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REPRESENTAGOBS aOCEAS olo3/ 4c “heniado dD 4 he on oho france ~t Texlo D 1. 0 pensamento considerado como ambiente ‘rgiram nos intercéimbios comunicativos entre as pes. wemmrego do termo “genético” faz ecoar o sentido que Ino nara eniatisas o sentido om que o8 processos de in- ‘= : Mossego que e8té no centro da “imaginagdo soctopsicologies” ao Moscovici e é a razdo para se descrever essa 1.1 Pensamento primitivo, ciéncia e senso comum uma psicolog A ctenga em que o pensamento primitivo — se tal timo 6 ain- la acettavel ~ estd baseado é uma crenca no “poder tin mente" em conformar a tealidade, em penetra-la e ai ‘doias de maneita a influenciar outros, a estaboloo ya de criar sentido, de tal modo que as coisas edo neira, em vez daquela. Sempre que um conheo 80 € por determinada razéo; ele nunca é desprovi localizada a leste de Viena, certo vensamento, de determinar completament rizado na e pela mente, No primeiro mento ¢ visto como agindo sobre a realidade: no segundo, do pensamento; na outra, opensamento uma réplica do, objeto; e Fait 0 Primeito nossos desejos se tomam realidade — ou “wish. fulthinking’” ~ entdo, para o segundo, pensar passa a sor ttansfon ‘mesma causa e uma causa com a qual n 2ados ha muito tempo: o medo instintivo do que ele no pode controlar ¢ sua tentativa de poder ssa impoténcia imaginativamente. Sendo esta a tin enquanto a mente primitiva se amedronta diante das for ‘tureza, a Gerard Duveen 28 8,00 3 @ a : joe a recnngia social, obviamente, uma manifstagdo do pen ola prosseentlico€, por isso, quando estuda o sists oo pee, ela pressupse que: 1) 08 individuos normais reagem a fendmenos, pessoas ou ratio menos do mesmo modo ques cientistas cn (08 e5- tatisticos, 2) compreender consiste em processar informagées, ‘cebemos o mundo tal como ée to- attibuigdes 840 respostas a esti se 108 cientes disso, mas eles um enatetamente vieses, distorgoes e tendéncias one Telagdo a um modelo, a regras, tidas como norma, Patece-me, contudo, que alguns fates comuns contradizem esses dois pressupostos: t de que nds nao estamos cot Sbvias; de que nés ndo conse- © dle nossos olhos. E como se nosso ‘Nao, eu nao sou um fantasma como lan Poe; nem sou eu um de vossos ec. fe Hollywood. Busou um homem concre. iquidios| : Gao Noemse eles mesmos, ou construgées de sua imagina- $80 ne Tealldade, tudo, exceto eu mesmo (ELLISON, 1968 7) Essa invisibilidade nao: ‘se deve a nenhuma falta de. Anformagau ‘0 de alguém, mas a uma. fragmentagao preestabele- ima classificacdo das pessoas e coisas que a mM, que faz algumas delas ‘visiveis e outras invisiveis. ») Em segundo lugar, nés muitas vezes percebemos guns fatos que nés aceitamos sem discussao, que sao b ue o sol permanece parado, en- Gtsnto a terra gira a seu redor; contudo, nés ainda vemos que reallda ae bassados viam, Distinguimos, pois, as aparéncize is ‘alidade das coisas, mas nés as distingulmos precisamene or qe nos podemos passar da aperéncia a realidade atraves ae guma nogo ou imagem, ) Em terceiro lugar nossas teagdes aos acontecimentos, nos- finns O28 20s estimulos, estao relacionadas a determinads da. etoveenn’ todos os membros de uma comunidade 4 qual " Banencemos. Se, ao diigitmos pela estrada, nés eneontramos aro tombado, uma pessoa ferida e um policialfazendo unt re latorio, /e um acidente. Nos lemos dia. no existe nada de acidental, quai Sendo que os calculos estatisticos n 10s possibilitam aval mero de vitimas, de acordo com Em cada um desses ca ‘amos a intervenclo de come pene tanto nos orlentan em ditegéo ao que ¢ como Aquilo a que nés temos de responder: ou que lac 31 @ e80as representagtes {fudo o que nés temos, acquilo a que nossos sistennn perceptiv dos. Bower escreve: 108 nosso sister igdes de mundos que ‘mundo feito por macs represent Nés geralmente tsam: ma perceptive para inten tar repress 186s nunca podemas ver. No ™ que néo pode ocorrer nat agées funcior elato, ns somente experienciamos ¢ percebemos um ram €xtremo, nds estamas famiianizados com coisas mens, tepresentany ‘equivalentes naturais, ta /eremos. Assim que 10 cle uma figura que tamby dentro da figura pox entéo para o tebemos que ele é real, enquanto o ‘ima fepresentacao', Tal mterpretacio, contudo, éinoore amen: 32 *0a8 Comuns, sem o beneficio dos instrum: 10s @ considerar e analisar o mundo de iperimpostas” aos objetos ¢ dao certa vaguidade e as fazem parcialmente inacoean do contemplams esses individuos eobjetos, nossa pr isp is € habitos que nés jé aprendem: © presctitiva das representagdex: 'otlo pode © pensamento ser considerado cor ambiente (como atmostera social e cultural)? Impression Gicada um de nos esté obviamente cercado, tanto individualmn como coletive + Por palavras, ideias e imagens que ' HOSS0S Ouvidos e nossa mente, quer queirainos - a bo8 atingem, sem que o saibamos, do mesmo modo ‘milhares de mensagens enviadas por ondas eletromagnéticas iia no ar sem que as velamos ese tomam palavias em an {ote elofone, ou se tomam imagens na tela datelovishe, Tal fora, contudo, nao é realmente adequada. Veamos ce Podemos en ram quer que mR dle deserever como as representagies , Cognitiva ¢ até que ponto elas sao in- [ dizer, até que ponto a determinam, i nsfetit um objeto, ou pessoa, de ‘vejamos sob nova luz e para sa- ‘mesmos. © exemplo mais provo- Duchamp que, a partir de 1912, dae nat Sta producéo cientifca em assinar objetos j4 pronto 6 que, com esse tinico gesto, WveU Objetos fabricados ao status [Ge cbjetos de are. Um otto exemplo ndo menos chocante ¢ dos serie sos de guerta que sto responsaveis por atocidades que nae, S210 facilmente esquecidas. Os que os conheceram, contude € outo, para qui bermos se eles so, realment ante foi o apresentado por ‘as convencionalizam os objetos, pes- enicontram. Blas Ihes déo uma forma luma determinada categoria e gradual. ‘aos milhares de individuuos ‘dados em trabalhos burocréticos. Por suas representagses, linguagern, wee de uma linguagem; nés organizamos nossos penes acordo com um sistema que est condicionado, tanto por revere ceenantag6es, como por nossa cultura. Nos vemos apenas o que secmuvengoes subjacentes nos permitem ver e nds permane, poste uConscientes dessas convengées. A esse respeito, nossa Posigdo ¢ muito semelhante a da tribo étnica atticana, de qual Evans-Pritchard escreveu: mum e regular de zigu tante agudo, tomando vencionais dessa caracier essa rede de crengas, cada to depende dos outs fos € um Za Ge nao pode detrar esso esquema, porque este 6 0 tnico mato gel conhece. Atedenéo uma esrutura extemiaem que elo oat Densamento e ele ndo pode pensar que (EVANS-PRITCHARD, 1937- 194) numero de convencse: mos distinguir se um br ara sauder ium amir MBancs ndo podemos imaginar que podemos lbertar nee ‘sempre de todas as convengbes, ou que '0S. Melhor que tentar evitar inicista, ou uma psicologia que cor ‘se fosse uma maquina, ow o par: mos, os transeuntes nas ruas 1a comunidade especifica 80. ue Buscamos no campo, ou em nossos j ro essas tepresentagdes, que so partilhadas por tan. ‘am ¢ influenciam a mente de c: eles; melhor, para sermos mais pre Pensadas, re-citadas e re-apresentadas Sei que é dada alg de pesquisa atual, na Se alguém exclama: “Ele é um louco", para dizendo: “Nao, eu quero dizer que ele 6 un mente concluimos que ele cometeu um essa conclusio néi Gaaamente como a figura de Magritte dentro de umm quadro ns talidade em que é necessério indicar “isso é um estima! nao simples or ou um som e “isso é um sue: ou de esquerda que quer ganhar algum di fudos. Mas nos devemos tomar isso er ‘ossa teoria, Por isso, nés devemos levar ao. mos quardar nos ba: 8. para a pessoa, em grat '¢ 6 socialmente aceito cor que pensamos depende de de que nos tem ntagoes, isto Tesentagdes sao prescritiva nao temos, dada representaccio, ‘nos com uma forga irresistivel. Ess, é q 880 impostas sobre nés, transmitidas mo gombinacao de uma estrutura que esta presente antes nes nés comecemos reflete um con © Que quebra as amattas da informagao presenta ‘“atividade social e intelectual é, atinal, um ensaio, ou Females psicdlogos sociais a tratam, eradamente, cons {eesse perder a meméria, Nossas experiénciag ¢ ideias pas, # io S20 experiéncias ou ideias mortas, mas continuam a la lera, dos discursos pol i os filmes a que assistira etc, Ela encontrara uma Tesposta: 36 pécie de generosidade s 'm assim se o8 “mentalmente perturbados' em sora? Pensamos que nb, Desculpa fulano de tal pele ane citar sua clesordem mental ~ a categoria esp imento ser4 colocat justamento do car- ‘Nie se solicitara compaixao para asociedade em geral eaaca mente nenhuma seré esperada {amber na autoestima do préprio neuronico, qu © gonfortado com o conhecimento que ele é “apenas cereaetotlco” apenas algumas linhas de seguranga abaixo fe Fotice &onimas muitasacima da linha normal das pessoas. Um neu excénttico tocado por Freud. A sociedade the conc vezes louvavel. Conceder-se-ia 0 am de “desordens somiticas" ou Graves", ou “desordens dissociati jar para os ‘desordens depressivas ves"? Provavelmente nao. “als ganhos culturais¢ perdas estéo, obviamente, relaciona- tos de representagdes sociais. Uma palavta ea det nario dessa palavra contém um meio de classifiear {Rdividuos e ao mesmo tempo teotias implictas com tespelte a 40, ou com respelto as razdes de se comportarem de cea maneira Ou de outra - uma como que imagem fisica de cade ‘ess08, due corresponde a tais teotias. Uma vez difundido e acct, Scte Contetido, ele se constitul em uma parte integrante de nés ose ceed Peels . . ees com outros, de nossa maneira national Herald ine, Hele Ge ulgé-tose de nos relacionarmos com ele; isso até mesmna den nossa Posicdo na hierarquia social e nossos valores, Se a pala. A American Psychiatric Association Tecentemente anunciou ‘sua intengéo de descartar og So 0 dictonario das desor ‘neuréticn” Consequéncias muito além de Sentenca, ou na psiquiatria, Sao nos. citodependao econ dos nat tlagdes e nosso pensamento coletivo que estao implica. rotico%, significa “Oh, ment Fapero que eu tenha amplamente demonstrado como, por um {HGC, Go e colocar um signo convencional na redidade er Fer oe "0 lado, ao se prescrever, através da tradigdo e das eetneny 39 a mos @ imaginamos, essas criaturas representagt a, conc itamente conscientes que elas nao las S40, contudo, como se fossem rer que n tematica e mals expli Bat 'udo o que isso implica, essa era se tornara cu Ga como a era da tepresentagdo, em cada sentido dese SSo nao subbverteré a autonomia das representagoes tanto a a lo que o que é visivel 1.3. A era da representacéo Zorlas a interages humanas, suram elas entre duas pessoas Salte dots grupos, pressupdem tepresentagdee. Na realidade, 6 ial sobre as interagoes liuma. Sao acontecimentos, que elas esto tadas em cada um dos part es! 