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POLICIAMENTO
DE
TRÂNSITO
URBANO E RODOVIÁRIO
CFSd - 2010
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Para que possamos ter uma idéia do problema da violência do trânsito nos
dias atuais, segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil acontecem cerca de
35 mil mortes ao ano, decorrentes de acidentes de trânsito, além das pessoas que
ficam com deficiências temporárias ou permanentes que somam 100 mil e outras
400 mil que sofrem ferimentos. Por sua vez o Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA)
traduz tamanha violência em números, sendo que por ano o país consome R$ 28
bilhões, gerados por gastos resultantes dos acidentes nas cidades e rodovias. Os
dados alarmantes ora apresentados estão fundamentados por um crescimento
vertiginoso de toda nossa frota de veículos que segundo dados do Departamento
Nacional de Trânsito em Abril de 2010 atingiu o número de mais de 61 milhões de
veículos, estando inserido neste contexto um volume extraordinário de motocicletas,
motonetas e ciclomotores, cerca de 16 milhões, que a cada dia passam a dividir
espaço com os veículos de maior porte dentro de todo sistema viário. Cabe salientar
que em nosso município a frota de veículos automotores neste mesmo período já
passa de 227 mil veículos, sendo mais de 51 mil motocicletas.
Desta forma a realidade do trânsito brasileiro exige cada vez mais que os
organismos públicos desenvolvam ações preventivas e repressivas na busca de
minimizar este cenário de guerra causado pela violência no trânsito e que coloca o
Brasil em uma posição no cenário mundial nada agradável, a de protagonista de um
dos maiores índices de acidentes de trânsito do mundo. Cabe então a nós que
somos agentes do estado, a fiscalização quanto ao cumprimento do Código de
Trânsito Brasileiro, valendo-se desta importante ferramenta no combate as mais
diversas formas de descumprimento da legislação e desrespeito a vida.
Inc. I. Polícia Federal; (apuração de infrações penais contra a ordem política e social
e bens da união, repressão tráfico, contrabando e descaminho)
Inc. II. Polícia Rodoviária Federal; (patrulhamento ostensivo nas rodovias federais)
Inc. III. Polícia Ferroviária Federal; (patrulhamento ostensivo nas ferrovias federais)
ÓRGÃOS ÓRGÃOS
GOVERNOS CONSULTIVOS, EXECUTIVOS ÓRGÃO
NORMATIVOS E FISCALIZADOR
COORDENADORES
PRF
FEDERAL CONTRAN DENATRAN-DNIT-JARI
(Ministério das
Cidades)
PPMM
ESTADUAL CETRAN E DETRAN DER ESTADOS E
CONTRADIFE JARI DF
AGENTES
MUNICIPAL - ÓRGÃOS E MUNICIPAIS E
ENTIDADES PPMM (convênio)
EXECUTIVO DE
TRÂNSITO
MUNICIPAIS- JARI
4.1.4 Motocicleta: Veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido
por condutor em posição montada.
4.1.5 Motoneta: Veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição
sentada.
4.1.10 Trânsito: (Art. 1º, §1º) A utilização das vias, por pessoas, veículos e animais,
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.
4.1.11 Via Terrestres: (Art. 2°) São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as
avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias.
Para efeito deste Código são considerados vias terrestres as praias abertas a
circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por
unidades autônomas.
4.2.1 Deveres dos usuários: Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
Inc. I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito
de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades
públicas ou privadas; (Ex: Atravessar as vias sem o devido cuidado e em local
impróprio; Estacionar veículo em cima das calçadas.)
4. Deveres dos condutores: Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas
vias públicas o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da
existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. (Art. 180 CTB)
Veículo:
4.2.3 Domínio do veículo durante a condução: Art. 28. O condutor deverá, a todo
o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito. (Ex: Não falar ao telefone celular (Art. 252 VI CTB), Dirigir sob
a influencia de álcool, Art. 165 CTB.)
Condutor:
Essa vem a ser a condição adversa mais perigosa, pois conforme se verifica
através das estatísticas a maioria das causas dos acidentes de trânsito está
relacionado com o comportamento inadequado do individuo, mas também deveria
“in tese” ser a mais fácil de ser evitada, pois se trata de uma condição que depende
exclusivamente daquele que é peça fundamental no trânsito urbano e rodoviário, ou
seja, o homem.
