendo solução diversa, a critério do
Executivo.

Parágrafo único - O valor referente à obrigação constante do inciso I do caput deste artigo será
atualizado com base no reajuste aplicável ao valor do metro quadrado de terreno apurado para fins
de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Inter Vivos - ITBI -, conforme o
cadastro do Município.

Art. 38 - O cumprimento da obrigação prevista nos incisos I e II do caput do art. 37 destas


Disposições Transitórias deverá ocorrer nos prazos de 6 (seis) e de 8 (oito) meses, respectivamente,
contados a partir da data de publicação desta Lei.

Art. 39 - O não cumprimento do disposto no caput do art. 38 destas Disposições Transitórias sujeita o
empreendedor ao pagamento de multa no valor de R$15.161.179,20 (quinze milhões, cento e
sessenta e um mil cento e setenta e nove reais e vinte centavos).

TÍTULO III
DA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 40 - Fica instituída a Operação Urbana do Isidoro, em conformidade com o disposto no Capítulo II
do Título IV da Lei nº 7.165/96.

§ 1º - A área da Operação Urbana do Isidoro é definida por parte das bacias hidrográficas do ribeirão
de mesmo nome e do baixo Ribeirão do Onça, conforme delimitação constante do Anexo XXXI desta
Lei.

§ 2º - A Operação Urbana do Isidoro compreende um conjunto integrado de intervenções com o


objetivo de promover a proteção e a recuperação ambiental da Região do Isidoro, por meio de
processo de ocupação ordenado e sustentável, que proporcione a preservação de áreas de grande
relevância ambiental e paisagística, em especial, das nascentes e dos cursos d’água, e de áreas de
vegetação expressiva e de cerrado.

Art. 41 - Os proprietários e investidores cujos imóveis estejam localizados no perímetro abrangido


pela Operação Urbana do Isidoro poderão fazer jus aos benefícios previstos nesta Lei, mediante o
pagamento de contrapartida, observadas as disposições e restrições urbanísticas contidas nesta Lei
e na legislação aplicável à matéria.

CAPÍTULO II
DO PLANO URBANÍSTICO

Seção I
Objetivos Específicos

Art. 42 - Considerando a relevância ambiental que caracteriza a região objeto da Operação Urbana
do Isidoro, em especial o grande número de nascentes e cursos d’água, a presença de vegetação
expressiva, a incidência de áreas de alta declividade e de risco geológico, o Plano Urbanístico em
que se fundamenta essa Operação Urbana tem como pressupostos:
I - instituir classificação das áreas, de forma a identificar aquelas passíveis de ocupação e as que
devem ser preservadas;
II - permitir o adensamento das áreas propícias à ocupação, concentrando nelas o potencial
construtivo das áreas a serem preservadas;
III - assegurar a ampliação de áreas não parceláveis permeáveis com relação aos parâmetros
vigentes na legislação atual;
IV - viabilizar a manutenção e a proteção de áreas vegetadas contínuas e integradas ao longo dos
cursos d’água principais existentes na área, em especial o Ribeirão do Isidoro, o Córrego dos
Macacos e o Córrego da Terra Vermelha;
V - promover a recuperação ambiental das áreas de preservação, incluindo revegetação, contenção
de erosão, despoluição dos cursos d’água e conservação das encostas;
VI - garantir a preservação das visadas de topo e de fundo de vale da Região do Isidoro e entorno e
assegurar que os novos assentamentos disponham de padrões ambientais e paisagísticos de boa
qualidade;
VII - promover a transformação das grandes áreas vegetadas em parques públicos ou Reservas
Particulares Ecológicas de caráter perpétuo e abertas ao público, que contribuam para a melhoria das
condições de lazer da população, em especial dos moradores da Região Norte do Município;
VIII - assegurar que o processo de expansão urbana na região ocorra de modo sustentável,
contemplando a implantação de toda infraestrutura necessária, bem como a construção de
equipamentos urbanos e comunitários para atendimento à demanda da população local;
IX - criar condições efetivas para que os investidores e proprietários de imóveis beneficiados com os
parâmetros urbanísticos excepcionais previstos para a Operação Urbana contribuam com recursos
necessários à sua viabilização;
X - implantar o sistema viário estruturante na região, de modo a garantir a implantação de corredores
viários e de transporte coletivo integrados ao sistema existente;
XI - viabilizar a oferta de terrenos urbanizados para implantação de unidades habitacionais, bem
como para instalação de atividades econômicas compatíveis com as características de ocupação
predominantemente residencial proposta para a área.

Seção II
Da Classificação e dos Parâmetros das Áreas da Operação Urbana do Isidoro

Art. 43 - Os proprietários de imóveis localizados no perímetro da Operação Urbana do Isidoro, e que


a ela aderirem, terão seus terrenos submetidos a parâmetros específicos, em conformidade com o
grau de proteção definido para cada área, respeitadas as normas gerais contidas na legislação
urbanística, em especial na Lei nº 7.166/96, naquilo que não conflitarem com as condições
estabelecidas para essa Operação.

Art. 44 - Para os fins dessa Operação Urbana, a Região do Isidoro fica classificada em 3 (três)
categorias urbanísticas estabelecidas em função de seus aspectos geomorfológicos e ambientais,
que demandam critérios específicos relativos ao grau de ocupação e de proteção ambiental,
conforme delimitação estabelecida no Anexo XXXI desta Lei:
I - Grau de Proteção 1: áreas de proteção máxima, destinadas à preservação permanente de
nascentes, cursos d'água e grandes áreas contínuas de cobertura vegetal de relevância ambiental,
onde a ocupação deverá ser proibida, exceto para atividades relacionadas com a sua manutenção e
preservação;
II - Grau de Proteção 2: áreas de proteção elevada devido às condições topográficas, presença
expressiva de cursos d’água e de manchas isoladas de cobertura vegetal significativa, nas quais a
ocupação, o adensamento e a impermeabilização do solo deverão sofrer restrições;
III - Grau de Proteção 3: áreas de proteção moderada, nas quais, em virtude das condições locais
topográficas, morfológicas, de drenagem mais favoráveis e da menor concentração de cobertura
vegetal relevante, poderão ser estabelecidos parâmetros de ocupação e adensamento menos
restritos que nas demais áreas.

§ 1º - Os proprietários e investidores cujos imóveis estejam localizados no perímetro da Operação


Urbana do Isidoro, e que a ela aderirem, somente farão jus aos benefícios previstos nesta Lei
mediante a observância integral dos parâmetros relativos à classificação prevista no caput deste
artigo, sem prejuízo das demais exigências contidas nesta Lei, inclusive pagamento de contrapartida,
e nas demais normas aplicáveis à matéria.

§ 2º - As áreas a que se refere o inciso II do caput deste artigo que apresentarem características de
vegetação, topografia e recursos hídricos relevantes e propensos a recuperação ambiental poderão
ser, por força de deliberação do COMAM, reclassificadas para o Grau de Proteção 1.

§ 3º - Não se aplica o disposto no art. 46 destas Disposições Transitórias às áreas reclassificadas


para o Grau de Proteção 1, em conformidade como o disposto neste artigo.

Subseção I
Das Áreas com Grau de Proteção 1

Art. 45 - As áreas submetidas ao Grau de Proteção 1, conforme delimitação contida no Anexo XXXI
desta Lei, ficam sujeitas às seguintes regras:
I - atendimento aos parâmetros urbanísticos de ZPAM, não se lhes aplicando o disposto no § 2º do
art. 14 da Lei 7.166/96;
II - não poderão ser parceladas nem ocupadas, ressalvadas as edificações destinadas à sua
manutenção, e preservação, no caso de implantação de parque público ou de reserva particular
ecológica.

Art. 46 - As áreas classificadas como de Grau de Proteção 1 que forem destinadas à instituição de
reserva particular ecológica, de caráter perpétuo e aberta ao público, nos termos da Lei nº 6.314/93,
ou doadas ao Município para a instituição de parque público, conforme delimitação do Anexo XXXI
desta Lei, ficarão autorizadas a gerar UTDCs.

§ 1º - O cálculo das UTDCs provenientes do terreno gerador dar-se-á a partir da multiplicação do


Coeficiente de Aproveitamento igual a 0,5 (cinco décimos) pela área total do imóvel.

§ 2º - A recepção do potencial construtivo a que se refere o caput deste artigo somente poderá
ocorrer nas áreas a que forem atribuídos os Graus de Proteção 2 e 3 e cujos proprietários aderirem a
essa Operação Urbana, observando-se o disposto nesta Lei, no Plano Diretor do Município de Belo
Horizonte e na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, no que couber.

§ 3º - O potencial construtivo adicional obtido a partir da transferência do direito de construir


proveniente das áreas com Grau de Proteção 1 não autoriza o acréscimo proporcional de unidades
habitacionais nos terrenos receptores.

§ 4º - Não são passíveis de geração de UTDCs as áreas com Grau de Proteção 1 cujo domínio seja
objeto de transferência ao Município em virtude das exigências estabelecidas pela legislação sobre
parcelamento do solo.

Subseção II
Das Áreas com Grau de Proteção 2

Art. 47 - As áreas submetidas ao Grau de Proteção 2 ficam sujeitas aos seguintes critérios especiais
de ocupação e parcelamento:
I - lotes mínimos de 5.000 m² (cinco mil metros quadrados);
II - Coeficiente de Aproveitamento de 1,0 (um);
III - taxa de ocupação máxima de 30% (trinta por cento);
IV - Taxa de Permeabilidade mínima de 50% (cinquenta por cento);
V - quota de terreno por unidade habitacional de 150 m² (cento e cinquenta metros quadrados).

Parágrafo único - O Coeficiente de Aproveitamento previsto no inciso II do caput deste artigo poderá
ser majorado para 1,2 (um inteiro e dois décimos), a partir da recepção de UTDCs geradas,
exclusivamente, pelas áreas com Grau de Proteção 1, cujos proprietários aderirem à Operação
Urbana.

Art. 48 - As glebas cujos processos de parcelamento resultarem em, no mínimo, 35% (trinta e cinco
por cento) de sua área demarcada como de interesse ambiental, poderão adotar, nas porções
classificadas com o Grau de Proteção 2, os seguintes parâmetros:
I - lotes mínimos de 5.000 m² (cinco mil metros quadrados);
II - Coeficiente de Aproveitamento de 1,0 (um);
III - taxa de ocupação máxima de 50% (cinquenta por cento);
IV - Taxa de Permeabilidade mínima de 30% (trinta por cento);
V - quota de terreno por unidade habitacional de 50 m² (cinquenta metros quadrados).

Parágrafo único - O Coeficiente de Aproveitamento previsto no inciso II do caput deste artigo poderá
ser majorado para 1,5 (um inteiro e cinco décimos), a partir da recepção de UTDCs geradas,
exclusivamente, pelas áreas com Grau de Proteção 1, cujos proprietários aderirem à Operação
Urbana.

Subseção III
Das Áreas com Grau de Proteção 3

Art. 49 - As áreas submetidas ao Grau de Proteção 3, conforme delimitação do Anexo XXXI desta Lei,
ficam sujeitas aos seguintes critérios especiais de ocupação e parcelamento:
I - lotes mínimos de 2.000 m² (dois mil metros quadrados);
II - Coeficiente de Aproveitamento igual ao do zoneamento definido para a área, de acordo com a Lei
nº 7.166/96;
III - taxa de ocupação máxima de 50% (cinquenta por cento);
IV - Taxa de Permeabilidade mínima de 30% (trinta por cento);
V - quota de terreno por unidade habitacional de 45 m² (quarenta e cinco metros quadrados).

Parágrafo único - O Coeficiente de Aproveitamento previsto no inciso II do caput deste artigo poderá
ser majorado para 1,5 (um inteiro e cinco décimos), a partir da recepção de UTDCs geradas
exclusivamente pelas áreas com Grau de Proteção 1, cujos proprietários aderirem à Operação
Urbana.

Subseção IV
Disposições Gerais

Art. 50 - Os parcelamentos aprovados no perímetro dessa Operação Urbana deverão destinar, no


mínimo, 12% (doze por cento) do somatório da área dos lotes para o uso não residencial.

Art. 51 - Os empreendimentos a serem executados na área da Operação Urbana deverão destinar,


no mínimo, 10% (dez por cento) das unidades habitacionais, edificadas e regularizadas, para
atendimento à demanda da Política Municipal de Habitação.

Parágrafo único - Nos parcelamentos em que esteja prevista a abertura das vias 540 e Norte-Sul, as
unidades habitacionais de que trata o caput deste artigo deverão ser edificadas nos lotes lindeiros a
essas vias.

Art. 52 - Os lotes localizados em quarteirões lindeiros à Via 540, situados em áreas a que forem
atribuídos os Graus de Proteção 2 e 3, poderão ter o Coeficiente de Aproveitamento majorado para
1,7 (um inteiro e sete décimos), exclusivamente por meio da recepção de UTDCs provenientes de
áreas classificadas como de Grau de Proteção 1, condicionado à adesão dos respectivos
proprietários à Operação Urbana.

Art. 53 - O parcelamento das glebas inseridas na área da Operação Urbana do Isidoro dar-se-á
apenas por meio de parcelamento vinculado, no qual deverão ser analisadas, além do disposto na Lei
nº 7.166/96, as condições de implantação das edificações nos lotes.
§ 1º - As condições de implantação previstas no caput deste artigo, bem como a contrapartida
vinculada ao projeto aprovado, serão registradas no documento de aprovação como condicionantes
para sua validade.

§ 2º - O pagamento da contrapartida prevista no § 1º deste artigo deverá ser feito em conformidade


com o disposto no Capítulo III do Título III destas Disposições Transitórias.

§ 3º - Mediante análise pelo COMPUR e aprovação de projeto pelo Executivo, respeitadas as


diretrizes e os parâmetros da ADE de Interesse Ambiental do Isidoro e da legislação pertinente,
poderão ser flexibilizados os seguintes parâmetros de parcelamento nas áreas com Graus de
Proteção 2 e 3:
I - extensão máxima do somatório das testadas de lotes ou terrenos contíguos compreendidos entre 2
(duas) vias transversais;
II - área máxima dos lotes, desde que tenham, no mínimo, 5,00 m (cinco metros) de frente;
III - possibilidade de aprovação de lotes isolados, em virtude da existência de condições excepcionais
de topografia e restrições de caráter ambiental;
IV - proporção entre a área do parcelamento destinada a equipamentos urbanos e comunitários e
áreas verdes, observado o mínimo de 15% (quinze por cento) da gleba a ser transferido ao Município
e considerando-se a densidade de ocupação.

§ 4º - Serão consideradas no cômputo das áreas a serem transferidas ao Município, por força do
parcelamento, as áreas não parceláveis e não edificáveis localizadas nas porções da gleba
submetidas ao Grau de Proteção 1 destinadas à implantação de parques públicos, conforme
delimitação contida no Anexo XXXI desta Lei.

Art. 54 - Para efeito dessa Operação Urbana, o número de unidades habitacionais permitidas para o
parcelamento será obtido a partir da aplicação da quota de terreno por unidade habitacional para a
totalidade da área dos lotes, ficando autorizado que as unidades habitacionais previstas para o
parcelamento sejam distribuídas de forma diferenciada entre os lotes, observados os demais
parâmetros urbanísticos previstos para a área.

Art. 55 - Os fundos dos lotes não poderão fazer divisa com áreas submetidas ao Grau de Proteção 1,
devendo haver, entre eles, vias veiculares.

Art. 56 - No fechamento frontal dos lotes edificados na área da Operação Urbana do Isidoro, somente
será admitida a utilização de elementos construtivos que garantam a visualização do interior do lote
ou terreno a partir do logradouro público.

Parágrafo único - Fica permitida a utilização de elementos construtivos que não atendam ao disposto
no caput deste artigo para contenção de terreno natural, ou com altura máxima de 80 cm (oitenta
centímetros), contados a partir do terreno natural.

Art. 57 - Para empreendimentos destinados ao uso não residencial, poderá ser concedido acréscimo
de potencial construtivo por meio de Outorga Onerosa do Direito de Construir - ODC -, limitado ao
Coeficiente de Aproveitamento 4,0, condicionado à realização de Estudo de Impacto de Vizinhança -
EIV - e à aprovação pelo Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR.

Parágrafo único - Os recursos obtidos a partir da aplicação da ODC serão destinados ao Fundo da
Operação Urbana do Isidoro.

Art. 58 - Para efeito da aplicação da Transferência do Direito de Construir prevista para essa
Operação Urbana, o valor do metro quadrado de terreno inserido na área da Operação fica fixado em
R$ 200,00 (duzentos reais).

Art. 59 - Os imóveis situados no perímetro da Operação Urbana do Isidoro ficam isentos do


pagamento do IPTU até a data da concessão da respectiva Certidão de Baixa de Construção.

Seção III
Da Infraestrutura Básica Projetada para a Região

Art. 60 - A infraestrutura básica projetada para a área dessa Operação Urbana está dimensionada
para adensamento populacional máximo correspondente à implantação de 67.620 (sessenta e sete
mil e seiscentas e vinte) unidades residenciais e não residenciais, que poderá ser atingido a partir da
utilização dos parâmetros excepcionais estabelecidos nessa Operação Urbana.

Subseção I
Do Sistema Viário

Art. 61 - O sistema viário básico da Região do Isidoro é composto por:


I - sistema principal, representado no mapa constante do Anexo XXXI desta Lei, objeto de diretrizes
para projeto, elaboradas pelo Executivo, e constituído pelas vias:
a) Via 540, definida como o ponto 038 do Programa de Estruturação Viária de Belo Horizonte -
VIURBS -, que fará a interligação entre a Rodovia MG-20 e a Avenida Cristiano Machado/Rodovia
Prefeito Américo Gianetti, de forma a promover a melhoria da articulação interna da Região Norte do
Município;
b) Via Norte-Sul, definida como o ponto 039 do VIURBS, que cortará a Região Norte do Município, no
sentido norte-sul, e fará a interligação entre a Via 540, e a Região do Bairro Jaqueline;
II - sistema secundário, constituído pelas vias arteriais, coletoras e locais a serem previstas nos
projetos de parcelamento, conforme diretrizes específicas a serem fornecidas pelo Executivo.

Subseção II
Dos Equipamentos Urbanos e Comunitários

Art. 62 - Os equipamentos urbanos e comunitários previstos para a área da Operação Urbana estão
dimensionados com base no adensamento populacional estimado para a área, e sua implantação
deverá ocorrer progressivamente, de acordo com o número de unidades habitacionais existentes, da
seguinte forma:
I - 15 (quinze) Unidades Municipais de Educação Infantil, sendo 1 (uma) a cada 4.500 (quatro mil e
quinhentas) unidades habitacionais;
II - 20 (vinte) Escolas de Ensino Fundamental/Escola Integrada, sendo 1 (uma) a cada 3.500 (três mil
e quinhentas) unidades habitacionais;
III - 8 (oito) Escolas de Ensino Médio, sendo 1 (uma) a cada 9.000 (nove mil) unidades habitacionais;
IV - 2 (duas) Escolas Profissionalizantes, sendo 1 (uma) a cada 35.000 (trinta e cinco mil) unidades
habitacionais;
V - 14 (quatorze) centros de saúde, sendo 01 (um) a cada 5.000 (cinco mil) unidades habitacionais;
VI - 1 (um) terminal de integração de transporte coletivo a partir de 60.000 (sessenta mil) unidades
habitacionais;
VII - 1 (um) terminal de embarque e desembarque de ônibus a cada 600 m (seiscentos metros), nas
vias 540 e Norte-Sul.

Parágrafo único - Os equipamentos relacionados nesta Subseção deverão atender aos projetos e às
especificações estabelecidos pelo Executivo.

Subseção III
Dos Parques Públicos

Art. 63 - São previstos para a área da Operação Urbana a implantação, conforme delimitação
constante do Anexo XXXI desta Lei, dos seguintes parques públicos:
I - Parque Leste, com área total estimada em 2.300.000 m² (dois milhões e trezentos mil metros
quadrados);
II - Parque Oeste, com área total estimada em 500.000 m² (quinhentos mil metros quadrados).

Parágrafo único - Os parques de que tratam este artigo serão cercados e dotados da infraestrutura
necessária à sua preservação, manutenção e atendimento ao público, de acordo com os projetos e
às especificações estabelecidos pelo Executivo.

Subseção IV
Dos Custos de Implantação

Art. 64 - Os custos referentes à desapropriação e à implantação da infraestrutura viária, incluindo-se


obras de arte, bem como aos equipamentos urbanos e comunitários e dos parques mencionados
nesta Seção ficam estimados, de acordo com os valores estabelecidos no Anexo XXXII desta Lei, em
R$ 963.573.000,00 (novecentos e sessenta e três milhões e quinhentos e setenta e três mil reais).
§ 1º - Para efeito desta Lei consideram-se obra de arte as passagens de nível, as pontes, as
passarelas e os viadutos que, por força de projeto, sejam necessários à implantação, continuidade e
articulação do sistema viário com as vias adjacentes oficiais existentes.

§ 2º - O valor previsto no caput deste artigo fica sujeito a majoração a partir da elaboração de
orçamento definitivo, em conformidade com os projetos executivos referentes às intervenções
previstas para essa Operação Urbana.

CAPÍTULO III
DA CONTRAPARTIDA DOS PROPRIETÁRIOS E INVESTIDORES

Art. 65 - A utilização dos índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e dos
benefícios previstos para a Operação Urbana do Isidoro fica condicionada a contrapartida a ser
exigida dos investidores e proprietários de terrenos na região, de acordo com o disposto neste
Capítulo.

Art. 66 - Em contrapartida à utilização do beneficio previsto no art. 46 deste Título, os proprietários de


áreas classificadas como de Grau de Proteção 1 deverão promover:
I - doação ao Município de áreas destinadas à implantação de parques públicos, de acordo com o
Anexo XXXI desta Lei;
II - instituição de Reserva Particular Ecológica, em caráter perpétuo e aberta ao público, nos termos
da Lei nº 6.314/93, de acordo com o Anexo XXXI desta Lei.

Parágrafo único - As áreas transferidas ao Município em conformidade com o inciso I do caput deste
artigo, com vistas à utilização do benefício previsto no art. 46 deste Título, não serão inseridas no
cômputo das áreas públicas exigíveis por força do parcelamento, conforme legislação específica.

Art. 67 - Como contrapartida ao adensamento populacional proporcionado pela utilização dos


parâmetros previstos para esta Operação Urbana, ficam os proprietários sujeitos ao pagamento de
contrapartida a ser depositada no Fundo da Operação Urbana do Isidoro, de acordo com a seguinte
fórmula: CT = (AL x V), em que:
I - CT é a contrapartida financeira a ser depositada no fundo da Operação Urbana;
II - AL é a área líquida edificada;
III - V é o valor de investimento por metro quadrado de área líquida total edificável, fixado em R$
180,00 (cento e oitenta reais), para edificações destinadas ao uso residencial, e em R$ 380,00
(trezentos e oitenta reais), para edificações destinadas ao uso não residencial, calculado com base
na divisão do custo total das intervenções previstas para a Operação Urbana pelo potencial
construtivo máximo estimado para a área.

§ 1º - Poderão ser descontados do valor da contrapartida obtido a partir da aplicação da fórmula


prevista no caput deste artigo:
I - o valor dos equipamentos urbanos e comunitários para as áreas de saúde, educação e lazer,
implantados progressivamente pelo empreendedor, em conformidade com o disposto no art. 62
destas Disposições Transitórias;
II - o valor correspondente à transferência dos terrenos dos parques públicos ao Município, excluídos
aqueles transferidos por força de parcelamento;
III - o custo de implantação, pelo empreendedor, dos parques públicos nas áreas definidas no Anexo
XXXI desta Lei, incluindo-se cercamento da área, implantação de equipamentos de apoio e
revegetação;
IV - o valor de implantação, pelo empreendedor, de trecho das vias 540 e Norte-Sul, incluindo-se
transferência, para o Município, de terrenos inseridos no perímetro da operação urbana.

§ 2º - Os valores previstos na fórmula de que trata o caput deste artigo serão calculados tomando-se
como base a planilha de custos diretos e indiretos incluída no Anexo XXXII desta Lei, os quais
poderão ser majorados a partir da elaboração de orçamento definitivo, em conformidade com os
projetos executivos referentes às intervenções previstas para essa Operação Urbana.

§ 3º - Os projetos executivos das vias e dos parques, bem como os projetos executivos dos
equipamentos urbanos e comunitários a serem implantados, serão elaborados pelo Executivo,
atendendo às diretrizes do Programa de Estruturação Viária de Belo Horizonte - VIURBS - e às
demais políticas municipais setoriais.
§ 4º - Os custos referentes à desapropriação de áreas localizadas fora do perímetro da Operação
Urbana, com vistas à implantação das vias 540 e Norte-Sul, correrão por conta do Município.

