Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
* Sucessões fundamentais
* Limites notáveis
* Comparação de infinitésimos
Imprensa Universitária
Manuel Joaquim Alves1 “Elementos de Análise Matemática. Parte I”– Maputo: Imprensa
Universitária, 2000.– 123p.
A colectânea de exercı́cios aborda o tema sobre limite de sucessão e função. O presente trabalho destina-se aos
Tiragem: 1500
Revisão: Prof. Doutor A. I. Shindiapin (Professor Associado Convidado no Departamento de Matemática e Informática);
c M. J. Alves, 2000
°
Typeset by LATEX
1
Prof. Doutor M. J. Alves é mestrado (Universidade Estatal de Saint-Petersburg) e doutorado (Universidade Estatal
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3
4
5 SUCESSÕES MONÓTONAS 43
5.1 Resumo teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5.3 Perguntas de contrôle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
5.4 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
6 LIMITES PARCIAIS 48
6.1 Resumo teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
6.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
6.3 Perguntas de contrôle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
6.4 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
7 SUCESSÕES FUNDAMENTAIS 54
7.1 Resumo teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
7.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
7.3 Perguntas de contrôle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
7.4 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
8 FUNÇÃO 60
8.1 Resumo teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
8.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
8.3 Perguntas de contrôle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
8.4 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
9 LIMITE DE FUNÇÃO 71
9.1 Resumo teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
9.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
9.3 Perguntas de contrôle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
9.4 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
10 LIMITES NOTÁVEIS 85
10.1 Resumo teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
10.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
10.3 Perguntas de contrôle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
10.4 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
5
11 COMPARAÇÃO DE INFINITÉSIMOS 99
11.1 Resumo teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
11.2 Exercı́cios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
11.3 Perguntas de contrôle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
11.4 Exercı́cios propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
Respostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Indice remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
PREFÁCIO
Pretendemos, deste modo, mostrar a aplicação dos teoremas e conceitos principais condu-
centes à assimilação dum dos tópicos básico e fundamental da Análise Matemática, que é a
noção de limite.
Faz-se uma breve revisão de conceitos tais como sucessão, função, seu domı́nio e con-
grande e retratam-se algumas fórmulas assı́mptóticas que nos mostram, de modo profundo, o
são fundamentais para a compreensão dos exercı́cios resolvidos e a resolução dos exercı́cios
6
7
Parte dos exercı́cios aqui retratados foram retirados do livro sob redacção do académico
contribuı́ram para que este trabalho fosse publicado. À CERVEJAS DE MOÇAMBIQUE, que
O autor
Maputo, 2001
2
Boris Pavlovitch Demidovitch (1906–1977) — matemático russo
Módulo 1
MÉTODO DE INDUÇÃO
MATEMÁTICA
Para se demonstrar que uma afirmação é correcta para qualquer número natural n, é suficiente
mostrar que:
2) caso o ponto anterior se cumpra, então supõe-se que a afirmação é correcta para n = k ;
3) finalmente mostramos que, com base na suposição 2), a afirmação é correcta para n =
k + 1.
8
Módulo 1. Método de indução matemática 9
1) Nos exercı́cios seguintes mostre, aplicando o método de indução matemática, que as igual-
n(n + 1)
(a) 1 + 2 + · · · + n = ;
2
1(1 + 1)
Resolução. Para n = 1 temos 1 = , i.e. o ponto 1) do método de indução
2
matemática cumpre-se. Suponhamos que para n = k a igualdade é válida, i.e.
k(k + 1)
1+2+···+k = . Sendo assim, mostremos que para n = k + 1 a igualdade
2
se cumpre, i.e.
(k + 1)(k + 2)
1 + 2 + · · · + k + (k + 1) = ?
2
Realmente,
k(k + 1)(2k + 1)
12 + 22 + · · · + k 2 = .
6
(k + 1)(k + 2)(2k + 3)
12 + 22 + · · · + k 2 + (k + 1)2 = ?
6
10 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Com efeito:
k(k + 1)(2k + 1)
12 + 22 + · · · + k 2 + (k + 1)2 = + (k + 1)2 =
6
k(k + 1)(2k + 1) + 6(k + 1)2 (k + 1)[k(2k + 1) + 6(k + 1)]
= = =
6 6
(k + 1)(2k 2 + k + 6k + 6) (k + 1)(2k 2 + 7k + 6) (k + 1)(k + 2)(2k + 3)
= = = . ¤
6 6 6
1 1 1 n
(c) arctg + arctg + · · · + arctg 2 = arctg ;
2 8 2n n+1
1 1
Resolução. Para n = 1 temos arctg = arctg , i.e. a igualdade cumpre-se.
2 1+1
Suponhamos que para n = k a igualdade é correcta, i.e.
1 1 1 k
arctg + arctg + · · · + arctg 2 = arctg .
2 8 2k k+1
1 1 1 1 k+1
arctg + arctg + · · · + arctg 2 + arctg = arctg ?
2 8 2k 2(k + 1)2 k+2
α+β
arctgα + arctgβ = arctg .
1 − αβ
Assim,
1 1 1 k 1
arctg + · · · + arctg 2 + arctg 2
= arctg + arctg =
2 2k 2(k + 1) k+1 2(k + 1)2
k 1
k+1
+
2(k+1)2 (2k 2 + 2k + 1)(k + 1)
= arctg k
= arctg =
1− · 1
k+1 2(k+1)2
(2k 3 + 6k 2 + 5k + 2)
(1 + x1 )(1 + x2 ) · · · (1 + xn ) ≥ 1 + x1 + · · · + xn ,
n = k , i.e.
(1 + x1 )(1 + x2 ) · · · (1 + xk ) ≥ 1 + x1 + x2 + · · · + xk .
Vamos mostrar a validade desta desigualdade para n = k + 1. Temos, para xi > −1,
do exercı́cio xi xj > 0, i, j = 1, 2, . . . , n. ¤
1
Jacob I Bernoulli (1654–1705) — matemático suı́ço
12 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
3) Demonstre a desigualdade
1 3 2n − 1 1
· ··· <√ ;
2 4 2n 2n + 1
1 1 1
<√ =√ ;
2 2·1+1 3
1 3 2k − 1 1
· ··· <√ .
2 4 2k 2k + 1
1 3 2k − 1 2k + 1 1
· ··· · <√ ?
2 4 2k 2k + 2 2k + 3
Na verdade:
1 3 2k − 1 2k + 1 1 2k + 1
· ··· · <√ · =
2 4 2k 2k + 2 2k + 1 2k + 2
√ r
1 2k + 3 2k + 1 1 4k 2 + 8k + 3 1
=√ ·√ · =√ · < √ . ¤
2k + 3 2k + 1 2k + 2 2k + 3 4k 2 + 8k + 4 2k + 3
4) Demonstre a desigualdade
¯ Ã !¯
¯ Xn ¯ X n
¯ ¯
¯sin xi ¯ ≤ sin xi , 0 ≤ xi ≤ π, i = 1, 2, . . . , n;
¯ ¯
i=1 i=1
ou desigualdades:
1) 13 + 23 + · · · + n3 = (1 + 2 + · · · + n)2 ;
2) 1 + 2 + 22 + · · · + 2n−1 = 2n − 1;
1 1 1 √
4) 1 + √ + √ + · · · + √ > n, (n ≥ 2);
2 3 n
14 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
x1 + x2 + · · · + xn √
5) ≥ n x1 x2 · · · xn (xk ≥ 0, k = 1, 2, . . . , n).
n
∀ n ∈ N : n ≤ 2n−1 .
Módulo 2
Se a cada número natural n se faz corresponder um certo número real xn , então diremos que
não suscite dúvidas, xn . O número xn é o n-ésimo termo (ou elemento) da sucessão {xn }∞
n=1 .
½ ¾
xn
As sucessões {xn + yn }, {xn − yn }, {xn yn } e chamaremos soma, diferença, produto
yn
e quociente, respectivamente, das sucessões {xn } e {yn } (para o quociente supõe-se que yn 6=
0, ∀ n ∈ N).
ponto 0 e raio M .
15
16 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
{xn }, com excepção dum número finito. Se uma sucessão tem limite finito, então diremos que
ela é convergente; se uma sucessão não tem limite, ou o seu limite é igual à infinito, então
A afirmação contrária não é verdadeira: uma sucessão pode ser limitada, mas não ser
convergente. Por exemplo, a sucessão de termo geral (−1)n é limitada, mas não converge.
n
lim = 1;
n+1
Módulo 2. Sucessão. Limite de sucessão 17
2) No exercı́cio anterior ache N , para ε = 0.1, ε = 0.01 e ε = 0.001. Que conclusão tira
Vemos que N cresce, o que implica que mais termos caiem fora da vizinhança de 1. ¤
5 · 3n
lim = 5;
n→∞ 3n − 2
18 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Assim,
¯ ¯
¯ 5 · 3n ¯ 10
¯ ¯
¯ 3n − 2 − 5¯ = 3n − 2 < ε.
1
lim √ = 0;
n→∞ n!