'se fato € menosprezado, tudo o que sobra Teagbes, que so ndo especi ‘Oca. Sempre e em todo lugar, 'Mos pessoas ou coisas e nos famillarizamos com “ontaGOes esto presentes. A informagao que recebemes, icado, esta sob seu controle e nac pos m do que elas do a el portamento, seja da estrutura: tamento ou social. Longe de refloti, seja 0 tura social, uma representacdo muitas v }esmO responde a elas. Isso & asi i, nds podemos afirmas qi fanga, através da qual ste capazes de influenciar 0 compor- le uma coletividade. # dessa Tepresentacdes, nés somos com a diante da estatua que ele esculpiue aa G0, a tarefa principal da psicologia social 8S, Suas propriedades, suas origens e seu mea. Nenhuma outra disciplina dedica-se a essa tareis ¢ thuma esta melhor equipada para isso. Foi, de fats a sic Social que Durkheim contiou essa tarefa: ue Se refere 4s leis do pensamento col 'e desconhecidas. psicologia social, cua nao é nada mais que uma palavra descrevens das izagbes, vagas, som um objeto Ou *ceasairio @ descobnt, pela c 'as, internamente, mentalmente, pois & ‘ue 0 proprio processo coletivo penetra, como > fa nante, dentro do pensamento individual, Tais repre: ‘parecem, pols, para nés, quase como que objetos ma- duuto de nossas ages e comunicagies, e linguagens, como ccluem, como elas: 1895/1982: 41-42), tudos posteriores, ideias fragmenta. imos mais avancados do que nds josso conhecimento 6 como uma coisa é certa: As formas princi ICO social estio fixas em repre. “smos fomos moldados de acordo 20 ponto de afirmar que, quanto me. into menos conscientes somos del © caso em que a mente col reside a verdade da crenca alidade por milhdes de anos, os nds pensamos nelas, maior se tora sua influénci ‘ansforma tudo 0 que toca. mitiva que dominou nossa n 2. O que 6 uma sociedade pensante? ‘Nos rensamos através de nassas bocas. (Tristan Teara) 2.1. Behaviorismo como o estudo das representagdes sociais Vivemos em um mundo behaviorista e usamos met ristas. Eu digo isso sem orgulho ou vergonha. Pois eu nto vou embarcar em uma ctitica de que deveria, forgosamente, ser chamado de uma visio do ser h Mano contemporaneo, pois sua defesa, ou refutagdo, nao 6. en uanto eu posso perceber, it Nao se defende, nem se refuta raticamos uma ciéncia coisas que o circu 8 eniginas centrais de seu préprio nasci cla corporal, suas hi 42 © palavras sao reais ~ eles nao sé Portamento. Ele concorda com apenas epifenémenos clo com- fede, que escreveu: rn0 nor- a pessoa, so consideradas como in- Pensamento e aceité-lo como verdadel Grandes acontecimentos do mundo terem se tor. {ado realidad sem a comunieagto do pensamento? E apen cag 50, estamos inelinados a at Os Pensamentos com mpreender, so fat parece muito mais real que: }ovesso de usar um ma REGE, 1977: 38), Elsso que os tivr sobre nossa cabeca: eeone noe 2 Martelos, néo a pensamentos. Tudo, em andlise,é comportamento, um problema de fixar estimnles paraas Paredes de nosso organismo, como agulhas. Quando estiring Wobes socials nés estudamos o ser humano, eng cura respostas ou Pensa e nao enquanto 10, OU se co /0 nao 6 comport ta. Mais precisamente, en- “$e, mas compreender. va-se Paemente cue esta faculdade fosse estimulada, pimeitae pring Palmente, pelo contato com o mundo externa. Mas ape poUucos nés os fomos dando conta que ela na realidade brota da comunicacao 43 1 pate sano undo dos cbjetos constiuy abenas um pano de O que estamos suyerindo, pois, 6 gue pessoas rupee: longs “AGO ata a8 Dessoas @ suas interesder sociats, ae sane etee pas naar por 3 cinch scuntos cr seeneets ope arn eS. esettbros, hosptas, laborevers Somentam, fomnulam “flosotias” espon im impacto decisivo escolhas, na maneita como ele Jam seu futuro, ete. Os acor apenas lhes fornecem o 2, @ue ¢ uma sociedade pensanter, PO 8 concepsao que, crelo me unas. de que uma Sociedade néo te Ssencial sey ne dando isso ndo € dbvio. quan ou BEM energia nem informagae com o lOucura, esse buraco negro na Taclonalidad He due é assim que as coisas eo lue eles pensar E alavtas, susten: m0 regta, nao pensam, d nada de Por si mesmos; eles reprocuzem cen SPA, S40 reproduzides Apes: de sua natureza pro sista, esta concepgio est Essencialmente de acorcio com a naw ocultma due as massas nao pensar nem criam; e que sao sear Nios, a elite organizada, que ‘Pensa e oria. Desc brimos equi, quer gostemos 3 do, a metafora da caixa-per, com a dieren: ‘St Composta de ideias ja promt Te ane 0 caso, mas née no o po ideologias e si ura @ a dindmica das, uldade de penetrar 0 ima cadeia completa c teligido, mito, mi espago, etc. De fato, que ocorresse di representa um pre Gualauer tipo de ideia, emogo ou crenga, eGo uma comunidade, estava incluido, Isso etna sétio, pois, pelo fato de queter incluir de. i980, ass vel cobrir um raio de dos por algumas poucas carac- jonsequéncia, nés estamos obtigados 2 \G0es significativas: icativa. Elas sempre possuem duas mo duas faces de uma folha de acer s 2e simboica. Nos sabemos que: repre n 3c Fal lous eda imagera a uma dala te oea ese essa maneita, em nossa sociedade, umn “neve associada coma uma ideia n 0 Complexo de Kaj- come Cujos conflitos parentais nao orérm evoca um tipo defi biogratfia facilmente mnobilizados nesse exer ete aan sea Sends Otte era Pet ara eae ees da Tepresentacao, Deixem-me ‘explicar: i Até 0 infeio do século, @linguagem verbal comum era um [meio tanto de comnicagdo como sonhecinen wae om letivas e de pesquisa abstata, pois ela era igual tanto para o senso comum como para a ciéncia. Hoje em dia, a linguagem nao ver- bal~matematica e estamos, hoje, muito interessados em fenémenos linguist isso se deve, em parte, ao fato de a linguagem estar em dec! do mesmo modo como estamcs preocupados com as plantas, cor @ natureza @ os animais, porque eles esto ameagados de ex- odo. A linguagem, excluida da esfera da realidade