Tempo:
4.2.4 Circulação de veículos: Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres
abertas á circulação obedecerá ás seguintes normas:
Inc. II . Todo condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o
seu e os demais veículos (distancia mínima recomendada 10 metros, aumentando
conforme a velocidade do veículo), bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação,
do veículo e das condições climáticas. (Art. 42 e 192 CTB)
Inc. III . Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem, de
local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo
ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de
rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela
direita do condutor. ( Desacolhimento da teoria do eixo médio)
a) Nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-
lo;
c) A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido
contrário.
4.2.8 Art. 36 . O condutor que for ingressar numa via, deve dar preferência aos
veículos e pedestres que por ela estejam transitando;
4.2.11 Art. 40. O uso das luzes em veículo obedecerá ás seguintes determinações:
Inc. I. Utilização de luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de
iluminação pública (recomenda-se faróis acesos durante dia nas rodovias).
Inc. III. Troca de luz baixa e alta, de forma intermitente, somente como aviso em
questão de segurança.( proibição aviso de bloqueios. Penalidade Art. 251)
Obs: Resolução 227 e 294 Contran)
4.2.12 Art. 41. O uso da buzina em toque breve, nas seguintes situações:
Inc. I. Para fazer advertências necessárias a fim de evitar acidentes. (penalidade Art.
227)
4.2.13 Art. 45. Não poderá ocorrer a obstrução do cruzamento, mesmo em local que
possui semáforo e esta lhe for favorável.
4.2.16 Classificação das Vias: Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com
a sua utilização, classificam-se em:
I - vias urbanas:
a) - via de trânsito rápido; ( sem travessia de pedestres em nível, sem acesso direto
ao lotes lindeiros. Ex: Free Way)
b) - via arterial; ( controlada por semáforo, com interseções em nível. Ex: Av. Brasil,
Av. Colombo)
II - vias rurais:
a) rodovias;
b) estradas.
Vias:
Procure informar-se das condições das ruas e das estradas com o Policial de
trânsito, ou com outros condutores que usem com freqüência e tome as providências
necessárias para sua segurança no percurso.
§ 1º. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
a) nas rodovias:
4.2.18 Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade
máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais e trânsito e da via.
4.2.19 Transporte de crianças: Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos
devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo
CONTRAN (Resolução 277/08); Art. 168 CTB
4.2.20 Cinto de segurança: parou aqui 22/03 Art. 65. É obrigatório o uso do cinto
de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional.
(Art. 167 CTB)
4.3 Pedestres ok
§ 2º. Nas vias urbanas andar pelas calçadas, e quando não houver, andar pelo
bordo da pista, em fila única e, nesse caso, terá prioridade sobre os veículos;
§ 3º. Nas Vias rurais, andar sempre em sentido contrário ao dos veículos, em fila
única, utilizando obrigatoriamente o acostamento, onde existir;
4.3.2 Cuidados exigidos do pedestre: Art. 69. Somente cruzar a pista na faixa
própria obedecendo à sinalização (semáforo), onde existir;
Inc. I. Onde não tiver faixa de pedestre numa distância de até cinqüenta metros,
cruzar a pista, em linha reta;
Observação: O Art. 254 do CTB trata das infrações cometidas por pedestres.
Infração: 50% leve.
Inc. I. Verticais;
Inc. II. Horizontais;
Inc.III. Dispositivos de sinalização auxiliar;
Inc. IV. Luminosos;
Inc. V. Sonoros;
Inc. VI. Gestos do agente de trânsito e do condutor.
4.5.2 Art. 98. Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização
da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veiculo
modificações de suas características de fábrica. Ex: cor, potência, estrutura.
4.5.3 Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem
estabelecidos pelo Contran:
Obs: Resolução 14/98 (alterada pelas resoluções 34/98 (equip. trator), 43/98
(espelho interno caminhão), 44/98 (encosto de cabeça), 46/98(equip. bicicleta),
87/99(tacógrafo) e 129/01 – equip. triciclo) especifica de forma detalhada uma série
de equipamentos obrigatórios para cada tipo de veículo. Penalidade Art. 230 IX,
CTB. Resolução 152/03, pára-choque traseiro veículos carga superior a 4.600kg.