Resolução. Sabendo que para n > 1 é válida a desigualdade n! > 2n−1 temos
1 1 1
√ < (n−1)/2 < ε =⇒ 2(n−1)/2 > .
n! 2 ε
N = [1 − log2 ε2 ]. ¤
A interpretação geométrica deste facto é que existe uma vizinhança de a de raio ε tal que
Resolução. Por definição, |(−1)n n| = n > E verifica-se para n > E ≡ N , onde E > 0
é qualquer. ¤
n
7) Mostre que a sucessão de termo geral xn = 2n(−1) não é limitada;
Resolução. De acordo com a definição de sucessão não limitada, precisamos mostrar que
∀ M > 0 ∃ n0 ∈ N tal, que |xn0 | > M . Pegando um número n qualquer, mas par, de
1) Formule as definições:
(a) sucessão;
20 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
3) Mostre, com um exemplo, que o número N que figura na definição de limite duma
sucessão, depende de ε.
4) Seja pois {xn } uma sucessão e o número α, que satisfaz a condição: ∃ N tal, que ∀ ε > 0
e ∀ n > N : |xn − α| < ε. Será que qualquer sucessão convergente para α satisfaz esta
condição?
5) Seja lim xn = α.
(a) Será possı́vel que todos os termos da sucessão sejam positivos (negativos) se α = 0?
(a) lim xn = α?
Módulo 2. Sucessão. Limite de sucessão 21
(b) Nenhum ponto, que se encontre fora desta vizinhança, é o limite desta sucessão?
8) A sucessão {xn } é limitada (não é limitada). Será que daı́ advém o facto que {xn } é
convergente (divergente)?
1
(a) xn = (−1)n ;
n
(b) xn = 2n;
(c) xn = ln n;
(d) xn = sin n.
(−1)n
(a) lim = 0;
n
2n
(b) lim = 2.
n+3
Módulo 3
INFINITÉSIMO E INFINITAMENTE
GRANDE
Do ponto de vista geométrico dizer que uma sucessão é infinitamente grande significa que em
há um número infinito de termos. Se a sucessão {xn } é um infinitamente grande, então escreve-
22
Módulo 3. Infinitésimo e infinitamente grande 23
se lim xn = ∞. Se, a partir de um certo número, todos os termos da sucessão são positivos
Note-se que uma sucessão infinitamente grande não é convergente e a escrita simbólica
lim xn = ∞ (lim xn = −∞) significa sómente que a sucessão {xn } é infinitamente grande,
contudo não significa que ela tem limite. Qualquer que seja a sucessão infinitamente grande,
ela não é limitada, já que fora de qualquer vizinhança de zero encontra-se um número infinito
de termos.
Do ponto de vista geométrico isto significa, que existe uma certa vizinhança do ponto zero
24 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
2) Demonstre que a sucessão an é um infinitamente grande, para o caso quando |a| > 1;
i.e.
n
3) Mostre que a sucessão de termo geral xn = n(−1) não é limitada, contudo não tende para
o infinito;
|x2k | = 2k > E se k > E/2, i.e. a sucessão xn não é limitada. Contudo, para E > 1 e
1
n = 2k − 1 (k = 1, 2, . . .) |x2k−1 | = < 1 e não pode ser superior à E > 1, i.e. não
2k − 1
é infinitamente grande. ¤
4) Demonstre que a sucessão de termo geral an é um infinitésimo, para o caso quando |a| < 1;
2n
5) Mostre que a sucessão de termo geral é um infinitésimo;
n!
Módulo 3. Infinitésimo e infinitamente grande 25
¯ n¯
2n ¯2 ¯
Resolução. Dizer que lim = 0 significa: ∀ ε > 0 ∃ N ∀ n > N : ¯¯ ¯¯ < ε. Temos
n! n!
µ ¶n−2
2n 2 2 2 2 2
= · · ··· ≤ 2 =
n! 1 2 3 n 3
µ ¶n µ ¶n
9 2 2 2
= · < ε =⇒ < ε =⇒ n > log2/3 (2ε/9).
2 3 3 9
£ ¤
Assim, N = log2/3 (2ε/9) . ¤
½ ¾
an
6) Mostre que a sucessão é um infinitésimo;
n!
Resolução. Temos a avaliação
¯ n¯
¯ a ¯ |a| |a| |a| |a| |a|
¯ ¯= · ··· · ··· <
¯ n! ¯ 1 2 m m+1 n
µ ¶n−m µ ¶n−m
|a|m |a| |a| m!ε
< < ε =⇒ < m =⇒
m! m + 1 m+1 |a|
µ ¶
m!ε
=⇒ (n − m) > log|a|/(m+1) ,
|a|m
µ ¶
m!ε
i.e. n > m + log|a|/(m+1) qualquer que seja ε e |a| < m + 1. ¤
|a|m
1 3 2n − 1
7) Mostre que a sucessão de termo geral · · ··· é um infinitésimo;
2 4 2n
Resolução. Segundo o exercı́cio 5 do ponto 1.2 temos
1 3 2n − 1 1
· ··· <√ < ε =⇒
2 4 2n 2n + 1
µ ¶
1 1 1
=⇒ 2n + 1 > 2 =⇒ n > −1 .
ε 2 ε2
· µ ¶¸
1 1
Assim, N = −1 . ¤
2 ε2
26 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
1) Formule as definições:
5) Sabe-se que yn 6= 0, ∀ n ∈ N e
xn
Será que a sucessão de termo geral é um infinitamente grande (infinitamente
yn
pequeno)?
9) Seja {xn + yn } um infinitésimo. Será correcto afirmar que {xn } e {yn } são infinitésimos?
(a) xn = nk , k < 0;
2) Mostre que a sucessão [1+(−1)n ]n não é limitada, contudo não é um infinitamente grande.
28 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
(a) xn = n2 − 9n − 100;
100
(b) xn = n + .
n
Módulo 4
PROPRIEDADES ARITMÉTICAS
DE SUCESSÕES CONVERGENTES
1) lim (xn + yn ) = a + b;
xn
3) se b 6= 0, então a partir de um certo número está definida a sucessão de termo geral
yn
xn a
e lim = .
yn b
xn
Se lim xn = lim yn = 0, então lim chama-se indeterminação do tipo 0/0. De modo
yn
29
30 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Teorema 7. Se lim xn = a e a partir de um certo número temos que xn ≥ b (xn ≤ b), então
a ≥ b (a ≤ b).
sigualdade
xn ≤ z n ≤ y n ,
então lim zn = a.
n
9+ n+1
(a) xn = ;
2 + n1
n 1
Resolução. Façamos yn = 9 + e zn = 2 + ; é claro que
n+1 n
µ ¶
n
lim yn = lim 9 + = 10
n(1 + n1 )
e
µ ¶
1
lim zn = lim 2 + = 2.
n
Módulo 4. Propriedades aritméticas de sucessões convergentes 31
yn lim yn 10
lim xn = lim = = = 5. ¤
zn lim zn 2
n
(b) xn = ;
3n + 2
Resolução. Calculando directamente temos:
n n 1 1
lim = lim 2 = lim 2 = . ¤
3n + 2 n(3 + n ) 3+ n
3
10n
(c) xn = ;
n2 + 1
Resolução. Calculando directamente temos:
10n 10n 10
lim = lim 1 = lim = 0. ¤
2
n +1 n(n + n ) n + n1
n2 − n
(d) xn = √ ;
n− n
Resolução. Calculando directamente e tendo em consideração o facto de que
√ √
n2 − n = (n + n)(n − n)
temos:
√ √
n2 − n (n + n)(n − n) √
lim √ = lim √ = lim(n + n) = ∞ + ∞ = ∞. ¤
n− n n− n
5 · 3n
(e) xn = ;
3n − 2
Resolução. Calculando directamente temos:
5 · 3n 5 · 3n 5
lim = lim 2 = lim = 5. ¤
n
3 −2 n
3 (1 − 3n ) 1 − 32n
32 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
2 − n n · 2−n
(f) xn = + ;
n+1 n+2
2−n n · 2−n
Resolução. Denote-se yn = e zn = . Temos
n+1 n+2
n( n2 − 1)
lim yn = lim = −1
n(1 + n1 )
e
n 1
lim zn = lim 2 = lim = 0.
n(1 + n )2n (1 + n2 )2n
que
n3 + 27 n3 1
lim 4
= lim 4
= lim = 0. ¤
n − 15 n n
(n + 5)3 − n(n + 7)2
(i) xn = ;
n2
Resolução. Desenvolvemos, primeiro, o numerador:
= n2 + 26n + 125.
Módulo 4. Propriedades aritméticas de sucessões convergentes 33
Assim,
n2 + 26n + 125 n2
lim xn = lim = lim = 1. ¤
n2 n2
2n+2 + 3n+3
(j) xn = ;
2n + 3n
Resolução. No numerador e denominador vamos evidenciar a potência de maior
base. Assim,
4 · 2n + 27 · 3n 3n [4(2/3)n + 27]
lim xn = lim = lim n = 27,
2n + 3n 3 [(2/3)n + 1]
xn − 1
2) Sabe-se que lim xn = 1. Ache lim yn , se yn = ;
x2n − 1
Assim,
xn − 1 1 1 1
lim xn = lim = lim = = . ¤
(xn + 1)(xn − 1) xn + 1 1 + lim xn 2
3) Calcule
1 + a + · · · + an
lim ,
1 + b + · · · + bn
tricas de razão a e b, respectivamente. Assim, com base na fórmula que permite calcular
34 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
1 − an+1 1 − bn+1
1 + a + · · · + an = , 1 + b + · · · + bn = .
