Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Resumo
O objetivo deste estudo é analisar a existência da confiança nas redes interorganizacionais do
programa, através da aplicação do instrumento de mensuração da confiança aplicada
originalmente em uma cooperativa agrícola americana (MORROW Jr., HANSEN e
BATISTA, 1999). Considerou-se as dimensões cognitiva e afetiva da confiança (LEWIS &
WIEGERT, 1985; McALLISTER, 1995) vistas como partes do processo da confiança geral.
A partir do método quantitativo, aplicou-se 144 questionários em empresas participantes do
programa Redes de Cooperação da SEDAI/RS. Os resultados da pesquisa indicam que é
possível identificar a existência da confiança nas redes da SEDAI/RS, pois a confiança geral
foi o construto que apresentou os melhores coeficientes e consistência de mensuração, assim
como a confiança de base afetiva. Já a confiança com base cognitiva revelou inconsistência
nos dois estudos.
Introdução
Os relacionamentos interorganizacionais tem se tornado uma importante forma de
competição empresarial (PEREIRA et al., 2004) e o papel da confiança nestas relações tem se
mostrado cada vez mais popular nos estudos organizacionais (HARDY, et al., 2002;). Para
Sako (1992) existem evidências para a influência da confiança no desempenho empresarial.
A configuração em rede consiste em uma forma eficaz para as empresas alcançarem
competitividade nos mercados por meio de complexo ordenamento de relacionamentos, em
que as firmas estabelecem inter-relações (BALESTRIN & VARGAS, 2004). Para Marcon &
Monet (2001) a confiança é uma das regras universais das redes, independentemente da
cultura.
Este trabalho busca analisar a existência da confiança nas redes interorganizacionais
do programa da SEDAI/RS através da utilização do instrumento de mensuração da confiança
aplicado originalmente em uma cooperativa agrícola americana (MORROW Jr., HANSEN e
BATISTA, 1999). Portanto este artigo nortear-se-á através da seguinte questão de pesquisa: É
possível identificar a confiança nas redes da SEDAI/RS e como ela se caracteriza, conforme
construtos de Morrow et al. (1999)?
Considera-se as dimensões cognitiva e afetiva da confiança (LEWIS & WIEGERT,
1985; McALLISTER, 1995) vistas como partes do processo da confiança geral. A partir do
método quantitativo, aplicou-se 144 questionários em 14 redes de empresas participantes do
programa.
A Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais do Estado do Rio
Grande do Sul (SEDAI/RS), através do Programa Redes de Cooperação, existente desde o ano
de 2000 busca promover o desenvolvimento da cultura associativa entre micro e pequenas
empresas. A idéia central do programa é reunir empresas com interesses comuns em Redes de
Cooperação, constituindo uma entidade juridicamente estabelecida, sem quotas de capital, que
mantém a independência legal e a individualidade de cada empreendimento participante. A
intenção da SEDAI através da formação de Redes nos segmentos de indústria, comércio e
serviços é permitir a realização de ações conjuntas, facilitando a solução de problemas
comuns e viabilizando novas oportunidades (SEDAI, 2006).
Até agosto de 2005, o programa apoiou a formação e o desenvolvimento de 120 redes,
o qual envolveu cerca de 2.500 micro e pequenas empresas, gerando e mantendo
aproximadamente 30 mil postos de trabalho (SEDAI, 2005).
1. Revisão Teórica
1.1 Conceito de Confiança
A literatura organizacional sobre confiança apresenta inúmeros conceitos provenientes
de diversas áreas do conhecimento, tais como a psicologia, a sociologia e a economia, o que
conduziu a variadas definições do construto confiança (SINGH E SIRDESHMUKH, 2000).
Apesar das divergências para a definição do construto confiança, Rousseau et al.
(1998), propuseram uma definição consensual, em que a confiança é um estado psicológico
que compreende a intenção de aceitar certa vulnerabilidade baseado em expectativas positivas
das intenções ou dos comportamentos de outros. Para Barney & Hansen (1994) e McAllister
(1995) confiança é a garantia de que os parceiros não explorarão a vulnerabilidade de outros
nas transações.
