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MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactagao 2.7 COMPACTAGAO DOS SOLOS 27.4 INTRODUGA tas vezes na prtica da engentaia gecténica, 0 solo de um determiado local nao apesenta as condgtes requerdas pela obra, Ele pode ser pouco resisente, muito compressivel ou apresentarcarecersticas que deixam a desear do pono de vista ceconémico. Uma das posibidades ¢tentar melnoraras propredades de engenhara do soo local ‘A compaciagao & um método de estabilizaséo ¢ melhoria do solo através de processo manual ou mecénico, visando reducir o volume de vazios do solo. A compactazao tem em vista estes dos aspects: aumentar a inmidade de contato entre os gros ¢ tomar o aero mais homogéneo malhorendo 2s suas ceracterisces de resisténcia, deformabildade © perestiidade. ‘A compactago de um solo & a sua densiicagdo por meio de equipamento mecanico, geramente um rolo compacted, ‘embora, em alguns casos, como em pequenasvalas até soquetes manuals podem ser empregados, Um solo, quando ransporiado depostado para a constugéo de um atero, fica num estado reatvamente fofo @ helerogénea e, potato, além de pouco resistntee muito deformével, presenta compotamento diferente de local para local. A compactacto & empregada em diversas obras de engenharia, como: aeros para diversas uidades, camaas constitutive dos pavimentos, constugdo de barragens de tera, preenchimento com tera do espago arés de muros de arma © reenchimento das inimeras Valas que se abrem dlaiamente nas ruas das cidades, Os tpos de obra e de soo disponivelsvao dtr © processo de compactagéo a ser empregado, a umidade em que o solo deve se encontrar na ocasioe a densidade a ser aici. © inicio da tenica de compactarao & credtada a0 engenheiro Ralph Proctor, que, em 1933, publcou suas observagées sobre a compacapdo de ataros, mastrando sera compactando fungao de quato varias: a) Peso especico seco: b) Umidade c) Eneigia de compactacao © d) Tipo de solo. A compactacéo dos sols tem una grande importncia para as obras gootéonicas, 8 aque através do provesso de compactagdo consegue-se promover no solo um aumento de sua resistnciae uma diinuigao de sua compressibiidade e permeabildade ‘Atabela abavo apresenta os varios meios empregatos para esibizar um soo: WETODOS TPOS CConfinamento (S00 com ato) Pre-consoldagao (sles fines agioses) Vistura Galo sob) Vibrofoierao Sa Ca cuiuicos Cimento ‘stato Ec MECANIOOS Compactageo Fisicos [MECANICADOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIAI Pag. MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactagéo 2.7.2 DIFERENGAS ENTRE COMPACTAGAO E ADENSAMENTO. Plo processa de compactardo, 2 dminuigao dos vazios do solo se da por expuisto do ar contido nos seus vazios, de forma diferente do processo de adensamento, onde ocore 2 expulsao de agua dos intersticos do solo. As cargas apicadas quando ccompactameos 0 solo s8o geralmente de natureza cinémica e 0 efeto conseguido ¢ imediao, enquanto que 0 processo de ‘adensamento 6 defeido no tempo (pede levar muitos anos pars que ocorra por completo, a depender do tipo de solo) e as cargas ‘so normalmente estas, 27.3 ENSAIO DE COMPACTAGAO Apicando-se uma oeta eneria de compctacéo (um certo nimero de passadas de um determinado equsamento no campo ou um cero nimero de gopes de um soquete sobre oslo caninum mole), a massa especica restate ¢fungao da taridade em que o sole ester. Quando se compacta com umidade bana ato as particles & mio ao endo se consegue ume Spitcatva rug de vaio. Para umidades mais eleva, a qua provoca um cao efeo de Iubrficarso entre as parulas, que desizam ent si, acomeadande-se num aranj mais compacto, Na compactarao, as quantdades de particles @ de Squa permanecem constants; o aumento da massa especica correspond @ elimina dear dos vazos. Ha, panto, para energa apicada, um certo teor de umidade,denoninado unidade ‘ima, que conduz aura massa especiicaméxima, ou uma densidade maxima. 