material, emerge na esfera da tealidade histérica e convencional: e, s¢ la perdeu sua relagdio com a teorla, ela conserva sua relagdo com a epresentagao, que é tudo o que ela deixou. Se 0 estudo da lin guagem, pois, ¢ cada vez mais preocupagdo da psicologia social, 'sso ndo € porque a psicologia social quer imitar o que acontece! ‘coms outtas disciplinas, ou porque quer acrescentar uma dimen a abstragdes individuais, ou por qualqy 0s \cos. Isso esta, simplesmente, ligado a mudangas amos hd povico e que a liga to ex do com a das estoicas. Como consequéncia, represer er ‘sua teotia, so como o adensamento da neblina, ou, em outras pa- Javras, elas agem como suportes para muitas palavras ou ideias ~ como as camadas de um ar estagnado na atmosfera da sociedade, do qual se diz que pode ser cortado com uma faca, Embora isso wo seja inteiramente falso, o que é mais chocante ao observador contemporineo ¢ seu carter mével e circulante; em suma, sua Plasticidace, Mais: n6s as vemnos como estruturas dindmicas, ope- fando em um conjunto de relagées e de comportamentos que sur Sem e desaparecem, junto com as tepresentagdes. So mesmo que fcontecetia como desaparecimento, de nossos diciondries, da pa- lavra “newrdtico”, que iria, com isso, também bani certos sents. entos, certos tipos de relacionamento para com algumas pes. av kaa 7) §0asdeterminadas, uma maneira de julgé-las 6, 7 a , 16 do oe garage g oe nak tise, consequentemen distancia quase insuperdvel sopareo problema de sua eclugto, ‘monte nso conseguird progredit, mas cessaré mesmo ri casts Pata sntetizar: se, no sentido clissico, as representa vies cole- ram a necessidade de um o re, 3 z s 14s; univer sensual @ crengas gerais puramon soe 2.3 Gléncias sagradas e profanas; universos consensua », NOSSAS atividades ‘Concretas como inidi iduos ee Socials. Em outras palavras, uma necessidade ir Te-constituir 0 “; consdo an O gue nos interessa aqui € 0 ugar que as representag bam em uma sociedade pensante. Anteriormen especitica dessas rey ‘comporificam ideias mn comportamento, que j das a obras de arte do quio.a tea do 0s contetidos fassem obscuros Essa cistingo foi agora abandonada. Foi substituida Por outta, Nanncto, mats basica, entre universos consensuais ¢ sas, dos. No universo consensual, a sociedade é uma cacao 7 nha, Petmeada com sentido e finalidade, possuindo 2 hu ‘mana, de acordo com a existéncia humana e agindo tarts como GN ® de outras ciéncia 1°79 0 processo inverso. Eu estou bee 48 Zeagindo, como um ser humano. Em outras palavras, o ser huma- cocheulut & medida de todas as coisas. No universo reiticado, a Sociedade é transformada em um sistema de entidades sélidas, Dasicas, invaridvets, que cio indiferentes & ndividualidade e nao ua autoridade no pensam: e decidir, em cada ca: lar, o que é verdadeiro eo que noo lef que sejam as circunstdncias, so, no. Mesmo 0 uso dos prcnomes "nds" e “eles” pode expressat eave contraste, onde “nés" esta em lugar do grupo de individuos com os quais nds: lacionamos e "eles" ~ os franceses, os pro- fessores, os sistemas de estado etc. - esta em lugar de urn gtupo iferente, ao qual nos néo pertencemos, mas podemos set forga- dlos a pertencer. A distancia entre a primeira ea tetceita pessoa to Plural expressa a distancia que separa o lugar social, onde hos Sentimos inclufdos, de un: lugar dado, indeterminado ou, de qual quer modo, impessoal. falta de identidade, que est na raiz a angiistia psiquica do homem modemno, é um sintoma desea me, 6 les"; de opor da nossa impoténcia de li im Superar essa necessi: e dessa maneira fechan- Go-se em um mundo a parte, ou identificando-se com o “eles” ¢ fomando-se os robés da burocracia e da administragdo, Tais categorias de universos consen rios de nossa cultura, Em um universo sociedade ¢ vista como um grupo de pessoas que sio iguais e livres, cada um Dee Possibilidade de falar em nome do grupo e sob seu auspicio, Dessa maneira, presume ihum membro possua compe- é ocle adiquirir toda competéncia nclas. Sob este aspecto, cada nsavel, ou como um “observador curloso” nas “frases feltas” a chavoes do dos locals putblicos de encontro, esses Tes, educadores, socisiogos, astronomes, ICT - FASF BIBLIOTEr. Podem ser encon- Bs ttados expressando suas opiniGes, revelando seus pontos de vista e construin Talestada de cosas exige certa cumplicidade, 'st0 é, convengdes linguisticus, perguntas que néo podem podem, serignorados. Esses mun- dos so institucionalizados nos lubes, associacdes e bares de Boje, como eles foram nos “salées" e academias do passado. O que rosperar é a arte declinante da conversacao. f isso que os mantém em andamento e que encoraja telagdes socials ue, de outro modo, definhariam. Em longo prazo, a conversagao (0s discursos)cria nés de estabilidade e recorréncia, uma base co. ‘mum de significéncia entre seus praticantes. As regras dessa atte mantém todo um complexo de ambiguidades e convengses sem © qual a vida social ndo poderia existir. Blas capacitam as pessoas @ compartilharem ur estoque implicito de imagens ¢ de idelas gue sdo considetadas certas e mutuamente aceitas, O pensat ¢ feito em vor alta. Ele se totna uma atividade ruidosa,p satisfaz a necessidade de comunicagao e com isso m Solida o grupo, enquanto comunica a caracteristica que cada mom: bro exige dele. Se nés pensamos antes de fala efalamos para nos ajudarmos a pensar, nds também falamos para fomecer uma reali. dade sonora @ pressio interior dessas conversacées, através das uals ¢ nas quais nés nos liqamos aos outtos. Beckett sintetizou essa situagéo em Endgame: Clov: que ha af para me manter aqui? Hainm; Conversagao. Eo motivo é profundo. Toda pessoa que mantiver seus ouvidos {ix0s nos lugares onde as pessoas conversam, toda pessoa que 18 enttevistas com alguma ateneao, perceberd que a maioria das versagGes se referem a profundos problemas "metafisicos" - nasi mento, morte, injustiga, etc. - e sobre leis éticas da sociedace. P elas proveem um comentario permanente sobre us acontecimnentos e caracteristicas nacionais, cientificas ot © S80, por isso, 0 equivalente modemo do coro grego do iis no palo his Num universo reificado, a sociedade 6 vista como um sistema Ge diferentes papeis ¢ classes, cujos membros so desiguais Se, ente a competéncia adquirida determina seu greu Ge participa. 