1−a 1−b
Em conclusão:
Nós exploramos o facto que lim an+1 = 0 e lim bn+1 = 0, pois |a| < 1 e |b| < 1 segundo a
condição do exercı́cio. ¤
4) Calcule
µ ¶
1 2 n−1
lim 2
+ 2 + ··· + ;
n n n2
1 2 n−1 1 + 2 + · · · + (n − 1)
xn = 2
+ 2 + ··· + 2
= .
n n n n2
é 1 e razão igual à 1. Deste modo, e aplicando a fórmula que permite achar a soma dos
(1 + n − 1)(n − 1) n(n − 1) 1
lim xn = lim 2
= lim 2
= . ¤
2·n 2·n 2
5) Calcule
µ ¶
1 1 1
lim + + ··· + ;
2 2·3 n(n + 1)
Módulo 4. Propriedades aritméticas de sucessões convergentes 35
1 A B
Resolução. Vamos primeiro escrever na forma + . Achamos A e B :
k(k + 1) k k+1
1 A B A(k + 1) + Bk
= + = ;
k(k + 1) k k+1 k(k + 1)
1 1 1
= − .
k(k + 1) k k+1
6) Calcule
µ ¶
1 3 5 2n − 1
lim + 2 + 3 + ··· + ;
2 2 2 2n
Resolução. Fazendo
1 3 5 2n − 1
Sn = + 2 + 3 + ··· +
2 2 2 2n
temos
1 1 3 5 2n − 1
Sn = 2 + 3 + 4 + · · · + n+1 ;
2 2 2 2 2
assim,
1 1 1 3−1 5−3 2n − 1 − 2n + 3 2n − 1
Sn − Sn = Sn = + 2 + 3 + · · · + − n+1 =
2 2 2 2 2 2n 2
36 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
1 1 1 1 2n − 1 1 2n − 1
= + + 2 + · · · + n−1 − n+1 = − n+1 + xn ,
2 2 2 2 2 2 2
1 1 1
onde xn = + 2 + · · · + n−1 . É fácil ver que xn é a soma de n − 1 termos de uma
2 2 2
1
progressão geométrica, cuja razão é . Assim,
2
1 1
2
(1 − 2n−1 ) 1
xn = 1 = 1 − n−1 .
1− 2 2
Temos, finalmente,
µ ¶
1 1 2n − 1 1 1 3
lim Sn = lim − n+1 + 1 − n−1 = +1= .
2 2 2 2 2 2
7) Calcule
√
2
√
4
√
8
√
2n
lim 2· 2· 2··· 2;
Resolução. Temos
√ √ √ √
2n 1 1 1 1 1
2 = 2 2 + 4 + 8 +···+ 2n = 21− 2n .
2 4 8
xn = 2· 2· 2···
8) Calcule
√
n cos n
;lim
n+1
√
n
Resolução. Fazendo xn = cos n e yn = podemos ver que xn = cos n é limitada
√ n+1 √
n n cos n
e lim yn = √ √ 1 = 0 é um infinitésimo. Assim, tende para zero, pois
n( n + √n ) n+1
segundo o Teorema 4, é o produto duma sucessão limitada por um infinitésimo. ¤
Módulo 4. Propriedades aritméticas de sucessões convergentes 37
9) Calcule
14 + 24 + 34 + · · · + n4
lim ;
n5
def
Resolução. Denotemos Sn = 14 + 24 + 34 + · · · + n4 . Vamos procurar Sn na forma
então,
+(5A + 4B + 3C + 2D)n + A + B + C + D + E.
5A =1
10A + 4B =4
10A + 6B + 3C =6
5A + 4B + 3C + 2D = 4
A + B + C + D + E = 1.
38 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
1 1 1 1
Sn = n5 + n4 + n3 − n + F.
5 2 3 30
Colocando n = 1 temos
1 1 1 1
1= + + − + F =⇒ F ≡ 0.
5 2 3 30
Assim,
µ ¶
14 + 24 + 34 + · · · + n4 1 1 1 1 1
lim = lim + + 2− = . ¤
n5 5 2n 3n 30n4 5
√
Resolução. Denotamos n
a − 1 = αn , então αn > 0 e
a
Daqui concluı́mos que 0 < αn ≤ , ∀ n. Significa que lim αn = 0, consequentemente
n
√
lim n
a = lim(1 + αn ) = 1. ¤
√
Resolução. Fazendo n
n − 1 = αn , então αn > 0 e
n(n − 1) 2 n(n − 1) 2
n = (1 + αn )n = 1 + nαn + αn + · · · + αnn ≥ αn ,
2 2
n n2 αn2
para n ≥ 2. Como n − 1 ≥ para n ≥ 2, então n ≥ donde tirámos, que
2 4
2
0 ≤ αn ≤ √ . Assim, lim αn = 0 e, consequentemente,
n
√
lim n
n = lim(1 + αn ) = 1. ¤
4) Suponhamos que xn converge e yn diverge. Demonstre que xn +yn diverge, αxn converge,
αyn diverge, para α 6= 0. Mostre, com exemplos, que a sucessão xn yn pode convergir ou
divergir.
5) Suponhamos que a sucessão xn +yn converge. Deste facto implica que xn e yn convergem?
a + αn , onde αn é um infinitésimo.
40 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
7) Demonstre o Teorema 7.
1) Sabe-se que a sucessão xn converge e yn diverge. Será possı́vel que xn yn seja convergente?
1 1 (−1)n 1
2) São dadas as sucessões , 2, e . Escolha destes infinitésimos as sucessões
n n n n + 100
que:
xn
(a) lim = 0;
yn
xn
(b) lim = 1;
yn
xn
(c) lim = ∞.
yn
nα + 1
(a) xn = β ;
n +3
√
3
γ√ n3 + 1 − n
(b) xn = n √ .
n+1− n
√
3
n2 sin(n!)
(a) xn = ;
n+2
√ √
(b) xn = n+1− n;
(−2)n + 3n
(c) xn = .
(−2)n+1 + 3n+1
5) Calcule
µ ¶
1 2 3 (−1)n−1 n
lim − + − ··· + .
n n n n
6) Calcule
µ ¶
12 22 (n − 1)2
lim + + · · · + .
n3 n3 n3
7) Calcule
µ ¶
1 1 1
lim + + ··· + .
1·2·3 2·3·4 n(n + 1)(n + 2)
x2n − 3xn + 2
lim .
x2n − 1
9) Seja Sn a soma dos n primeiros termos duma progressão aritmética, cuja razão é d 6= 0
Sn
(a) lim ;
n2
42 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Sn
(b) lim , an 6= 0;
a2n
SUCESSÕES MONÓTONAS
xn < xn+1 (xn > xn+1 ), qualquer que seja n ∈ N. As sucessões estritamente crescentes ou
43
44 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Resolução. Vamos verificar se esta sucessão é monótona e limitada. Para tal analisemos
o quociente
xn+1 (n + 1)!(2n + 1)!! n+1 1
= = < < 1,
xn n!(2n + 3)!! 2n + 3 2
daı́ que xn é estritamente decrescente. É evidente que esta sucessão é limitada pois, para
1
qualquer n ≥ 1, tem lugar a dupla desigualdade 0 < xn < x1 = e, pelo Teorema 9,
3
ela é convergente. Vamos calcular este limite. Suponhamos que lim xn = c. É claro que
xn+1 n+1 xn c
c = lim xn+1 = lim xn · = lim xn · = lim =
xn 2n + 3 2 2
c c
Então c − = = 0 =⇒ c = 0. ¤
2 2
√
2) Mostre que a sucessão xn , onde x1 = 0, xn+1 = 6 + xn , tem limite e calcule esse limite;
√
Resolução. Vamos mostrar que a sucessão xn = 6 + xn é crescente e, para tal, faremos
√ √ √
x2 = 6 + x1 = 6+0= 6 > 0 = x1 .
Módulo 5. Sucessões monótonas 45
Suponhamos que xk+1 > xk . Então x2k+2 > x2k+1 e tal como xk+2 > 0 e xk+1 > 0 a
x2n < x2n+1 = 6 + xn , i.e. x2n − xn − 6 < 0 de onde tirámos que xn < 3. Assim, 0 ≤ xn < 3
Sendo xn uma sucessão crescente e limitada, então ela é convergente. Suponhamos que
Resolução. Temos
1 n+1 µ ¶n+1
xn+1 (1 + n+1 ) 1 n+1
= 1 n = 1− 2
· >
xn (1 + n ) (n + 1) n
µ ¶
1 n+1
> 1− · = 1.
n+1 n
µ ¶ µ ¶µ ¶ µ ¶µ ¶ µ ¶
1 1 1 1 2 1 1 2 n−1
= 2+ 1− + 1− 1− +· · ·+ 1− 1− ··· 1 − <
2! n 3! n n n! n n n
µ ¶
1 1 1 1 1 1 1
< 2 + + + ··· + < 2 + + 2 + · · · + n−1 = 2 + 1 − n−1 < 3.