2.7-AENSAIO NORMAL DE COMPACTAGAO O ensaio de Proctor fo padronizado no Bras pela ABNT (NBR 7.18216). Em dima revisdo, esta norma apresenta diversas altemaivas pare a reaizagéo do enssio. Descreveremas iniciamente, nos seus aspectos principals, aquela que correspond 20 ensalo original e que ainda 6 a mais empregada, ‘A amostra deve ser previamente seca ao ar ¢ destortoada, niciase 0 ensaio, acrescentando-se Agua até que o solo fque com cerca de 5% de umidade abaixo da umidade dima. Néo 6 tao dif perceber isto, como poderia parecer & primeira vita. Ao se ‘manusear um soo, percebe-se uma umidade elativa que depende dos lites de iquidez e de pasticidade, Uma porgo do solo & colocada num cilindro pedréo (f0cm de ciémeto, atura de 12,73em, volume de 1,000am) e submetida a 26 golpes de um soquete com massa de 2,5Kg e caindo de 30.Sam, ver Figura 01, Anteriormente, 0 ndmero de golpes ‘era de 25; a alteragdo da norma para 25 fo feta para austar a enetgia de compactacSo ao valor de outras normes intemacionas, Levando em conta que as dimensbes do ciindre padronizado no Brasil so um pouco diferente das demas. A porgdo do solo compactado deve ocupar cerca de um tergo da ature do clio. O processo é repetido mais cuas vezes, alngindo-se uma altura um pouco superior & do clndr, © que é posstiltado por um anel complementar. Acerta-seo volume raspando o excess. = Determina-se a massa espectica do corpo de prova cbtido. Com ume amostra de seu interior, determina-se a umidade, Com estes dois valores, calcula-so a densidade seca. A amostra € destoroads, @ umidade aumentada (cerca de 2%), nova compactagéo & feta, & novo par de valores umidade-densidade seca é obido. A operardo & repetida até que se perceba que a ensidade, depos de ter subido, ja tena caldo om duas ou 8s operagOes sucessives. Note-se que, quando a densidad timid se ‘mantém consianle em duas teniativas sucessivas, 2 densidad seca ja cau. Se o ensaio comepou, de fato, com umidade 8% abairo da otima, e os acréscimos forem de 2% a cada tentatva, com 5 deterinagbes 0 ensaio estaré concud (geralmente no Bo necessérias mais do que 6 determinapies) 'MECANICADOS SOLOS, DAS ROCHAS € ELEMENTOS DE GEOLOGIA| Pag.2 MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Figura 01: Equipamento de Compactagso 27.8 CURVA DE COMPACTAGAO Parte IV - Compactagao Com os dacs obtidos, desenha-se 2 curva de compactagao, que consistena representacao da densidad seca em funcéo a umidade, como se mostra na Figura 02, geralmente, associ-se uma reta aos ponlos ascendentes do ramo seco, outta aos ppontos desoendentas do rama imido e unemse 2s duas por uma curva parabdlica. Como se justifoou anterormante, @ cua efine uma densidade seca maxima, & qual corresponds uma urnidade dima, No proprio gréico do ensaio pode-se traar a curva de saturaeao que correspond ao lugar geométrco dos valores de umidede e densidade seca, estendo o solo saludo. Da mesma forma, pode-setragar curvas cartespandentes a igual grau de saturagdo, A curva de compactagdo & dfnida pela equacéo: Sy, Para solo saturado, $= Wy. Yat 1 Onde: — peso especifco aparente seco do solo (ou dos gr0s) 1S peso espectioo seco dos gro ou usa-se G;~ densidades dos grécs do solo ‘te peso especton da Squa: indice de vazios; w= teor de umidade, [MECANICADOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA Pag 3 MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactagéo Denstada aca Geot?) mide 6) Figura 3: Curva de Compactapao considerendo Densidade Seca do Soo (G.) em Kafer, CO rame da curva de compactagto anterior ao valor de umidade ofa € éenominado de ram seco reco postarior do “ram imido" da curva de compactarao, No remo seco, a umidade & baka, e Aqua contda nos vazios do soo esta sob o eto caplar © exerce uma fungdo agutinadoa ente 3s paticuls. A medida que se adiciona agua ao solo ocore a destiggo dos benetcos da capidade, tomando-se mais fc rearanj estutural das paticules. No ramo trido, a umidade & elevada @ a ‘gua se encontrar na esttura do soo, sbsorvendo grande pare da enegia de compacagéo. 