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Espaços urbanos e patrimônio cultural de Indaiatuba

em palavras e imagens

Acervo
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Arquivo Público Municipal
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Diretoria de Turismo
Secretaria de Desenvolvimento

Prefeitura Municipal de Indaiatuba

Projeto
Graziela Milani Narezzi
Marcelo Alves Cerdan

Pesquisa e criação
Adriana Carvalho Koyama
Ana Maria Simionato Oliveira
Juliana Catharina de Almeida
Marcela Silvestre Martins
Tatiana Januário da Silva Osika

Imagens
Arquivo Público Municipal
Coleção Adriana Carvalho Koyama
Coleção Antonio da Cunha Penna
Coleção Antonio Mingorance Filho
É permitida a utilização desse
Coleção História de Indaiatuba material para fins acadêmicos ou
didáticos, desde que citada a
fonte. É Acervo
terminantemente vetada
Indaiatuba, novembro de 2006. Fundação Pró-Memória de sua utilização para fins
Indaiatuba
comerciais.
Arquivo Público Municipal
Revisado em julho de 2010.
Casaráo do Pau Preto

O Casarão do Pau Preto foi construído provavelmente


entre 1810 e 1820, no final do período colonial brasileiro.
Naquele momento o Brasil estava próximo à Independência, e
a economia da província de São Paulo estava crescendo com
a cana de açúcar. O Casarão foi construído nas terras
vizinhas às da fazenda e engenho de açúcar da família
Bicudo. Sua construção é um exemplo de arquitetura
bandeirista, utilizando a técnica de taipa de pilão e, em
algumas partes, taipa de mão.

Em meados do século XIX ele fez parte de uma chácara


urbana do pároco de Indaiatuba, Antonio Cassemiro da Costa
Roriz, até 1884, quando o padre faleceu. Joaquim Emígdio de
Campos Bicudo, cafeicultor dono da Fazenda Pau Preto,
comprou a propriedade do espólio do padre, agrupando então
a antiga fazenda Pau Preto a uma chácara vizinha que já
possuía e à chácara onde estava o Casarão. Transferiu para
lá a sede da fazenda e construiu uma nova área, feita
conforme o padrão das indústrias inglesas do século XIX, de
tijolo à vista. Lá instalou a primeira máquina de beneficiar
café da cidade, movida a vapor.

Depois disso, por mais de cem anos o Casarão pertenceu


à família Bicudo, até 1982, quando foi considerado de
utilidade pública., A partir de 1993, passou a integrar o
patrimônio da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. Hoje o
Casarão passa por reformas para tornar-se um Centro
Cultural, além de continuar a sediar o Museu da cidade e a
administração da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. Acervo
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Arquivo Público Municipal
Igreja e Largo da Candelária

A Igreja Nossa Senhora da Candelária marca o local


onde se iniciou a cidade de Indaiatuba. É por ter sua capela
curada que Indaiatuba tornou-se sede da Freguesia, em 9 de
dezembro de 1830, agrupando os bairros vizinhos. Em torno
da Matriz foram sendo construídas as residências urbanas
dos fazendeiros da Freguesia.

Nossa matriz é uma das poucas igrejas construídas em


taipa de pilão no interior de São Paulo ainda existentes, e
um belo exemplo da arquitetura religiosa colonial paulista.
Na frente da Igreja, havia uma área aberta, o Largo da
Matriz, centro da vida local, onde aconteciam os eventos
civis e religiosos, como a Festa da Padroeira e a saída da
romaria para Pirapora.

Com o final do Império, as funções públicas da Igreja


desapareceram, e em seguida a cidade passou a contar com
dois centros: um religioso, no Largo da Matriz, e um civil, no
Largo da Cadeia, em que se instalaram a Câmara, a
Prefeitura e a Cadeia, na atual praça Prudente de Moraes.

Durante o século XX foram feitas reformas em seu


interior, trocando-se o forro, a pintura e a iluminação. Seu
Largo, reconstruído em 2004, recebe há mais de cento e
cinqüenta anos a Festa da Padroeira, em fevereiro, e os
romeiros que vão para Pirapora, em junho.

Acervo
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Arquivo Público Municipal
Museu Ferroviário
O primeiro trecho da Estrada de Ferro Ituana foi feito entre Jundiaí e
o nosso bairro rural de Pimenta, na fazenda do mesmo nome, inaugurado
em 1872. Em 1873 iniciou-se o trecho Itaici-Piracicaba, passando por
Indaiatuba.

A estação primitiva de Indaiatuba não foi erguida pela Ytuana. A


Câmara Municipal de Indaiatuba fez uma arrecadação publica de fundos e
construiu por conta própria a primeira Estação, doando-a para a Ytuana.
Essa primeira estação, inaugurada em 1880, fica à esquerda da Estação
principal, funcionando hoje como uma oficina-escola de liuteria.