§ 5º - Os equipamentos urbanos e comunitários poderão ser implantados nas áreas institucionais


previstas no parcelamento.

Art. 68 - A contrapartida prevista no art. 67 destas Disposições Transitórias será garantida por
depósito em favor do Município no Fundo da Operação Urbana do Isidoro, no momento da aprovação
do parcelamento, em dinheiro, por meio de fiança bancária ou hipoteca de terrenos inseridos no
perímetro da Operação Urbana.

Parágrafo único - O pagamento a que se refere o caput deste artigo será objeto de regulamentação
específica, por Decreto, que deverá prever as normas relacionadas a prazos e pagamentos
parcelados, respeitados os requisitos mínimos estabelecidos nesta Lei.

Art. 69 - O pagamento do valor da contrapartida financeira prevista no art. 67 destas Disposições


Transitórias será feito de acordo com cronograma a ser definido pela Comissão de Acompanhamento
da Operação Urbana do Isidoro.

§ 1º - O valor e a forma de pagamento previstos no caput deste artigo poderão ser considerados para
cada etapa do empreendimento, em conformidade com o número de unidades implantadas.

§ 2º - Unidades acrescidas ao empreendimento posteriormente ao processo de parcelamento


deverão ser aprovadas pela Comissão de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro,
instituída por esta Lei, desde que respeitados os parâmetros previstos nesta Lei e exigida a
contrapartida de que trata o art. 67 destas Disposições Transitórias.

§ 3º - No caso de pagamento da contrapartida por meio da execução das obras de que tratam os arts.
61, 62 e 63 destas Disposições Transitórias, serão exigidas:
I - como condicionante da emissão de Alvará de Construção para os projetos de edificação a serem
aprovados com base nos parâmetros excepcionais definidos para essa Operação Urbana:
a) a emissão, pelo Executivo, de Termo de Recebimento do sistema viário definido no parcelamento;
b) a apresentação, pelo empreendedor, e a aprovação, pelo Executivo, de cronograma de execução
das demais obras previstas para a região;
II - como condicionante da emissão da Certidão de Baixa de Construção para as edificações que
utilizarem os benefícios da Operação Urbana a emissão, pelo Executivo, de Termo de Recebimento
das demais obras.

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO

Art. 70 - Fica criada a Comissão de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro, com


atribuição deliberativa e fiscalizadora para a aplicação dos recursos oriundos da Operação Urbana.

§ 1º - A Comissão de que trata este Capítulo será constituída por 10 (dez) membros, a saber:
I - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Finanças;
II - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Políticas Urbanas;
III - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Governo;
IV - 1 (um) representante da Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP -;
V - 1 (um) representante da Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana;
VI - 1 (um) representante da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A - BHTRANS -;
VII - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
VIII - 1 (um) representante dos moradores dos imóveis situados na área da Operação Urbana do
Isidoro;
IX - 1 (um) representante dos proprietários dos terrenos inseridos na Operação Urbana do Isidoro;
X - 1 (um) representante dos empreendedores envolvidos na Operação Urbana do Isidoro.

§ 2º - A presidência da Comissão de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro será exercida


por membro da Secretaria Municipal de Finanças.

§ 3º - À Comissão de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro compete, sem prejuízo das


demais atribuições inerentes ao acompanhamento e à fiscalização das ações envolvidas nessa
Operação Urbana:
I - decidir quais serão os investimentos prioritários a serem feitos com os recursos da contrapartida,
inclusive quando forem implantados pelo empreendedor;
II - deliberar sobre a forma de prestação da contrapartida dos investidores e proprietários de terrenos,
seja mediante execução das obras de infraestrutura previstas para esta Operação Urbana, seja por
meio de depósito no Fundo da Operação Urbana do Isidoro.

§ 4º - A Comissão de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro, no exercício da


competência prevista no inciso I do § 3º deste artigo, deverá priorizar a articulação do sistema viário
com as vias adjacentes oficiais existentes, bem como a implantação dos equipamentos urbanos e
comunitários correspondentes ao número de unidades habitacionais implantadas, em conformidade
com o disposto no art. 62 destas Disposições Transitórias.

§ 5º - A Comissão de Acompanhamento da Operação Urbana do Isidoro, no exercício da


competência prevista no inciso II do § 3º deste artigo, deverá optar, preferencialmente, pela prestação
da contrapartida por meio da execução direta, pelo empreendedor, das obras de infraestrutura
previstas para essa Operação.

CAPÍTULO V
DO FUNDO DA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO

Art. 71 - Fica instituído o Fundo da Operação Urbana do Isidoro, de natureza contábil, com autonomia
administrativa e financeira, com o objetivo de custear a implantação da infraestrutura prevista nessa
Operação Urbana.

Art. 72 - Constituem receitas do Fundo da Operação Urbana do Isidoro:


I - recursos oriundos de aplicações do Executivo, disponibilizados por meio da Lei Orçamentária
Anual;
II - recursos oriundos da contrapartida dos empreendedores particulares participantes da Operação
Urbana.

Art. 73 - Os recursos do Fundo da Operação Urbana do Isidoro, no limite de sua apuração, serão
aplicados em:
I - elaboração dos projetos básicos e executivos complementares ao previsto na contrapartida;
II - desapropriação de terrenos necessários à implantação da infraestrutura da Operação Urbana;
III - execução das obras previstas na Operação Urbana.

Parágrafo único - Após a execução de todas as obras previstas para a Operação Urbana do Isidoro, o
excedente de recursos do Fundo da Operação Urbana do Isidoro, caso existente, será destinado ao
ressarcimento do Município em virtude de custos incorridos nas desapropriações a seu cargo para
implantação da Via 540.

Art. 74 - O Fundo da Operação Urbana do Isidoro será gerido pela Secretaria Municipal de Políticas
Urbanas, em consonância com as deliberações da Comissão de Acompanhamento de que trata o art.
70 destas Disposições Transitórias.

Parágrafo único - O controle interno da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial é de


responsabilidade da Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP -, que deverá
publicar, para fins de prestação de contas, balancetes, balanços e demais demonstrativos contábeis
do recebimento e aplicação dos recursos processados pelo Fundo da Operação Urbana do Isidoro,
nos termos da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES

Art. 75 - A utilização dos parâmetros urbanísticos ou de parcelamento previstos para esta Operação
Urbana sem o cumprimento das obrigações a ela vinculadas sujeita o empreendedor:
I - ao embargo imediato das obras;
II - à interdição imediata das edificações concluídas;
III - ao pagamento de multa equivalente ao dobro do valor a ser pago em cada etapa do
empreendimento conforme cronograma a ser definido, nos termos do § 1º do art. 69 destas
Disposições Transitórias.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 76 - O custo total das intervenções envolvidas na Operação Urbana do Isidoro, os custos de
implantação dos projetos, previstos no Anexo XXXII desta Lei, e o valor de investimento por unidade
habitacional serão reajustados, anualmente, com base no Índice Nacional da Construção Civil - INCC
- da Fundação Getúlio Vargas.

Art. 77 - O prazo de vigência da Operação Urbana do Isidoro é de 12 (doze) anos, contado da


publicação desta Lei.

Art. 78 - Fica o Executivo autorizado a abrir créditos especiais no montante de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais), para atender à instituição do Fundo da Operação Urbana do Isidoro, podendo ser
reabertos nos limites dos seus saldos para o exercício seguinte, nos termos dos arts. 40 a 43, 45 e 46
da Lei Federal nº 4.320/64.

Parágrafo único - O valor de que trata o caput deste artigo refere-se à elaboração dos projetos
executivos de trecho das vias e dos parques municipais previstos na operação urbana.

Art. 79 - Com o objetivo de viabilizar a disponibilidade de unidades de alojamento decorrente das


demandas de cidade sede da Copa do Mundo FIFA de 2014, fica autorizada a transferência de
UTDCs geradas pelas áreas submetidas ao Grau de Proteção 1 para fora da área da Operação
Urbana do Isidoro condicionada ao cumprimento do disposto no art. 80 destas Disposições
Transitórias, desde que atendidas as seguintes condições:
I - a área geradora com Grau de Proteção 1 deverá estar inserida em parcelamento que compreenda
as áreas submetidas a Grau de Proteção 2 ou 3;
II - o potencial construtivo a ser transferido para áreas situadas fora do perímetro da Operação
Urbana fica limitado a 30% (trinta por cento) do potencial de geração de UTDCs das áreas de Grau
de Proteção 1.

§ 1º - A autorização para transferências das UTDCs de que trata o caput deste artigo dar-se-á em
conformidade com os seguintes percentuais e condições:
I - 50% (cinquenta por cento) das UTDCs por ocasião da aprovação do projeto e da concessão do
Alvará de Construção referentes às unidades habitacionais previstas no inciso I do art. 80 destas
Disposições Transitórias.
II - 50% (cinquenta por cento) das UTDCs após a concessão da Certidão de Baixa de Construção
referente às unidades habitacionais previstas no inciso I deste parágrafo.

§ 2º - São passíveis de recepção da Transferência do Direito de Construir de que trata este artigo os
imóveis definidos na Lei nº 7.165/96.

Art. 80 - Nas áreas classificadas como de Graus de Proteção 2 ou 3, deverão ser edificados:
I - até setembro de 2013, o mínimo de 3.000 (três mil) unidades habitacionais, mobiliadas e
equipadas, que deverão ser cedidas temporariamente ao Município, com vistas à sua utilização como
alojamento destinado a atender ao fluxo de visitantes decorrente da realização da Copa do Mundo
FIFA de 2014, por um período de até 150 (cento e cinquenta) dias;
II - sede para funcionamento de órgão da Administração Pública Municipal;
III - 2 (dois) auditórios com capacidade compatível para abrigar apresentações culturais e artísticas,
associados ou não às escolas a serem implantadas.

Parágrafo único - O mobiliário e os equipamentos das unidades habitacionais previstas no inciso I do


caput deste artigo deverão atender a padrões qualitativos compatíveis com os de hotéis classificados
na categoria três estrelas.

Belo Horizonte, 20 de julho de 2010

Marcio Araujo de Lacerda


Prefeito de Belo Horizonte

(Originária do Projeto de Lei nº 820/09, de autoria do Executivo)

(Os anexos integrantes desta Lei encontram-se à disposição dos interessados na Edição Especial nº
78, do Diário Oficial do Município, desta data)
ANEXO V - COEFICIENTES DE APROVEITAMENTO BÁSICO E MÁXIMO

(Incluído como Anexo V da Lei nº 7.165/1996)

Cam
ZONEAMENTO Cab
(1)
ZPAM 0,05 0,05
ZP-1 (2) 0,3 0,3
ZP-2 1 1
ZP-3 1,5 1,8
ZAR-1 1 1,3
ZAR-2 1 1,3
ZA (3,4) 1,4 1,8
ZAP 1,5 2
ZHIP 2,7 3,4
ZCBH 2,7 3,4
ZCBA 1,8 2,3
ZCVN 1,8 2,3
Sujeitos à
ZEIS legislação
específica
Cf. §7º
ZE do art. 8,0
45

1. Ao potencial construtivo outorgado onerosamente e limitado ao CAm poderá


ser acrescida outorga onerosa destinada, exclusivamente, a vagas adicionais de
estacionamento de veículos, da seguinte forma:

I - uma vaga adicional de estacionamento de veículos para cada unidade


residencial com área líquida entre 90m² (noventa metros quadrados) e 180m²
(cento e oitenta metros quadrados);

II - duas vagas adicionais de estacionamento de veículos para cada unidade


residencial com área líquida acima de 180m² (cento e oitenta metros quadrados).
2. Na ZP-1 e nas áreas de propriedade particular situadas na ZPAM, os lotes com
área inferior a 2.500 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) regularmente
aprovados em data anterior a 27 de dezembro de 1996 estarão submetidos aos
parâmetros urbanísticos da ZP-2.

3. Na ZA para as edificações de uso não residencial e para a parte não


residencial das de uso misto, o CAb é igual a 1,0 (um), e o CAm é igual a 1,3 (um
inteiro e três décimos).

4. As edificações de uso residencial situadas em terrenos na ZA que tenham


testada igual ou superior a 20,00m (vinte metros) e área igual ou maior que 800m²
(oitocentos metros quadrados) poderão ser construídas utilizando-se CAb igual a
1,8 (um inteiro e oito décimos) e CAm igual a 2,3 (dois inteiros e três décimos),
desde que observada a ampliação dos valores relativos à quota de terreno por
unidade habitacional, de acordo com o previsto na Lei de Parcelamento,
Ocupação e Uso do Solo.
ANEXO VI - GLOSSÁRIO

(Substitui o Anexo I da Lei n° 7.166/96)

ACRÉSCIMO - Aumento de uma edificação em relação ao projeto aprovado,


quer no sentido horizontal, quer no vertical, formando novos compartimentos ou
ampliando os já existentes.

ADENSAMENTO - Intensificação de uso do solo.

AFASTAMENTO FRONTAL MÍNIMO - Menor distância permitida entre a


edificação e o alinhamento do terreno, medida perpendicularmente a este.

AFASTAMENTO LATERAL E DE FUNDO MÍNIMO - Menor distância permitida


entre qualquer elemento construtivo da edificação e as divisas laterais e de
fundos, medida perpendicularmente a essas.

ALINHAMENTO - Limite divisório entre o lote e o logradouro público.

ALTURA MÁXIMA NA DIVISA - Distância máxima vertical, medida do ponto


mais alto da edificação na divisa até a cota de nível de referência estabelecido
de acordo com a topografia do terreno.

AMBIÊNCIA – Qualidade de determinado lugar, que corresponde a um


conjunto de elementos físicos – naturais e construídos –, estéticos, repletos de
significados, em função de valores e vivências dos grupos sociais que,
historicamente, constroem a cidade.

ÁREA DE CARGA E DESCARGA - Área destinada a carregar e descarregar


mercadorias.

ÁREA DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO - Área livre destinada a iluminação e


ventilação, indispensável aos compartimentos.

ÁREA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE - Área destinada a embarque e


desembarque de pessoas.

ÁREA DE ESTACIONAMENTO - Área destinada a estacionamento ou guarda


de veículos.
ÁREA LÍQUIDA EDIFICADA - Área total edificada, deduzidas as áreas não
computadas para efeito do cálculo do coeficiente de aproveitamento, conforme
previsto no texto legal.

ÁREA TOTAL EDIFICADA - Soma das áreas de construção de uma edificação,


medidas externamente.

ÁREA DE USO COMUM - Área de edificação ou do terreno destinada à


utilização coletiva dos ocupantes da mesma.

BRISE - Conjunto de elementos construtivos postos nas fachadas para


controlar a incidência direta da luz solar nos ambientes.

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL COLETIVA - Espaço de uso comum necessário


ao deslocamento em um mesmo pavimento e ao acesso às unidades
privativas.

CIRCULAÇÃO VERTICAL COLETIVA - Espaço de uso comum necessário ao


deslocamento de um pavimento para outro em uma edificação, como caixas de
escadas, de elevadores e rampas.

COBERTURA - Último pavimento de uma unidade residencial em edificação


com mais de duas unidades autônomas agrupadas verticalmente.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - Coeficiente que, multiplicado pela


área do lote, determina a área líquida edificada, admitida no terreno.

EDIFICAÇÃO HORIZONTAL - Edificação com, no máximo, 2 (dois) pavimentos


acima da cota altimétrica média do passeio lindeiro ao alinhamento, excluídos
os subsolos.

EDIFÍCIO-GARAGEM - Edificação vertical destinada a estacionamento ou


guarda de veículos.

FACHADA - Face externa da edificação.

GABARITO - Altura máxima da edificação, incluídas a caixa d’água e a casa de


máquinas.

GLEBA - Terreno que não foi objeto de parcelamento.


GUARITA - Compartimento destinado ao uso da vigilância e de proteção do
acesso a uma edificação.

INFORMAÇÃO BÁSICA - Documento expedido pelo Executivo contendo as


informações necessárias e suficientes à elaboração do projeto arquitetônico ou
de parcelamento.

LOTE - Porção do terreno parcelado, com frente para logradouro público e


destinado a receber edificação.

PASSEIO - Parte do logradouro público reservado ao trânsito de pedestres.

PAVIMENTO - Espaço de uma edificação situado no mesmo piso. Para os


efeitos desta Lei, não são considerados pavimentos: o subsolo, o jirau, a
sobreloja, o mezanino, o sótão, a caixa d'água, a casa de máquinas e a caixa
de circulação vertical.

PILOTIS - Pavimento com espaço livre destinado a uso comum, podendo ser
fechado para instalações de lazer e recreação coletivas.

POTENCIAL CONSTRUTIVO – É a área líquida edificável em um terreno,


calculada como o produto da área do mesmo pelo Coeficiente de
Aproveitamento da zona em que se situa.

SHAFT – Vão na edificação para passagem vertical de tubulações e


instalações.

SOBREZONEAMENTO – Delimitação de áreas sujeitas a critérios e


parâmetros urbanísticos diferenciados, que se sobrepõem aos estabelecidos
pelo zoneamento e sobre eles preponderam.

SUBSOLO:

a) terrenos em aclive: espaço de uma edificação cuja laje de cobertura esteja


situada em nível inferior ao do terreno circundante, no seu todo ou em parte;

b) terrenos planos ou em declive: espaço da edificação que atenda, pelo


menos, a uma das seguintes condições:

1 - o piso esteja abaixo do ponto mais baixo do alinhamento;


2 - a laje de cobertura esteja abaixo do ponto mais alto do alinhamento.

TESTADA - Maior extensão possível do alinhamento de um lote ou grupo de


lotes voltada para uma mesma via.

USO MISTO - Exercício concomitante do uso residencial e do não residencial.

USO RESIDENCIAL - O exercido em edificações, unifamiliares e


multifamiliares, horizontais ou verticais, destinadas à habitação permanente.

USO NÃO RESIDENCIAL - O exercido por atividades de comércio varejista e


atacadista, de serviços, de serviços de uso coletivo e industriais.

VARANDA - Área aberta com peitoril ou parapeito de altura máxima de 1,20 m


(um metro e vinte centímetros).

ZELADORIA - Conjunto de compartimentos destinados à utilização do serviço


de manutenção da edificação.
ANEXO IX - PARÂMETROS URBANÍSTICOS RELATIVOS À QUOTA DE
TERRENO POR UNIDADE HABITACIONAL, TAXA DE OCUPAÇÃO, TAXA DE
PERMEABILIDADE E ALTURA MÁXIMA NA DIVISA

Substitui o Anexo VI da Lei N° 7.166/96

Quota de Terreno por


Taxa de Taxa de Altura Máxima
ZONEAMENTO unidade habitacional
Ocupação Permeabilidade na Divisa
(m²/un)
ZPAM - 0,02 95% -
ZP-1 (1) 2.500 (2) - 70% 5,0 m
ZP-2 1.000 (2) - 30% 5,0 m
ZP-3 200 - 30% 5,0 m
ZAR-1 180 - Cf. art. 50 (3) 5,0 m
ZAR-2 45 - Cf. art. 50 (3) 5,0 m
ZA (4) 40 - Cf. art. 50 (3) 5,0 m
ZAP 40 - Cf. art. 50 (3) 5,0 m
ZHIP 08 - Cf. art. 50 (3) 10,8 m (5)
ZCBH 20 - Cf. art. 50 (3) 10,8 m
ZCBA 25 - Cf. art. 50 (3) 9,0 m
ZCVN 25 - Cf. art. 50 (3) 9,0 m
ZEIS
ZE - - Cf. art. 50 (3) 5,0 m

(1)
- Na ZP-1 e nas áreas de propriedade particular situadas na ZPAM, os lotes
com área inferior a 2.500 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados)
regularmente aprovados em data anterior a 27 de dezembro de 1996 estarão
submetidos aos parâmetros urbanísticos da ZP-2.

(2)
- Em loteamento aprovado até a data da publicação desta Lei situado em ZP-1,
ZP-2 ou em área de propriedade particular classificada como ZPAM, quando a
área do lote for inferior à quota de terreno estabelecida para a zona, a quota de
terreno equivalerá à área do lote.

(3)
- Ver § 1º do artigo 50 da LPOUS.

(4)
- As edificações de uso residencial situadas em terrenos na ZA que tenham
testada igual ou superior a 20,00m (vinte metros) e área igual ou maior que 800m²
(oitocentos metros quadrados) poderão ser construídas utilizando-se de CAb igual
a 1,8 (um inteiro e oito décimos) e CAm igual a 2,3 (dois inteiros e três décimos),
conforme previsto no Plano Diretor, desde que observada quota de terreno por
unidade habitacional igual a 70 m²/un.

(5)
- Parâmetro somente aplicável em relação à divisa de fundo.
ANEXO X - AFASTAMENTOS MÍNIMOS LATERAIS E DE FUNDO

(Substitui o Anexo VII da Lei n° 7.166/96)

A = 2,30 + ( H - 12,00 )  b, onde

A = afastamentos laterais e de fundos mínimos, em metros, quanto


aos pavimentos com altura H >12,00 m (doze metros);

H = distância vertical, em metros entre a laje de cobertura de cada


pavimento e a laje de piso do primeiro pavimento acima da cota
altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento do lote.

b = 4, para edificações na ZCBA, ZCVN, ZE-2, ZAP, ZARs, ZPs e


ZPAM.

b = 8, para edificações na ZCBH e na ZA


ANEXO XI
NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS PARA VEÍCULOS NOS PROJETOS DE
EDIFICAÇÕES

(Substitui o Anexo VIII da Lei n° 7.166/96)

CATEGORIA DE CLASSIFICAÇÃO
NÚMERO DE VAGAS
USO DA VIA
Nº MÍNIMO DE VAGAS PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
Ligação Regional e  Unidades com área  90 m²: 1 vaga por unidade
Arterial  Unidades com área > 90 m²: 2 vagas por unidade
 Unidades com área  47 m² : 1 vaga por 3 unidades
RESIDENCIAL  Unidades com área >47 m² e  60 m² : 2 vagas por 3
MULTIFAMILIAR unidades
Coletora e Local
 Unidades com área > 60 m² e  90 m²: 1 vaga por
unidade
 Unidades com área > 90 m²: 2 vagas por unidade
Vagas adicionais:
 1 vaga para cada 300 m²
Ligação Regional,  1 vaga para cada 50 de área líquida
Arterial e m² de área líquida
 1 vaga para cada 50 m²
Coletora de espaços não cobertos
essenciais ao exercício
da atividade
NÃO
RESIDENCIAL  1 vaga para cada Vagas adicionais:
Local classificada
150 m² de área  1 vaga para cada 450 m²
como VR
líquida de área líquida
Vagas adicionais:
Local classificada  1 vaga para cada 75
como VM ou VNR m² de área líquida  1 vaga para cada 450 m²
de área líquida
Nº MÍNIMO DE VAGAS PARA CARGA E DESCARGA
 área líquida >1500m² e < 3000m² : 1 vaga
NÃO RESIDENCIAL  Área líquida ≥ 3000m² : 1 vaga / 3000m²,
desprezando-se as frações
Nº MÍNIMO DE VAGAS PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE
Escolas (Maternais, Infantis, de Ensino  1 vaga para cada 450 m² de área líquida,
Fundamental e de Ensino Médio) desprezando-se as frações
Hotéis, Apart-Hotéis, Policlínicas,
Hospitais, Pronto Socorros e  1 vaga
Maternidades

OBS: No caso de uso misto, o cálculo do número mínimo de vagas seguirá as


regras:
- da categoria de uso residencial multifamiliar para a parte residencial;
- da categoria de uso não residencial para a parte não residencial
Página 1 de 66

ANEXO XII
CLASSIFICAÇÃO DOS USOS, REPERCUSSÕES NEGATIVAS E MEDIDAS MITIGADORAS DAS REPERCUSSÕES NEGATIVAS
(Substitui o Anexo X da Lei 7166/96)

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

COMÉRCIO
Comércio varejista de produtos alimentícios
Padaria e confeitaria com predominância de
472110100
produção própria •
Padaria e confeitaria com predominância de
Padaria e Confeitaria • 5,6,7 f,g,h
472110200
revenda •
472110300 Comércio varejista de laticínios e frios • Laticínios e frios •
Comércio varejista de doces, balas, bombons
472110400
e semelhantes • Artigos de bomboniere e semelhantes •
472290100 Comércio varejista de carnes - Açougue • Açougue e Peixaria • 6, 7, 9 g,h,j
472290200 Peixaria •
área<= 360 •
472370000 Comércio varejista de bebidas • Bebidas
área>360 •
472450000 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros • Hortifrutigranjeiros •
Comércio varejista de mercadorias em geral,
471210000 com predominância de produtos alimentícios - •
minimercados, mercearias e armazéns
Minimercados, mercearias e armazéns •
Comércio varejista de produtos alimentícios
472969900 em geral ou especializado em produtos •
alimentícios não especificados anteriormente