27.8 VALORES TIPICOS De maneira geral, os solo argiosos apresentam densidades secas baixas e umidade otimas elevadas. Solos sitosos apresentam também valores bakos de densidade, fregienterente com curves de laboratirio bem abatides. As areias com pedregulhas, bem graduados @ pouco argiosos, apresentam densidades secas maximas elevadas e umidades 6timas baixas. 2.1.7 METODOS ALTERNATIVOS DE COMPACTAGAO A norma Brasia de ensio de compacta pevé as equntes atematvas de ensao: 2) Ensaio sem reuso do materi 6 ulizada uma amostra vrgem para cada ponto da cua 1b) Enssio sem secagem preva do materia difcita e homogeneizaybo da umidade, Pare alguns solos a infuénca da ore secagem & consierave ©) Enssio em solo com pedregulhe: quando o sl ver pedreguho a norma NBR 7.18288 indica que @ compactardo sea feta rum clindro maior, com 18,24em de clameto @ 1,43 cm de atura, volume de 2085 cr, Neste caso o solo & compactado em neo camadas, picando-se 12 glpes por canada, com um soquete mais pesado © com maior aura de queda do que o anterior (assa de 4596 fg e otra de queda oo 47,5 cn). [MECANICA DOS SOLOS, OAS ROCHAS E ELENENTOS DE GEOLOGIA| Pag 4 MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA I Parte IV - Compactagao 2.7.8 ENERGIA DE COMPACTAGAO ‘A densidade seca maxima e a umidade 6tima determinada no ensaio descrito como Ensaio Normal de Compactarao ou Ensaio Prosar Nomal no so indices fins do sl. Estes vars dependem de enega aplcada ne compecagée, Chama se ‘energia de compactagdo ou esforgo de compactagao ao trabalho executado, referido a unidade de volume de solo apds compactor. A eneria de compactago é dada pela eeguite rma: MHNoNc v Ec Mmassa do soquete; H~ altura de queda do soquete; Ngo nimero de golpes por camada; No~némero de camadas; Volume de solo compactado, 2.7.9 INFLUENCIA DA ENERGIA DE COMPACTAGAO. ‘A medida que se aumenta a energa de compactagdo, hd wma redugso do teor de umidade étimo e uma elevagao do valor do peso espectfico seco maximo. O grfico da fgura 03 mostra ainluénca da energia de compactaydo no teor de umidade étimo hum @ no peso espectico eparents seco maximo yan: Tendo em vista o surgimento de novas equipamentos de campo, de grande porte, com possiblidade de elevar a energia de compactagio ¢ capazes de implementar uma maior velocidade na construgdo de aterros, howve a necessidade de se criar em laboratiro ensaios cam maiores energias que a do Proctor Normal. As energias de compactagéo usuais so de Gkgflc® para o Proctor Normal, 12,6 kfm para 0 Procor Intermedia © 25 kgtem! para o Proctor Modifcado, Veg ve a 27.9.4 Ensalo Proctor Normal ersaio Proctor Normal utiiza 0 clincro de 10 em de diémetto, altura de 12,730m e volume de 1.000em*& submetida a 26 agolpes de um soquete com massa de 2.5Kg e caindo de 30.5cm. Corresponde ao efito de compactagdo com os equipamentos convencionais de campo. [MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS € ELEMENTOS DE GEOLOGIAI Pig. MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactagao 2.1.9.2 Ensaio Modificado CO enesio Maca ula inero de 1628 em do diameto, 1143 em de altura, 2.085 cm? 6e volume, paso do soquste de 4536 kg @ aura de queda de 457 om aplcando-e 58 golpes por camada.€ ublizado ras camadas mas importantes do faviment, araos quai a mahoria das propiedad do sl, justia o emprego de una maior enegia de compoctagéo. 21.8.3 Ensaio Intermediério © ensaio denominado Intermedisrio dilere do modifcado s6 pelo nimero de golpes por camada que coresponde a 26 alpes por camade, sendo aplcado nas camadas intermedirias do pavimento 2.7.40 CURVA DERESISTENCIA | compactaro do solo deve proporcionar @ este, para a energla de compactardo adotada, a maior resistencia estével possivel. 