2! 3! n! 2 2 2 2
P
n 1
1) Demonstre que a sucessão xn = é convergente.
k=1 n + k
(a) x1 = a, x2 = b, a 6= b,
xn−1 + xn−2
xn = , ∀ n ≥ 3;
2
Módulo 5. Sucessões monótonas 47
LIMITES PARCIAIS
Seja xn uma sucessão. Vejamos qualquer sucessão crescente de números inteiros positivos
subsucessão de xn .
Teorema 12. Se lim xn = a, então qualquer subsucessão sua xkn converge para a.
Teorema 13. De qualquer sucessão limitada podemos extrair uma subsucessão convergente.
limite superior de xn (denota-se lim xn ) e ao menor dos limites parciais chamaremos limite
48
Módulo 6. Limites parciais 49
inferior de xn (denota-se lim xn ). É claro que se xn é convergente, então tem lugar a igualdade:
1
1) Dada a sucessão xn = 1 − , ache lim xn e lim xn ;
n
Resolução. A sucessão xn converge para 1, portanto lim xn = lim xn = 1. ¤
µ ¶
n−1 3
2) Dada a sucessão xn = (−1) 2+ , ache lim xn e lim xn ;
n
Resolução. Todos os termos desta sucessão encontram-se em duas subsucessões, uma
n nπ
3) Ache lim xn e lim xn para a sucessão, cujo termo geral é xn = 1 + cos ;
n+1 2
4k
Resolução. Para n = 4k temos x4k = 1 + ; para n = 2k − 1 temos x2k−1 = 1 e
4k + 1
4k − 2
para n = 4k − 2 temos x4k−2 = 1 − . Deste modo,
4k − 1
Resolução. Para n = 8k − 7:
µ ¶8k−7 √ √
1 2 2
x8k−7 =− 1+ + → −e + , k → ∞;
8k − 7 2 2
Para n = 8k − 6:
µ ¶8k−6
1
x8k−6 = 1+ + 1 → e + 1, k → ∞;
8k − 6
Para n = 8k − 5:
µ ¶8k−5 √ √
1 2 2
x8k−5 =− 1+ + → −e + , k → ∞;
8k − 5 2 2
Para n = 4k :
µ ¶4k
1
x4k = 1+ → e, k → ∞;
4k
Para n = 8k − 3:
µ ¶8k−3 √ √
1 2 2
x8k−3 =− 1+ − → −e − , k → ∞;
8k − 3 2 2
Para n = 8k − 2:
µ ¶8k−2
1
x8k−2 = 1+ − 1 → −e − 1, k → ∞;
8k − 2
Para n = 8k − 1:
µ ¶8k−1 √ √
1 2 2
x8k−1 =− 1+ − → −e − , k → ∞.
8k − 1 2 2
Módulo 6. Limites parciais 51
√
2
Portanto, lim xn = −e − e lim xn = e + 1. ¤
2
(a) sucessão;
(b) subsucessão;
4) Demonstre que se uma sucessão é convergente, então ela tem só um limite parcial que
1) Demonstre que de qualquer sucessão não limitada podemos extrair uma subsucessão in-
finitamente grande.
2) Demonstre que qualquer subsucessão extraı́da duma sucessão infinitamente grande é in-
finitamente grande.
3) Sabe-se que as sucessões xn e yn têm um limite parcial cada. Mostre, com exemplos, que
as sucessões xn + yn e xn yn podem:
n(n−1)
(a) xn = 1 + 2(−1)n+1 + 3(−1) 2 ;
1
Bernhard Bolzano (1781–1848) — matemático checo
2
Karl Theodor Wilhelm Weierstrass (1815–1897) — matemático alemão
Módulo 6. Limites parciais 53
n−1 2πn
(b) xn = cos ;
n+1 3
πn
(c) xn = 1 + n sin ;
2
(−1)n 1 + (−1)n
(d) xn = + ;
n 2
n nπ
(e) xn = sin2 ;
n+1 4
√
n n
(f) xn = 1 + 2−1 n;
2nπ
(g) xn = cosn .
3
Módulo 7
SUCESSÕES FUNDAMENTAIS
para qualquer ε > 0 existe um natural N tal, que a distância entre dois termos quaisquer da
54
Módulo 6. Sucessões fundamentais 55
1) xn converge;
2) xn é fundamental.
é convergente;
1 1
+ ··· +
2n+1 2n+p
é convergente;
56 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
i ≤ p, temos:
1 1 1 1 1 1 p
|xn+p − xn | = + + ··· + ≥ + + ··· + = .
n+1 n+2 n+p n+p n+p n+p n+p
Xn
n 1 1
Pegando p = n obtemos |x2n − xn | ≥ = daı́, que a sucessão xn = não é
n+n 2 k=1
k
fundamental. ¤
é convergente;
diferença:
1 1
|xn+p − xn | ≤ + · · · + <
(n + 1)2 (n + p)2
Módulo 6. Sucessões fundamentais 57
µ ¶ µ ¶
1 1 1 1 1 1 1
< − + ··· + − = − < .
n n+1 n+p−1 n+p n n+p n
Assim,
1
|xn+p − xn | < < ε, ∀ n > N = [1/ε], p > 0.
n
1 1 1 1
2
< = − . ¤
k k(k − 1) k−1 k
1 1 1
xn = + + ··· + , n = 2, 3, . . .
ln 2 ln 3 ln n
diverge;
1 1 p p 1
|xn+p − xn | = + ··· + > > =
ln(n + 1) ln(n + p) ln(n + p) n+p 2
se p = n. ¤
1) Defina:
n+1
(a) xn = ;
3n − 2
(−1)n−1
(c) x1 = 1, xn = xn−1 + , n = 2, 3, . . ..
n!
1 1
(b) xn = 1 + + ··· + ;
2! n!
n cos nπ − 1
(a) xn = ;
2n
µ ¶n
n 1
(b) xn = (−1) 1+ ;
n
1 2 n
(c) xn = 2
+ 2 + ··· + .
2 3 (n + 1)2
Módulo 8
FUNÇÃO
função e denota-se D . O conjunto dos valores que a função toma chama-se contradomı́nio e
denota-se CD .
f (x0 ).
60
Módulo 8. Função 61
se para qualquer x ∈ E implica que também −x ∈ E. Seja f (x) uma função definida num
conjunto simétrico. Se para qualquer x ∈ E temos f (x) = f (−x), então diz-se que a função
f (x) é par. Se para qualquer x ∈ E temos f (−x) = −f (x), então diz-se que a função f (x) é
ı́mpar. Para uma função par, o seu gráfico é simétrico em relação ao eixo das ordenadas (eixo
Y). Para uma função ı́mpar, o seu gráfico é simétrico em relação à origem (ponto (0, 0)).
Seja f (x) uma função definida no conjunto E ⊂ R1 e seja T um valor positivo. Diz-se que
1) x + T ∈ E;
2) f (x + T ) = f (x).
x2
(a) f (x) = ;
1+x
x2
Resolução. A expressão tem sentido sómente para valores de x que não
1+x
x2
anulem o denominador, i.e. 1 + x 6= 0, portanto a função f (x) = é definida
1+x
em D(f ) = {x ∈ R1 : 1 + x 6= 0}, i.e. D(f ) = (−∞, −1) ∪ (−1, +∞). ¤
√
(b) f (x) = 3x − x2 ;
√
Resolução. A expressão 3x − x2 tem sentido sómente para valores de x tais, que
62 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
√
(a) f (x) = 2 + x − x2 ;
√
Resolução. A expressão 2 + x − x2 tem sentido se o radicando fôr positivo, i.e.
cresce de 0 até 3/2 e no intervalo [1/2, 2] a função decresce de 3/2 até zero. Assim,
0 < 1−2 cos x < 3 e o logarı́tmo é uma função monótona crescente no intervalo (0, 3],
3) Dado o triângulo ABC , cuja base AC = b e altura DB = h, foi nele inscrito o rectângulo
função de x;
DB KL h x ADx
= =⇒ = =⇒ AK = .
AD AK AD AK h
DB NM h x DCx
= =⇒ = =⇒ N C = .
DC NC DC NC h
64 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Calculamos agora
x x
KN = AC − (AK + N C) = b − (AD + DC) = b − · b.
h h
Assim,
µ
³ ¶
x´ b
P (x) = 2x + 2KN = 2x + 2b 1 − = 2x 1 − + 2b. ¤
h h
4) Ache f (x) se f (x + 1) = x2 − 3x + 2;
f (x + 1) = x2 − 3x + 2 = (x − 1)(x − 2) = (x + 1 − 2)(x + 1 − 3)
e fazendo x + 1 = t temos
f (t) = (t − 2)(t − 3) = t2 − 5t + 6. ¤
µ ¶
1 √
5) Ache f (x) se f = x + 1 + x2 , x > 0;
x
1
Resolução. Fazendo t = temos:
x
µ ¶ r à r !
1 1 1 1 √
f (t) = f = x + x 1 + 2 = x 1 + 1 + 2 = (1 + 1 + t2 ). ¤
x x x t
µ ¶
1 1
6) Ache f (x) se f 1+ = x2 + , (|x| ≥ 2);
x x2
Resolução. Fazendo
1 1 1
t=x+ =⇒ t2 = x2 + 2 + 2 =⇒ t2 − 2 = x2 + 2 .
x x x
Em conclusão: f (t) = t2 − 2. ¤
Módulo 8. Função 65
(a) f (x) = 3x − x3 ;
é ı́mpar. ¤
1−x
(c) f (x) = ln
1+x
Resolução. Primeiro vamos verificar se o domı́nio da função é um conjunto simétrico.