Comércio varejista de mercadorias em geral,


471130200 com predominância de produtos alimentícios -
supermercados
Comércio varejista de mercadorias em geral,
Supermercados e Hipermercados • 1,2,5, 6, 7, 9 a,b,f,g,h,j •
471130100 com predominância de produtos alimentícios -
hipermercados
Página 2 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio varejista de artigos e aparelhos de uso pessoal e domiciliar


472960100 Tabacaria • Tabacaria •
478900300 Comércio varejista de objetos de arte •
478909901 Comércio varejista de artigos para decoração •
478909902 Comércio varejista de artigos para festa •
Comércio varejista de artigos religiosos e
478909903
esotéricos •
Objetos de arte e decoração •
478909905 Comércio varejista de artigos de gesso •
478570100 Comércio varejista de antigüidades •
475470300 Comércio varejista de artigos de iluminação •
Comércio varejista de artigos de cama, mesa
475550300
e banho •
478900200 Comércio varejista de plantas e flores naturais • Plantas e flores naturais •
Comércio varejista de embalagens em geral,
478909904
exceto papel e papelão • Embalagens em geral •
478900900 Comércio varejista de armas e munições Armas e munições
área<= 360 • 4 d •
área>360 • 4 d •
478909906
Comércio varejista de produtos em geral -
Centro de comércio popular
área<= 360 •
Centro de comércio popular
área>360 • 4 d

Comércio varejista especializado de


475390000 eletrodomésticos e equipamentos de áudio e •
vídeo
área<= 360 •
475470100 Comércio varejista de móveis •
475470200 Comércio varejista de artigos de colchoaria • Utensílios, móveis e
Comércio varejista especializado de peças e equipamentos domésticos
acessórios para aparelhos eletroeletrônicos
475710000
para uso doméstico, exceto informática e •
comunicação área>360 •
Comércio varejista de outros artigos de uso
475989900 pessoal e doméstico não especificados •
anteriormente
Página 3 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

475550100 Comércio varejista de tecidos •


Tecidos e armarinho •
475550200 Comércio varejista de artigos de armarinho •
Comércio varejista de artigos de tapeçaria, Artigos de tapeçaria, cortinas área<= 360 •
475980100
cortinas e persianas • e persianas
área>360 •
476100100 Comércio varejista de livros • área<= 360 •
476100200 Comércio varejista de jornais e revistas •
Comércio varejista de artigos fotográficos e Artigos de papelaria, livraria e
478900800
para filmagem • fotográficos
Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e
476280000
fitas • área>360 •
476100300 Comércio varejista de artigos de papelaria •
Comércio varejista de brinquedos e artigos Brinquedos e artigos área<= 360 •
476360100
recreativos • recreativos
área>360 •
476360200 Comércio varejista de artigos esportivos •
Comércio varejista de artigos de caça, pesca
área<= 360 •
476360400
e campimg • Artigos e equipamentos
esportivos
Comércio varejista de embarcações e outros
476360500
veículos recreativos: peças e acessórios
área>360 •

Comércio varejista de produtos


477170100
farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas •
Comércio varejista de produtos
477170200
farmacêuticos, com manipulação de fórmulas •
Artigos de beleza e farmacêuticos • •
Comércio varejista de produtos farmacêuticos
477170300
homeopáticos •
Comércio varejista de cosméticos, produtos
477250000
de perfumaria e de higiene pessoal •
Página 4 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

477410000 Comércio varejista de artigos de óptica •


Comércio varejista de artigos do vestuário e
478140000
acessórios •
478310100 Comércio varejista de artigos de joalheria •
478310200 Comércio varejista de artigos de relojoaria • Artigos de uso pessoal •
478220100 Comercio varejista de calçados •
Comércio varejista de suvenires, bijuterias e
478900100
artesanatos •
478220200 Comércio varejista de artigos de viagem •
área<= 360 •
478579900 Comércio varejista de outros artigos usados • Artigos usados
área>360 •
471300100 Lojas de departamentos ou magazines Lojas de departamentos ou magazines • 2 b

Lojas de variedades, exceto lojas de área<= 360 •


471300200
departamentos ou magazines • Lojas de variedades
área>360 •
Comércio varejista de artigos de uso técnico profissional
Comércio varejista de equipamentos para
478900700
escritório •
Comércio varejista especializado de
equipamentos e suprimentos de informática, Equipamentos para escritório e suprimento
475120001
exceto carga e recarga de cartuchos para • para informática e comunicação •
impressoras
Comércio varejista especializado de
475210000
equipamentos de telefonia e comunicação •
Comércio varejista de artigos médicos e
477330000
ortopédicos
Artigos de médicos e ortopédicos •
Comércio varejista especializado de
475630000
instrumentos musicais e acessórios • Instrumentos musicais e acessórios •
Comércio varejista de veículos, peças e acessórios
Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras- área<= 360 •
453070500
de-ar • Pneumáticos e câmaras-de-ar
área>360 •
Comércio varejista de bicicletas e triciclos; Bicicletas e triciclos; peças e área<= 360 •
476360300
peças e acessórios • acessórios
área>360 •
Página 5 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio a varejo de motocicletas e


454120400
motonetas usadas
Comércio a varejo de motocicletas e
454120300
motonetas novas
Comércio a varejo de automóveis, camionetas
451110100
e utilitários novos
Comércio varejista de automóveis,
Veiculos automotores • 1 a
451110200
camionetas e utilitários usados
Comércio sob consignação de motocicletas e
454210200
motonetas •
Comércio sob consignação de veículos
451290200
automotores •
Comércio a varejo de peças e acessórios
454120500
para motocicletas e motonetas • área<= 360 •
Comércio a varejo de peças e acessórios Peças e acessórios para
453070300
novos para veículos automotores • veículos automotores

Comércio a varejo de peças e acessórios


área>360 •
453070400
usados para veículos automotores •
Comércio varejista de materiais de construção
Comércio varejista de tintas e materiais para Tintas, solventes e materiais área<=360 •
474150000
pintura • para pintura
área>360 • 4 d

474230000 Comércio varejista de material elétrico • área<= 360 •


474400300 Comércio varejista de materiais hidráulicos • Material elétrico e hidráulico,
vidros e ferragem
474310000 Comércio varejista de vidros •
área>360 •
474400100 Comércio varejista de ferragens e ferramentas •
Comércio varejista de madeira e seus área<= 360 • 9 j
474400200
artefatos • Madeira e seus artefatos
área>360 • 9 j
Comércio varejista de cal, areia, pedra
474400400
britada, tijolos e telhas •
Comércio varejista de materiais de construção
área<= 360 • 2,5 b,e,f
474409900
em geral • Material de construção em
geral
Comércio varejista de materiais de construção
474400500
não especificados anteriormente • área>360 • 2,5,9 b,e,f,j
Página 6 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio varejista de produtos químicos e perigosos


Comércio varejista de fogos de artifício e Fogos de artifício e artigos área<=360 • 4 d •
478900600
artigos pirotécnicos • 4 d
pirotécnicos
área>360 • 4 d •
área<=360 •
473260000 Comércio varejista de lubrificantes • Lubrificantes
área>360 • 4 d •
473180000
Comércio varejista de combustíveis para Combustíveis para veículos área<=1000 • 2,4,5, 6, 7, 9 b,d,f,g,h,j •
veículos automotores automotores
área >1000 • 2,4,5, 6, 7, 9 b,d,f,g,h,j •
Comércio varejista de gás liqüefeito de
478490000
petróleo (GLP) • 4 d Gás liqüefeito de petróleo (GLP) • 2,4 b,d •
Comércio varejista de produtos agro-veterinários
Comércio varejista de animais vivos e de
478900400 artigos e alimentos para animais de • Animais vivos •
estimação
Comércio varejista de medicamentos
477170400
veterinários • Medicamentos para animais •
Comércio varejista de produtos diversos
Comércio varejista de outros produtos não Outros produtos não área<= 360 •
478909999
especificados anteriormente • especificados anteriormente
área>360 •
Comércio atacadista de produtos alimentícios
462140000 Comércio atacadista de café em grão
462220000 Comércio atacadista de soja
462310500 Comércio atacadista de cacau em baga
Comércio atacadista de cereais e
463200100
leguminosas beneficiados
Comércio atacadista de farinhas, amidos e
463200200
féculas
Comércio atacadista de cereais e
leguminosas beneficiados, farinhas, amidos e
Gêneros alimentícios • 2 b
463200300
féculas, com atividade de fracionamento e
acondicionamento associada
Comércio atacadista de café torrado, moído e
463710100
solúvel
463710200 Comércio atacadista de açúcar
463710300 Comércio atacadista de óleos e gorduras
463110000 Comércio atacadista de leite e laticínios
Página 7 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

463380200 Comércio atacadista de aves vivas e ovos

463380300
Comércio atacadista de coelhos e outros Pequenos animais e ovos • 2,6, 7 b,g,h
pequenos animais vivos para alimentação
Comércio atacadista de carnes bovinas e
463460100
suínas e derivados
Comércio atacadista de aves abatidas e
463460200
derivados
Comércio atacadista de carnes e derivados
Carnes, pescados e derivados • 2, 6, 7 b,g,h
463469900
de outros animais
Comércio atacadista de pescados e frutos do
463460300
mar

463540100 Comércio atacadista de água mineral

Comércio atacadista de cerveja, chope e


área<= 360 •
463540200
refrigerante
Comércio atacadista de bebidas com Bebidas
463540300 atividade de fracionamento e
acondicionamento associada área>360 • 2 b
Comércio atacadista de bebidas não
463549900
especificadas anteriormente
Comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos
463710400
e similares

463710500 Comércio atacadista de massas alimentícias

463710600 Comércio atacadista de sorvetes


Comércio atacadista de chocolates, confeitos,
área<= 360 •
463710700
balas, bombons e semelhantes
Comércio atacadista especializado em outros
463719900 produtos alimentícios não especificados
anteriormente Produtos alimentícios

Comércio atacadista de produtos alimentícios


463970200 em geral, com atividade de fracionamento e
acondicionamento associada

463970100
Comércio atacadista de produtos alimentícios área>360 • 2 b
em geral
Comércio atacadista de mercadorias em
469150000 geral, com predominância de produtos
alimentícios
Página 8 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio atacadista de artigos de uso pessoal e doméstico


Comércio atacadista de sementes, flores,
462310600
plantas e gramas
Sementes, flores, plantas e gramas • 2 b

463620100 Comércio atacadista de fumo beneficiado

463620200
Comércio atacadista de cigarros, cigarrilhas e Fumo, cigarros, cigarrilhas e charutos • 2 b
charutos
464190100 Comércio atacadista de tecidos

464190200
Comércio atacadista de artigos de cama, área<= 360 •
mesa e banho
Tecidos, cama mesa e banho
468930200 Comércio atacadista de fios e fibras têxteis

464190300 Comércio atacadista de artigos de armarinho


área>360 • 2 b

Comércio atacadista de artigos do vestuário e


464270100 acessórios, exceto profissionais e de
segurança
Artigos de vestuário e
Comércio atacadista de roupas e acessórios
acessórios
área<=360 •
464270200 para uso profissional e de segurança do
trabalho
464350100 Comércio atacadista de calçados
Comércio atacadista de jóias, relógios e
464941000 bijuterias, inclusive pedras preciosas e
Artigos de vestuário e
semipreciosas lapidadas
acessórios
área>360 • 2 b
Comércio atacadista de bolsas, malas e
464350200
artigos de viagem

464430100
Comércio atacadista de medicamentos e Medicamentos e drogas de área<= 360 • 7 h
drogas de uso humano uso humano área>360 • 7 h
Comércio atacadista de cosméticos e
464600100
produtos de perfumaria
área<= 360 •
Artigos de saúde e beleza
Comércio atacadista de produtos de higiene
464600200
pessoal
área>360 •
Comércio atacadista de equipamentos
464940100
elétricos de uso pessoal e doméstico
Comércio atacadista de aparelhos eletrônicos Utensílios, móveis e
464940200
de uso pessoal e doméstico equipamentos domésticos
área<= 360 •
Comércio atacadista de móveis e artigos de
464940400
colchoaria
Página 9 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio atacadista de artigos de tapeçaria;


464940500
persianas e cortinas
Comércio atacadista de lustres, luminárias e
464940600
abajures Utensílios, móveis e
Comércio atacadista de outros equipamentos equipamentos domésticos
área>360 • 2 b

e artigos de uso pessoal e doméstico não


464949902
especificados anteriormente,exceto armas e
munições
Comércio atacadista de produtos de higiene,
464940800
limpeza e conservação domiciliar
área<= 360 • 6,7 g,h

Comércio atacadista de produtos de higiene, Produtos de higiene, limpeza e


limpeza e conservação domiciliar, com conservação domiciliar
464940900
atividade de fracionamento e
área>360 • 2,4,6,7 b,d,g,h
acondicionamento associada

464949901 Comércio atacadista de armas e munições Armas e munições • 2, 4 b,d •


Comércio atacadista de artigos de uso técnico profissional, máquinas, equipamentos e ferramentas
Comércio atacadista de instrumentos e
464510100 materiais para uso médico, cirúrgico,
hospitalar e de laboratórios área<= 360 •
Comércio atacadista de próteses e artigos de
464510200
ortopedia
Artigos de saúde
Comércio atacadista de produtos
464510300
odontológicos
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos área>360 • 2 b
466480000 e equipamentos para uso odonto-médico-
hospitalar; partes e peças
Comércio atacadista de artigos de escritório e
464780100
de papelaria
Comércio atacadista de livros, jornais e outras
área<= 360 •
464780200 Artigos de livraria e papelaria
publicações
Comércio atacadista de filmes, CDs, DVDs,
464940700
fitas e discos
área>360 • 2 b

468690200 Comércio atacadista de embalagens


Embalagens de qualquer área<= 360 • 4 d
material
área>360 • 2, 4 b,d •
Comércio atacadista de equipamentos de
465160100
informática Equipamentos e suprimento
área<= 360 •
Comércio atacadista de suprimentos para para informática
465160200
informática
área>360 • 2 b
Página 10 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio atacadista de componentes


465240000 eletrônicos e equipamentos de telefonia e
comunicação
Comércio atacadista de máquinas e
466300000 equipamentos para uso industrial; partes e
peças
Comércio atacadista de máquinas e
466560000 equipamentos para uso comercial; partes e
peças
Comércio atacadista de bombas e
466990100
compressores; partes e peças
Comércio atacadista de outras máquinas e
466999900 equipamentos não especificados
anteriormente; partes e peças
Máquinas e equipamentos • 2 b
Comércio atacadista especializado em outros
468939900 produtos intermediários não especificados
anteriormente
Comércio atacadista especializado em outros
produtos intermediários não especificados
466130000
anteriormente, exceto baterias e
acumuladores
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos
466130000 e equipamentos para uso agropecuário;
partes e peças
Comércio atacadista de máquinas,
466210000 equipamentos para terraplenagem, mineração
e construção; partes e peças

Comércio atacadista de veículos, peças e acessórios


Comércio por atacado de automóveis,
451110300
camionetas e utilitários novos e usados
Comércio por atacado de caminhões novos e
451110400
usados
Comércio por atacado de reboques e semi-
451110500
reboques novos e usados
Veículos automotores • 2 b

Comércio por atacado de ônibus e


451110600
microônibus novos e usados
Comércio por atacado de motocicletas e
454120100
motonetas
Página 11 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio por atacado de peças e acessórios


453070100
novos para veículos automotores

454120200
Comércio por atacado de peças e acessórios Peças e acessórios para veículos • 2 b
para motocicletas e motonetas

Comércio por atacado de pneumáticos e


453070200
câmaras-de-ar
Comércio atacadista de bicicletas, triciclos e Bicicletas, triciclos e outros veículos
464940300
outros veículos recreativos recreativos • 2 b

Comércio atacadista de materiais de construção


Comércio atacadista de madeira e produtos
467110000
derivados
Madeira e produtos derivados • 2,4,7 b,d,h •
Comércio atacadista de ferragens e
467290000
ferramentas
467370000 Comércio atacadista de material elétrico Material elétrico, vidros e ferragem • 2 b
Comércio atacadista de vidros, espelhos,
467960300
vitrais e molduras
467450000 Comércio atacadista de cimento

467960200 Comércio atacadista de mármores e granitos


Cimento, mármore e granitos • 2 b

Comércio atacadista de tintas, vernizes e


467960100
similares
Tintas, vernizes e similares • 2, 4 b,d •
Comércio atacadista especializado de
467960400 materiais de construção não especificados
anteriormente Materiais de construção em geral • 2,5,7 b,e,f,h •
Comércio atacadista de materiais de
467969900
construção em geral
Comércio atacadista de produtos químicos e perigosos
Distribuição de combustíveis gasosos por Distribuição de combustíveis gasosos por
352040200
redes urbanas redes urbanas • 2, 4 b,d •
468180500 Comércio atacadista de lubrificantes

468420100 Comércio atacadista de resinas e elastômeros

468420200 Comércio atacadista de solventes


Comércio atacadista de lubrificantes,
solventes, combustíveis, resinas e elastômeros • 2,4,5,6 b,d,f,g •
Comércio atacadista de álcool carburante,
biodiesel, gasolina e demais derivados de
468180100
petróleo, exceto lubrificantes, não realizado
por transportador retalhista (T.R.R.)
Página 12 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio atacadista de combustíveis


468180200
realizado por transportador retalhista (T.R.R.)
Comércio atacadista de lubrificantes,
468180300
Comércio atacadista de combustíveis de solventes, combustíveis, resinas e elastômeros • 2,4,5,6 b,d,f,g •
origem vegetal, exceto álcool carburante
Comércio atacadista de combustíveis de
468180400
origem mineral em bruto
Comércio atacadista de gás liquefeito de
468260000
petróleo (GLP)
Comércio atacadista de outros produtos Gás liquefeito de petróleo (GLP) • 2,4,5,6 b,d,f,g •
468429900 químicos e petroquímicos não especificados
anteriormente
Comércio atacadista de produtos agro-veterinários
462310101 Comércio atacadista de animais vivos Animais vivos • 2,6,7 b,g,h •
462310102 Comércio atacadista de sêmem animal Semêm de animais • 8,9 h,,j

Comércio atacadista de couros, lãs, peles e


462310200 outros subprodutos não-comestíveis de Produtos não-comestíveis de origem animal • 2 b
origem animal
462310300 Comércio atacadista de algodão
Comércio atacadista de fumo em folha não
462310400
beneficiado
462310700 Comércio atacadista de sisal
Comércio atacadista de produtos agrícolas in Matérias primas agrícolas • 2 b
462310800 natura com atividade de fracionamento e
acondicionamento associada
Comércio atacadista de matérias-primas
462319900
agrícolas não especificadas anteriormente

464430200
Comércio atacadista de medicamentos e Medicamentos de uso área<= 360 • 7 h
drogas de uso veterinário veterinário
área>360 • 7 h
Comércio atacadista de alimentos para
462310900
animais
Comércio atacadista de mercadorias em Produtos para agropecuária • 2 b
469230000 geral, com predominância de insumos
agropecuários

Comércio atacadista de defensivos agrícolas,


468340000
adubos, fertilizantes e corretivos do solo
Defensivos agrícolas, adubos e fertilizantes • 2,5,6 b,f,g •
Página 13 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio atacadista de produtos diversos


Comércio atacadista de mercadorias em
Mercadorias não perigosas em geral, não
469310000 geral, sem predominância de alimentos ou de
especificados anteriormente • 2 b
insumos agropecuários

Comércio atacadista de produtos siderúrgicos Produtos siderúrgicos e metalúrgicos, exceto


468510000
e metalúrgicos, exceto para construção para construção • 2 b

Comércio atacadista de papel e papelão em


468690100
bruto Papel e papelão em bruto ou
área<=720 • 2, 4 b,d

Comércio atacadista de resíduos de papel e resíduos


468770100
papelão
área>720 • 2,4,9 b,d •
Comércio atacadista de resíduos e sucatas
468770200
não-metálicos, exceto de papel e papelão
área<=720 • 2,6,7,9 b,g,h,j
Resíduos e sucatas
Comércio atacadista de resíduos e sucatas
468770300
metálicos
área>720 • 2,6,7,9 b,g,h

Comércio atacadista de produtos da extração Produtos da extração mineral, exceto


468930100
mineral, exceto combustíveis combustíveis • 2,6,7,9 b,g,h

521170100 Armazéns gerais - emissão de warrant Armazéns gerais • 2, 4 b,d •


SERVIÇOS
Instituições de crédito, seguro, capitalização, comércio e administração de valores imobiliários
642120000 Bancos comerciais
642210000 Bancos múltiplos, com carteira comercial
642390000 Caixas econômicas
642470100 Bancos cooperativos
643100000 Bancos múltiplos, sem carteira comercial
643280000 Bancos de investimento Estabelecimento e posto bancário •
643360000 Bancos de desenvolvimento
643870100 Bancos de câmbio

661930200 Correspondentes de instituições financeiras

661930300 Representações de bancos estrangeiros


Página 14 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

643520200 Associações de poupança e empréstimo


643520300 Companhias hipotecárias
Sociedades de crédito, financiamento e
643610000
investimento - financeiras
Instituições e sociedades financeiras e de
643790000 Sociedades de crédito ao microempreendedor
capitalização •
Outras instituições de intermediação não
643879900
monetária
645060000 Sociedades de capitalização
644090000 Arrendamento mercantil
646110000 Holdings de instituições financeiras
646200000 Holdings de instituições não-financeiras
Outras sociedades de participação, exceto
Sociedade de Participação •
646380000
holdings
Fundos de investimento, exceto
647010100
previdenciários e imobiliários
647010300 Fundos de investimento imobiliários
649990100 Clubes de investimento Fundo de investimento •
649990200 Sociedades de investimento
Atividades de administração de fundos por
663040000
contrato ou comissão

649130000 Sociedades de fomento mercantil - factoring

643520100 Sociedades de crédito imobiliário


649210000 Securitização de créditos

649300000
Administração de consórcios para aquisição Serviços de crédito e consórcio •
de bens e direitos
649990300 Fundo garantidor de crédito
649990400 Caixas de financiamento de corporações
649990500 Concessão de créditos pelas OSCIP
Página 15 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

651110100 Seguros de vida


651110200 Planos de auxílio-funeral
651200000 Seguros não-vida
652010000 Seguros-saúde
653080000 Resseguros
655020000 Planos de saúde
662150100 Peritos e avaliadores de seguros Seguros, previdência e planos •
662150200 Auditoria e consultoria atuarial

Corretores e agentes de seguros, de planos


662230000
de previdência complementar e de saúde

Atividades auxiliares dos seguros, da


662910000 previdência complementar e dos planos de
saúde não especificadas anteriormente
661180100 Bolsa de valores
661930100 Serviços de liquidação e custódia Banco Central e bolsa de valores •
641070000 Banco Central
Administração de mercados de balcão
661180400
organizados
661260100 Corretoras de títulos e valores mobiliários

661260200 Distribuidoras de títulos e valores mobiliários

661260300 Corretoras de câmbio


661260400 Corretoras de contratos de mercadorias
Agentes de investimentos em aplicações
661260500
financeiras
Outras atividades de serviços financeiros não
649999900
especificadas anteriormente Atividades auxiliares de serviços financeiros •
661340000 Administração de cartões de crédito
661930400 Caixas eletrônicos
661930500 Operadoras de cartões de débito

Outras atividades auxiliares dos serviços


661939900
financeiros não especificadas anteriormente

Serviços de levantamento de fundos sob


829970500
contrato
Atividades de cobranças e informações
829110000
cadastrais •
Página 16 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Comercialização e administração de imóveis


Incorporação de empreendimentos
411070000
imobiliários
Incorporação de empreendimentos imobiliários •
681020100 Compra e venda de imóveis próprios

682180100
Corretagem na compra, venda e avaliação de área<=720 •
imóveis
Gestão e corretagem de
682180200 Corretagem no aluguel de imóveis imóveis
681020200 Aluguel de imóveis próprios
Gestão e administração da propriedade
área>720 •
682260000
imobiliária
Serviços de alimentação
561120100 Restaurantes e similares

561120200
Bares e outros estabelecimentos

área<=100 • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j
especializados em servir bebidas Bares, lanchonetes,
restaurantes e similares
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e
561120301
similares, exceto sorveteria • área>100 • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j

562010300 Cantinas - serviços de alimentação privativos • Alimentação em cantina, sorveteria e


561120302 Sorveteria ambulantes •
561210000 Serviços ambulantes de alimentação


Fornecimento de alimentos preparados
562010100
preponderantemente para empresas •
Serviços de alimentação para eventos e
área<=360 • 5, 6, 7 f,g,h
562010200
recepções - bufê • Fornecimento de alimentos
preparados e bufê
Fornecimento de alimentos preparados
562010400
preponderantemente para consumo domiciliar • área>=360 • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j

Serviços de alojamento
551080100 Hotéis 1,3,4, 5, 6, 7,
551080200 Apart-hotéis
Hotéis e apart-hoteis • 9
a,c,d,f,g,h,j

