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Exercícios de Direito

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DIREITO ADMINISTRATIVO

1. Assinale a alternativa correta:

a) Ato administrativo é uma manifestação unilateral de vontade da Administração Pública ou de quem lhe faça às

vezes.

b) Ato administrativo é todo ato praticado pela Administração Pública.

c) As alternativas “a” e “b” estão corretas.

d) N. d. a.

2. São atributos do ato administrativo:

a) discricionariedade, impessoalidade e coercibilidade;

b) discricionariedade, impessoalidade e moralidade;

c) exigibilidade, auto-executariedade e imperatividade;

d) legalidade, moralidade e coercibilidade.

3. São requisitos ou elementos dos atos administrativos:

a) competência, finalidade, forma, motivo e objeto;

b) legalidade, territorialidade, temporalidade e forma;

c) sujeitos, objeto, forma, tempo e local;

d) menção à lei que autoriza a sua prática.

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4. A revogação de um ato administrativo:

a) pressupõe que o mesmo seja válido e só pode ser realizada pela Administração Pública;

b) pressupõe que o mesmo seja nulo e só pode ser realizada pela Administração Pública;

c) pressupõe que o mesmo seja válido e pode ser realizada pelo Poder Judiciário no exercício da função

jurisdicional;

d) pressupõe que o mesmo seja nulo e pode ser realizada pelo Poder Judiciário no exercício da função jurisdicional.

5. A Administração Pública:

a) pode anular seus próprios atos quando há motivo de conveniência ou oportunidade e revogá-los

quando eivados de vícios que os tornem ilegais;

b) pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais e revogá-los quando

há motivo de conveniência ou oportunidade;

c) não pode, diante de razões de mérito, conveniência ou oportunidade, revogar o ato que editou;

d) pode anular os seus próprios atos segundo critérios de conveniência e oportunidade, desfazendo

todos os seus efeitos.

6. A natureza jurídica da autarquia administrativa é:

a) pessoa jurídica de direito privado;

b) pessoa jurídica de direito público interno;

c) pessoa jurídica de direito privado de fins públicos;

d) pessoa política autônoma e descentralizada.

7. Somente por lei específica poderá ser criada:

a) autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,

cabendo à regulamentação do Poder executivo, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

b) autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,

cabendo à lei ordinária, neste último caso, definir a áreas de sua atuação;

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c) autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,

cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

d) autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,

cabendo à emenda à Constituição, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

8. A atividade de desconcentração ou descentralização da administração pública federal propicia que:

a) seja criada autarquia por Decreto presidencial;

b) seja autorizada a instituição de empresa pública ou sociedade de

c) economia mista por ato do Ministro da fazenda;

d) seja por lei específica autorizada a instituição de fundação, cabendo à lei complementar definir a sua área de

atuação;

e) independe de autorização legislativa a participação a participação da sociedade de economia mista em

empresa privada.

9. Constituem princípios informadores do serviço público:

a) publicidade, impessoalidade, generalidade, moralidade e cortesia;

b) continuidade, eficiência, cortesia, modicidade e generalidade;

c) modicidade, generalidade, legalidade, impessoalidade e moralidade;

d) moralidade, eficiência, publicidade, generalidade e impessoalidade.

10. Sociedades de Economia Mista são:

a) Sociedades Anônimas;

b) empresas públicas nas quais o Poder Público detém o controle acionário;

c) sempre concessionárias de serviço público;

d) sempre permissionárias ou concessionárias de serviço público.

11. Entre a empresa pública e a sociedade de economia mista, no atual direito brasileiro, uma das diferenças é

bem característica:

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a) a forma, que na empresa pública é livre e na sociedade de economia mista é sempre sociedade anônima;

b) a forma, que na sociedade de economia mista é sociedade anônima e na empresa pública é sociedade de capital

aberto;

c) a forma, que na sociedade de economia mista é livre e na empresa pública é sempre sociedade anônima;

d) a forma, que jamais pode ser sociedade anônima na sociedade de economia mista.

12. Entre as notas características da empresa pública unipessoal federal brasileira, podem ser apontadas as

seguintes:

a) personalidade jurídica de direito público, exploração de atividade econômica, capital público exclusivo da

União;

b) personalidade jurídica de direito privado, exploração de atividade econômica, ações pertencentes em sua

maioria ou em sua totalidade à União;

c) personalidade jurídica de direito privado, exploração de atividades econômicas, patrimônio próprio e capital

exclusivo da União;

d) personalidade jurídica pública, ações pertencentes em sua maioria ao Estado, atividades típicas da

Administração Pública.

13. A empresa pública federal que explora prestação de serviços, apesar de sujeitar-se ao regime jurídico

próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e

tributárias, consoante o § 1.º, do inc. II, do art. 173 da CF/88, pode ter reconhecida:

a) a sua responsabilidade objetiva por danos causados por seus agentes e a impenhorabilidade de seus bens;

b) a sua responsabilidade aquiliana por danos causados por seus agentes e a penhorabilidade de seus bens;

c) a sua responsabilidade objetiva por danos causados por seus agentes e a penhorabilidade de seus bens;

d) a sua responsabilidade aquiliana por danos causados por seus agentes e a impenhorabilidade de seus bens.

14. Organizações Sociais são:

a) autarquias declaradas entidades de interesse social e utilidade pública para todos os efeitos legais;

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b) órgãos da Administração Pública direta destinados ao desempenho de atividades de desenvolvimento

tecnológico, de pesquisa científica, de proteção e de preservação do meio ambiente;

c) fundações de direito público voltadas exclusivamente para o desenvolvimento de atividades sociais previstas na

lei que as instituir;

d) pessoas jurídicas de direito privado que, preenchendo os requisitos legais, podem celebrar contratos de gestão

com o Poder Público visando à formação de parceria no fomento e execução de determinadas atividades.

15. São serviços públicos federais:

a) telecomunicações e transporte coletivo urbano de passageiros;

b) energia elétrica e transporte coletivo intermunicipal de passageiros;

c) telecomunicações, energia elétrica e estradas federais;

d) telecomunicações, energia elétrica e transporte coletivo interestadual de passageiros.

16. A Administração Pública pode anular os seus próprios atos, eivados de vícios insanáveis que os

tornem ilegais, ou também revogá-los, por motivo de interesse público superveniente, mas sempre com efeito ex

tunc.

a) Correta a assertiva.

b) Incorreta a assertiva, porque a Administração não pode anular os seus atos, mesmo sendo ilegais.

c) Incorreta, porque a Administração pode anular seus atos, por motivo de interesse público, com

efeito ex nunc.

d) Incorreta, porque tanto a anulação como a revogação operam efeitos ex tunc.

e) Incorreta, porque a anulação opera ex tunc e a revogação ex nunc.

17. Assinale a alternativa correta.

A licitação pode ser conceituada como:

f) ato administrativo de escolha dos particulares a serem contratados pela Administração Pública;

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g) procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais

vantajosa para fins de contratação de obras, serviços, compras, alienações, concessões e permissões;

h) procedimento administrativo utilizado para a aquisição de bens necessários ao atendimento dos

agentes administrativos;

i) procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta

mais vantajosa para a contratação de obras e serviços correlatos.

18 dever de licitar obriga:

a) somente a administração direta, as autarquias e as fundações públicas;

b) a administração direta e indireta;

c) a administração direta e indireta, excluídas desta as entidades de direito privado;

d) somente as pessoas jurídicas de direito público.

19. O ato praticado por agente incompetente, quando possível a sua convalidação, materializa:

a) ato inexistente;

b) ato irregular;

c) ato nulo;

d) ato anulável;

e) nenhuma das hipóteses acima.

20. Na licitação, o princípio da competitividade:

a) proíbe conluios entre os participantes;

b) vincula o procedimento ao edital;

c) reporta-se à adjudicação compulsória ao vencedor;

d) exige a pré-qualificação dos licitantes.

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21. São modalidades de licitação:

a) concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão;

b) concorrência, adjudicação, convite, concurso e leilão;

c) concorrência, homologação, convite, concurso e leilão;

d) concorrência, autorização, adjudicação, convite e concurso.

22. A licitação é inexigível sob o fundamento da notória especialização:

a) quando, a exclusivo critério do administrador, a pessoa a ser contratada é a melhor;

b) quando somente houver uma pessoa a prestar o serviço;

c) ao prudente critério do administrador para a satisfação do interesse público;

d) quando houver necessidade para a execução do objeto de alguém notoriamente especializado e houver permissivo

legal.

23. A permissão do serviço público:

a) porque precária, dispensa a licitação;

b) mesmo precária, não dispensa a licitação;

c) quando precária, dispensa a licitação;

d) não é precária e não dispensa a licitação.

24. Assinale a alternativa correta:

a) Em licitação na qual alguns dos concorrentes forem inabilitados e outros desclassificados, restando apenas uma

proposta em condições de ser apreciada, a Administração pode adjudicar o objeto ao proponente dela, caso

considere satisfatória a oferta.

b) A requisição de bens não pode ser utilizada como instrumento de intervenção do Estado no domínio econômico.
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c) Incorre no vício de desvio de poder a autoridade que, embora incompetente para prover sobre a matéria, remove

servidor público movida por sentimento de animosidade política.

d) O nomeado para cargo público que não tomar posse no prazo legal deve ser demitido.

25. Em uma concorrência para contratação de um serviço, a proposta de uma licitante foi desclassificada,

sob o fundamento de que seu preço seria muito abaixo do preço médio de mercado. Essa decisão:

a) está incorreta, porque o Administrador só deve desclassificar proposta com preço acima do preço

médio de mercado (“superfaturado”);

b) contraria o interesse público, porque a Administração deve sempre contratar quem ofereça o menor

preço;

c) está correta, visto que a Administração não poderá nunca contratar licitante que ofereça preço abaixo

do preço do mercado;

d) tem fundamento legal, porque o interesse público exige a contratação de proposta exeqüível.

26. Para o servidor público o direito de greve:

a) é norma constitucional de eficácia plena e aplicabilidade imediata;

b) é norma constitucional de eficácia limitada;

c) é norma estatutária de eficácia contida;

d) depende de emenda constitucional que o institua.

27. Após três anos de exercício, subseqüentes à nomeação por concurso, o servidor público goza de estabilidade.

Porém poderá ser desligado do serviço:

e) no caso em que seu cargo venha a ser extinto ou declarado desnecessário;

f) a critério da Administração, com exoneração devidamente justificada;

g) mediante procedimento periódico de desempenho, assegurada ampla defesa;

h) quando de reforma administrativa realizada por lei.

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28. Para o aprovado em concurso público iniciar suas atividades, exigem-se:

i) nomeação, posse e exercício;

j) contratação e acesso;

k) nomeação e aproveitamento;

l) vacância, nomeação e provimento derivado.

29. Para conceder aposentadoria por invalidez, a Administração tem de ouvir o órgão médico oficial. Se este,

reconhecendo a invalidez, opinar pela aposentadoria, poderá a Administração negá-la?

a) não, porque a Administração está sempre vinculada aos pareceres de seus órgãos técnicos oficiais;

b) sim. Trata-se de ato discricionário;

c) não. Trata-se de ato vinculado;

d) sim. Trata-se de ato de gestão.

30. É requisito básico para definição de “serviço público”:

a) o monopólio estatal na sua prestação;

b) a titularidade do Estado;

c) a referência a necessidades coletivas essenciais ou vitais;

d) a invariabilidade na sua indicação, independentemente de época e de povos.

31. Assinale a questão que não caracteriza uma das modalidades de restrições ao direito de propriedade

privada estabelecida pela Administração Pública:

a) limitações administrativas;

b) ocupação temporária;

c) requisição e servidão administrativa;

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d) encampação.

32. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus

de exigências estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:

a) aproveitamento racional e adequado; utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e

preservação do meio ambiente; observância das relações de trabalho e exploração que favoreça o bem-estar dos

proprietários e também dos trabalhadores;

b) aproveitamento racional e adequado; parcelamento ou edificação compulsórios;

c) política de desenvolvimento e de expansão urbana;

d) aproveitamento racional e adequado; pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade.

33. Estabelece o art. 5.º, inc. XXV, da Constituição Federal, que “no caso de iminente perigo público, a

autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização

ulterior, se houver dano.” Tal dispositivo caracteriza qual modalidade de intervenção do Estado ao direito de

propriedade abaixo enumerada:

a) limitação administrativa;

b) servidão administrativa;

c) requisição;

d) ocupação temporária.