4.5.4 Art. 110. O veículo que tiver alterada qualquer de suas características para
competição ou finalidade análoga só poderá circular nas vias públicas com licença
especial da autoridade de trânsito, em itinerário e horários fixados.
4.5.6 Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio de placas; Já o
número de chassi e monobloco são números gravados em serie, com características
especiais, feitos pelo fabricante composto de 3 seções e 17 dígitos. Ex:
9BGSC08ZVVC693545..A primeira seção identifica o fabricante 3 dígitos; A segunda
seção identifica modelo e versão do veículo e terceira seção distingue um veículo do
outro, com local e data de fabricação.
Obs: As cores das placas variam, sendo que nos veículos particulares o fundo será
cinza e os caracteres na cor preta; de aluguel fundo cor vermelha e letras e
números brancos; de experiência fundo verde e caracteres branco; aprendizagem
fundo branco e letras e números vermelhos e de fabricante fundo azul e letras e
números branco. Res. 231/07 e 241/07 Contran.
4.6.2 Art. 119, § único Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do
território nacional sem previa quitação de débitos de multas por infrações de transito.
Inc.I . nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor (prazo 15 dias para
transitar Res. 269/08) ;
comunicação ao órgão, prazo 30 dias, para alteração documento); III. For alterada
qualquer característica do veículo; IV. Houver mudança de categoria. Obs: deverá
ocorrer quitação dos débitos.
4.8.1 Licenciamento anual. Art. 130. Todo veículo, deverá ser licenciado
anualmente. Sendo que somente será considerado licenciado após quitação dos
débitos relativos a tributos (IPVA), encargos(DPVAT) e multas de trânsito.
Inc.IV. não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidentes
em infrações medias durante os doze últimos meses;
•Média – 4 pontos – R$ 85,13 – Ex: Art. 181 IX CTB ( Estacionar o veículo onde
houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de
veículos).
•Leve – 3 pontos – R$ 53,20 – Ex: Art. 169 CTB (Dirigir sem atenção ou sem os
cuidados indispensáveis a segurança).
4.12 Penalidades 0k
4.13.2 Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos este Código.
§ 1º. Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será
liberado tão logo seja regularizada a situação.
4.14.2 Art. 286. O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no
prazo legal, sem o recolhimento de seu valor.
4.14.3 Art. 288. Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto, na forma do
artigo seguinte, no prazo de trinta dias contado da publicação ou da notificação da
decisão.
4.14.4 Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será apreciado no prazo de
trinta dias:
Inc. I. penalidade imposta pela União, apreciação pelo Contran e Colegiado Especial
Jari;
Inc. II. penalidade imposta pelo Estado e Município, apreciação pelo Cetran.
5. DELITOS DE TRÂNSITO
5.1 Art. 301. Ao condutor do veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que
resulte vítima, não se imporá à prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar
pronto e integral socorro àquela.
Inc. Ill. deixar de prestar socorro, quando possível faze-lo sem risco pessoal, à
vítima do acidente;
5.1.3 Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Parágrafo único. Incide nas penas deste artigo o condutor do veículo ainda que a
sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte
instantânea ou com ferimentos leves
5.1.5 Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional
de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no
prazo estabelecido no § I' do Art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de
Habilitação.
5.1.8 Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão
para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo
de dano:
5.1.9 Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou,
ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não
esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando
da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou processo aos quais se
refere.
Atribuições
Atribuições
8. POLICIAMENTO MOTORIZADO ok
Deve se posicionar em local que fique o mais visível possível dos condutores
(pontos neutros da via) que não atrapalhe a livre circulação de veículos e pedestres,
portas abertas, um dos PMs fora da viatura, mantendo contato visual com toda a
área ao seu redor.
9. ATUAÇÃO NO CONGESTIONAMENTO ok
9.1. Conceito
9.2. Causas
10.1. Conceito
PESSOAL
VIA SENTIDO ÚNICO VIA SENTIDO DUPLO
01 Oficial 01 Oficial Comandante
Comandante
01 Sargento Auxiliar 02 Sargento Auxiliar
01 Sargento Triagem 01 Sargento Triagem
02 PM Motorista 02 PM Motorista
01 PM Segurança 02 PM Segurança
01 PM Selecionador 02 PM Selecionador
05 PM Fiscalizador 06 PM Fiscalizador
04 PM Motociclista 04 PM Motociclista
01 PM Triagem 02 PM Triagem
17 PM efetivo total 22 PM efetivo total
MEIOS
01 Viatura leve para o Comando
01 Viatura micro-ônibus Triagem e transporte de
tropa
05 Motocicletas
01 Auto-guincho
02 Hand-talk (HT) canal fechado
... Equipamento de sinalização: cones, cavaletes,
placas de sinalização, de indicação,...
