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DIREITO TRIBUTÁRIOS: NOÇÕES INICIAIS – RESUMO
AUTOR: NADIACMS
ARQUIVO: RESUMO-TRIB-0001.DOC
Noções introdutórias
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
• Tributos vinculados: são aqueles cujo fato gerador é alguma atividade estatal
específica relativa ao contribuinte. Ex: taxas, contribuições de melhoria.
• Tributos não-vinculados: são aqueles cujo fato gerador não é nenhuma atividade
estatal específica relativa ao contribuinte. Ex: impostos.
• Tributos de natureza fiscal: têm por finalidade preponderante arrecadar dinheiro. Ex:
IR, IPTU, IPVA.
• Tributos de natureza extrafiscal fiscal: têm como preponderantes outras finalidades.
Ex: II, IE.
• Tributos diretos: o contribuinte eleito pela lei tributária efetivamente suporta o ônus
do tributo. Ex: IPVA, ITR, IPTU, IR.
• Tributos indiretos: o contribuinte eleito pela lei tributária (contribuinte de direito), que
tem a obrigação de efetuar seu pagamento, não suporta efetivamente o ônus
tributário.
Denomina-se repercussão do ônus financeiro essa transferência direta do encargo
tributário ao contribuinte de fato. Ex: IPI, ICMS.
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Espécies de tributo
Impostos: imposto é tributo cujo fato gerador é uma situação que independe de uma
contraprestação estatal específica relativa ao contribuinte.
Art. 145, § 1º. Os impostos devem ser graduados de acordo com a capacidade
econômica do contribuinte.
Taxas
Tributos vinculados.
Taxa de serviço:
FG: a utilização efetiva ou potencial de serviço público;
O serviço deve existir efetivamente em condições razoáveis de utilização.
O serviço público deve ser específico e divisível.
Específico: pode ser destacado em unidades autônomas de intervenção, utilidade ou
necessidade públicas.
Divisível: quando suscetível de utilização, separadamente, por cada um dos usuários.
Taxa de polícia:
FG: o exercício regular do poder de polícia.
Polícia administrativa: restrição ou condicionamento ao exercício de atividades
privadas, visando ao bem-estar da coletividade.
Poderá instituir a taxa aquele ente público que tem a atribuição de realizar a atividade
fiscalizadora. A instituição só é possível se a atividade fiscalizadora realmente existir.
Ainda que ela exista, não há obrigatoriedade de instituição por parte do Estado. A
instituição é mera faculdade.
Art. 145, §2º, CF. As taxas não poderão ter base de calculo própria de impostos.
Art. 77, p. único, CTN. A taxa não pode ter base de cálculo ou FG próprios de impostos,
nem ser calculada em função do capital das empresas.
BC da taxa: deve ter alguma relação com o custo do serviço prestado ao contribuinte,
ou posto à sua disposição. Não pode ser o valor de uma atividade econômica prestada
pelo contribuinte ou o valor de um bem integrante de seu patrimônio.
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Contribuições de melhoria
STF: somente admite a cobrança de CM após a realização de obra pública ou, pelo
menos, de parcela da obra suficiente para justificar a ocorrência de acréscimo de valor
ao imóvel beneficiado.
FG: realização de uma obra pública da qual decorra valorização imobiliária. Sujeito
ativo: pessoa política que realiza a obra.
Limites (CTN):
• Individual – acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
• Total – corresponde à despesa realizada.
Empréstimos compulsórios
Características:
• Competência da União;
• Instituição por LC;
• Arrecadação vinculada;
• STF – a devolução deve ser feita em moeda;
• FG: definido na LC.
Art. 15, parágrafo único, CTN. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as
condições do seu resgate.
Contribuições especiais
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Contribuições sociais
Imunidade:
• Entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências
estabelecidas em lei (LC);
• Há imunidade a todas as CS relativamente às receitas decorrentes de exportação
(CF, art. 149, § 2º,I).
