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Sei, Peo Fernandes Berard Manna 1993. Brag Aten do MSt ea hele oan Sto aor PudgtoPse bean, ‘wig Je ih 202 adr mapa meer an do gue secs, angio Aatres socio ‘vate, Ot ulema 1976 Cpt norriecampsato So Pas: Di TSH Pome sponte ctxt ria: Eso So pos de pees ‘wn tend anna, Re i Zakae O bolivarismo dos antigos ¢ 0 bolivarismo dos modernos: o Brasil e a ‘América Latina na década de 1990 Carlos Aurélio Pimenta de Faria Proear do Programa de RisGradhnSo em Geno de Gas de ‘Marco Aurélio Copik ofr Ado do Depaanena de Cit Pot Unive de Fle de Mies Gera En sua edlebreconferéncia de 1818, profes no Ateneu Rel de Pais Benjamin Constant argumenrave que es “moderns” exaviam pons. os de desiutar a “iberdade dos anigos", earacterzad pla “partipasto ava econsante do poder clevo".Aos “moderos”cabeia 0 prvlio do “exericio patio da independncnprivada’ edits enegécis pi bcos fcando a cargo dos repeeseranes do pavo (Constant, 1985, p. 15). ‘Tratavase io apenas de restr as vides ea inevitabiidade da demo cracia represenaiv, mas ambéa de reforearo principio da conensto do Enado, to caroao beralismo. A imposilidade do exerci da detoer- cia dicta seria defini, entre outros ftores, elas péprias dimenses € complexidade do locus demoertco contemporineo, 0 Esado-nagi. Em tempor ditor pér-modemos, de intensa mulpliagto dos thxos teanmacionsis de acerato dos procesos de reionalizaio ederedeinigio {do papa do Estado nacional, a questo da complexidade,abrangénci le ‘himidade dos process einstincis decisis parece intaurar nova fet tara, que gram e abrigam vertentessparentemente entrada, como obalizagioe neo) locaismos, fragmenta de Estados eidentidades uma, ‘aredade de movimento de desisgmentsio ‘Como é bem sbido ragmentago e busca de desragmentasto cracte- ricam a hiseea da Amésica Lasna pelo menos ded ot movimento inde ppendensas do inicio do séeulo XIX. Se o process de dscolonizagso da Amisica Latina implico a ieaiagio de uma Grande Nagioe a tentatva dese conformarem disinas ga de ples, uma vex definidoseconelida- dos os Exadosnacionis no se exingiram os exerecion de rexgte da o- pia bolivariana, ainda que o vies pragmaico parega ter wuplantado @ erspectvaurdpice orginal Asin, hima désads do sculo XX, defini, ‘um plano mais amplo, pla confguasso de wna ocdem mundial simula reamente multipolar, a eferaeconémica,e unipolar, na poliico-miiar, parece marcada na regis pla mulplicasio de acordos intra einte-egio- a em sempre convergent, e pela atensficagtoe aprofundamento de procenos de egionlinaso inicio anterormente em umcenrio que, por for tales possimos cartterizar come de wa blivarsmo rediviv, Final do Pretmbul Un breve itormezz ents ats ‘Aro 1: © boivaizmo dos antigo ‘Condo: Panam, 1826: © Congress Anfisinico. Protagonist: Simon Bolivar, proclamado “0 Libertador", orquestrador sucente do evento. ‘Trama: Sea primeira grande expresio do deal inegracioniscaclentae do por Simon Bolivar éachamada "Carta da Jamaica" ou “Profs” xr- ta em 1815 em seu exo crea, em qu se vishmbrava a formato da “sir nagSo do mundo, o Libertador, feito presidente da Gri-Colémbia, convoea os pases american, através da *Ciealar de Lima’, ase reunirem ro Pann paca «dscns de um fara comum para aro, para a for ‘masio de ua liga das apes americans. idealsmo subjacent conmdo, jer temperado pelo selimo desde a Carma de 1815, que propugaava 0 ‘poi extern de “uma ago Iiberal que nos empret sua proto" (spud Balloo & Cores, 1983, p19) O