551080300 Motéis Motéis 6, 7, 9 g,h,j


Campings

559060200 Campings 6, 7, 9 g,h,j
• •
559060100 Albergues, exceto assistenciais

559060300 Pensões
Outros alojamentos não especificados
• Outros alojamentos •
559069900
anteriormente •
Página 17 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços de diversão e esporte


900190100 Produção teatral
900190200 Produção musical
900190300 Produção de espetáculos de dança
900190600 Atividades de sonorização e de iluminação Produções artísticas •
Artes cênicas, espetáculos e atividades
900199900 complementares não especificadas
anteriormente
Serviços de organização de feiras,
823000100
congressos, exposições e festas •
931910100 Produção e promoção de eventos esportivos Promoção e organização de eventos •
Atividades de profissionais que atuam por
931919901
conta própria em atividades esportivas •
900190400
Produção de espetáculos circenses, de
marionetes e similares
Circos, marionetes e similaries
área<=1000 • 4 d
área>1000 4 d
Produção de espetáculos de rodeios,

900190500
vaquejadas e similares
Rodeios, vaquejadas e similares • 3,4,5,6,7,9 c,d,f,g,h,j

900350000
Gestão de espaços para artes cênicas,
Teatro
área<=1000 • 4,9 d,j
espetáculos e outras atividades artísticas área>1000 • 4,9 d,j •
823000201 Casas de festas e eventos • Casas de festas e eventos
área<=360 • 4,5,6,7,9 d,f,g,h,j
1,2,3,4,5,6,7, a,b,c,d,f,g,h,j
área>360
• 9

931310000 Atividades de condicionamento físico Academia de ginástica • 9 j

932120000 Parques de diversão e parques temáticos


Atividade de pesca esportiva e de lazer e
931919902
operação de estábulos e hipódromos Espaços e veículos para recreação e lazer • 3,4,5,6,7,9 c,d,f,g,h,j •
Outras atividades de recreação e lazer não
932989900
especificadas anteriormente •
Discotecas, danceterias, salões de dança e
932980100
similares
Boate e danceteria e casa noturna • 4,5,6,7,9 d,f,g,h,j •
932980200 Exploração de boliches área<=360 •
Exploração de jogos de sinuca, bilhar e Exploração de jogos
932980300
similares • mecânicos e eletrônicos área>360 • 9 j
932980400 Exploração de jogos eletrônicos recreativos •
932989901 Espetáculos de som e luz • Espetáculos de som e luz
• 9 j
932989902 Exposições com cobrança de ingressos • Exposições com cobrança de ingressos

Página 18 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços de comunicação
591110100 Estúdios cinematográficos
Atividades de produção cinematográfica, de
591119900 vídeos e de programas de televisão não
especificadas anteriormente
591200100 Serviços de dublagem
591200200 Serviços de mixagem sonora
Atividades de gravação de som e de edição
592010000
de música Produção e estúdio de gravação •
Atividades de pós-produção cinematográfica,
591209900 de vídeos e de programas de televisão não
especificadas anteriormente
Distribuição cinematográfica, de vídeo e de
591380000
programas de televisão
591110200 Produção de filmes para publicidade
591460000 Atividades de exibição cinematográfica Cinema • 4,9 d,j •
601010000 Atividades de rádio Atividades de rádio •
602170000 Atividades de televisão aberta
602250100 Programadoras
Atividades relacionadas à televisão por
602250200
assinatura, exceto programadoras
Operadoras de televisão por assinatura por
614180001
cabo
Atividades de televisão • 7 h

Operadoras de televisão por assinatura por


614260000
microondas
Operadoras de televisão por assinatura por
614340000
satélite
Serviços de telecomunicações sem fio não
612059900
especificados anteriormente
Telecomunicações sem fio • 8,9 i,j

Instalação e assistência técnica em televisão


614180002 por assinatura, inclusive a habilitação e Reparação e instalação de antenas •
desabilitação de decodificadores
Página 19 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Provedores de acesso às redes de


619060100
comunicações
Provedores de voz sobre protocolo internet -
619060200
VOIP
Tratamento de dados, provedores de serviços
631190000 de aplicação e serviços de hospedagem na Provedores e serviços de acesso à internet •
internet
Portais, provedores de conteúdo e outros
631940000
serviços de informação na internet
829970700 Salas de acesso à internet •
639170000 Agências de notícias

Outras atividades de prestação de serviços de


639920000
informação não especificadas anteriormente •
Propaganda e publicidade, planejamento e
731140001
elaboração de campanhas publicitárias
Veiculação e divulgação de propaganda e
731140002 publicidade por qualquer meio, exceto pelo
radio, jornal, periódico e televisão.
Propaganda, publicidade e informação •
Agenciamento de espaços para publicidade,
731220000
exceto em veículos de comunicação •
731900300 Marketing direto

731900400 Consultoria em publicidade
Outras atividades de publicidade não
731909900
especificadas anteriormente •
731900200 Promoção de vendas

732030000 Pesquisas de mercado e de opinião pública

Serviços técnico- profissionais


183000100 Reprodução de som em qualquer suporte

183000200 Reprodução de vídeo em qualquer suporte
• Reprodução de materiais gravados • 9 j
183000300 Reprodução de software em qualquer suporte •
429280100 Montagem de estruturas metálicas

439910200
Montagem e desmontagem de andaimes e Montagem de estruturas metálicas e andaimes •
outras estruturas temporárias
Montagem e instalação de sistemas e
Instalação de sistemas e equipamentos de
432910400 equipamentos de iluminação e sinalização em • iluminação e sinalização complexos •
vias públicas, portos e aeroportos
Página 20 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Instalação de elevadores, escadas e esteiras


432910301
rolantes, exceto de fabricação própria •
Instalação e operação de equipamentos de
Serviços de operação e fornecimento de elevação cargas ou pessoas •
439910400 equipamentos para transporte e elevação de
cargas e pessoas para uso em obras

Acabamento em obras e área<=360 •


433049900 Outras obras de acabamento da construção • instalação de vidro, toldo,
persiana, piscina e outros área>360 • 2 b

Instalação de máquinas e equipamentos


332100000
industriais • Instalação de máquinas e equipamentos
Instalação de outros equipamentos não industriais • 7, 9 h,j
332959900
especificados anteriormente •
429280200 Obras de montagem industrial Obras de montagem industrial • 5,6,7,9 f,g,h,j
Serviço de instalações elétricas, inclusive
432150001
antenas • Instalações e manutenção
área<=360 •
Serviço de manutenção elétrica, inclusive elétrica
432150002
antenas • área>360 •
Instalação de sistemas centrais de ar
432230201
condicionado, de ventilação e refrigeração • Instalações e manutenção de área<=360 •
sistemas de ventilação e
Manutenção de sistemas centrais de ar
432230202
condicionado, de ventilação e refrigeração
refrigeração área>360 • 7,9 h,j

Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias Instalação de esquadrias, armários embutidos


433040201
e armários embutidos de qualquer material • e divisórias •
432230100 Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás • Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás •
Instalações de sistema de prevenção contra Instalações de sistema de prevenção contra
432230300
incêndio • incêndio •
432910100 Instalação de painéis publicitários • Instalação de painéis publicitários •
433040202 Montagem de stands para feiras

332950100
Serviços de montagem de móveis de
• Montagem de móveis e de
área<=360 •
qualquer material estandes para feiras e
Criação e montagem de estandes para feiras exposições
731900100
e exposições
área>360 • 2 b

439910100 Administração de obras Administração de obras •


Página 21 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Representantes comerciais e agentes do


451290100
comércio de veículos automotores
Representantes comerciais e agentes do
453070600 comércio de peças e acessórios novos e
usados para veículos automotores
Representantes comerciais e agentes do
454210100 comércio de motocicletas e motonetas, peças
e acessórios
Representantes comerciais e agentes do
461170000 comércio de matérias-primas agrícolas e
animais vivos
Representantes comerciais e agentes do
461250000 comércio de combustíveis, minerais, produtos
siderúrgicos e químicos
Representantes comerciais e agentes do
461330000 comércio de madeira, material de construção
e ferragens
Representantes comerciais e agentes do
461410000 comércio de máquinas, equipamentos,
embarcações e aeronaves
Representantes comerciais e agentes do
461500000 comércio de eletrodomésticos, móveis e Representantes comerciais e agentes do
artigos de uso doméstico comércio •
Representantes comerciais e agentes do
461680000 comércio de têxteis, vestuário, calçados e
artigos de viagem
Representantes comerciais e agentes do
461760000 comércio de produtos alimentícios, bebidas e
fumo
Representantes comerciais e agentes do
461840100 comércio de medicamentos, cosméticos e
produtos de perfumaria
Representantes comerciais e agentes do
461840200 comércio de instrumentos e materiais odonto-
médico-hospitalares
Representantes comerciais e agentes do
461840300 comércio de jornais, revistas e outras
publicações
Outros representantes comerciais e agentes
461849900 do comércio especializado em produtos não
especificados anteriormente
Representantes comerciais e agentes do
461920000 comércio de mercadorias em geral não
especializado
Página 22 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

478909907 Montagem de molduras e quadros • Montagem de molduras e quadros •


525080100 Comissaria de despachos
525080200 Atividades de despachantes aduaneiros
Agenciamento de cargas, exceto para o Atividades relacionadas a organização e
525080300
transporte marítimo despacho de carga •
525080400 Organização logística do transporte de carga

Serviços de malote não realizados pelo


532020100
Correio Nacional • Correio e outros serviços de área<=360 •
entrega
532020200 Serviços de entrega rápida área>360 • 2 b
581150000 Edição de livros •
581230000 Edição de jornais •
581310000 Edição de revistas • Edição de produtos gráficos •
Edição de cadastros, listas e de outros
581910000
produtos gráficos •
Desenvolvimento de programas de
620150000
computador sob encomenda
Desenvolvimento e licenciamento de
620230000
programas de computador customizáveis

620310000
Desenvolvimento e licenciamento de Informática e tecnologia da informação •
programas de computador não-customizáveis

620400000 Consultoria em tecnologia da informação


Suporte técnico, manutenção e outros
620910000
serviços em tecnologia da informação
Montagem, sob encomenda, de
262130002 equipamentos de informática, com peças Montagem de equipamentos de informática • 7 h
fornecidas pelo encomendante
691170100 Serviços advocatícios
691170200 Atividades auxiliares da justiça Atividades jurídicas e contábeis •
692060100 Atividades de contabilidade

691170300 Agente de propriedade industrial

774030000 Gestão de ativos intangíveis não-financeiros


Agente de propriedade, marcas e patentes •
Página 23 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Atividades de consultoria e auditoria contábil


692060200
e tributária
Assessoria, consultoria, orientação e
assistência em gestão, negócios,
702040001 organização, finanças, economia e
sustentabilidade em relação ao meio
ambiente
Consultoria •
Assessoria ou consultoria de relações
702040002
públicas, comunicação social e de imprensa

Atividades de consultoria em gestão


702040099 empresarial, exceto consultoria técnica
específica, não especificadas anteriormente

711110000 Serviços de arquitetura


711200000 Serviços de engenharia
Serviços de desenho técnico relacionados à
711970300
arquitetura e engenharia
Atividades técnicas relacionadas à
711979901 engenharia e arquitetura não especificadas
anteriormente, exceto aerofotogrametria
711979902 Aerofotogrametria
813030000 Atividades paisagísticas •
711970200 Atividades de estudos geológicos
Serviços de perícia técnica relacionados à
711970400
segurança do trabalho
741020100 Design
741020200 Decoração de interiores Serviços técnicos profissionais •
Atividades de artistas plásticos, jornalistas
900270100
independentes e escritores
Atividades de produção de fotografias, exceto
742000100
aérea e submarina •
Atividades de produção de fotografias aéreas
742000200
e submarinas •
742000400 Filmagens de festas e eventos •
742000500 Serviços de microfilmagem
Serviços de tradução, interpretação e
749010100
similares
Atividades de intermediação e agenciamento
749010400 de serviços e negócios em geral, exceto
imobiliários
Página 24 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Agenciamento de profissionais para


749010500
atividades esportivas, culturais e artísticas

Outras atividades profissionais, científicas e


749019900
técnicas não especificadas anteriormente
Serviços técnicos profissionais •
829970401 Leiloeiros independentes de arte
829970402 Leiloeiros independentes, exceto de arte
712010000 Testes e análises técnicas Testes e análises técnicas - laboratório • 5,6,7,8,9 f,g,h,i,j

742000300 Laboratórios fotográficos • Laboratórios fotográficos • 6,7 g,h


Atividades de monitoramento de sistemas de Atividades de monitoramento de sistemas de
802000000
segurança segurança •
812900001 Serviço de esterilização Serviço de esterilização • 6,7,9 g,h,j
859110000 Ensino de esportes
859290100 Ensino de dança área<=360 •
859290200 Ensino de artes cênicas, exceto dança Ensino de esportes, música,
• arte e cultura
859290300 Ensino de música

859299900
Ensino de arte e cultura não especificado

área>360 • 9 j
anteriormente
859960300 Treinamento em informática
Treinamento em desenvolvimento profissional

859960400
e gerencial •
Outras atividades de ensino não
859969900
especificadas anteriormente • Cursos diversos e centro de treinamento •
Centro de formação de condutores sem pista
859960101
de treinamento
859960200 Cursos de pilotagem
Centro de formação de condutores com pista Centro de formação de condutores com pista
859960102
de treinamento de treinamento •
Serviços de remoção de pacientes, exceto os
862240000
serviços móveis de atendimento a urgências
Transporte em ambulância • 7 h
Página 25 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

864021300 Serviços de litotripcia


Serviços de bancos de células e tecidos
864021400
humanos
Atividades de terapia de nutrição enteral e
865000700
parenteral
Atividades de profissionais da área de saúde
865009900
não especificadas anteriormente
866070000 Atividades de apoio à gestão de saúde
Atividades de práticas integrativas e
869090101
complementares em saúde humana Atividades de atenção à saúde humana • 7 h
Atividades de serviços de complementação
864029900 diagnóstica e terapêutica não especificadas
anteriormente
869090103 Serviço de acupuntura
Outras atividades de atenção à saúde
869099900
humana não especificadas anteriormente
865000100 Atividades de enfermagem
865000400 Atividades de fisioterapia
869090102 Serviço de massagens terapêuticas
865000200 Atividades de profissionais da nutrição
865000300 Atividades de psicologia e psicanálise
865000500 Atividades de terapia ocupacional
865000600 Atividades de fonoaudiologia
Atividades complementares em saúde humana •
Atividades de fornecimento de infra-estrutura
871230000
de apoio e assistência a paciente no domicílio •
863050400 Atividade odontológica
325070600 Serviços de prótese dentária
Atividades odontológicas • 7 h

Serviços pessoais
801110100 Atividades de vigilância e segurança privada
Atividades de vigilância e investigação •
803070000 Atividades de investigação particular
829970600 Casas lotéricas Casas lotéricas •
960170100 Lavanderias •
960170200 Tinturarias • Lavanderia, Tinturaria e Toalheiros • 5,6,7 f,g,h
960170300 Toalheiros •
Página 26 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

960250100 Cabeleireiros

960250200 Outras atividades de tratamento de beleza
• Beleza e Estética •
960920100 Clínica de estética e similares
960330300 Serviços de sepultamento
960330400 Serviços de funerárias

• Serviços de sepultamento, funerários e
960339999
Atividades funerárias e serviços relacionados
• somatoconservação • 7 h
não especificados anteriormente

960330500 Serviços de somatoconservação


960920200 Agências matrimoniais • Agências matrimoniais •
Exploração de máquinas de serviços pessoais Exploração de máquinas de serviços pessoais
960920400
acionadas por moeda • acionadas por moeda •
960929901 Serviços de tatuagem e colocação de Piercing • Serviços de tatuagem e colocação de Piercing • 7 h

960929903 Serviços de astrólogos, videntes e similares • Serviços esotéricos •


960929904 Serviço de Engraxates • Serviço de Engraxates •
Outras atividades de serviços pessoais não Outras atividades de serviços área<=360 •
960929999
especificadas anteriormente • pessoais
área>360 •
Serviços domiciliares
521170200 Guarda-móveis • Guarda-móveis

811250000 Condomínios prediais Administração de condomínios

812140000 Limpeza em prédios e em domicílios

811170000
Serviços combinados para apoio a edifícios, Serviço de limpeza e conservação •
exceto condomínios prediais
970050000 Serviços domésticos • Serviços domésticos •
Atividades de limpeza não especificadas
812900099 Atividades de limpeza especializadas e
anteriormente
controle de pragas urbanas • 6,7 g,h
812220000 Imunização e controle de pragas urbanas

952910200 Chaveiros • Chaveiros •
Página 27 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Locação de objetos pessoais, domésticos, máquinas e equipamentos


771100000 Locação de automóveis sem condutor

771959900
Locação de outros meios de transporte não Locação de veículos •
especificados anteriormente, sem condutor

932989903 Locação e arrendamento de bicicletas • Locação e arrendamento de bicicletas •


771950200 Locação de aeronaves sem tripulação Locação de aeronaves •
772250000 Aluguel de fitas de vídeo, DVDs e similares
• Aluguel de objetos pessoais e artigos
772920100 Aluguel de aparelhos de jogos eletrônicos
• eletrônicos •
Aluguel de objetos do vestuário, jóias e
772330000
acessórios •
Aluguel de equipamentos recreativos e
772170000
esportivos •
Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de área<=360 •
772920200 uso doméstico e pessoal; instrumentos • Aluguel de equipamentos,
musicais móveis e utensílios de uso
772920300 Aluguel de material médico e paramédico pessoal

772929900
Aluguel de outros objetos pessoais e área>360 •
domésticos não especificados anteriormente

Aluguel de máquinas e equipamentos


773140000
agrícolas sem operador •
Aluguel de máquinas e equipamentos para
773220100
construção sem operador, exceto andaimes •
Aluguel de outras máquinas e equipamentos
área<=360 •
773909900 comerciais e industriais não especificados •
anteriormente, sem operador

Aluguel de máquinas e equipamentos para Aluguel de máquinas e


773310000
escritórios • equipamentos
Aluguel de equipamentos científicos, médicos
773900200
e hospitalares, sem operador •
Aluguel de palcos, coberturas e outras
773900300 estruturas de uso temporário, exceto •
andaimes área>360 • 2 b
773220200 Aluguel de andaimes

Aluguel de máquinas e equipamentos para
773900100 extração de minérios e petróleo, sem
operador
Página 28 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços de reparação e conservação


Manutenção e reparação de aparelhos e
331210200
instrumentos de medida, teste e controle
Manutenção e reparação de aparelhos Manutenção e reparação de equipamentos
331210300 eletromédicos e eletroterapêuticos e eletrônicos e ópticos • 7, 9 h,j
equipamentos de irradiação
Manutenção e reparação de equipamentos e
331210400
instrumentos ópticos

Manutenção e reparação de baterias e


331390200
acumuladores elétricos, exceto para veículos •
Manutenção e reparação de máquinas,
331399900 aparelhos e materiais elétricos não •
especificados anteriormente
Manutenção e reparação de equipamentos
331470200
hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas •
Manutenção e reparação de máquinas
331470100
motrizes não-elétricas •
Manutenção e reparação de máquinas,
Manutenção e reparação de válvulas
331470300
industriais
aparelhos e equipamentos de médio porte e • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j
industriais
331470400 Manutenção e reparação de compressores

Manutenção e reparação de geradores,


331390100
transformadores e motores elétricos •
Manutenção e reparação de máquinas e
equipamentos para uso geral não
331471002
especificados anteriormente, exceto recarga •
de extintores
Manutenção e reparação de máquinas e
331471100
equipamentos para agricultura e pecuária •
Página 29 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Manutenção e reparação de equipamentos e


331980000
produtos não especificados anteriormente •
Manutenção e reparação de máquinas e
331470700 aparelhos de refrigeração e ventilação para •
uso industrial e comercial
Manutenção e reparação de equipamentos de
331470500
transmissão para fins industriais
Manutenção e reparação de tanques,
331120000 reservatórios metálicos e caldeiras, exceto •
para veículos
Manutenção e reparação de máquinas e Manutenção e reparação de máquinas,
331471900 equipamentos para as indústrias de • aparelhos e equipamentos de médio porte e • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j
alimentos, bebidas e fumo industriais
Manutenção e reparação de máquinas e
331472000 equipamentos para a indústria têxtil, do •
vestuário, do couro e calçados
Manutenção e reparação de máquinas e
331472100 aparelhos para a indústria de celulose, papel
e papelão e artefatos
Manutenção e reparação de máquinas e
331472200
aparelhos para a indústria do plástico

Manutenção e reparação de outras máquinas


331479900 e equipamentos para usos industriais não •
especificados anteriormente

Manutenção e reparação de máquinas, Manutenção e reparação de máquinas,


331470600 aparelhos e equipamentos para instalações • aparelhos e equipamentos para instalações • 5, 7, 9 f,h,j
térmicas térmicas
331471001 Recarga de extintores • Recarga de extintores •
Manutenção e reparação de elevadores,
432910302 escadas e esteiras rolantes, exceto de • Manutenção e reparação de
área<=360 •
fabricação própria
aparelhos para elevação de
Manutenção e reparação de máquinas,
cargas ou pessoas
331470800 equipamentos e aparelhos para transporte e área>360 • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j
elevação de cargas

331471300
Manutenção e reparação de máquinas- Manutenção e reparação de área<= 360 • 6,9 g,j
ferramenta máquinas-ferramenta área>360 • 6, 7, 9 g,h,j
Página 30 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Manutenção e reparação de máquinas e


331471400 equipamentos para a prospecção e extração
de petróleo
Manutenção e reparação de máquinas e
331471500 equipamentos para uso na extração mineral,
exceto na extração de petróleo

Manutenção e reparação de máquinas e


331471700 equipamentos de terraplenagem,
pavimentação e construção, exceto tratores

Manutenção e reparação de máquinas para a


331471800 indústria metalúrgica, exceto máquinas-
ferramenta Manutenção e reparação de máquinas,
equipamentos e veículos de grande porte • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j
331471200 Manutenção e reparação de tratores agrícolas •
Manutenção e reparação de tratores, exceto
331471600
agrícolas
Manutenção e reparação de veículos
331550000
ferroviários
Manutenção e reparação de aeronaves,
331630100
exceto a manutenção na pista
331630200 Manutenção de aeronaves na pista
Manutenção e reparação de embarcações e
331710100
estruturas flutuantes
Manutenção e reparação de embarcações
331710200
para esporte e lazer •
Recondicionamento de baterias e
272280200
acumuladores para veículos automotores
Recondicionamento e recuperação de
295060000
motores para veículos automotores • área<= 360 • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j
Serviços de manutenção e reparação
452000101 mecânica de veículos automotores, exceto • Manutenção e reparação em
capotaria veículos automotores, partes e
Serviços de lanternagem ou funilaria e pintura peças
452000200
de veículos automotores •
Serviços de lavagem, lubrificação e polimento
452000500
de veículos automotores • área>360 • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j •
Manutenção e reparação de motocicletas e
454390000
motonetas •
Página 31 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços de instalação, manutenção e


452000700 reparação de acessórios para veículos •
automotores área<=360 •
Serviços de manutenção e reparação elétrica Serviços de instalação,
452000300
de veículos automotores • manutenção e reparação de
acessórios para veículos
Serviços de alinhamento e balanceamento de
452000400
veículos automotores • automotores

Serviços de capotaria em veículos


área>360 •
452000102
automóveis •
Serviços de borracharia para veículos
452000600
automotores • Borracharia •
900270200 Restauração de obras-de-arte • Restauração de obras-de-arte •
Reparação e manutenção de computadores e
951180000
de equipamentos periféricos •
Reparação e manutenção de equipamentos
951260000
de comunicação • Reparação e manutenção de equipamentos de

informática, comunicação e escritório
Manutenção e reparação de máquinas de
331470900 escrever, calcular e de outros equipamentos •
não-eletrônicos para escritório

952910100 Reparação de calçados



952910300 Reparação de relógios
Reparação de bicicletas, triciclos e outros

952910400
veículos não-motorizados •
952910500 Reparação de artigos do mobiliário
• Reparação e manutenção de artigos e
Reparação e manutenção de equipamentos equipamentos pessoais e domésticos •
952150000
eletroeletrônicos de uso pessoal e doméstico •
Reparação e manutenção de outros objetos e
952919900 equipamentos pessoais e domésticos não •
especificados anteriormente

952910600 Reparação de jóias • Reparação de jóias • 5,6 f,g


Página 32 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços auxiliares de transportes e viagens


491160000 Transporte ferroviário de carga
Transporte ferroviário de passageiros
491240100
intermunicipal e interestadual
Transporte ferroviário de passageiros
491240200
municipal e em região metropolitana
491240300 Transporte metroviário
Transporte rodoviário coletivo de passageiros,
492130100
com itinerário fixo, municipal
Transporte rodoviário coletivo de passageiros,
492130200 com itinerário fixo, intermunicipal em região
metropolitana