3) CIDE:
• Todas as CIDE são de competência exclusiva da União, sem qualquer exceção. Estão
sujeitas aos princípios tributários.
• Imunidade sobre receitas decorrentes de exportação. Incidem sobre a importação de
produtos estrangeiros ou serviços. Podem ter alíquotas específicas ou ad valorem.
Conceito: são tributos para o custeio de gastos e serviços empreendidos pela União
decorrentes da intervenção em algum setor da economia. Essa intervenção se dá por
fiscalização, atividades de fomento.
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Exceção à legalidade: pode ter suas alíquotas alteradas por ato do Poder Executivo.
No caso específico do “restabelecimento de alíquotas” não está sujeita à anterioridade,
mas está sujeita à noventena
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ARQUIVO: RESUMO-TRIB-0001.DOC
Espécies de tributo
Impostos: imposto é tributo cujo fato gerador é uma situação que independe de uma
contraprestação estatal específica relativa ao contribuinte.
Art. 145, § 1º. Os impostos devem ser graduados de acordo com a capacidade
econômica do contribuinte.
Taxas
Tributos vinculados.
Taxa de serviço:
FG: a utilização efetiva ou potencial de serviço público;
O serviço deve existir efetivamente em condições razoáveis de utilização.
O serviço público deve ser específico e divisível.
Específico: pode ser destacado em unidades autônomas de intervenção, utilidade ou
necessidade públicas.
Divisível: quando suscetível de utilização, separadamente, por cada um dos usuários.
Taxa de polícia:
FG: o exercício regular do poder de polícia.
Polícia administrativa: restrição ou condicionamento ao exercício de atividades
privadas, visando ao bem-estar da coletividade.
Poderá instituir a taxa aquele ente público que tem a atribuição de realizar a atividade
fiscalizadora. A instituição só é possível se a atividade fiscalizadora realmente existir.
Ainda que ela exista, não há obrigatoriedade de instituição por parte do Estado. A
instituição é mera faculdade.
Art. 145, §2º, CF. As taxas não poderão ter base de calculo própria de impostos.
Art. 77, p. único, CTN. A taxa não pode ter base de cálculo ou FG próprios de impostos,
nem ser calculada em função do capital das empresas.
BC da taxa: deve ter alguma relação com o custo do serviço prestado ao contribuinte,
ou posto à sua disposição. Não pode ser o valor de uma atividade econômica prestada
pelo contribuinte ou o valor de um bem integrante de seu patrimônio.
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Contribuições de melhoria
STF: somente admite a cobrança de CM após a realização de obra pública ou, pelo
menos, de parcela da obra suficiente para justificar a ocorrência de acréscimo de valor
ao imóvel beneficiado.
FG: realização de uma obra pública da qual decorra valorização imobiliária. Sujeito
ativo: pessoa política que realiza a obra.
Limites (CTN):
• Individual – acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
• Total – corresponde à despesa realizada.
Empréstimos compulsórios
Características:
• Competência da União;
• Instituição por LC;
• Arrecadação vinculada;
• STF – a devolução deve ser feita em moeda;
• FG: definido na LC.
Art. 15, parágrafo único, CTN. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as
condições do seu resgate.
Contribuições especiais
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ARQUIVO: RESUMO-TRIB-0001.DOC
Contribuições sociais
Imunidade:
• Entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências
estabelecidas em lei (LC);
• Há imunidade a todas as CS relativamente às receitas decorrentes de exportação
(CF, art. 149, § 2º,I).
3) CIDE:
• Todas as CIDE são de competência exclusiva da União, sem qualquer exceção. Estão
sujeitas aos princípios tributários.
• Imunidade sobre receitas decorrentes de exportação. Incidem sobre a importação de
produtos estrangeiros ou serviços. Podem ter alíquotas específicas ou ad valorem.
Conceito: são tributos para o custeio de gastos e serviços empreendidos pela União
decorrentes da intervenção em algum setor da economia. Essa intervenção se dá por
fiscalização, atividades de fomento.