As pessoas se deparam com alta complexidade ao interagir com outros indivíduos, os
quais são independentes e imprevisíveis. A impossibilidade de controlar as ações de outros
ou compreender seus motivos faz esta complexidade inibir intenções de executar muitos
comportamentos. Como as pessoas necessitam interagir em uma base contínua sob tais
circunstâncias imprevisíveis, aplicam uma variedade de métodos para reduzir a complexidade.
Sem um método de redução da complexidade as pessoas não poderiam interagir com os
outros em mais do que uma maneira e mais de uma vez. A confiança é um método efetivo
para redução da complexidade (LUHMANN, 1979).
Confiar, naturalmente, não permite às pessoas controlar ou antecipar sem margem de
erro o comportamento de outros, mas torna possível uma compreensão destas interações.
Conseqüentemente, confiar é um pré-requisito do comportamento e é nada menos do que um
fato básico da vida social. Desta forma, a confiança é um mecanismo que reduz a
complexidade e permite às pessoas lidarem com os altos níveis de incerteza e complexidade
da vida contemporânea (LUHMANN, 1979).
Como não é possível desenvolver planos de ação que possam enfrentar todos os
possíveis eventos futuros, torna-se necessário uma estratégia para enfrentar a complexidade
tal como a predição racional. Através da coleta e processamento de informações sobre o que
se sabe dos relacionamentos, pode-se fazer certas predições que terão maior ou menor
probabilidade de ocorrer no futuro e que requerem que sejam levadas em consideração no
presente (LEWIS & WEIGERT,1985).
Para Lewis e Weigert (1985) a análise do conceito de confiança apresenta
características multifacetadas e distintas tais como as dimensões cognitiva, emocional e
comportamental. Confiança é baseada em um processo cognitivo que discrimina entre pessoas
e instituições que são dignas de confiança, não dignas de confiança e neutras. “Neste sentido
nós cognitivamente escolhemos em quem nós vamos confiar e sob que circunstâncias
embasados em ‘boas razões’, constituindo evidência de confiabilidade”(p.970).
A manifestação da confiança no nível cognitivo da experiência é alcançado quando os
atores sociais já não necessitam ou querem evidências adicionais para confiar. O elemento
cognitivo em confiança é caracterizado por um ‘salto’ cognitivo além das expectativas que a
razão e a experiência sozinha autorizaria, os quais são a sua base (LEWIS &
WEIGERT,1985). Para Luhmann (1979) o processo cognitivo sobressai da base
informacional.
Para Fine & Holyfield (1996) a perspectiva que enfatiza o componente cognitivo é
necessária, mas não suficiente. Não somente se pensa em confiança, mas a sente em um
mundo de significados culturais, respostas emocionais e relações sociais.
Dentro da vertente da literatura que define a confiança como uma escolha de
comportamento, duas imagens contrastantes de escolhas têm sobressaído, uma que tem por
base a escolha racional e outra a escolha relacional (ZANCAN, 2005; KRAMER, 2000). A
perspectiva de escolha racional apresenta uma orientação calculada em relação a risco através
de escolhas racionais e eficientes, enquanto que a perspectiva de escolha relacional é inserida
uma orientação social em relação a pessoas e a sociedade como um todo (KRAMER, 2000).
McAllister é entendido como um autor que compreende confiança do contexto do
relacionamento (ROUSSEAU et al.,1998), para o qual os laços emocionais que ligam
indivíduos podem fornecer a base para a confiança, assim como sua importância nos
relacionamentos de base afetiva e na qualidade do comportamento interpessoal
(McALLISTER, 1995).