0 grfco da figura 04 apresenta a variacéo da resistinca do scl, obida por meio de um ensaio de penetranéo realizado ‘com uma aguiha Proctar, em fungao de sua umidade de compactapéo. Conforme se pode cbservar, quanto maior a umidade menor aresisténcia do soo (Os solos no devom sor compactados abaixo da umidade dtima, por que ela corresponde 2 umidade que fomace eslabidade 20 solo. No basta que o solo aduira boas propriedades de resisténcia e deformagéo, eles devem peimanecer durante todo o tempo de vida uti da obra. CConforme se pode notar do gréfco, caso 0 solo fosse compactado com umridade inferior a dtima ele tia apresentar resistinca superior aquola obtida quando da compactagdo no teor de uridade otimo, contudo este solo poderia vir a saturar em capo (em vitude do perodo de fortes chuvas)vindo alcangar uma umidade corespondente a curva de saturagéo do solo, para 0 {qual o solo apresenta valor de resisténcia pratcamente nulo. No caso do solo ser compactado na umidade dtm, o valor de sua resisténcia cata um povco, estando 0 mesmo ainda a presentar cracteristcas de resisténcia razodves, ‘ KD roe DE vazios Dey Figura 04: Curva de Ressince, compacta e intce de vazios 'MECANICA 00S SOLOS, OAS ROCHAS E ELENENTOS DE GEOLOGIA| Pig 6 MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactagao 27.41, EQUIPAMENTOS DE CAMPO (0s principios que estabelecem a compactagéo dos solos no campo so essencialmente os mesmos lscuidos anleriormente para 0s enselos em labortirios. Assim, os valores de peso espectfico seco maximo obtidos séo fundamentalmente {ungdo do tipo do solo, da quantidade de agua utizada e da energla especifica epicada pelo equipamento que sera uiizado, a ‘qual depende do tipo e peso do equipamento e do nimero de passadas suoessivas apicades. ‘A enorgia de compactago no campo pode ser aplcada, como em laborativi, de és maneiras diferente: por meios de esforgos de presséo, impacto, vibragéo ou por uma combinagda destes. Os processos de compactagéo de campo geraimente combinam a vbragio com a pressio, jé quo a vibrazdo utiizadaisoladamonto so mostra pouco oficionta, sondo a prosséo necesséria para diminur, com maior efcéca, o volume de vazosinterpaticulas do soo. 0s equipamontos de compactagéo sd0 Gvididos om trés calegorias: 0s soquetes mecdnicas; os roles estaticas @ os rol0s vibrativos. 2711 Soquetes ‘Sto compactadores de impacto uilzedos om locals de dtc aoesso para os rolos compressores, como om valas, ‘rincheiras, ete. Possuem peso minimo de 15Kaf, pdendo ser manuals ou mecdnicos (sapos). A camada compacteda deve ter 10 ‘Bem para 0 caso des solos fnos e em torn de 15em para.a caso dos solos grossos, 2711.2 Rolos Estiticos (0s ros estticas compreendem os rlos pé-de-cameio, os ols sos de roda de apo @ 0$ rlos pneumétce. © Péde-Cameiro (0s rolos pé-de-cameiro sto consttuidos por clindros metiicos com prtuberdncas(patas)soidarizatas, em forma tronco- cbnica e com altura de aproximadamente de 20cm, Podem ser alto propulsivos ou arastados por trator. indicado na compactagdo {de outros tpos de solo que ndo a areiae promove um grande entrasamento entre as camadas compactadas. ‘A camada compactada possui geralmente tem, com nimero de passadas variando entre 4 e6 para solos finos e de 6 eB para solos grossos. A Figura OS iusra um rlo compactador do tipo pé-de-cameiro ‘As carecersicas que efetam a performance dos rlos pé-de-cameiro so a presséo de contato, a érea de contato de cada 8, © nimero de passadas por coberturae estes elementos dependem do peso total do rlo, o nimero de pés em contato com o solo e do némero de pés portambor. Figura 05: Rolo Pé-de-Camelro © Rolo Liso [MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELENENTOS DE GEOLOGIA| Pag.7 MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactagdo Trata-se de um clndro 000 de ago, podendo ser preenchido por area dmida ou ague, a fim de que seja aumentada & presséo aplicada. Sdo usados em bases de estradas, em capeamentos @ sto indicados para solos arenosos, pedregulhos e peda biitada, langados em