2 de acordo com o mérito, seu diteito de trabalher “como mec. 51 GO". "como psictiogo”, “como comerciante” de que “eles no tenham pais 0 a capacidade de 3. estdo, conforme William James, in ‘Hon, ealidade para nde mesmos; em: “a realicade pra- niaeduit isso, um obje- tamento adeqn inguistica para cada lguma compreensao "6es, ndo a uma sequ: ‘clas as coisas que sao res) sponsaveis pel: ivamente. Di: logia social sela a ciéncia de tais universos. Ao '8 vemos com mais clareza a natuteza vera ue é de facilitar a transigao de um mundo a o| formar categorias consensuais em categorias 8s primeiras as segundas, Por consequinte, Possuem uma estrutura especifica e podem ser pei Como tepresentagdes como ciéncias. £ teressar tanto a sociologia como a hi 16s devemos superar ani isa, totalmente sem am} samento da informagéo, cessador e pela exist ‘Jue qualquer coisa se tome luldade. Isso ¢ conseguico pelo p; auséncia de envolvims canals adequados, O 0 de telacdes que s4o, Podemos ao menos eg do, a, Bre r0ces: lento do pro. cornputador 3. 0 familiar e o nao familiar cionalidade do que ¢ Ocontraste entre os /e180s Possui um impacto psico- logico. Os limites dividem a realidade col ‘cies 80 os melospeics ‘erminadas elas, caso quisesse defender o ponto de v ae estava sustentando, Mas, ao fazer isso, demo representagbes sociais devem ser vistas con: uma osfera, em relago ao individuo ou a0 grupo: ) as representagdes de nossa sociedade, valores e vantagens, © evid ‘a0, sob certos aspectos, especiticas Por que criamos nés essas representagdes? Em n; Gf crlé-las, o que explica suas propriedades cognit a8 quest6es que irei abordar 8? Es em primeiro lugar. Nés pode: la ma 52 Tesponder recorrendo da desiderabilidade, imagens, construir poteses tradicionais: (1) a hipot Pessoa ou um grupo procura cr AS Que iro tanto revelar como oct lo essas 106, todas do so meios para sol devidas au todos de controle “comportamental" m uma coergao forgada em todos aque idos. Propaganda que exer @ quem eles estéo dir io totalmente desprovidas de verdade, As Feptesentagdes sociais podem, na verdade, respendes a deter mrinada necessidade; podem responder a um estado de desequil bio; e podem, também, favorecer a dominagéo impopular, mas Mae ogi de extadicar, de uma parte da sociedade sobre oun Mas essas hipoteses tern, contudo, a fraqueza comum de serem demasiado gerais; explicam por que tais fungdes devem Ser salisfeitas por esse inétodo de compreender e de comunicar e Devnet algum outro, como pela ciéncia ou a teligido, por ‘exemplo, Pevernos, pois, procuray uma hipdtese diferente, nonce geral e istoé, odes as tepresentagées é tomar familiar algo ‘opria no familiaridade, O que eu quero dizer € qi ccais orfde todos querem centir £0, atrito ou confit, Tide o «1 ma as crengas rpretegee ue contradiz, a tradicdo. Espera-se que do familiar, ou a 0s universos consensuais so lo- em ie de novo, as mesmas situagées, gestos, idelas. A mudanea co- ‘mo tal somente é percebida e aoeita desde que ela apresente um tipo de viv 'e 0 murchar do didlogo, sob 0 peso da o meméria prevalece sobre a dedugao, resposta sobre o estimulo e Gens sobre a “realidade”. Aceitar e compreender 0 que & f tescet acostumedo a isso e construir um habito a partir diss uma coisa; mas 6 outra coisa completamente diferente preferir {sso como um padréo de referéncia e medir tudo o que acontece ¢ tudo 0 que ¢ percebido, em relagao a isso. Pois, nesse caso, nds sim Plesmente nao registramos o que tipifica um parisiense, uma pes- Soa "respeitavel”, uma mée, um Complexo de Edipo etc., mas essa consciéncia é usada também como um critério para avaliar 0 que @incomum, anormal e assim por diante. Ou, em outras palavias, 0 que € néo familiar. opassado sobre o presente, Na verdade, para nosso amigo, o “homem da rua" (ameagado agora de extingdo, junto com os passeios pelas caleadas, a set em breve substituldo pelo homem diante da televiséo), a maioria das opiniées provindas da ciéncia, da arte e da economia, que se refe ets0s reificados, diferem, de muitas maneiras, das opi- lares, préticas, quo ele construiu a partir de tragos e pe- tisticas e econémicas e diferem da Porque eles diferem, ele tende a Teals ~ pois o mundo da realidade, como o realismo na pintura, é basicamente resultado das limita, ges e/ou de convengao. Ele, pois, pode experimentar esse set do de nao familiaridade quando as fronteiras e/ou as convengées {| desaparecerem; quando as distingdes entre o abstrato e o conore. to se tomnarem confusas; ou quando um objeto, que ele sempre pensou ‘epentinamente emerge cor cretude ete. Isso po jecer quando ele se def quadro da reconstruga fais como os tomes e og ortamento, pessoa ou re Ga * nogdes tradicionais e navam as reagdes di + e1am essas representagdes que determni- dedes para com eles. aponiado