34. Assinale a alternativa incorreta sobre tombamento:

a) Pode ser individual ou geral.

b) Obriga o proprietário a conservar o bem.

c) Do tombamento pode decorrer a obrigação de o Estado indenizar, caso a imposição resulte

obrigação de fazer para a conservação do imóvel, a sua interdição ou o impedimento de sua normal utilização.

d) Configura confisco.

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35. Qual a única possibilidade de o Estado intervir na propriedade privada?

a) Com base na supremacia do interesse público sobre o interesse privado.

b) Quando houver necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia

indenização em dinheiro.

c) Somente quando houver interesse social.

d) Somente por necessidade de interesse público.

36. Assinale a alternativa correta:

A declaração de utilidade pública produz os seguintes efeitos:

a) Submete o bem à força expropriatória do Estado.

b) Impõe a transferência da propriedade.

c) Não confere ao Poder Público o direito de penetrar no imóvel.

d) Não dá início ao prazo de caducidade.

37. A desapropriação por direito de extensão:

a) É a desapropriação de bem imóvel declarado de utilidade pública.

b) É a desapropriação do remanescente de um bem que, em razão da desapropriação deste, tornou-se

inútil.

c) É a desapropriação de um imóvel urbano.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

38. Acerca da desapropriação, marque a proposição incorreta:

e) A fase executória do procedimento expropriatório pode ser judicial ou extrajudicial.

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f) Na desapropriação são devidos pelo Poder Público ao expropriado juros moratórios, em virtude da

demora no pagamento da indenização, contados a partir da perda efetiva da posse.

g) Tanto o Poder Legislativo quanto o Poder Executivo são competentes para expedir declaração de

utilidade pública.

h) Bens públicos dos Estados e Municípios podem ser desapropriados pela União.

39. Assinale a opção correta:

a) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o valor da prévia e justa indenização na

desapropriação há de ser assegurado já por ocasião da imissão provisória na posse.

b) Segundo a jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal, a retrocessão, no caso de

tredestinação, ou a destinação do bem expropriado, configura simples direito pessoal que se resolve em perdas e

danos.

c) A indenização da propriedade, no caso de desapropriação para fins de reforma agrária, não há de ser

necessariamente prévia, uma vez que o pagamento do imóvel há de se fazer mediante entrega de títulos da dívida

agrária.

d) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as condições de uso, gozo e fruição da

propriedade material ou imaterial não podem ser objeto de alteração mediante decisão legislativa superveniente.

e) A Constituição Federal autoriza a desapropriação pelo Município de terrenos urbanos não-

edificados, subutilizados ou não-utilizados, com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão

previamente aprovada pelo Senado Federal.

40. Assinale a alternativa correta em face do sistema constitucional e em matéria de desapropriação:

a) Qualquer modalidade obriga a indenização prévia.

b) Todos os entes federados podem exercer o poder expropriatório sob qualquer modalidade.

c) Desapropriação em imóvel rural é privativo da União.

d) Admite-se a desapropriação confiscatória com ou sem indenização.

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DIREITO CIVIL

1. Somente um regime de bens no casamento dispensa o pacto antenupcial:

a) comunhão universal de bens;

b) separação total de bens;

c) comunhão ou separação parcial (somente os bens adquiridos na constância do casamento se comunicam);

d) n.d.a.

2. É obrigatória a adoção do regime de separação de bens no casamento:

a) da mulher menor de 16 anos e do homem menor de 18 anos;

b) do viúvo que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos

herdeiros;

c) do homem maior de 60 anos e da mulher maior de 50 anos;

d) todas as alternativas estão corretas;

e) n.d.a.

3. Qual o texto legal que dispõe sobre a organização e proteção da família?

a) Dec.-lei n. 3.200, de 19.4.1941.

b) Lei n. 6.515, de 26.12.1977.

c) CC.

d) Lei n. 883, de 21.10.1949.

e) Lei n. 4.121, de 27.8.1962.

4. Assinale a alternativa incorreta:

a) São hipóteses para separação contenciosa (antigo desquite litigioso): I) conduta desonrosa; II) violação dos

deveres do casamento; III) ambas as hipóteses desde que tornem insuportável a vida em comum.
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b) A separação de fato por mais de dois anos possibilita o divórcio.

c) A concubina não tem direito à partilha de bens nem a indenização alguma por serviços prestados ao companheiro.

d) Todas as alternativas estão corretas.

e) N.d.a.

5. Assinale a alternativa correta:

a) Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos nascidos cinco (5) meses depois de estabelecida a

convivência conjugal e os nascidos nos nove (9) meses subseqüentes à dissolução da sociedade conjugal. Trata-se

de presunção juris tantum.

b) No regime de separação legal de bens, não se comunicam os adquiridos na constância do casamento.

c) No regime de separação total de bens, é desnecessária a anuência do cônjuge para a alienação de imóveis.

d) Aqüestos são os bens adquiridos na constância do casamento.

6. A prescrição:

a) comporta renúncia tácita ou expressa, mas apenas depois de consumada;

b) comporta renúncia tácita ou expressa, antes ou depois de consumada;

c) comporta renúncia expressa, mas não tácita e somente depois de consumada;

d) comporta renúncia expressa, mas não tácita, antes ou depois de consumada.

7. No erro essencial, sem o qual o ato jurídico não se realizaria, a pessoa age:

a) induzida pela outra parte da relação jurídica;

b) influenciada por terceira pessoa;

c) por si mesma;

d) influenciada pelas circunstâncias do próprio ato jurídico.

8. O ato jurídico pode ser analisado nos campos de sua existência, validade e eficácia. O ato jurídico sob

condição tem seu efeito subordinado no campo:

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a) da existência;

b) da validade;

c) da eficácia;

d) da existência, validade e eficácia.

9. Com relação à fraude de credores.

I. Em ação de embargos de terceiro, não se anula ato jurídico, por fraude contra credores.

II. A fraude contra credores gera a nulidade do ato praticado, e, por isso, exige o ajuizamento de ação

própria, ainda que se encontre provada nos autos.

III. A fraude contra credores pode ser declarada pelo juiz incidentalmente no processo, desde que esteja

provada, porque gera apenas a ineficácia do ato praticado.

Pode-se afirmar, assim, que:

a) somente a proposição I é verdadeira;

b) a proposição II é falsa;

c) as proposições I e II são verdadeiras;

d) todas as proposições são falsas.

10. Dos Atos Jurídicos. Assinale a alternativa incorreta:

a) estão embasados no Princípio da Autonomia da Vontade;

b) os efeitos que o maculam oportunizando anulabilidade, subdividem-se em vícios sociais e vícios de

consentimento;

c) a ação pauliana destina-se a anular ato jurídico viciado, exige a comprovação do eventus damni e o concilium

fraudis;

d) sendo o agente capaz e a forma prescrita ou não vedada em lei, são lícitas, em geral, todas as condições pactuadas.

11. Analise as assertivas abaixo.

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I) Segundo o CC, os pais são também responsáveis pela reparação civil dos filhos que estiverem sob seu poder

e em sua companhia, em qualquer hipótese.

II) Os donos de móteis são também responsáveis pela reparação civil dos seus hóspedes, provando-se que eles

concorrem para o dano por negligência.

III) São também responsáveis pela reparação civil os que gratuitamente houverem participado dos produtos do

crime até a concorrente quantia, desde que se comprove que eles concorreram para o dano por culpa ou negligência

de sua parte.

IV) O dano do animal ressarcirá o dano por este causado, em qualquer hipótese.

Assinale a alternativa correta:

a) somente a assertativa II é verdadeira;

b) as assertivas II e III são verdadeiras;

c) todas as assertivas são verdadeiras;

d) as assertivas II, III e IV são verdadeiras.

12. A indenização por dano moral, segundo a jurisprudência:

a) pode ser cumulada com indenização por dano material, mas não beneficia pessoa jurídica;

b) não pode ser cumulada com indenização por dano material, mas beneficia pessoa jurídica;

c) não pode ser cumulada com indenização por dano material e não beneficia pessoa jurídica;

d) pode ser cumulada com indenização por dano material.

13. Assinale a alternativa correta:

a) O CC brasileiro adotou a teoria objetiva ou do risco em questão de responsabilidade civil.

b) São pressupostos da responsabilidade civil: I) ação ou omissão do agente; II) culpa do agente; III) relação de

causalidade; IV) dano.

c) A palavra dote, empregada pelo legislador no caput do art.1.548 do CC, tem o mesmo significado do dote

trazido pela mulher para o casamento.

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d) Não há responsabilidade por fato de terceiro, por exemplo, o pai pelo ato do filho, o patrão pelo ato do

empregado.

e) Não é presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto.

14. Casamento putativo:

a) O casamento putativo, realizado a despeito de impedimento absoluto, portanto nulo e assim declarado

judicialmente, acarreta a nulidade dos atos praticados até então e relacionados com essa situação.

b) A ignorância, suscetível de invalidar a relação matrimonial, pode decorrer só de erro de fato e não de direito.

c) O Juiz, ao proclamar a putatividade do casamento, profere sentença com eficácia ex tunc, não afetando os

direitos já consumados.

d) A anulação do casamento faz cessar a emancipação do nubente, então incapaz pela idade, ainda que tenha agido

de boa-fé.

15. Assinale a alternativa correta:

a) A mulher maior de 16 anos e o homem maior de 18 anos de idade não dependem de autorização do pai ou tutor

para casar-se.

b) É inadmissível o casamento de tio e sobrinha, ainda que médicos nomeados opinem favoravelmente.

c) O cônjuge do declarado ausente pode casar-se, apesar de a sucessão tornar-se definitiva.

d) É admissível a retratação do nubente no mesmo dia que, por brincadeira, disse que não queria se casar por ter

feito uma aposta com um amigo.

e) A posse do estado de casados se configura pela demonstração inequívoca de duas pessoas, de sexo diverso,

viverem como marido e mulher.

16. Tendo em vista o reconhecimento de filhos havidos fora do casamento, segundo o sistema de

averiguação oficiosa adotado pela legislação brasileira, assinale a alternativa correta:

a) o segredo de justiça sempre será imposto na diligência determinada para notificar o suposto pai, vedado ao juiz

dispensá-lo;

b) a averiguação oficiosa compreende filho menor apenas com a maternidade estabelecida;

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c) o direito de promover a averiguação oficiosa prescreve em três meses a contar do nascimento do filho;

d) não poderá ser retificado, ainda que por decisão judicial, registro de nascimento de filho extramatrimonial anterior

à Constituição Federal de 1988 através de averiguação oficiosa;

e) sendo o suposto pai casado, é incabível, por essa razão, a averiguação oficiosa da paternidade.

17. São herdeiros necessários:

a) os colaterais;

b) o cônjuge casado sob o regime de comunhão universal de bens;

c) os descendentes, exclusivamente;

d) os ascendentes, exclusivamente;

e) as duas últimas alternativas são verdadeiras.

18. A prerrogativa concedida ao titular do direito real de por em movimento o exercício de seu

direito sobre a coisa a ele vinculada, contra todo aquele que a possua injustamente ou seja seu detentor,

denomina-se:

a) direito de seqüela;

b) enfiteuse;

c) direito de preferência;

d) servidão.

19. modalidade de transferência convencional da posse, onde há conversão da posse mediata em

direta ou desdobramento da posse, sem que nenhum ato exterior ateste qualquer mudança na relação entre

a pessoa e a coisa, denomina-se:

a) penhor;

b) hipoteca;

c) constituto possessório;
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d) comistão.

20. É correto afirmar que:

a) sempre existirá esbulho sem posse;

b) o esbulho e a turbação não guardam relação com a posse;

c) a turbação pressupõe a posse, o esbulho não;

d) não existe esbulho ou turbação sem posse.

21. A usucapião:

a) só pode atingir imóveis da União quando concedido por razões sociais;

b) pode atingir imóveis de autarquias;

c) não atinge os bens de uso comum, mas pode atingir os bens dominiais;

d) jamais atinge qualquer bem público.

22. Adquire-se a propriedade imóvel:

a) pelo contrato de compra e venda, pelo usucapião e por direito hereditário;

b) pelo contrato de compra e venda, pela acessão e pelo usucapião;

c) pela transcrição do título próprio no registro competente, pela acessão e por direito hereditário;

d) pela transcrição do título próprio no registro competente, por doação, pelo usucapião e por direito

hereditário.

