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1) A entrevista psicológica é uma técnica de investigação científica que permite a interação entre ciência e necessidades práticas.
2) Existem dois tipos fundamentais de entrevista: aberta, que permite uma investigação mais ampla da personalidade, e fechada, que permite comparação sistemática de dados.
3) A entrevista psicológica deriva sua finalidade de objetivos como investigar, diagnosticar e promover terapia, e envolve tanto regras práticas de execução quanto a psicologia por trás do
Originalbeschreibung:
Fichamento Sobre Entrevista - José Bleger Para Estudo
Originaltitel
Fichamento Sobre Entrevista - José Bleger Para Estudo
1) A entrevista psicológica é uma técnica de investigação científica que permite a interação entre ciência e necessidades práticas.
2) Existem dois tipos fundamentais de entrevista: aberta, que permite uma investigação mais ampla da personalidade, e fechada, que permite comparação sistemática de dados.
3) A entrevista psicológica deriva sua finalidade de objetivos como investigar, diagnosticar e promover terapia, e envolve tanto regras práticas de execução quanto a psicologia por trás do
1) A entrevista psicológica é uma técnica de investigação científica que permite a interação entre ciência e necessidades práticas.
2) Existem dois tipos fundamentais de entrevista: aberta, que permite uma investigação mais ampla da personalidade, e fechada, que permite comparação sistemática de dados.
3) A entrevista psicológica deriva sua finalidade de objetivos como investigar, diagnosticar e promover terapia, e envolve tanto regras práticas de execução quanto a psicologia por trás do
A entrevista uma tcnica de investigao cientifica em psicologia, identificando ou
fazendo coexistir no psiclogo as funes de investigador e de profissional, interagindo entre a
cincia e as necessidades prticas, aplicando conhecimento cientficos possibilitando um processo ininterrupto de interao. (pg.1). Ainda tem em seus mltiplos usos uma grande variedade de objetivos, com o qual se busca objetivos psicolgicos, investigando, diagnosticando e promovendo terapia, etc. (pag. 2) A entrevista psicolgica deriva sua denominao exclusivamente de seus objetivos ou finalidades, incluindo dois aspectos: regras ou indicaes prticas de sua execuo, o outro a psicologia da entrevista psicolgica, instrumento fundamental de trabalho. (pag 2). Ainda pode ser de dois tipos fundamentais: aberta e fechada (pg. 3) A entrevista aberta no se caracteriza essencialmente pela liberdade de colocar perguntas, a liberdade do entrevistador nesse caso, reside numa flexibilidade suficiente para permitir que o entrevistado configure o campo da entrevista segundo sua estrutura psicolgica particular, pelas variveis que dependem da personalidade do entrevistado. Possibilita ainda uma investigao mais ampla e profunda da personalidade do entrevistado. A entrevista fechada permite uma comparao sistemtica de dados, considerando o nmero de participantes, distinguindo a entrevista em individual e grupal, mesmo com a participao de um s entrevistado sua relao deve ser considerada como funo da psicologia e da dinmica de grupo. (pag. 3) Pode diferenciar as entrevistas segundo seus beneficirios do resultado, distinguindo em: entrevista que se realiza em benefcio do entrevistado, consulta psicolgica; entrevista com objetivo de pesquisa, importando os resultados cientficos e entrevista que se realiza com resultados cientficos. (pag. 4) Tanto o mtodo clinico como a tcnica da entrevista procede do campo da medicina e, consulta no sinnimo de entrevista e a entrevista no uma anamnese, pois essa se preocupa e tem como finalidade residindo na compilao de dados. Toda a contribuio considerada como uma perturbao da anamnese. (pag.5) A entrevista psicolgica uma relao, com caractersticas particulares, que se estabelece entre duas ou mais pessoas. (pag. 6) Dessa teoria da entrevista originam-se algumas orientaes para sua realizao. A regra bsica j no consiste em obter dados completos da vida total de uma pessoa, mas em obter dados completos de seu comportamento total no decorrer da entrevista. Ela influenciada por conhecimento provenientes da psicanalise, da