1−x 1−x
A expressão ln tem sentido se > 0 e 1 + x 6= 0. Resolvendo esta
1+x 1+x
inequação obtemos que D(f ) = (−1, 1), o domı́nio é um intervalo simétrico. Esta
8) Demonstre que qualquer função f (x), definida no intervalo simétrico (−m, m), pode
representar-se na forma duma soma de duas funções, uma par e outra ı́mpar;
e
f (−x) + f (−(−x)) f (−x) + f (x)
f2 (−x) = = = f2 (x),
2 2
portanto f1 (x) é ı́mpar e f2 (x) é par. Como f (x) = f1 (x) + f2 (x), então a afirmação fica
demonstrada. ¤
9) Diga quais das seguintes funções são periódicas e defina os seus menores perı́odos, se:
na forma
µ ¶
√ A B
f (x) = A2 + B 2 √ cos bx + √ sin bx = ρ sin(bx + φ),
2
A +B 2 A + B2
2
A √
onde φ = arctg , ρ = A2 + B 2 . Assim,
B
2kπ 2π
se bT = 2kπ , k = 1, 2, . . ., i.e. T = . O menor perı́odo é T0 = . ¤
b b
1 1
(b) f (x) = sin x + sin 2x + sin 3x;
2 3
Resolução. Vamos resolver a equação f (x + T ) − f (x) = 0. Temos:
1 1
f (x+T )−f (x) = sin(x+T )−sin x+ [sin 2(x+T )−sin 2x]+ [sin 3(x+T )−sin 3x] =
2 3
µ ¶ µ ¶ µ ¶
T T T 2 3T T
= 2 sin cos x + + sin T cos 2 x + + sin cos 3 x + = 0.
2 2 2 3 2 2
Módulo 8. Função 67
11) Demonstre que se para a função f (x), (−∞ < x < +∞) tem lugar a igualdade f (x+T ) =
1
Johann Peter Gustav Lejeunne Dirichlet (1805–1859) — matemático alemão
68 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
kf (x), onde k e T são constantes positivas, então f (x) = ax φ(x), onde a é uma constante
x < +∞) pode representar-se na forma f (x) = ax φ(x), onde φ(x) é uma certa função.
3) Defina função par e função ı́mpar. Dê um exemplo duma função não par e não ı́mpar.
p √
(b) y = sin x;
√
(c) y = cos x2 ;
(e) y = (2x)!;
√ √
(f) y = sin 2x + sin 3x, 0 ≤ x ≤ 2π .
p p
(a) f (x) = 3
(1 − x)2 + 3 (1 + x)2 ;
¡ √ ¢
(b) f (x) = ln x + 1 + x2 .
10) Demonstre que a soma e produto de duas funções periódicas, definidas num domı́nio
LIMITE DE FUNÇÃO
Diremos que a função f (x) é limitada no conjunto E ⊂ R1 se ela fôr majorada e minorada,
i.e. se existem dois números reais M e m tais, que m ≤ f (x) ≤ M , qualquer que seja x ∈ E.
71
72 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
U (a; ε) \ {a}.
Segundo Cauchy, diremos que o número b é limite da função f (x) quando x tende para a se
Na linguagem de vizinhança f (x) tende para b quando x tende para a se qualquer que seja
a vizinhança do ponto a com raio δ , existe uma vizinhança do ponto b com raio ε tal que
qualquer que seja x pertencente à vizinhança com buraco do ponto a temos que f (x) pertence
à vizinhança do ponto b.
Segundo Heine2 , diremos que o número b é limite da função f (x) quando x tende para
para b.
1
Usa-se a letra maiúscula U, da inicial Umgebung que em alemão significa vizinhança.
2
Heinrich Eduard Heine (1821–1881) — matemático alemão
Módulo 9. Limite de função 73
Teorema 15. As definições de limite duma função segundo Heine e Cauchy são equivalentes.
Teorema 16. Sejam f (x) e g(x) duas funções definidas numa certa vizinhança do ponto a,
com excepção talvez do próprio ponto a. Suponhamos que lim f (x) = b, lim g(x) = c. Então:
x→a x→a
f (x) b
3) lim = , se c 6= 0.
x→a g(x) c
Teorema 17. Sejam f (x), g(x) e h(x) três funções definidas numa certa vizinhança do ponto
a, com excepção talvez do próprio ponto a. Suponhamos também que nessa vizinhança tem
A denotação usada é: b = lim− f (x) = f (a− ). Diremos que o número b é limite à direita do
x→a
A denotação usada é: b = lim+ f (x) = f (a+ ). Os limites à esquerda ou à direita são comumente
x→a
chamados limites laterais. Se uma função tem limite quando x → a, então os limites laterais
coincidem.
√ √
t2 + 4t − ε < 0 =⇒ (t + 2 + 4 + ε)(t + 2 − 4 + ε) < 0.
√ √ ε
0<t< 4 + ε − 2, i.e. 0 < |x − 2| < 4+ε−2= √ = δ(ε). ¤
4+ε+2
2) Seja
a0 xn + a1 xn−1 + · · · + an
R(x) = ,
b0 xm + b1 xm−1 + · · · + bm
Módulo 9. Limite de função 75
temos: ³ ´
n a1 an
a0 x 1+ a0 x
+ ··· + a0 xn
lim ³ ´=
x→+∞ b1 bm
b 0 xm 1 + b0 x
+ ··· + b0 xm
a1 an
1+ a0 x
+ ··· + a0 xn a 0 xn
= lim b1 bm
· lim =
x→+∞ 1+ + ··· + x→+∞ b0 xm
b0 x b0 xm
+∞ , se n > m;
n
a0 x a0
= lim = , se n = m;
x→+∞ b0 x m
b0
0 , se n < m. ¤
x2 − 1
(a) lim ;
x→0 2x2 − x − 1
76 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
x2 − 1 0−1 −1
lim 2
= = = 1.
x→0 2x − x − 1 0−0−1 −1
x2 − 1
(b) lim ;
x→1 2x2 − x − 1
x2 − 1 (x − 1)(x + 1) x+1 2
lim 2
= lim = lim = .
x→1 2x − x − 1 x→1 (x − 1)(2x + 1) x→1 2x + 1 3
x2 − 1
(c) lim ;
x→∞ 2x2 − x − 1
x2 − 1 x2 (1 − x12 ) 1 − x12 1
lim 2
= lim 1 1 = lim 1 1 = . ¤
x→∞ 2x − x − 1 2
x→∞ x (2 − − x2 ) x→∞ 2 − x − x2 2
x
4) Calcule
(1 + x)5 − (1 + 5x)
lim ;
x→0 x2 + x 5
Módulo 9. Limite de função 77
Assim,
5) Calcule
(x + 1)(x2 + 1) · · · (xn + 1)
lim n+1 ;
x→∞ [(nx)n + 1] 2
Resolução. Pegando o numerador e evidenciando, para cada factor, a parte mais velha
temos:
µ ¶ µ ¶ µ ¶
2 n 1 2 1 n 1
(x + 1)(x + 1) · · · (x + 1) = x 1 + x 1 + 2 ···x 1 + n =
x x x
µ ¶µ ¶ µ ¶
2 n 1 1 1
= x · x ···x 1 + 1 + 2 ··· 1 + n =
x x x
µ ¶µ ¶ µ ¶
1+2+···+n 1 1 1
=x 1+ 1 + 2 ··· 1 + n =
x x x
µ ¶µ ¶ µ ¶
n(n+1) 1 1 1
=x 2 · 1+ 1 + 2 ··· 1 + n .
x x x
78 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
n(n + 1)
Exploramos aqui o facto que 1 + 2 + · · · + n = , pois é a soma de n termos duma
2
progressão aritmética, cujo primeiro e último termos são 1 e n, respectivamente.
Assim,
(x + 1)(x2 + 1) · · · (xn + 1)
lim n+1 =
x→∞ [(nx)n + 1] 2
n(n+1)
x 2 · (1 + x1 )(1 + 1
x2
) · · · (1 + 1
xn
) 1
= lim n(n+1) n+1
= n(n+1)
. ¤
x→∞ 1
(nx) 2 (1 + (nx)n
) 2 n 2
6) Calcule
x3 − 2x2 − 4x + 8
lim ;
x→2 x4 − 8x2 + 16
nominador temos:
Assim,
x3 − 2x2 − 4x + 8 (x − 2)2 (x + 2) 1 1
lim 4 2
= lim 2 2
= lim = . ¤
x→2 x − 8x + 16 x→2 (x − 2) (x + 2) x→2 x + 2 4
7) Calcule q p √
x+ x+ x
lim √ ;
x→∞ x+1
Assim, r
q √ q
p √ x 1+ √1 1+ √1
x+ x+ x x x
lim √ = lim √ = 1. ¤
x→∞ x+1 x→∞ x+1
8) Calcule
√
1 + 2x − 3
lim √ ;
x→4 x−2
9) Calcule
√ √
x + 13 − 2 x + 1
lim ;
x→3 x2 − 9
10) Calcule
√
3
8 + 3x − x2 − 2
lim ;
x→0 x + x2
def
p
3
√
φ(x) = (8 + 3x − x2 )2 + 2 8 + 3x − x2 + 4.