Quarto Batalhão de Polícia Militar – CFSd - 2010
Policiamento de Trânsito 31
a. De Acostamento
c. Cerco
Após o cerco, como medida de segurança, a tropa não deve se expor face
ao impacto psicológico e o pânico inicial que tal operação causa aos usuários, a
ponto de alguns condutores não medirem as conseqüências no afã de se evadirem
do local, tentando furar o cerco. Para evitar que tal situação aconteça, a simples
ocupação do terreno, com efetivo reduzido e com a necessária antecedência se
constitui num eficiente procedimento que pode ser adotado.
d. Varredura
e. Pinçamento
a. os sinais de braço e de apito devem ser emitidos a uma distância que possibilite
ao condutor diminuir a marcha e direcionar-se ao local apropriado para a parada
sem causar transtornos, manobras bruscas ou acidentes;
c. o número de veículos a serem fiscalizados não pode ser maior que o número de
PMs fiscalizadores e, em decorrência disso, nenhum veículo pode ficar na fila de
espera da fiscalização; quanto a isso o Sgt auxiliar comandante da pista deverá
estar atento assim como o PM selecionador;
f. a montagem da operação blitz na via, deve ser feita sem atrapalhar a livre
circulação dos veículos que dela se utilizam, com o efetivo e viaturas trabalhando
dentro de uma área protegida pelo material de sinalização (cones, cavaletes, placas
de sinalização,...);
g. o local destinado a triagem deve prever uma área para o estacionamento dos
veículos apreendidos e/ou retidos o qual deve ser isolado; a fim de evitar danos ao
patrimônio dos usuários, deverá ser designado um PM para fazer a segurança
daquele local;
h. o graduado responsável pela triagem dos veículos retidos e/ou apreendidos, deve
preencher um formulário padrão no qual conste a placa do veículo, o nome do
condutor, o número do registro da CNH, o motivo pelo qual o mesmo foi
encaminhado à triagem e o nome do PM fiscalizador; a chave do veículo deverá ser
identificada e entregue na triagem por ocasião da retenção ou apreensão do mesmo,
juntamente com os demais documentos fornecidos pelo condutor;
11.1 Estática
•Conspícua: aquela em que o observador está visível, mas que o motorista precisa
desenvolver algum esforço para localizá-lo; pode ser utilizada com alguns cuidados;
•Oculta: aquela em que o observador está escondido e não pode ser visto pelo
motorista que se aproxima; não deve ser utilizada pois caracteriza a chamada
“indústria da multa” onde o sentido da fiscalização é esquecido.
11.2 Dinâmica
6) Selo de cartórios;
7) Existência de rasuras ou adulterações;
8) Validade do exame médico (CNH);
9) Datas de emissão, 1ª habilitação, categoria, número de registro e
necessidade de uso de lentes ou adaptação do veículo;
10) Autenticidade de GRs e canhotos bancários.
a) Procedimentos administrativos
Passaremos agora a discorrer breves considerações sobre o conteúdo dos Arts. 165, 276 e
277, do Código de Trânsito Brasileiro, alterados pela Lei 11.705, de 19 de junho de 2008. Os
quais definem a aplicação de penalidades na esfera administrativa, nas ocorrências em que
envolvam condutores de veículo automotor com concentração de álcool no sangue.
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa
que determine dependência:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;
Medida Administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e
recolhimento do documento de habilitação.
Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às
penalidades previstas no art. 165 deste Código.
Parágrafo único. Órgão do Poder Executivo federal disciplinará as margens de
tolerância para casos específicos.
Art. 277. Todo condutor de veículo automotor, envolvido em acidente de trânsito ou que
for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de dirigir sob a influência de álcool será
submetido a testes de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios
técnicos ou científicos, em aparelhos homologados pelo CONTRAN, permitam certificar seu
estado.