Gestalt, da topologia e do behaviorismo. A psicanalise influenciou com o conhecimento da dimenso do inconsciente do comportamento, da transferncia e contratransferncia da resistncia e represso, da projeo e introjeo, etc. A Gestalt reforou a compreenso da entrevista como um todo no qual o entrevistador um de seus integrantes, considerando o comportamento deste como um dos elementos da totalidade. A topologia levou a delinear e reconhecer o campo psicolgico e suas leis, assim como o enfoque situacional. O behaviorismo influenciou com a importncia da observao do comportamento. (pag. 7) A entrevista em geral constitui um procedimento de observao em condies controladas ou, pelo menos em condies conhecidas. (pag. 8) O empenho em diferenciar a entrevista da anamnese se provem do interesse em construir um campo com caractersticas, definidas ideais para a investigao da personalidade. A diferena bsica entre a entrevista e qualquer outro tipo de relao interpessoal (anamnese) procurar fazer com que o campo seja configurado pelas variveis que dependem do entrevistado. Permitindo que o campo da relao interpessoal seja predominantemente estabelecido e configurado pelo entrevistado. (pag 9) Nenhuma situao pode conseguir a emergncia da totalidade do repertorio de condutas de uma pessoa e nenhuma entrevista pode esgotar a personalidade do paciente, mas somente um segmento dela, contando com um enquadramento rgido, transformando um conjunto de variveis em constantes, como tambm os objetivos, o lugar e o tempo da entrevista, considerada como uma varivel sujeita a observao, tanto como o entrevistado. (pag. 10) O campo da entrevista tambm no fixo e sim dinmico e se deve estender do campo especifico existente em cada momento continuidade e sentido destas mudanas. Uma sistematizao permite que o estudo detalhado da entrevista como campo central de estudo sobre: o entrevistador, o entrevistado, relao interpessoal. (pag. 11) Uma diferena entre entrevista e anamnese diz respeito a teoria da personalidade e a teoria da tcnica, trabalha-se com a suposio de que o paciente conhece a vida e est capacitado para fornecer dados sobre ela, enquanto hiptese da entrevista que cada ser humano tem organizada uma estria de sua vida e um esquema de seu presente, e desta histria e deste esquema temos que deduzir o que ele no sabe. Seu comportamento no-verbal, pode informar sobre sua histria ou seu presente em graus muito varivel de coincidncia ou contradio com o que expressa de nodo verbal consciente. (pag. 12) As dissociaes e contradies que observamos correspondem a dissociaes e contradies da prpria personalidade e, as refleti-las, a entrevista permite trabalhar com elas, se elas sero trabalhadas ou no, ir depender da intensidade da angustia que se pode provocar e da tolerncia do entrevistado a essa angustia. A simulao perde o valor que tem na anamnese como fator de perturbao, j que na entrevista a simulao deve ser considerada como uma parte dissociada da personalidade que o entrevistado no reconhece totalmente como sua. (pag. 13) Quando vrios integrantes do grupo ou instituio so entrevistados, essas divergncias e contradies so muito frequentes e notrias e constituem dados importantes sobre como cada um de seus membros organza, numa mesma realidade, um campo psicolgico que lhe especifico. A totalidade nos d um ndice fiel do carter do grupo ou da instituio, de suas tenses e conflitos, tanto como de sua organizao particular e dinmica psicolgica. A entrevista no consiste em aplicar instrues, mas em investigar a personalidade do entrevistado, ao mesmo tempo que nossas teorias e instrumentos de trabalho. A observao cientifica objetiva e o observador registra o que ocorre, os fenmenos que so externos e independente dele, como abstrao ou excluso total de suas impresses, sensaes, sentimentos e de todo o estado subjetivo; um registro de tal tipo o que permite a verificao do observado por terceiros que podem reconstruir as condies da observao, observar que na entrevista o entrevistador parte do campo quer dizer, em certa medida condiciona os fenmenos que ele mesma vai registrar. (pag. 14). Na investigao no se cumpre em nenhum outro campo cientifico, e menos ainda em psicologia, na qual o