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O Que E INTERVENGAO Psicossecia..? Kathia Maria Costa } Embora as necessidades psicossociais tenham sempre existido nos individuos, grupos e sociedades, é relativamente recente a constituigdo de uma area especifica da psicologia que dé suporte teérico e metodolégico para a realizacaio de intervengoes psicossociais. nao significa que a psicologia néo tenha se preocupado com tais necessidades, nem buscado formas de soluciond-las. Ao contrario, o bem-estar psicossocial dos individuos, grupos e comunidades sempre foi foco de preocupagia dos ps e alé mesmo de outros profissionais. Mas, o que é Intervengio Psicossocial? As primeiras referéncias ao termo trazem as ideias de mu- danga, transformagao, pesquisa e agao. Pages (1976, p, 432) ao tentar definir a interveng&o psicossociolégica afirma que “tanto é uma metodologia pratica de mudanca como uma metodologia de pesquisa”, considerando assim como caracte- ristica principal a possibilidadé de unificar a pesquisa & pratica psicolégica. “A atividade de pesquisa confundir-se-a, pois, com o esforgo mais energético e mais determinado de transformagao do grupo.” (PAGES, 1976, p. 433). A intervengéo psicossocial como area de estudo surgiu na segunda metade do século XIX, na interface da Psicologia COL; Kalhia Maria Costa Newa Cifica com a Psicologia Social. De um lado, o método psicana- litico conseguiu quebrar a compartimentacdo existente entre a pesquisa fundamental e a pesquisa aplicada e contribuir, assim, para uma pesquisa e pratica transformadoras. De ou- tro lado, o conceito de pesquisa ativa, introduzido por Lewin, reforcgou a necessidade da complementaridade entre pesquisa e agao e a importancia de se pesquisar sobre as situagdes da vida corrente, saindo dos laboratérios (PAGES, 1976). Lewin introduziu ainda o termo “dindmica de grupo”, em 1944, e seus experimentos e de seus seguidores que realizaram intervengdes em grupos foram fundamentais para o desenvol- vimento da psicossociologia. As ideias de Moreno, fundador do psicodrama e da sociometria, foram também de grande contribuigéo para o desenvolvimento da 4rea. A sociometria, além de permitir 0 estudo das inter-relagdes no grupo, 6 uma técnica que facilita as mudangas sociais, unindo a pesquisa ea intervencdo (LAPASSADE, 1977). Além desses, outros autores contribuiram para compreender os processos grupais e propor formas de atuagao e desenvolyimento dos grupos, como Bion (1975) e Pichon-Riviére (1988), sendo que a metodologia dos grupos operativos proposta por este ultimo tem sido frequen- temente incorporada as intervengées psicossociais. ' Bi importante também salientar as contribuigdes de Rogers, que introduziu 0 conceito de nao diretividade, ressaltando a capacidade do individuo de perceber seus problemas e de ser parte integrante na busca das solugées (LAPASSADE, 1977) Vale ainda mencionar a influéncia de autores que se dedi- caram a psicologia institucional, facilitando a compreensao e andlise das instituicdes e organizagées como Lapassade (1977), Bleger (1984) e Baremblitt (2002). Concorda-se, portanto, com Nasciutti (1996, p. 105), ao afirmar que “os fundamentos tedricos da psicossociologia so multirreferenciais”. No Brasil, a 4rea da Psicossociologia sofreu grande influén- cia de autores franceses como M. Pagas, J. Dubost, A. Lévy, E Enriquez, G. Lapassade e outros, principalmente em Minas 14 O que € intervengao Psicossocial? Gerais, Sao Paulo e no Rio de Janeiro. Uma andlise histérica do desenvolvimento desta Area no Brasil 6 minuciosamente apresentada por Machado (2004) e resumida por Barros (1994). Atualmente, existem alguns grupos fortes de pesquisa e atua- cao nesta drea, concentrados nas Universidades Federais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Séo Joao Del Rei, que