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23. Com dez anos de exercício de posse, foi proposto o pedido de usucapião. Não poderá, porém, ser

acolhido, porque:

a) em ação reintegratória de três anos antes, promovida a ação contra terceiro, argüido também por esse

usucapião, fora a possessória julgada improcedente;

b) foi notificado o autor, dois anos antes da propositura, de que sua posse era ilegal;

c) apenas deixara o autor placa fixada no imóvel, em que se arrogava a propriedade, tendo-a cercado sem que

concretizada estivesse sua posse;

d) não quitara os tributos que incidiram sobre o solo.

24. Sobre o condomínio em edificações, assinale a alternativa correta:

a) Considera-se aprovada, e obrigatória para os proprietários de unidades, promitentes compradores,

cessionários e promitentes cessionários, atuais e futuros, como para qualquer ocupante, a convenção que reúna as

assinaturas de titulares de direitos que representem, no mínimo, a metade mais um das frações ideais que

compõem o condomínio.

b) Embora defeso a qualquer condômino alterar a forma externa da fachada, o proprietário ou o titular de direito

à aquisição de unidade poderá fazer obra que modifique sua fachada, se obtiver aquiescência da unanimidade dos

condôminos.

c) O direito à guarda de veículos nas garagens das edificações poderá ser transferido a outro condômino ou a

pessoas estranhas ao condomínio, independentemente da alienação da unidade a que corresponder.

d) A alienação de cada unidade, a transferência de direitos pertinentes à sua aquisição e a constituição de

direitos reais sobre ela independerão de consentimento dos condôminos e de prova de quitação das obrigações do

alienante para o respectivo condomínio.

25. Sobre os direitos reais:

I. Somente nos casos de penhor agrícola ou pecuário a posse não é indispensável para a

constituição de direito real.

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II. O usufruto constituído em favor de pessoa jurídica extingue aos cem anos da data em

que se começou a exercer.

III. Em hipótese alguma o credor de segunda hipoteca, embora vencida, poderá executar

o imóvel antes de vencida a primeira.

A partir do exposto, assinale a alternativa correta:.

a) As afirmações I e III estão erradas.

b) A afirmação II está errada.

c) As afirmações II e III estão corretas.

d) As afirmações I e II estão corretas.

26. Compensação é forma:

a) processual de extinguir-se uma obrigação, objeto de ação judicial, mediante o pagamento da dívida com créditos

que o devedor possui junto a terceiros;

b) de extinção de uma obrigação, mediante o pagamento com cheque ou título de crédito com vencimento futuro,

hipótese em que a quitação será aperfeiçoada com a liquidação do título;

c) de extinção de uma obrigação, quando houver a entrega voluntária do título da obrigação, provando a desoneração

do devedor e dos coobrigados, recebendo o credor, paralelamente, a importância que lhe é devida, deduzida o

valor do título;

d) de extinção de uma obrigação, quando credor e devedor tiverem, um contra o outro, obrigações líquidas, vencidas

e de coisas fungíveis, até onde se compensarem.

27. Com relação à cessão civil de créditos, é correto afirmar que:

a) o cedente responde pela existência do débito e pela solvência do devedor;

b) depende, via de regra, da anuência do devedor;

c) pode ser realizada antes ou após o vencimento do crédito;

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d) depende de instrumento público para ter eficácia perante terceiros.

28. Dá-se novação quando o devedor contrai com o credor nova dívida, para extinguir e substituir a

anterior. Esta é uma hipótese de novação:

a) pessoal;

b) real;

c) objetiva passiva;

d) subjetiva ativa.

29. Uma das afirmações abaixo não é verdadeira:

a) mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis;

b) o depósito necessário presume-se gratuito;

c) comodato é o empréstimo de coisas não fungíveis;

d) é gratuito o contrato de depósito voluntário, salvo gratificação estipulada.

30. Arras podem ser:

a) confirmatórias e redibitórias;

b) penitenciais e confirmatórias;

c) redibitórias e penitenciais;

d) espécies de cláusula penal.

31. Com a abertura da sucessão:

a) a posse direta dos bens deixados pelo autor da herança compete ao administrador provisório, até que seja aberto o

inventário;

b) a administração passará ao inventariante a posse direta dos bens deixados pelo autor da herança, após a abertura

do inventário;
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c) recebe o legatário o domínio e a posse imediata dos bens que lhe foram legados, em conjunto com os herdeiros;

d) todas as alternativas estão corretas.

32. O legado precípuo consiste:

a) na disposição sobre coisa certa e determinada, quando favorece pessoa que já seria herdeira legítima pela ordem

da vocação hereditária;

b) na disposição sobre coisa certa e determinada, quando o legado for puro e simples;

c) na disposição sobre coisa certa e determinada, quando ao tempo do falecimento do testador, a coisa se achava

entre os bens da herança;

d) nenhuma das alternativas está correta.

33. A aceitação da herança é:

a) indispensável para que se consolide a transmissão dos bens ao herdeiro;

b) a manifestação de vontade do beneficiário da herança, para que se complemente os três momentos da

transmissão: a abertura da sucessão, a delação da herança e a aquisição;

c) tácita, quando resulta de atos compatíveis somente com a condição de herdeiro;

d) todas as alternativas estão corretas;

e) apenas as alternativas “a” e “c” estão corretas.

34. Assinale a alternativa incorreta:

a) Testamento mancomunado é o testamento conjuntivo, feito por duas ou mais pessoas em instrumento único.

b) O herdeiro precisa ter capacidade para suceder no momento da abertura da sucessão, regulando-se pela lei então

em vigor.

c) Com relação à sucessão testamentária, exige-se que o beneficiário nascituro tenha sido concebido até a morte do

testador.
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d) Em nenhuma hipótese é possível que o beneficiário nascituro herde, sem que tenha sido concebido até a morte do

testador.

35. Prejudicando o herdeiro seus credores, com a renúncia à herança:

a) não podem os credores prejudicados aceitá-la em nome do renunciante, porque a renúncia é irretratável;

b) não podem os credores prejudicados aceitá-la em nome do renunciante, porque a única pessoa legitimada a

infirmar a renúncia feita pelo herdeiro é o seu cônjuge;

c) podem os credores prejudicados, mediante autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante;

d) não podem os credores prejudicados aceitá-la em nome do renunciante, porque a aceitação ou renúncia da

herança é ato personalíssimo do herdeiro;

e) podem os credores prejudicados aceitá-la em nome do renunciante, dispensada qualquer autorização judicial.

36. O testamento cerrado será aberto:

a) pelo tabelião que o lavrou;

b) por um escrevente autorizado pelo tabelião;

c) pela viúva-meeira;

d) por um dos herdeiros;

e) pelo juiz.

37. O de cujus, além de deixar testamento, dispõe por carta dirigida à viúva-meeira acerca de suas disposições

para distribuição de esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas e também lega roupas ou móveis

às mesmas pessoas. Pergunta-se: Qual a denominação jurídica desse ato?

a) Aditamento testamentário.

b) Legado.

c) Ato de mera liberalidade.

d) Codicilo.
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e) Ato de benemerência.

38. O Código Civil não admite, de forma expressa, o testamento:

a) nuncupativo militar;

b) Marítimo;

c) Hológrafo;

d) Conjuntivo;

e) militar.

39. Assinale a alternativa correta:

I. O testamento particular somente adquire eficácia com a confirmação judicial das cinco

testemunhas instrumentárias.

II. É requisito essencial do testamento cerrado a autografia da cédula, isto é, a cédula tem de ser

totalmente escrita pelo próprio punho do testador e por ele assinada.

III. O testamento marítimo e o testamento militar estão sujeitos ao registro e à publicação.

a) V, F, V.

b) F, F, V.

c) V, V, F.

d) V, F, F.

40. No que se refere ao legado, não é possível afirmar:

a) Não é possível o legado de coisa alheia, porém, válido será se posteriormente integrar o patrimônio do

testador.

b) Se a coisa infungível se perder o legado será considerado desfeito.

c) No legado não se compreendem as dívidas relativas ao bem legado.


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d) É possível o legado de alimentos.

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DIREITO COMERCIAL

1. Entende-se por fusão, o ato pelo qual:

a) uma sociedade incorpora outra, assumindo seu ativo e seu passivo, sem que haja modificação em termos de razão

social e composição do capital da incorporadora e da incorporada;

b) duas sociedades dão origem a uma terceira, hipótese em que as duas primeiras deixam de existir e a nova assume

os ativos e os passivos de ambas;

c) parte do capital de uma sociedade é destacado e vendido a outra sociedade que, assim, torna-se sucessora de parte

das obrigações da primeira, sem, contudo, interferir na sua continuidade e na sua administração;

d) uma sociedade adquire o controle de outra sociedade, mediante a aquisição paulatina de suas ações no mercado

de balcão, passando a deter o controle da segunda, de modo a assumir sua administração, incorporando-a, a

seguir, ao seu grupo econômico, ou, simplesmente, extinguindo-a e assumindo seu ativo e passivo.

2. Aos acordos de acionistas é dispensado o mesmo tratamento dado aos contratos em geral. No entanto,

quando esses acordos versam sobre o exercício do direito de voto, a compra e venda de ações ou a

preferência na aquisição das mesmas, a Lei das Sociedades por Ações oferece-lhes tutela diferenciada, de

forma que:

a) os acionistas poderão promover a execução específica do avençado, sem ingressar em Juízo;

b) as obrigações ou ônus decorrentes desses acordos não são oponíveis a terceiros;

c) a lei nova veda a prática de atos contrários ao teor da avença;

d) os acionistas poderão promover a execução específica do avençado, mediante ação judicial.

3. O direito de recesso do acionista compreende a:

a) dispensa da subscrição de ações ou não integralização do capital;

b) retirada da sociedade;

c) recusa a assinar termo de posse como diretor ou conselheiro da sociedade;

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d) suspensão de assembléia geral se nela discutir-se matéria que não tenha constado especificadamente do ato

convocatório.

4. Na sociedade anônima, a vantagem necessariamente conferida ao acionista preferencial é a de:

a) prioridade na distribuição de dividendos;

b) prioridade no reembolso de capital;

c) prioridade na distribuição de dividendos e no reembolso de capital;

d) direito a dividendos no mínimo dez por cento maiores que aqueles atribuídos às ações ordinárias, salvo no caso

de ações com direito a dividendos fixos ou mínimos.

5. É mais correto afirmar que o Código de Defesa do Consumidor:

a) aplica-se quando o objeto for de consumo, independentemente de um dos pólos da relação ser ou não

comerciante;

b) será aplicável desde que haja em um dos pólos da relação um consumidor e um fornecedor;

c) não se aplica nas relações entre comerciantes onde um dos pólos da relação seja uma instituição financeira

(banco);

d) aplica-se quando o objeto for relação de consumo, independentemente de um ou ambos os pólos da relação serem

comerciantes ou não;

e) não se aplica nas relações entre comerciantes.

6. Aponte o conceito correto:

a) na sociedade em nome coletivo, os sócios cujos nomes não figuram na denominação social não são solidariamente

responsáveis pelas dívidas da sociedade;

b) na sociedade em comandita simples, os sócios comanditários respondem apenas pela integralização das cotas

subscritas, não prestam trabalho e não tem ingerência na administração da sociedade;

c) a sociedade em conta de participação deve ter, como as demais sociedades, razão ou firma, revelar-se

publicamente, em face de terceiros e ter patrimônio próprio;


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d) na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, sob nenhuma hipótese, nenhum sócio responde com seus

bens particulares, em caso de insolvência da sociedade;

e) como a sociedade anônima tem estrutura pesada, destinando-se aos grandes empreendimentos, ela deve ter um

mínimo de sete acionistas.

7. As características a seguir, são próprias de que tipo societário: I) o seu capital se divide em ações, partes que

não são iguais quanto ao seu valor, permitindo-se ações com valor nominal igual às emissões de ações sem valor

nominal; II) a responsabilidade patrimonial dos subscritores no momento da subscrição será correspondente ao

preço das ações subscritas; III) as ações são negociadas na forma da lei e não representadas por certificados.

a) Sociedade em comandita;

b) Sociedade em comandita por ações;

c) Sociedade limitada por quotas;

d) Sociedade anônima.

8. Em relação às sociedades comerciais e às práticas comerciais, e de acordo com o Código de Defesa do

Consumidor,

a) o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando a mesma for, de alguma forma,

obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

b) a violação de estatuto ou contrato social, em detrimento do consumidos, não enseja a desconsideração da

personalidade jurídica.

c) os ato de prepostos e representantes autônomos não implicam responsabilidade solidária do fornecedor.

d) a sociedade comercial responde subsidiariamente pelos atos de prepostos e representantes autônomos.