espessuras infefores a 15om. Este tipo de rolo compacta bem camadas fas de § a 1Sem com 4 a 5 passadas. Os ols lisos possuem pesos de 1 a 20te freqlentemente so ullizades para 0 acabamento superficial das camadas compactadas. Para a compactarto de sols fins uizam-se roles com tr8s rodas com pesos em tomo de 7t para materais de beixa plastcidade e 10t, para materia de ata Piaslcidade. A Figura 08 iustra um rlo compactador do tipo iso. 0s rolos lsos possuem certas desvantagens como, pequena érea de contalo e em solos mole afunda demasiadamente Aaland a tragzo © Rolo Pneumatico 0s roles pneumticos so efcientes na compactagdo de capas astiicas, bases e subbases de estradas e indicados para soles de granulagéo fina e arenosa, Os roles pneumaticos podem ser utlizados em camadas de até 40 cm e possuem area de contato verével, fungdo da presso nos pneus e do peso do equipamento, Pode-se usar roles com cargas elevades obtondo-se bons resutados. Neste caso, muito cuidado deve ser tomado no sentido de se evitar a rupture do solo. A Figura 0? istra um rlo pneumico Figura 07: Rolo Pheumatco [MECANICA DOS SOLOS, OAS ROCHAS E ELENENTOS DE GEOLOGIA| Pag. 8 MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS & ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactago 27443 Roles Vib Nos ros vibrato, a teqUncia da vibaezo influ de manera exteodinara no process de compactarao do slo Séo ufilzados eficientemente na compactacao de solos granulares (areias), onde os rolos pneumaticos ou pé-de-cameiro nao atuam com efciénca. Este tipo de rlo quando néo séo usados coretamentaproduzem super compactagdo. A espessura maxima da camada é de 15cm. O rolo vibratério pode ser visto na figura 08. — Moles Vibrador Motor wD conte: Contrapese en Figura 8: Rolo Vbraivio 27,42. ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS DE COMPACTAGAO 8) Solos Coesivos Nos solos coesivos hé uma parcela pregonderante de partculs fnas © muito fina (site e arg), nas quais as forgas de eso desempenham papel muita important, sando indicado a utlizarao de ols pé-de-cameiro @ 06 roles conlugados. b) Solos Granulares Nos solos granuiares hé pouca ou nenhuma coesao ene os gros existndo, enretanto atito intemo entre os gros existindo, entretanto ato intemo ene eles, sendo indicat autlizaéo rlo liso vibrtbrio, ©) Mistura de Solos Nos solos misturados encontra-se materia coesivos e granulares em porgdes diversas, néo aprasentacaracteriscatipica nem de solo coesivo nem de solo granular, sendo indicado autlizagdo de pé-de-cameiro viratrio 4d) Mistura de argia site arcia Rolo pneumatico com rodas oscilantes. 2) Qualquer tipo de solo Rolo pneumatico pesado, com pneus de grande didmetoe largura, 2.7.43, CONTROLE DE COMPACTAGAO Para que se possa efatuar um tom contola de compactagéo do solo em campo, temos que atenter para os seguintes aspectos: MECANICA.DOS SOLOS, DAS ROCHAS ELEVENTOS DE GEOLOGIA Poo MECANICA DOS SOLOS, DAS ROCHAS E ELEMENTOS DE GEOLOGIA | Parte IV - Compactacéo + tipo de sole; = espessura da camaday = enosamento entre as camadas; = nlmero de passadas; = tipo de equipamento; = umidade do solo; ~ _gfau de compactaydo alcangado. ‘Assim alguns cuidados devem ser tomads: 1) Aespessura da camada langada nao deve exceder @ 30cm, sendo que a espessura da camada compactada devers ser ‘menor que 200m, 2) Deve-se ealzer a menutengéo da unidade do solo o mais préximo possvel da umidade éiima, 3) _Deve-sa gerantira homoganeizacza do solo a ser langao, tanto no que se refre @ umidade quanto 20 material Na praia procedimento usual de contole de compactaéo 6 0 sequins: = Coietan-se amostas de sol da rea de empréstino efetia-se em laboratrio o enseo de compactardo. Obiémse a casva de compactacao dai os valores de peso especfen saco maximo @ o tor de umidad tim do slo, = No.campo, &proporcdo em que o aero fr sendo executad, deve-se vercr, para cada camada compactade, qual oteor unidade emprogado © comparéio com a