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DRATICA De CC@LOGA IT RODUTORIA GERALDO NORBERTO CHAVES SGARBI Professor auxiliar do Departamento de Geologia do Instituto de Geociéncias ds UFMG ROBERTO NOGUEIRA CARDOSO Professor adjunto do Departamento de Geologia do Instituto de Geociéncias da UFMG PRATICA DE GEOLOGIA INTRODUTORIA Belo Horizonte Editora UFMG/PROED 1987 Apresentacao Com prazer |i, quando ingressei na UFMG em .1984, 0 entdo manuscrito da presente obra. A época, em fase de elaboracdo pelos autores Geraldo Norberto Chaves Sgarbi e Roberto Nogueira Cardoso. O texto, datilografado como apostila, entrou em teste pelos estudantes da UFMG de 1984 a 1985 0 que ensejou aos autores importantes modificagbes de conteddo e di- distica, face 85 contribuic&es advindas da dtice estudantil. Devido ao cardter prético do texto 4 sua fundamentagdo tedrico-conceitual, procurei incentivar os autores a ter como meta sua transformago em livro. Em boa hora a Editora UFMG se interessou em edité-lo sendo hoje para mim, grande honra e satisfacdo apresenté-lo. Roberto Cardoso carece de apresentago, visto ser por demais conhecido nos meios geo- légicos, face 4 ampla gama de atividades geolégicas que exerce. Porém, para os jovens estudantes que usardo este texto, gostaria de mencionar-thes que 0 Cardoso, formado pela Faculdade de Fi- losofia Ciéncia e Letras da USP, do prédio da Geologia da Antiga Alameda Glete, em 1958, iniciou- -se no magistério em 1959, lecionando Geologia e Paleontologia na Faculdade de Filosofia de Sao José do Rio Preto, bem como Geologia, Petrogratia e Mineralogia na USP. ‘Sua transferéncia para Minas deu-se em 1962, quando convidado pelo Prof. Iphygénio Soares Coelho, veio lecionar Geologia no Dept? de Engenharia de Minas da UFMG. De 1967 1977 também lecionou Geologia Fisica e Geomorfologia na Escola de Minas de Ouro Preto. De 1966 a-1967 fez curso de especializaco em Geologia na Kansas State University, Wichita, tendo posteriormente realizado cursos de extensdo em Gemologia e Oceanografia na USP e Geologia Precambriana na Escola de Minas de Ouro Preto, ‘Além de magistério, realizou importantes, pesquisas no mbito da Paleontologia, quando entre 1962-1965 era, praticamente, © Unico especialista brasileiro em conchostréceos. O Prof. Cardoso tem exercido importantes trabalhos de consultoria na drea industrial, voltada para maté- rias-primas minerais para cerémica, pesquisa e minérios de chumbo, zinco, ouro, diamante e outros. De 1967 a 1977 foi diretor Técnico da EAM — Engenharia de Recursos Minerais. De 1972 a 1973 foi diretor técnico do entéo reeém criado Instituto de Geologia Aplicada. Ocupou, tam bém, de 1974 a 1979, 0 cargo de Chefe do Departamento de Geologia da UFMG, quando aqui co- ordenou a implantacdo do curso de Geologia. Desde sua vinda para a UFMG até 1985, quando se aposentou, 0 Prof. Cardoso deu varios cursos curriculares ¢ de extenstio, publicou vérios trabalhos, angariando com seus aprofundados co- nhecimentos e afavel personalidade, a estima de quantos com ele se interagiram. Norberto Sgarbi, graduado em Geologia pela UFMG em 1978, realizou cursos de aper- feicoamento em Economia Mineral (PUC-MG), Ensino de Geologiaem Nivel Superior (UNICAMP) Pesquisa Mineral (SBG-MG), tendo exercido atividades na drea de sondagens para prospeceo mi- neral e geotécnica, entre 1979 a 1983. Nesse perfodo, foi o responsével técni¢o por supervisso de campanhas de sondagens geoldgicas realizadas no canteiro de obras da Agominas, ou destina- das & pesquisa mineral em vérios pontos do territério nacional, notadamente Parand, Sao Paulo, Minas Gerais, Pard e outros. Em’ 1983, ingressou por concurso na UFMG, onde tem se devotado ao ensino de Geolo- gia