9. Depois de executados todos os bens sociais, responderão ilimitadamente pelas obrigações da sociedade:

a) todos os sócios da sociedade em nome coletivo, os sócios comanditados da sociedade em comandita simples,

os sócios diretores ou gerentes da sociedade em comandita por ações, os sócios capitalistas da sociedade de

capital e indústria.

b) todos os sócios da sociedade em nome coletivo, os sócios diretores ou gerentes da sociedade em comandita

por ações, os sócios capitalistas da sociedade de capital e indústria, todos os sócios da sociedade por ações.

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c) todos os sócios da sociedade em nome coletivo, os sócios comanditados da sociedade em comandita simples,

todos os sócios da sociedade por ações, os sócios diretores ou gerentes da sociedade em comandita por ações.

d) todos os sócios da sociedade em nome coletivo, os sócios comanditários da sociedade em comandita simples,

os sócios capitalistas da sociedade de capital e indústria, todos os sócios da sociedade por ações.

e) todos os sócios da sociedade por ações, os sócios comanditários da sociedade em comandita simples, os

sócios diretores ou gerentes da sociedade em comandita por ações, os sócios capitalistas da sociedade de capital e

indústria.

10. Indique nas opções abaixo a que é um exemplo de firma:

a) Lojas Brasileiras;

b) Cical S.A. Indústria e Comércio;

c) Indústria e Comércio de Tecidos Primavera Ltda.;

d) Cia. José da Silva;

e) José da Silva e Cia.

11. Para garantir os direitos dos credores não acionistas da sociedade cindida, anteriores à cisão, a Lei n.

6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) prevê:

a) que todas as sociedades envolvidas na operação passem a responder, solidariamente, pelas dívidas da cindida;

b) que os credores da cindida têm direito de voto na assembléia geral que aprovar a cisão;

c) que o credor que notificar a sociedade no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação dos atos de cisão,

terá, por essa razão, direito de preferência no pagamento de seu crédito em relação aos demais credores;

d) que a cisão depende do prévio consentimento unânime de todos os credores da sociedade cindida reunidos em

assembléia especial.

12. De acordo com a Lei n. 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas), no tocante à forma de circulação, as ações

se classificam em:

a) nominais, escriturais, ao portador e endossáveis;

b) nominativa e escriturais;

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c) ordinárias, preferenciais e de fruição;

d) nominativas, escriturais, ordinárias e preferenciais.

13. Na sociedade anônima:

a) somente os titulares de ações ordinárias, com direito a voto, podem exercer os chamados direitos essenciais dos

acionistas;

b) as ações representativas do capital social poderão assumir a forma “ao portador”, desde que não tenham direito a

voto;

c) as ações preferenciais que não tenham direito a voto poderão adquirir esse direito se a elas não forem

distribuídos os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus durante 3 (três) exercícios consecutivos;

d) as ações poderão ser entregues à própria companhia que as emitir em garantia da dívida de terceiros,

compradores dos produtos da companhia.

14. Nas sociedades por quotas de responsabilidade limitada, em tese, os sócios não respondem solidariamente

pelas obrigações sociais. Excetuam-se, implicando responsabilidade solidária, os atos praticados:

a) com excesso de mandato por sócio gerente;

b) por sócio gerente;

c) por sócio gerente que der nome à firma;

d) pelo quotista majoritário que deu nome à firma.

15. Com relação às sociedades por quotas de responsabilidade limitada, é correto afirmar que:

a) A gerência da sociedade deve ser exercida necessariamente por um sócio, que pode permanecer no cargo, no

máximo, por 3 (três) anos.

b) O sócio pode alienar suas quotas a terceiro, independentemente do consentimento dos demais sócios.

c) A alteração do contrato social depende do consentimento unânime dos sócios, salvo cláusula expressa em sentido

contrário.

d) A participação dos sócios nos lucros sociais deve necessariamente ser equivalente ao percentual de sua

participação no capital social.

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e) Todos os sócios devem contribuir para a formação do capital social, não sendo admitida a figura do sócio que

participa só com trabalho.

16. A sistemática adotada pelo Código de Defesa do Consumidor estabelece no artigo 12 a responsabilidade

civil independentemente da existência de culpa. Em razão desta disposição e outras que a complementam,

na mesma lei, assinale a alternativa correta:

a) a afirmação é verdadeira, devendo a vítima que tiver que promover uma ação, provar o dano e o nexo de

causalidade, podendo ocorrer inversão do ônus da prova;

b) a afirmação é inteiramente falsa;

c) o Código de Defesa do Consumidor admite os riscos de desenvolvimento como causa genérica de exclusão da

obrigação objetiva de indenizar;

d) a responsabilidade do comerciante também é principal, em face do mencionado artigo;

e) o artigo prevê responsabilidade objetiva, e a vítima deve demonstrar, ao propor uma ação: o dano, o defeito e o

nexo de causalidade. Com relação à culpa, ocorre inversão do ônus da prova.

17. Uma indústria produziu, em série, um brinquedo que, por defeito de concepção, apresenta grandes

possibilidades de sufocação da criança. Uma outra também produziu, em série, uma faca de cozinha

extremamente afiada para ser usada no corte de carne. Em ambos os casos, o fabricante alertou nas

embalagens sobre os riscos na utilização dos produtos. Corretamente é de se afirmar que a

comercialização:

a) de ambos os produtos deve ser coibida em razão da periculosidade exagerada;

b) de ambos os produtos não deve ser coibida em razão da periculosidade inerente, restando ser analisada em cada

caso a periculosidade adquirida e pela utilização feita pelo consumidor;

c) deve ser apenas coibida, com relação ao brinquedo, em razão da periculosidade exagerada, aquela que refoge à

normalidade;

d) a faca não é considerada sequer um produto de periculosidade para os critérios do direito do consumidor em

qualquer das modalidades, visto ser normalmente um objeto cortante;

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e) estão corretas as alternativas “c” e “d”.

18. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou

publicidade, o consumidor poderá alternativamente e à sua livre escolha:

I – exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

II – aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;

III – rescindir o contrato, sem indenização por perdas e danos, com direito à restituição da quantia eventualmente

antecipada, monetariamente atualizada.

Alternativas:

a) a assertiva II está correta;

b) as assertivas I e III estão incorretas;

c) todas assertivas estão corretas; e

d) as assertivas I e II estão corretas.

19. O “right of stoppage in transitu” a falência é:

a) direito do vendedor de reter mercadorias no curso da “continuação de negócios” do falido;

b) direito do vendedor, tomando ciência da falência do comprador, de obstar a entrega das mercadorias, quando não

houver prova de sua revenda, sem fraude, pelo falido;

c) direito do síndico de reter mercadorias remetidas ao falido;

d) direito do falido de cancelar a compra antes da entrega das mercadorias.

20. Assinale a alternativa incorreta:

a) o foro para a declaração de falência é o da sede do estabelecimento comercial. Se houver vários estabelecimentos,

será o local do principal;

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b) são requisitos para o pedido falencial: a) impontualidade; b) obrigação líquida; c) título que autorize a execução

forçada;

c) O credor comerciante para requerer falência de outrem deverá provar sua qualidade, sua situação de direito com o

respectivo registro da firma;

d) A falência constitui causa legal obrigatória de rescisão de todos os contratos celebrados pelo falido.

21. A requerimento de falido, do representante do Ministério Público ou de qualquer credor, ou por iniciativa

do próprio juiz, o síndico poderá ser destituído, como penalidade, por:

a) falta de prestação de contas de sua administração;

b) ter sido nomeado sem embargo da existência de impedimentos, por ter exercido os prazos, por infração dos

deveres legais ou por ter interesses contrários aos da massa;

c) falta de assinatura do termo de compromisso no prazo legal;

d) não ter dado maior publicidade à sentença declaratória da falência.

22. É declarável a falência:

a) da sociedade de economia mista;

b) do espólio do devedor comerciante;

c) dos menores com mais de 16 anos que mantenham estabelecimento comercial sem economia própria;

d) da mulher casada que, sem autorização do marido, exerce o comércio, por mais de três meses, fora do lar

conjugal.

23. Quando o pedido de falência funda-se no art. 2.º do Decreto-lei n. 7.661/45 – atos de falência –, a defesa do

requerido:

a) denomina-se “embargos”, deve ser apresentada em 24 horas, inexistindo a possibilidade de elisão;

b) denomina-se “embargos”, deve ser apresentada em 48 horas, existindo a possibilidade de elisão;

c) denomina-se “contestação”, deve ser apresentada em 24 horas, existindo a possibilidade de elisão;

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d) denomina-se “contestação”, deve ser apresentada em 48 horas, inexistindo a possibilidade de elisão.

24. São efeitos da sentença declaratória da falência:

a) a extinção de todas as ações movidas contra o devedor falido e a rescisão automática de todos os contratos

bilaterais de que este seja parte;

b) a suspensão de todas as execuções movidas contra o devedor falido e o vencimento antecipado de todas as

suas dívidas;

c) a suspensão das execuções cíveis movidas contra o devedor falido, à exceção daquelas que já tiverem praça

designada, e a indisponibilidade dos bens de seus sócios ou administradores;

d) a extinção de todas as ações movidas contra o devedor falido e a cessação da fluência de juros contra a

massa;

e) a suspensão das execuções cíveis movidas contra o devedor falido, à exceção daquelas que já tiverem praça

designada, e a apuração de seus haveres em todas as sociedades limitadas das quais fizer parte.

25. Assinale a alternativa correta sobre a declaração de falência dos comerciantes ambulantes:

a) Não podem falir os comerciantes ambulantes, porque não têm estabelecimento permanente.

b) Não podem sujeitar-se à quebra os comerciantes ambulantes, porque não são obrigados a manter

contabilidade regular.

c) Não podem falir os comerciantes ambulantes, porque não dispõem de ativos fixos imobilizados.

d) A quebra dos comerciantes ambulantes pode ser declarada pelo juiz do lugar onde sejam encontrados.

26. Na Letra de Câmbio, o aceite é declaração do:

a) sacado, comprometendo-se a pagar o título no seu vencimento;

b) endossante, comprometendo-se a pagar o título no seu vencimento;

c) sacador, reconhecendo a operação mercantil realizada e comprometendo-se a pagar o título no seu

vencimento;

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d) terceiro beneficiário, reconhecendo a operação mercantil realizada e o seu valor.

27. Depois do vencimento, o endosso tem efeitos de:

a) cessão civil;

b) garantia civil;

c) fiança mercantil;

d) aval cambiário.

28. O sacador (pessoa que determina que certa quantia seja paga por outra a terceiro), o sacado (a quem a

ordem é dirigida e que deverá efetuar o pagamento ao terceiro) e o tomador (em favor de quem a ordem de

pagamento é dada) são pessoas que participam do saque de:

a) uma duplicata mercantil, quando a mercadoria é entregue a um terceiro, encarregado de transportá-la e entregá-la

ao comprador da mesma;

b) uma letra de câmbio;

c) nota fiscal/fatura relativa a uma compra e venda mercantil, celebrada por mandatário, representante comercial

autônomo ou comissário mercantil;

d) uma nota promissória para garantia de contrato de mútuo.

29. Quais os efeitos do endosso, uma vez expirado o prazo para protesto de uma letra de câmbio?

a) expirado o prazo para protesto, o endosso se exaure;

b) todos os efeitos cambiários usuais;

c) todos os efeitos idênticos ao endosso, após o vencimento da letra de câmbio;

d) todos os efeitos da cessão civil, cumulando-se os das exceções.

30. A recusa do aceite pelo sacado de uma letra de câmbio:


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a) implica o vencimento antecipado do título e torna o sacador o principal responsável pelo seu pagamento;

b) torna ineficaz o aval dado antecipadamente, assim como todos os endossos anteriores a esse evento;

c) só se justifica no caso de vício da relação jurídica subjacente, que seja imputável ao sacador;

d) não pode se restringir a apenas uma parte da obrigação, reputando-se não escrito o aceite prestado dessa forma.

31. Quais são os regimes de contrato que se submetem os contratos travados entre particulares, excluídos os

contratos de trabalho?

a) civil, comercial e administrativo;

b) comercial, trabalhista, civil;

c) tutela dos consumidores, civil, administrativo;

d) civil, comercial e tutela dos consumidores.

32. Aplicam-se aos contratos mercantis os seguintes princípios:

I. Autonomia de vontades.

II. Supremacia da ordem pública.

III. Supremacia do interesse particular.

IV. Pacta sunt servanda.

Assinale a alternativa correta:

a) I e III estão corretas.

b) I, II e IV estão corretas.

c) Todas estão corretas.

d) I, III, IV estão corretas.

