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De fora para dentro, o capital voltil reaparece e o capital produtivo desacelera. Falam
os nmeros do primeiro trimestre, divulgados quinta-feira. Mas preciso interpretar o
que os nmeros esto falando para no se tirar concluses desconectadas nem fazer
projees furadas. O capital voltil, por semntica, de carter especulativo e/ou
transitrio. Entra e sai do Pas como quem, fora de hbito, entra e sai da ducha fria:
sempre correndo.
E mais: no capital produtivo de fora para dentro, junto com a poupana externa
desembarcam a tecnologia, a gesto, o emprego, o salrio, o tributo, a competio. O
comparativo acaciano, mas adequado para a leitura correta dos nmeros que se
seguem.
No primeiro trimestre, entraram pelo capital produtivo exatos US$ 1,977 bilho. Contra
US$ 4,7 bilhes no mesmo perodo do ano passado. Um tombo de 57%. Com boa
explicao ou justificativa na tremenda desvalorizao do real de l para c. O dlar das
mltis, no ponta a ponta, cresceu 43% em poder de compra no mercado interno.
No mesmo cotejo, o ingresso do capital voltil passou de US$ 149 milhes no primeiro
trimestre de 2002 para exatos US$ 1,965 bilho aqui em 2003. Deu empate tcnico
com o capital produtivo.
O importante que o capital produtivo vai continuar, a pela proa, com ingresso acima
de US$ 12 bilhes por ano. O resto desinformao.