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1a 0 CTE ~ Produtos e Dituséo traz a colegio Primeiros Passos da Qualidade no Canteiro de Obras, no momento em que o setor da Construgdo Civil se mobiliza para buscar a modernizagéo de sua cadeia produtiva 0, conseqientemente, elevar a qualidade de seus produtose servicos. Com um mercado hoje bastante competitive, com consumidores cada vez mais exigentes, é fundamental que todos caminhem rumo Qualidade Total. E os primeires passos da qualidade jé podem ser dados nos canteiros de obras. Pensando dessa forma, esta colecio trataré de temasiligados 20 canteiro, buscando transmitir, em linguagem adequada, solugées préticas e modernas para a melhoria de toda sua vida produtiva, Cee ene oe ee ee Se) necessidade de se estudar e se projetar o canteiro, segundo uma visio técnica e arrojada sobre a fébrica de obras, O livro propée ee eed Pe ee Coon Ue hens er) Peery Esperamos que esta colegéo possa servir de instrumento DUOC a RCo Rd ui ee ee ne ta oe mudar os antigos paradigmas do setor da Construcao Civil. eet) ee eee eee Fe iil ttn 1M 8858 a Projeto grdfico e capa Introdugao 9 Canteiro: a Fabrica de obras. 0 que 60 cantero de obras? O projeto da fébrica na indistra seiada, O projeto ea implantago do canteto de abras é Atividades envolvidas na concepcao e materializacao do canteiro do um mosaic. Fluxograme de atividades. Definicdes preliminares. Tempo disponivel para a execug Projeto do produto, Plano de ataq ronogramafisico Locaizagéo do canteiro Escolhas relativas ao projeto do processo. ‘escolha do sistema de transportes. Outras decisées quanto ao processo construtivo. Periodo de utilizacao e localizacao dos equipamentos. Posicionamento da gr. 45 Posicionamento do elavador de cargas. Demanda por materiais e mao-de-obra 49 Demanda por espacos. 57 Definigdo das fases do caneiro 59 Demanda por éreas a cada fase do canteiro 83 Definigao do /ayoutdo canteiro. 65 Fluxograma dos pracessos. 87 Proximidade desejavel entre os elemen 69 Rotero para posicionamento dos elementos do canteiro Check-list de experiéncias vivdas pela empy 7 Esbogo das propostas. 7 Avaliacao das propostas de projeto do canteiro 75 Implantagao do canteiro. 8 0 projeto e a implantagao do canteiro inseridos na vida do empreendimento 85 Conclusao 89 Bibliografia 31 materiais, mao-de-obra € equipame Dentro deste contexto, o estudo do canteiro de nto extremamente importante >usca da to propalada qualidade e prc srocesso produtivo, na medida em que 1 varte das agdes, visando sua obtencac Na se tem mais espaco, dentro do contexto citado, pa d sticas brica de Doras ‘ dual utividade somente sera alcancadas, nos niveis demandados pelo mercado, s uma sistematizagao do proceso de concepca e deser r uma sistematica de disc Ic ro, a ser imple da numa empresa, a partir ¢ studo de viabilidade de um empreendiment Na medida em qui ro influ nim asses hierarquicas en) na ( Civil, srocesso deve ser, a0 mesmo tempo, suficientemente 1m grau de sin lade que permita o aproveitament 1s idéias mais bi associadas ao process uti As idéias apr ortanto, procuram m im minho qi ensamento € p nad Canteir a fabrica de obras O que é 0 canteiro de obras? © canteiro de obras pode ser defir nm * a “rea de trabalho fix mporaria, oni nvolvem operacdes di © execugio de t 1” (NR-18)' * 0 conjunto de “reas destinadas 4 execucao doio dos trabalhos da industria da construgao, ividindo-se em 4reas operacionais e areas de vivéncia BR-12284)? Percebe-se, por esta teiro ‘onsiderado uma fibrica, entio o canteiro dev nalisado sot 1 dos prot 7 lificio e também como o esp: nvolvidas na produgio estario adi 0 projeto da fabrica como um: de concep¢ao do produto O projeto e a implantagao do * Seriam. necessdrios diferentes projetos de canteiro de obras fabrica para um tnico produto A Conetuese) Civil poccull uma eerierde Na indtistria seriada, simplificadamente, pode-se caracteristicas que a diferenciam da indvstria seriada lizer que um dia de trabalho € igual ao outro, isto é, a que, na opiniio de alguns profissionais, fazem com que cada dia temos 0 mesmo grupo de trabalhadores, a atividade de projetar a filbrica se tome mais complex produzindo © mesmo tipo de peca, num mesmo lugar As caracteristicas mais