Transporte rodoviário coletivo de passageiros,


492210100 com itinerário fixo, intermunicipal, exceto em
região metropolitana

Transporte rodoviário coletivo de passageiros,


492210200
com itinerário fixo, interestadual
Transporte de passageiros ferroviário,
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, rodoviário e metroviário • 2, 5, 6, 7, 9 b,f,g,h,j •
492210300
com itinerário fixo, internacional

Transporte rodoviário coletivo de passageiros,


492990100
sob regime de fretamento, municipal •
492480000 Transporte escolar •
Outros transportes rodoviários de passageiros
492999900
não especificados anteriormente

Transporte rodoviário coletivo de passageiros,


492990200 sob regime de fretamento, intermunicipal,
interestadual e internacional
Organização de excursões em veículos
492990300
rodoviários próprios, municipal •
Organização de excursões em veículos
492990400 rodoviários próprios, intermunicipal,
interestadual e internacional
Página 33 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

492300100 Serviço de táxi •


Serviços de apoio ao transporte por táxi,
522900100
inclusive centrais de chamada Transporte rodoviário por táxi •
Serviço de transporte de passageiros -
492300200
locação de automóveis com motorista •
Transporte rodoviário de carga, exceto
493020100
produtos perigosos e mudanças, municipal • área<=360 •
Transporte rodoviário de carga
Transporte rodoviário de carga, exceto e mudanças
493020200 produtos perigosos e mudanças, •
intermunicipal, interestadual e internacional área>360 • 2,5, 6, 7 b,f,g,h

493020400 Transporte rodoviário de mudanças •


493020300 Transporte rodoviário de produtos perigosos Transporte de produtos perigosos • 2,5, 6, 7 b,f,g,h •
Concessionárias de rodovias, pontes, túneis e Concessionárias de rodovias, pontes, túneis e
522140000
serviços relacionados serviços relacionados •
área<=360 •
522310000 Estacionamento de veículos • Estacionamento de veículos
área>360 • 4 d •
522900200 Serviços de reboque de veículos •
Outras atividades auxiliares dos transportes
Atividades auxiliares dos transportes terrestres •
522909900
terrestres não especificadas anteriormente

523110200 Operações de terminais Operações de terminais •


511110000 Transporte aéreo de passageiros regular
Serviço de táxi aéreo e locação de aeronaves
511290100
com tripulação
Outros serviços de transporte aéreo de
Transporte aéreo •
511299900
passageiros não-regular
512000000 Transporte aéreo de carga
Atividades auxiliares dos transportes aéreos,
524019900 exceto operação dos aeroportos e campos de Atividades auxiliares dos transportes aéreos •
aterrissagem

521250000 Carga e descarga • Carga e descarga de mercadoria ou bagagem •


525080500 Operador de transporte multimodal - OTM Operador de transporte multimodal - OTM •
Página 34 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

791120000 Agências de viagens



791210000 Operadores turísticos
Serviços de reservas e outros serviços de
Serviços de viagens e turismo •
799020000
turismo não especificados anteriormente •
801290000 Atividades de transporte de valores • Transporte de valores •
Serviços auxiliares das atividadedes econômicas
781080000 Seleção e agenciamento de mão-de-obra
782050000 Locação de mão-de-obra temporária
Fornecimento e gestão de área<=360 •
recursos humanos para
Fornecimento e gestão de recursos humanos terceiros
783020000
para terceiros
área>360 •
Atividades de teleatendimento prestadas por
822020002
central de telemarketing • Atividades de teleatendimento e central de
Outras atividades de teleatendimento, exceto telemarketing • 9 j
822020001
centrais de telemarketing •
Emissão de vales-alimentação, vales- Emissão de vales-alimentação, vales-
829970200
transporte e similares transporte e similares •
Serviços combinados de escritório e apoio
821130000
administrativo •
821990100 Fotocópias •
Preparação de documentos e serviços
821999900 especializados de apoio administrativo não • Serviço de apoio administrativo e à empresas •
especificados anteriormente
Outras atividades de serviços prestados
829979999 principalmente às empresas não •
especificadas anteriormente
855030100 Administração de caixas escolares

855030200
Atividades de apoio à educação, exceto Serviços auxiliares à educação •
caixas escolares
Serviços de gravação de carimbos, exceto
829970300
confecção • Gravação de carimbos •
Decoração, lapidação, gravação, vitrificação e
Lapidação, gravação,
área<= 360 • 7 h
239910100 outros trabalhos em cerâmica, louça, vidro e • vitrificação
cristal área>360 • 5,7,9 f,h,j
Página 35 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Atividades de apoio à extração de petróleo e


091060000
gás natural
Atividades de apoio à extração de minério de
099040100
ferro Apoio a atividades de extração de minerais,
Atividades de apoio à extração de minerais petróleo e gás natural • 5, 6, 7, 9 e,f,g,h,j •
099040200
metálicos não-ferrosos
Atividades de apoio à extração de minerais
099040300
não-metálicos
Estamparia e texturização em fios, tecidos,
134050100
artefatos têxteis e peças do vestuário

Alvejamento, tingimento e torção em fios,


área<=1000 • 6,7 g,h •
134050200 Atividades complementares à
tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário
indústria textil

Outros serviços de acabamento em fios,


134059900
tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário • área>1000 • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j •

Envasamento e área<=360 •
829200000 Envasamento e empacotamento sob contrato • empacotamento sob contrato
área>360 •
Serviços agro-veterinários
015980200 Criação de animais de estimação • Criação de animais de estimação • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j

Alojamento, higiene e embelezamento de Alojamento, higiene e área<=360 • 6,7,9 g,h,j


960920300
animais • embelezamento de animais área>360 • 6,7,9 g,h,j •
801110200 Serviços de adestramento de cães de guarda • Serviços de adestramento de cães de guarda •
750010000 Atividades veterinárias

016280100 Serviço de inseminação artificial em animais


Atividades veterinárias • 7 h

Serviço de pulverização e controle de pragas


016100100
agrícolas •
023060000 Atividades de apoio à produção florestal Atividades de apoio a agro pecuária • 6, 7 g,h •
Atividades de apoio à aquicultura em água
032210700
doce •
Serviços de agronomia e de consultoria às Serviços de agronomia e de consultoria às
749010300
atividades agrícolas e pecuárias atividades agro pecuárias •
Página 36 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços diversos
360060200 Distribuição de água por caminhões • Distribuição de água por caminhões •
Atividades relacionadas a esgoto, exceto a
370290000
gestão de redes • Atividades relacionadas a esgoto •
Coleta de resíduos não-perigosos, através de
381140001
caçambas •
Coleta de resíduos não-perigosos, exceto
Coleta de resíduos não-perigosos • 7, 9 h,j
381140002
através de caçambas •
381220000 Coleta de resíduos perigosos • Coleta de resíduos perigosos
• 5, 6, 7, 9 f,g,h,j •
521179901 Depósito de material reciclável Depósito de material reciclável
área<=720 • 4, 5, 6, 7, 9 d,f,g,h,j
área>720 4, 5, 6, 7, 9 d,f,g,h,j
• •
Depósitos de mercadorias para terceiros,
521179902 exceto armazéns gerais e guarda-móveis e Depósitos de mercadorias para terceiros • 4,7,9 d,h,j
depósito de materiais reciclável

Medição de consumo de energia elétrica, gás Medição de consumo de energia elétrica, gás e
829970100
e água água •
960929902 Exploração de sanitários • Exploração de sanitários • 6,7 g,h

201930100 Elaboração de combustíveis nucleares Elaboração de combustíveis nucleares • 2,4, 6, 7, 8, 9 b,d,g,h,i,j •


INDÚSTRIA
Indústria de alimentos, bebidas e fumo
101120100 Frigorífico - abate de bovinos
101120200 Frigorífico - abate de eqüinos
101120300 Frigorífico - abate de ovinos e caprinos
Matadouro - abate de reses sob contrato -
101120500
exceto abate de suínos Abatedouro e Frigorífico • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
101210100 Abate de aves

101210200 Abate de pequenos animais


101210300 Frigorífico - abate de suínos
101210400 Matadouro - abate de suínos sob contrato
101390100 Fabricação de produtos de carne • Produtos de carne
área<=360 • 5,6,7 f,g,h

101390200 Preparação de subprodutos do abate área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •


Página 37 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Preservação de peixes, crustáceos e


102010100
moluscos
Fabricação de conservas de peixes,
Pescados • 2,5,6,7 b,f,g,h •
102010200
crustáceos e moluscos
103170000 Fabricação de conservas de frutas •
Fabricação de produtos derivados do cacau e
área<=360 • 5,6 f,g
109370100
de chocolates • Doces e Massas
Fabricação de frutas cristalizadas, balas e
109370200
semelhantes • área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h
109450000 Fabricação de massas alimentícias

103250100 Fabricação de conservas de palmito área<=360 5,6 f,g
Fabricação de conservas de legumes e outros
Conservas de legumes e •
103259900
vegetais, exceto palmito • vegetais área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h

Fabricação de sucos concentrados de frutas,


103330100
hortaliças e legumes
área<=360 • 5,6 f,g
Sucos
Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e
103330200
legumes, exceto concentrados • área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j

Fabricação de margarina e outras gorduras


104310000 vegetais e de óleos não-comestíveis de
animais
106510200 Fabricação de óleo de milho em bruto

106510300 Fabricação de óleo de milho refinado


Óleos • 2,5,6,7 b,f,g,h •
Fabricação de óleos vegetais em bruto,
104140000
exceto óleo de milho
Fabricação de óleos vegetais refinados,
104220000
exceto óleo de milho
105110000 Preparação do leite área<=360 • 5,6 f,g

105200000 Fabricação de laticínios • Leite, laticíneos e sorvetes


Fabricação de sorvetes e outros gelados
área>360 • 2,5 6,7 b,f,g,h •
105380000
comestíveis •
106190100 Beneficiamento de arroz
Arroz
área<=360 • 5,6 f,g

106190200 Fabricação de produtos do arroz • área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h •


Página 38 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

106270000 Moagem de trigo e fabricação de derivados



Fabricação de farinha de mandioca e
106350000
derivados • área<=360 • 5,6 f,g
Fabricação de farinha de milho e derivados,
106430000
exceto óleos de milho • Farinhas e amidos
106510100 Fabricação de amidos e féculas de vegetais

Moagem e fabricação de produtos de origem


área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h •
106940000
vegetal não especificados anteriormente
106600000 Fabricação de alimentos para animais Alimentos para animais 2,5,6,7 b,f,g,h
• •
107160000 Fabricação de açúcar em bruto •
108130200 Torrefação e moagem de café
108210000 Fabricação de produtos à base de café
área<=360 • 5,6 f,g

107240100 Fabricação de açúcar de cana refinado


Açúcar e café
Fabricação de açúcar de cereais (dextrose) e
107240200
de beterraba
108130100 Beneficiamento de café área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h •
109960600 Fabricação de adoçantes naturais e artificiais

109110000 Fabricação de produtos de panificação • área<=360 • 5,6 f,g


Panificação e biscoitos
109290000 Fabricação de biscoitos e bolachas área>360 • 2,5,6 b,f,g •
Fabricação de especiarias, molhos, temperos
109530000
e condimentos
109610000 Fabricação de alimentos e pratos prontos

109960500
Fabricação de produtos para infusão (chá, área<=360 • 5,6 f,g
mate, etc.)
Beneficiamento, envase de mel e de outros
109969901 Alimentos, pratos prontos e
produtos apícolas
temperos
109960100 Fabricação de vinagres •
109960200 Fabricação de pós alimentícios •
109960300 Fabricação de fermentos e leveduras área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h •
Fabricação de outros produtos alimentícios
109969999
não especificados anteriormente •
área<=360 6,7 g,h
109960400 Fabricação de gelo comum • Gelo •
área>360 2,6,7,9 b,g,h,j

Página 39 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

111190100 Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar

Fabricação de outras aguardentes e bebidas


111190200
destiladas
111270000 Fabricação de vinho

111350100 Fabricação de malte, inclusive malte uísque

111350200 Fabricação de malte, cervejas e chopes


Bebidas • 2,5,6 b,f,g

112160000 Fabricação de águas envasadas


112240100 Fabricação de refrigerantes
Fabricação de chá mate e outros chás
112240200
prontos para consumo
Fabricação de outras bebidas não-alcoólicas
112249900
não especificadas anteriormente •
Fabricação de refrescos, xaropes e pós para área<=360 • 5,6 f,g
112240300
refrescos, exceto refrescos de frutas • Refrescos
área>360 • 2,5,6 b,f,g

121070000 Processamento industrial do fumo

122040100 Fabricação de cigarros


122040200 Fabricação de cigarrilhas e charutos Cigarros e Fumo • 2,5,6,7 b,f,g,h •
122040300 Fabricação de filtros para cigarros
Fabricação de outros produtos do fumo,
122049900
exceto cigarros, cigarrilhas e charutos •
Indústria textil
131110000 Preparação e fiação de fibras de algodão • área<=360 • 5,6 f,g
Fibras naturais
Preparação e fiação de fibras têxteis naturais,
131200000
exceto algodão • área>360 • 2,5,6 b,f,g

131380000 Fiação de fibras artificiais e sintéticas

131460000 Fabricação de linhas para costurar e bordar área<=360 • 5,6,7 f,g,h

132190000 Tecelagem de fios de algodão


Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais,
• Fibras artificiais, sintéticas
132270000 malhas e tecelagem
exceto algodão

132350000
Tecelagem de fios de fibras artificiais e
sintéticas
área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j

133080000 Fabricação de tecidos de malha


Página 40 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de artefatos têxteis para uso


135110000
doméstico • área<=360 • 5,6,7 f,g,h
Artefatos têxteis, de tapeçaria
135290000 Fabricação de artefatos de tapeçaria • e de cordoaria
área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h
135370000 Fabricação de artefatos de cordoaria •
Fabricação de tecidos especiais, inclusive
135450000
artefatos
Fabricação de outros produtos têxteis não
Tecidos Especiais • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j
135960000
especificados anteriormente •
Indústria de vestuário, couro e calçados
141180100 Confecção de roupas íntimas •
Confecção de peças de vestuário, exceto
141260100 roupas íntimas e as confeccionadas sob •
medida
Confecção, sob medida, de peças do
141260200
vestuário, exceto roupas íntimas •
Confecção de roupas profissionais, exceto
área<=360 • 7,9 h,j
141340100
sob medida
Confecção, sob medida, de roupas
141340200
profissionais
Fabricação de acessórios do vestuário,
141420000
exceto para segurança e proteção • Vestuário e aviamentos
142150000 Fabricação de meias •
Fabricação de artigos do vestuário,
142230000 produzidos em malharias e tricotagens,
exceto meias
141180200 Facção de roupas íntimas • área>360 • 5,7,9 f,h,j
Facção de peças do vestuário, exceto roupas
141260300
íntimas •
141340300 Facção de roupas profissionais •
329900500 Fabricação de aviamentos para costura •
Página 41 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

153270000 Fabricação de tênis de qualquer material

153350000 Fabricação de calçados de material sintético

Fabricação de calçados de materiais não


153940000
especificados anteriormente • área<=360 • 5,6,7 f,g,h
Fabricação de partes para calçados, de
154080000
qualquer material •
Fabricação de artigos para viagem, bolsas e
152110000
semelhantes de qualquer material • Calçados e artefatos de couro
Fabricação de artefatos de couro não
152970000
especificados anteriormente •
153190100 Fabricação de calçados de couro •
área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
Acabamento de calçados de couro sob
153190200
contrato •
151060000 Curtimento e outras preparações do couro •
Indústria de artigos e aparelhos de uso pessoal e domiciliar
Fabricação de artefatos diversos de madeira,
162930100
exceto móveis •
Fabricação de artefatos diversos de cortiça,
162930200 bambu, palha, vime e outros materiais •
trançados, exceto móveis área<=360 • 5,7,9 f,h,j
Fabricação de móveis com predominância de
310120000
madeira •
Móveis, artesanatos e
Fabricação de móveis com predominância de
310210000
metal • artefatos

Fabricação de móveis de outros materiais,


310390000
exceto madeira e metal •
Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e
324000200
acessórios não associada à locação
área>360 • 5,7,9 f,h,j •
Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e
324000300
acessórios associada à locação
área<=360 • 4,5,6,7 d,f,g,h •
310470000 Fabricação de colchões • Colchões
área>360 • 2,4,5,6,7 b,d,f,g,h •
Página 42 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

174270100 Fabricação de fraldas descartáveis


• área<=360 • 5,7 f,h
174270200 Fabricação de absorventes higiênicos
• Produtos de papel para uso
Fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico
174279900 doméstico e higiênico-sanitário não • área>360 • 2,5,7 b,f,h
especificados anteriormente
Fabricação de desinfetantes para uso
205250000 doméstico e higiênico-sanitário não • área<=360 • 5,6,7 f,g,h •
especificados
Fabricação de sabões e detergentes Produtos de limpeza
206140000
sintéticos •
206220000
Fabricação de produtos de limpeza e

área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h •
polimento
Fabricação de cosméticos, produtos de
206310000
perfumaria e de higiene pessoal • Cosmésticos e produtos
área<=360 • 5,6,7 f,g,h •
211060000 Fabricação de produtos farmoquímicos farmacêuticos
212380000 Fabricação de preparações farmacêuticas
área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h •
Fabricação de medicamentos alopáticos para
212110100
uso humano
Fabricação de medicamentos homeopáticos
212110200
para uso humano Medicamentos • 5,6 b,f,g

Fabricação de medicamentos fitoterápicos


212110300
para uso humano
Fabricação de artefatos de material plástico
222930100
para uso pessoal e doméstico
Fabricação de produtos cerâmicos não-
234949900
refratários não especificados anteriormente •
254110000 Fabricação de artigos de cutelaria • área<=360 • 5,6,7 e,f,g,h
Fabricação de luminárias e outros
274060200
equipamentos de iluminação •
Fabricação de artigos de metal para uso
259340000 Utilidades domésticas, de
doméstico e pessoal
consultórios e de escritório
Fabricação de produtos diversos não
329909900
especificados anteriormente •
Fabricação de instrumentos não-eletrônicos e
325070100 utensílios para uso médico, cirúrgico,
odontológico e de laboratório área>360 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
329140000 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras •
329900100 Fabricação de guarda-chuvas e similares •
Página 43 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de fogões, refrigeradores e


275110000 máquinas de lavar e secar para uso
doméstico, peças e acessórios área<=720 • 5,6,7 f,g,h
Fabricação de aparelhos elétricos de uso Aparelhos elétricos e
275970100
pessoal, peças e acessórios eletrodomésticos
Fabricação de outros aparelhos
275979900 eletrodomésticos não especificados área>720 • 2,5,6,7 b,f,g,h •
anteriormente, peças e acessórios
321160100 Lapidação de gemas •
Fabricação de artefatos de joalheria e
321160200
ourivesaria • Lapidação, joalheria e bijuteria • 5,6,7 f,g,h
Fabricação de bijuterias e artefatos
321240000
semelhantes •
323020000 Fabricação de artefatos para pesca e esporte • Artefatos esportivos
área<=360 • 6,7 g,h
área>360 5,6,7,9 f,g,h,j

324000100 Fabricação de jogos eletrônicos área<=360 5,6,7 f,g,h
• •
Fabricação de outros brinquedos e jogos Brinquedos e jogos
324009900
recreativos não especificados anteriormente
área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h

Indústria editorial e gráfica


181130100 Impressão de jornais
Impressão de livros, revistas e outras
181130200
publicações periódicas
181210000 Impressão de material de segurança Impressão gráfica • 2,5,7,9 b,f,h,j •
181300100 Impressão de material para uso publicitário •
181309900 Impressão de material para outros usos

182110000 Serviços de pré-impressão

Serviços de encadernação e plastificação,
182290001 inclusive gravação e douração de livros, • área<=360 • 5,7,9 f,h,j
revistas e congêneres
Serviços gráficos
Serviços de acabamentos gráficos, exceto
182290002 encadernação, plastificação, gravação e • área>360 • 2,5,7,9 b,f,h,j •
douração
582120000 Edição integrada à impressão de livros
582210000 Edição integrada à impressão de jornais

582390000 Edição integrada à impressão de revistas Edição integrada à impressão • 5,6,7,9 f,g,h,j •
Edição integrada à impressão de cadastros,
582980000
listas e de outros produtos gráficos
Página 44 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Indústria de artefatos e equipamentos técnico profissionais


Fabricação de instrumentos musicais, peças e área<=360 • 5,6,7 f,g,h
322050000
acessórios • Instrumentos musicais
área>360 • 5,6,7,9 f,g,h,j

Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros


209910100
materiais e produtos químicos para fotografia
Artigos fotográficos • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
Fabricação de aparelhos fotográficos e
267010200
cinematográficos, peças e acessórios
Fabricação de artefatos de material plástico
222930200
para usos industriais
Material plástico • 2,4,5,6,7,9 b,d,f,g,h,j •
Aparelhamento de placas e execução de
Marmoraria e trabalhos com área<=360 • 5,6,7,9 e,f,g,h,j
239150300 trabalhos em mármore, granito, ardósia e • pedras •
outras pedras área>360 • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j

253220100 Produção de artefatos estampados de metal • área<=360 • 5,6,7,9 f,g,h,j


253900001 Serviços de usinagem e solda
• Usinagem, revestimento e
253900002 Serviço de impressão em chapas metálicas • tratamento de metais

Serviços de revestimento e tratamento de


área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
253900003
metais •
Fabricação de artigos de serralheria, exceto
254200000
esquadrias • área<=360 • 5,6,7,9 f,g,h,j
254380000 Fabricação de ferramentas •
Fabricação de produtos de trefilados de metal Artefatos de ferro e metal
259260100
padronizados
Fabricação de produtos de trefilados de
área>360 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
259260200
metal, exceto padronizados
Página 45 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

261080000 Fabricação de componentes eletrônicos


Fabricação de equipamentos de informática,
262130001 exceto a montagem dos equipamentos de
informática
Fabricação de periféricos para equipamentos
262210000
de informática

Fabricação de equipamentos transmissores


263110000 Componentes e equipamentos eletrônicos, de
de comunicação, peças e acessórios
informática e comunicação • 2, 5,6,7 b,f,g,h
Fabricação de aparelhos telefônicos e de
263290000 outros equipamentos de comunicação, peças
e acessórios
Fabricação de aparelhos de recepção,
264000000 reprodução, gravação e amplificação de áudio
e vídeo
Fabricação de mídias virgens, magnéticas e
268090000
ópticas

Fabricação de máquinas de escrever, calcular


282910100 e outros equipamentos não-eletrônicos para Equipamentos para escritório • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
escritório, peças e acessórios

Fabricação de canetas, lápis e outros artigos


329900200
para escritório • área<=360 • 7,9 h,j

Carga e recarga de cartuchos para Artigos para escritório


475120002
impressoras • área>360 • 5,6,7,9 f,g,h,j •
207200000 Fabricação de tintas de impressão
Fabricação de aparelhos e equipamentos de
265150000
medida, teste e controle
265230000 Fabricação de cronômetros e relógios
Fabricação de aparelhos eletromédicos e Aparelhos de medida, médicos, odontológicos
266040000 eletroterapêuticos e equipamentos de e ópticos • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j
irradiação
Fabricação de equipamentos e instrumentos
267010100
ópticos, peças e acessórios
Página 46 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de mobiliário para uso médico,


325070200
cirúrgico, odontológico e de laboratório

Fabricação de aparelhos e utensílios para


área<=360 • 5,6,7,9 f,g,h,j
325070300 correção de defeitos físicos e aparelhos
ortopédicos em geral sob encomenda Mobiliário, instrumentos e
materiais médico e
Fabricação de aparelhos e utensílios para odontológico
325070400 correção de defeitos físicos e aparelhos
ortopédicos em geral, exceto sob encomenda área>360 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j

Fabricação de materiais para medicina e


325070500
odontologia

325070700 Fabricação de artigos ópticos Artigos ópticos


área<=360 • 6,7 g,h

área>360 • 6,7 g,h

Fabricação de artefatos de tecido não tecido Tecido para uso odonto- área<=360 • 5,7 f,h
325070800
para uso odonto-médico-hospitalar • médico-hospitalar
área>360 • 5,7,9 f,h,j
Fabricação de roupas de proteção e
329220100
segurança e resistentes a fogo

Fabricação de equipamentos e acessórios


Artigos e acessórios de segurança • 5,7,9 f,h,j
329220200
para segurança pessoal e profissional

Fabricação de letras, letreiros e placas de


329900300
qualquer material, exceto luminosos • área<=360 • 5,6,7,9 f,g,h,j
Placas e letreiros
329900400 Fabricação de painéis e letreiros luminosos • área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j