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Exceção à legalidade: pode ter suas alíquotas alteradas por ato do Poder Executivo.
No caso específico do “restabelecimento de alíquotas” não está sujeita à anterioridade,
mas está sujeita à noventena.
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Impostos da União
Fatos geradores:
a) Operações de crédito – a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da
obrigação ou sua colocação à disposição do interessado;
b) Operações de câmbio – a entrega da moeda nacional ou estrangeira ou de
documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado, ou
montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posto à disposição
por este;
c) Operações de seguro: o recebimento do prêmio do seguro;
d) Operações relativas a títulos ou valores mobiliários: a aquisição, cessão, resgate,
repactuação ou pagamento para liquidação de títulos e valores mobiliários;
e) Operações com ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial – primeira aquisição
feita por instituição autorizada. Ocorre: na data da aquisição ou no desembaraço
aduaneiro.
2) IR
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Base de cálculo: art. 44, CTN – é o montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou
proventos tributáveis.
Contribuinte:
• O titular da disponibilidade econômica ou jurídica das rendas e proventos de
qualquer natureza;
• A lei pode considerar contribuinte o possuidor dos bens produtores de renda ou dos
proventos tributáveis;
• A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição
de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
FG:
• O desembaraço aduaneiro, quando for produto de procedência estrangeira;
• A saída do produto de qualquer estabelecimento considerado contribuinte do
imposto;
• A arrematação do produto, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Base de cálculo:
• Importação: preço + II + taxas de entrada do produto no país e demais encargos
cambiais;
• Saída de estabelecimento contribuinte: o valor da operação de que decorrer o preço
da mercadoria ou, na sua falta, o preço corrente da mercadoria, ou similar, no mercado
atacadista da praça do remetente;
• Produto apreendido ou abandonado e levado a leilão – o preço da arrematação.
Alíquotas de 0 a 300%. A alíquota zero costuma ser usada para que determinados
produtos não sofram o ônus do IPI, sem a necessidade de lei instituidora de isenção.
Imunidades:
• Não incidirá sobre a exportação de produtos industrializados para o exterior ( art.
153, § 3º, III, CF);
• Não incidirá sobre a saída da indústria de livros, jornais, periódicos e o papel
destinado à sua impressão;
• Não incidirá sobre energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados do
petróleo, combustíveis e minerais ( art. 155, § 3º, CF);
• Não incidirá sobre o ouro quando definido em lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial.
Não-cumulativo.
Art. 49, parágrafo único, CTN.: o saldo verificado em determinado período a favor do
contribuinte (créditos maiores que débitos) transfere-se para o período ou períodos
seguintes.
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4) II
Art. 153, I, § 1º, CF: autoriza o Poder Executivo a alterar a alíquota do II, IE, IPI, IOF,
atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei. A base de cálculo não pode
ser alterada por decreto.
Contribuinte:
• O importador, ou quem a lei a ele equiparar;
• O arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
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FG: é a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido
na lei civil, localizado fora da zona urbana do município.
Imunidade:
Não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o
proprietário que não possua outro imóvel.
O imposto será cobrado e fiscalizado pelos Municípios que assim optarem, na forma da
lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outro tipo de renúncia
fiscal.
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FG: transmissão dos bens ou direitos a eles relativos por motivo “causa mortis” ou
doação. Nas transmissões “causa mortis” ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos forem os herdeiros ou legatários.
Obs.: Também neste caso o legislador estadual pode dispor de modo diverso,
concedendo um benefício fiscal denominado manutenção de crédito.
STF: não cabe a atualização monetária do crédito fiscal pertinente ao ICMS, salvo se
houver lei estadual nesse sentido ou atrasos decorrentes de dificuldades
indevidamente impostas pela administração tributária.
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Art. 150, §7º, CF. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a
condição de responsável pelo pagamento do imposto ou contribuição cujo FG deva
ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia
paga, caso não se realize o FG presumido.
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3) IPVA – Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (art. 155, III, CF):
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