relevantes sdo: No caso da Construgio Civil, as atividades mudam conforme 0 andamento da obra: assim, no inicio da * O produto “fica” e a féibrica “sat produgio de um edificio, tem-se a execucao das fundagdes, quando, ao final, vai-se deparar com servigos nquanto a fabrica de automéveis costum de pintura, ou seja, existem atividades/equipamentos. rmanecer num mesmo local, por varios ano pessoas diferentes nos diferentes momentos por que produzindo milhares de automéveis (que vio “saind passa a obra, Na medida em que uma fabrica é fei para o mercado consumidor), a fabrica de obras s vara abrigar os processos que levam ao produtc implanta num certo ssim que 0 produt existéncia de diferentes processos ao longo do tempc (edificio) € finalizado, ela tem de ser d ica diferente para lesmobilizac demandaria a concepgio de uma fat cada diferente momento. * Faz-se uso mais intensivo de mao-de-obra Cabe entio aqui a questo: é interessante pensar Os baixos salarios dos trabalhadores da se organizadamente no projeto do canteiro de obras? Construcao Civil favorecem 0 uso de um grand Nas condiges reinantes atualmente na Constru¢ao Civil contingente de ope irios, o que toma mais complex. 1 resposta seria: CLARO QUE SIM! tarefa de se conceber © processo construtivo e as area $40 intmeras as justificativas para tal resposta de vive Em particular, vive-se um momento onde * As especificagoes (projeto do produto e dc * buscar a qualidade tornou-se uma proceso) sao menos detalhadas cessidade indiscutivel para as empres: construgao, podendo-se detec E mais dificil conceber-se uma fabrica se ntenas de empresas implantando sistemas produto e/ou o proceso nao foram detalhadamente : : concebidos de gestao da qualidade e mesmo buscando certificagao de seus sistemas * conseguir produtividade constituiu-s também um imperativo, ja que 0 mercado competitivo atual e a escassez de recursos vai levar a sobrevivéncia daqueles qu souberem ser mais ntes na utilizagao dos recursos fisicos; * a seguranca dos operdrios nunca foi tai discutida, podendo-se citar o destaque qu se tem dado a obediéncia a NI * a necessidade de se incrementar as venda € relevante para melhorar 0 fluxo de caix de uma obra ou da empresa como um toc Quanto maior o cuidado com relacio ao projeto e implantacao do canteiro, melhores serao as probabilidades de sucesso quanto a todos esses aspectos citados. £ no canteiro que muitas das agdes preconizadas por um sistema d: Je um processo produtivo tém de ocorrer. Nao ha sentido em se falar em qualidade na obra ou produtividade no processo construtivo quando niio se m planejado o local onde os servigos de construgao acontecem. A NR-18, ao prescrever agdes voltadas & seguran¢ do trabalho, tem o canteiro como palco para su: implementagao; mais que isto, a exigéncia de se faze um PCMAT® induz a criagio de um proje mple > canteiro onde, além de cuidados cos quant A seguranca (como, por exemplo, a correta especificac das plataformas de protecao na periferia do prédio), a organizacao do processo construtive como um todo tem (40 pr6-ativa na melhoria das condigdes de vida geral do trabalhador, refletindo-se em menores riscos 2 Além disso tudo, do ponto de vista de marketing do proprio empreendimento, um local de trabalho limpo, com tapumes bem cui¢ 3s € equipamentos trabalhand adequadamente, melhora a impressio que 0 prépri mercado consumidor tem da empresa que rer facilitando fururas transagdes do ponto de vista comercial Atividades envolvidas na concepcgao e materializagao do cante' Montando um mosaico mc m uma parede pa micas disponi formal gulares. Ne provavelmente passar elecdo das pastilhas que para © mosaico. Assim como 0 artista cal predeterminado para r ntre outra: de um edificio tém a taref pe inte tividade produgao da obra, compor 0 ividades para se chegar a este fim * a selegé alterna no mer s partes ne comp. 0: imagina que tais partes irko * a implantagdo de tais part m Montando um mosaico 4 partir de pecas cerdimicas irregulares e de diferentes cores, Selecdo/Preconcepeo = = No entanto, o exemplo da montagem do mosaic implantagao de um canteiro seja algo puramente artistico, estando dominado pelas decisdes pe 1 Isto definitivamente no € verdade! O verdadeiro sucesso juanto ao