A base emocional da confiança é complementar à cognitiva. O componente afetivo
consiste em uma ligação emocional entre os participantes de um relacionamento, onde a
confiança cria uma situação social em que o investimento da intensidade emocional pode ser
incrementado e isto é porque o traidor da confiança golpeia a base do relacionamento, não
meramente no conteúdo específico da traição. Este componente emocional se faz presente em
todos os tipos de confiança, mas normalmente é mais intenso na confiança interpessoal
próxima. O conteúdo emocional da confiança contribui para a perspectiva cognitiva, de onde
é estabelecida e sustentada (LEWIS & WEIGERT,1985).
Morrow et al.(1999) consideraram seu modelo de mensuração da confiança nas
dimensões cognitiva e afetiva. A confiança cognitiva e afetiva se referem ao processo para
determinar se um indivíduo, um grupo ou uma organização são confiáveis, ou seja, estes
termos se referem a como alguém desenvolve boas razões para decidir que outros podem ser
confiáveis ou em como os vínculos emocionais da confiança se desenvolvem.
Para os autores a confiança cognitiva é de natureza objetiva e está baseada em um
processo racional, metódico que resulta em um julgamento que um indivíduo, um grupo ou
uma organização sejam confiáveis. Já a confiança afetiva é de natureza subjetiva porque é
baseada no humor, nos sentimentos ou nas emoções que uma tem a respeito da confiabilidade
percebida de um indivíduo, de um grupo ou de uma organização. A confiança geral é uma
avaliação total da confiabilidade que alguém tem para um indivíduo, um grupo ou uma
organização. Os autores assinalam que a confiança geral contém as dimensões cognitiva e
afetiva, mas pode também ser baseada em outros tipos de avaliações (MORROW et al.,
1999).
2. Metodologia
A metodologia empregada caracteriza o trabalho como pesquisa empírica e
exploratória, pois está direcionada a um processo de descobertas (HAIR, 2005) e também
descritiva transversal, pois visa medir determinadas características atreladas à questão de
pesquisa, em um determinado momento do tempo (HAIR, 2005).
As etapas constituintes deste trabalho de pesquisa são: seleção do instrumento de
medida de confiança, abordagem de coleta de dados, análise quantitativa dos dados,
resultados e avaliação de qualidade do instrumento de medida de confiança.
3. Resultados da Pesquisa
Através da análise fatorial dos 110 respondentes, considerando carga fatorial mínima
de 0,7 para cada item da escala, obteve-se 7 fatores. Os fatores 4, 5, 6 e 7 foram representados
apenas por um item cada. O fator 4 foi representado pelo item (Anexo I) “C2. Eu aceitei
simplesmente que poderia confiar em outros associados da rede” com carga de -,814. O fator
5 apresentou o item “C8. “Eu acredito que eu não fui tendencioso quando julguei se outros
associados da rede são confiáveis” com carga ,819. O fator 6, por sua vez, apresentou “C1. Eu
fui imparcial quando avaliei a confiança que eu poderia depositar nos outros associados da
rede.” com carga ,816. Por fim, o fator 7 representou “A4. Eu não confio nos meus
sentimentos para julgar a confiabilidade de outros associados da rede.” com carga ,846.
Em uma primeira análise os fatores de um item tratam predominantemente da
dimensão de confiança cognitiva, com exceção do fator 7 que se relaciona com a dimensão
afetiva. Esta caracterização sugere que estes itens não se relacionam com os demais na escala,
não contribuindo para a mensuração de um construto que, segundo Hair (2005), deveria
conter no mínimo 3 itens. No estudo de Morrow et al. (1999) estes mesmos itens não foram
classificados como parte de nenhum dos construtos de confiança (geral, afetivo e cognitivo).
Desta forma, opta-se por remover estes itens da análise.
Os demais fatores, 1 ,2 e 3 identificaram de forma significativa os construtos de
confiança geral, cognitiva e afetiva. Chama-se atenção para o fator 2 que representa a
confiança cognitiva: o item “C5. Eu avaliei a confiabilidade de outros associados da rede de
maneira organizada e detalhada” apresentou uma carga fatorial de 0,68 (menor que 0,7),
porém decidiu-se manter este item para a posterior análise do construto de confiança
cognitiva, examinando problema semelhante ocorrido na pesquisa de Morrow et al. (1999). A
tabela com os fatores que representam a confiança geral (fator 1), cognitiva (fator 2) e afetiva
(fator 3) é apresentada abaixo.
