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Ocorre que a algumas cobranas so realizadas sem o fundamento ftico que a norma
exige, qual seja, ser a empresa uma empregadora formal.
Nos dias atuais, relativamente comum que as famlias que detm patrimnio
relevante, j tenham passado uma estruturao de planejamento familiar com a
constituio das chamadas holdings patrimoniais.
Como qualquer outra pessoa jurdica, a holding est sujeita s regras e normas
relativas contabilidade, recursos humanos, previdncia social, e, por certo, s
contribuies sindicais.
No entanto, para uma norma aplicar seus efeitos, o direito exige sempre que se tenha
a chamada subsuno ftica, ou seja, algo j previsto em uma normal jurdica deve se
concretizar na realidade, de maneira a produzir os efeitos vinculantes.
Estabelecida esta premissa, quando voltamos para a anlise das holdings patrimoniais,
constatamos que a sua grande maioria no est na condio de empregadora, pois no
so parte em nenhum contrato de trabalho, sendo administradas pelos prprios
scios. Desta forma, no se materializa o requisito ftico eleito pelo legislador para
enquadrar a holding patrimonial no-empregadora na condio de contribuinte
obrigatria do sistema sindical patronal.