canteiro de obras € conseguido a partir d m trabalho onde, embora a criatividade do gestor seja fundamental, existem intimeros passos técnicos a serem umpridos para garantir a ncia do processo como um todo. Ha que se abandonar a postura tradicional de pouca valorizaco da concepeio do canteiro e segu m direc2o a uma postura mais técnica, onde se tem lefinidos diretrizes e critérios para dliscutir-se o problem: Diferentes posturas quanto & concepgao do canteiro uestées quanto ao processo de concepgao Postura Postura correta desvalorizadora | A partir de A partir de critérios Como conceber? | critérios pessoais. | preestabelecidos. | De preferéncia bem antes de a obra comecar. Na hora em que precisar. Quando fazé-to? Um conjunto de pessoas que reflita Quem estiver por | as idéias tanto da Quem conceber | Perto quando a | hierarquia superior e202" | decisao tiver de | da obra/empresa ser tomada, quanto dos trabalhadores diretos da obra, Fluxograma de atividades A concep¢ao € implantagio de um canteiro de sassar por uma seqiléncia de etapas conforme a figura a seguir Dispondo-se do projeto da obra a executar conhecido © tempo disponivel para sua produgio, Jefine-se um plano de ataque, € 0 cronograma fisicc pode entao ser estabelecido. Ao se fazer uma definicio Def inicial quanto 2 localizagao do nteiro, completa-se o njunto de informacoes necessario para a tomada de Definido 0 projeto do proceso, parte-se para a quantificagao da demanda por materiais, mao-de-obra e equipamentos. Estimad Jemanda, pode-se determinar as necessidades de espacos no canteiro em concepgao. © conjunto de informagées reunido neste momento subsidia, finalmente, 0 processo ¢ iativo que leva a proposicio de uma ou mais opgdes para o canteiro de obras. Cada proposta é entio avaliada, podendo-se ter dois encaminhamentos: * se aprovada, parte-se para a implantagai do canteiro * se reprovada, parte-se para uma reformulacio da mesma ou criagio de uma nova proposta. Discutiremos cada uma das etapas do fluxograma Fluxograma de atividad plantagdo do anteiro de obras Tempo disponivel para a execugao da obra em que a alteracao da duragao de cada servigo 1i implicar diferentes demandas, ao | de materiais, mao-de-obra e equipamentos. Sob uni ponto de vista mais restrito das instalacd canteiro, obras mais longas tornam mais facil abilizacdo de construcdes temporirias usando materiai mais durveis (por vezes mais caros), como, por exemplo, a postura de ter-se construgdes em alvena € nao em madeira para o alojamento de operitios. Projeto do produto nto mais detalhados forem os projetos, nelhor a informagio disponivel para balizar o projet do canteiro. No entanto, m f sreliminares de confecca: ssiria para subsidiar 0 processo de Em linhas gerais, € desejavel que se disponha las plantas de topografia, subsolos (arquitetura e estrutura), térreo (arquitetu estrutura) € tipo (arquitetura estrutura), sempre com a delimitagao do ferreno, A anotacao das cot 5 presentes nos vizinho: (ais como niveis de piso, caracteris le construc eventualmente existentes) ¢ nas vias de acesso ao terrenc (largura, declividade € tipo ¢ camento da via 1, entradas de 4; a rede de ene 1. pontos de coleta de esgoto) sao t ante titeis para as futuras Plano de ataque Como subsidio para a elaborag > do cronograma ha que se definir o “plano de ataque” para a execucao da obra, isto €, definir-se a relagao de precedéncia entre 4s atividades principais da construgo. Como exemplo de tais decisdes pode-se citar: fazer-se 0 corpo do prédio inicialmente e depois fazé-los simultaneamente; fazer a periferia em partes, comegando pela frente ou pelos fundos ete Cronograma fisico A partir do projeto a ser executado, ou mesmo de uma idéia geral sobre os servicos da obra (quais sao, em qual quantid de, durante qual prazo e com qu do de precedéncia), deve-se elaborar um cronograma fisico para a obra. Para alg ns servicos é omend v de concretagem, alvenaria, revestimentos de bamento semanal: para armacio, V apenas a indicacao do inicio e do final de instalagOes elétricas, instalacao do e definitivo do edificio, azulejos, pisos Ao primeiro grupo pertencem os insumos de maior relevancia quanto ao planejamento de transporte € de espago para estocagem (0 concreto, 