C7. Eu usei um processo lógico para avaliar se outros 4,25 2,038 110
associados da rede seriam confiáveis.
A7. Meu pressentimento me diz que eu posso confiar em 5,37 1,669 110
outros associados da rede.
A8. Eu sei intuitivamente se outros associados da rede 4,55 1,899 110
podem ser confiáveis.
A9. Eu tenho um "sentimento instintivo" de que outros 5,00 1,703 110
associados da rede são confiáveis
G1. Em geral, a confiança que eu sinto em relação a outros 3,98 ,878 110
associados da rede pode ser descrita como...
G2. Em geral, a confiança que eu sinto em relação a outros 3,78 1,078 110
associados da rede pode ser descrita como...
G3. Em geral, a confiança que eu sinto em relação a outros 4,07 ,896 110
associados da rede pode ser descrita como...
G4. Em geral, a confiança que eu sinto em relação a outros 3,93 ,916 110
associados da rede pode ser descrita como...
A partir destes valores pode-se perceber uma maior variabilidade de resposta nos itens
da confiança cognitiva (C5, C6, C7) o que denota um menor intervalo de percepção dos
respondentes quanto aos demais itens (desvio-padrão de 1,89 a 2,03). As médias também
indicam uma certa neutralidade de resposta (C5 e C7) com leve nível de discordância para o
item C6 (média 3,21). Os itens da confiança afetiva apresentam melhor definição, com médias
de 4,55 a 5,37 (que indicam considerável concordância com as questões). O desvio padrão
para estes itens também é menor o que também denota maior afinidade nas respostas. Por
último, a confiança geral apresenta médias de 3,78 a 4,07 (as repostas indicam
predominantemente uma concordância bastante razoável com as questões relacionadas a este
construto). O maior intervalo entre as opiniões desvio-padrão representa uma percepção
ampla quanto ao nível de força existente nas relações entre os membros das redes de
empresas.
Conclusão
Através desta pesquisa empírica verificou-se que o instrumento de medida de Morrow
et al(1999). foi capaz de identificar claramente duas dimensões da confiança, quando se trata
da relação entre membros de uma rede. A confiança geral (G1, G2, G3, G4) foi o construto
que apresentou os melhores coeficientes e consistência de mensuração, indicando que esta
dimensão é claramente perceptível nas redes do programa SEDAI/RS. O item G1, não
incluído no estudo de Morrow et al. (1999) sugere representar um percepção mais homogênea
dos empresários gaúchos quanto à confiança geral depositadas nos demais membros do que na
cooperativa americana.
A confiança afetiva caracterizou-se como o segundo construto em nível de
consistência. Percebe-se que os itens A7, A8, A9 manifestam uma relevante identificação dos
elementos de “intuição”, “sentimento” e “pressentimento” quanto à relação de confiança.
Desta forma pode-se perceber que esta dimensão também é identificável nas relações entre
empresários da rede. Torna-se importante mencionar que no estudo de Morrow et al. (1999) o
item A6 substitui o item A8 deste estudo, o que mostra nas cooperativas americanas, a
importância da “reputação”(A6) no processo de confiança afetiva, em detrimento do uso da
“intuitividade”(A8) como elemento potencializador de relações de confiança.
Por fim pode-se verificar inconsistências na identificação e mensuração do construto
de confiança cognitiva. Os índices de correlação não foram estritamente suficientes para
definir uma escala e também apresentaram insuficiente consistência interna para medir a
confiança cognitiva. Este problema vai ao encontro com as investigações de Morrow et al.