objeto de estudo o homem... Se o observador est condicionando o fenmeno observa, pode se objetar que, neste caso, no estamos estudando o fenmeno tal como ele , mas sim em relao com a nossa presena, esse tipo de objeo no valido, porque se baseia em uma quantidade de pressuposies incorretas. A expresso refere-se a observao realizada nas mesmas condies em que se d realmente o fenmeno, as consideraes ontolgicas supem-se as de tipo gnosiolgico; a existncia de um mundo objetivo, que existe por si. J nas segundas somos ns que conhecemos, e por isso temos de nos incluir necessariamente no processo do conhecimento tal como ocorre na realidade, porque ambas se referem a coisas diferentes: uma, a existncia dos fenmenos, e outra, ao conhecimento que deles se obtm. (pag. 15-16) A entrevista no tem validade de instrumento cientifico porque as manifestaes do objeto que estudamos dependem, nesse caso, da relao que se estabelea com o entrevistador, e, portanto, todos os fenmenos que aparecem esto condicionados por essa relao. Cada situao humana sempre original e nica, portanto a entrevista tambm o , porm isso no rege somente os fenmenos humanos como tambm os fenmenos da natureza: coisa que Herclito j sabia. No caso da entrevista, isso no vigora apenas para om narcisismo do entrevistado como tambm para o entrevistador, que tambm deve assumir sua condio humana e no se sentir acima do entrevistado ou em situao privilegiada diante dele. (pag. 17) A investigao uma tarefa de eleitos que esto acima ou alm dos fatos cotidianos e comuns, um instrumento ou uma tcnica da prtica com a qual se pretende diagnosticar sendo provenientes esse conhecimento de uma investigao cientifica. A entrevista um campo de trabalho no qual se investiga a conduta e a personalidade de seres humanos e uma utilizao correta da entrevista integra na mesma pessoa e no mesmo ato o profissional e o pesquisador. A investigao consta de etapas ntidas e sucessivas que se escalonam, uma aps a outra, na seguinte ordem: primeiro intervm a observao, depois a hiptese e posteriormente a verificao. Observar formular hipteses enquanto se observa. (pag. 18) Entrevistador e entrevistado formam um grupo e esto inter-relacionados e em que a conduta de ambos interdependente. Diferencia-se e assume um papel especifico e tende a cumprir determinados objetivos e nesse processo, a palavra tem um papel de enorme gravitao, no entanto tambm a comunicao pr-verbal intervm ativamente: atitudes, timbre e tonalidade afetiva da voz, etc. Nesse processo que se produz na entrevista, o entrevistador observa como e atravs do que o entrevistado condiciona, sem o saber, efeitos dos quais ele mesmo se queixa ou vtima. (pag. 20) O tipo de comunicao no importante apenas por oferecer dados de observao direta que, inclusive, podem ser registrados, mas porque o fenmeno chave de toda a relao interpessoal. Na entrevista, deve-se contar com dois fenmenos altamente significativos: a transferncia e a contratransferncia. A primeira refere-se a atualizao, na entrevista, de sentimentos, atitudes e condutas inconscientes, por parte do entrevistado, distinguindo a transferncia negativa da positiva, porem ambos coexistem sempre, embora com um procedimento relativo, estvel ou alternante, de uma sobre a outra. Na transferncia as atitudes afetivas que o entrevistado vivencia ou atualiza em relao ao entrevistador. A observao desses fenmenos coloca-nos em contato com os aspectos da conduta e da personalidade do entrevistado qe no incluem entre os elementos que ele pode referir ou trazer voluntaria ou conscientemente, mas que acrescentam uma dimenso importante ao conhecimento da estrutura de sua personalidade e ao carter de seus conflitos. Na transferncia o entrevistado atribui papeis ao entrevistador e comporta-se em funo deles, fornecendo aspectos irracionais ou imaturos de sua personalidade, seu grau de dependncia, sua onipotncia e seu pensamento magico. (pag. 22) Na contratransferncia incluem se todos os fenmenos que aparecem no entrevistador como emergentes do campo psicolgico que se configura na entrevista: so as respostas do entrevistador as manifestaes do entrevistado, o feito que tem sobre eles, a observao na entrevista acrescenta-se tambm