0 acc argamassa € os tijolos representam, em geral, mais de de um edificio peso t Ao segundo grupo pertencem insumos onde normalmente, se faz uma previsio de 4reas necessarias M se passar por quantificag4o de consumos semanais servicos de natureza semelhante dentro de uma mesm: classifica hidi © (por exemplo, falamos em instalagoes tlicas, sem distinguir necessariamente prumadas ¢ Localizagao do canteiro Na Construgao Civil, a deciso sobre onde ormalmente, muito mais simples que na industria seriada, O canteiro, como regra geral, 7 esti localizado no préprio terreno em que se vai execu se citar, no entanto, outras posturas que podem ser adotadas para complementai rea dispontve para servir para sri. de vendas ou alojamento; * empréstimo ou aluguel de terreno vizir ‘6ximo para aloca trais < Processamento €/ou estoques se matetiais, >u ainda para abrigar alojam oper * existéncia de canteiro centra empresa, que pode abrigar um ervicos referentes &s etapas de estocagem € processamento intermediirio dos " ; ; lean Escolhas relativas ao \e wa mee a “ a . — a aig projeto do processo exigilidade de espaco no proprio terreno de obras urbatr i que se frisar, no entanto, q 1 falta de espace um complicador, terrenos mu m, tambe 480 no se tome cuidado, fa rganizaca mplos de empres Jemarc i Jentro da area total, indicando a regido que poder ser usada para canteiro, com isto minimiz distdincias a serem percorrid: Na discussao quanto a op¢iio de utilizagao d extemas 2 prépria obra, deve-se lembrar de comput 6nus gerados com transportes bem como analis para nao se incorrer em ¢ incluem-se, aqui, as escolhas dos equipamen ra transporte vertical po de fornecimento rgamassa a ser utilizado, do equipamento para acessc fachada, etc A escolha do sistema de transportes Quanto ao sistema de transportes da obra, muita: mplo, para uma obra convencional de 3000 m? de area de c om 8 pavimentos, construida em 24 meses, dois elevadores de carga, ou um elevador € uma grua, suprem as necessida ransporte. Observe-se, no entanto, que nem toda: solugdes sao igualmente atraentes em termos do custo: peneficio proporcionado. Como caminho simplificado para se escolher um istema de transportes, sugerimos passar pelas seguintes adotada * Descartar escolh em razao Por exemplo, ao se escolher 0 uso de pré-laje o transporte na obra ambiente, inviabiliza-se te do apenas em elevadores de carga. * Elencar os sistemas de transporte que sa pazes de suprir a demanda da obra Para tanto, deve-se prever a demanda por trans; no momento dle pico de utilizagio do sistema e compari Cronograma semanal de uso do sistema de transportes com a capacidade do sistema. A tabela a seguir pode ser stlizada para se verificar a capacidade do sistema, sendo BIA Mac) [ee Fee) recomendivel, ainda, se avaliar se os transportes necessirios Segunda | 7-9 _ numa fase critica da obra “cabem” dentro do “cronogram ott semanal de uso do sistema de transports =a Indicadores para avaliar a capacidade de uses) um sistema de transportes Targa 79 \indicadores gerais para avaligo da capacidade de um sistema de a transportes para a movimentagéo vertical de materias) 1244 1416 DURACAO DE CAPACIDADE ‘Ou 9 EQUIPAMI varta ENTO | “1 ciclo (CICLO —. | = _ ot 0,25 mi de concreto 1214 elevador de obras | § minutos 1m de alvenaria 14-16 100 kg de ago ‘Ones La) = r +} ot | 0,13 m de argamassa = ee 12-14 0,25 mi de argamassa Arie grua 5 minutos | 0,5 :m® de concreto Seta 73 8 m® de alvenaria ot 200 kg de aco Loe ca = 1416 guincho de coluna | 6 minutos | 0,04 m? de argamassa - — Sébado | 7-9 ot Outras decisées quanto ao processo construtivo Além do sistema de transportes, h4 que se toma: decisdes sobre diversas outras opgées a serem feitas quanto ao processo construtivo. Citamos, a seguir, algu exemplos de tais decisoes: V Opcoes quanto a argamasse revestimento de paredes: cal e areia * adquirir sacos de argamassa industrializada! * wabalhar com argamassa pré-misturada seco em silos * adquir ass: 1 pré-misturada * utilizar argamassa mista pré-misturada nida, etc # Opedes quanto & armagao: tinica, fazendo a montagem total no andar em execucio; opeio anterior, porém fazendo-se a pré-montagem de pilares na propria central pré-montagem dos pilares em uma central