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Artigo - 24 de julho de 2006 – Resolução de Questões de Prova – AFRF 2005

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 1

2 QUESTÃO 31 – REAVALIAÇÃO – NORMAS CVM ....................... 2

2.1 ENUNCIADO ................................................................................................. 2

2.2 RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS ...................................................................... 3

2.3 GABARITO ................................................................................................... 4

3 QUESTÃO 32 – GRUPOS PATRIMONIAIS – CONTAS

CONTÁBEIS – QUESTÃO ANULADA................................................ 4

3.1 ENUNCIADO ................................................................................................. 4

3.2 RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS ...................................................................... 5

3.3 GABARITO ................................................................................................... 5

4 FECHAMENTO ..................................................................................... 6

1 Introdução

Caros (futuros) colegas:

Hoje voltaremos a analisar, resolver e comentar questões de prova de Contabilidade.

Como as últimas questões de prova analisadas foram da FCC, neste artigo analisaremos

questões da ESAF – especificamente referentes ao último concurso para AFRF (de 2005),

são elas: (1) a questão de número 31, que trata de reavaliação de ativos à luz da

normatização da CVM e (2) a questão de número 32, que trata da apresentação de grupos

patrimoniais, à luz das Normas Brasileiras de Contabilidade - Técnicas.

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Cumpre referir que a questão de número 32 foi anulada – pois apresentava uma

inconsistência no seu enunciado. Porém, sua análise é interessante para que o leitor tenha

um contato com as Normas Brasileiras de Contabilidade – Técnicas que, nunca haviam sido

exigidas no edital do concurso para AFRF, até esse concurso de 2005.

2 Questão 31 – Reavaliação – normas CVM

2.1 Enunciado

31- Na ocorrência de descontinuidade operacional de bens reavaliados, uma

empresa deve

a) alterar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, mantendo as

respectivas reservas de reavaliação e a provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

b) modificar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, estornando-se

a parcela da reavaliação incluída no ativo, as respectivas reservas de reavaliação e a

provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

c) realizar toda a reserva de reavaliação, mantendo o ativo pelo valor original e

efetuando o recolhimento dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

d) alterar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, estornando-se a

parcela da reavaliação incluída no ativo, as respectivas reservas de reavaliação e recolhendo

os tributos incidentes sobre a reavaliação.

e) manter o critério de reavaliação, estornando-se as respectivas reservas de

reavaliação e a provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

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2.2 Resolução e comentários

De acordo com o item 18 da Deliberação CVM 183/95, se um ativo anteriormente

reavaliado for descontinuado, e não sofrer reposição, é necessário que se retorne ao

conceito de custo, estornando-se, dessa forma, a parcela da reavaliação e respectivas:

- reserva de reavaliação;

- provisão para impostos e contribuições.

A seguir, para fins de clareza, reproduz-se o citado item:

18. No caso de ativos reavaliados, componentes de uma linha de atividade


que estiver sendo descontinuada, deve-se voltar ao conceito de custo
corrigido, estornando-se, para tanto, a parcela da reavaliação embutida
no ativo e as respectivas reservas de reavaliação e provisão para
impostos e contribuições.
Pelo que se encontra acima apresentado, conclui-se que a alternativa B está correta.

Passamos a analisar cada uma das alternativas:

a) alterar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, mantendo as

respectivas reservas de reavaliação e a provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

No caso de alteração do critério, é necessário estornar as reservas de reavaliação,


e não mantê-las.

b) modificar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, estornando-se


a parcela da reavaliação incluída no ativo, as respectivas reservas de reavaliação e a
provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

Certo.

c) realizar toda a reserva de reavaliação, mantendo o ativo pelo valor original e

efetuando o recolhimento dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

Não se deve realizar a reserva, mas estorná-la sem recolhimento de tributo


adicional.
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d) alterar o critério de avaliação para o registro pelo valor original, estornando-se a

parcela da reavaliação incluída no ativo, as respectivas reservas de reavaliação e recolhendo

os tributos incidentes sobre a reavaliação.

Não há nenhuma necessidade de recolher tributos cujo fato gerador ainda não
ocorreu. Nesse sentido, cumpre referir o art. 4o da Lei n° 9.959, de 2000:

Art. 4º
A contrapartida da reavaliação de quaisquer bens da pessoa jurídica
somente poderá ser computada em conta de resultado ou na determinação
do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro
líquido quando ocorrer a efetiva realização do bem reavaliado.

e) manter o critério de reavaliação, estornando-se as respectivas reservas de

reavaliação e a provisão dos tributos incidentes sobre a reavaliação.

Deve-se voltar ao critério do custo, e não manter o critério de mercado (típico da


reavaliação).

2.3 Gabarito

3 Questão 32 – Grupos patrimoniais – contas contábeis

– questão anulada

3.1 Enunciado

32- Uma empresa com Patrimônio Líquido Negativo deve evidenciar esse valor:

a) após o Capital Social no Grupo de Patrimônio Líquido como conta devedora.

b) após a conta Financiamentos como um Exigível a Longo Prazo em uma conta

devedora.

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c) após a conta de Despesas pré-operacionais, como um Ativo Diferido em uma

conta credora.

d) após o ativo diferido em Grupo de Passivo a Descoberto como conta credora.

e) após a conta de Empréstimos a Receber, como um Realizável a Longo Prazo em

uma conta credora.

3.2 Resolução e comentários

Trata-se de definição dada pelo CFC na NBC-T (Norma Brasileira de Contabilidade

– Técnica) de n° 03 – conceito, estrutura e nomenclatura das demonstrações contábeis. Tal

norma, em seu item 3.2.2.13 determina que, no caso de Patrimônio Líquido negativo, seu

valor deve ser demonstrado após o ativo, conforme a seguir transcrito.

3.2.2.13 – No caso do patrimônio líquido ser negativo, será demonstrado


após o Ativo, e seu valor final denominado de Passivo a Descoberto.
O item 3.2.2.13 foi alterados pela Resolução CFC n° 847, de 16 de junho
de 1999.
Ora, sendo o ativo diferido o último item do ativo, o PL (que deverá ser

demonstrado após o ativo) ficará localizado após o ativo diferido.

Ocorre que um passivo a descoberto deverá ter – necessariamente – um saldo

devedor. Portanto, entendemos – desde o início – que essa questão merecia ser anulada,

como de fato foi.

3.3 Gabarito

D – Questão anulada

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4 Fechamento

Vistas essas questões, no próximo artigo trataremos de um assunto teórico. Bons

estudos e sucesso!

Bons estudos e sucesso!

Atenciosamente.

Luiz Eduardo

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