§ 1o Medida correspondente aplica-se no caso de suspeita de uso de substância entorpecente,
tóxica ou de efeitos análogos.
§ 2o A infração prevista no art. 165 deste Código poderá ser caracterizada pelo agente
de trânsito mediante a obtenção de outras provas em direito admitidas, acerca dos
notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor.
§ 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165
deste código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos
previstos no caput deste artigo.
Obs: Os destaques em negrito traduzem as alterações promovidas pela Lei 11.705, em
relação ao texto dos dispositivos do CTB e da Lei 11.275/06.
Assim estabeleceu-se que todos os condutores que se envolverem em acidente de
trânsito ou forem alvo de fiscalização, sob suspeita de estar dirigindo sob a influência de
qualquer concentração de álcool no sangue, serão submetidos a teste de alcoolemia e se
comprovado estarão sujeitos as penalidades do Art. 165, do CTB.
Cabendo a observação quanto ao disposto no Decreto 6.488, que entrou em vigência no dia
20 de junho de 2008, definindo uma margem de tolerância de 0,10 (um décimo) de miligrama
por litro de ar expelido dos pulmões, no caso de teste em aparelho de ar alveolar pulmonar.
Desta forma é importante saber que somente caberá a aplicação da sanção administrativa do
Art. 165, CTB, para aquele motorista que for submetido a teste de alcoolemia e apresentar
uma quantidade acima da margem de tolerância permitida pelo decreto.
Na hipótese do condutor se recusar a realizar os exames, o agente de trânsito lavrará o Auto
de Infração Art. 165, CTB, sendo neste caso observado o constante no Art. 277, § 3º, CTB e
ainda confecção do laudo de constatação dos notórios sinais de embriagues (folha F) e termo
de recusa. (Res. 206/06).
b) Procedimentos Criminais
Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool
por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de
qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo único. O Poder Executivo federal estipulará a equivalência entre distintos
testes de alcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.
Quanto à parte criminal, o Art. 291,do CTB, vem definir que não se aplicará aos crimes
de trânsito de lesão corporal culposa os benefícios da composição civil e da transação penal
constante da Lei 9099/95, estando o agente enquadrado nas hipóteses dos incisos I, II e III, do
artigo em questão. Cabendo submeter o envolvido ao teste de alcoolemia, e sendo constatado
concentração acima de 0,10mg/L, deverá ser encaminhado a delegacia, para a abertura de
inquérito policial.
Em ocorrendo a recusa do condutor envolvido no acidente de realizar o teste de
alcoolemia, deverá ser realizado termo de constatação e encaminhado para a delegacia de
policia, com o preenchimento do B. O. U de forma circunstanciar os sinais de embriaguez e
autuação Art. 165, CTB.
Por fim, é importante ressaltar que o legislador na alteração do Art. 306, CTB,
estabeleceu que no caso dos condutores que apresentarem concentração de álcool por litro de
sangue igual ou superior a seis decigramas (0,30mg/L ou mais por litro de ar expelido dos
pulmões) a penalidade será de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo. Procedendo então a
confecção do auto de infração do Art. 165, CTB e encaminhamento a delegacia de policia.
No caso de recusa na realização do teste de alcoolemia, aplica-se apenas a autuação do
Art. 165, CTB, com devido termo de constatação dos notórios sinais de embriaguez, não
realizando o encaminhamento para a delegacia.
14.1. Conceito
É todo fato ocorrido entre veículos, pessoas ou animais e ainda entre veículos
e obstáculos, em vias terrestres abertas à circulação pública e que resultem em
danos materiais ou pessoais às partes envolvidas ou a terceiros. (ABNT)
4)Coleta de Informações
Deverão ser colhidas no local o maior número de informações possíveis sobre
o acidente.
6)Desobstrução da Pista
Após a coleta dos dados acima, os veículos deverão ser retirados da pista a
fim de liberar o trânsito dos demais veículos, sempre que possível, pois em caso de
óbito aguardar a chegada da polícia técnica.
7)Preenchimento do B.O.A.T.
Somente após a realização dos itens acima é que o PM dará início ao
preenchimento do B.O.A.T.
a. condutor hospitalizado
b. condutor ausente
d. veículo estacionado
REFLEXÃO: