Lista de Exerccios de Anlise Real

Series e Conjuntos Enumeraveis

1 Prove que: Uma sequencia de termos nao-negativos e convergente se, e somente se, a
sequencia das somas parciais e limitada.

X 1
2 Prove que = 1.
n=1
n(n + 1)

X 1
3 Use o exerccio anterior e prove que 1 < 2
< 2.
n=1
n

X X an
4 Sejam an e bn series de termos positivos, e suponha que 0 < lim < .
n bn
n=1 n=1
an
Prove que ambas as series convergem, ou ambas divergem. (Sugestao: Chame r = lim e
bn
r r an 3r
use  = 2
para verificar que 2
< bn
< , n n0 ).
2

X
5 Seja (an ) uma sequencia de numeros positivios tais que an convirja. Mostre que
n=1
nan 0 quando n .

X
X
6 Prove que se an converge e an 0, n N, entao a2n tambem converge. De um
n=1 n=1
exemplo para mostrar que a condicao an 0 nao pode ser dispensada.

7 Seja (an )nN uma sequencia de numeros reais nao-nilos tais que an quando
n .

X
a) Mostre que (an+1 an ) diverge;
n=1

X 1 1
b) Mostre que a serie ( ) converge.
n=1
an an+1
8 Verifique se as series dadas abaixo convergem ou divergem:

X 3n X 3n X nn
a) ; b) ; c) ;
n=1
n! n2
n=1 n=1
n!

X 1 X n X 2 + cosn
d) ; e) ; f) ;
n=1
n4
+ n2 + 1 n=1
2
n +1 n=1
n2

X n X 1 X n
g) ; h) n
; i) ;
n
n=1 
+ 4 n=1
2 + 5 n=1
2n + 1
n
X n X nn X 10 + 2n
j) ; k) ; l) ;
n=1
2n + 1 n=1
10n+1 n=1
n!

9 Mostre que se f : X Y e injetiva e se Y e enumeravel, entao X tambem e enumeravel.

10 Seja f : X Y sobrejetiva. Se X e enumeravel entao Y tambem e enumeravel.

11 Mostre que o produto cartesiano de dois conjuntos enumeraveis e um conjunto

enumeravel.

12 Mostre que a reuniao de uma contidade enumeravel de conjuntos enumeraveis e um

conjunto enumeravel.

13 Sejam Y enumeravel e f : X Y tal que, para cada y Y , f 1 (y) e enumeravel.

Prove que X e enumeravel.

14 Prove que o conjunto dos numeros irracionais nao e enumeravel.

1

2
1
(+1) .

1 1 1
= ,
( + 1) + 1
1 1 1 1 1 1 1
= 1 + + +
2 2 3 3 4 + 1

1 1
=1 . = lim sn = 1.
+ 1 + 1
=1

1 1 2 1
< 2< . lim
( + 1) ( + 1) ( + 1)

2 1 1
= 1 lim = 2, < 2
( + 1) ( + 1)
=1 =1

2 1
< , , 1 < 2 < 2
( + 1)
=1 =1
4

6
7 a) Tome b n = a n+1 a n

S1 = b1 = a2 a1

S2 = b2 + b1 = a3 a2 + a2 a1 = a3 a1

S3 = b3 + b2 + b1 = a4 a3 + a3 a2 + a2 a1 = a4 a1

S n = a n+1 a 1

Logo, se lim n a n = => lim n a n+1 = => lim n a n+1 a 1 = (A convergncia ou no de

uma srie no influenciada pelo que se passa em um numero finito de termos).

Portanto srie dada diverge.

b) Tome b n = 1/a n - 1/a n+1

S 1 = b 1 = 1/a 1 1/a 2

S 2 = b 1 + b 2 = 1/a 1 1/a 2 + 1/a 2 1/a 3 = 1/a 1 1/a 3

S 3 = b 1 + b 2 + b 3 = 1/a 1 1/a 2 + 1/a 2 1/a 3 + 1/a 3 1/a 4 = 1/a 1 1/a 4

S n = 1/a 1 1/a n+1

Logo, se lim n a n = => lim n a n+1 = => lim n 1/ a n+1 = 0 =>

lim n 1/a 1 - 1/ a n+1 = 1/a 1

Portanto a srie dada converge.

a)

3 +1
3 + 1 (+1)! 3 . 3. ! 3 3
= , > 0 = 3
= = = lim =0<1
! ( + 1). !. 3 + 1 + 1
!

3 3
Logo, pelo teste da Razo, temos que a srie
=1 ! converge e, portanto, lim !
=0

b)

3
= 2 , > 0

3 +1
+ 1 (+1)2 3 . 3. 2 32 32
= 3
= = = lim =3>1
2 + 2 + 1. 3 2 + 2 + 1 2 + 2 + 1
2
 3 3
Logo, pelo teste da Razo, temos que a srie
=1 2 diverge e, portanto, lim 2 0

c)

= , > 0
!
. . . . . . . . . .
= lim =>0
. ( 1). ( 2). ( 3). ( 4). . ( 1). ( 2). ( 3). ( 4).

Logo, como o limite de a n diferente de 0, temos que a srie
=1 diverge.
!

d)

1 1 1 1
= 4 2
< 2 . 2 , 4 .
+ + 1 + 2 + 1
=1 =1

e)

1 1
= 2 < 2 = 3 . 3 , 2 .
+ 1 2 + 1
=1 2 =1

f)

2 + 1 2 + 3
= 2
=> 2 2
2


3 2 +
2 , .
2
=1 =1

g)

1 1 1
= . > .
+ 4 + 4 + 4 6

1
, .
6 + 4
=1 =1

h)

1
=
2 + 5
1
+ 1 2+5 +1 2 + 5 2 + 5 2 + 5 1
= 1 = +1
=
= lim
= <1
2+5 2 + 5.5 2 + 5.5 5
2+5

1
.
2 + 5
=1

i)

1
= , > 0 lim = 0 .
2 + 1 2 + 1 2 2 + 1
=1

j)

= , > 0
2 + 1

1
= = lim = <1
2 + 1 2 + 1 2

Logo a srie
=1 absolutamente convergente.
2+1

k)

= = , > 0
10+1 10 . 10

1 1
= . = lim . =>1
10 10 10 10

Logo a srie
=1 10 +1 divergente.

l)

10 + 2 10 2 10 2
= + 1 = 2 =
! ! ! ! !
=1 =1 =1

10
1+1 10.! 1 1 10
= 0 < 1, Logo
( +1)!
= 10 = (+1).!.10 = = lim =1
1 +1 +1 !
!

2
2 + 1 (+1)! 2 . 2. ! 2 2 2
= 2
= = = lim = 0 < 1,
2 ( + 1). !. 2 + 1 + 1 !
! =1

10+2
Logo, temos que a srie
=1 !
converge.
9

10

11

12
13

14