Indústria de materiais elétricos, máquinas e equipamentos


Fabricação de equipamentos hidráulicos e
281270000 pneumáticos, peças e acessórios, exceto
válvulas

Fabricação de válvulas, registros e


281350000
dispositivos semelhantes, peças e acessórios Maquinas, equipamentos e
Fabricação de compressores para uso
peças de médio porte e área<=720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j
281430100 industriais
industrial, peças e acessórios
Fabricação de compressores para uso não
281430200
industrial, peças e acessórios

281510100 Fabricação de rolamentos para fins industriais


Página 47 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de equipamentos de transmissão


281510200
para fins industriais, exceto rolamentos

Fabricação de fornos industriais, aparelhos e


282160100 equipamentos não-elétricos para instalações
térmicas, peças e acessórios
Fabricação de estufas e fornos elétricos para
282160200
fins industriais, peças e acessórios
Fabricação de máquinas, equipamentos e
282240100 aparelhos para transporte e elevação de
pessoas, peças e acessórios
Fabricação de máquinas, equipamentos e
282240200 aparelhos para transporte e elevação de
cargas, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e aparelhos de
282320000 refrigeração e ventilação para uso industrial e
comercial, peças e acessórios
Fabricação de aparelhos e equipamentos de Maquinas, equipamentos e
282410100
ar condicionado para uso industrial peças de médio porte e área>720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
industriais
Fabricação de aparelhos e equipamentos de
282410200
ar condicionado para uso não-industrial

Fabricação de máquinas e equipamentos


282590000 para saneamento básico e ambiental, peças e
acessórios
Fabricação de equipamentos para irrigação
283210000
agrícola, peças e acessórios
Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e
284020000
acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos
286400000 para as indústrias do vestuário, do couro e de
calçados, peças e acessórios

Fabricação de outras máquinas e


282919900 equipamentos de uso geral não especificados
anteriormente, peças e acessórios
Página 48 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

251360000 Fabricação de obras de caldeiraria pesada

Fabricação de tanques, reservatórios


252170000 metálicos e caldeiras para aquecimento
central
Calderaria • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
Fabricação de caldeiras geradoras de vapor,
252250000 exceto para aquecimento central e para
veículos
Fabricação de máquinas e equipamentos
283300000 para a agricultura e pecuária, peças e
acessórios, exceto para irrigação
Fabricação de máquinas e equipamentos
285180000 para a prospecção e extração de petróleo,
peças e acessórios
Fabricação de outras máquinas e
equipamentos para uso na extração mineral,
285260000
peças e acessórios, exceto na extração de
área<=720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
petróleo
Fabricação de tratores, peças e acessórios,
285340000
exceto agrícolas
Fabricação de máquinas e equipamentos
para terraplenagem, pavimentação e
285420000
construção, peças e acessórios, exceto
tratores
Fabricação de máquinas para a indústria Maquinas, equipamentos e
286150000 metalúrgica, peças e acessórios, exceto peças de grande porte
máquinas-ferramenta
Fabricação de máquinas e equipamentos
286230000 para as indústrias de alimentos, bebidas e
fumo, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos
286310000
para a indústria têxtil, peças e acessórios

286580000
Fabricação de máquinas e equipamentos
para as indústrias de celulose, papel e
área>720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
papelão e artefatos, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos
286660000 para a indústria do plástico, peças e
acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos
para uso industrial específico não
286910000
especificados anteriormente, peças e
acessórios
Página 49 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de material elétrico para


273250000
instalações em circuito de consumo
Fabricação de fios, cabos e condutores
área<=720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j
273330000
elétricos isolados
Materiais elétricos
274060100 Fabricação de lâmpadas
Fabricação de eletrodos, contatos e outros
279020100 artigos de carvão e grafita para uso elétrico,
área>720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
eletroímãs e isoladores
Fabricação de pilhas, baterias e
272100000 acumuladores elétricos, exceto para veículos Pilhas, baterias e acumuladores • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
automotores
Fabricação de geradores de corrente contínua
271040100
e alternada, peças e acessórios
Fabricação de transformadores, indutores,
271040200 conversores, sincronizadores e semelhantes,
peças e acessórios
Fabricação de motores elétricos, peças e
área<=720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j
271040300
acessórios

Fabricação de aparelhos e equipamentos


273170001 Equipamentos, motores e
para distribuição e controle de energia elétrica
geradores elétricos
Fabricação de peças para aparelhos e
273170002 equipamentos de distribuição e controle de
energia elétrica
Fabricação de outros equipamentos e
279029900 aparelhos elétricos não especificados
área>720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j

anteriormente
Fabricação de equipamentos para sinalização
279020200
e alarme
Página 50 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Indústria de veículos, peças e acessórios


Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-
221110000
ar
Pneumáticos e área<=720 • 2,4,5,6,7 b,d,f,g,h

recauchutagem
221290000 Reforma de pneumáticos usados área>720 2,4,5,6,7,9 b,d,f,g,h,j

Fabricação de motores e turbinas, peças e
281190000 acessórios, exceto para aviões e veículos
rodoviários
Fabricação de tratores agrícolas, peças e
283130000
acessórios
Fabricação de automóveis, camionetas e
291070100
utilitários
Fabricação de chassis com motor para
291070200
automóveis, camionetas e utilitários
Fabricação de motores para automóveis,
291070300
camionetas e utilitários
292040100 Fabricação de caminhões e ônibus
Fabricação de motores para caminhões e
292040200
ônibus
293010200 Fabricação de carrocerias para ônibus
Construção de embarcações para uso
301130200 comercial e para usos especiais, exceto de Motores e veículos • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
grande porte
Construção de embarcações para esporte e
301210000
lazer

Fabricação de locomotivas, vagões e outros


303180001
materiais rodantes, exceto montagem

Montagem de locomotivas, vagões e outros


303180002
materiais rodantes

304150001 Fabricação de aeronaves, exceto montagem

304150002 Montagem de aeronaves


Fabricação de turbinas, motores e outros
304230000
componentes e peças para aeronaves

305040000 Fabricação de veículos militares de combate


Página 51 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de baterias e acumuladores para


272280100
veículos automotores
Fabricação de cabines, carrocerias e
293010100
reboques para caminhões
Fabricação de cabines, carrocerias e
293010300 reboques para outros veículos automotores,
exceto caminhões e ônibus
área<=720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j

Fabricação de peças e acessórios para o


294170000
sistema motor de veículos automotores
Fabricação de peças e acessórios para os
294250000 sistemas de marcha e transmissão de
veículos automotores
Fabricação de peças e acessórios para o
294330000 Peças e acessórios
sistema de freios de veículos automotores
Fabricação de peças e acessórios para o
294410000 sistema de direção e suspensão de veículos
automotores
Fabricação de material elétrico e eletrônico
294500000
para veículos automotores, exceto baterias
Fabricação de outras peças e acessórios para
área>720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
294929900 veículos automotores não especificadas
anteriormente
Fabricação de peças e acessórios para
303260000
veículos ferroviários
Fabricação de bancos e estofados para
294920100
veículos automotores
Fabricação de motocicletas, peças e
309110000
acessórios
Fabricação de bicicletas e triciclos não-
área<=720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
309200000 Motocicletas, bicicletas e
motorizados, peças e acessórios outros aparelhos de transporte
Fabricação de equipamentos de transporte
309970000
não especificados anteriormente
área>720 • 2, 5,6,7,9 b,f,g,h,j •
Indústria de artigos e materiais para construção
161020100 Serrarias com desdobramento de madeira

161020200 Serrarias sem desdobramento de madeira


Fabricação de madeira laminada e de chapas
Preparação da madeira • 2,5,7,9 b,f,h,j •
162180000 de madeira compensada, prensada e
aglomerada
Página 52 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de casas de madeira pré-


162260100
fabricadas
Fabricação de esquadrias de madeira e de área<=360 • 5,7,9 f,h,j
162260200 peças de madeira para instalações industriais
Carpintaria
e comerciais

Fabricação de outros artigos de carpintaria


162269900
para construção • área>360 • 2,5,7,9 b,f,h,j •
Fabricação de tubos e acessórios de material
222340000
plástico para uso na construção
Fabricação de artefatos de material plástico Material plástico • 2,4,5,6,7,9 b,d,f,g,h,j •
222930300 para uso na construção, exceto tubos e
acessórios
232060000 Fabricação de cimento

Fabricação de estruturas pré-moldadas de


233030100
concreto armado, em série e sob encomenda
área<=1000 • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
Fabricação de artefatos de cimento para uso
233030200
na construção
Fabricação de artefatos de fibrocimento para
233030300 Cimento e fibrocimento, pré-
uso na construção
moldados e artefatos
Fabricação de casas pré-moldadas de
233030400
concreto
Preparação de massa de concreto e
233030500
argamassa para construção •
área>1000 • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
Fabricação de outros artefatos e produtos de
233039900 concreto, cimento, fibrocimento, gesso e •
materiais semelhantes

239230000 Fabricação de cal e gesso Cal e gesso • 2,5,6,7 b,e,f,g,h •


234190000 Fabricação de produtos cerâmicos refratários
área<=1000 • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
234270100 Fabricação de azulejos e pisos
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro Produtos cerâmicos, pisos e
azulejos
234270200 cozido para uso na construção, exceto •
azulejos e pisos área>1000 • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
234940100 Fabricação de material sanitário de cerâmica
Página 53 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Britamento de pedras, exceto associado à


239150100
extração •
Aparelhamento de pedras para construção,
Aparelhamento e britamento de predras • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
239150200
exceto associado à extração
251280000 Fabricação de esquadrias de metal • Esquadrias e armações de
área<=360 • 5,6,7,9 f,g,h,j
Serviços de confecção de armações metal
259930100
metálicas para a construção • área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
Indústria de produtos químicos e perigosos
201420000 Fabricação de gases industriais
Produção de gás; processamento de gás
352040100
natural

Fabricação de outros produtos químicos


201939900
inorgânicos não especificados anteriormente

Fabricação de produtos petroquímicos


202150000
básicos
Fabricação de intermediários para
202230000
plastificantes, resinas e fibras

Fabricação de produtos químicos orgânicos


202910000
não especificados anteriormente

209320000 Fabricação de aditivos de uso industrial


209410000 Fabricação de catalisadores Combustíveis, gases e químicos • 2,4,5,6,7,9 b,d,f,g,h,j •
Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e
207110000
lacas
Fabricação de impermeabilizantes, solventes
207380000
e produtos afins
Fabricação de outros produtos químicos não
209919900
especificados anteriormente
209160000 Fabricação de adesivos e selantes
192250200 Rerrefino de óleos lubrificantes
Fabricação de outros produtos derivados do
192259900
petróleo, exceto produtos do refino
193140000 Fabricação de álcool

193220000 Fabricação de biocombustíveis, exceto álcool

201180000 Fabricação de cloro e álcalis


Página 54 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

203120000 Fabricação de resinas termoplásticas


203210000 Fabricação de resinas termofixas

204010000 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas


Combustíveis, gases e químicos • 2,4,5,6,7,9 b,d,f,g,h,j •
203390000 Fabricação de elastômeros
Fabricação de pólvoras, explosivos e
209240100
detonantes
209240200 Fabricação de artigos pirotécnicos 4 d
Pólvoras, artigos pirotécnicos • 4,5,6,7,9 d,f,g,h,j •

209240300 Fabricação de fósforos de segurança
255010200 Fabricação de armas de fogo e munições

255010100
Fabricação de equipamento bélico pesado, Armas e munições • 2,4,5,6,7 b,d,f,g,h •
exceto veículos militares de combate

Indústria de produtos agro- veterinários


201260000 Fabricação de intermediários para fertilizantes

201340000 Fabricação de adubos e fertilizantes Fertilizantes e defensivos • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •


205170000 Fabricação de defensivos agrícolas

212200000
Fabricação de medicamentos para uso
Produtos veterinários
área<=360 • 5,6,7 f,g,h
veterinário
área>360 • 2,5,6,7 b,f,g,h •
Indústria extrativa
Beneficiamento de minérios de metais
072430200 preciosos associado ou em continuação à
extração
Extração de calcário e dolomita e
081000400
beneficiamento associado
Extração de areia, cascalho ou pedregulho e
081000600
beneficiamento associado

081000700
Extração de argila e beneficiamento Extração e beneficiamento • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
associado
Extração de saibro e beneficiamento
081000800
associado
Extração de basalto e beneficiamento
081000900
associado
Beneficiamento de gesso e caulim associado
081001000
à extração
Página 55 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Extração e britamento de pedras e outros


081009900 materiais para construção e beneficiamento
associado

Extração de outros minerais não-metálicos


089919900
não especificados anteriormente
Extração e beneficiamento • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
Extração de minerais para fabricação de
089160000 adubos, fertilizantes e outros produtos
químicos
Indústria de papel e celulose
Fabricação de celulose e outras pastas para a
171090000
fabricação de papel
Celulose • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
172140000 Fabricação de papel •
173110000 Fabricação de embalagens de papel •
Fabricação de embalagens de cartolina e
173200000
papel-cartão área<=360 • 5,6,7,9 f,g,h,j

172220000 Fabricação de cartolina e papel-cartão


Fabricação de chapas e de embalagens de
173380000
papelão ondulado
Papel e produtos de papel
174190100 Fabricação de formulários contínuos

Fabricação de produtos de papel, cartolina,


papel-cartão e papelão ondulado para uso
174190200
industrial, comercial e de escritório, exceto
formulário contínuo
área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •
Fabricação de produtos de pastas celulósicas,
174940000 papel, cartolina, papel-cartão e papelão •
ondulado não especificados anteriormente

Indústria de produtos diversos


Fabricação de artefatos de tanoaria e de
162340000
embalagens de madeira •
259180000 Fabricação de embalagens metálicas Embalagens e artigos de
área<=360 • 5,7,9 f,h,j
Fabricação de embalagens de material madeira, vidro, metal e
222260000
plástico plástico
231920000 Fabricação de artigos de vidro • área>360 • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j
231250000 Fabricação de embalagens de vidro
Página 56 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

231170000 Fabricação de vidro plano e de segurança Vidro • 2,5,6,7,9 b,f,g,h,j •


Fabricação de artefatos de borracha não
221960000
especificados anteriormente •
Fabricação de laminados planos e tubulares
área<=720 • 5,6,7,9 f,g,h,j •
222180000
de material plástico Borracha e plástico
Fabricação de artefatos de material plástico
222939900 para outros usos não especificados • área>720 • 2,5,6,7,9 b,d,f,g,h,j •
anteriormente
Fabricação de outros produtos de minerais
239919900 não-metálicos não especificados Produtos de minerais não-metálicos • 2,5,6,7 b,e,f,g,h •
anteriormente

241210000 Produção de ferroligas

242110000 Produção de semi-acabados de aço


Produção de laminados planos de aço
242290100
carbono, revestidos ou não
Produção de laminados planos de aços
242290200
especiais
242370100 Produção de tubos de aço sem costura
Produção de laminados longos de aço, exceto
242370200
tubos
Produção de relaminados, trefilados e
242450200
perfilados de aço, exceto arames Produtos de metalurgia e siderurgia • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •
243180000 Produção de tubos de aço com costura
243930000 Produção de outros tubos de ferro e aço

242450100 Produção de arames de aço

244150200 Produção de laminados de alumínio


253220200 Metalurgia do pó

244230000 Metalurgia dos metais preciosos

244310000 Metalurgia do cobre

244910200 Produção de laminados de zinco


Página 57 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Metalurgia de outros metais não-ferrosos e


244919900
suas ligas não especificados anteriormente

245120000 Fundição de ferro e aço

245210000 Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas

251100000 Fabricação de estruturas metálicas Produtos de metalurgia e siderurgia • 2,5,6,7,9 b,e,f,g,h,j •


253140100 Produção de forjados de aço
Produção de forjados de metais não-ferrosos
253140200
e suas ligas
Fabricação de outros produtos de metal não
259939900
especificados anteriormente •
área<=360 • 5,6,7 f,g,h
321160300 Cunhagem de moedas e medalhas • Cunhagem
área>360 • 5,6,7,9 f,g,h,j
383190100 Recuperação de sucatas de alumínio •
Recuperação de materiais metálicos, exceto área<=360 • 5,6,7,9 f,g,h,j •
383199900
alumínio •
Recuperação de materiais
383270000 Recuperação de materiais plásticos •
Recuperação de materiais não especificados
área>360 • 5,6,7,9 f,g,h,j •
383949900
anteriormente •
383940100 Usinas de compostagem Usinas de compostagem • 2,5,6,7 b,f,g,h •
Produção e distribuição de vapor, água
353010000
quente e ar condicionado
Vapor • 5,6,7,9 f,g,h,j •
SERVIÇOS DE USO COLETIVO
Assistência social
Atividades de assistência a deficientes físicos,
871150300
imunodeprimidos e convalescentes

Centros de apoio a pacientes com câncer e


871150400
com AIDS

872040100
Atividades de centros de assistência Entidade de assistência e promoção social • 7 h
psicossocial
Atividades de assistência psicossocial e à
saúde a portadores de distúrbios psíquicos,
872049900
deficiência mental e dependência química não
especificadas anteriormente
Página 58 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

871150100 Clínicas e residências geriátricas


Instituições de longa permanência para
871150200
idosos
Condomínios residenciais para idosos e
871150500
deficientes físicos
873010100 Orfanatos
Residências assistenciais •
873010200 Albergues assistenciais
Atividades de assistência social prestadas em
873019900 residências coletivas e particulares não
especificadas anteriormente
Serviços de assistência social sem
880060000
alojamento
Entidade de atendimento não asilar •
Entidades associativas
642470200 Cooperativas centrais de crédito
642470300 Cooperativas de crédito mútuo Cooperativas •
642470400 Cooperativas de crédito rural
647010200 Fundos de investimento previdenciários
654130000 Previdência complementar fechada Previdência privada •
654210000 Previdência complementar aberta
702040003 Órgãos de apoio a empresas Órgão de assistência a empresas •
Atividades de organizações associativas
941110000
patronais e empresariais
Atividades de organizações associativas
941200000
profissionais
Atividades de associações de defesa de
943080000
direitos sociais
Associação •
Atividades de organizações associativas
949360000
ligadas à cultura e à arte
Atividades associativas não especificadas
949950000
anteriormente
942010000 Atividades de organizações sindicais Sindicato •
Instituições científicas, culturais, tecnológicas e filosóficas
Pesquisa e desenvolvimento experimental em
721000000
ciências físicas e naturais

Pesquisa e desenvolvimento experimental em


Centro de pesquisa • 6,7 g,h
722070000
ciências sociais e humanas

910150000 Atividades de bibliotecas e arquivos Biblioteca •


Página 59 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Atividades de museus e de exploração de


910230100 lugares e prédios históricos e atrações Museu •
similares
Atividades de Jardim botânico, jardim
910310001
zoológico e aquário
Jardim botânico e zoológico • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j

Atividades de parques públicos, nacionais,


910310002 reservas ecológicas e áreas de proteção Parque público •
ambiental
Espaços e entidades desportivas e recreativas
Gestão de espaços para exposição, feiras e
829979901
congêneres, para uso de terceiros • Espaço de exposição, feiras e congêneres • 3,4,9 c,d,j

1,2,3,4,5,6,7,
931150001 Gestão de estádio e ginásio esportivo Estádios e ginásios esportivos • 9
a,b,c,d,f,g,h,j •
931150002 Gestão de autódromo, hipódromo e similares Autódromos e hipódromos • 4,5,6,7,9 d,f,g,h,j •
Gestão de quadras, piscinas e praças de
931150003
esportes
Quadras, piscinas e praças de esportes • 7,9 h,j

Gestão de instalações de esporte não 1,2,3,4,5,6,7,


931150099
especificadas anteriormente
Instalações de esporte de grande porte • 9
a,b,c,d,f,g,h,j •
931230000 Clubes sociais, esportivos e similares Clubes • 2,5,6,7,9 b,c,f,g,h,j •
932989904 Exploração de karts Kartódromos • 5,6,7,9 f,g,h,j •
Instituições religiosas
949100001 Templos religiosos Templo •
Atividades de organizações religiosas, exceto
949100002
Templo
Organizações religiosas •
Organizações cívicas e políticas
949280000 Atividades de organizações políticas Comitê político •
Organismos internacionais e outras
990080000
instituições extraterritoriais
Representação de organismos internacionais •
Serviços de saúde humana
Atividades de atendimento hospitalar, exceto
861010100 pronto-socorro e unidades para atendimento a
urgências 1,2,3,4,5,6,7, a,b,c,d,f,g,h,i
Atividades de atendimento em pronto-socorro
Hospital • 8,9 ,j •
861010200 e unidades hospitalares para atendimento a
urgências
862160100 UTI móvel
Serviços móveis de atendimento a urgências,
Serviço de ambulância • 7 h
862160200
exceto por UTI móvel
Página 60 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Atividade médica ambulatorial com recursos


863050100
para realização de procedimentos cirúrgicos

Atividade médica ambulatorial com recursos


863050200
para realização de exames complementares

Atividade médica ambulatorial restrita a


863050301
consultas, exceto policlínicas

863050700 Atividades de reprodução humana assistida


Atividades de atenção ambulatorial não
863059900
especificadas anteriormente Atividades médicas especializadas • 5,6,7,8,9 f,g,h,i,j •
864020300 Serviços de diálise e nefrologia

864020600 Serviços de ressonância magnética

Serviços de diagnóstico por registro gráfico -


864020800
ECG, EEG e outros exames análogos

Serviços de diagnóstico por métodos ópticos -


864020900
endoscopia e outros exames análogos

864021000 Serviços de quimioterapia


864021100 Serviços de radioterapia
864020400 Serviços de tomografia

Serviços de diagnóstico por imagem com uso


864020500
de radiação ionizante, exceto tomografia Diagnóstico por imagem • 6, 7, 8, 9 g,h,i,j •
Serviços de diagnóstico por imagem sem uso
864020700 de radiação ionizante, exceto ressonância
magnética
Atividade médica ambulatorial restrita a
863050302
consultas, exercidas em policlínicas
Policlínica • 4,7 d,h

863050600 Serviços de vacinação e imunização humana Posto de vacinação • 7 h

Laboratórios de anatomia patológica e


864020100
citológica Laboratório de análises clínicas • 5,6,7,8 f,g,h,i •
864020200 Laboratórios clínicos
869090200 Atividades de bancos de leite humano Bancos de Leite • 7 h

864021200 Serviços de hemoterapia Banco de sangue • 7 h


Página 61 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços de educação
851120000 Educação infantil - creche Creche •
851210000 Educação infantil-pré-escola
851390000 Ensino fundamental Escolas • 3,4 c,d
852010000 Ensino médio
853170000 Educação Superior - Graduação
Educação Superior - Graduação e pós-
853250000
graduação
Escola superior e centro de formação
853330000
Educação Superior - Pós-graduação e
profissional • 1,3,4,7 a,c,d,h
extensão
854140000 Educação profissional de nível técnico
854220000 Educação profissional de nível tecnológico
859370000 Ensino de idiomas • Escola de idiomas •
859960500 Cursos preparatórios para concursos • Cursos preparatórios • 4 d

Serviços públicos
351150000 Geração de energia elétrica
351230000 Transmissão de energia elétrica
351310000 Comércio atacadista de energia elétrica
351400000 Distribuição de energia elétrica

360060100 Captação, tratamento e distribuição de água

370110000 Gestão de redes de esgoto


Atividades do Correio Nacional (coleta,
531050101 distribuição, expedição e entrega de
correspondências e volumes)
Empresas de serviço público •
611080100 Serviços de telefonia fixa comutada - STFC

Serviços de redes de transportes de


611080200
telecomunicações - SRTT

611080300 Serviços de comunicação multimídia - SMC

Serviços de telecomunicações por fio não


611089900
especificados anteriormente
612050100 Telefonia móvel celular
Página 62 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

612050200 Serviço móvel especializado - SME


613020000 Telecomunicações por satélite
Serviço de conexão a redes de
619069901
telecomunicações Empresas de serviço público •
Outras atividades de telecomunicações não
especificadas anteriormente, exceto os
619069902
serviços de conexão a redes de
telecomunicações
531050102 Aluguel de caixas postais

531050200
Atividades de franqueadas do Correio

Agência de correio e telégrafo •
Nacional
691250000 Cartórios Cartórios

841160000 Administração pública em geral
Regulação das atividades de saúde,
841240000 educação, serviços culturais e outros serviços
sociais
841320000 Regulação das atividades econômicas Sede de órgão público •
842130000 Relações exteriores
842210000 Defesa
842300001 Fóruns, tribunais e secretarias de justiça
843020000 Seguridade social obrigatória Previdência pública