Introdutoria para a drea de Engenharia Civil e Geologia Geral para o Curso de Geologia, além de vir realizando pesquisas didaticas pertinentes a essas disciplinas, objeto de artigos jé publicados. Portanto, o presente texto, tendo a chancela dos dedicados mestres Sgarbi e Cardoso, seré certamente de extrema aplicago para todos aqueles que o utilizarem. Esto de parabéns o Departamento de Geologia — IGC por apolar e a Editora UFMG por publicar a presente obra. Prof. Eduardo Anténio Ladeira. Agradecimentos (0s autores dedicam especiais agradecimentos aos colegas, cujo apoio fot indispensdvel execugdo do presente trabalho: = Professor Edézio Teixeira de Carvalho, OD. Diretor do Instituto de Geociéncias da Universidade Federal de Minas Gerais; = Professor Joo Alberto Pratini de Morais, DD. Chefe do Departamento de Geologia do Instituto de Geociéncias da Universidade Federal de Minas Gerais, no inicio dos trabalhes, em janeiro de 1984. — Professor Eduardo Antonio Ladeira, professor do Departamento de Geologia do Insti- tuto de Geociéncias da Universidade Federal de Minas Gerais, pelo incentivo @ reviséo sgeral do trabalho. = Professor Anténio Celso Campolim Fogaca, responsével pela contecgio do Capitulo 8 — Aerofotogrametria —, a0 Professor Carlos A. Rosiére pelas muitas sugestdes apresentadas durante 0 decorrer dos trabalhos, como também aos demais professores do Departamento que nos auxiliaram, revendo 0s originais @ oferecendo sugestBes. = Funcionério José Anténio Silva Bessa, pelos servicos de datilogratia; = Funcionéria’ Angela Maria Mendes Pinto, pelos servigos de desenho, auxiliada em parte por Frederico Rosa e Silva, desenhista lotado no Centro de Pesquisa Manoel Teixeira da Costa/UFMG. " 1 — ESTRATIFICAGAO E ALEITAMENTO. DIREGAO E MERGULHO DE CAMADAS. Estratificagdo @ Aleitamento Sedimentos depositados sob a dgua, géralmente apresentam disposicgo regular, resultado da deposigao dos fragmentos camada sobre camada. A rocha ¢ denominads estratificada e os pla- nos que @ separam sao os planos de estratificago ou aleitamento. Quando as caracter sticas dos fragmentos variam em decorréncia de alguma causa durante 2 deposico, os planos de estratificacZo mostram-se bem definidos. Se as mudangas so suficientemente acentuadss, permitindo separar uma camada de outra, os planos de aleitamento geraimente s8o paralelos e dispostos horizontal- mente, a meno’ que perturbacdes posteriores modifiquem a posig&o original. Afloramento Quando uma camada de roche aparece & superficie, diz-se que naquele local hé um affora- ‘mento. Se as rochas permanecessem na posi¢o em que estavam quando da deposi¢go, somente ca: madas superiores seriam vis(veis. Ne maior parte das vezes isso ndo acontece; na maioria dos locals ‘onde acorrem afloramentos, mavimentos ocorrem durante e subseqiientemente ao perfodo da de- posicdio, determinando que os estratos mostrem-se em posicao inclinada. 0 dngulo de inclinagio com o plano horizontal é chamado mergulho. Mergulho Verdadeiro Mergulho verdadeiro é 0 angulo maximo entre o plano de uma camada e o plano horizon: tal. Coincide com a diregdo em que a agua escorre quando despejada sobre a superficie da camada. Diregio Uma Itnha horizontal no plano da camada é chamada de linha de dirego ou simplesmente dirego da camada. Uma linha de dirego ¢ uma linha de nfval e pode ser imaginada como uma curva de nivel para a super cie da camada. Se a camada 6 uniformemente inclinada, as linhas de diregdo ter8o dis- posigdo perfeitamente paralela. Se a camada ndo se apresenta com inclinagSo uniforme, mas dobra- da, as linhas de diregdo véo se apresentar curvas, da mesma forma que as curvas de n{vel em um ter- reno irregular. A dirego de uma camada é definida pela intersecdo