antes, sempre que o material fe pretende ser representativo de algum obje- ‘ocomum, mas contém caractetisticas que so incomuns (nd [a ) @ comunidade a quem o material é apresentado, iment Contuido, embora nés tenhamos a capacidade de perceber tal discrepancia, ninguém pode livrar-se dela. A tensdo basica entre o familiar ¢ 0 nao familiar esta sempre estabelecida, em nossos uns velsos consensuais, em Javor do primeiro. No pensamento social, @ conclusdo tem prioridade sobre a pre ciais, conforme a! ‘Stephane, overedicto de sobre o julgamer de ver e ouvir a pessoa, a classificamos e criamos uma imagem dela. Desse modo, toda pesquisa que fizermos e nossos esforcos para obter informagdes ue empenharmos somente servirdo para Confirmar essa imagem, Mais: experimentos de laboratorlo corto. boram essa observacao: lossas mentes curem a ferida por dentro 0 que se deu por fora. Tal processo nos 5 testalwvlece um sentido de continuidade io ameavado com descontinuidade e falta estudar uma representago, nds lescobrir a caract Osertos usuais que os sujeitos cometem sugerem que existe um fator geral governcndo a ordem em que determinadas observa. bes sao feites. As pessoas parecem estar inclinadas na diregd0 de confirmar uma concluséo, seja ela sua propria resposta inict. al, ou a que the seja dada pelo experimentador para ser avaliatia, Eles buscam determinar se as premissas podem ser combinadas le tal forma que ‘crnem a conclusio verdadeira. Na verdade, isso apenas mostra que a conclusto e as premissas séo consis. ‘entes e no que a conclusdo segue das premissas (WASON & JOHNSON-LAIRD, 1972: 157) a Seja observada no mo- ‘mento exato em que ela emerye na esfera social © contraste com a ciéncia é marcante. A ciéncia caminha Pelo lado oposto; da premissa para a conclusio, especialmente no campo da logica, assim como 0: dade do j uma maneira que 6 completamente estranha ao processo e 4 fun. ao natural do pensamento em um universo consensual ordinétio f Ha deve, alem disso, colocar certas leis - néo envolvimenta repe- ‘io de experimentos, distancia do objeto, independéncia aa au, toridade e tradig4o ~ que nunca s4o totalmente aplicadas. Para {omar possivela troca de ambos os termos da argumentacéo, ela a um melo totalmente artifical, recorrendo ao que é conhecide como a teconstrugo racional dos fatos e idelas. Pata superar, Pols, nossa tendéncia de confirmar o que é familiar, para provat 6 ue Jé @ conhecido - 0 cientista deve falsificar, deve tentar invali P dar suas préprias teorias e cor sncia com a nao evi- déncia. Mas essa nao 6 toda a historia, A lei se tomou moderna ¢ rompell com osenso comum, a ciéncia se ocupou com sucesso em Gemolir constantemente a maioria de nossas percepedes © opi. {ides corentes, em provar qu vols @ am desmentir 0 conjun Hénciae costumeiras, Em outras fd conhectddo (dé/a connu). Bar- I ‘ornar o familiar nao familiar em (Quando tudo ‘mos ~ duma teoria ci sao sempre o resultado ereal algo que ¢ incom’ mento de nao famil blema eo integramos: isso, enriquecido tamentos, o que e © que patecia abstr ctid-los, porém, nao es € feito, as representagées que nés fabrica- | ica, de uma nagdo, de um objeto, etc, - ‘um esforgo constante de tomar comum (no famitian), ou que nos dé um senti- iade, E através delas nés superamos 0 pro- " nosso mundo mental fisico, que é, com | ado. Depois de uma série de ajus- fe, parece ao alcance de nossa mao: foma-se concreto e quase normal. Ao }0s sempre mais ou menos conscientes | agens e idelas com as quais nés (incomum) apenas trazem-nos de stavarmon fa millerizados h4 tempo e que, por isso, nos dé uma impresate se, 4 gure de algo "4 visto” (céja vu) 58 maneira a ciéncia prova, por con- regentagdes socials ¢ precisamento mente, waeve, gue 0 prepanito © que eu Ja indiquel an 4. Ancoragem ¢ objetivagao, ou os dois processos que geram representacées sociais 411 Ciéncia, senso comum e representagdes sociais Ciencia ¢ representacdes sociais sdo tdo diferentes entre sie a0 mesmo tempo tao tates que nds temos de pensar e falar em ambos os reg. fo francés Bachelard observou que o mundo em que nés vivemos eo mundo do pensamento nd ticados agao das ciéncias. Na medida em que as Ges © acontecimentos se multiplicam, os mundos ‘evem ser duplicados e reproduzidos a um nivel mais imediato e , através da aquisi¢ao de uma forma e enetgia prop alavras, so transferidos a um mundo consensual 60 indo-oa ‘nossa propria esfera particular, onde nés somos capazes de com. paré-lo e interpy © depois, reproduzindo-o ent ‘Ocar, €, consequentemente, controlar. Sen- do que as representagées séo criadas por esses dois mecanismos, 6 essencial que n6s compreendamos como funcionam voragem ~ Esse é um proceso que transform ‘turbador, que nos intriga, em nosso sistema particular do Gorias @ o compara com um paradigma de uma catecoria que ‘Gs pensames set apropriada, E quase como que ancorar um bots ‘o em um dos boxes (pontos sinalizadores) de nos:x espago “Assim, para os aldedes do estuco de Denise Jodelet, os do- entes mentais colocados em seu meio pela associago mivdica fo- am imecliatamente julgados por padrées convencionais » compe. rados a idiotas, vagabundos, epilépticas, chamados de "rogues" (maloqueiro). No morn determinado objeto ou ideia é comparado ao paradigm 2e8 de avaliar algo, de s0as, O primeizo paso conciliacao de um of 3S mesmos ou a outras pes- 85a resisténcla, em diragio a acontece quando icentes a essa classe. Cu; xista, diabo mari mundo familiar, reproduy, liar, Pela classificagao do «q um nome ao que nao sistema, onde