uidade cima deteminada em labora. Este valor deve atender a segunte especticaro: Wenge ~ 2% Wi < Wamp + 2% = Determines também o peso especifco seco do solo no campo, comparand-o com o obido no labore. Defne-se eo ogra do compactag do soo, dado pola razBo enzo os pass espciion secos de campo ode labratrio (GC = e cane! ‘yns) x10. Devese ober sempre valores de grau de compactago supers a S5% = Caso estas especicagdes ndo sejam atenddes, 0 sob tera de ser revlvdo, ¢ uma nova compactarto deve ser efotuata [MECANICA DOS SOLOS, OAS ROCHAS E ELENENTOS DE GEOLOGIA Pig 10 iW Cusco Besico De Mec, doe Sdos B82 EdigadD Rlor — carlos Pe torsa Pro, Mecanicados Solos | 4.8 Compactag4o de solos granulares Os ensaios de compactagao, como desctitos, nfo so muito empregados para arcias e pedregulhos, puros ou com reduzida quantidade de finos. A gg | compactacio desses materiais, tanto no campo como no laboratério, é muito melhor por meio de vibracio. Maiores densidades secas sio conseguidas com a arcia saturada, e depois com a areia seca, Teores de umidade intermedisirios, podem resultar em menores densidades secas, em virtue das tenses capilares que constituem uma resisténcia 20 rearranjo das particulas. ‘A compactagio das areias é controlada por meio da compacidade relativa, definida na Aula 2, De maneir geral, é especificado que seja atingida uma compacidade relativa igual ou superior a 65 ou 70%, Tais valores devem estar associados aos grupos de compacidade das areias definidos por Terzaghi, como mostrado na Tab. 2.2. Compacidade acima de 66% colocaria as arcias na categoria de compacta. Entretanto, sob o ponto de vista de comportamento geotécnico, a fixagio do limite mfaimo deveria evar em consideragio 0 conceito de indice de vazios critico, assunto que seré estudado na Aula 13. Exercicios resolvidos Exercicio 4.1 Ensaio de compactagio. Com uma amosira de solo argiloso, com afeia fina, a ser usada num atetto, foi feito um Enssio Normal de Compactacio (Ensaio de Proctor). Na tabela abaixo esto as massas dos corpos de prova, determinadas nas cinco moldagens de corpo de prova, no cilindro que tisha 992 cm’ (a Norma recomenda 1 dm’). Também estio indicadas as umidades cortespondentes 2 cada moldagem, obtidas por meio de amostras pesadas antes e apds a secagem em estufa, A massa especifica dos grios & de 2,65 kg/dm a) Desenhar a curva de compactacio e determinar a densidade méxima ¢ a umidade étima. b) Determinar o grau de saturagio do ponto maximo da curva. No mesmo desenho, representar a “curva de saturagio” ¢ a “curva de igual valor de saturacio” que passe pelo ponto maximo da curva. Ensaio n® i 2 3 4 5 Massa do corpo de prova, kg «1,748 1,817 1,874 1,806 1,874 Umidade do solo compactado, % 17,78 19,79 24,59 23,63 25,75 ——————:,,..~C!SF!*SFC™S Solugao: Os calculos indicam os valores apresentados abaixo: Ensaio n® 1 2 38 4 ~*S Densidade do corpo de prova, kgidms 1,762 1,632 1,889 1,911 1,889 Densidade seca, kg/drn! 1,497 1,529 1,554 1,546 1,502 Os valores cal- culados séo repree 1” T sentados na Fig, 4.6, aos quais se ajusta a ae coe 45 = ~ curva de compac- taco, Geralmente, assimilam-se retas a correspondentes 20s rrechos nitidamente crescente ¢ decres- cente © procura-se uma curva que se ajuste aos pontos a Densidad soca (glen) 1 1 I obtidos. No caso, 1,50 eta es pe i cifica seca maxima I 1 de 1,558 kg/dm'e 145 Aula 4 Compactacao dos Solos 89 Fig. 4.6 | | umidade 6tima igual 1 18 200 2H HB a 225%, Uidade (%) Aos valores dados, corresponde um indice de vazios que pode ser obtido pela formula apresentada na secio 2.2 da Aula 2, transposta de peso especifico para massa especifica: Com esse dado, pode-se calcular o geau de saturagio, novamente com equacio da Aula 2, transposta para massa especifica: A telagio entre a densidade seca € a umidade para um grau de satutagio de 85% é determinada pelas telacdes entre os indices fisicos, dando a equacio apresentada na secio 4.2: 0,85 x 2,65 x 