Então,
√
3
8 + 3x − x2 − 2 x(3 − x) 3−x 1 1
lim 2
= lim = lim · lim = . ¤
x→0 x+x x→0 x(x + 1)φ(x) x→0 x + 1 x→0 φ(x) 4
equação quadrática:
√ √
−b + b2 − 4ac −b − b2 − 4ac
x1 = , x2 = .
2a 2a
Vamos calcular
b2 − 4ac − b2 −4ac c
lim x1 = lim √ = lim √ =− ;
a→0 a→0 2a(b + 2 2
b − 4ac) a→0 2a(b + b − 4ac) b
x2 + 1 x2 (1 − a) + x(−a − b) + (1 − b)
− ax − b = .
x+1 x+1
Para que o limite desta expressão seja igual à zero, quando x → ∞, é necessário que os
coeficientes ligados às partes literais do numerador sejam iguais à zero, i.e. 1 − a = 0,
−a − b = 0, Assim, a = 1, b = −1. ¤
13) Calcule
¡√ ¢
(a) lim x2 + x − x ;
x→−∞
³√ ´ x x
lim x2 + x − x = lim √ = lim q =
x→−∞ x→−∞ x2 + x + x x→−∞ |x| 1 + 1
+x
x
x x
= lim q = lim ³ q ´ = +∞. ¤
x→−∞ 1 x→−∞ 1
−x 1 + x
+x x − 1+ x
+1
¡√ ¢
(b) lim x2 + x − x ;
x→+∞
³√ ´ x x
lim x2 + x − x = lim √ = lim q =
x→+∞ x→+∞ x2 + x + x x→+∞ |x| 1 + 1
+x
x
82 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
x x 1
= lim q = lim ³q ´= . ¤
x→+∞
x 1 + x1 + x
x→+∞
x 1+ 1
+1 2
x
1
(c) lim− arctg ;
x→1 1−x
1 1
Resolução. Temos → + = +∞, se x → 1, x < 1.
1−x 0
π
Assim, arctg(+∞) = . ¤
2
1
(d) lim+ arctg ;
x→1 1−x
1 1
Resolução. Temos → − = −∞, se x → 1, x > 1.
1−x 0
π
Assim, arctg(−∞) = − . ¤
2
1
(e) lim− 1 ;
x→0 1 + ex
1 1 1
Resolução. Temos → − = −∞ se x → 0, x < 0. Assim, e x → e−∞ = 0, se
x 0
x → 0, x < 0. Portanto
1 1
lim− 1 = 1 = 1. ¤
x→0 1+e x 1 + lim− e x
x→0
1
(f) lim+ 1 ;
x→0 1 + ex
1 1 1
Resolução. Temos que → + = +∞ se x → 0, x > 0. Assim, e x → e+∞ = +∞,
x 0
se x → 0, x > 0. Portanto
1 1 1
lim+ 1 = 1 = = 0. ¤
x→0 1+e x 1 + lim+ e x 1+∞
x→0
Módulo 9. Limite de função 83
2) Utilizando a definição de limite segundo Heine mostre que o limite num ponto é único.
x2 − 1 3
lim 2
= .
x→2 x + 1 5
2) Calcule:
3) Calcule:
x2 − 5x + 6
(a) lim ;
x→1 x2 − 8x + 15
x4 − 3x + 2
(b) lim 5 ;
x→1 x − 4x + 3
84 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
(x2 − x − 2)20
(c) lim .
x→2 (x3 − 12x + 16)10
4) Calcule:
√ √ √
x+ 3x+ 4x
(a) lim √ ;
x→∞ 2x + 1
√
1−x−3
(b) lim √ ;
x→−8 2+ 3x
√ √
1+x− 1−x
(c) lim √ √ ;
x→0 3 1 + x − 3 1 − x
x
(d) Dada a função f (x) = diga se existe lim f (x).
|x| x→0
Módulo 10
LIMITES NOTÁVEIS
Teorema 18.
sin ψ(x)
lim = 1.
x→a ψ(x)
sin x
Para o caso particular, quando ψ(x) ≡ x e a = 0 temos lim = 1.
x→0 x
Teorema 19.
eψ(x) − 1
lim = 1.
x→a ψ(x)
ex − 1
Para o caso particular, quando ψ(x) ≡ x e a = 0 temos lim = 1.
x→0 x
85
86 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Teorema 20.
ln[1 + ψ(x)]
lim = 1.
x→a ψ(x)
ln(1 + x)
Para o caso particular, quando ψ(x) ≡ x e a = 0 temos lim = 1.
x→0 x
Teorema 21.
[1 + ψ(x)]µ − 1
lim = 1.
x→a µψ(x)
(1 + x)µ − 1
Para o caso particular, quando ψ(x) ≡ x e a = 0 temos lim = 1.
x→0 µx
Teorema 22.
1
lim [1 + ψ(x)] ψ(x) = e.
x→a
1
Para o caso particular, quando ψ(x) ≡ x e a = 0 temos lim (1 + x) x = e.
x→0
1) Calcule
sin 5x
lim ;
x→0 x
t
Resolução. Fazendo t = 5x temos que x = e t → 0. Assim,
5
sin t
pois lim = 1 é um limite notável. ¤
t→0 t
Módulo 10. Limites notáveis 87
2) Calcule
sin x
lim ;
x→∞ x
1
Resolução. A função sin x é limitada e tende para zero, quando x tende para o
x
sin x
infinito. Então, lim = 0, pois é o produto duma função limitada por uma função
x→∞ x
infinitamente pequena. ¤
3) Calcule
sin mx
lim ,
x→π sin nx
m, n são inteiros;
sin mt m sin mt nt
= (−1)m−n lim = (−1)m−n lim lim =
t→0 sin nt t→0 mt t→0 n sin nt
µ ¶−1
m−n m sin mt sin nt m
= (−1) lim lim = (−1)m−n . ¤
n t→0 mt t→0 nt n
4) Calcule
1 − cos x
lim ;
x→0 x2
x x x
1 − cos x = sin2 + cos2 − cos 2 =
2 2 2
88 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
x x x x x
= sin2 + cos2 − cos2 + sin2 = 2 sin2 .
2 2 2 2 2
Assim,
1 − cos x 2 sin2 x2 sin x2 sin x2
lim = lim = lim 2 · =
x→0 x2 x→0 x2 x→0 x x
1 sin x sin x 1
= lim x 2 · lim x 2 = ,
2 x→0 2 x→0
2
2
sin x2
pois lim x = 1. ¤
x→0
2
5) Calcule
tgx
lim ;
x→0 x
Resolução. Temos
6) Calcule
tgx − sin x
lim ;
x→0 sin3 x
Resolução. Temos
sin x
tgx − sin x cos x
− sin x sin x − cos x sin x
= = =
sin3 x 3
sin x cos x sin3 x
sin x(1 − cos x) 2 sin2 x2 2 x2 sin2 x2
= = = · .
sin3 x cos x cos x sin2 x cos x sin2 x x2
Assim,
tgx − sin x x2 sin2 x2
lim = 2 lim · lim =
x→0 sin3 x x→0 sin2 x x→0 x2
Módulo 10. Limites notáveis 89
³ x ´2 µ ¶
sin x2 2 1 1
= 2 lim lim x = . ¤
x→0 sin x x→0 4 2
2
7) Calcule
sin 5x − sin 3x
lim ;
x→0 sin x
8) Calcule
cos x − cos 3x
lim ;
x→0 x2
α+β β−α
cos α − cos β = 2 sin sin .
2 2
Assim,
x + 3x 3x − x
cos x − cos 3x = 2 sin sin = 2 sin 2x sin x.
2 2
sin 2x sin x
= 4 lim · = 4. ¤
x→0 2x x
9) Calcule
sin x − sin a
lim ;
x→a x−a
α−β α+β
sin α − sin β = 2 sin cos .
2 2
Assim,
x−a x+a
sin x − sin a = 2 sin cos .
2 2
x−a x+a
Fazendo ≡ t → 0 e tendo em conta que cos → cos a, x → a obtemos:
2 2
sin x − sin a sin t
lim = cos a lim = cos a. ¤
x→a x−a t→0 t
10) Calcule
sin(a + 2x) − 2 sin(a + x) + sin a
lim ;
x→0 x2
α+β α−β
sin α + sin β = 2 sin cos .
2 2
Assim,
a + 2x + a a + 2x − a
= 2 sin cos − 2 sin(a + x) =
2 2
x x
= −4 sin(a + x) sin2 = −4 sin(a + x) sin2 .
2 2
Portanto
µ ¶2
sin(a + 2x) − 2 sin(a + x) + sin a sin θ
lim = − sin a lim = − sin a,
x→0 x2 θ→0 θ
x
onde ≡ θ. ¤
2
11) Calcule
√
1 − cos x
lim √ ;
x→0 1 − cos x
√
Resolução. Vamos multiplicar e dividir por 1 − cos x e ter em conta que
√
√ 2 x
1 − cos x = 2 sin .
2
Assim,
√
1 − cos x 1 − cos x 2 sin2 x
2
√ = √ √ = √ √ .