cada objeto hegativo e assumir um rarquica, Quando class; iudeus ou os pobre: ¢ um fator vital na pstcotogia so lo que merece; de Guisa sobre a percepe: tevelado. Na verdade, o; quando se thes mostram (40a um paradigma ~ em) Mente desconhecido ~ ¢ as mental (ROSCH, 1977), De fat '2 contemmporénea nos ensi, 6 Pressupte uma tecria Summtr gegtS0. Quando al sis:oma decaparses nds Sumir que a teoria também cesapareons ara defintr este caso-teste. int, Sonenets discrepancies vinham a luz, que nil erase normalmente bvias, gragas @ cumpliciiade de todos oe interesszdos, 6 A ® ty Gens estaveis, dentro de um contexto organizado, que néo tem solutamente nada de percurbador em sf maemo. fede, @ dada uma identidade social ao que no estava ‘identiticado ~ 0 conceito ot Comum e os individuos ou af "ato abstragdes rigoroaas que n& iclonalm mplexos” que acon fomou ol ‘autoridade”, "icmai lam @ os de quem se fala sao forcados a e! Ge identidade que eles nao escolheram e sobre 10 possu le Podemos ate Imagem muito popular para tuais e trabalhadlores sio des mplexos, como pais; @ os neurdticos, como 0 pat do neurético”, como diss: inconsciente do individuo; 0 qii» nds ch 's chamamos doenga, A hostilidade es s ou classes. E relagées lente definem preferéncias, onde a hier is, eviden operagao puramente intelecn clareza ou coe as maneiras em que expressa a relacdo entre as elementos de um. sificagao e 0 processo de dar nome. Padroes ma que os com que nés estamos agora fami Nossos padres atuais sio, de qual deve ser ignorada, pois apenas para os casos excep: mos a estabi 10 como uma hosti lente em seu contetido, mas t , de modo algum, o fato de que eles sa ‘endem a uma estabilidade e consisténcia, @ outros. Nem que tal ordem sieja prova Posso ajudar, contudo, a observa que essas relacoes de estabilidace e consisténcia séo altamente satefoitas ¢ sorever uma pal de, ou preferenciaimente, a 8 Acesta altura, a teoria des repre cias. Bim primeiro lugar, (80 que ndo possua ancoragem. Isso exel sistema geral, sem vie sentido primeira especifico. Os vieses que mui- am, como se diz, um déficit ou mas uma diferenca normal de pers- Pectiva, entre individuos ott grupos hi sociedade. E n posto ~ a ausé Cognitiva - nao tem ser dade de uma psicologia s: 8 que querem Em segundo lugar as de (classificar e dar nomes) nao sio, si © de rotular pessoas ou cretas. Seu obj teris "do e de nomeagio lesmente, meios de graduar idos como entidades dis interpretago de carac- © motivos subjacentes as xidade, ao 10. Pols nés familiarizados, Desse modo, r certo modo modiicadaa e aqu: sentadas so midadas ainda m nova existéncla, « Objetivacéo- 0 fisico inglés Maxwell disse, cera vez, queo Gi Datecia abstrato a uma geragdo se toma concreto para a se. guinte. Surpteendentemente, teorias incomuns, que ninguémn le. Hiv.@ serio, passam a ser normais, criveis e explicadoras da reall, pO depois. Como um issagem do ra ambos sejam provavelmente ne- inte de nossos olhos, fisica aspecto, estamos legitimados vel. Sob esse 018, na colsa que sub: Para comecar, objetivar @ descobrir a qualidade iconica de ‘na idela, ou ser impreciso; é reproduzit um conoeito em aime 1 aN ‘nagem, Compatar ¢ ja representar, encher o que esté natural- ‘mente vazio, com substéncia, em nossas mentes, como uma pessoa a quem nos podemo onder como tal. Um enorme estoque de palavras, que na reterem 2 objetos especificos, esta em circulagao em toda sociertade e nos ‘estamos sob conistante pressdo para prové-los com sentidos con crotes equivalentes, Desde que suponhamos que as palavras nao falam sobre ‘nada’, somos obrigados a ligé-las a algo, a encontrar equivalentes ndo verbais para elas. Assim como se acredita na la dos bcatos por causa do provérbio: “Nao ha fumaga sem assim uma colegao de imagens ¢ criada por causa do pro- “Ninguém fala sobre coisa alguma” Mas nem todas as palavras, que constituem esse estoque, po- em ser ligadas a imagens, seja porque néo existem imagens suf iimente acessiveis, seja porque as imac magens que foram selecionai ser fepresentadas, se mesclam, Sao integradas no que eu chamei de um padtao de ni iagens que reproduzem vi femplo, 0 padrao popular da p: ‘4 dividido em dois, 0 inc in forte referen- ambém a sua afinidade cm para 72 oncretude dos elementos desse ‘sistema aacidade de traduzir aituagdes comuna” {ss0 no implica, de modo algum, que mudancas subsequentes ‘ndo acontegam, Mas tais mudangas acontecem durante a transmis, S80 de referenciais familiares, que responder. foirecentemente aceito, do mesmo modo que o mente modificado pelas aguas que correm entre Uma vez que uma sociedade tenha aceito tal par nucleo figurativo, ela acha facil falar sobre tudo o que formulas € clichés que o sintetizam e imagens, antes distintas, aglomeram-se ao seu redor. Nao som: Gele, mas ele passa a ser usado, em varias situagées so \der outros e a si mesmo, de esco| (Moscovi separada e é deixada uma realidade, ‘modo uma amos que um te objetivo 6 0, uma possibilidade, Todas as imagens poiam con. ide © oficiéncia em seus inicios e terminar sendo ada. “m nossos dias, 0 diva psicanalitico ou 0 “progresso" sao exemplos flagrantes, distincao entre image Conceito detxa de ser um signo ¢ ‘A cultura ~mas nia ciéncia - nos inci, hoje, a construir rea- Iidades a partir de ideias geralmente significantes. Existem razdes Sbvias pata isso, dentre as quaisa mais ‘Obvia, do ponto de vista da Sociedade, & apropriat-se e transformar em Caracteristica comum ue ria os meios, “ual a imagem 6 totalmente assimilada Osegundo estagio, Po que é percebido