do plano de estratificaggo com 0 plano horizontal. Merguiho Aparente ‘A inclinago da camada com relacdo ao plano horizontal, em qualquer diregéio, exceto Aquela do mergulho verdadeiro, formaré um dngulo sempre menor que 0 éngulo do mergulho ver- dadeiro, Quanto mais préxima a dirego do mergulho aparente com a direco do merguiho verda- deiro, mis se aproxima o valor do merguiho aparente com o valor do éngulo do mergulho verda- deiro. O ngulo do mergutho 6 definido em termos de graus a partir do plano horizontal ou.em 12 Pratica de geologia introdutéria termos da tangente do dngulo, isto 6, um mergulho de 1 em 5 significa que duas linhas de direco distanciacas na vertical em 100 metros estardo 500 metras distantes na horizontal, senda 1/5 a valor da tangente do éngulo. ° ‘A menos que seja indicada, o termo mergulho, sem qualificacdo, dave ser entendida como margulho verdadeiro, ‘A figura 1.1 é um bloco-diagrama em que as camadas com mergutho uniforme afloram em uma superfeie horizontal ») Fig. 1.1 — Blocordiagrame ilustrondo 0 merguho verdadeire. 0 plano contido em ABZX ¢ horizontal. AB é ume linha de diregdo situada na parte supe rior de camada com legends em pontos; CD € outta linha de dirego da mesma camada mas em po sigdo mais baixa. O mergulho verdadeiro da camada € 0 éngulo YOE, na direcdo OY, que esté em 2ngulo reto 2 AB, que é a linha de direcdo. ‘A comada cai uma disténcia XC igual a YE na direcSo OX; sendo que OX ¢ maior que OY. © merguiho aparente na directo OX, que é a Angulo XOC necessariamente & menor do que o éngu Jo do merguiho verdadeira. Da mesma forma o mergulha aparente na direcdo O2: 0 Angulo DOZ € menor do que o éngulo do merguiho verdadeiro. Um plano de uma camada do bloco-diagrama esté representado na Fig. 1.1 8. AB e CD so paralelas, ambas correspondentes a linhas de direcdo, OE é normal entre elas. © comprimento das retas OC, OD e OE séo inversamente proporcionais as tangentes dos éngulos de Mergulhos nas direcées OX, OZ ¢ OY. Por exemplo, se o Mergulho na direco OC & de 1:10, em OD € de 1.7, em OE 6 de 1:5; 05 comprimentos OC, OD e OE estarfo na razio de 10, 7@ 5. Pode'se assim adotar uma construgdo grdfica simples para a soluco de problemas que en: volvamn mergulhos verdadeiras e aparentes. Exemplo 1: uma camiada de carvélo merguiha na razdo de 1:6 na direpa Sul. Qual sord a inclinagéo de uma estrada locada na caiada segunda a direcao S 60°W? f i err [MERGULHO VERDADEIRO ns Fig. 1.2 ~ Determinago da mergulho aparente, € c t CCCCECECCECCCCCECCCECCCCCCECCCECECCCECCECEE | Estratificagao ¢ aleitamento 13 Trace a linha Norte em qualquer posiedo. A partir dessa linhe todas as autres diregBes se- +80 definidas, Escolha um ponto qualquer 0. A partir de 0 trace OE, com cinco unidades na direedo Sul ‘Trace uma linha de direcdo segundo E-W. Desde que o mergulho verdadeiro é para Sul ne- cesseriamente a linha de dirogo serd E-W. A partir de O trace uma linha na direedo S 609W fazenda uma intersecgo com a linha de dirego, em C. © comprimanto da reta OC, madido na mes’ do mergulho aparente na direc OC. OC 6 igual 2 10 unidades. Dassa forma, o mergulho eparente na direro S 60W é de 1:10, 1 escala de unidade que OE, forneée o valor Exemplo 2: Uma camada merguiha na razio de 1:8 ne diregfio S 45° W. Em que dirego 0 merguho da camads teré valor de 1:162 c MERGULHO|vERDADEIRO | ~O Fig. 1.3 — Determinapo do valor do mergulbo aparente em uma determinads direc, Trace & linha Norte e marque um panto conveniente come origem, Trace a linha OE na ditec$o do mergulho verdadeira, estabelecando seu comprimento igual a 8 unidades. ‘Trace a linha de dirego segundo E-W, passando por E. A partir de O defina um arco com 16 unidades, fazendo com que intercepte a