1 − cos x (1 + cos x)2 sin2 x
(1 + cos x)2 sin2 x
2 2
Passando para o limite obtemos zero, pois o numerador comporta-se como x2 enquanto
12) Calcule
µ ¶ x−1
x2 − 1 x+1
lim ;
x→∞ x2 + 1
92 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
Resolução. A base e o expoente tendem para 1, quando x tende para o infinito, portanto
o limite é igual à 1. ¤
13) Calcule
√
x
lim 1 − 2x;
x→0
√ 1 −2
lim x
1 − 2x = lim (1 − 2x) x = lim (1 − 2x) −2x = e−2 . ¤
x→0 x→0 x→0
14) Calcule
lim (1 + x2 )ctg x ;
2
x→0
2 2 ln(1+x2 )
lim cos x ·ln(1+x2 ) lim x ·
lim (1 + x )ctg x = ex→0 sin2 x
2
2
= ex→0 sin2 x x2
= e1 = e. ¤
x→0
15) Calcule
ln x − ln a
lim ;
x→a x−a
ln x − ln a ln(t + a) − ln a
lim = lim =
x→a x−a t→0 t
ln(1 + at ) 1 ln(1 + θ) 1
= lim = lim = .
t→0 t a θ→0 θ a
t
Aqui nós fizemos a substituição = θ → 0. ¤
a
Módulo 10. Limites notáveis 93
16) Calcule
x+1
lim x[ln(1 + x) − ln x] = lim x ln =
x→∞ x→∞ x
µ ¶
1 ln(1 + t)
= lim x ln 1 + = lim = 1.
x→∞ x t→0 t
1
Nós fizemos a substituição x = . ¤
t
17) Calcule
ln cos ax
lim ;
x→0 ln cos bx
³ ´
2 ax
ln cos ax = ln(1 + cos ax − 1) = ln 1 − 2 sin .
2
Assim,
ln cos ax ln(1 − 2 sin2 ax
2
)
lim = lim =
x→0 ln cos bx x→0 ln(1 − 2 sin2 bx )
2
ln(1 − 2 sin2 ax
2
) −2 sin2 bx
2
−2 sin2 ax
2 a2
= lim · lim · lim = . ¤
x→0 −2 sin2 ax
2
x→0 ln(1 − 2 sin2 bx ) x→0 −2 sin2 bx
2 2
b2
94 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
18) Calcule
ax − 1
lim , a > 0;
x→0 x
ax − 1 ex ln a − 1
lim = ln a lim = ln a,
x→0 x x→0 x ln a
ex ln a − 1
pois lim = 1. ¤
x→0 x ln a
19) Calcule
ax − xa
lim , a > 0;
x→a x − a
h³ a ´a i
ax − xa = ax − aa + aa − xa = aa (ax−a − 1) + xa −1 .
x
Deste modo,
ax−a − 1 e(x−a) ln a − 1
lim = lim = ln a;
x→a x − a x→a x−a
a
( xa )a − 1 ea ln x − 1
lim = lim =
x→a x − a x→a x−a
a
ea ln x − 1 a ln xa ln(1 + a−x
x
)
= lim a · lim = a lim (a−x)
= −1.
x→a a ln x x→a x − a x→a −x
x
Assim,
a x − xa a
lim = aa ln a − aa = aa ln . ¤
x→a x − a e
Módulo 10. Limites notáveis 95
20) Calcule
µ ¶ x1
ax + bx + cx
lim , a > 0, b > 0, c > 0;
x→0 3
21) Calcule
ax − ab
lim , a > 0;
x→b x − b
ax − ab ax−b − 1 at − 1
lim = ab lim = ab lim = ab ln a.
x→b x − b x→b x − b t→0 t
sin x
1) Mostre que lim = 1.
x→0 x
ln(1 + x)
2) Mostre que lim = 1.
x
(1 + x)n − 1
3) Mostre que lim = n.
x→0 x
1) Calcule:
1 + sin x − cos x
(b) lim ;
x→0 1 + sin px − cos px
πx
(c) lim (1 − x)tg ;
x→1 2
³π ´
(d) lim tg2xtg −x .
x→π/4 4
2) Calcule:
cos x − cos a
(a) lim ;
x→a x−a
tgx − tga
(b) lim ;
x→a x−a
cos(a + 2x) − 2 cos(a + x) + cos a
(c) lim ;
x→0 x2
tg(a + 2x) − 2tg(a + x) + tga
(d) lim ;
x→0 x2
Módulo 10. Limites notáveis 97
ctgx − ctga
(e) lim ;
x→a x−a
sin(x − π3 )
(f) limπ ;
x→ 3 1 − 2 cos x
x2
(g) lim √ √ ;
x→0 1 + x sin x − cos x
√ √
cos x − 3 cos x
(h) lim 2 ;
x→0
√ sin x
1 − cos x2
(i) lim .
x→0 1 − cos x
3) Calcule:
µ ¶x
x+a
(a) lim ;
x→∞ x−a
µ ¶x
a1 x + b1
(b) lim , a1 > 0, a2 > 0;
x→∞ a2 x + b2
4) Calcule:
ln(x2 − x + 1)
(b) lim ;
x→+∞ ln(x10 + x + 1)
ln(2 + e3x )
(c) lim ;
x→+∞ ln(3 + e2x )
√
ln(nx + 1 − n2 x2 )
(d) lim √ .
x→0 ln(x + 1 − x2 )
5) Calcule:
98 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
xx − aa
(a) lim , a > 0;
x→a x − a
1
(b) lim (x + ex ) x ;
x→0
COMPARAÇÃO DE
INFINITÉSIMOS
Diremos que a função α(x) é um infinitésimo, quando x tende para a, se lim α(x) = 0.
x→a
α(x)
lim = c 6= 0.
x→a β(x)
α(x)
lim = 1.
x→a β(x)
99
100 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
α(x)
3) Se lim = 0 então diremos que α(x) é um infinitésimo de maior ordem que β(x)
x→a β(x)
1) sin x = x + o(x);
x2
2) cos x = 1 − + o(x2 );
2
3) ln(1 + x) = x + o(x);
4) ax = 1 + x ln a + o(x);
5) ex = 1 + x + o(x);
6) (1 + x)α = 1 + x + o(x);
7) tgx = x + o(x).
2x2
Resolução. Por definição, basta verificar se lim = 0. Com efeito:
x→0 x
2x2
lim = lim 2x = 0,
x→0 x x→0
Módulo 11. Comparação de infinitésimos 101
2) Verifique se 3x = o(x);
3x
Resolução. Temos que lim 6= 0, portanto a igualdade 3x = o(x), x → 0 não é
x→0 x
correcta. ¤
f (x) = 2x + o(x),
portanto c = 2 e n = 1. ¤
√ √
(b) f (x) = 1+x− 1 − x;
√ √
1+x+ 1−x
102 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
temos que
2x
f (x) = √ √ .
1+x+ 1−x
f (x)
A questão que se coloca é: qual deverá ser o valor de c e n de modo que lim = 1.
x→0 cxn
2x x
lim √ √ = lim =1
x→0 cxn ( 1 + x + 1 − x) x→0 cxn
√ √
se c = 1 e n = 1, portanto 1+x− 1 − x ∼ x, x → 0. ¤
Resolução.
· 2 ¸
sin x sin x x 2
tgx − sin x = − sin x = (1 − cos x) = [x + o(x)] + o(x ) =
cos x cos x 2
x3 x2 x3
= + x · o(x2 ) + o(x) + o(x) · o(x2 ) = + o(x3 ), x → 0.
2 2 2
1
Assim, c = e n = 3. ¤
2
(a) f (x) = x3 − 3x + 2;
Resolução.
se c = 3 e n = 2. ¤
Módulo 11. Comparação de infinitésimos 103
(b) f (x) = ln x;
Resolução.
f (x) ln x
lim n
= lim =
x→1 c(x − 1) x→1 c(x − 1)n
ln(1 + x − 1) (x − 1) + o(x − 1)
= lim = lim =1
x→1 c(x − 1)n x→1 c(x − 1)n
se c = 1 e n = 1. ¤
(c) f (x) = ex − e;
f (x)
lim = 1.
x→1 c(x − 1)n
Assim,
se c = e e n = 1. ¤
µ ¶n
1
6) Seja x → +∞. Extraia o membro principal da forma c para:
x
x+1
(a) f (x) = ;
x4 + 1
Resolução. Para x → +∞ o numerador x + 1 ∼ x e o denominador x4 + 1 ∼ x4 .
x 1
Deste modo f (x) ∼ 4
= 3 , x → +∞. Assim, c = 1 e n = 3. ¤
x x
√ √
(b) f (x) = x+1− x;
104 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
√ √
Resolução. Multiplicando e dividindo f (x) por x+1+ x temos
1
f (x) = √ √ .
x+1+ x
√ √ √ 1 1 1
Por outro lado x+1+ x ∼ 2 x, portantof (x) ∼ √ . Assim c = e n = .
2 x 2 2
1 1
(c) f (x) = sin ;
x x
Resolução.