Opedes quanto ao acesso a fachada para * através de balancins a cabo wenci is; * através de balancins a cabo elétricos * utilizagao de andaimes fachadeiros; * utilizacdo de andaimes méveis com sistema de cremalheira, etc mbora sejam intimeros os aspectos a contemplar em cada decisio, algun ubsi¢ cada deliberagac * custo direto * beneficios esperados quanto a produtivi Jade (tais como melhoria da produtividade Dor parimetros menos técnicos, como, por exemplo, a escolha de um sistema de transportes de maiores uma agio de marketing). Periodo de utilizagao e localizagao dos equipamentos muito b se, portal A vizinhos para que a lar muito dos mesmos: * situar-se o mais proxim le recebimento dos transportados; mais distante dc servido. Para locagdes por curto pe da montagem pode ser sigr portanto, procurar posigdes onde atenuadas. mente ssante que se tenh também Posicionamento da grua regi come > inte vel, demarcad: proxime I do pon da g devendo-se uuldades sejar Consideracdes geométricas quanto ao posicionamento da grua Consideracées adicionais quanto a colha da posicéo da grua A seguir retine algumas consideragdc adicionai juando se procura a melhor posicac LOCALIZAGAO DA GRUA © Furando a laje’ ‘ando abertura preexist poco do elevador]? 1 da laje (por exemplo, 0 * Distancia as construgées vizinhas (giro da langa e contralanga) * Agilidade nos ansportes de concreto, aco, tjolos, ete. quada para fundagées da grua A tab nta algumas questOes que deverr ser considerad ajudar na definicao do local -ga. Quando da utilizacai sara o caminhao que 0 traz e do fato de ter pesos elevadk 1 sustentar (silos usuais no mercado possuem peso da ordem, de 20 toneladas, 0 que exige apoio sobre o terreno ou snsulta 20 projetista quando se apoiar sobre a estrutura Recomendagé quanto a posigao do elevador de carga LOCALIZACAO DOS ELEVADORES - VERIFICAR: Disténcia ao re mento Disténcia aos estoques Disténcia aos processamentos intermedidrios ]*. Disténcia aos pontos "de entrega! Seguranga quanto & queda de materiais Proximidadle & casa de mquinas (minimizagéo de passaretas) Minimizar a interferéncia com outras servigas: parede: ‘com instalagées; paredes com revestimentos cerémicos * Uso de sacadas * Chegar n ambiente amplo Localizar 0 segundo elevador préximo ou distante? |* Analisar, ao longo do tempo, mudangas de canteiro e de materiais a serem transportados (por exemplo, portoes existentes a cada momento, execugdo de partes da estrutura que impedem acesso, etc.) minimo, as informagoes indicada: > A partir de um cronograma completo ov de um simplificado, pode-se fazer a previsio de servicos, materiais e operarios se calcular, usand. indicadores de consumo usuais de mercad ou, idealmente, desenvolvidos pela propria empresa), as quantidades de insum £ bom lembrar que 0 andamento fisico ¢ apresentado semana a semana, assim com (0 feitas também as quantificagdes do: insumos, x emul seoungpe sa05epe}su epeyse} op opessewebe o]aLUNSeney x osidenuog x cone op euevanty x ody sasepue Sop eueLany (ojosqns sod) x (s)ojosqns (s)op euevany = anal fon X (09119) op eUBUaNTY ad ep emynnsy x cone op eamnnsg od sazepue sop emnnnsy Ton 01191 op ssagepu eBusquan 2 opbusw0g owoumed seuewos maa jod ‘seuewes wa | wo ‘opepane _i me ws = ‘penaeepeedenp | ep ogdeinp | °P UH 8 pep aol Hep eieg | 2 o1oju! ap eyeG euresGouos9 o sodwoo exed seupsseaou sagseuuoyuy Cronograma fisico (Gerando um cronograma de materais/componentes méo-de-obra necessérios) 12 1s ] 14 15" estrutura tipo Andamento fisico da obra | iyenaria tipo inst. elétricas MATERIAIS = w| w|i estrutura 30 | 30 | 30 | 30 Demanda por | alvenaria 18 | 15 15 mao-deobra | inst. elétricas 4 4|4 4 ‘Alojados 45: | 2s | 2a! [zs ntidades semanais (multiplicadas por um fator para considerar incertezas, como, por exemple 1,5) devem ser comparadas com os lotes usuais de compra pela empresa/empreendimento, a luz da periodicidade de tais aquisigdes, para se concluir, a cada momento, qual seria 0 estoque maximo em obra A cada semana, ainda, em vista dos servigos em execucao, deveria estimar-se a quantidade de operatic necessirios (conforme também ilustrado na anterior) e, dentre estes, quantos se alojariam no canteirc Para auxiliar na estimativa quanto ao ntimero de operitios presentes na obra, pode-se usar a tabela a seguir, que fornece uma idéia de equipes médias envolvidas em cada tipo de servi¢c Estimativa do nimero de operérios envolvidos em cada servigo SERVIGO NUMERO DE OPERARIOS | estrutura 30 alvenaria 5 revestimento externo | 4 0 revestimento interno 20 instlagies eltricas 4 instalagées hidréulicas materiais ¢ méo-de-obra, hd que se prever os espaco: necessfirios para cada fa Dra, para m projeto de canteiro. Assim, vamos identificar a principais fases em que a obra pode ser dividida fins de planejamento do canteiro) e, em seguida, tece guns comentirios sobre a quant 10 de espac recessarios a cada uma das fases. Definigdo das fases do canteiro Im canteiro de obras se modifica ao longo da execugao da obra, diferindo muito quant materiais, mao-de-obra e equipamentos que d mportar. Sendo assim, é interessan e observe subdividi-lo. Exister as princip: liferentes critérios para s pode ser mais ou menos detalhada tendo em vista proprio tempo de que se dispde para discutir slanejamento do canteit frias situacGes por que passa um canteiro, para ¢ ma das fases da obra a executar V Movimento de ter encao di Existem diferentes poss ual seja, a estrutura do(s) subsolo(s), que devem ser astante discutidas antes do inicio da obra. Normalmente marcada pela presenga de subempreiteiros donos dos .quipamentos e que nao necessitam de alojamento, esta se demanda, em geral, pou onstrugdes provis6r no canteiro. No caso da existéncia de recuos do subsolo quanto ao alinhamento do terreno, esta area é utilizad: para 0 posicionamento dos elementos de canteiro necessarios. Qua indo nao se dispoe deste € outras solucdes podem ser pensa exemple * uso de dreas nao sujeitas a0 movimento de terra (@s vezes posicionadas mesmo no ‘undo do terreno): © deixar de fazer 0 movimento ontencao de vizinhanga © as fundagoes, em regiio préxima ao alinhamento dc erteno, © reservar esta drea para as instalagdes provis6rias do canteiro. Os ecutados mais tarde, quando houver ¢ deslocamento de tais instalacdes; * uso da propria rea “interna” a escavacao, posicionando, por vezes, “containers” que * construcao de plataformas em balanco, a > alinhamento e apoiadas na propria contengiio, para apoio de elementos d Estrutura do(s) subsolo(s. periferia O inicio desta fase esta totalmente associado condigdes presentes na das consideragées ali feitas. Ha, porém, algumas consideragdes importantes a se fazer nesta etap: * E necessario se pensar, também, no acesso para © concreto que seri utilizado € nos elementos de io administrative moxarifados, escritério tecnico, etc.). E importante, ainda, compatibiliz: >lanejamento desta fase com a entrada de equipamentos para transporte vertic necessarios nas proximas fases, Estrutura do restante da torr Ao se chegar a esta fase, normalmente ja se dispde Jo pela propria execucao parcial da estrutura do(s) subsolo(s). A Je um espaco maior para canteito, ge problemitica também, na medida em ¢ os andares-tipo, diminuem-se acentuadament necessidades de “fabricag’o/modificagao” de painéis lém de sua estocagem € movimentagio se darem “de m andar para outro”, nao se ocupando espaco na regiaic de contato canteiro-meio extemo. Estrutura e alvenaria A entrada da alvenaria obriga a reserva de um espaco maior para estocagens (blocos, areia, cal cimento, ou argamassa industrializada) € a previsto d um aumento simultane do némero de operirios na obra, além da reserva de um espaco para o processamento da argamassa. Tudo isto lev necessidade de maiores espagos e maior de transporte vertical Vv Estrutura, alvenaria e revestimentos reamassados A entrada dos revestimentos argamassados pode representar 0 pico de necessidade de espacos ara C canteiro ¢ de demanda por transporte vertical. Esta fase portanto, deve ser analisada cuidadosamente. Note-se que, algumas vezes, os trés servigos que compdem esta fase podem nao ocorrer simultaneamente Finalizacao da obra Nesta fase os servigos que envolvem grandes estoques ¢ transportes de material (estrutura, alvenar revestimentos) praticamente j4 terminaram, ganhando importancia os servigos de acabamer (0 fino. Aqui, torna- se importante adaptar © canteiro a uma estratégia de desmobilizacaio, compatibilizando-o com