realsmo germinara sombre da ameacs aropia avultade no Congreso de Veron, de 1822, quando diversas na {8s do Velio Mund decidiram pela recolnizaio da América. Sea reasso ingles, capitaneada por Ceaing fo imporcants, a proclanagio pelo pes dente norteamerieano do pan-americaniamo da chamada “Doutsina “Monroe” pasari a impregaar todo o desenvolvimento dos pats 20 sl do Rio Grande, pawtando inclusive, na década de 1990, os Atos 23, esogae os sbi, Apest das rsiénia ¢ temores, 0 goveno mondrguco do Brasil fi também convidado a patcpar do Congreso Anica, sim como nt qualidade de convidado epecinis representantes ds Estados Unidos el- ater. Do Congreso aeabam partcpando apenas o México, a Province Unidas da Amécea Ceara o Feu a Gi-Coldmbia (Nova Granada, deno- rminadaColmbia apart de 1863, Panam, Venera eBguador) (Dratioo, 1994) So carter eativo do balivarama dos anigs deiara mates pro- andes, como se vert nos pésizos Aro, nfo dea de ser itbnicoofto, ou talvez melhor, opreninco, de Bolivar ex, smulaneament, empenhado 1a cofoumagto de uma federagfo anda, Dito de outa manera, Bolla, ‘que buscar a ering de uma Grande Nac que abarase as ex-con, sesculava também, pralclament, a conformasio de agegados menores de pais da reid, ‘Cena final: Vitéia da ago desgregadora das oligarguas loc nca- pacidade de reerso do proceso de feagmentagso da América Espanola ‘Contudo, sa reunto do Panam no ve chego a eeulzdoeconereto, © Congress consagrava priseipios que, nas décadas subsesinte,seviam reiteradamenteevoeados (Aleino, 2000, Atos 23, em planos sobrepostor: 0) bolivarsmo(s) dos modernos © ‘oneo-panamericanismo ‘Ato 2: 0(9) bolvaismo() dos moderne Protagonist: Brasil e condjuvantes (Censi de aberua:Asinatara da te de Bens ies emjulo de 1990, 1m qual os presidents da Argentina ¢ do Bra decdem pel crag de um mercado comum bilateral ao final de 1994, (Cena fina: Reslzagio, a convte do presidente do Bel da primeira reullo e cheles de Estado da América do Sul, Bras, agosto 2000. ‘rama: Dando complensdee amplifcando o prosesto de aproximasio| cre Bras e Agente, inicindo ainda sb avgtacia de regimes militares nos dois pases, mas qu €dnaminado ape aredemocratizago de ambos na decada de 1980 eseramenado pela Ata de Butnos Aires de 1990, € Remar do em margo de 1991 o Tratado de Assunlo, que cin © Mercado Comms do Sul. © Mercorl tomar epicento da esratégiaaclenada pela Ailomacabrasera de conformagfo de um tegonalismo abero! capaz dey no novo censiopér-Guera Fria grantr un autonomia miaima eo pals ¢ ‘um maior protagoiano na cea internacional. Vlunbravase a possi dade de expanso do blco pela incorporsio de ours ates sulamerice nos. Ate plano de ago wb-reginal vio se agregar, em 1992, 0 anincio elo Brasil da niciaciva Amazbnies, que pretendiaoestamento das rel (bes econ entre ox pale signatrios do Tratado de Cooperasio Ama- nica, de 1978, quis seam: Boi, Brasil, Colmbia, Equador, Guiana Peru, Suriname e Veneztela. Em 1993, 0 rotagoisme regional do Bas tuna vezi €destacado pel angamentodaproposa de viago de ALCSA (reade Lie ComércioSul-Amercana} que, amplando oescopo da nica- tiva Amacbnic, buscava promover uma “rede de acordos delve comés- 150” (Melo, 2002) entre os pases do Mercorl (Argentina, Bra Paragual ‘Uruga), da Comunidade Andina eo Chile. A partic de meados da décaa (4190, ise na América Latina um sigaficativoadensament ds acordos ‘comers de “segunda grap" intra eimter-eponas, de onde se dest ‘am, por sua diversidade, a ncaa da part de Chile e