subst co deste estado de coi de de nossos sentidos, t6rio mal mentos do pensamento, que ela represent: presentacdo e 0 liaridades da téplica do menos, ou do ambien, nia real do conceito 'a, perceber e distinguir us “complexos", como se el esso: fos- Sem suas carateristicas inclanentalmente composto de taisima- are tonte acrescentanco-lhe algo e me mas imagens e adotando outras, Samente que o conjunto de imagens ve formaco da estrutura dos objetos ¢ que re- Rento do o:ganismo a ambientes inexistentes @ Feeonstrugéo do campo objetivo (MEAD, 1934), Quando isso acontec Posigéo especifica, em al ‘08, que suposta- Podemoe aaa UE sentido @ jetoe reais, gees some Pedemos dar um sentido, mas pascen existir como objetos, sao © que significam, 74 avesses, que povoa nosso mundo c mre £m ¥ez de criaturas vivas, Podemos, pois, dizer qu ferente a complex nos e genes, nés nao apenas imaginam: m n geral, uma imagem coun a ajuda do icamos. ido, possui um instrumento tinico, ex. que 0 nosso instrumento est relacio Nos encoraja a objetivar tucio o que en. 10, indiscriminadamente, sentimen Acontace, gio a essa rac pi aco, pois muitas delas dé aos, nam ings las € apenas 0 acaso que n /0 que ni nao pode responder uma maneiza melhor, através da tenta- rOptia gramatica, o que é conseguid locando substantivos - que, por defini ai 6, @ seres - em lugar de adjetivos, edvérbios, "ibutos ou relagoes sao transform, Na verdade, nao existe tal coisa como um: Sls se efere a uma agdo (teprimir a meméria), ou um in mnscien- % te, pois ele 6 um atributo de algo d mina pot tea neanacenne ee 'vesse bécio ou dor de garganta, © que nse dizer e que este individuo nao esta conscionte do que far oc nen 88; do masmo modo, quando nés dizemos que uma pessoa rere de ansiedade, nés queremos dizer que est an Porta de uma maneira ansiosa, (0s pensamentos @ de- Desde que nés escolhemos, porém, usar um st vo para Gescever 0 estado de uma pessoa, dizer que esta dominada pelo seu inconsciente, ou softe de ansiedade, e comportamento nés estamos, 0 . 1et0 de coisas a um determinado vives. A tendéncia, pois, de transformar verbos 0u 0 vids pelas categorias gramaticais de *tancias, a linguagem é como um eg} icia da tealidade, separar o que é vist clo que o representa sem mediacao, na forma cle uma apa. visivel de um objeto ou pessoa, ao mesmo tem a avaliar esse objeto ou pessoa, como se e:tes abjetos sem distintos da realidade, como se fossem couas teais 2 Harmente avaliat 0 Seu proprio eu, com algo cnin que nds os Outta maneira de nos telacionarmos. Os noines. pois, amos e criamos pata dar forma abstrata a cubsta ou fendmenos complexos, tornam-se a substéncia ou © & isso que nos nunca paramos de fazer. Toda vorda. 6 precisamente o que gai Portante fungao representativa: expressar prime! depois 0 conceito, como realidade. Para se ter uma compreensdo mats clara das de nossa tendéncia em objetivar, poderiamos anal Sociais tao diferentes como a adoragao de um her6) a Notemos que o problema da causalidade foi sempre crucial pata as pessoas interessadas em representa. Piaget e, mais modestamente. et 8 © problema, porém, de um Angulo m 09 colegis americanos ~ americano é usaco io puramente geografico. O ‘Psicdlogo social do tico base suas investigagdes na teoria da atri- Duigao € esta interessado principalmente na mans mo nds rentes dos que née a ‘uimos causalidade as pessoas ou coisas que nos rodetam, ee . Certamente nao seria exagero dizer que suas teorias so b: familia © ae ume fa i: mam 0 nao familiar em algo eM um principio Unico - 0 ser humano: ‘Pensa como um foes kaneira diferente de dizer que elas depen Co-eque existe somente uma regra em seu método - os! cagdes ste eA Solidez da meméria impede de softer mean @.coeréncia da informacao que nds recebemos do meio 2 feed ae Nessas citcunstancias, grancle mimero de ideias e imagens - na tmatiquers ee ecitcementos atuas ~ exatamente como ‘ealidade, todas as que a sociedade nos apresenta ~ devem ou en Za a n ‘quadrar-se com o pensamenito estatistico e assim consideradas como sem valor, pois elas nao podem se adequar a ele, ou entéo ofuscar nossa percepeao da Tealidade como de fato é. Elas, 80, por isso, pura e simplesmente ignoradas, 828 fendmenos sign conviego de que Imente nao devem tirar a 'os sao simples e nao dife. ' ' A teotia das representagdes sociais, por outro lado, toma, como ponto de partida, a divetsidade dos: ‘Romenos, em toda sua estranheza e imprevis vo & descobrir como os individuos e grupos podem const ‘mundo estével, previsivel, a partir de tal diversidade. O cie mora. A mento e a memoria é dit rena C208 | a crianga que nunca para de fates Cn ctbeccaesponcoaucceteeie kt {pears nse ce ele de uma outta vee" "A inteligénos pose 6 um fato: e, pois, ns procuramos uma resposta ao eterno “por. nesse complexo conte, conser qué?” isso ndo se deve a forca da informagao que nds tecebemos, 34). : mas porque nds estamos convencidos de que cada set e cada ob mundo é diferente da maneira como se apresenta.O objet : @ elimina esse “porqué?”, embora as repre- 5. Causalidades de direita e de esquerda Ssentagdes soctais tenham grande dificuldade de fazé-lo sem ele. liar da espécie humana r do pelo passado" (MEAD, ‘AS tepresentacdes sociais se baseiam no dito: “Nao existe fu- maga sem fogo". Quando nés ouvimos ou vemos algo nés, instinti lente, supomos que isso ro € casual, mé uma telagdo entrea 's mesmos ea maneira 2i8, aceltar essa rela ‘mos que um fogo fol aceso onde vein a fumaca, nés vams: =)

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