Administração de penitenciárias e
842300002
reformatórios
Presídios • 4,7 d,h •
842480000 Segurança e ordem pública Delegacias e Corpo de área<=360 •
Bombeiros
842560000 Defesa civil área>360 •
Outros serviços
Tratamento e disposição de resíduos não-
382110000
perigosos
Tratamento e disposição de resíduos
Aterro sanitário • 2, 5, 6, 7 b,f,g,h •
382200000
perigosos
522220000 Terminais rodoviários e ferroviários
1, 2, 3, 4, 5,
524010100
Operação dos aeroportos e campos de Terminais aéreo, ferroviário e rodoviário • 6, 7
a,b,c,d,f,g,h •
aterrissagem
823000202 Centros de convenções Centro de convenções • 3,4,7 c,d,h
960330100 Gestão e manutenção de cemitérios Cemitério 1,2,7 a,b,h
• •
Crematórios
960330200 Serviços de cremação
• 2,5,6,7 b,f,g,h

960339901 Gestão de capela velório 7 h Capela velório 7 h
• •
960339902 Atividades de necrotério • 7 h Necrotério • 5,6,7,9 f,g,h,j •
Página 63 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

AGRICULTURA URBANA
Cultivo
011130200 Cultivo de milho
Cultivo de outros cereais não especificados
011139900
anteriormente
011210100 Cultivo de algodão herbáceo

Cultivo de outras fibras de lavoura temporária


011219900
não especificadas anteriormente

011300000 Cultivo de cana-de-açúcar


011480000 Cultivo de fumo
011560000 Cultivo de soja
011640100 Cultivo de amendoim
011640200 Cultivo de girassol
011640300 Cultivo de mamona

Cultivo de outras oleaginosas de lavoura


011649900
temporária não especificadas anteriormente
Lavoura temporária •
011990100 Cultivo de abacaxi
011990200 Cultivo de alho
011990300 Cultivo de batata-inglesa
011990400 Cultivo de cebola
011990500 Cultivo de feijão
011990600 Cultivo de mandioca
011990700 Cultivo de melão

011990800 Cultivo de melancia

011990900 Cultivo de tomate rasteiro

Cultivo de outras plantas de lavoura


011999900
temporária não especificadas anteriormente
Página 64 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

012110100 Horticultura, exceto morango


012110200 Cultivo de morango Horticultura e floricultura •
012290000 Floricultura

Cultivos e semicultivos da aqüicultura em


032219900
água doce não especificados anteriormente • 6, 7, 9 g,h,j Horticultura por hidroponia • 6, 7, 9 g,h,j

013180000 Cultivo de laranja


013260000 Cultivo de uva
013340100 Cultivo de açaí
013340200 Cultivo de banana
013340300 Cultivo de caju
013340400 Cultivo de cítricos, exceto laranja
013340500 Cultivo de coco-da-baia
013340600 Cultivo de guaraná Fruticultura •
013340700 Cultivo de maçã
013340800 Cultivo de mamão
013340900 Cultivo de maracujá
013341000 Cultivo de manga
013341100 Cultivo de pêssego
Cultivo de frutas de lavoura permanente não
013349900
especificadas anteriormente
013420000 Cultivo de café
013510000 Cultivo de cacau
013930100 Cultivo de chá-da-índia
013930200 Cultivo de erva-mate
013930300 Cultivo de pimenta-do-reino
Cultivo de plantas para condimento, exceto
Lavoura permanente •
013930400
pimenta-do-reino
013930500 Cultivo de dendê

Cultivo de outras plantas de lavoura


013939900
permanente não especificadas anteriormente

Produção de mudas e outras formas de


014230000
propagação vegetal, certificadas
Produção de mudas (Viveiro) •
Produção de sementes certificadas, exceto de
014150100
forrageiras para pasto
Produção de sementes • 7, 9 h,j
Página 65 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

Criação
032210100 Criação de peixes em água doce
032210200 Criação de camarões em água doce
área<=360 • 6,7 g,h
Criação em água doce
032210300 Criação de ostras e mexilhões em água doce área>360 • 6, 7, 9 g,h,j •
Criação de peixes área<=360 • 6,7 g,h
032210400 Criação de peixes ornamentais em água doce • 6,7 g,h
ornamentais
área>360 • 6, 7, 9 g,h,j •
ESPAÇOS DE USO NÃO RESIDENCIAL
Galeria comercial ou prédio de área <=1500 •
salas
área >1500 • 1 a

Clínica especializada em área <=720 • 5,6,7,8,9 f,g,h,i,j


saúde humana
área >720 • 5,6,7,8,9 f,g,h,i,j
1,2,3,4, 5, 6,
Shopping Center • 7, 9
a,b,c,d,f,g,h,j

Feira de produtores e
área<=720 • 7 h
mercados públicos 1,2,3,4, 5, 6,
área>720 • 7, 9
a,b,c,d,f,g,h,j

1,2,3,4, 5, 6,
Parques de exposição e eventos • 7, 9
a,b,c,d,f,g,h,j

Centro Cultural
área<=1000 • 3,4,9 c,d,j

área>1000 • 1,3,4,9 c,d,j

Edifício Garagem • 1,4 a,d


Página 66 de 66

Repecussão Medida Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI Atividades Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Negativa Mitigadora Negativa Mitigadoras RISCO

ATIVIDADES AUXILIARES

A
Escritório / sede área <=1500 •
adiministrativa de empresa
área >1500 • 1 a

B Depósito / Almoxarifado
área <= 360 • 2 b

área > 360 • 2,6,9 b,h,j

área <= 720 •


C Garagem de veículos leves
área > 720 • 4 d
Pátio de máquinas / garagem de veículos
D
pesados • 2,4,5,6,7,9 b,d,f,g,h,j •
E Ponto de Exposição •
F Unidade de manutenção • 5,6,7,9 f,g,h,j •
G Centro de Treinamento • 4 d

H Unidade de enfermaria • 7 h

I Refeitório / Cozinha • 5,6,7,9 f,g,h,j

J Posto de Coleta de material biológico • 7 h

Posto de recebimento de pequenos objetos


L
sem armazenamento •
M Unidade de abastecimento de combustíveis • 4,5,6,7,9 d,f,g,h,j •
ANEXO XIII
LOCALIZAÇÃO DOS USOS

(Substitui o Anexo XI da Lei n.º 7.166/96)

USOS NÃO RESIDENCIAIS


PERMISSIVIDADE DE USOS
GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV
VR – Baixa permissividade
em relação à instalação de A AC NA NA
usos não residenciais
VM – Média permissividade
em relação à instalação de A AC AC NA
usos não residenciais
VNR – Alta permissividade
em relação à instalação de A AC AC AC
usos não residenciais

VR = Via Preferencialmente Residencial


VM = Via de Caráter Misto
VRM = Via Preferencialmente Não Residencial
A = Admitido
AC = Admitido sob condições
NA = Não admitido
Página 1 de 3

ANEXO XVII - ATIVIDADES ADMITIDAS NAS ADEs BELVEDERE E BELVEDERE III


(incluído como Anexo XV da Lei nº 7.166/96, conforme art. 81, §5º da Lei nº 7.166/96)

Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Atividades

COMÉRCIO
Comércio varejista de produtos alimentícios
Padaria e confeitaria com predominância de
472110100
produção própria
Padaria e Confeitaria
Padaria e confeitaria com predominância de
472110200
revenda
472110300 Comércio varejista de laticínios e frios Laticínios e frios
Comércio varejista de doces, balas, bombons
472110400 Artigos de bomboniere e semelhantes
e semelhantes
472290100 Comércio varejista de carnes - Açougue
Açougue e Peixaria
472290200 Peixaria
472370000 Comércio varejista de bebidas Bebidas

472450000 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros Hortifrutigranjeiros

Comércio varejista de mercadorias em geral,


471210000 com predominância de produtos alimentícios - Minimercados, mercearias e armazéns
minimercados, mercearias e armazéns

Comércio varejista de artigos e aparelhos de uso pessoal e


domiciliar
478900200 Comércio varejista de plantas e flores naturais Plantas e flores naturais

475550100 Comércio varejista de tecidos


Tecidos e armarinho
475550200 Comércio varejista de artigos de armarinho

Comércio varejista de artigos de tapeçaria,


475980100 Artigos de tapeçaria, cortinas e persianas
cortinas e persianas
476100100 Comércio varejista de livros
476100200 Comércio varejista de jornais e revistas
Comércio varejista de artigos fotográficos e
478900800
para filmagem Artigos de papelaria, livraria e fotográficos
Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e
476280000
fitas
476100300 Comércio varejista de artigos de papelaria

Comércio varejista de produtos farmacêuticos,


477170100
sem manipulação de fórmulas

Comércio varejista de produtos farmacêuticos,


477170200
com manipulação de fórmulas
Artigos de beleza e farmacêuticos
Comércio varejista de produtos farmacêuticos
477170300
homeopáticos

Comércio varejista de cosméticos, produtos de


477250000
perfumaria e de higiene pessoal

477410000 Comércio varejista de artigos de óptica Artigos de uso pessoal


Lojas de variedades, exceto lojas de
471300200 Lojas de variedades
departamentos ou magazines
Página 2 de 3

Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Atividades

Comércio varejista de materiais de construção


Comércio varejista de tintas e materiais para
474150000 Tintas, solventes e materiais para pintura
pintura
474230000 Comércio varejista de material elétrico
474400300 Comércio varejista de materiais hidráulicos
Material elétrico e hidráulico, vidros e ferragem
474310000 Comércio varejista de vidros

474400100 Comércio varejista de ferragens e ferramentas

SERVIÇOS
Serviços de alimentação
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e
561120301 Bares, lanchonetes, restaurantes e similares
similares, exceto sorveteria
Alimentação em cantina, sorveteria e
561120302 Sorveteria
ambulantes

Serviços de comunicação
829970700 Salas de acesso à internet Provedores e serviços de acesso à internet
Serviços técnico- profissionais
Serviço de instalações elétricas, inclusive Instalações e manutenção elétrica
432150001
antenas
Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias Instalação de esquadrias, armários embutidos e
433040201
e armários embutidos de qualquer material divisórias

432230100 Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás

478909907 Montagem de molduras e quadros Montagem de molduras e quadros


813030000 Atividades paisagísticas Serviços técnicos profissionais
742000300 Laboratórios fotográficos Laboratórios fotográficos
859290200 Ensino de artes cênicas, exceto dança
859290300 Ensino de música Ensino de esportes, música, arte e cultura
Ensino de arte e cultura não especificado
859299900
anteriormente
859960300 Treinamento em informática Cursos diversos e centro de treinamento
869090103 Serviço de acupuntura Atividades de atenção à saúde humana
Serviços pessoais
960170100 Lavanderias
Lavanderia, Tinturaria e Toalheiros
960170200 Tinturarias
960250100 Cabeleireiros
Beleza e Estética
960250200 Outras atividades de tratamento de beleza

Serviços domiciliares
970050000 Serviços domésticos Serviços domésticos
952910200 Chaveiros Chaveiros

Locação de objetos pessoais, domésticos, máquinas e equipamentos

772250000 Aluguel de fitas de vídeo, DVDs e similares Aluguel de objetos pessoais e artigos
eletrônicos
772920100 Aluguel de aparelhos de jogos eletrônicos
Página 3 de 3

Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Atividades

Serviços de reparação e conservação


Serviços de borracharia para veículos
452000600 Borracharia
automotores
952910100 Reparação de calçados
952910300 Reparação de relógios
Reparação de bicicletas, triciclos e outros
952910400
veículos não-motorizados
952910500 Reparação de artigos do mobiliário
Reparação e manutenção de artigos e
Reparação e manutenção de equipamentos equipamentos pessoais e domésticos
952150000
eletroeletrônicos de uso pessoal e doméstico

Reparação e manutenção de outros objetos e


952919900 equipamentos pessoais e domésticos não
especificados anteriormente

Serviços auxiliares de transportes e viagens


492300100 Serviço de táxi
Serviços de apoio ao transporte por táxi,
522900100
inclusive centrais de chamada Transporte rodoviário por táxi
Serviço de transporte de passageiros -
492300200
locação de automóveis com motorista

Serviços auxiliares das atividades econômicas


Decoração, lapidação, gravação, vitrificação e
239910100 outros trabalhos em cerâmica, louça, vidro e Lapidação, gravação, vitrificação
cristal

Serviços agro-veterinários
Alojamento, higiene e embelezamento de Alojamento, higiene e embelezamento de
960920300
animais animais

SERVIÇOS DE USO COLETIVO


Serviços de educação
859370000 Ensino de idiomas Escola de idiomas
Serviços públicos
Atividades de franqueadas do Correio
531050200 Agência de correio e telégrafo
Nacional
ANEXO XVIII
PARÂMETROS URBANÍSTICOS DAS ZEs ESTABELECIDAS PELA
LEI Nº 8.137/2.000

(Acrescido como Anexo VI-A da Lei nº 7.166/96)

Quota
Coeficiente
Básica de Taxa de Altura
de
IDENTIFICAÇÃO DA ZE Terreno por Permeabilida- Máxima
Aproveita-
Unidade de na Divisa
mento
Habitacional
"Estação Venda Nova": localizada
na região de Venda Nova, com frente
1,7 25 m²/un 20 % 9,0 m
para a Rua Padre Pedro Pinto,
identificada à folha 8**.
"Estação Vilarinho": localizada na
região de Venda Nova, na
confluência das avenidas Cristiano 1,7 25 m²/un 20 % 5,0 m
Machado e Vilarinho, identificada à
folha 9**.
"Estação Pampulha": localizada na
região da Pampulha, na interseção 2.500
1,7 20 % 5,0 m
das avenidas Pedro I e Portugal, m²/un
identificada à folha 14** (*)
“Estação Carlos Luz": localizada na
região de Engenho Nogueira,
indicada para estação de integração 1,7 25 m²/un 20 % 5,0 m
de transporte coletivo e centro
tecnológico, identificada à folha 28**.
"Estação José Cândido da Silveira:
localizada no bairro Santa Inês, 1,7 25 m²/un 20 % 5,0 m
identificada à folha 30**
Estação Alípio de Melo": localizada
no bairro Manacás, destinada a
1,7 25 m²/un 20 % 5,0 m
estação de integração de transporte
coletivo, identificada à folha 33**.
"Estação Salgado Filho": localizada
no bairro Salgado Filho, identificada à 1,7 25 m²/un 20 % 5,0 m
folha 45**.

"Estação Barreiro": localizada na


região do Barreiro, identificada à folha 2,0 25 m²/un 20 % 9,0 m
51**.

"Estação Diamante", correspondente


à Estação Diamante e sua expansão, 1,7 25 m²/un 20 % 5,0 m
identificada à folha 57**.
(*) Na ZE identificada como Estação Pampulha, a altura máxima das
edificações é de 12m (doze metros), medidos a partir do terreno natural,
em qualquer ponto. O parcelamento e a ocupação do solo ficam
condicionados a autorização dos órgãos responsáveis pelo patrimônio
cultural.

** Folha do Anexo II da Lei n. 7.166/96.


ANEXO XIX
PARÂMETROS DAS VIAS EM AEIS-1

Largura mínima Declividade máxima


Vias
da caixa da via da via

Via Coletora 12,00 m 18%

Local com 25%


Veiculares 10,00 m
duas faixas (*)1

Via Mista (*)2 6,00 m (*)3

De pedestres
4,00 m ---
(*)4

Observações:

(*)1 – Pode-se chegar a declividades entre 25 e 30 % em casos especiais,


regulamentados por decreto.

(*)2 – Via com circulação eventual de veículos, com extensão máxima de 100 m
(cem metros) e limitando-se a no máximo10% da área total do sistema viário.

(*)3 – As vias mistas deverão atender, no que diz respeito à declividade:

-no trecho veicular, os mesmos parâmetros e critérios estabelecidos para as


vias locais;

-no trecho destinado à circulação de pedestre, os mesmos parâmetros e


critérios estabelecidos para as vias de pedestres.

(*)4 - Passagem pavimentada destinada à circulação exclusiva de pedestres,


com extensão máxima de 100 m (cem metros).
ANEXO XX
NORMAS PARA PEDIDO DE EXCLUSÃO DE ÁREA EM ZEIS

(Incluído como Anexo XIII da Lei nº 8.137/2000)

I – Procedimentos para encaminhamento de pedido de utilização de


parâmetros urbanísticos do zoneamento do entorno de áreas equivocadamente
inseridas em ZEIS

1 – Os pedidos de utilização de parâmetros urbanísticos do zoneamento


do entorno de áreas equivocadamente inseridas em ZEIS serão formulados à
Administração Municipal instruídos dos seguintes documentos:

a) ofício do interessado solicitando a exclusão da área;

b) registro atualizado da área com validade de 90 dias;

c) planta da situação atual da área contendo, inclusive, seu acesso ao


sistema viário;

d) cópia do Cadastro de Plantas (CP) ou Informação Básica dos lotes,


no caso de parcelamento aprovado;

e) planta cadastral, na escala 1:1.000, com a localização da área, no


caso de áreas não aprovadas (fornecida pela PRODABEL);

f) certidão negativa de débito com o IPTU;

g) declaração da associação comunitária, atestando que o imóvel não foi


objeto de invasão e/ou remoção.

II – A documentação para instrução dos pedidos a que se refere este


Anexo estará sujeita a exame e aprovação pela URBEL.

III – O deferimento para o pedido de utilização de parâmetros


urbanísticos do zoneamento do entorno de áreas equivocadamente inseridas
em ZEIS ficarão sujeitos a parecer técnico e sindicância da URBEL.
Página 1 de 9

ANEXO XXI
CLASSIFICAÇÃO DOS USOS INSTALADOS EM ZEIS, REPERCUSSÕES NEGATIVAS DAS ATIVIDADES E MEDIDAS MITIGADORAS DAS REPERCUSSÕES NEGATIVAS
(Incluído como Anexo XVI da Lei n° 8.137/00)

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

COMÉRCIO
Comércio varejista de produtos alimentícios
Padaria e confeitaria com predominância de produção
472110100
própria • Padaria e Confeitaria • 5,6,7 f,g,h
472110200 Padaria e confeitaria com predominância de revenda •
472290100 Comércio varejista de carnes - Açougue • Açougue e Peixaria • 6, 7, 9 g,h,j
472290200 Peixaria •
472370000 Comércio varejista de bebidas • Bebidas •
Comércio varejista de mercadorias em geral, com
471130200
predominância de produtos alimentícios - supermercados
Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou
Supermercados • 1,2,5, 6, 7, 9 a,b,f,g,h,j •
472969900 especializado em produtos alimentícios não especificados •
anteriormente
Comércio varejista de artigos e aparelhos de uso pessoal e domiciliar
Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e
475390000
equipamentos de áudio e vídeo •
475470100 Comércio varejista de móveis • Utensílios, móveis e equipamentos

domésticos
475470200 Comércio varejista de artigos de colchoaria •
Comércio varejista de outros artigos de uso pessoal e
475989900
doméstico não especificados anteriormente •
Comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e Artigos de tapeçaria, cortinas e
475980100
persianas • persianas •
476100300 Comércio varejista de artigos de papelaria • Artigos de papelaria e livraria •
476360100 Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos • Brinquedos e artigos recreativos •
478579900 Comércio varejista de outros artigos usados • Artigos usados •
Página 2 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

Comércio varejista de veículos, peças e acessórios


Comércio varejista de bicicletas e triciclos; peças e Bicicletas e triciclos; peças e
476360300
acessórios • acessórios •
Comércio varejista de materiais de construção
Tintas, solventes e materiais para
474150000 Comércio varejista de tintas e materiais para pintura • pintura •
474230000 Comércio varejista de material elétrico •
474400300 Comércio varejista de materiais hidráulicos • Material elétrico e hidráulico,

vidros e ferragem
474310000 Comércio varejista de vidros

474400100 Comércio varejista de ferragens e ferramentas •
474400200 Comércio varejista de madeira e seus artefatos • Madeira e seus artefatos • 9 j
Comércio varejista de cal, areia, pedra britada, tijolos e
474400400
telhas •
Material de construção em geral • 2,5 b,e,f
474409900 Comércio varejista de materiais de construção em geral •
SERVIÇOS
Comercialização e administração de imóveis
681020100 Compra e venda de imóveis próprios
682180101 Corretagem na compra e venda de imóveis Gestão e corretagem de imóveis •
682180200 Corretagem no aluguel de imóveis
Serviços de alimentação
561120100 Restaurantes e similares •
Bares, lanchonetes, restaurantes e
Bares e outros estabelecimentos especializados em servir
561120200
bebidas • similares • 5, 6, 7, 9 f,g,h,j
área<=100
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares, exceto
561120301
sorveteria •
Fornecimento de alimentos preparados
562010100
preponderantemente para empresas •

Fornecimento de alimentos
562010200 Serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê • preparados e bufê
5, 6, 7 f,g,h

Fornecimento de alimentos preparados


562010400
preponderantemente para consumo domiciliar •
Página 3 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços de diversão e esporte


931310000 Atividades de condicionamento físico Academia de ginástica • 9 j

932980200 Exploração de boliches



Exploração de jogos mecânicos e
932980300 Exploração de jogos de sinuca, bilhar e similares
• eletrônicos
932980400 Exploração de jogos eletrônicos recreativos

Serviços técnico- profissionais
183000100 Reprodução de som em qualquer suporte •
183000200 Reprodução de vídeo em qualquer suporte • Reprodução de materiais gravados • 9 j

183000300 Reprodução de software em qualquer suporte •


432150001 Serviço de instalações elétricas, inclusive antenas
• Instalações e manutenção elétrica •
432150002 Serviço de manutenção elétrica, inclusive antenas

532020100 Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional •

Correio e outros serviços de
entrega
532020200 Serviços de entrega rápida

Montagem, sob encomenda, de equipamentos de Montagem de equipamentos de


262130002
informática, com peças fornecidas pelo encomendante informática • 7 h

859110000 Ensino de esportes


859290100 Ensino de dança
859290200 Ensino de artes cênicas, exceto dança Ensino de esportes, música, arte e
• cultura •
859290300 Ensino de música

859299900 Ensino de arte e cultura não especificado anteriormente •
866070000 Atividades de apoio à gestão de saúde
Atividades de práticas integrativas e complementares em Atividades de atenção à saúde
869090101
saúde humana humana • 7 h

869090104 Serviço de acupuntura

863050400 Atividade odontológica


Atividades odontológicas • 7 h
325070600 Serviços de prótese dentária
Página 4 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços pessoais
960170100 Lavanderias •
960170200 Tinturarias • Lavanderia, Tinturaria e Toalheiros • 5,6,7 f,g,h

960170300 Toalheiros •
Serviços de sepultamento,
960330400 Serviços de funerárias • funerários • 7 h

Serviços de tatuagem e colocação


960929901 Serviços de tatuagem e colocação de Piercing • de Piercing • 7 h

Serviços de reparação e conservação


Manutenção e reparação de aparelhos e instrumentos de
331210200
medida, teste e controle
Manutenção e reparação de
Manutenção e reparação de aparelhos eletromédicos e
331210300
eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação
equipamentos eletrônicos e • 7, 9 h,j
ópticos
Manutenção e reparação de equipamentos e instrumentos
331210400
ópticos
952910600 Reparação de jóias • Reparação de jóias • 5,6 f,g

Serviços auxiliares das atividades econômicas


781080000 Seleção e agenciamento de mão-de-obra
782050000 Locação de mão-de-obra temporária Fornecimento e gestão de
Fornecimento e gestão de recursos humanos para recursos humanos para terceiros •
783020000
terceiros
Decoração, lapidação, gravação, vitrificação e outros
239910100
trabalhos em cerâmica, louça, vidro e cristal • Lapidação, gravação, vitrificação • 7 h

Estamparia e texturização em fios, tecidos, artefatos têxteis


134050100
e peças do vestuário
Alvejamento, tingimento e torção em fios, tecidos, artefatos Atividadesde complementares à
134050200
têxteis e peças do vestuário indústria textil • 6,7 g,h

Outros serviços de acabamento em fios, tecidos, artefatos


134059900
têxteis e peças do vestuário •
Serviços agro-veterinários
Alojamento, higiene e
960920300 Alojamento, higiene e embelezamento de animais • embelezamento de animais • 6,7,9 g,h,j

Atividades de apoio à agro


023060000 Atividades de apoio à produção florestal
pecuaria • 6, 7 g,h •
Página 5 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

INDÚSTRIA
Indústria de alimentos, bebidas e fumo
103170000 Fabricação de conservas de frutas •
Fabricação de produtos derivados do cacau e de
109370100
chocolates •
Doces e Massas • 5,6 f,g
109370200 Fabricação de frutas cristalizadas, balas e semelhantes •
109450000 Fabricação de massas alimentícias •
103250100 Fabricação de conservas de palmito

103259900
Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais,

Conservas de legumes e vegetais • 5,6 f,g
exceto palmito
Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e
103330100
legumes
Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes,
Sucos • 5,6 f,g
103330200
exceto concentrados •
105200000 Fabricação de laticínios
• Leite, laticínios e sorvetes • 5,6 f,g
105380000 Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis

Fabricação de especiarias, molhos, temperos e
109530000
condimentos
109610000 Fabricação de alimentos e pratos prontos

109960500 Fabricação de produtos para infusão (chá, mate, etc.)

Beneficiamento, envase de mel e de outros produtos


109969901 Alimentos, pratos prontos e
apícolas
temperos • 5,6 f,g
109960100 Fabricação de vinagres •
109960200 Fabricação de pós alimentícios •
109960300 Fabricação de fermentos e leveduras
Fabricação de outros produtos alimentícios não
109969999
especificados anteriormente •
Indústria textil
135110000 Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico •
Artefatos têxteis, de tapeçaria e de
135290000 Fabricação de artefatos de tapeçaria • cordoaria • 5,6,7 f,g,h

135370000 Fabricação de artefatos de cordoaria •


Página 6 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

Indústria de vestuário, couro e calçados


141180100 Confecção de roupas íntimas •
Confecção de peças de vestuário, exceto roupas íntimas e
141260100
as confeccionadas sob medida •
Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto
141260200
roupas íntimas •
141340100 Confecção de roupas profissionais, exceto sob medida

141340200 Confecção, sob medida, de roupas profissionais


Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para
141420000
segurança e proteção • Vestuário e aviamentos • 7,9 h,j
142150000 Fabricação de meias •
Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em
142230000
malharias e tricotagens, exceto meias

141180200 Facção de roupas íntimas •


141260300 Facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas •
141340300 Facção de roupas profissionais •
329900500 Fabricação de aviamentos para costura •
153270000 Fabricação de tênis de qualquer material

153350000 Fabricação de calçados de material sintético


Fabricação de calçados de materiais não especificados
153940000
anteriormente •
154080000 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material •
Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes
Calçados e artefatos de couro • 5,6,7 f,g,h
152110000
de qualquer material •
Fabricação de artefatos de couro não especificados
152970000
anteriormente •
153190100 Fabricação de calçados de couro •
153190200 Acabamento de calçados de couro sob contrato •
Página 7 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

Indústria de artigos e aparelhos de uso pessoal e domiciliar


Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto
162930100
móveis •
Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha,
162930200
vime e outros materiais trançados, exceto móveis •
Móveis, artesanatos e artefatos • 5,7,9 f,h,j
310120000 Fabricação de móveis com predominância de madeira •
310210000 Fabricação de móveis com predominância de metal •
Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira
310390000
e metal •
310470000 Fabricação de colchões • Colchões • 4,5,6,7 d,f,g,h •
174270100 Fabricação de fraldas descartáveis • Produtos de papel para uso
doméstico e higiênico • 5,7 f,h
174270200 Fabricação de absorventes higiênicos •
Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e
259340000
pessoal Utilidades domésticas, de
329140000 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras consultórios e de escritório • 5,6,7 e,f,g,h

329900100 Fabricação de guarda-chuvas e similares

321160100 Lapidação de gemas •
321160200 Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria • Lapidação, joalheria e bijuteria • 5,6,7 f,g,h

321240000 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes •


323020000 Fabricação de artefatos para pesca e esporte • Artefatos esportivos • 6,7 g,h

Indústria de artefatos e equipamentos técnico profissionais


322050000 Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios • Instrumentos musicais • 5,6,7 f,g,h

253220100 Produção de artefatos estampados de metal • Usinagem, revestimento e


tratamento de metais • 5,6,7,9 f,g,h,j
253900002 Serviço de impressão em chapas metálicas •
Componentes e equipamentos
261080000 Fabricação de componentes eletrônicos eletrônicos, de informática e • 2, 5,6,7 b,f,g,h
comunicação
Página 8 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

Fabricação de canetas, lápis e outros artigos para


329900200
escritório • Artigos para escritório • 7,9 h,j
475120002 Carga e recarga de cartuchos para impressoras •
Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer
329900300
material, exceto luminosos • Placas e letreiros • 5,6,7,9 f,g,h,j

Indústria de papel e celulose


173110000 Fabricação de embalagens de papel •
Papel e produtos de papel • 5,6,7,9 f,g,h,j
173200000 Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão

Indústria de produtos diversos


Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de
162340000
madeira • Embalagens metálicas • 5,7,9 f,h,j

321160300 Cunhagem de moedas e medalhas • Cunhagem • 5,6,7 f,g,h

SERVIÇOS DE USO COLETIVO


Serviços de saúde humana
Atividade médica ambulatorial restrita a consultas, exceto
863050301
policlínicas
Atividades médicas especializadas • 7 h

863050600 Serviços de vacinação e imunização humana Posto de vacinação • 7 h

869090200 Atividades de bancos de leite humano Bancos de Leite • 7 h

Serviços de educação
851210000 Educação infantil-pré-escola
851390000 Ensino fundamental Escolas • 3,4 c,d
852010000 Ensino médio
854140000 Educação profissional de nível técnico Escola superior e centro de
854220000 Educação profissional de nível tecnológico formação profissional • 3,4,7 c,d,h

859960500 Cursos preparatórios para concursos • Cursos preparatórios • 4 d


Página 9 de 9

Repecussão Medidas Repercussão Medidas ALTO


Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais MEI
Negativa Mitigadoras
Atividades Grupo II Grupo III
Negativa Mitigadoras RISCO

Serviços públicos
842480000 Segurança e ordem pública
Delegacias e Corpo de Bombeiros •
842560000 Defesa civil

Outros Serviços
960339901 Gestão de capela velório • 7 h Capela velório • 7 h

ESPAÇOS DE USO NÃO RESIDENCIAL


Centro Cultural • 3,4,9 c,d,j

Atividades Auxiliares
Escritório / sede adiministrativa de
A
empresa •
G Centro de Treinamento • 4 d
ANEXO XXIII
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS DE
PARCELAMENTO NAS ZEIS

(Substitui o Anexo XII da Lei nº 8.137/00)

1 – Para aprovação de projetos de loteamento, reparcelamento e


desmembramento nas ZEIS, o interessado deverá encaminhar os seguintes
documentos:

a) projeto de loteamento, reparcelamento ou desmembramento;

b) relação de quadras e lotes;

c) memorial descritivo, contendo a descrição das áreas públicas que


permanecerão ou que passarão ao domínio do Município;

d) indicação dos equipamentos urbanos e comunitários e dos serviços


públicos ou de utilidade pública existentes na área do parcelamento;

e) certidão de propriedade emitida pelo(s) respectivo(s) Cartório de


Registro Imobiliário.

2 – No caso de imóveis sem registro imobiliário, o Poder Público


promotor do parcelamento deverá apresentar certidões negativas de registro,
fornecidas por todos os cartórios imobiliários da comarca.

3 – Aprovação das Modificações do Parcelamento do Solo nas ZEIS

3.1 – Os pedidos de modificação de parcelamento nas ZEIS serão


formulados à Administração Municipal, instruídos com os seguintes
documentos:

a) título de propriedade das áreas ou lotes envolvidos na modificação do


parcelamento;

b) planta da situação atual dos lotes demonstrando, inclusive, seu


acesso ao sistema viário;

c) planta da situação que resultará da modificação do parcelamento que


se pretende.
3.2 – No caso de modificação de parcelamento, o interessado
apresentará o título de propriedade dos lotes a serem modificados. Havendo
distintos proprietários, o pedido deverá ser instruído por todos eles.
Página 1 de 6

ANEXO XXV
RELAÇÃO DE USOS PERMITIDOS NA ADE DA PAMPULHA
(Substitui o Anexo VII da Lei 9037/05)
área vias
AV. Otacício
predominantem previstas no
Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Negrão de Atividades
ente inciso III do
Lima
residencial Art. 28

COMÉRCIO
Comércio varejista de produtos alimentícios
Padaria e confeitaria com predominância de
472110100
produção própria •
Padaria e Confeitaria
Padaria e confeitaria com predominância de
472110200
revenda • •
472110300 Comércio varejista de laticínios e frios • • Laticínios e frios
Comércio varejista de doces, balas, bombons
472110400
e semelhantes • • • Artigos de bomboniere e semelhantes

472290100 Comércio varejista de carnes - Açougue • Açougue e Peixaria


Bebidas
472370000 Comércio varejista de bebidas

472450000 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros • • Hortifrutigranjeiros

Comércio varejista de mercadorias em geral,


471210000 com predominância de produtos alimentícios - • Minimercados, mercearias e armazéns
minimercados, mercearias e armazéns

Comércio varejista de artigos e aparelhos de uso pessoal e domiciliar


472960100 Tabacaria • • Tabacaria

478900300 Comércio varejista de objetos de arte • •


478909902 Comércio varejista de artigos para festa • Objetos de arte e decoração

478570100 Comércio varejista de antigüidades • •


478900200 Comércio varejista de plantas e flores naturais • • • Plantas e flores naturais

476100100 Comércio varejista de livros • • •


476100200 Comércio varejista de jornais e revistas • • •
Comércio varejista de artigos fotográficos e
478900800
para filmagem • • Artigos de papelaria, livraria e fotográficos
Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e
476280000
fitas
476100300 Comércio varejista de artigos de papelaria •
Comércio varejista de brinquedos e artigos
476360100
recreativos • Brinquedos e artigos recreativos

476360200 Comércio varejista de artigos esportivos • Artigos e equipamentos esportivos

Comércio varejista de produtos farmacêuticos,


477170100
sem manipulação de fórmulas •
Comércio varejista de produtos farmacêuticos,
477170200
com manipulação de fórmulas •
Artigos de beleza e farmacêuticos
Comércio varejista de produtos farmacêuticos
477170300
homeopáticos •
Comércio varejista de cosméticos, produtos de
477250000
perfumaria e de higiene pessoal •
477410000 Comércio varejista de artigos de óptica •
Comércio varejista de artigos do vestuário e
478140000
acessórios •
478310100 Comércio varejista de artigos de joalheria • Artigos de uso pessoal
478310200 Comércio varejista de artigos de relojoaria •
478220100 Comercio varejista de calçados •
Comércio varejista de suvenires, bijuterias e
478900100
artesanatos • •
Comércio varejista de artigos de uso técnico profissional
Comércio varejista especializado de
equipamentos e suprimentos de informática, Equipamentos para escritório e suprimento para
475120001
exceto carga e recarga de cartuchos para • informática e comunicação
impressoras
Página 2 de 6

área vias
AV. Otacício
predominantem previstas no
Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Negrão de Atividades
ente inciso III do
Lima
residencial Art. 28

SERVIÇOS
Instituições de crédito, seguro, capitalização, comércio e administração de valores
imobiliários
642120000 Bancos comerciais •
642210000 Bancos múltiplos, com carteira comercial •
642390000 Caixas econômicas •
642470100 Bancos cooperativos •
643100000 Bancos múltiplos, sem carteira comercial •
Estabelecimento e posto bancário
643280000 Bancos de investimento •
643360000 Bancos de desenvolvimento •
643870100 Bancos de câmbio •
661930200 Correspondentes de instituições financeiras •
661930300 Representações de bancos estrangeiros •
643520200 Associações de poupança e empréstimo •
643520300 Companhias hipotecárias •
Sociedades de crédito, financiamento e
643610000
investimento - financeiras •
Instituições e sociedades financeiras e de
643790000 Sociedades de crédito ao microempreendedor • capitalização
Outras instituições de intermediação não
643879900
monetária •
645060000 Sociedades de capitalização •
644090000 Arrendamento mercantil •
646110000 Holdings de instituições financeiras •
646200000 Holdings de instituições não-financeiras • Sociedade de Participação
Outras sociedades de participação, exceto
646380000
holdings •
Fundos de investimento, exceto
647010100
previdenciários e imobiliários •
647010300 Fundos de investimento imobiliários •
649990100 Clubes de investimento • Fundo de investimento
649990200 Sociedades de investimento •
Atividades de administração de fundos por
663040000
contrato ou comissão •
649130000 Sociedades de fomento mercantil - factoring •
643520100 Sociedades de crédito imobiliário •
649210000 Securitização de créditos •
Administração de consórcios para aquisição de
649300000
bens e direitos • Serviços de crédito e consórcio

649990300 Fundo garantidor de crédito •


649990400 Caixas de financiamento de corporações •
649990500 Concessão de créditos pelas OSCIP •
651110100 Seguros de vida •
651110200 Planos de auxílio-funeral •
651200000 Seguros não-vida •
652010000 Seguros-saúde •
653080000 Resseguros •
655020000 Planos de saúde • Seguros, previdência e planos
662150100 Peritos e avaliadores de seguros •
662150200 Auditoria e consultoria atuarial •
Corretores e agentes de seguros, de planos de
662230000
previdência complementar e de saúde •
Atividades auxiliares dos seguros, da
662910000 previdência complementar e dos planos de •
saúde não especificadas anteriormente
Página 3 de 6

área vias
AV. Otacício
predominantem previstas no
Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Negrão de Atividades
ente inciso III do
Lima
residencial Art. 28

Administração de mercados de balcão


661180400
organizados •
661260100 Corretoras de títulos e valores mobiliários •
661260200 Distribuidoras de títulos e valores mobiliários •
661260300 Corretoras de câmbio • •
661260400 Corretoras de contratos de mercadorias •
Agentes de investimentos em aplicações
661260500
financeiras • Atividades auxiliares de serviços financeiros

661340000 Administração de cartões de crédito •


661930400 Caixas eletrônicos • •
661930500 Operadoras de cartões de débito •
Serviços de levantamento de fundos sob
829970500
contrato •
Atividades de cobranças e informações
829110000
cadastrais •
Serviços de alimentação
561120100 Restaurantes e similares • •
Bares e outros estabelecimentos
561120200
especializados em servir bebidas • Bares, lanchonetes, restaurantes e similares
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e
561120301
similares, exceto sorveteria • •
562010300 Cantinas - serviços de alimentação privativos • •
Alimentação em cantina, sorveteria e
561120302 Sorveteria • • • ambulantes
561210000 Serviços ambulantes de alimentação •
Serviços de alimentação para eventos e
562010200
recepções - bufê • • Fornecimento de alimentos preparados e bufê

Serviços de alojamento
551080100 Hotéis • • Hotéis e apart-hoteis
551080200 Apart-hotéis • •
Serviços de diversão e esporte
900190100 Produção teatral • •
900190200 Produção musical • •
900190300 Produção de espetáculos de dança • • Produções artísticas
900190600 Atividades de sonorização e de iluminação •
Artes cênicas, espetáculos e atividades
900199900 complementares não especificadas • •
anteriormente
Serviços de organização de feiras,
823000100
congressos, exposições e festas • •
Promoção e organização de eventos e feiras
931910100 Produção e promoção de eventos esportivos • •
Produção de espetáculos circenses, de
900190400
marionetes e similares • • Circos, marionetes e similaries

Gestão de espaços para artes cênicas,


900350000
espetáculos e outras atividades artísticas • • Teatro

823000201 Casas de festas e eventos Casas de festas e eventos


• •
931310000 Atividades de condicionamento físico • • Academia de ginástica

932120000 Parques de diversão e parques temáticos • Espaços e veículos para recreação e lazer
932980200 Exploração de boliches
Exploração de jogos de sinuca, bilhar e
• •
932980300
similares • Exploração de jogos mecânicos e eletrônicos

932980400 Exploração de jogos eletrônicos recreativos •


932989901 Espetáculos de som e luz • • Espetáculos de som e luz

932989902 Exposições com cobrança de ingressos • • Exposições com cobrança de ingressos


Página 4 de 6

área vias
AV. Otacício
predominantem previstas no
Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Negrão de Atividades
ente inciso III do
Lima
residencial Art. 28

Serviços de comunicação
591110100 Estúdios cinematográficos •
Atividades de produção cinematográfica, de
591119900 vídeos e de programas de televisão não •
especificadas anteriormente
591200100 Serviços de dublagem •
591200200 Serviços de mixagem sonora •
Atividades de gravação de som e de edição de
592010000
música • Produção e estúdio de gravação

Atividades de pós-produção cinematográfica,


591209900 de vídeos e de programas de televisão não •
especificadas anteriormente

Distribuição cinematográfica, de vídeo e de


591380000
programas de televisão •
591110200 Produção de filmes para publicidade •
591460000 Atividades de exibição cinematográfica • • Cinema

619060100 Salas de acesso à internet • • Provedores de serviços de acesso à internet

639170000 Agências de notícias • Propaganda, publicidade e informação

Serviços técnico- profissionais


478909907 Montagem de molduras e quadros • • Montagem de molduras e quadros

Atividades de artistas plásticos, jornalistas


900270100
independentes e escritores • • •
Atividades de produção de fotografias, exceto
742000100
aérea e submarina • • • Serviços técnicos profissionais

742000400 Filmagens de festas e eventos • • •


829970401 Leiloeiros independentes de arte • • •
742000300 Laboratórios fotográficos • • • Laboratórios fotográficos

859110000 Ensino de esportes •


859290100 Ensino de dança
• •
859290200 Ensino de artes cênicas, exceto dança
• • Ensino de esportes, música, arte e cultura
859290300 Ensino de música
Ensino de arte e cultura não especificado
• •
859299900
anteriormente • •
869090103 Serviço de acupuntura • Atividades de atenção à saúde humana
865000400 Atividades de fisioterapia •
869090102 Serviço de massagens terapêuticas •
865000200 Atividades de profissionais da nutrição •
865000300 Atividades de psicologia e psicanálise •
865000500 Atividades de terapia ocupacional • Atividades complementares em saúde humana

865000600 Atividades de fonoaudiologia •



Atividades de fornecimento de infra-estrutura
871230000
de apoio e assistência a paciente no domicílio

863050400 Atividade odontológica • Atividades odontológicas

Serviços pessoais
829970600 Casas lotéricas • Casas lotéricas

960170100 Lavanderias • Lavanderia, Tinturaria e Toalheiros

960250100 Cabeleireiros •
960250200 Outras atividades de tratamento de beleza • Beleza e Estética

960920100 Clínica de estética e similares •


960929904 Serviço de Engraxates • Serviço de Engraxates

Serviços domiciliares
952910200 Chaveiros • Chaveiros

Locação de objetos pessoais, domésticos, máquinas e equipamentos


932989903 Locação e arrendamento de bicicletas • • Locação e arrendamento de bicicletas

772250000 Aluguel de fitas de vídeo, DVDs e similares •


Aluguel de objetos pessoais e artigos
772920100 Aluguel de aparelhos de jogos eletrônicos • eletrônicos


Aluguel de objetos do vestuário, jóias e
772330000
acessórios
Aluguel de equipamentos recreativos e Aluguel de equipamentos, móveis e utensílios
772170000
esportivos • • de uso pessoal
Página 5 de 6

área vias
AV. Otacício
predominantem previstas no
Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Negrão de Atividades
ente inciso III do
Lima
residencial Art. 28

Serviços de reparação e conservação


Serviços de borracharia para veículos
452000600
automotores • Borracharia

900270200 Restauração de obras-de-arte • • Restauração de obras-de-arte

Serviços auxiliares de transportes e viagens


492300100 Serviço de táxi • Transporte rodoviário por táxi
522310000 Estacionamento de veículos Estacionamento de veículos

791120000 Agências de viagens • • Serviços de viagens e turismo
791210000 Operadores turísticos • •
Serviços auxiliares das atividadedes econômicas
821990100 Fotocópias • Serviço de apoio administrativo e à empresas

855030100 Administração de caixas escolares • • Serviços auxiliares à educação

Serviços diversos
960929902 Exploração de sanitários • • Exploração de sanitários

SERVIÇOS DE USO COLETIVO


Assistência social
871150100 Clínicas e residências geriátricas • • •
Residências assistenciais
871150200 Instituições de longa permanência para idosos • • •
Entidades associativas
Atividades de organizações associativas
949360000
ligadas à cultura e à arte • • Associação

Instituições científicas, culturais, tecnológicas e filosóficas


Pesquisa e desenvolvimento experimental em
721000000
ciências físicas e naturais •
Centro de pesquisa
Pesquisa e desenvolvimento experimental em
722070000
ciências sociais e humanas •
910150000 Atividades de bibliotecas e arquivos • • Biblioteca
Atividades de museus e de exploração de
910230100 lugares e prédios históricos e atrações • • Museu
similares
Atividades de Jardim botânico, jardim
910310001
zoológico e aquário • • Jardim botânico e zoológico

Atividades de parques públicos, nacionais,


910310002 reservas ecológicas e áreas de proteção • • Parque público
ambiental
Espaços e entidades desportiva e recreativas
931150001 Gestão de estádio e ginásio esportivo • Estádios e ginásios esportivos
Gestão de quadras, piscinas e praças de
931150003
esportes • Quadras, piscinas e praças de esportes

931230000 Clubes sociais, esportivos e similares • • Clubes

Organizações cívicas e políticas


Organismos internacionais e outras instituições
990080000
extraterritoriais • • • Representação de organismos internacionais

Serviços de saúde humana


862160100 UTI móvel •
Serviço de ambulância
Serviços móveis de atendimento a urgências,
862160200
exceto por UTI móvel •
Laboratórios de anatomia patológica e
864020100
citológica • Laboratório de análises clínicas
864020200 Laboratórios clínicos •
Serviços de educação
851120000 Educação infantil - creche • • Creche

851210000 Educação infantil-pré-escola • •


851390000 Ensino fundamental • Escolas

852010000 Ensino médio •


Escola superior e centro de formação
854140000 Educação profissional de nível técnico • profissional
859370000 Ensino de idiomas • Escola de idiomas
Página 6 de 6

área vias
AV. Otacício
predominantem previstas no
Código CNAE 2.0 Descrição das atividades principais Negrão de Atividades
ente inciso III do
Lima
residencial Art. 28

Serviços públicos
Atividades do Correio Nacional (coleta,
531050101 distribuição, expedição e entrega de • Empresas de serviço público
correspondências e volumes)
531050102 Aluguel de caixas postais •
Agência de correio e telégrafo
Atividades de franqueadas do Correio
531050200
Nacional •
841160000 Administração pública em geral • •
Regulação das atividades de saúde,
841240000 educação, serviços culturais e outros serviços • Sede de órgão público
sociais
841320000 Regulação das atividades econômicas •
842130000 Relações exteriores • •
842480000 Segurança e ordem pública • Delegacias e Corpo de Bombeiros
842560000 Defesa civil •
Outros serviços
823000202 Centros de convenções • Centro de convenções

Criação
32210400 Criação de peixes ornamentais em água doce • Criação de peixes ornamentais

ESPAÇOS DE USO NÃO RESIDENCIAL


• Clínica especializada em saúde humana

• • Centro Cultural

ATIVIDADES AUXILIARES
• • Refeitório / Cozinha
ANEXO XXVII - Área do Projeto de Requalificação da Praça Diogo de
Vasconcelos e Adjacências
ANEXO XXVIII – Lotes envolvidos na Operação Urbana da Savassi
Anexo XXIX
Área da Concessão de Uso do
Sub-solo do Município à
Assembléia legislativa do
Estado de Minas Gerais
ANEXO XXXI
ANEXO XXXII – CUSTOS DAS INTERVENÇÕES PREVISTAS NA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO

Item Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Total

Via 540 (*1) km 6,7 R$ 43.309.000,00 R$ 290.169.000


Obras de Arte Especiais da Via 540 e sua
m² 15.000 R$ 2.238,00 R$ 33.562.000,00
interseção com a Av. Cristiano Machado
Via Norte-sul km 6,5 R$ 23.290.000,00 R$ 151.385.000,00
Custos de aquisição dos terrenos dos Parques
m² 2.800.000 R$ 50,00 R$ 140.000.000,00
Leste e Oeste
Obras de implantação dos Parques Leste e
m² 2.800.000 R$ 15,00 R$ 42.000.000,00
Oeste
Centro de saúde (*2) unid. 14 R$ 3.000.000,00 R$ 42.000.000,00
Escola Estadual de Ensino Médio (*2) unid. 8 R$ 5.994.000,00 R$ 47.952.000,00
Escola Municipal de Ensino Fundamental (*2) unid. 20 R$ 5.994.000,00 R$ 119.880.000,00
Unidade Municipal de Educação Infantil (*2) unid. 15 R$ 2.415.000,00 R$ 36.225.000,00
Centro Profissionalizante (*2) unid. 2 R$ 5.000.000,00 R$ 10.000.000,00
Terminal de Integração de transporte coletivo (*2) unid. 1 R$ 30.000.000,00 R$ 30.000.000,00
Terminal de embarque e desembarque de ônibus unid. 17 R$ 1.200.000,00 R$ 20.400.000,00
INVESTIMENTO TOTAL R$ 963.573.000,00
(*1)
não inclui custo de desapropriação de terrenos fora da área da ADE do Isidoro.
(*2)
Inclui apenas custo de implantação. Os equipamentos poderão ser implantados em terrenos institucionais a serem transferidos ao Município por exigência
do parcelamento e se necessário outras áreas para seu assentamento, estas deverão ser transferidas sem ônus para o Município.

Das könnte Ihnen auch gefallen