México, sinda ‘gue tomdat por motives datos (ver Baumann, 2001). Paralelamente tem ‘sega © dilogointerzegional entre 9 Mercosl a Unio Européi Aelanchado em 1992 por ncaa da diplomacia brasileira, Com a questo. comercial avltando-ena agenda internacional lating-amercana, 0 Beas, fem mais um lance de instamenaizacto da diplomacapresidencial, conve (4.0 chefes de Estado sul-amercanes para a reuni de Brasta em 2000, ‘quando sriam dscuan querbesrelativas& demecraca, constacio de ‘una infr-estutira regional e forma de coopera poisca. Seo pesden- te brasileiro buse polar aagends, oporta-vor da revolugio blivarisa’, ‘0 presidente venezelano Hugo Chaver bsca ideolgizla ‘Pateeplaoive frat asin, que 0 “bolivarimo dos modernos em vu tom aentuadamente pragmatic, equeo Beas ainda que nio spera- das de tod aquelas estan temoresveriScados quando daencensio do Aro 1, passa eapianear o proces. Perse, porém um certo bolivarisme ideolic, que marca a eres ea exatgin plies do presidente vene- zaclano, Notase também, que o "blivarismo dos moderos” € predomi- nantementeslamerican, posto que o México os pase da Amica ene tnl edo Caribe se encoatram progressvamente imansdos pela grande for ‘sa cemrpeta do Nore. Porém, os Atos 23 trascortem em planos sobreporog © engrenagens ‘ns oxi, Hgndas aos fuxosfnanceiros e comerciaiinterncioniy 208 ‘organism mulilstrais 20s deslocamentos geopolicas, tm ft com que ‘oterccro Aro cada vez masse desearole em eimeio plo. Por so, com se verd, Enecessrio reconhece, ind, que “bolvarismo dor moderne" asim como o ds anges, é também de natarer eminenement eta. O ‘movimento dos plans parece impicar © progresivo e anda incoclaso ssfixiamento da estratépa brasileira de robusecimento do reginalismo aby regional (Mereosu esubamerican, ‘Ato 3: 0 nco-pan-ameicaiomo Protagonist: os Estados Unidos da América e sex “destino manifesto” rediviv, (Ceniro de abertura: Langamento, em juno de 1990, da "Inca para as Américas do presidente George Bath (1989-1992), que vet a cragio Eroncpcaormntndo ow mesae cine qu avin eta ‘Eos o coment do Pano Bush em 1990" Oo 200 8 ‘jogs dx pans nese dion sbrepon colina s impose de retrace oad pl ry et wales Bal on Amd Latins leva em cone or xaos Unidos. Em arta ingen peer nrg como enenalnente rangers (Repco 195) Seo perenne da Dain Monroe hha om ce nite gnseategc no end da asormsto do Seige ew rnc sna ci dean cede elon, op sein de Ale to rend de Sint nov tis da era prepa som do mane vids Sire contto, do mreado dn deocrai abe tomo de {pri heen dv ELA she ep. Preimbuo cada de 1990 jira inlexSes da pola externa basi na dé- Antes qu ests dis himos aot possam ser explorados de mancira mas ana e menos caicta, na petximas seis far-s ncesiio apes, sucintamente as princi dierier nflexbe dapolicsexerna basa tn década de 1990, pesfodo que também foi eazacterizado plo aprofun- amento do proceso de “ltino-amercanzagio" das esas de insercio ‘eracinal do pas, Porém,parecenos important apresentr ane guns pra a matralizagio de obeivs outros, qu wanscendiam a eafeasb-ee- ‘ional e mesmo sregional, sca prspetva mais ampla, ecorenenaieratra a intspretagso segundo aqua a negoiagées que levaram 8 eriagio do Mercosur sido culminincia do proceso de superasfo da traicionalrvaliadeente Brae Argeating, endo a integrago penada com element central pata a consoldaséo da democracia no yates membros, Com enfaea Vizentil (2001, contudo, a aproximario entre os dos pate, qe consiem o rie Inétcio; ecoopeagto no tmbito tenoégio em