cronograma de entrega da obra W Outros marcos i ie modificacées do canteiro enaria * final dos revestimentos argamassados * periodo de revestimentos em azulejo, ceramica de piso, montagem do elevador definitivo, hidrdulica, elétrica, imper- me fim, abilizagao, pintura (datas de inicic jue permitam lembrar que ce! eas devem ser reservadas), Demanda por areas a cada fase do canteiro Para cada uma das fases do canteiro deve bservar cronograma de materiais/componentes ¢ de pessoal, detectando-se 0 pico de demanda dentro da fase De suprir tal demanda. A tabela a seguir serve de auxili m. AS se, entio, definir as areas ccessarias para para a definicao de onstantes da NR-18 e NBR-L servir de referéncia para a fixagio das dreas dos demais para estoc elementos do canteiro a se posicionar em cada fase Como resultado final desta etapa e montar comespondentes areas demandadas em cada fase do canteito. Areas necess rias para estocagem de alguns dos insumos CARACTERISTICAS | AREA MATERIAL | QUANTIDADE| "no Estoque ae ale | cimento 200 sacos | pilhas com 10 sacos | 8,4 Ve cal 200 sacos | plhas com 15 sacas | 4,8 areia 10m! | altura média de 0,8 m| 12,5 bloc ao bioco yq | 1-000 uridades| ature média de 1,6 m | 7,5 argamassa 1m altura média de0,3m| 3,4 intermediaria até 75 chapas | superpostas | chapas de compensado | 7° Pas argam. industr. fem sacos 100 sacs | pilhas com 10 sac madera | serrada | om angio am 100 m* Fluxograma de alguns processos io de aproximadamente 3000 mi de érea construida) um edificio tradicional nstruida, quanto aos servicos de estrut Ivenar revestiment: sados. N devem ter sua posi¢ Proximidade desejavel entre os elementos do canteiro Deve-se listar, para cada fase em estudo, num: tabela de dupla entrada ( 1 tabela a seguir), toc 0s elementos necessarios do canteiro e o relacionamento ntre cada um deles, em termos da importancia ou nai Proximidades relativas desejavei entre elementos do canteiro EueMeNTO | pordo |°5RS4°) tetaneie | eowe de pow 2 estas de | - betoneira c A estoque de cient E ° ° Roteiro para posicionamento dos Check-list de experiéncias elementos do canteiro vividas pela empresa Apesar de nao existir um nica para a Deve-se ter um check-list que contemple .qiiéncia de posicionamento dos elementos do canteirc recomendacdes das mais variadas naturezas, as quai i que normalmente tem-se uma solugao de compromissc nao tendo aparecido nas demais partes deste roteiro de entre os varios posicionamentos, sugerimos aqui um planejamento do canteiro, possam ter se mostrado roteiro simplificado e proceder a tal disposicao. relevantes a partir de experiéncias vividas anteriormente pela empresa ou pelos planejador nteiro V Sequiéncia proposta: Esboco das propostas * posicionamento do estande de vendas; Partindo-se de premissas ¢ diretrizes iguais, 2 mprometimento dos futuros usuarios do canteirc uma vez defini¢ ngenheiro-residente, c ecomenda-se envolvé-los na concepgiio do canteir Quanto a implantacao em si, s¢ proje inal ou do projeto modificado, cabe sempre estabelecimento de uma listagem das atividades a serem na delas, conforme ilustrado na tabela a seguir. Embora F 1 bastante Sbvio, a formalizagdo desta definigdes evita mal-entendidos ¢ induz o cumpriment ta Je implantagao do canteir Planilha de prazos e responsdveis pelas tarefas de implantagao fexomplo quanto a implantagéo das tapumes) ATIVIDADE | DATA PREVISTA | RESPONSAVEL ‘Aquisicéo de material para p Jorge confeogéo dos ions ‘oars tapumes 7 Contratagéo de empreiteira para Jorge montagem dos 100s eae tapumes Recebimento do 02/04 Mestre Anténio material na obra fs 30 do 16/04 Mestre Ant6rio ) projeto e a implantz do canteiro inseridos vida do empreendim: Ac rte > arrany do canteiro, discuti-lo passo a passo significa promover se um amplo debate sobre a prdpria obra que se vai executar, entre outras coisas fazendo-se uma avaliagai dos préprios projetos do produto e do processo. Dentrc deste espftito, a discussio quanto ao projeto do canteirc ve-se dar desde neiras fases do empreendimente propria fase de estudo de viabilidade condigdes de acesso ao canteiro podem induzir a escoll le diferentes partidos construtivos, por exemp! lefinindo- um grau maior ou menor de Portanto © roteiro mostrado no fluxograma