linha de direcdo que passa por E,em Ce (OC e OD tém 16 unidades de camprimento, Ce D esto na mesmo nivel que E, pois esta contidos na mesma linha de direcao, © mergutho aparente, segundo OC e OD, tem valor 1:16. Assim, hd 2 ciregéies em que o valor do merguiho aparenta é de 1:16, as quais situam-se ern posicfes apostas 20 mergulho verda- deiro. Besse mode, as diregdes em que as camadas mergulham com valor de 1:16 so S 450W + 80? ¢ S 459 W — 60° [determine os valores dos 2ngulos EOC 2 EOD). Isto é, N 75° Wo § 18° E Exemplo 3 — Uma camads de arenito em um atloramenta mergulha, aparentemente, com um valor de 1:16 segundo § 55° E. Outro afloramento, préximo a um cérrego, mostra um mergu tho aparente de 14 na direcdo do § 30° E, Qual o valor e o rumo do mergulho verdadeira de ea mada? 14 Prética de geologia introdutéria MERG. VEROADEIRO Fig. 1.4 — Oeterminagio do mergulho verdadeiro a partir de 2 mergulhos aparentes. A partir da origem 0 trace uma linha OA, com 6 unidades no ruma $ 85°. Trace OB no rumo $ 30°E com 4 unidades de comprimento. Ligue AB. Esta é uma linha de direpdo sendo que Ae B vo estar trés e meia unidades abaixo de 0. © mergutho verdadsiro é normal a diego. Dassa forma, trace uma perpendicular QD 2 partir de O, fazendo uma intersegdo em AB, 00 representa o mergulno verdadeiro em valor ¢ rumo. Estabeloca a escala de OD. OD = 3,5 unidades (aprox.) Meca AOD com o transferidor AOD = 559 O mergulha verdadeiro ¢ de 1:3,5 no rumo Sul Exercicios propostos 1.A) — Uma camada mergulha na 13230 de 1:10 na diresdo N. Calcule qual saré a inclinacéo de pi cadas locadas na camada, segundo as direces N 400 W: N 70° Ee N 109 E. 1.8) — Uma camada mergulna na razio de 1:5 na diregio N 452. W, Calcule om que diragdo 0 mergulho da camada teré o valor 1:3. 1.C) — As camadas de, uma seqiiéncia de rochas mergulham com 0 valor de 1:10 na diregaio $ 309 We, segundo o valor de 1:8, na direro E. Determine o valor e ruma do mergulha verdadei- ro das camades, 1.0) — Uma camada aflora no ponto A na cota 400; no ponto 8 na cota 500, distante 900m na di tegdo N45 E de A. Uma sondagem a 1.270m acima do n vel do mar a uma disténcia de 1,5km a Sul de 8 atingiu 3 camada a uma profundidade de 200m. Determine o valor do mergulho e rump, supondo que a cemada apresenta mergulho constant 1.£} — Uma camada de carvao apresenta merauino verdadeiro de 1:10 no rummo N 75 E.Deseja-se locar uma estrada na camads com um gradiente de 1:40 @ outra com um gradiante de 1:30, Em que direndo esses estradas dever ser locadas? 1.F} — Proponha e resolva trés problemas em que: al —E conhecido 0 valor e diego do mergulho verdadeiro, Deve ser determinado o valor do mergulho aperente em uma determinada diracko. )~ E conhecidia 0 valor e direedo do mergulho verdadeiro; deve ser determinada a direcfo dde qualquer énguio de mergulho aparente. &} ~ Dados 05 valores e dirego de mergulho aparente determinar o mergulho verdadsiro 18 2 ~ PERFIS TOPOGRAFICOS E SEGOES GEOLOGICAS Escalas Dé-se 9 nome de Escala @ uma relacdo ndmerica, vinculando as axtensbes.ou dimenstes que figuram no desenho com as grandezas reais correspandentes no modelo que se representa, Ela ade ser expressa por uma relag#o numérica ou gréfica, denaminada respectivamente Escala Nu. mérica ou Escala Grafica Escala NUmerica Sele L' a medica de um modelo e La medida natural do objeto representado par esse mo: delo, A escala é dada pela exprossdo: es c Tratase de uma fragao cujo numerador é sempre unitéric. O denominador pode assumir Giferentes valores, conforme seja 0 objetivo estabelecido, Ume escala, por exemplo, ‘'de um para vinte mil” podard ser grafada de trés maneiras + 1/20.000 ou 1:20.000, rae 000 sendo que todas elas, informam que uma extensio