tém contribuido para a sistemati cao das ideias tedricas e desenvolvimento de praticas psicossociais. Nao se pode descartar a influéncia dos movimentos politi- cos e sociais ocorridos na realidade brasileira, principalmente a partir da década de 1970, que provocaram o aumento im- portante de pesquisas e discussées cientfficas sobre 0 tema, a criagdo de ONGs, e a formacéo de intmeras associagées visando o desenvolvimento comunitario e social (PEREIRA, 2001). Vale mencionar também a contribuigéo dos trabalhos de conscientizagao e de pesquisa participante de Paulo Freire € os projetos desenvolvidos pelas Comunidades Eclesiais de Base (BARROS, 1994; MACHADO, 2004) Para Machado e Roedel (1994, p. 7) a psicossociologia é uma vertente da Psicologia Social cujo campo “é 0 dos gru- pos, das organizagées e das comunidades, considerados como conjuntos concretos que mediam a vida pessoal dos individuos e sao por ele criados, geridos e transformados”. A interven- a0 psicossociolégica surgiu a partir dos anos 1950, quando os psicossociélogos passaram a priorizar os problemas e se preocupar com as inst&ancias de mudanca, respondendo as demandas e incorporando 0 papel de pesquisador-interven- tor. Dubost (1994) expde em detalhes a origem e evolucao da intervengao psicossocioldgica. Machado (2004, p. 15) define: A pesquisa-intervencdo psicossocial como um trabalho de producdo de conhecimentos sobre grupos, organizacées, instituigdes, comunidades e movimentos sociais, fundado nas reflexées tedricas e descobertas da psicologia social e Bs] 24 Kathia Maria Costa Newa da psicossociologia, e, simultaneamente, um conjunto de praticas elinicas de consulta voltadas ao tratamento desses diferentes conjuntos sociais e meios abertos. De acordo com Sarriera e colaboradores (2000, p. 32), 0 objetivo principal da intervengao psicossocial é “possibilitar melhores condigées humanas e de qualidade de vida”. A intervengdo psicossocial visa assim ao processo de interagao sujeito-meio social e pode abranger diferentes dreas: satide mental, politica, economia, educagao, etc. Considera-se, portanto, que a intervengéo psicossocial tem um cardter de pesquisa-agao que visa facilitar o bem-estar psicossocial de individuos, grupos, instituigoes, organizagoes e/ou comunidades. A seguir serao discutidas algumas caracteristicas basicas da intervencéo psicossocial: 1.1. Carater cientifico, unindo a pesquisa a acao Conforme mencionado anteriormente, a intervengdo psi- cossocial segue os parametros do método cientifico, unindo a pesquisa 4 agdo. A pesquisa perineéia todo 0 processo, desde a andlise da démanda e o mapeamento das necessidades psicos- sociais até a etapa final de avaliagao da intervengao. E esse carater cientifico que produz reflexdo, critica e reformulagao. Como ressalta Lévy (1994a, p. 109): “A intervengao junto a um grupo deve ser vista, a9 mesmo tempo, como uma agao e como um modo de desenvolvimento de novos conhecimentos.” O profissional que atua nessa drea assume assim um papel de pesquisador-interventor. Reforcando a importancia da relagéo entre pesquisa e agao, Bleger (1984, p. 32) assume que: |...J nao ha possibilidade de nenhuma tarefa profissional correta em psicologia se nao é, ao mesmo tempo, uma in- vestigacdo do que esta ocorrendo e do que esta se fazendo. 16 O que € Inlervengaa icossocial? A pratica nao é uma derivagdo subalterna da ciénci: mas sim seu micleo ou centro vital; ea investigacgao ci ca nado tem lugar acima ou fora da pratica, mas sim dentro do curso da mesma. 1.2. Preocupagao em gerar mudanca e desenvolvimento Provocar algum tipo de mudanga no sentido de desenvolvi- mento 6 0 objetivo fundamental da intervencao psicossocial. Mas, mudanga alguma pode ocorrer sem que a necessidade de mudanga seja primeiramente percebida e sentida pelo grupo. Ninguém muda sem ter consciéncia e desejo de mudar. Além disso, a resisténcia 4 mudanga 6 comum no ser humano, e sao muitos os fatores que dificultam as mudangas. Carreteiro (1994, p. 100) retomando as ideias de Lévy ressalta que as “verdadeiras mudangas ocorrem a partir da claboragao das dificuldades e da criagdo de novas modalidades de busca da verdade”, o que requer um genuino trabalho psiquico. Maison- neuve (1977) e Lévy (1994b) discutem o problema da mudanca cacontribuicao da psicossociologia para compreender e lidar com as mudangas grupais. Yale ainda pontuar a ressalva feita por Sarriera, Silva, Pizzinato, Zago e Meira (2000) sobre a necessidade de avaliar os valores e a ética adotados ao definir quais mudangas sao almejadas para o grupo alvo da intervengao. 1.3, Foco em grupos, instituigdes e comunidades Apesar de gerar mudangas intrapessoais, a intervencao psicossocial tem como alvo os grupos, instituigdes, organiza- g6es e comunidades. O alcance da intervengao deve ser amplo e visar mudancas que vao, até mesmo, além dos grupos. Os 17 Kathia Mana Costa Newa problemas e necessidades dos grupos estao sempre ligados aos problemas e necessidades das instituicdes das quais eles sAo parte integrante. Logo, “nao se pode tratar dos problemas dos grupos, sem tratar ao mesmo tempo dos problemas das organizacées e das instituigdes” (LAPASSADE, 1977, p. 62). Além disso, uma comunidade, organizagao, instituicdo é for- mada por um conjunto de grupos, que se inter-relacionam e se interligam. Uma agéo em um dos grupos gera efeitos nos demais e, consequentemente, no conjunto como wn todo. 1.4. Aco sobre os problemas atuais da socicdade e necessidades psicossociais de grupos, instituigdes e/ou comunidades Quando se pretende a promogao do bem-estar psicossocial, é necess&rio pensar em uma estrutura complexa, com multi- plos fatores que podem causar 0 mal-estar: fatores de ordem econdmica, cultural, social e outros. Logo, as necessidades psicossociais podem ser variadas. Podem estar associadas A moradia, alimentagdo, educagao, trabalho etc. O papel do interventor é agir sobre os fatores psicolégicos que estejam associados A nao satisfac&o dessas necessidades ou A promogéo necessaria para atendé-las (BLEGER, 1984). Bleger (1984, p.79) aponta diversas situagdes em que 0 psicélogo pode contribuir com intervengées visando A psico- higiene na comunidade: « Em diferentes instituicdes: familia, empresas, fabricas, escolas, clubes, prisdes, etc. + Em distintas etapas do desenvolvimento da personali- dade: infancia, adolescéncia, maturidade, velhice. + Em periods de mudanga no desenvolvimento: nasci- mento, desmame, puberdade, etc. + Em situagées significativas que requerem mudangas: casamenio, gravidez, div‘rcio, adocao, reforma, luto, escolha profissional, desemprego, aposentadoria, etc. 18 GO que é Intervencao Psicassocial? « Em periodos criticos da vida que exigem o enfrentamen- to de problemas espeefficos: imigragdo, doenga, desastres econémicos, acidentes, tragédias, etc. Carreteiro (1994) chama a atengédo para 0 fato de que as sociedades vém sofrendo rupturas e mudangas que geram mal-estar nos individuos e regsalta o papel importante dos pesquisadores-interventores na realizagdo de intervencdes que facilitem o enfrentamento e superagao das dificuldades. Alguns dos problemas observados na atualidade sao: 0 crescimento do individualismo, a busca incessante de sucesso econémico e intolerancia as diferencas, que tém acarretado disputas entre nagées, etnias, grupos religiosos e outros. Na medida em que a intervencéo psicossocial tem como objetivo geral melhorar a qualidade de vida e o bem-estar psicossocial dos individuos, é necessario, portanto, conhecer os fatores que interferem neste bem-estar O mapeamento e a andlise das necessidades psicossociais do grupo, instituigao, organizagao ou comunidade foco da intervencéo sao fmdamen- tais. Tais necessidades podem estar na Area de satide, educa- ao, trabalho, economia ou outra; o importante 6 conhecé-las e definir prioridades para decidir o(s) foco(s) da intervengéo. Essa deciséo deve ser tomada com ou pelo grupo. Entretanto, vale ressaltar que as intervengées psicosso- ciais nao se aplicam apenas As populagées desfavorecidas. No Brasil, em fungao dog problemas sociais, das desigualdades de renda, das condigées de vida, a maioria dos trabalhos na area 6 desenvolvida com essa populagao. Mas, 0 conceito de intervencéo psicossocial abrange todo tipo de grupo, institui- ¢ao ou comunidade (NASCIUTTI, 1996). 1.5. Intervencao focada A intervengdo nao consegue abranger todas as necessidades deum grupo, instituigdo, organizacao ou comunidade. Portan- 19 OF Kathia Maria Cosla Neiva to, éimportante definir quais as necessidades mais prementes e mais viaveis de intervengao para que se possa estabelecer o(s) foco(s) da intervencdo. Sem isso, corre-se o risco de ajudar a querer resolver tudo e nao resolver nada, perdendo-se o ramo e eficdcia da intervencao. Como enfatiza Bleger (1984, p. 45), com relagao ao trabalho do psicdlogo em instituigoes, este nao pode trabalhar com todos os integrantes ou todos os organismos da instituigao ao mesmo tempo nem tampouco isso 6a desejar; por isso deve-se examinar os pontos de ur- géncia sobre os quais intervir como objetivos imediatos. Deve-se definir, portanto, as prioridades, sendo possivel até intervir em diferentes focos, desde que se planeje devidamente como e quando trabaihé-los. 1.6. Carater predominantemente preventivo ‘Talvez pareca incoerente atribuir a intervengao psicossocial um cardter predominantemente preventivo, pois 0 foco das intervencées sao as necessidades psicossociais, na maioria das vezes preexistentes. Mas, considerando que seu objetivo maior é 0 bem-estar psicossocial e a qualidade de vida, ou seja, os aspectos de satide e nao de doenga, seu foco maior é, portanto, a prevencao. Segundo Casas (2005) a partir de 1960 houve um movimento de mudanga na légica da intervengao psicossocial que passou inicialmente a centrar-se na logica da prevengao primaria e em seguida na légica da promogao da satide, do bem- estar, da qualidade de vida, da participagao social, etc. Sendo assim, a interveng&o psicossocial pretende funda- mentalmente prevenir o mal-estar psicossocial, a ma quali- dade de vida das pessoas, grupos, instituigdes e comunidades. Prioriza, portanto, a atividade de psico-higiene, caracteristica fundamental da psicologia institucional (BLEGER, 1984), area da qual sofreu influéncia. De acordo com este autor, 20 O que ¢ intervengao Psicassocial? A psico-higiene nao gira ao redor da doenga e sim das condigées habituais da vida na situagGes reais em que elas se dao, tomando seus problemas e alternativas em Si mesmas e em fungao dos seres humanos que intervéns em cada uma delas. (BLEGER, 1984, p. 80). A psico-higiene esta, portanto, relacionada a utilizagdo dos recursos psicoldgicos para enfrentar og problemas que surgem no desenvolvimento da vida dos grupos, das instituicdes e das comunidades. Dessa forma, a interven¢do psicossocial na qualidade de Area de atuagao volta o seu olhar para as situagées cotidianas, para as atividades e necessidades da vida corrente da populacao, bus- cando prioritariamente a promogao de bem-estar psicossocial. 1.7. Leva em conta o contexto social ¢ cultural Conforme Casas (2005) nao se pode compreender realidade social alguma sem conhecer 0 contexto sécio-histérico em que esta se desenvolve. Os grupos, instituigées, organizacoes e comunidades esto inseridos em diferentes contextos histé- ricos, sociais e culturais, Da mesma forma, as necessidades psicossociais variam segundo o contexto social e cultural, Portanto, nao se pode analisar necessidades nem prioridades sem analisar conjuntamente a instituigdo eo contexto em que esta inserida. O que pode ser necessidade em um. contexto pode nao ser em outro. Compreender o contexto social e cul- tural em que o grupo-alvo esta inserido é fundamental para 0 planejamento e desenvolvimento da intervengdo. 1.8. Inclui a diversidade do grupo, Instituigdo e/ou comunidade Cada srupo, instituigdo, comunidade tem suas caracteris- ticas proprias, necessidades, exigéncias e peculiaridades, A 24 Katha Maria Costa Newa intervengdo deve levar em conta as especificidades da institui- cao e contemplar as adaptagdes necessdrias, trabalhando até com 0 enquadre possivel. O local, o horario, a frequéncia dos encontros, a forma de participagao do grupo nao podem ser rigidos e devem, portanto, ser adaptados ao que for possivel para que a intervengao ocorra € seja eficaz. O processo de intervengao psicossocial passa pelas seguin- tes fases: + Diagnéstica: fase em que ocorre a caracterizacéo da instituic&o, a andlise das necessidades psicossociais e a delimitacao do(s) foco(s) da intervengao. * Delineamento da intervengdo: fase de planejamento e elaboraco do projeto de intervengao. + Desenvolvimento da intervengdo: fase de aplicagao do planejamento de modo flextvel, sendo este passivel de mudancas a partir das necessidades e dos feedbacks do grupo-alvo. + Avaliagdo da intervengao: fase em que se verifica se os objetivos propostos foram alcancados, se ocorreram mudangas, ou seja, avalia-se a eficdcia da intervengao. * Devolugao e divulgagao dos resultados: fase em que os resultados sao comunicados ao grupo, 4 instituigdo ou A comunidade, incluindo também a possibilidade de divulgagao cientifica dos resultados para disseminagao da proposta interventiva. Lévy (1994a), ao analisar as perspectivas futuras da Psicos- sociologia, aponta a influéncia crescente da psicandlise e de trabalhos na area de inspiracao psicanalitica ea contribuigdo de certas correntes da Sociologia Clinica na compreensao dag dimensées institucionais e culturais e a multiplicagao de estudos orientados para a andlise de discursos coletivos e interacées linguisticas. Destaca, assim, “a necessidade de uma abordagem pluridisciplinar e a impossibilidade da psicossacio- 22 O que é Intervengdo Psicossocal? logia renovar-se sem contribuigdes externas” (LEVY, 1994a, p. 112), apesar da dificuldade de tais articulagoes em funcao de diferengas epistemoldgicas e de representagoes de objeto. De outro modo, Bleger (1984, p 72), ao discutir a impor- tancia da psico-higiene, apontaa necessidade de os psicélogos conhecerem mais sobre a psicologia das situagGes e da vida cotidiana e elaborarem “teorias psicoldgicas que nao partam especificamente da patologia”. Finalmente, Machado (2004, p. 24) conclui que “a pesquisa- intervengao psicossocial é uma forma privilegiada de producio de conhecimento cientifico novo e inédito”. NAo se pretende esgotar aqui as origens e caracteristicas da Intervengao Psicossocial, mas sim tragar algumas diretrizes basicas para o trabalho nesta rea, facilitando assim a com- preensao dos aspectos metodolégicos que ser4o apresentados nos préximos capftulos. Referéncias bibliograficas BAREMBLITT, G. Compéndio de andélise institucional e outras correnies: teoria e pratica. 5. ed. Belo Horizonte: Instituto Felix Guattari, 2002. BARROS, R. D. B. de Intervencao Psicossociolégica, In: LEVY, A, et al. Psicossociologia: andlise social e intervengaa, Petrépolis: Vozes, 1994, p. 155-159. BION, W. R. Experiéneias com grupos, 2. ed. Rio de Janeiro: Imago; Sao Paulo: EDUSP 1975. BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. CARRETEIRO, TC. Psicossociologia em exame. In: LEVY, A. et al. 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