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Lentes esféricas

Dentre todas as aplicações da óptica geométrica, a que mais se destaca pelo seu uso no cotidiano é o estudo
das lentes esféricas, seja em sofisticados equipamentos de pesquisa astronômica, ou em câmeras digitais
comuns, seja em lentes de óculos ou lupas.

Chamamos lente esférica o sistema óptico constituido de três meios homogêneos e transparentes, sendo que
as fronteiras entre cada par sejam duas superfícies esféricas ou uma superfície esférica e uma superfície plana,
as quais chamamos faces da lente.

Para um estudo simples consideraremos que o segundo meio é a lente propriamente dita, e que o primeiro e
terceiro meios são extamente iguais, normalmente a lente de vidro imersa em ar.

Tipos de lentes

Dentre as lentes esféricas que são utilizadas, seis delas são de maior importância no estudo de óptica, sendo
elas:

Lente biconvexa

É convexa em ambas as faces e tem a periferia mais fina que a região central, seus elementos são:







Lente plano-convexa
É plana em uma das faces e convexa em outra, tem a perferia mais fina que a região central, seus elementos
são:






Lente côncavo-convexa

Tem uma de suas faces côncava e outra convexa, tem a periferia mais fina que a região central. Seus
elementos são:







Lente bicôncava
É côncava em ambas as faces e tem a periferia mais espessa que a região central, seus elementos são:







Lente plano-côncava

É plana em uma das faces e côncava em outra, tem a perferia mais espessa que a região central, seus
elementos são:






Lente convexo-côncava
Tem uma de suas faces convexa e outra côncava, tem a periferia mais espessa que a região central. Seus
elementos são:







Nomenclatura das lentes

Para seguir um padrão na nomentclatura das lentes é convencionado usar como primeiiro nome o da face de
maior raio de curvatura seguido do menor raio, já que a mesma lente pode ter um lado côncavo e outro
convexo.

Comportamento óptico

Quanto ao comportamento de um feixe de luz ao ser incidido sobre uma lente podemos caracterízá-las como
divergentes ou convergentes, dependendo principalmente dos índices de refração da lente e do meio. O estudo
das lentes convergentes e divergentes é visto nas duas próximas seções.

Centro óptico
Para um estudo fundamental de lentes consideremos que as lentes apresentadas tenham espessura desprezível
em comparação ao raio de curvatura, neste caso, ao se representar uma lente podemos usar apenas uma linha
perpendicular ao eixo principal apresentando nas pontas do segmento o comportamento da lente. O ponto onde
a representação da lente cruza o eixo principal é chamado de centro óptico da lente (O).

A representação usada paras as lentes é:

• Para lentes convergentes:

• Para lentes divergentes:


Lentes esféricas convergentes

Em uma lente esférica com comportamento convergente, a luz que incide paralelamente entre si é refratada,
tomando direções que convergem a um único ponto.

Tanto lentes de bordas finas como de bordas espessas podem ser convergentes, dependendo do seu índice de
refração em relação ao do meio externo.

O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o índice de refração do meio externo.
Nesse caso, um exemplo de lente com comportamento convergente é o de uma lente biconvexa (com bordas
finas):

Já o caso menos comum ocorre quando a lente tem menor índice de refração que o meio. Nesse caso, um
exempo de lente com comportamento convergente é o de uma lente bicôncava (com bordas espessas):

Lentes esféricas divergentes

Em uma lente esférica com comportamento divergente, a luz que incide paralelamente entre si é refratada,
tomando direções que divergem a partir de um único ponto.

Tanto lentes de bordas espessas como de bordas finas podem ser divergentes, dependendo do seu índice de
refração em relação ao do meio externo.

O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o índice de refração do meio externo.
Nesse caso, um exemplo de lente com comportamento divergente é o de uma lente bicôncava (com bordas
espessas):
Já o caso menos comum ocorre quando a lente tem menor índice de refração que o meio. Nesse caso, um
exempo de lente com comportamento divergente é o de uma lente biconvexa (com bordas finas):

Representação de uma lente


Considere as montagens.

Existem motivos lógicos para a


representação das lentes.
I. Comportamento óptico
Em geral, as lentes de bordos finos são
convergentes e as de bordos grossos
divergentes.
II. Analogia com prismas
Considere a trajetória da luz através de um
prisma.

Raios notáveis
• Qualquer raio de luz paraxial que incidir em uma lente paralela ao seu próprio eixo, irá emergir em uma
direção, que passa pelo foco imagem principal F´.

Vejamos:
• Qualquer raio de luz paraxial que incidir na lente em uma direção que passa pelo foco objeto principal F,
emerge paralelamente com o eixo principal.

Vejamos:

• Qualquer raio de luz


que incide, passando pelo centro óptico C, irá atravessar a lente sem se desviar.
Vejamos:
• Qualquer raio de luz paraxial que incidir na lente em uma direção que passa por A, irá emergir em uma
direção que passa por A´.

Vejamos:

Tipos de foco
1.5. Elementos das lentes esféricas
I. Focos principais de uma lente
esférica delgada
Façamos incidir sobre uma lente esférica um pincel cilíndrico de luz monocromática paralelo ao eixo
principal da lente. Ao ser refratado, a luz emerge ou converge para um ponto, se a lente for
convergente; ou diverge de um ponto, se a lente for divergente. Este ponto do eixo principal, em
relação ao qual a luz converge ou diverge, é chamado foco principal imagem (Fi).

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