peoetosespecces. Al rncjavase, atin a eiaglo de mecensmos conjntos de desenvolvimento indus etenolic,sendoaaberta comercel pesada deforma grax dual eeqibrada (Vizeatni, 200, p. 12. CContudo, «despeto do vies live-cambista dado posteriormente A integragio eda ua perspec iniial de susteneul do projec nclberal dde"moverniagio" con impeachment de Collor ea posse do presidente Tramar Franco, o Mereosl passa a encamar com maior ntidex um carer cscatgico mas abrangente, endo integrasSopensada como capaz dea orregras globlzaio" deando de ser "apenas um instrament il para teleraro proceso deliberainagio da economia bata” (His Pineiro, 1995, p14). Fara Mello o Baler sido 0 “ico pas da América Latina «que, de alga form, resitia toda a ncativas dos Bstados Unidos para ‘git, mantendo os mesmosobjetivosesabeecdos em 1990: asegurara ‘uso conjnta do Mercosl para foraecer seu poder de barganha nas regociagbes com Washington; eit a defegto da Argentina tentarslkerar ‘atures uniter! da propsta norteameicana;e impede que 0 bloco ‘nb-regional pudee vr aver dda cao are delivrecoméciohemisrica four efeivaneate desancheda” (Mello, 2002p. 2-3) Paulo Roberto de Almeida (20%), anaisando os dex anos e existicia do Mero sar posildade dee pensar atria do Bloco 20 longo (da década de 1990 em ts etapa, guns sejam: (2) uma fase de aso, [ revista no prpro Tatado de Astungio, qu se enceraria em 1994; (0) conformagio é wo aduaners em 1995, que correspondera, na reaida- dey uma “segunda ansigio uma vez que fram sendo definidosespagos de “tempo aiconl para que fossem completados os equsts de ums zona dlivcecomercio completo ede uma unio adusnira acsbada”(p. 8; €(€) tuna fas ders polica eecontmicsincada com adesalorizagiodammoeda ‘rasa, em janio de 1999, ecom a ameaca sobseqtente de dolernagio «da Argentina (capa de rise ese aguas pela drama deteriora da ‘wagio na Argentine part de 2002 «pela desta redo dos Suxos co- merci intrabloco que se sau). A primeira fase sera mareads, da perspeatva brasileiro apenas pla grand relevinca comercial assunida peta sub-regio e pelo mor compro- smetiment com a negociagbes para que o Mercosul pudese we taneormat em uma uno advania, mas tanbém pea ampliaio do dslog eda coo- perapo com os demais pats da Arica Latina. Nesta segunda vertents, ‘como ved na pia setio, destacam-s as incaivastomada pelo Bre- silno sentido de una mais profunda articulsto ene os pales sabamerca- ‘noe araés da Iniciatva Amantnia eda propos de criago da Ales (ca de Livre Cométco Su-Americans). Datam ainda do governo Iam Frat co a adogio de medida que poiam fm ao hinrco ditancamento cate Bale Veneauela,stravés dos Acordos de Cooperio bilateral de 1993 € 1994; acordo com a Bolivia reulando a compra de gs natural pelo Brasil «tratando da constr do gasodut entre os dls pales; aeragSo da Co- ‘miso de Vizinhansa Brasi-Colombia (1994); ea “entasva de fncorporat ‘Chile ao projet de integraioltso-amercana” (Hist 8 Pinheiro, 1995, 16). Noque dz respeito questi de Cubs, Franco buscowintensifcar at telages ent os dois pase defendew uma “polica de mio extends © ‘Bo islameno politico eeconsmico”. Porém,afirmar que © Mercosul passa parr da deposgto de Color a ser insrumentalzado em esuatgias de inserlo internacional ma bran- eats nfo significa der que foram izeralmente resgatadot of objeivos Aefnidos quando do esultamento dos lags entre Bes e Argentina duran- toe goverosde Sarney ¢Alfonin A tanformagio do loc em uma miso duneea(imperfeia}, em 1995, usa bem 0 ponta