33 . São exemplos de contratos bilaterais:

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I. compra e venda;

II. doação;

III. locação;

IV. depósito.

Assinale a alternativa correta:

a) as alternativas I e IV estão corretas;

b) as alternativas II e IV estão corretas;

c) as alternativas I e III estão corretas;

d) todas as afirmações estão corretas.

34. Analise as afirmações abaixo:

I. Contratos consensuais são aqueles em que o encontro de vontades de dois ou mais sujeitos é suficiente para a

formação do contrato.

II. Contratos comutativos são aqueles em que é impossível antecipar como será a sua execução.

III. Contratos atípicos são aqueles que, apesar de não estarem previstos em lei, são firmados pelas pessoas que, no

próprio instrumento contratual, estipulam as obrigações e direitos assumidos.

IV. Contratos reais são aqueles que, além do consenso de vontades, para a formação do vínculo é necessário a

entrega da coisa.

Assinale a alternativa correta:

a) I, III, IV.

b) I, II, III.

c) I, II, IV.

d) Todas as afirmações estão corretas.

35. A rescisão pelo distrato ocorre quando:

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a) por haver expressa previsão legal ou contratual, ou mesmo em razão de o contrato ter sido celebrado por prazo

indeterminado, as partes contratantes puderem rescindir o contrato;

b) uma das partes, por não ter cumprido com a obrigação assumida, permite à outra buscar a rescisão da avença;

c) as partes contratantes, arrependendo-se do contrato firmado, de comum acordo, resolvem por bem rescindir a

avença;

d) nenhuma das afirmações anteriores está corretas.

36. São contratos de distribuição:

I. Representação Comercial.

II. Concessão Comercial.

III. Leasing.

IV. Franquia.

Assinale a alternativa correta:

e) I, II e IV estão corretas.

f) II e IV estão corretas.

g) I e III estão corretas.

h) Todas as afirmações estão corretas.

37. Sobre a representação comercial é incorreto afirmar que:

a) sua essência é a intermediação da compra e venda mercantil;

b) entre representante e representado não existe vínculo empregatício;

c) o representante não pode ser substituído por outrem no exercício de suas atividades;

d) o representante deve arcar com os custos do seu negócio.

38. Assinale a alternativa correta:

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A indicação dos produtos ou artigos objeto da representação é uma cláusula dispensável no contrato de representação.

a) O prazo de vigência do contrato de representação pode ser determinado ou indeterminado. O

contrato por prazo determinado jamais se transformará em indeterminado.

b) O representado poderá recusar o pedido de compra e venda obtido pelo representante. Este prazo é

de 30 dias se a venda for realizada em outro Estado.

c) Caso não haja cláusula no contrato prevendo que sempre haverá o pagamento das comissões, esta

não será devida em caso de insolvência do comprador.

39. Assinale a opção incorreta:

a) Na rescisão sem justa causa, se o contrato é por prazo determinado, a indenização será calculada a

partir da média mensal da remuneração recebida pelo representante até a data da efetiva rescisão do contrato,

multiplicado pela metade dos meses restantes para o seu término.

b) Na rescisão com justa causa pelo representado não caberá ao representante qualquer indenização.

c) A falência autoriza a rescisão com justa causa do contrato de representação.

d) A quebra de exclusividade, se prevista no contrato, é uma hipótese de rescisão por parte do

representante.

40. Assinale a alternativa incorreta:

a) O contrato de franquia é aquele segundo o qual uma das partes, denominada franqueador, licencia o

uso de sua marca a outro empresário que se denomina franqueado, prestando-lhe também serviço de organização

empresarial.

b) O contrato de franquia é um contrato típico.

c) Os dois principais elementos do contrato de franquia são a cessão do uso de uma marca e a prestação

de serviços de organização empresarial.

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d) A concessão mercantil trata-se de um contrato de distribuição no qual um dos contratantes, chamado

concessionário, se obriga a comercializar, com ou sem cláusula de exclusividade, com ou sem cláusula de

territorialidade, produtos de outro contratante, chamado concedente.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

1. A atual CF introduziu em nosso ordenamento jurídico:

a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e o habeas

data;

b) a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal e o inquérito civil;

c) a ação penal privada subsidiária da pública e o direito de voto do maior de dezesseis anos e

menor de dezoito anos;

d) a ação de inconstitucionalidade por omissão e o mandado de segurança coletivo;

e) o direito de voto do analfabeto e o mandado de injunção.

2. A ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal pode ser proposta pelo

Presidente da República, pela Mesa do Senado Federal, pela Mesa da Câmara dos Deputados ou pelo

Procurador-Geral da República, e a decisão definitiva de mérito proferida pelo STF, nessa espécie de ação,

produzirá eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e

ao Poder Executivo. Essa afirmativa:

a) mostra-se incorreta porque a decisão definitiva de mérito proferida pelo STF não possui efeito

vinculante;

b) mostra-se correta e acha-se compatível com o que, a respeito, diz a CF;

c) mostra-se incorreta porque a Mesa do Senado Federal e a da Câmara dos Deputados não podem

propor ação declaratória de constitucionalidade;

d) mostra-se incompleta porque no rol dos legitimados à propositura falta o Advogado-Geral da

União;

e) mostra-se incompleta porque no rol dos legitimados à propositura faltam o Conselho Federal da

OAB e partido político com representação no Congresso Nacional.

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3. As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas ações declaratórias de

constitucionalidade de lei ou ato normativo federal:

a) não produzirão eficácia contra todos;

b) não produzirão efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário;

c) produzirão efeito vinculante apenas em relação ao Poder Executivo;

d) produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder

Judiciário e ao Poder Executivo.

4. A inconstitucionalidade por omissão compreende:

a) alegação de falta de quorum para aprovação de textos legais;

b) omissão da iniciativa do poder competente;

c) omissão de formalidade substancial durante a tramitação de projeto de lei;

d) omissão de medida para tornar efetiva a norma constitucional;

e) n.d.a.

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5. Analise as assertivas.

1ª – A fiscalização da constitucionalidade no Brasil, em face de órgãos dotados de competência para realizá-la, pode

ser: a) difusa, e nesse caso concreta, ou b) concentrada, caso em que será abstrata, caracterizando-se tal sistema como

misto.

2ª – Entende-se por fiscalização difusa da constitucionalidade aquela operada por uma pluralidade de órgãos,

verificando-se ela, sempre, pela via de exceção ou de defesa, já que todos os órgãos do Judiciário (Juízes ou Tribunais)

são, no Brasil, competentes para exercê-la.

3ª – Entende-se por fiscalização concentrada da constitucionalidade aquela exercida por um ou por poucos órgãos,

possuindo competência para operá-la, no Brasil, o STF, relativamente a atos normativos estaduais e federais em face

da CF, ou os Tribunais de Justiça, relativamente a atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição

Estadual.

4ª – Tanto a fiscalização difusa da constitucionalidade quanto a concentrada são consideradas modalidades abstratas,

pois em ambos os casos versam elas sobre atos normativos em tese.

5ª – A constitucionalidade de uma lei municipal em face da CF pode ser questionada, quando inexistir parâmetro para

tanto na Constituição Estadual, junto ao STF pela via da ação direta, desde que promovida por uma das pessoas ou

entidades a tanto legitimadas.

a) 1ª certa; 2ª certa; 3ª certa; 4ª errada; 5ª certa;

b) 1ª certa; 2ª errada; 3ª certa; 4ª certa; 5ª certa;

c) 1ª errada; 2ª certa; 3ª certa; 4ª certa; 5ªerrada;

d) 1ª certa; 2ª certa; 3ª certa; 4ª errada; 5ªerrada;

e) 1ª errada; 2ª errada; 3ª certa; 4ª certa; 5ªcerta.

6. O Congresso Nacional, como poder constituído, detém:

a) poder constituinte originário;

b) poder constituinte soberano;

c) poder constituinte decorrente;

d) poder constituinte limitado;

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e) poder constituinte condicional.

7. As características fundamentais do Poder Constituinte Originário, segundo a doutrina, são:

a) inicialidade, ilimitação, incondicionalidade;

b) inicialidade, derivação, condicionalidade;

c) inicialidade, ilimitação, subordinação;

d) derivação, subordinação, condicionalidade.

8. O poder constituinte detido pelos estados federados para editar e reformar suas constituições é conhecido

como:

a) regionalista;

b) derivado;

c) decorrente;

d) deferido;

e) condicionado.

9. Assinale a alternativa correta:

a) a Assembléia Constituinte de 1987/8 impôs, no texto constitucional, limites materiais ao poder constituinte

derivado;

b) o Poder Constituinte dos Estados Federados somente tem por limite os princípios fundamentais da

Constituição Federal;

c) o Estado do Rio Grande do Sul somente emitirá moeda se autorizado por lei federal;

d) os rios que banham mais de um município são todos pertencentes aos Estados Federados;

e) as regras da Constituição Federal são todas de eficácia plena e aplicação imediata.

10. Os direitos e garantias individuais elencados no art. 5.º da Constituição Federal:

a) podem ser objeto de Emenda Constitucional;

b) são exaustivos;

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c) são imprescritíveis;

d) são irrenunciáveis.

11. A Carta Federal prevê a livre associação profissional ou sindical. Nesse contexto:

I) O aposentado tem direito de filiar-se e votar. É vedado-lhe, entretanto, ser votado nas organizações sindicais.

II) O empregado sindicalizado, a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical,

ou uma vez eleito, mesmo que para suplente, durante e até um ano após encerrado o mandato, tem vedada sua

dispensa, a menos que cometa falta considerada grave.

III) A filiação e a contribuição sindical são obrigatórias, sendo esta descontada em folha, com vistas ao custeio do

sistema confederativo.

IV) É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações individuais e coletivas de trabalho, cabendo-lhes

a defesa dos interesses coletivos da categoria.

Alternativas:

a) a proposição I é correta;

b) a proposição II é correta;

c) as proposições III e IV estão corretas;

d) nenhuma das proposições está correta.

12. A perda ou suspensão dos direitos políticos:

a) só ocorrerá em caso de incapacidade civil absoluta;

b) só ocorrerá em caso de improbidade administrativa;

c) só ocorrerá em caso de cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

d) ocorrerá em todos os casos mencionados nas alternativas anteriores.

13. Assinale a afirmativa correta:

a) Todo eleitor é cidadão, embora nem sempre possa exercer todos os direitos políticos.

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b) Os estrangeiros podem alistar-se como eleitores, desde que residentes no país há mais de dez anos.

c) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios também para os analfabetos.

d) É condição de elegibilidade, para Governador do Estado, a idade mínima de 25 anos.

14. Quanto aos partidos políticos, é correto afirmar que:

a) São definidos como pessoas jurídicas de direito público, ao teor da CF.

b) A aquisição de sua personalidade ocorre com o registro na Justiça Eleitoral.

c) Desfrutam de autonomia, sujeitando-se, entretanto, ao registro de seus estatutos no TSE.

d) A fidelidade e a disciplina partidárias são objetos de facultativa disposição estatutária.

e) Podem ter caráter regional e independem de prestação de contas à Justiça Eleitoral.

15. Ao dispor sobre os direitos sociais, a CF:

a) estabelece para os trabalhadores avulsos contratados os mesmos direitos que possuem os domésticos;

b) proíbe o trabalho noturno, perigoso e insalubre aos menores de 16 anos;

c) considera a indenização por acidente de trabalhoresponsabilidade do empregador a título de dolo;

d) prescreve assistência gratuita aos filhos e dependentes dos trabalhadores, desde o nascimento até os seis anos de

idade, em creches e pré-escolas.

16. Assinale a alternativa incorreta:

a) o Estado é a sociedade politicamente organizada;

b) segundo o critério proposto por Kelsen, a denominação Estado deve ser reservada à comunidade em que a

atividade legislativa e a função judiciária passam a ser de competência exclusiva do governo;

c) os elementos básicos do Estado são: povo, território e governo;

d) a União é soberana.

17. Assinale a alternativa correta:

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a) os Territórios possuem autonomia política;

b) a União é autônoma;

c) os Municípios não gozam de autonomia política;

d) os Territórios são considerados componentes da Federação.

18. A competência da União é privativa para legislar sobre as matérias arroladas no artigo 22 da

Constituição, podendo, entretanto:

a) ser editada lei complementar autorizando os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias ali

relacionadas;

b) os Estados legislarem suplementarmente, desde respeitada a norma geral da União;

c) os Estados, quando inexistir sobre a matéria lei federal, legislarem plenamente;

d) os Estados legislarem ficando, entretanto, as respectivas leis suspensas quando da superveniência de lei federal.

