Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
PREJUÍZOS FINANCEIROS
E
RISCOS À SAÚDE PÚBLICA
Montes Claros
2009
1
Introdução
Brucelose
A brucelose é uma zoonose importante tanto para a saúde pública quanto para a
economia. É uma doenças transmitida pelos alimentos.
Ocorrência no Homem
Diagnóstico
10
Controle e Prevenção
Cisticercose bovina
Controle
Conclusões
Tuberculose
Deve-se destacar, que o homem uma vez contraída a doença, pode persistir
como reservatório do bacilo bovino para outros animais do rebanho por muitos anos.
Grupo de Risco
Vale ressaltar que, quando são evidenciadas lesões primárias pulmonares, o diagnóstico
é realizado de forma efetiva, mas quando se avalia a ocorrência de alterações
secundárias envolvendo cadeias linfáticas, em determinadas situações podem haver
dúvidas no diagnóstico. Isto pode ocorrer devido a algumas semelhanças entre as lesões
causadas em linfonodos pela tuberculose, linfossarcoma e linfadenites inespecíficas.
Sendo assim, o patologista por vezes se depara com situações em que a simples
observação macroscópica não constitui garantia na identificação das lesões,
impossibilitando deste modo um diagnóstico definitivo, salvo em algumas exceções.
Diagnóstico
Conclusão
Cisticercose em Coração
Tuberculose em Pulmão.
20
Prejuízos Ambientais
Com relação aos pecuaristas, ao permitir que animais sejam abatidos em suas
propriedades, os mesmos estão promovendo a sonegação fiscal, deixando assim de
contribuir com o município.
Muitas doenças poderiam ser evitadas como, por exemplo, a cisticercose. Esta
causada pelo descarte incorreto das fezes humanas, infesta principalmente os tanques
que servem de bebedouros de animais. Neste caso, o fazendeiro não tem conhecimento
de que o animal esteja doente, muito menos possui condições adequadas para combater
24
tal problema. Caso o gado destinado ao abate nos frigoríficos fosse devidamente
observado, tal situação seria constatada por profissionais habilitados, que analisam as
vísceras e as carcaças bovinas. Sendo assim, o fazendeiro seria comunicado sobre o
ocorrido, tendo então subsídios então para evitar tal problema, promovendo orientações,
cursos educacionais, treinamentos e a difusão de boas práticas para o manuseio e uso
correto dos procedimentos sanitários.
Em 1992 uma nova Lei foi editada por meio do Convênio ICMS n°83 para
produtos que fizessem parte da cesta básica. Entre eles a carne bovina teve a base de
cálculo de ICMS reduzida para 7%, promovendo estímulos para o maior consumo
dentre à população. Porém, mesmo com esse incentivo fiscal os abates clandestinos
continuaram e expandiram-se constantemente, acarretando um entrave à arrecadação de
impostos aos cofres municipais.
Destaca-se que o município deixa de arrecadar a taxa de abate que é paga pelos
frigoríficos, sendo que tal taxa cobre boa parte das despesas provenientes das inspeções.
elevados. Nessa ocasião o consumo da população fica mais sensível à variação dos
preços. Tal situação contribui para o aumento da ilegalidade, pois, por não recolher aos
cofres públicos os impostos devidos, os estabelecimentos que comercializam
mercadorias clandestinas apresentam preços mais baixos, aparentemente mais atraentes,
driblando desonestamente a competitividade dos estabelecimentos que aderem à
legislação.
Por tudo isso, acredita-se que a partir do momento em que a fiscalização for
intensificada, contemplando os frigoríficos que serão devidamente legalizados, o
comércio de carnes (açougues, casas de carne, e outros) e os abates clandestinos, será
possível fechar todo o cerco em torno da cadeia da carne. Com isso, evita-se que os
cofres municipais percam mensalmente um montante considerável, que poderia ser
aplicado no município, proporcionando á população melhorias consideráveis nos
diversos âmbitos da política social e nos variados setores que mais carecem de
investimentos.
Gustavo Senna Miranda que promove intensivamente o cumprimento da lei sobre esse
crime à sociedade.
“Como é de conhecimento de todos, uma das condutas que mais vem reclamando
a atenção dos órgãos de execução do Ministério Público diz respeito ao abate
clandestino de animais. Referida conduta tem reflexos em diversas áreas de atuação do
Ministério Público, destacando-se as seguintes: 1) saúde – na medida em que coloca em
risco a saúde da população, já que oferece mercadoria inapropriada para o consumo,
podendo provocar sérias doenças; 2) meio ambiente – na medida em que pode acarretar
poluição ambiental com o depósito irregular da mercadoria ou com dispensa de dejetos
em manancial etc.; 3) consumidor – eis que viola direitos básicos da relação de
consumo, atingindo direito difuso da coletividade.
Portanto, pela gravidade de sua pena, poderá, em tese, ser mais eficaz para coibir
a referida prática, merecendo reflexão por parte dos órgãos de execução do Ministério
Público.
Uma vez que os animais não são inspecionados, suas carcaças são destinadas
diretamente ao aproveitamento e consumo humano, sendo que aí se encontra um dos
ganhos do abate clandestino: carcaças que seriam descartadas ou condenadas por riscos
sanitários são aproveitadas.
Considerações Finais
33
Os prejuízos que são gerados não se limitam somente aos cofres públicos, se
estendem a toda a cadeia produtiva da carne, às pessoas que estão direta e indiretamente
ligados à pecuária e ao comércio da carne em geral, acarretando seqüelas irreparáveis no
que tange à saúde da população, causando grandes prejuízos financeiros às empresas
que investem com seriedade no ramo.
Por tudo isso pleiteamos uma Vigilância Sanitária efetiva, compromissada com o
bem estar público social e econômico de nossa cidade.
Referências Bibliográficas
2000. Tese (Mestrado em Engenharia Agrícola) – Universidade Estadual do Oeste
do Paraná, Paraná.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo -
www.mpes.gov.br/anexos/centros_ apoio/arquivos <acesso em 28 de Março de 2009>
34