a auto-observao. Transferncia e contratransferncia so fenmenos que aparecem em toda relao interpessoal e, por isso mesmo, tambm ocorre na entrevista. A interao transferncia- contratransferncia pode tambm ser estudada como uma atribuio de papeis por parte do entrevistado e uma percepo deles por parte do entrevistador. (pag. 23) A ansiedade constitui um indicador do desenvolvimento de uma entrevista e deve ser atentamente acompanhada pelo entrevistador, tanto a que se produz nele como a que aparece no entrevistado. Durante a entrevista tanto sua ansiedade como seus mecanismos de defesa podem aumentar, porque o desconhecido que enfrenta no somente a situao externa nova, mas tambm o perigo daquilo que desconhece em sua prpria personalidade e acha-se delegada ou projetada em outra pessoa, que quem solicita a entrevista e manifesta interesse em que ela se realize. O investigador deve ter capacidade para tolerar e poder instrumentaliz-la, sem o que se fecha a possibilidade de uma investigao eficaz; isso ocorre tambm quando o investigador se v oprimido pela ansiedade ou recorre a mecanismos de defesa ante ela (racionalizao, formalismo, etc). (pag 25) O instrumento e trabalho do entrevistador ele mesmo, sua personalidade, que participa inevitavelmente da relao interpessoal, com a agravante de que o objeto deve estudar outro ser humano... O entrevistador deve estar dissociado: em parte, atuar como uma identificao projetiva com o entrevistado e, por parte, permanecer fora desta identificao, observando e controlando o que ocorre, de maneira a graduar o impacto emocional e a desorganizao ansiosa. Uma m dissociao, com ansiedade intensa e permanente, leva o psiclogo a desenvolver condutas fbicas ou obsessivas ante os entrevistados, evitando as entrevistas ou interpondo instrumento e testes para evitar o contato pessoal e ansiedade consequente. Por outro lado, a defesa obsessiva manifesta-se em entrevistas estereotipadas nas quais tudo regrado e previsto, na elaborao rotineira de histrias clinicas, ou seja, o instrumento de trabalho, entrevista, transforma-se num ritual. Outro perigo o da projeo dos prprios conflitos do terapeuta sobre o entrevistado e uma compulso a centrar seu interesse, sua investigao ou a encontrar perturbao justamente na esfera da qual nega que tenha perturbaes. (pag 28-29) Para que uma pessoa procure uma entrevista, necessrio que tenha chagado a uma certa preocupao ou insight de que algo no est bem, de que algo mudou ou se modificou, ou ento perceba suas prprias ansiedades ou temores. Uma negao e resistncia sistemtica, de modo que se assegure logicamente de que no est acontecendo nada anormal nela e Schilder classifica em cinco os grupos de indivduos que procuram o mdico: os que acorrem por problemas corporais, por problemas mentais, por falta de xito, por dificuldades na vida diria e por queixas de outras pessoas. Pichon Riviere considera trs grupos da conduta conforme o predomnio de inibies, sintomas queixas ou protestos recaia mais sobre a rea da mente, do corpo ou do mundo exterior. O paciente pode apresentar queixas, lamentaes ou acusaes, no primeiro caso predomina a ansiedade depressiva, enquanto no segundo, a ansiedade paranoide. (pag. 31-32) Reconhecer e distinguir entre o entrevistado do que vem consultar e o que trazido ou aquele a quem mandaram e o que tem um certo insight ou percepo da doena corresponde ao paciente neurtico, enquanto o psictico trazido e aquele que no tem motivos para vir, mas porque o mandaram, corresponde psicopatia. O que vem sozinho o representante de um grupo familiar esquizoide, em que a comunicao entre seus membros e muito precria: vivem dispersos ou separados, com grau acentuado de bloqueio afetivo. Aquele no qual comparece vrios membros a consulta, o tcnico tem necessidade de perguntar quem o entrevistado ou por que eles vm, o grupo epileptoide, viscoso ou aglutinado e que h uma falta ou dficit na personificao de seus membros, com alto grau de simbiose ou interdependncia. Outro tipo o que vem acompanhado por outra pessoa, familiar ou amigo: o caso do fbico que necessita de acompanhante. O caso dos casais cujos integrantes se culpam mutualmente de neurose, infidelidade, etc. (pag 33-34) Nos