19. O Município reger-se-á por lei orgânica:

a) votada pelas Assembléias Legislativas dos Estados, aprovada por 2/3 dos seus membros e submetida ao “referendum”

das Câmaras Municipais respectivas;

b) votadas em dois turnos e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal;

c) votada e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal depois de obtida a sanção do Prefeito;

d) votada em dois turnos e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal e sancionada pelo Prefeito.

20. Havendo conflito entre lei federal e lei municipal:

a) prevalece a lei federal;

b) prevalece a lei municipal;

c) prevalece a lei municipal sobre trânsito e transporte;

d) poderá prevalecer a lei federal ou a municipal, conforme a matéria tratada.

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21. Indique a alternativa que abriga informação errônea a respeito do sistema brasileiro de controle de

constitucionalidade:

a) É o jurisdicional, combinando os critérios difuso e concentrado, este de competência do Supremo

Tribunal Federal, e aquele por via de exceção, permitindo a qualquer interessado suscitar a questão de

inconstitucionalidade em qualquer juízo.

b) A ação direta de inconstitucionalidade interventiva pode ser federal, por proposta do Procurador-

Geral da República e de competência do Supremo Tribunal Federal, ou estadual, por proposta do Procurador-

Geral de Justiça do estado, destinando-se a promover a intervenção federal em estado ou do estado em

município, conforme o caso.

c) A ação direta de inconstitucionalidade genérica de competência do Supremo Tribunal Federal

destina-se a obter a decretação de inconstitucionalidade, em tese, de lei ou ato normativo, federal ou estadual,

com o precípuo objetivo de expungir do ordenamento jurídico a incompatibilidade vertical, tratando-se, pois, de

ação que visa, exclusivamente, à defesa do princípio da supremacia constitucional.

d) A ação direta de inconstitucionalidade genérica de competência do Tribunal de Justiça em cada

estado destina-se à declaração de inconstitucionalidade, em tese, de leis ou atos normativos estaduais ou

municipais em face da Constituição Federal ou Estadual, dependendo de previsão nessa última.

e) A ação de inconstitucionalidade por omissão tem cabimento na hipótese em que o legislador deixe

de criar lei necessária à eficácia e aplicabilidade de normas constitucionais, especialmente nos casos em que a lei

seja requerida pela Constituição, ou no caso em que o administrador não adote as providências necessárias para

tornar efetiva norma constitucional.

22. O decreto de intervenção federal nos estados dependerá:

a) de requisição do Supremo Tribunal Federal, quando a coação a ser eliminada estiver sendo exercida contra o

Poder Judiciário;

b) de provimento pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador Geral do Estado respectivo,

quando se tratar de desobediência de lei federal;

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c) de provimento pelo Superior Tribunal de Justiça, de representação do Procurador Geral do Estado respectivo,

quando se tratar de desobediência de lei estadual;

d) de requisição do Tribunal de Justiça mediante representação do Procurador Geral do Estado, quando se tratar

de desobediência de lei estadual.

23. Caberá ao Presidente da República decretar o estado de defesa, com a finalidade de preservar a ordem

pública. Essa medida depende:

a) de prévia audição do Conselho da República e do Conselho de defesa Nacional;

b) de prévia aprovação do Conselho da República;

c) de posterior aprovação pelo Conselho de Defesa Nacional;

d) da exclusiva decisão do Presidente da República.

24. Na vigência do estado de defesa, só poderá ser tomada, contra pessoa, a medida seguinte:

a) obrigação de permanência em localidade determinada;

b) aplicação da pena de morte;

c) prisão não superior a dez dias, vedada a incomunicabilidade do preso;

d) busca e apreensão em domicílio.

25. Durante a vigência do estado de sítio:

a) poderão ser suspensas as garantias constitucionais indicadas no decreto presidencial;

b) é possível o confisco de bens de estrangeiros não residentes no país;

c) é possível a requisição de terras para fins de reforma agrária;

d) é possível a suspensão apenas do direito de reunião e do sigilo de correspondência e de comunicação

telegráfica e telefônica.

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26. Um cidadão, sabendo que o prefeito de sua cidade está cometendo irregularidades ou ilegalidades na

administração do dinheiro público:

a) deve fazer parte de uma associação ou sindicato para ter legitimidade para denunciá-lo perante o Tribunal de

Contas competente;

b) pode apenas denunciá-lo perante o Ministério Público;

c) pode denunciá-lo perante o Tribunal de Contas competente;

d) não terá legitimidade para denunciá-lo perante o Tribunal de Contas.

27. Na responsabilização política do Presidente da República pela prática de atos atentatórios ao

cumprimento de decisões do Poder Judiciário:

a) impõe-se a prévia autorização do Senado Federal para o julgamento;

b) realiza-se o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal;

c) dá-se o afastamento do Presidente da República de suas funções, pelo prazo de, no máximo, 180 dias;

d) a Câmara dos Deputados poderá determinar a perda do cargo e a inabilitação por 8 anos para o exercício de

função pública.

28. Quando se diz caber a todos os componentes do Poder Judiciário o exercício do controle da

compatibilidade vertical das normas da ordenação jurídica de um país, está se falando em:

a) controle constitucional difuso, por via de ação;

b) jurisdição constitucional concentrada, por via de exceção;

c) jurisdição constitucional difusa, por via de exceção;

d) controle constitucional concentrado, por via de ação.

29. Julgue os itens seguintes, relativos ao Poder Judiciário:

I. Um dos seus órgãos é o Tribunal de Contas da União.

II. A vitaliciedade é uma das garantias conferidas aos juízes.


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III. Assegura-se-lhe autonomia administrativa e financeira.

IV. Todas as suas decisões devem ser fundamentadas, exceto as administrativas.

V. Faculta-se aos juízes o exercício de atividade político-partidária.

A quantia de itens corretos é igual a :

a) 1;

b) 2;

c) 3;

d) 4.

30. Na eleição para Presidente da República, será considerado eleito o candidato que, registrado por

partido político, obtiver a maioria absoluta de votos:

a) computados os em branco e os nulos;

b) computados os em branco e não computados os nulos;

c) não computados os em branco e os nulos;

d) não computados os em branco e computados os nulos.

31. Qual princípio estabelece que todas as despesas e receitas devem estar previstas no orçamento?

a) princípio da unidade;

b) princípio da legalidade;

c) princípio da universalidade;

d) princípio da exclusividade.

32. Sobre o imposto, conforme a Constituição Federal, é correto afirmar que:

a) é um tributo vinculado;

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b) é um tributo cuja obrigação não tem como fato gerador uma situação; independente de qualquer atividade estatal

específica;

c) é um tributo não vinculado;

d) não é espécie de tributo.

33. No caso dos precatórios, a pessoa jurídica de direito público é citada para:

a) apelar no prazo de dez dias;

b) opor embargos no prazo de cinco dias;

c) pagar;

d) opor embargos no prazo de dez dias.

34. Quanto aos créditos de natureza alimentícia é correto afirmar que:

a) dispensam os precatórios;

b) têm de obedecer a ordem dos precatórios;

c) têm preferência sobre os demais e entram em lista cronológica própria;

d) estão sujeitos ao parcelamento.

35. O decreto de intervenção no Distrito Federal ou em um Estado-membro é expedido:

a) pelo presidente do Senado, sem a necessidade de ser ouvido o conselho da República;

b) pelo presidente da Câmara dos Deputados, depois de ouvido o Conselho da República;

c) pelo Presidente da República, depois de ouvido o Conselho da República;

d) pelo Presidente da República, sem a necessidade de ser ouvido o Conselho da República.

36. Sobre a medida provisória não podemos afirmar:

a) Pode ser editada, pelo Procurador da República, em caso de relevância e urgência.

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b) Possui força de lei, devendo ser submetida ao Congresso Nacional de imediato.

c) Perde sua eficácia se não for convertida em lei no prazo de 60 dias.

d) Admite-se prorrogação automática do prazo, por 30 dias, uma única vez.

37. Assinale a alternativa correta:

e) O princípio da igualdade é complementado pelos princípios da personalização e da capacidade

contributiva.

f) Pelo princípio da anterioridade a cobrança dos tributos depende de autorização orçamentária anual

do Poder Legislativo.

g) Somente a União pode instituir tributos com efeito confiscatório.

h) Todos os tributos devem obedecer ao princípio da anterioridade.

38. Assinale a alternativa correta:

• Princípio da anterioridade

• Princípio da imunidade recíproca

• Princípio da irretroatividade dos tributos

I. Veda à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal instituir

impostos sobre patrimônio, renda ou serviço, uns dos outros.

II. A lei nova não se aplica aos fatos geradores já consumados.

III. É vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja

sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou.

a) III, I, II.

b) I, II, III.

c) III, II, I.

d) II, III, I.

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39. Quanto à imunidade tributária podemos afirmar, exceto que:

a) Os templos de qualquer culto são imunes, em seu patrimônio, renda e serviços.

b) Os partidos políticos e as instituições educacionais possuem imunidades.

c) A empresa jornalística e editorial possuem imunidades.

d) É vedado à União instituir impostos sobre livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua produção.

40. São princípios relacionados à tributação, exceto:

a) Irretroatividade dos tributos.

b) Legalidade.

c) Moralidade.

d) Anterioridade.

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DIREITO PENAL

1. Assinale a alternativa incorreta:

a) É uma característica da pena ser: a) personalíssima; b) disciplinada por lei; c) inderrogável; d) proporcional ao

crime.

b) Aplicando-se a pena de 11 (onze) meses de reclusão a um réu primário e morigerado, deve-se substituir a pena

privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.

c) Comportamento da vítima não influi na dosimetria da pena.

d) Na aplicação da pena, na incidência das agravantes e atenuantes, o juiz não pode fixar a pena acima ou abaixo

dos limites estipulados na norma penal.

2. Dentre os enunciados abaixo, aponte o que reúne as medidas que melhor atendem ao princípio da

individualização da pena:

a) Incomunicabilidade das circunstâncias subjetivas e ultratividae da lei penal temporária.

b) Fixação da pena de multa proporcionalmente ao prejuízo da vítima e graça.

c) Perda dos instrumentos do crime e fixação da multa em atenção à situação econômica do réu.

d) Possibilidade de imposição de penas à pessoa jurídica por crimes ambientais e anistia geral.

e) Progressão de regime prisional segundo o mérito do sentenciado e dosagem da pena-base em atenção aos

antecedentes e à personalidade do agente.

3. Assinale a alternativa incorreta:

a) A participação de menor importância, assim reconhecida na sentença, é causa de diminuição de pena.

b) A confissão espontânea da autoria do crime é circunstância que sempre atenua a pena.

c) No concurso de causas de aumento ou de diminuição da pena previsto na Parte Geral do CP pode o juiz limitar-se

a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo a causa que mais aumente ou diminua.

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d) A pena não poderá ser atenuada em razão de circunstância anterior ou posterior ao crime, ainda que relevante, se não

prevista expressamente em lei.

4. Atendendo ao critério trifásico de aplicação da pena, o juiz:

a) na primeira fase, fixa a pena-base segundo os critérios do art. 59 do CP; na segunda fase, faz incidir, sobre a

pena-base, as causas de aumento e diminuição; na terceira fase, faz incidir sobre a pena-base, as circunstâncias

agravantes e atenuantes;

b) na primeira fase, fixa a pena-base segundo os critérios do art. 59 do CP; na segunda fase, faz incidir, sobre a

pena-base, as circunstâncias atenuantes e agravantes; na terceira fase, sobre a pena apurada na fase anterior, faz

incidir as causas de aumento e de diminuição;

c) na primeira fase, fixa a pena-base segundo os critérios do art. 59 do CP; na segunda fase, faz incidir, sobre a

pena-base, as causas de aumento e de diminuição; na terceira fase, sobre a pena apurada na fase anterior, faz

incidir as circunstâncias atenuantes e agravantes;

d) na primeira fase, fixa a pena-base segundo os critérios do art. 59 do CP; na segunda fase, faz incidir, sobre a

pena-base, as qualificadoras e as causas de aumento e diminuição; na terceira fase, sobre a pena apurada na fase

anterior, faz incidir as circunstâncias agravantes e atenuantes.

