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•A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão maduras para a vida
social. Tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança determinados números de
estados físicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade política
em seu conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual está
destinado.(DURKHEIM,1973:44)
Seres Inseparáveis
•Individual: tal porção do sujeito – o jovem bruto –, segundo ele, é formada pelos estados
mentais de cada pessoa. O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função
da educação até o século 19. Principalmente por meio da psicologia, entendida então como
a ciência do indivíduo, os professores tentavam construir nos estudantes os valores e a
moral.
•Coletivo: por meio do sistema de idéias os alunos expõem a sociedade a qual fazem parte.
Assim, segundo Durkheim, educação seria o meio de socialização do jovem para a
posterior fase adulta. Quanto melhor acontecer este desenvolvimento melhor se dará seu
reflexo na comunidade a qual a escola esta inserida: "a educação é uma socialização da
jovem geração pela geração adulta".
Características da Educação
•Ensino Público e Laico
•Autoridade do Professor
•Padrão Social
•Segundo Durkheim, o papel da ação educativa é formar um cidadão que tomará parte do
espaço público, não somente o desenvolvimento individual do aluno.
•Nas palavras de Durkheim, "a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança
estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto". Tais
exigências, com forte influência no processo de ensino, estão relacionadas à religião, às
normas e sanções, à ação política, ao grau de desenvolvimento das ciências e até mesmo ao
estado de progresso da indústria local.
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•"Como é que o indivíduo pode pretender reconstruir, por meio do único esforço da sua
reflexão privada, o que não é obra do pensamento individual?“
•"O indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está
inserido, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. E não poderá sabê-
lo sem ir à escola, começando por observar a matéria bruta que está lá representada".
•"A criança deve exercitar-se a reconhecer (a autoridade) na palavra do educador e a
submeter-se ao seu ascendente; é por meio dessa condição que saberá, mais tarde, encontrá-
la na sua consciência e aí se conformar a ela“.
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Diferenças entre as classes sociais
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•O estudo da relação do homem com o saber não é novidade. Com outras denominações,
Bernard Charlot vê o assunto atravessar a história da Filosofia clássica, desde Sócrates
(469-399 a.c), que disse "conhece-te a ti mesmo", passando por René Descartes (1596-
1650) e a formulação da dúvida metódica, até chegar em Hegel (1770-1831) e sua visão de
que novos conhecimentos se constroem com base em antigos.
Porém é nas décadas de 1960 e 70 que a expressão "relação com o saber" e outras derivadas
podem ser encontradas em maior quantidade nas produções de psicanalistas e sociólogos.
Em 1970, por exemplo, Pierre Bourdieu (1930-2002) e Jean Claude Passeron usaram no
livro A Reprodução termos como "relação com a linguagem" e "relação com a cultura".