grupos que vem consulta, o psiclogo no tem porque aceitar o critrio da famlia sobre quem o doente, mas deve atuar considerando todos os seus membros como implicados e o grupo doente. O equilbrio da doena em um grupo familiar que um fbico e o outro seu acompanhante, quando o primeiro apresenta melhora ou se cura, aparece a fobia no segundo. Tudo se explica em grande parte um fenmeno com o qual se deve contar na famlia de um doente a culpa. Elemento que deve ser devidamente levado em conta para valoriza-lo e trabalha-lo. (pag. 35) O campo da entrevista deve ser configurado fundamentalmente pelas variveis da personalidade do entrevistado, existe, entretanto, uma rea em que a ambiguidade no deve existir, mas os limites devem ser mantidos e as vezes, definidos pelo entrevistador e abrange todos os fatores de enquadramento da entrevista: tempo, lugar, papel tcnico do profissional. O entrevistador no deve entrar com suas reaes nem com o relato de sua vida, nem entrar em relaes comerciais ou de amizade, nem pretender outro benefcio da entrevista que no sejam os seus honorrios e o seu interesse cientifico ou profissional. (pag. 36) O grau de represso do entrevistado depende muito do grau de represso do entrevistador em relao a determinados temas e quando fazemos uma interveno com perguntas, elas devem ser diretas e sem subterfgios, sem segundas intenes, adequadas a situao e ao grau de tolerncia do ego do entrevistado. A abertura de uma entrevista tambm no deve sem ambgua, recorrendo as frases gerais de duplo sentido. O entrevistado deve ser recebido cordialmente, porm no efusivamente; quando temos informaes sobre o entrevistado fornecidas por outra pessoa, devemos informa-lo, assim conforme j dissemos, antecipar ao informante, no comeo da entrevista, que esses dados que se referem a terceiros no sero mantidos em reserva. (pag. 37-38) A reserva e o segredo profissional vigoram tambm entre os pacientes psicticos e no material de entrevistas com adolescentes ou crianas: nesses ltimos caso, no devemos sentir autorizados a relatar aos pais, por exemplo, detalhes da entrevista com seus filhos.O silencio do entrevistado o fantasma do entrevistador principiante, para quem esse silencio pode significar um fracasso ou uma demonstrao de impercia. necessrio conhecer os diferentes tipos de silencio e trabalhar em funo desse conhecimento. (pag. 38) O fim da entrevista deve ser respeitado e a reao a separao um dado muito importante, assim como a avaliao sobre o estado do entrevistado ao partir e da nossa contratransferncia em relao a ele. (pag. 39) Saber se deve interpretar uma entrevista confins de diagnsticos estimulando o entrevistado a prosseguir por meios de diferentes tcnicas sempre uma experincia vital e importante para o entrevistado, significando muitas vezes uma nica possibilidade. Em outros termos a entrevista diagnosticas sempre em parte teraputica e o primeiro fator sempre a compreenso que pode ser til ao entrevistado. A entrevista diagnostica, deve interpretar cada vez que a comunicao tende a interromper ou distorcer-se. Temos que intervir para relacionar o que o entrevistado estiver comunicando e guiar pelo volume de ansiedade que estamos resolvendo e pelo volume de ansiedade que criamos, sabendo que a interpretao uma hiptese que deve ser verificada ou retificada no campo de trabalho. A entrevista operativa procura compreender e esclarecer um problema ou uma situao que o entrevistado traz como centro ou motivo. (pag. 40-41) O informe psicolgico tem como finalidade condensar ou resumir concluses referente ao objeto de estudo e se refere ao estudo da personalidade, servindo de guia e no de formulrios a preencher. Na medicina abrange um trplice diagnostico ou um trplice informe: o diagnstico mdico, o psiquitrico e o psicolgico. A ordem que se redige um informe no tem nada com a ordem que foram recolhidos ou com a ordem que foram feitas as dedues como: a) Dados pessoais; b) Procedimentos utilizados; c) Motivos de estudo; d) Descrio sinttica do grupo familiar; e) Problemtica vital; f) Descrio dos padres de conduta; g) Descrio dos traos de carter e de personalidade, incluindo a dinmica psicolgica, citando organizaes patolgicas; h) Concluso. (pag. 42-45)