5. Assinale a alternativa incorreta:

a) No caso de pena de reclusão, se o condenado for reincidente, sua pena começará, obrigatoriamente, em regime

fechado.

b) No caso de pena de detenção, se o condenado for reincidente, começará, obrigatoriamente, em regime semi-

aberto.

c) No caso de pena de reclusão, se o condenado primário não preencher os requisitos do art. 59 do CP, começará,

obrigatoriamente, em regime fechado.

d) No caso de pena de detenção, se o condenado for reincidente ou não preencher os requisitos do art. 59 do CP,

começará, obrigatoriamente, em regime fechado.

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6. Assinale a alternativa correta:

a) o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime não exclui o dolo;

b) o erro sobre a ilicitude do fato sempre isenta de pena;

c) a coação irresistível e a estrita obediência a ordem de superior hierárquico não manifestamente ilegal são

causas de exclusão de ilicitude;

d) o reconhecimento do estado de necessidade como causa excludente de ilicitude, na sentença penal ,faz coisa

julgada no juízo cível .

7. Erro de fato acidental é o que não versa sobre os elementos ou circunstâncias do crime, mas sobre dados

acidentais do delito ou na conduta da execução. Não exime o crime. São casos dessa espécie:

a) erro sobre o objeto (error in persona);

b) erro sobre a pessoa (error in persona);

c) erro na execução (aberratio ictus);

d) resultado diverso do pretendido (aberratio criminis);

e) todas as alternativas estão corretas.

8. Assinale a alternativa correta:

a) os crimes de mera conduta possuem resultado;

b) de acordo com a teoria finalística o dolo não é elemento subjetivo do tipo;

c) são elementos do fato típico: a conduta, o resultado, o nexo ou relação de causalidade e a tipicidade;

d) há tentativa em crime preterdoloso.

9. Assinale a alternativa incorreta:

a) Existem três teorias sobre o dolo: 1) teoria da vontade; 2) teoria da representação; 3) teoria do assentimento.

O CP brasileiro adota a primeira.

b) Erro de tipo é o que recai sobre as elementares ou circunstâncias da figura típica. Por exemplo, matar um

homem supondo tratar-se de um animal bravio;

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c) crime preterdoloso ou preterintencional é aquele em que a conduta do agente produz um resultado mais

grave que o pretendido;

d) no dolo eventual há atenuação da pena.

10. Assinale a alternativa correta:

a) as contravenções penais admitem tentativa;

b) é possível tentativa em crime preterintencional;

c) admite-se a participação no crime culposo;

d) na tentativa perfeita o sujeito realiza de modo integral a fase de execução, mas o resultado não se verifica por

circunstâncias alheias à sua vontade.

11. Um dos requisitos do crime é a antijuridicidade, o qual pode ser afastado pelas causas excludentes da

antijuridicidade ou justificativas. São causas dessa exclusão:

a) estado de necessidade;

b) legítima defesa;

c) estrito cumprimento do dever legal;

d) exercício regular de direito;

e) todas as alternativas estão corretas.

12. Assinale a alternativa falsa:

a) Nada obsta que quem tem o dever legal de arrostar o perigo alegue estado de necessidade, por exemplo, o salva-

vidas.

b) Em regra, inexiste legítima defesa contra legítima defesa. Poderá acontecer legítima defesa real contra legítima

defesa putativa ou vice-versa.

c) Quem é agredido por um doente mental e defende-se, age em legítima defesa.

d) Se a provocação não constitui agressão, não fica excluída a possibilidade de seu autor agir em legítima defesa.

e) Pode ocorrer estado de necessidade contra estado de necessidade.

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13. Assinale a alternativa falsa:

a) Segundo o Prof. Damásio de Jesus, crime é um fato típico e antijurídico. A culpabilidade é pressuposto da pena.

b) Culpabilidade é a reprovação do ordenamento jurídico por estar o indivíduo ligado a um fato típico e

antijurídico.

c) Não existem causas supralegais de exclusão da antijuridicidade ou ilicitude.

d) A culpabilidade se compõe de três elementos: imputabilidade; potencial consciência da ilicitude; exigibilidade

de conduta diversa.

e) O art. 22 do CP refere-se a duas espécies de coação. Vale dizer, a coação física (vis absoluta) e a coação moral

(vis compulsiva).

14. Imputabilidade é a capacidade para apreciar o caráter lícito do fato ou de se determinar de acordo com

esse entendimento. São causas de exclusão de imputabilidade:

a) a doença mental;

b) o desenvolvimento mental incompleto ou retardado;

c) a embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior;

d) todas as alternativas anteriores estão corretas;

e) n.d.a.

15. Quem, mentalmente são, pratica fato típico e antijurídico em estado de inconsciência, culposa ou

voluntariamente sob efeito do álcool:

a) pode ser submetido a pena ou a medida de segurança; esta pelo prazo mínimo de um a três anos;

b) pode ter a pena reduzida de um a dois terços;

c) deve ter a pena reduzida de um a dois terços;

d) deve ser submetido exclusivamente a medida de segurança;

e) é apenado normalmente por força da adoção da teoria da actio libera in causa.

16. São medidas de segurança:

a) a internação e proibição do exercício da profissão;

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b) a proibição do exercício da profissão e a limitação de fim de semana;

c) a internação e a sujeição a tratamento ambulatorial;

d) a sujeição e tratamento ambulatorial e a limitação de fim de semana.

17. Configura-se o concurso material benéfico:

a) quando para alcançar-se o limite legal mínimo de dois anos e fazer-se jus ao livramento condicional,

somar-se penas correspondentes a outras infrações;

b) quando, tendo sido o agente condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a trinta anos,

devam elas ser unificadas para atender ao limite legal máximo;

c) quando, por ter o agente praticado crimes da mesma espécie e em determinadas condições, deva aplicar-se-lhe a

pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentadas, em qualquer caso, de um sexto

a dois terços;

d) quando a pena resultante do concurso formal, por ser superior a que seria cabível pelas regras do cúmulo material,

não pode exceder esta.

18. Sobre a prescrição:

I – No caso de concurso de crimes, a prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, incide sobre a

pena de cada um, isoladamente.

II – No caso de concurso de crimes, a prescrição da pretensão punitiva com base em pena em abstrato, deve ser

calculada sobre a soma das penas aplicáveis.

III – No caso de concurso de crimes, a prescrição da pretensão executória deve ser calculada sobre a soma das penas

aplicadas.

IV – No caso de concurso formal de crimes, o cálculo da prescrição se faz com base na pena inicialmente aplicada,

desconsiderando-se o aumento pelo concurso ideal.

a) As afirmações I e IV estão corretas.

b) As afirmações II e II estão corretas.

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c) Somente a afirmação II está correta.

d) Somente a afirmação IV está correta.

19. Com relação ao perdão judicial:

I – Constitui em direito subjetivo do réu, não podendo ser negado quando preenchidos os requisitos legais.

II – A sentença concessiva do perdão judicial deve ser considerada para efeitos de reincidência.

III – A sentença que concede o perdão judicial é condenatória, subsistindo todos os seus efeitos secundários.

IV – Existe súmula do STJ sobre a matéria, cujo enunciado diz que a sentença concessiva do perdão judicial é

declaratória de extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.

Decorre dessas afirmações que:

a) Somente a afirmação II está correta.

b) Somente a afirmação IV está correta.

c) As afirmações II e III estão corretas.

d) As afirmações I e IV estão corretas.

20. Assinale a alternativa incorreta:

a) nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena

resultante da conexão;

b) antes do trânsito em julgado da sentença condenatória para a acusação, a prescrição regula-se pelo máximo da

pena privativa de liberdade cominada ao crime;

c) para efeitos da prescrição, somam-se as penas dos crimes praticados em concurso material;

d) não se computam, no lapso prescricional, os aumentos de pena correspondentes ao concurso formal e à continuidade

delitiva.

21. Aquele que mata alguém “sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima”,

incidirá, na ausência de outras circunstâncias, no crime de homicídio doloso praticado na sua forma:

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a) simples, servindo a “violenta emoção” nas condições acima como uma agravante genérica;

b) qualificada;

c) privilegiada;

d) simples, servindo a “violenta emoção” nas condições acima como uma atenuante genérica.

22. (Del.Pol./SP – 1/96) O inciso V do art. 121 do Código Penal prevê, como forma qualificada, a prática do

crime de homicídio “para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime”. Essa

circunstância é um bom exemplo para explicar o que são crimes:

a) conexos;

b) complexos;

c) preterdolosos;

d) plurissubjetivos.

23. Se o partícipe instiga outrem a praticar um crime de homicídio, mas durante a execução do ataque quis

impedir que o resultado se produzisse, porém sem sucesso:

a) é reconhecível a desistência voluntária;

b) é reconhecível o arrependimento eficaz;

c) é reconhecível o arrependimento posterior;

d) beneficia-se pela participação de menor importância.

24. O agente que, dolosamente, impede o socorro ao suicida que se arrependera do ato extremado e tentava

buscar auxílio comete:

a) crime de omissão de socorro;

b) crime de homicídio;

c) crime de induzimento ao suicídio;

d) fato penalmente irrelevante.


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25. É incorreto afirmar-se que:

a) para a realização do aborto sentimental, é prescindível a existência de autorização judicial;

b) o namorado que acompanha a gestante que deseja abortar ou paga o aborto criminoso, a pedido dela, comete

o crime de auto-aborto na condição de co-autor;

c) em caso de aborto necessário feito por médico, nenhum crime pratica a enfermeira que o auxiliou;

d) para a realização do aborto necessário é prescindível o consentimento da gestante ou de seus familiares.

26. Apresentando-se como interessado na aquisição de um automóvel e, a pretexto de experimentá-lo, o

réu obtém do dono as respectivas chaves para dar uma volta no quarteirão. Entretanto, na seqüência do

planejado, desaparece com o veículo. A tipificação jurídico-penal do caso é:

a) furto qualificado pelo abuso de confiança;

b) furto qualificado por destreza;

c) estelionato;

d) furto qualificado por fraude.

27. Existe tentativa de latrocínio (art. 157, § 3.º, última parte, c.c. o art. 14, inc. II, do CP), quando

ocorre:

a) homicídio consumado + furto tentado;

b) furto consumado + tentativa de homicídio;

c) homicídio consumado + roubo tentado;

d) tentativa de homicídio + tentativa de furto.

28. O furto de energia elétrica, por meio de extensão clandestina (art. 155, § 3.º, do CP ), é crime:

a) permanente;
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b) continuado;

c) habitual;

d) formal.

29. João da Silva e Antônio de Souza foram autuados em flagrante delito por terem subtraído de Maria

da Silva uma bolsa contendo objetos de uso pessoal e pequena quantia em dinheiro. Ainda em fase de

inquérito policial, constatou-se que a vítima é irmã de João da Silva. Diante do caso narrado, analise as

afirmações a seguir:

I. O crime de furto cometido contra irmão depende de representação. Assim,

Maria deverá oferecê-la no prazo prescricional de 6 meses.

II. O crime de furto é de ação penal pública incondicionada, em qualquer

hipótese.

III. O crime de furto cometido contra irmão depende de representação. Assim,

Maria deverá oferecer representação em face de João, no prazo decadencial de 6 meses.

IV. Antônio de Souza, sendo co-autor do furto, somente será processado se a

vítima representar.

A imunidade relativa é pessoal e não aproveita o co-autor.

Estão corretas as afirmações contidas em:

a) I e IV;

b) II;

c) III e V;

d) I e V.

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30. Rogério, amigo íntimo de Rubens, comenta com este que vai assaltar o banco “Y” na manhã de

segunda-feira, pedindo que guarde segredo. No dia do roubo, Rogério é preso e diz à polícia que Rubens

sabia disto. Portanto, diante desta hipótese, é correto afirmar que:

a) Rogério responde pelo crime de roubo e Rubens terá a pena reduzida de um a dois terços por participação de

menor importância;

b) Rubens é partícipe, eis que tinha ciência do crime a ser praticado por Rogério;

c) somente Rogério é autor do crime de roubo;

d) Rogério é autor e Rubens é co-autor.

31. Assinale a alternativa correta em relação ao crime de falsidade de remédios e substância alimentícia:

I. O crime previsto no caput do artigo 273 do Código Penal consuma-se com a corrupção, alteração, falsificação ou

adulteração de produtos destinados ao consumo.

II. O delito citado não admite a modalidade culposa.

III. Para configuração do delito as substâncias devem ser destinadas ao consumo, usadas ou empregadas pelo público

em geral por um número indeterminado de pessoas.

Todas as afirmativas estão corretas

a) I e III estão corretas

b) Todas estão incorretas

c) I e II estão corretas

32. Assinale a alternativa correta:

a) A participação do menor não pode integrar o crime de quadrilha ou bando mesmo

quando este seja capaz de manifestar o seu entendimento e vontade para o acordo do fim comum.

b) A aplicação da agravante constante do parágrafo único do artigo 288 do Código

Penal será aplicável somente se todos os componentes encontrarem-se armados.

