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O documento discute a resistência de fungos a fungicidas. Brevemente descreve o histórico do uso de fungicidas na agricultura desde 1700 e apresenta conceitos como resistência cruzada, múltipla e quantitativa. Explica como a resistência se desenvolve devido à pressão de seleção dos fungicidas e estratégias para reduzir esta pressão, como monitoramento, alternância de produtos e controle integrado de doenças.
O documento discute a resistência de fungos a fungicidas. Brevemente descreve o histórico do uso de fungicidas na agricultura desde 1700 e apresenta conceitos como resistência cruzada, múltipla e quantitativa. Explica como a resistência se desenvolve devido à pressão de seleção dos fungicidas e estratégias para reduzir esta pressão, como monitoramento, alternância de produtos e controle integrado de doenças.
O documento discute a resistência de fungos a fungicidas. Brevemente descreve o histórico do uso de fungicidas na agricultura desde 1700 e apresenta conceitos como resistência cruzada, múltipla e quantitativa. Explica como a resistência se desenvolve devido à pressão de seleção dos fungicidas e estratégias para reduzir esta pressão, como monitoramento, alternância de produtos e controle integrado de doenças.
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Fitopatologia (DFP)
Lavras, MG, Brasil Resistncia Fungicidas
Breve histrico: Uso de fungicidas na agricultura
Fungicidas tm sido utilizados nos campo desde 1700 1800: fungicidas a base de enxofre e cobre 1882: Alexis Millarded - Descoberta da calda bordalesa no controle do mldio da uva 1900: fungicidas de mercrio amplamente utilizado at que se descobriu que eles eram altamente txicos para os animais 1940-1950: fungicidas, como captan e mancozeb foram introduzidos Mais recentemente, fungicidas com modos de ao muito especficas tm sido desenvolvidos, tais como os QoI (Inibidores de quinona oxidase) Resistncia Fungicidas
Conceitos e Definies
Fungicidas: todos os agentes de controle de doenas
de plantas causadas por fungos
Resistncia fungicidas: uma alterao herdvel
e estvel em um fungo em resposta aplicao de fungicidas resultando numa reduo da sensibilidade ao produto Resistncia Fungicidas
Tipos de Resistncia
Resistncia cruzada: A um ingrediente ativo fngico
especfico. Ex: Odios resistente a benomil e tiofanato metlico, ambos do grupo dos benzimidazis
Resistncia mltipla: a dois ou mais fungicidas no
relacionados. Ex: Linhagens de Botrytis cinerea que se tornaram resistentes aos benzimidazis e s dicarboximidas Resistncia Fungicidas Resistncia Qualitativa Perda de efetividade do fungicida de modo repentino e marcante pela presena bem definida de populaes de patgenos que apresentam suscetibilidade e resistncia com respostas que variam amplamente Resistncia Fungicidas Resistncia Quantitativa Tanto o declnio no controle da doena como a diminuio da suscetibilidade das populaes do patgeno, demonstradas por teste de monitoramento, se manifestam gradualmente, so parciais e ocorrem em graus variveis Resistncia Fungicidas
Como a Resistncia fungicidas se desenvolve
Resistncia fungicidas ocorre quando uma presso de seleo colocado sobre a populao fngica Fungicidas com um nico modo de ao tem maiores riscos de seleo de resistncia Reproduo sexual torna a populao do patgeno com maior variabilidade, o que aumenta as possibilidades de desenvolver um estirpe que menos sensvel aos fungicidas. Patgenos policclicos so mais propensos a desenvolver resistncia a um fungicida pelo nmero alto de esporos produzidos dentro de uma safra Manejo da presso de seleo vital para a reduo do risco de resistncia a fungicidas Resistncia Fungicidas Origem da Resistncia Resistncia Fungicidas Origem da Resistncia Resistncia Fungicidas
Resistncia a DMI quantitativa (Cools & Fraaije, 2013)
Bomba de efluxo Mecanismos de Super expresso dos genes Resistncia a DMIs Mutaes nos genes da famlia CYP51
(F. J. F. Acero, 2011)