linear medida no mapa representa ume extensio equivalente vinte mil vezes maior no terreno. Nessa escala, 1 cm no mapa corresponds 3 20.000 em ‘au a 200 mo terreno. Escala Gréfice A representagio grafica de uma Escala Numérica é chamada Escala Gréfica, € de grande utilidade e ver colocada junto @0 mapa, fornecendo rapidamente @ sem cdlculos 0 valor real das medidas executadas sobre o desenho. Essa escala 6 uma extensio retil nea, graduada segundo os valores resis correspondentes, 30 terreno e dividida em segmentos convanientes cam a escala do mapa. Para maior preciséo, segmento @ esquerda da origem é dividido em 10 partes, podendo, assim, medir até 1/10 da divisso principal 100 Woo 200 00 400 50D 60D DOH Mutua merros T0000 Fig. 21 — Escola Grética 16 Pratica de geologia introdutoria E de grande importéncia a escolha da escala adequada em funco da preciso das medidas. Goraimente utilizam-se escalas pequenas para mapeamento geoldgico regional, por exemplo 7 250,000 e escales grandes para mapeamentos qeologicos de detalhe, par exemplo 1:5.000, Mapas Topogréficas © método mais utilizado para a representacda da relevo sobre mapas 6 o das curvas de ni- vel. Uma curva de nivel é uma linha imagindria sobre = superticie terrestre que une pontos de igual elevacio com relacdo a um plano de referéncia ou superticie de comparagdo, que normalmente é © nivel do mar. A altura sobre o plane de referéncia denomina-se cota qua ¢ a disténcia vertical entre 0 nivel de comparacia e a curva de nivel Segundo Breed, ¢.8, 1969 Fig. 22 — Coracteristicas das curs de nivel (Broad, C. 8. 1969). A figura 2.3, reproduzida do livro de Breed (1969), € um mapa de curves de nivel que mostra o divisor de aguas ABCDE, entre os sistemas de escoamento Norte @ Sul. A partir dessa di visiria, © aproximadamente normal @ ela, gartem 03 morros convexos ou lembadas, que separam ‘8 cursos d’4gua. Os meis importantes do lado Sul sequem aproximadamente as diregtes AF, OG @ EH, Da mesma figura, pademas ainda tirar as sequintes conclusdes: = todos os pontos de ura mesma curva de nivel t8m a mess elevagso, como os Y; — 33 elevagdes estZo indicadas por curvas fechadas, como em A, B e C. As depressées também podem ser indicadas da mesma maneira, utilizandose neste caso um simbolo. especial tal como em M, para distinguilas das curvas que marcam elevecbes; — as curvas de nivel nunca se cortam,no caso de uma escarpa haveria pontos de superpo- sigo, tais como em Re S..s curvas de nivel nunca se biturcam ou se ramiticam, No caso extremo de ume escarpe vertical, podria parecer que isso acontece, mas ne realidade se trata de curves de nivel distintas; ~ as curvas de nivel de uma superficie plana sfo linhas retas paralelas. Esse caso no ovor rena figura em questo, — as ladeiras de pendente uniforme so representadas por curvas de nivel eqiiiistantes, como sucede 20 longo da linha gh. A ladeire TW é convexa ea AV, cdncave, Qusnto maior a proxi- midade entre as curvas de nivel, maior a pendente: — entre as linhas de tr2gos ab e od as curvas de nivel indicam a existéncia de um talvegue Observa'se que as curvas sober, cruzam a aguada normalmente e dascem palo outro lado. Em geral as curvas de nivel que cortam um curso d'égua apresentam sue convexidede volteda pera montante. Pequenas ravines se reoresentam por “ondulagdes” nas curvas de nivel, coma se pode ver em L; — entre cd e ef existe uma elevacio cuja divisbria 6 também perpendicular 8s curvas de nf- vel, tal como em Wi; — entra 0S picos so notadas pequenas depressBes ou vales, indicadas por N, U, Pe Qe mas esto indicadas pelas curves de nivel entre Ae B, Be C, etc. nama nen DR De ee eh Be ee OO Beane eee eeen eens a

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