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Regime de Caixa
As receitas e despesas do exercício são registradas quando efetivamente recebidas e
pagas dentro desse período.
Regime de Competência
As receitas e despesas são registradas em função do Fato Gerador e não em função do
recebimento da receita ou do pagamento da despesa.
As receitas de um exercício são aquelas ganhas nesse período, não importando se
tenham sido recebidas ou não.
As despesas de um exercício são aquelas incorridas nesse período não importando se
tenham sido pagas ou não.
31.12.X3 31.12.X2
Caixa e Bancos 2.000 3.000
Clientes 18.000 16.000
Mercadorias 21.000 14.000
Despesas Antecipadas 1.000 2.000
Hipotecas a Receber 5.000 5.000
Terrenos 13.000 10.000
Ativo 60.000 50.000
Origens:
Lucro Líquido em X3 10.000
Aplicações:
Aquisição de Terrenos 3.000
Redução de Empréstimos de Longo Prazo 7.000
Dividendos Pagos 4.000 (14.000)
Então para conseguirmos calcular o valor total do recebimento de vendas temos que
começar com o saldo da conta CLIENTES de X2 $ 16.000. Este valor, no entanto
representa apenas as vendas realizadas no final de X2.
E qual o valor das vendas realizadas em X3, exercício que estamos elaborando a DFC
– método direto?
A resposta está da DRE de X3 na conta Vendas Líquidas de $ 130.000. Só não
podemos nos esquecer que deste total de vendas teremos valores que somente serão
recebidos no exercício seguinte ao de X3, sendo assim temos que ajustar o valor das
vendas de X3 excluindo o saldo da conta de CLIENTES no final de X3.
Resumindo temos:
Não se esqueça que estes ajustes são necessários porque temos que
demonstrar operações registradas no regime de competência, considerando
agora somente o de caixa (recebimento).
onde:
CMV: Custo da Mercadoria Vendida
EI: Estoque Inicial
C: Compras
EF: Estoque Final
CMV = EI + C – EF
85.000 = 14.000 + C – 21.000
14.000 + C – 21.000 = 85.000
C = 85.000 – 14.000 + 21.000
C = 92.000
Desta forma chegamos que o valor das compras em X3 foi de R$ 92.000. Agora é
só calcular o valor paga aos fornecedores em X3 da seguinte forma
31/12/X2
Despesas Antecipadas
a CAIXA
Pagamento de despesas que serão
consumidas em X3...........................................2.000
01/01/X3
Despesas Administrativas
a Despesas Antecipadas
Consumo de despesas pagas em X2..............2.000
Demais passos
Os demais passos continuam na mesma linha de raciocínio, verificando nas
demonstrações financeiras se ocorreu outros pagamentos ou recebimentos
durante o exercício X3.
Na Demonstração de Lucros Acumulados temos o pagamento de dividendos
sendo $ 4.000 e supondo, como antes, que o aumento de Terrenos tenha sido por
aquisição de R$ 3.000 e que a redução das dívidas de longo prazo tenha sido por
amortização antecipada, temos às informações para montar o Fluxo de Caixa pelo
método direto que ficaria assim:
Técnico de Contabilidade SENAC - Contabilidade Gerencial
Profº. Ulisses R. Lupino
Fluxo de Caixa da Cia ABC para X3
Origens:
Caixa Gerado Pelas Operações
Recebimento de Vendas 128.000
Menos: Pagamentos das Compras (81.000)
Menos: Pagamentos das Despesas (34.000) 13.000
Terrenos
Aplicações:
Pagamento de Dividendos 4.000
Compra de Terrenos 3.000
Pagamento Empréstimos de Longo Prazo 7.000 (14.000)
Redução das Disponibilidades em X3 (1.000)
Conciliação:
Saldo de Caixa e Bancos em 31.12.X2 3.000
Redução das Disponibilidades em X3 (1.000)
Saldo de Caixa e Bancos em 31.12.X3 2.000
É o método mais comum utilizado no Brasil e fora dele. Neste método parte-se do
lucro líquido para após os ajustes necessários, chegar-se ao valor das
disponibilidades produzidas, no período, pelas operações registradas na
Demonstração de Resultado.
Por isso é muito semelhante á elaboração da DOAR, na verdade começamos por
ela a montagem do fluxo de caixa indireto, só que estendemos as comparações
dos Recursos não Correntes para os Correntes também.
Aumentos de Clientes
Diminuições de Caixa Aumentos de Estoques
(aplicações de caixa) Aumento Despesas Antecipadas
Técnico de Contabilidade SENAC - Contabilidade Gerencial
Profº. Ulisses R. Lupino
Assim, voltando para o exemplo temos:
Agora para se completar, adicionam-se esses itens ao valor do Lucro Líquido para
se ter o “Caixa Gerado pelas Operações”; tem-se então:
Origens:
Caixa Gerado Pelas Operações
Lucro Líquido 10.000
(+) Aumento em Fornecedores 11.000
(+) Diminuição em Desp. Antecip. 1.000
(-) Aumento em Clientes (2.000)
(-) Aumento em Mercadorias (7.000) 13.000
Aplicações:
Pagamento de Dividendos 4.000
Compra de Terrenos 3.000
Pagamento Empréstimos de Longo Prazo 7.000 (14.000)
Redução das Disponibilidades em X3 (1.000)
Conciliação:
Saldo de Caixa e Bancos em 31.12.X2 3.000
Redução das Disponibilidades em X3 (1.000)
Saldo de Caixa e Bancos em 31.12.X3 2.000