· µ ¶¸ µ ¶
1 1 1 1 1
f (x) = +o = 2 +o , x → +∞.
x x x x x2
Assim, c = 1, n = 2. ¤
100x + 10000
lim =0
x→+∞ x2
vemos, que 100x + 10000 = o(x2 ), x → +∞. Assim, f (x) = x2 + o(x2 ), portanto
c = 1 e n = 2. ¤
2x5
(b) f (x) = 3 ;
x − 3x + 1
Resolução. Para o denominador temos x3 − 3x + 1 ∼ x3 , x → +∞. Assim,
√
3
√
(c) f (x) = x2 − x + x;
√ √ √ ³√ ´
3 3 3
x2 −x∼ x2 e x=o x2 .
√ ³√ ´ 2
3 3
Assim, f (x) = x2 + o x2 , x → +∞, portanto c = 1 e n = . ¤
3
8) Calcule
(1 + mx)n − (1 + nx)m
lim ,
x→0 x2
e
µ ¶ µ ¶
m m(m − 1) 2 2 m 3 3 m m m
(1 + nx) = 1 + mnx + nx + n x + ··· + n x .
2 3 m
n(n − 1) 2 2
(1 + mx)n = 1 + mnx + m x + o(x2 ),
2
106 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
m(m − 1) 2 2
(1 + nx)m = 1 + mnx + n x + o(x2 ).
2
9) Calcule
x100 − 2x + 1
lim ;
x→1 x50 − 2x + 1
x100 − 2x + 1 (1 + θ)100 − 2θ − 1
lim = lim .
x→1 x50 − 2x + 1 θ→0 (1 + θ)50 − 2θ − 1
Considerando as fórmulas
(1 + θ)n = 1 + nθ + o(θ), θ → 0,
temos:
100θ − 2θ + o(θ) 98θ + o(θ) 49
lim = lim = . ¤
θ→0 50θ − 2θ + o(θ) θ→0 48θ + o(θ) 24
10) Calcule
√ √
m
1 + αx − n
1 + βx
lim ,
x→0 x
m e n são elementos de Z;
√
m α
1 + αx = 1 + x + o(x), x → 0,
m
Módulo 11. Comparação de infinitésimos 107
p
n β
1 + βx = 1 + x + o(x), x → 0.
n
11) Calcule
ln(1 + 3x )
lim ;
x→−∞ ln(1 + 2x )
ln(1 + 3x ) ∼ 3x , x → −∞,
ln(1 + 2x ) ∼ 2x , x → −∞
temos
µ ¶x
ln(1 + 3x ) 3x 2
lim = lim = lim = 0. ¤
x→−∞ ln(1 + 2x ) x→−∞ 2x x→∞ 3
12) Calcule
ln(1 + xex )
lim √ ;
x→0 ln(x + 1 + x2 )
√
Resolução. Vamos achar as fórmulas assı́mptóticas para ln(x + 1 + x2 ) e ln(1 + xex ),
quando x → 0. Temos:
√ √
ln(1 + 1 + x2 ) = ln(1 + x + 1 + x2 − 1) =
µ ¶
x2
= ln 1 + x + √ = ln(1 + x + o(x)) = x + o(x), x → 0,
1 + 1 + x2
108 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
13) Calcule
ln(x2 + ex )
lim ;
x→0 ln(x4 + e2x )
= ex − 1 + o(x) = x + o(x), x → 0,
Assim,
ln(x2 + ex ) x + o(x) 1
lim = lim = . ¤
x→0 ln(x4 + e2x ) x→0 2x + o(x) 2
14) Nos exercı́cios seguintes ache as fórmulas assı́mptóticas, quando x → 0, com resto na
forma o(xn ), n ≥ 0:
√
(a) f (x) = sin2 (5 x);
Módulo 11. Comparação de infinitésimos 109
√ √ √ √
Resolução. sin2 (5 x) = (sin 5 x)2 = [5 x + o( x)]2 =
√ √ √ √
= 25x + 10 x · o( x) + o( x) · o( x) =
15) Calcule
√
lim sin(π x2 + 1), x ∈ N;
x→+∞
Resolução. Temos
r
√ 1
x2 + 1 = x 1+ =
x2
µ ¶ 12 · µ ¶¸ µ ¶
1 1 1 1 1 1
=x 1+ 2 =x 1+ · 2 +o =x+ +o , x → +∞.
x 2 x x2 2x x
Assim,
· µ ¶¸
√ π 1
lim sin(π x2 + 1) = lim sin πx + +o =
x→+∞ x→+∞ 2x x
110 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
· µ ¶¸
x π 1
= lim (−1) sin +o = 0. ¤
x→+∞ 2x x
(a) x → a;
(b) x → ∞
2) Formule a definição e dê exemplos de função infinitamente pequena α(x) tal, que:
x → 0 se:
Módulo 11. Comparação de infinitésimos 111
(a) β(x) = x;
5) Mostre que (x − 1)2 = o(x − 1) quando x → 1. Será correcta a igualdade (x − 1)2 = o(β)
quando x → 1 se:
6) Escreva as fórmulas assı́mptóticas para as funções sin x, tgx, cos x, ln(1 + x), ex quando
x → 0.
7) Escreva as fórmulas assı́mptóticas com resto na forma o(xα ) quando x → 0 ou com resto
µ ¶
1
na forma o quando x → ∞ (α > 0), para as funções compostas sin y , tgy , cos y ,
xα
ln(1 + y) se:
(a) y = 3x e x → 0;
(b) y = x3 e x → 0;
1
(c) y = e x → ∞.
x
√ 1
1 + x2 = 1 + x2 + o(x2 )
2
112 M.J. Alves. Elementos de análise matemática. Parte I
quando x → 0.
(a) ε > 0;
(b) ε = 0;
Justifique.
4) Calcule
cos x − cos 3x
lim ;
x→0 x2
5) Calcule
πx
lim (1 − x)tg ;
x→1 2
6) Calcule
³√ √ ´
lim 1 + x + x2 − 1 − x + x2 ;
x→+∞
7) Calcule
ln x − ln a
lim ;
x→a x−a
8) Calcule
√ √
n
m
1 + ax · 1 + bx − 1
lim , m, n ∈ N;
x→0 x
9) Calcule
cos(xex ) − cos(xe−x )
lim .
x→0 x3
BIBLIOGRAFIA CITADA
114
RESPOSTAS
1.
a) Sim
b) Não
c) Não
d) Sim
3.
a) x4 = x5 = −120
b) x10 = 20
3.
115
116 Respostas
b) Converge se γ ≤ 3/2
4.
a) 0
b) 0
c) 1/3
5. 1/2
6. 1/3
7. 1/4
8. 3
9.
a) d/2
b) 1/2d
10. 1/9
4.
a) lim xn = 6, lim xn = −4
d) lim xn = 0, lim xn = 0
Respostas 117
e) lim xn = 1, lim xn = 0
f) lim xn = 2, lim xn = 1
g) lim xn = 1, lim xn = 0
Módulo 8. Função
1.
a) −1 ≤ x < 1
b) 4k 2 π 2 ≤ x ≤ (2k + 1)2 π 2 , k = 0, 1, 2 . . .
r r r
π π π
c) |x| < ∧ (4k − 1) ≤ |x| ≤ (4k + 1), k = 1, 2, . . .
2 2 2
π
d) |x − kπ| ≤ , k = 0, ±1, ±2, . . .
6
e) x = 1/2, 1, 3/2, 2, . . .
2.
a) par
118 Respostas
b) ı́mpar
9.
a) periódica, T = π
b) não periódica
c) periódica, T = π
d) não periódica
2.
a) 6
b) 5−5
c) (3/2)30
3.
a) −1/2
b) 1
c) (3/2)10
4.
√
a) 1/ 2
b) −2
Respostas 119
c) 3/2
5. Não
1.
a) 1/3
b) 1/p
c) 2/π
d) 1/2
2.
a) − sin a
c) − cos a
2 sin a
d) , (a 6= (2k + 1)π/2), k é inteiro
cos3 a
1
e) − 2 , (a 6= kπ), k é inteiro
sin a
√
f) 1/ 3
g) 4/3
h) −1/12
√
i) 2
3.
120 Respostas
a) e2a
b1 −b2
b) 0 se a1 < a2 , +∞ se a1 > a2 e e a1
se a1 = a2
c) e−π
d) 1
4.
a) 0
b) 1/5
c) 3/2
d) n
5.
a) aa ln ae
b) e2
c) ax ln2 a
1.
a) não
b) sim
c) sim
2. Não é correcta
Respostas 121
3. 4
4. 2/π
5. 1
6. 1/a
α β
7. +
m n
8. −2
9. −π 2 /4
INDICE REMISSIVO
equivalente 99
Cauchy 54
maior ordem 100
Demidovitch 7
da mesma ordem 99
Dirichlet 67
Intervalo simétrico 60
Domı́nio 60
Função 60 Limite
ı́mpar 60 à direita 73
limitada 71 à esquerda 73
segundo Heine 73
Gráfico 60
inferior 48
Heine 73
lateral 74
Infimmum 71 parcial 48
122
Indice remissivo 123
Método
indução matemática 8
Newton 45, 77
Oscilação 72
Ponto de acumulação 72
Subsucessão 48
Sucessão 15
convergente 16
crescente 43
decrescente 43
divergente 16
fundamental 54
limitada 15
monótona 43
Supremmum 71
Variável
independente 60