Resistncia Fungicidas Resistncia fungicidas Prevalece o modo de ao sistmica do que fungicidas de contato para o controle dos patgenos fngicos Estes fungicidas afetam um local ou via metablica especfica do patgeno, o fungo tem apenas uma barreira para superar a ao do produto A resistncia desenvolveu em muitos fungos, aps a aplicao intensiva de fungicidas nas culturas Resistncia pode desenvolver ao longo de dcadas de uso ou dentro de apenas alguns anos aps a utilizao inicial Ex: Cercospora sojina resistente a fungicidas QoI Resistncia Fungicidas Cdigo Grupo Qumico Ingrediente Ativo Risco de FRAC Resistncia 1 Metil benzimidazis Thiabendazol e Thiophanate-metil Alto carbamatos (MBC) 2 Dicarboximida Iprodione e Vinclozolin Mdio a Alto 3 Inibidores de Ciproconazol, Difenoconazol, Imizalil, Mdio desmetilao (DMI) Fenbuconazol, Metconazol, Myclobutanil, Propiconazol, Flutriafol, Prothioconazol, Tebuconazol, Tetraconazol e Triticonazol 4 Fenilamidas Mefenoxam e Metalaxyl Alto 7 Ini. da succinato Boscalid, Carboxin, Fluopyram, Flutolanil, Mdio desidrogenase (SDHI) Fluxapyroxad, Penthiopyrad e Sedaxane 9 Anilino-pirimidinas (AP) Cyprodinil e Pyrimethanil Mdio 11 Inibidores de quinona Azoxixtrobina, Fenamidone, Fluoxastrobin, Alto oxidase (QoI) Picoxistrobina, Famoxadone, Piraclostrobina e Trifloxistrobina 12 Fenilpirrole (AP) Fludioxonil Baixo a Mdio Resistncia Fungicidas
Cdigo Grupo Qumico Ingrediente Ativo Risco de
FRAC Resistncia 14 Hidrocarbonos Aromticos Chloroneb Quintozene Mdio a Baixo 21 Inibidor interno de Quinona Cyazofamid Mdio a Alto 22 Benzamidas Zoxamida Mdio a Baixo 27 Cianoacetamidas-oximas Cymoxanil Mdio a Baixo 28 Carbamatos Propamocarb Mdio a Baixo 29 Desacopladores da fosforilao Fluazinam Baixo oxidativa 30 Organo Estanho Hidrxido de Fentina Mdio a Baixo 32 Heteroaromticos Himexazol No conhecido 33 Fosfonatos cido fosfrico e Sais. Baixo 40 Amidas de cidos carboxilicos Dimetomorfe Mdio a Baixo M Vrios Stios de atividades Vrios. (Captan, Copper, Baixo Clorotalonil, Mancoseb, Maneb, Metiran, Sulfur, Thiran Resistncia Fungicidas Estratgias Anti-Resistncia: Programas de monitoramento Para a implantao do programa de monitoramento deve-se estabelecer a populao base Amostras do patgeno -> teste peridicos para sensibilidade ao fungicida. Verificar se a populao est se tornando menos sensvel ao fungicida A cada aplicao o campo deve ser avaliado a fim de identificar possveis falhas na aplicao. E avaliar a ao do fungicida (Resistncia da populao) Um fungicida pode falhar por vrios fatores, sendo um deles a resistncia. Entrar em contato com a empresa fabricante ou com assistncia tcnica Resistncia Fungicidas Programas de monitoramento Primeiros passos na implementao de um programa de manejo da resistncia fungicida: desenvolver baseline level de sensibilidade usando anlise laboratorial Baseline level refere-se a sensibilidade populaes de organismos patognicos para o fungicida, quando ela usada pela primeira vez Determinar o valor de EC50 da populao Resistncia Fungicidas
Dose de Campo Tebuconazol: 0,0180 g mL-1
Epoxiconazol: 0,0055 g mL-1
(A.F Dorigan, 2017)
Crescimento micelial de isolados das espcies de Pyricularia Pg, Pgt, Pp, Pu e Po em
meio batata-dextrose-gar sem fungicida ou com dose de 0,3 g mL-1 do fungicida tebuconazol ou 0,1 g mL-1 de epoxiconazol. Resistncia Fungicidas
Estratgias para a reduo da presso de seleo
Restringindo a aplicao do fungicida vulnervel a perodos crticos; Reduzindo a quantidade aplicada e a frequncia de aplicao a um mnimo necessrio para controle econmico; Escolhendo um mtodo de aplicao que minimize a durao da exposio do patgeno ao fungicida; Limitando a rea tratada com qualquer fungicida isoladamente. Resistncia Fungicidas
Estratgias para a reduo da presso de seleo
Restringindo a multiplicao de formas resistentes pelo uso de um segundo fungicida (em mistura), de preferncia um inibidor inespecfico; Usando dois fungicidas especficos em sequncia e no em mistura, quando a adaptabilidade da forma resistente menor do que a da sensvel; Monitoramento para deteco de linhagens resistentes e alternando mtodos de controle antes que falhem. Resistncia Fungicidas Consideraes Finais
Manejo integrado de doenas (controle gentico: resistncia
varietal, controle biolgico, cultural e resistncia de hospedeiro). Obrigado pela Ateno !!!
Estudo "in vitro" do extrato bruto da Hyptis suaveolens (L.) Poit. e Hyptis mutabilis (Rich.) Brig. como possível inibidora do crescimento de leveduras do gênero cândida
Desenvolvimento e Validação de Um Método para Quantificação de Cocaína e Metabólitos em Unhas Por LCMS/MS (Perfil Toxicológico Post-Mortem de Unhas: Uma Ferramenta Na Investigação Criminal)