Sea iplomaca bre sie ensergava a unio aduaneea um mecanismo capax de foralecer 0 poder de bargaha do pai nas negcigbeshemisies,sendo amb le ‘mento chave da estat gialambiso bral de conqusar mais utonomia, ‘euma maior proj global, 0 coloca pals “no mapa dos blocs intern ona" (Mello, 2002, p.) iaterpretages dnints tt sido suscindas. Una Segunda prspectva, que no exch necestariamente anterior eavolve a ‘concep de que mum contexo de pririzasio da abersuraecondmica, ‘criago de uma unio aduania seria parte de uma estratépia de lock na ‘medida em ques vinelaso de reforms iberaizantes a aordosntemacio~ ‘sis teria como objetivo, entre outros, barrc a possildae de rerocesso ta inpementago do modelo de desenvalvimento“exroversdo” (er en- tre outros, Mell, 2002, «Bata, 1994) ‘Ao procesio de aprofundamento do bloc seguram-s,a parti de 1995, renorada nicatas para o largamento do Mercosul, que veram como ‘cbjevo sumentr 0 poder de barganha do Bras no proceso de conforma ‘io da Alc. Em 1996, Cle e Bolivia frmaram acordos de ssocigio 20 Merconl (Venezuela ¢ Equador tmibén viram a manifesaro seu interes ‘Eon 1998, Mercoule Comunidade Andina (CAN) asinam um Acordo (Quadro prevendo ciao de uma zona de livre comérco ene os locos a parr de 2000, No que dix espeito&pespectiva de interasfohemisic, ‘ eartfia braeira evolve, como jst vi, abuse do diamento do iniio fev das negociagBes eo avango das tratatias com a Unio Europa. ‘Mase dsralorizaio dors] em jncro de 1999 marca o iniio da faze de crs politica eecondmica do bloco as dificuldades se annciavam ants, dada aarago exerida pelo Naf, notoriamente sobre Argentina € ‘0 Chil, sempre cortado pelo Mercosl, e oespecto da constigso da ‘Ales, uo fatores também turvavam o horionte,emperando aevalusso do proceso negocador da regio: acre financeira no México (1994), Asia (1997) Riss (1998), problemas doménicor como desemprego x dfe- engat etre osrinescambisis de Argentina e Bras ea prépri comples- dade da agenda integrcionsa. ‘Agu cabe recordar, anda que de mania sunt, qu, 20 longo da dé ada de 1990, Brasil e Argentina, memo sutentando cojuntameate 0 pro- jeto Mercosl, mantveram poise exratyjasnternacionals caramente a | derang por parte do Brasil”, quetio esa que perpasa os dois mandates do presidente Femande Henrique Cardoso. Contido, o pats no conseguin d+ Sipar os velosfantasas do subimperialismo” braieiro, aio tendo, tam ou, consepsid exercr de fato uma iderana perebida como neces orboa parte dos governosepovos da regio, Obviamente isso no ésufic- fnte para expla ofracstoe ofp abandono por pate do Brasil da propose de consinigfo da Ales, mat ata-se de problema rel no relacio- ment corn os pale sins, iso sempre ransformado em vue pla ‘inlomacia brass stays de oa valorzago da “manutengio dos graus de iberdade” decorrentes da baie insiiionalizago dos aranioseoope- rativos edo no engajaento em sugbesconftias (Pinheiro, 2000) “Talvena percep dese ipo de problema fosse mesmo dif em 1994 1985, quando lego do presidente Fernando Henrique Cardoso por uma ample coalio de ceato-ieita eo sues nial do programa de eabili= ‘ayio monetra bateade na Score cambial garanam czecimentoecond> ‘no pare rai eronavam aativoo Mereos, dept das dicaldades fo relacionamentoplico com a Argentina de Menem. De fat, para os ‘bjetvsfnsr de consti plen da Als até 2005, precam indicad- ‘rs promiseores tno a dsposigio manifestada pela Bolivia e peo Chile de ‘se asiocirem so Mercomsl quanto os prineirs ensios de aproxinagio