(1999), que detectaram problemas quando a confiança é mensurada entre os membros. Neste
processo, Morrow et al. (1999) sugere que a confiança cognitiva pode ser mais dificilmente
representada devido à alta variabilidade de acesso a informações que os membros tem uns
sobre os outros gerando dificuldades para a criação de um processo homogêneo e
sistematizado de avaliação. No caso do presente estudo, sugere-se que o instrumento de
medida, especificamente o questionário em português, deva ser aperfeiçoado nos itens que
medem a confiança cognitiva. A análise fatorial, média, desvio-padrão, e de coeficiente de
coerência interna denunciam a necessidade de maior clareza ao respondente.
Portanto, os resultados da pesquisa indicam que é possível identificar a existência da
confiança nas redes da SEDAI/RS, pois a confiança geral foi o construto que apresentou os
melhores coeficientes e consistência de mensuração, indicando que a avaliação total da
confiabilidade entre os membros é relevante e que esta dimensão é claramente perceptível,
superando os índices da pesquisa americana. A confiança de base afetiva mostrou relação
através das variáveis ‘intuição, sentimento e pressentimento’ enquanto que a pesquisa
americana em ‘pressentimento, sentimento e reputação’. Tal discordância pode estar
indicando certa diferença na dimensão afetiva da confiança entre os dois estudos realizados,
sugerindo pesquisas futuras. De qualquer forma, os resultados indicam que há relevância na
confiança afetiva nas redes da SEDAI/RS, considerando sua natureza subjetiva, sendo
baseada no humor, nos sentimentos ou nas emoções que uma tem a respeito da confiabilidade
percebida de um indivíduo, de um grupo ou de uma organização. Já a confiança com base
cognitiva revelou inconsistência nos dois estudos, sugerindo uma reavaliação dos construtos
básicos, entendidos como de natureza objetiva, baseados em processo racional, metódico que
resulta em um julgamento que um indivíduo, um grupo ou uma organização sejam confiáveis.
Referências
BALESTRIN,A.; VARGAS, L.M. A Dimensão Estratégica das Redes Horizontais de PMEs:
Teorizações e Evidências. Revista de Administração Contemporânea, V. 8, p.203-227, 2004.
BARNEY, J.B.; HANSEN, M.H. Trustworthiness as a source of competitive advantage.
Strategic Management Journal. v. 15, Special Issue, p. 175-190, 1994.
CASTELLS, M. A era da informação : economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e
Terra, 1999.
FAGGION G.A., BALESTRIN A. WEYH,C. Geração de conhecimento e inteligência
estratégica no universo das redes interorganizacionais- Revista Inteligência Empresarial -
Número 12 • Julho/2002.
FINE, G.A.; HOLYFIELD, L. Secrecy, Trust, and Dangerous Leisure: Generating Group
Cohesion in Voluntary Organizations. Social Psychology Quarterly, v. 59, No, 1, 22-38,
1996.
FUKUYAMA, F. Confiança: as virtudes sociais e a criação da prosperidade. Rio de Janeiro:
Rocco, 1996.
GUMMESSON, E. Marketing de Relacionamento Total. 2ª. ed. Porto Alegre: Bookman,
2005.
HAIR Jr., J., BABIN, B.; MONEY, A.; SAMOUEL, P.; Fundamentos de métodos de
pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005
HARDY, C., PHILLIPS, N. LAWRENCE, T. Distinguishing trust and power in
interorganizational relations: forms and façades of trust. In: TRUST within and between
organizations: conceptual issues and empirical applications. Oxford: Oxford University,
2002.
HUBBARD R.; VETTER D.E.An Empirical Comparison of Published Replication Research
in Accounting, Economics, Finance, Management, and Marketing. Journal of Business
Research, v. 35, n. 2, Fev/1996, pp. 153-164(12).
KRAMER, R. Trust and Distrust in Organizations: Emerging perspectives, enduring
questions. Annual Review of Psychology, v. 50, p. 565-598, 2000.
LEWIS JD., WEIGERT A. Trust as a social reality. Social Forces v.63, p.967-985, 1985.
LUHMANN, N. Trust And Power. Chichester, UK: Wiley, 1979.