1,0 2.2525 0855104265 085x2,65w Mecanica dos Solos 90 ‘A mesma equacio permite a determinagio da curva de saturacio, fazendo-se S = 1: 2,65 we 1265x100 2,65 “142,65 w Pa= Sp tpw 1xt,0+265w [As curvas correspondentes a essas duas equacdes esto na Fig, 4.6 Exercicio 4.2 Represente, aproximadamente, no mesmo gréfico, uma curva de compactacio que seria obtida se a energia de compactacio fosse maior (por exemplo, se propositadamente 0 niimero de golpes por camada tivesse sido de 60 em vez dos 26 golpes especificados na Norma). Solugdo: A curva correspondente a este ensaio deve se situar para cima para a esquerda em relacio 4 curva do Ensaio Normal, objeto do exercicio anterior, porque a energia de compactacio era maior. Por outto lado, 0 ponto miximo dessa curva deve, aproximadamente, coincidir com a curva de grau de saturagio de 85%, porque se observa, experimentalmente, que a curva de miximos é semelhante a uma curva de igual grau de saturacio. Exercicio 4.3 Especificou-se que o aterro deve ser compactado com “grau de compactagio” de, pelo menos, 95% e com umidade no intervalo “h,-2 |t1 Se neste se aplicam 92 g 180 rH 25 golpes por camada, 3 | 7, para|w = 18 para se ter 2 energia S iss; OL z desejada, deve-se aplicar 1,51 vezes 3 | este mimero de 7 rH golpes, ou seja, 38. | Portanto, se 0 solo Fig. 4.7145 estiver com uma umi- 70.000 dade de 18%, compac- EC (k im) tando-se em trés ee camadas com 38 golpes por camada, 0 corpo de prova deve ficar a uma densidade proxima de 1,54 kg/d’ Exercicio 4.7 Na Fig. 48, sio apresentadas algumas curvas de compactacio. Pelo formato das curvas e pelos valores determinados, estime as diferencas de caracteristicas entre 0s solos A B, ¢ entre os solos Be C. A que solo corresponde a curva D? 24 Solugdo: O solo A, por c apresentar umidade étima baixa e elevada densidade seca méxima, deve ser um solo pedregulhoso, bem- -graduado, enquanto 0 solo B deve apresentar uma gra- \ nulometia mais fina, podendo AL \ ser uma areia argilosa. 1 / WS ‘A inclinagio bem-acen- c. 19 18 % tuada do ramo seco da cur- va de compactagio do solo B C indica que esse solo deve ser lateritico, enquanto 0 415) at x] solo B nfo seri. A curva D deve corresponder a um solo bastante fino: um solo Gecraaaanentle 1018 20258 muito argiloso ou um silte; Unidad (6) pelo aspecto bastante abati- do da curva, é provavel que Densidade seca (ko\dim") 16) seja um site Exercicio 4.8 Um solo pedregulhoso apresentava uma porcentagem de material retido na peneira n° 4 (4,8 mm de abertura de malha) de 30%. Nao se dispunha do cilindro grande (15 cm de didmetro) para o ensaio de compactagio, ¢ decidiu-se fazer um ensaio s6 com a fragio do solo que passa ‘na peneita n° 4, utilizando-se o cilindro pequeno (10 cm de didmetro). Nese ensaio, foi determinada uma densidade maxima de 1,75 kg/dm’ ¢ uma umidade étima de 15%. Estime quais devem ser os parimetros de compactacio do solo completo, considerando que a fracio retida na peneira n° 4 tem uma densidade de grios de 2,65 kg/dm* e um teor de absorgio de agua de 1,2%. Solugo: Considera-se que 0 solo completo compactado consiste de uma mistura da fragio fina do solo compactado, nas condigdes étimas de compactacio, e do pedregulho, com sua umidade de absorcio. Sendo M a ‘massa da mistura, e » a porcentagem de pedregulho, a massa de pedregulho é Me o seu volume é igual a nMf/p, , onde p, é a densidade do pedregulho. A porcentagem de solo fino compactado é (I-n), a massa (1-n)Meo volume (I-m)M//p,, onde p, é a densidade seca do solo compactado. ‘A densidade da mistura é a soma das massas pela soma dos volumes: nM+(-M _ Pa= aM, (=m ~ ain P, Pa Pp Pa no caso: Py = woe = 195kg/ dm Para 0 célculo da umidade, considera-se que 70% do peso total se encontram com umidade de 15% e 30%, 0 pedregulho, com 1,2%. A umidade do solo total sera: w = 15 x 0,7 + 1,2 x 0,3 = 10,9%. Aula 4 Compactagao dos Solos 93

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