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1. Direito
Natural: Inerente ao Ser Humano
Positivo: É a lei em sentido amplo, podendo ser classificado em Público ou Privado
Público: O Estado é soberano sobre os particulares (relação vertical)
Privado: Os indivíduos estão em condições de igualdade (relação
horizontal)
2. Direito Constitucional
Conceito: Ramo do Direito Positivo Público que estrutura o estado nos mais variados
aspectos.
Objeto: A constituição
3. Conceitos de Constituição
Sentido Sociológico
Ferdinand La Salle
A constituição é fator de poder
A constituição não é Lei
Fator de poder = A estrutura Social do Estado
Sentido Político
Carl Schmitt
Opõe-se ao sociológico
A Constituição é a organização política do Estado
A Constituição não é Lei
Sentido Material
Amplia o sentido Político
A Constituição é reconhecida por tratar dos assuntos fundamentais
para o Estado
Não precisa ser Lei
Sentido Formal
Amplica o sentido Político
A constituição É Lei
Existe um documento formalizado que é chamado Constituição
Não é identificada por assunto
A Constituição brasileira de 1988 se enquadra nessa tipificação
Sentido Jurídico
Hans Kelsen
Constituição É Lei
Constituição é a Lei Suprema do Estado
É para ser cumprida independentemente de qualquer coisa
É a Lei pela Lei
Quanto ao Conteúdo
Material: Só trata de assuntos essenciais
Formal: Assunto irrelevante, interessa a forma como o mesmo foi
inserido.
Quanto à Origem
Outorgada: Imposta ao Povo
Promulgada: Nasce de Assembléia Constituinte por representantes do
Povo.
Quanto à Extensão
Analítica: Extensa porque trata de assuntos variados
Sintética: Só trata de assuntos fundamentais
Quanto à Estabilidade
Imutável: Não muda nunca
Rígida: Admite modificações, porém exige um procedimento bem
mais rigoroso do que o utilizado em outras leis. Dá origem ao princípio
da Supremacia Formal, determinando que todos os poderes estatais
só serão legítimos na medida em que a Constituição os reconheça,
pois é nela que se encontram as normas fundamentais do Estado.
Todas as normas que integram o ordenamento jurídico nacional só
serão válidas se forem compatíveis com a Constituição. Nossa atual
Constituição Federal de 1988 é considerada Rígida.
Flexível: Admite Modificações, mesmo procedimento de outras Leis.
Semi-rígida: Parte do texto exige maior rigor de modificação e parte é
alterado igual a Lei.
Super-Rígida: Classificação dada por Alexandre de Moraes a nossa
Constituição, devido ao fato de ela ainda conter Cláusulas Pétreas.
Poder Constituinte
1. Conceito
É aquele que cria ou atualiza uma Constituição
Titularidade: O povo
Exercício: Representantes eleitos
2. Poder Originário
É o poder que cria uma nova Constituição
Características:
Ilimitado
Incondicionado
Insubordinado
Inicial
Autônomo
Permanente
3. Poder Derivado
O poder derivado é aquele que atualiza a Constituição ou então cria uma nova
Constituição Estadual. Pode ser classificado em 3 espécies: Reformador, Revisor e
Decorrente.
Características:
Limitado
Condicionado
Subordinado
Deprendente
Secundário
Permanente
3.1. Reformador
O Poder Constituinte Derivado Reformador age através de Emendas, de acordo
com o Art. 60 da Constituição Federal.
Limites Materiais
Expressos ou Explícitos: Claúsulas Pétreas (Art. 60 §4º)
Implícitos: Três importantes apontados pela doutrina, Titularidade do
Poder Constituinte Originário, Titularidade do Poder Constituinte
Derivado e o próprio processo de reforma constitucional , contigo no
Art. 60 da Constituição Federal.
Ter atenção no fato de que as Cláusulas Pétreas não podem ser abolidas,
porém podem ser:
Ampliadas
Reduzidas, desde que não prejudique o núcleo essencial
Modificar a expressão literal, desde que não prejudique o núcleo essencial
Propostas de EC que sejam tendentes a abolir cláusulas pétreas não podem seque ser
deliberadas, caso isso ocorra será cabível Mandado de Segurança, que só poderá ser
impetrado por parlamentar.
Limites Circunstanciais
Limitação Temporal
NÃO EXISTEM limitações temporais na nossa atual constituição. Essas apenas foram
estabelecidas na nossa Constituição do Império.
3.2. Revisor
3.3. Decorrente
São aquelas que, com a entrada em vigor da Constituição, apresentam eficácia plena e
integral, independentemente de legislação ulterior. São normas que bastam a si
mesmas e não precisam do legislador infra-constitucional para alcançarem sua plena
eficácia. Constituem exemplos de norma de eficácia plena: a forma federativa de
estado, a separação de poderes, a inviolabilidade do domicílio, a duração semanal de
44 horas, os bens da União, a competência privativa da União, a competência
concorrente, o princípio da legalidade, os remédios constitucionais etc.
São aquelas normas que, com a entrada em vigor da Constituição, estão aptas a
produzir todos os seus efeitos, mas podem ter sua eficácia restringida pela legislação
infraconstitucional. São de aplicabilidade direta e imediata, no entanto, podem ter seu
âmbito de aplicação restringido por uma legislação futura, por outras normas
constitucionais ou por conceitos ético-jurídicos
São aquelas, nas palavras de José Afonso da Silva, que contêm esquemas gerais de
estruturação das instituições, órgãos ou entidades, pelo que poderiam chamar-se
normas de princípio orgânico ou organizativo. Assim, essas normas contêm esquemas
gerais que vão ganhar contorno com a lei. A lei, com base nas diretrizes fixadas pelas
normas de princípio institutivo, estruturará as instituições.
O art. 224, da CF (situado no capítulo V- Da comunicação Social, do Título XVII- Da
ordem social) é um exemplo de norma de princípio institutivo: “Art. 224. Para os
efeitos do disposto neste Capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão
auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei”.
Interpretação Constitucional
(Hermenêutica)
1. Princípio da Unidade Constitucional
Este princípio estabelece que:
2. Preâmbulo
3. ADCT