A “nova” Estação, onde hoje está o Museu Ferroviário, foi construída


em 1911. Com a Estação de trem Indaiatuba viveu muitas mudanças. A
ferrovia ligou a cidadezinha a São Paulo, possibilitou a ida e vinda
cotidiana de pessoas e de mercadorias, o telégrafo, a chegada diária do
correio.... Por ela chegaram os imigrantes, e por ela saíram as batatas, a
madeira, todo comércio, enfim. Nela embarcaram nossos soldados na
Revolução de 32

Todo o conjunto da Estação Indaiatuba manteve suas principais


características originais, que têm sido conservadas como parte da memória
de sua época.

Acervo
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Arquivo Público Municipal
Hospital Augusto de Oliveira Camargo

O Hospital Augusto de Oliveira Camargo foi construído


por iniciativa do casal Augusto de Oliveira Camargo e Leonor
de Paula Leite Barros Camargo, e inaugurado em 1933.

A fachada do hospital “olha” para a Matriz e vice-versa,


e junto com seu grande parque compõe uma bela paisagem
urbana. Quando foi feito, o hospital era muito superior, em
tamanho, equipamentos e logística a todos os demais
equipamentos urbanos da pequena cidade. Sua área era de
4.500 metros quadrados e possuía o triplo de iluminação de
toda Indaiatuba, que na época tinha 3 mil habitantes.

O suporte financeiro do casal Camargo foi fundamental


também para que a cidade ganhasse seu primeiro serviço de
saneamento e para a construção do prédio próprio do Grupo
Escolar.

Acervo
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Arquivo Público Municipal
Praça Prudente de Moraes

Nessa praça foi construído, há mais de cem


anos, nosso primeiro prédio da Câmara, também
Cadeia Pública. Esse edifício serviu também como
sede para a Prefeitura, após a proclamação da
República, até o início dos anos 60.

Em 1907 foi feito seu primeiro jardim. Nove


anos depois foi construído o coreto, com estrutura
de madeira. O centro da vida cotidiana da cidade
até hoje gira em torno da Praça Prudente de
Moraes. Nessa praça, durante quase todo o século
vinte, ficaram os cinemas, os bares, lojas e
armazéns principais da cidade. A praça também se
tornou um ponto de encontro de jovens. Desses
encontros surgiram muitos namoros e muitas
famílias indaiatubanas.

O prédio da Prefeitura foi demolido nos anos


60, dando lugar à fonte luminosa, símbolo de
modernidade, ainda na euforia da construção de
Brasília. Ao mesmo tempo foi construída uma nova
sede para a Prefeitura, onde hoje funciona a
Sapataria São Vicente.

Atualmente a sede política da cidade foi


transferida para outras áreas, mas o centro
financeiro da cidade ainda se encontra aqui.
Conserva seu jardim, um clima bucólico e o seu
coreto, que, embora reformado, mantém sua forma Acervo
original, recebendo ainda hoje músicos e corais. Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Arquivo Público Municipal
A Praça D. Pedro II

A grande marca dessa praça é o grupo


escolar que ocupa todo o seu centro, em
torno do qual foram feitos os bancos e a
arborização.

Em 1911, no início da República,


ganhamos um Grupo Escolar, que
funcionou durante muitos anos em um
casarão do Largo da Matriz.

Em 1937, no momento em que se


iniciava o Estado Novo de Getúlio Vargas,
o Grupo Escolar ganhou uma sede
especialmente construída para ele. A
partir daí a praça Dom Pedro II,
arborizada, bem cuidada, com seu Grupo
Escolar, tornou-se o centro da vida
estudantil da cidade, mas só tinha salas
de primeira à quarta série. A maioria dos
alunos acabava o Grupo e ia para o
trabalho na lavoura ou na indústria.

O Randolfo foi a primeira a escola central


da cidade, onde os melhores professores
queriam lecionar e todos os alunos
almejavam estudar, com sua localização
privilegiada, sua praça e tradição.
Atualmente seu prédio abriga a
Secretaria de Cultura, e é parte Acervo
fundamental da memória e do patrimônio Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
histórico edificado de Indaiatuba. Arquivo Público Municipal
Praça Rui Barbosa

Quando Indaiatuba era somente um ponto de


descanso para os tropeiros que faziam todo o transporte de
mercadorias, no século XVIII, era talvez no chão de terra
batida desse largo que as tropas descansavam, perto da
aguada da nascente do rio Belchior. A rua que liga essa
nascente à praça, hoje chamada de 13 de maio, já teve o Fábrica de
guarda-chuvas
nome de Rua das Tropas. Mazzoni

A Igreja de São Benedito foi construída em frente ao


largo, na década de 1930, com sua arquitetura neo-gótica,
projetada por um imigrante italiano.

Se a praça da Matriz era o lugar de encontro dos


grandes eventos religiosos e a Prudente de Moraes, ou
Largo da Cadeia, o dos eventos políticos, a praça popular de
Indaiatuba foi por muito tempo a de São Benedito.

Aqui havia a festa de São Benedito, os batuques, rodas


de samba, as touradas, o circo, as partidas de futebol. Até
mesmo Mazaroppi se apresentou nesse largo. Nas
memórias de quem viveu por aqui na primeira metade do
século XX, estão lembranças dos finais de semana em que
funcionava o rádio a bateria e o povo era atraído até a
praça para ver a novidade. Há cerca de trinta anos foi Acervo
criado o seu novo jardim, hoje encantador. Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Arquivo Público Municipal

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