______. Confianza. Barcelona: Anthoropos; México: Universidad Iberoamericana; Santiago
do Chile: Instituto de Sociologia. Pontifícia Universidad Católica de Chile, 1996.
MARCON, C.; MOINET, N. Estratégia-rede: ensaio de estratégia. Caxias do Sul: EDUCS,
2001
McALLISTER, R. Affect and cognition based Trust as Foundations for Interpersonal
Cooperation in Organizations. Academy of Management Journal, v. 38, n. 1, p. 24-59, 1995.
MORROW, Jr.; J.L., HANSEN,H.H.; BATISTA, J. Measurement Issues in Trust Research:
Are We Measuring What We Think We' re Measuring? In: IAMA Agribusiness Forum,
Florence: Italy,1999.
PEREIRA, B.; PEDROZO, E.; O outro lado da cooperação: uma análise dos problemas na
gestão das redes interorganizacionais. In: Redes de Cooperação: Uma Nova Organização de
Pequenas e Médias Empresas no Rio Grande do Sul. Org. VERSCHOORE, J.R. Porto Alegre:
FEE, 2004.
ROUSSEAU, Denise; SITKIN, Sim; BURT, Ronald; CAMERER, Colin. Not so different
after all: a cross discipline view of trust. Academy of Management Review. v. 23, 3, p. 393-
404, 1998.
SAKO, Mari. Prices, quality, and trust : inter-firm relations in Britain and Japan. Cambridge;
Cambridge University, 1992.
Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais do Estado do Rio Grande do
Sul – SEDAI Redes de Cooperação. Folheto/Revista Tiragem: 30 mil, setembro de 2005.
SEDAI- http://www.sedai.rs.gov.br/programas21.html em 10 de agosto de 2006 (20:08h).
SINGH, J.; SIRDESHMUKH, D. Agency and Trust Mechanisms in Relational Exchanges.
Journal of the Academy of Marketing Science, v. 28, p. 150-167, winter 2000.
VERSCHOORE, J.R. Redes de Cooperação: concepções teóricas e verificações empíricas. In:
Redes de Cooperação: Uma Nova Organização de Pequenas e Médias Empresas no Rio
Grande do Sul. Org. VERSCHOORE, J.R. Porto Alegre: FEE, 2004.
ZANCAN, C. Antecedentes e Conseqüências da Qualidade do Relacionamento: A
Perspectiva De Produtores Da Maçã Brasileira. Dissertação de Mestrado em Administração
Universidade Federal do Paraná: Curitiba, 2005.
Anexo I
C- Confiança Cognitiva A- Confiança Afetiva G- Confiança Geral
C1. Eu fui imparcial quando avaliei a confiança que eu poderia depositar nos outros associados da rede.
A2. Minha intuição me diz quando outros associados da rede podem ser confiáveis.
C4. Eu não fiz uma análise detalhada para ver se eu poderia confiar em outros associados da rede.
A4. Eu não confio nos meus sentimentos para julgar a confiabilidade de outros associados da rede.
C6. Eu fiz um levantamento profissional/de negócios para ver se eu poderia confiar em outros associados da rede.
C7. Eu usei um processo lógico para avaliar se outros associados da rede seriam confiáveis.
A7. Meu pressentimento me diz que eu posso confiar em outros associados da rede.
C8. Eu acredito que eu não fui tendencioso quando julguei se outros associados da rede são confiáveis.
C9. Eu não fiz nenhum processo detalhado para concluir se os outros associados da rede eram confiáveis.
A9. Eu tenho um "sentimento instintivo" de que outros associados da rede são confiáveis.
Em geral, a confiança que eu sinto em relação a outros associados da rede pode ser descrita como...
G1- Pequena...........Grande
G2- Forte................Fraca
G3- Significativa.....Insignificante
G4- Alta.................Baixa
Nota: Foi usado uma escala Likert de ponto 7 que varia de 1 (Discordo totalmente) a 7 (Concordo
totalmente) exceto a escala geral da confiança que foi marcada usando uma escala de ponto 5. Alguns
dos itens foram invertidos.