de atividades (apresentado na parte “atividades envolvidas na concep¢io € materializagio do canteiro”) poderia ser aplicado completamente a cada fase dc empreendimento. F claro que, a cada fase, tem-se de informagao e detalhamento diferentes. Para a fase de viabilidade do empreendimento trabalha-se com bastante genéricos, €, provavelme tem-se apenas geracdo de um tinico desenho, simplificado, do canteirc J numa fase em que se disponha do proprio projetc executivo de um orgamento de quantitativos preciso, Embora com menor proveito que se adotadas na integra, varias das idéias mostradas ao longo do texto m também ser usadas isoladamente. Além disso, > © roteiro pr quanto os proprios exemplos citados devem se dos as condigdes de cai O projeto e implantacéo do canteiro ao longo do empreendimento Concepgao inicial e estudo de viabilidade Ante-projeto Projeto executivo Planejamento das atividades Produgao da obra Ca jawe9 op 0 nap op sequsose19 snei6 Conclusae de diretrizes/atividades que visa a ordenagio do pr riativo envolvido na tarefa de se pr ysturas nasceram de uma discussac reunindo um grupo de ¢ amadurecimento das idé para balizar a atuacac E importante d que que >utra idéia para melhorar a atividade produtiva, 0 suce 1 sua implantacao depende da motivacao das pessoa: envolvidas. Sendo assim, um bom canteiro de obras amplos da empresa e também as necessidades do: operdrios mais humildes. Lembremo-nos de cabecas pensam, mas os bragos executant nia entre ambos é que faz 0 sucesso de qualquer aga Dentro do espirito supracitado, a sec < atividades indicadas, bem como a sua utilizagao r diversas etapas do empreendimento, se para o desenvolvimento do arranjo fisi anteiro, para que se pense antecipadamente na obra que se va executar. Além disto, ela induz a participaca ntervenientes do processo. Todo este cenario traz a participagao ativa ¢ ntes de diferentes classe hierdrquicas do empreendimento; na medida em que as opinides de todos sao colocadas, e desde que haja ur comprometimento de se utilizar todas as que se arem vidveis, gera-se o envolvimento dest Bibliografia pessoas, facilitando o sucesso na implantacao do canteirc 20 longo de todas as fases da obra NBR-12284: Areas de vivéncia em canteiros de Finalmente, vale a pena lembrar que, embora h: ras. Rio de Janeiro, 1991. 11 p m esforco adicional ao se planejar o canteiro de obra (como acontece com qualquer tipo de projeto ot rexuema, E. A. M, Metodologia para elaboracao do proje planejamento que se disponha a fazer), os beneficios do canteiro de obras ¢ s. Tese de doutorad advindos de sua elaboragao podem ser enormes. N presentada a EPUSP. Sao Paulo : PCC-EPUSP, 1998. nossa opinio, o envolvimento da empresa de construgac 338 p com 0 projeto do canteiro pode significar um diferencial fortissimo na busca continua da exceléncia em Qualid: xstetn, N. B. Formulacao de modelo pe Produtividade 1 namento do sistema de transporte en canteiro de obras de edificios de miiltiplos andares. ese de doutorado apresentada a EPUSP. Sao Paulc >CC-EPUSP, 1987. 268 IsiTRIO DO TRABALHO. NR-18: Condigdes € meio ambiente fo trabalho na indiistria da construgao. Bra mur, R. Planejamento do layout: sistema SLP. Sio Pav Edgard Bliicher, 1986. 192 p. spaio, J. C. A. NR-18: manual de aplicagao. Sao Paulo: Sinduscon-SP/PINI, 1998. 540 p. 3T/PCC/178, 19 p. Boletim T Je Construga S,; PALIARI, J. C.; CAR E, L.; FRANCO, L. 8. Defi Departament Engenharii da EPUSP, 1997. BT/PCC/177, a, U. E. L; FRANCO, Paulo, Boletim Técnico de nharia de Construcao C nic¢ no setor da C OCT riado pelo CTE em pai Editora. O principal objet conhecimentos aos profi da Construcao, através da Produtos e Difusdo é ur omportamen m 0 o editorial, om O Nome ceria Ja Rosa ivo deste selo é a difusio de ssionais € empresas do seto’ criacdo e veiculagao de var produtos, como publicagdes, CDs Rom, videos e cursos. Se vocé quiser saber mais sobre o selo € seus produtos, entre em contato conoscc Rua Simao Alvares, 484 Pinheiros ~ $40 Paulo ~ SP CEP: 05417-030 Qualidade no Canteiro de Obras: 5S no Canteiro le Maria Livia da Silva Cos Vera Lticia do Nascimento Ros ae ducdo do desperc de Santo André ¢ 1999) eT Se ov-SP. mak

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