en- tre Mercosle Unto Europa, [Asse explcago mais lementar para @sbandovo de qualquer ref rencias rea dele cométco eul-americans no dacuro diplomatic be Silico depois de 1995-1996 envalve deur ado, cola ta do gover> bravo por negociges que, no limite, seria ilateris ¢, de our lado, of desdobramentos do anénio feito pelo govero Clinton na Reuaiso de (Cpula Hemistrie, eaizada em Miami em devembro de 1994, de que 0+ Enados aides prtendiam aprofundat a aegoiages para acragto da Area ‘deliv Comercio das Améccas (le) até 2005. Com una diplomacaagres- sivaaforgatrativa de uma economia que crescina taxa bastante alas para _um pals desenvolvido edict comercni de centenas de bles de dlares 20 ano, Washington as poucs logrov neural ncativaslamericane do Beal. Como vemetbanteatraco era exerida pela Unifo Europa, e+ ‘rats “individuaizadas™ de negocagSo em mhipls areanjoe iberali- zante, ts como pratcaas pelo México e pelo Chil, comesaram a parscer ‘maisbem sucedias do qu aliameato da Argentina, o bolivia pr smitico do Brasil on, mais 0 final do perodo, obolvztmo ideologico de ‘Venezuela As difculdadesna negocingio em blac etre o Mercosul ea Co- smunidade Andina ene 1995 ¢ 1999 formas um dranstico contrast com arapider — menos de dois meses — com qu Bras negocio seu proprio _acordo com a Comunidade Andina ew 1993, reforgndo exemple anteriores ‘como oda propria Argentina, ue em 1997 decir renegoir individual ‘mente sas prferncias tars com o México (Mell, 20006, p. 189). [Nese sentido, nlo fol apenas © Moros que se vit crescentemente nfraquecido come mecanisma de coordenasso sub-regional de politica de iteraptoeconbmicae iberaigfo comercial ac simos ans da década de 1990, mas sim todos os arranjs desse tipo no continence (Mereoel, Comunidade Andina, Grupo dos Tes, Mercado Comum Cento-Amerca: ‘0, Csicom com expeiicidades,o prio Naf)” ‘Obriamente,além ds tain opgio brasiia pela ago individ e da «rescenteaserividede dos Estados Unidos em us tentatva de “iiplinae” © hemiséro, um terceio elemento importante aa dessnstiuigho — 0 menos emportia — da América do Sul come ator internacional relevante soba liderang do Brasil fia profanda cise econdimieae rial ques eo gow em ondas a parts das crise financiras de 1997-1999, colocando em ‘eque os modelos de esablizagto monetra vem crescent suenado da ‘end er cpita edo PIB na regio Inicalmente mas gare epioandina ‘ena Améria Cetrl arise ating fortement todos palit latino amed- ‘emos a0 final da dead, endo que em mito ctos velo acompanhada de ‘ria insbildadeinsitaconal e pola (Carilo, 2001). [Nese coneato de dificaldadescescentes, como expla ootimismo do governo brasileiro diane da Reunito de Capula da Amética do Sul, ‘convocada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para Brasia em tecambro de 2000? ‘Alem de ocorrer num ano de rela methorisdastwgio ceondmica brass, ap6eo choqu da desalorzago cambial de 1998-1999, a Cipu- Tavefesia também o momenta propciodereangamento” do Mercosl cam ‘ase na chatnada Declarapo de Buenos Airs de abel de 2000, aavés da ‘qual Brasil ¢ Argentina concordavam em retrr su disput da Organiza- fo Mundial do Comézeio (OMC),reforgavam o acordo automotive de Thao, fava peaos para a redudo da Tarifa Externa Comum (TEC) de bens de capital e insumore niivam medidas de coordenaglo macroeso- mic, Ness seid, a primeira cpl presidencal da hina da América Sal podria st se arte de uma eravéia de ampligioeaprofandamento

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