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c) Para consumação do delito do artigo 288 do Código Penal é necessário que o

bando ou quadrilha tenha cometido algum crime.

d) Os fins dos componentes da quadrilha ou bando deve ser o de cometer delitos, da

mesma espécie ou não.

33. São documentos públicos por equiparação:

a) Documentos de natureza particular que pela sua importância a lei equipara-os a

um documento público.

b) Documentos públicos que são equiparados a documentos particulares.

c) Documentos elaborados por funcionário público.

d) N.d.a.

34. Assinale a alternativa incorreta:

a) Declaração falsa é aquela que não condiz com a realidade.

b) A falsidade ideológica tem que ser idônea capaz de causar prejuízo relevante

juridicamente.

c) A declaração diversa do que deveria constar é necessariamente falsa.

d) O sujeito ativo da falsidade ideológica pode ser qualquer pessoa e seu sujeito

passivo é o Estado ou uma pessoa, considerada esta como sujeito passivo secundário.

35. Sobre a falsa identidade é incorreto afirmar:

a) O crime consuma-se com a conduta de atribuir-se ou atribuir à 3ª pessoa a falsa

identidade.

b) A tentativa será possível se a conduta for unissubsistente.

c) O silêncio não configura a falsa identidade pois não é necessário falar, mas há a

necessidade de agir.

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d) O nome artístico não configura falsa identidade porque se incorpora à própria

pessoa.

36. Assinale a alternativa não verdadeira:

a) O crime de resistência se distingue do crime de desacato porque o crime de resistência pressupõe a

utilização de violência ou grave ameaça para impedir o funcionário público de executar um ato legal, enquanto

no crime de desacato o agente simplesmente desatende a ordem legal emanada do funcionário público, sem

qualquer outro propósito.

b) O crime de concussão se distingue do crime de corrupção passiva pois, no crime de concussão, o

funcionário público faz uma exigência indevida, enquanto no crime de corrupção passiva, o agente solicita ou

recebe uma vantagem indevida.

c) O crime de corrupção passiva se distingue do crime de prevaricação porque o crime de corrupção

passiva pressupõe um ajuste entre o corrupto e o corruptor, o que não ocorre no crime de prevaricação.

d) O crime de denunciação caluniosa se distingue da infração penal de comunicação falsa de crime,

pois na comunicação falsa de crime não se faz à autoridade policial imputação de prática de um crime a uma

pessoa determinada que se sabe inocente.

37. A respeito do crime de desobediência é incorreto afirmar:

a) É admitida sua forma tentada em casos em que a conduta é da forma comissiva.

b) Sua consumação se dá no momento da prática da conduta.

c) O crime configura-se com a desobediência da ordem dada pelo funcionário

público, independentemente de sua competência.

d) O sujeito ativo deste delito é o Estado e o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa.

38. Leia as afirmações que seguem:

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I. Para configuração do crime de corrupção passiva, na modalidade solicitar vantagem

indevida, é necessário que a solicitação do funcionário público seja correspondida pelo extraneus.

II. No mesmo crime, na aceitação de promessa de vantagem pelo funcionário público, é

o particular promitente quem tem a iniciativa, e este comete o crime de corrupção ativa.

Pode-se dizer que:

a) As duas afirmações se mostram irreais.

b) Ambas as afirmações se apresentam corretas.

c) Está incorreta somente a afirmação I.

d) Está incorreta somente a afirmação II.

39. Assinale a alternativa correta:

e) A calúnia é a imputação falsa de um crime e a denunciação caluniosa é a

imputação de um crime, mais a investigação ou o processo.

f) A tentativa deste crime não é admitida e sua consumação ocorre quando for

iniciada a investigação ou o processo, não bastando a notícia.

g) O delito de comunicação falsa de crime ou contravenção não admite a forma

tentada e se consuma com o início da investigação.

h) O crime de denunciação caluniosa pode ser tipificado no interrogatório policial ou

judicial, não se considerando a autodefesa nestes casos.

40. Analise as afirmativas:

I. O crime de desacato não necessita de testemunha, bastando a palavra

do funcionário público.

II. O crime tem de atingir a função que o funcionário público exerce, e

não a sua pessoa.

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III. A tentativa é admissível na forma de carta.

Assinale a alternativa correta:

a) Apenas as alternativas I e II estão corretas.

b) Apenas a alternativa III está correta.

c) Todas as alternativas estão corretas.

d) Somente a alternativa II está correta.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

1. O Juiz de Direito designou a audiência de conciliação. Embora devidamente intimado, deixou o

promovente de comparecer à audiência. O juiz:

a) contestada a demanda, poderá sentenciar o feito, configurada a contumácia;

b) saneará o processo;

c) admitirá seja, de imediato, produzida a prova oral pretendida pelo requerido;

d) terá que designar nova data para o prosseguimento.

2. A doutrina tem definido a coisa julgada material como “preclusão máxima”. Sobre preclusão, a doutrina

identifica três espécies. Quais são?

a) Prescritiva, preclusiva e lógica.

b) Temporal, decadencial e consumativa.

c) Consumativa , lógica e preclusiva.

d) Temporal, lógica e consumativa.

3. De um despacho de mero expediente, mas que causou gravame a uma das partes (assinale a alternativa

correta):

a) cabe embargos declaratórios com efeito infringente;

b) não cabe recurso;

c) cabe mandado de segurança;

d) cabe correição parcial;

e) cabe agravo.

4. O exame, pelo juiz, dos pressupostos de admissibilidade da apelação:

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a) deverá ser feito apenas no ato do recebimento da apelação;

b) deverá ser feito no ato do recebimento da apelação, facultado o reexame após a resposta do apelado;

c) não cabe ao juiz examiná-los, por se tratar de atribuição exclusiva do tribunal ad quem;

d) deve cingir-se à deserção, no ensejo da remessa dos autos ao órgão ad quem.

5. Recorribilidade, tempestividade, adequação e fungibilidade lembram:

a) pressupostos subjetivos dos recursos;

b) princípio do duplo grau de jurisdição;

c) pressupostos gerais objetivos dos recursos;

d) efeito devolutivo do recurso.

6. É possível ao Juiz impor limitação quanto ao número de litigantes na hipótese de litisconsórcio:

a) necessário ou facultativo, desde que haja conveniência à rápida solução do litígio.

b) necessário ou facultativo, desde que verificada dificuldade para o exercício da defesa.

c) facultativo, desde que provocado pela parte interessada.

d) facultativo.

e) facultativo, desde que o demandado o requerer no prazo para espera.

7. Quando o litisconsórcio, é correto afirmar que:

a) o fato de entre as causas haver conexão pela causa de pedir não constitui hipótese de litisconsórcio;

b) o litisconsórcio necessário é sempre unitário;

c) na ação pauliana, não se considera litisconsorte necessário passivo o terceiro em cujo nome se acha transcrito

o imóvel objeto da revocatória;

d) ocorre litisconsórcio necessário tanto pela imposição da incindibilidade do objeto do processo, quanto

também em razão da vontade da lei;

e) n.d.a.

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8. Considere as seguintes afirmações sobre as partes e seus procuradores.

I. O advogado que renunciar ao mandato, no curso da ação, deverá provar que cientificou o mandante a fim de

que este nomeie substituto e continuará a representar o mandante durante 10 (dez) dias seguintes, desde que

necessário para lhe evitar prejuízo.

II. O adquirente de coisa litigiosa assumirá o lugar do anterior titular, ingressando em juízo em substituição ao

alienante, independentemente do consentimento da parte contrária.

III. Com a morte de uma das partes, automaticamente será declarada a extinção do processo e o conseqüente

arquivamento do feito.

Quais são corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas II e III.

e) I, II e III.

9. Assinale a alternativa correta: - No sistema do Código de Processo Civil, a ausência de intervenção de

litisconsorte não citado para a causa, acarreta a ineficácia da sentença, quando:

a) o litisconsórcio for, além do necessário, unitário;

b) o litisconsórcio for necessário, seja simples ou unitário;

c) for o litisconsórcio, além de unitário, fundado em conexão de causas;

d) for o litisconsórcio decorrente de afinidade por um ponto comum de direito.

10. Aquele que estiver obrigado pela lei ou pelo contrato de indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que

perder a demanda, deverá requerer, para resguardo de seus direitos, contra o responsável pela obrigação:

a) o chamamento ao processo.

b) a assistência.

c) a nomeação à autoria.

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d) a denunciação da lide.

e) a oposição.

11. Diante das seguintes situações:

I) Necessidade de assegurar a eficácia do processo, de modo que o tempo não impeça ou dificulte sua

efetivação; e,

II) O processo não tem risco de frustração e seu resultado prático e concreto pode ser alcançado no futuro, mas a

demora de tal realização pode ser altamente prejudicial ao exercício do direito.

É correto afirmar que:

a) são hipóteses do âmbito da antecipação da tutela cautelar, desde que presentes os requisitos;

b) o Juiz deve fazer uso de seu poder discricionário de cautela, concedendo medida cautelar atípica em qualquer um

dos casos;

c) ambas as proposições trazem ínsita a finalidade da tutela antecipatória (art. 273 do CPC);

d) a primeira indica necessidade de medida cautelar e a segunda de tutela antecipada (art. 273 do CPC), desde que

presentes os requisitos;

e) a primeira indica necessidade de tutela antecipada (art. 273 do CPC), e a segunda de medida cautelar, desde que

presentes os requisitos.

12. No tema “resposta” especificado no CPC, em seu art. 297, in verbis: “O réu poderá oferecer, no prazo de

quinze dias, em petição escrita, dirigida ao Juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção”, qual é a

alternativa correta?

a) A contestação pode conter defesas processuais diretas e defesas de mérito diretas e indiretas.

b) A contestação pode conter somente defesa de mérito direta e processual peremptória.

c) A contestação pode somente conter defesa de mérito direta.

d) A contestação somente pode conter defesa de mérito indireta e defesas processuais diretas e indiretas.

e) n.d.a.

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13. É certo dizer:

I) Recebida a exceção, o processo ficará suspenso, até que seja definitivamente julgada.

II) A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não impede o prosseguimento da

reconvenção.

III) No procedimento ordinário, a reconvenção e a exceção devem ser oferecidas simultaneamente, mas

processadas em apenso aos autos principais.

IV) As exceções de coisa julgada e litispendência devem ser opostas por meio de peça autônoma.

V) A incompetência absoluta deve ser argüida mediante oposição de exceção.

a) as proposições I e II são verdadeiras;

b) as proposições III e IV são verdadeiras;

c) as proposições IV e V são verdadeiras;

d) as proposições I e III são verdadeiras;

e) as proposições II e V são verdadeiras.

14. Na formação do convencimento do Juiz, no âmbito do direito processual, para demonstração da verdade de

uma situação de fato, deduzida na inicial ou na contestação:

a) uma testemunha não faz prova, como assim prestigiado pelos Direitos Canônicos e Mulçumanos;

b) somente duas ou mais testemunhas constituem prova integral, decisiva;

c) basta a simples alegação da parte, ainda que não provada;

d) são hábeis todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos.

15. A respeito da prova testemunhal:

I) E admitida independentemente do valor do contrato, desde que haja começo de prova escrita,

II) À parte inocente é lícito provar com testemunhas, nos contratos em geral, os vícios do consentimento.

III) Impugnados pela testemunha contraditada os fatos a ela atribuídos, fica a parte autorizada a demonstrar a

contradita com documentos ou testemunhas.

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IV) O Juiz pode, a requerimento da testemunha, deferir-lhe pagamento da despesa efetuada para o

comparecimento à audiência.

a) todas as alternativas são corretas;

b) apenas a alternativa IV é correta;

c) somente as alternativas I e III são corretas;

d) todas as alternativas estão incorretas.

16. Sobre os embargos de declaração, é verdadeiro afirmar que:

a) quando houver na sentença ou no acórdão contradição, obscuridade ou omissão, no prazo de cinco dias, em

petição dirigida ao juiz ou relator, interrompendo o prazo para a interposição de outros recursos;

b) podem ser opostos quando houver na sentença contradição, obscuridade ou omissão, no prazo de cinco dias, não

interrompendo o prazo para a interposição de outros recursos;

c) quando houver no acórdão contradição, obscuridade ou omissão, no prazo de dez dias, dirigido ao presidente da

câmara ou turma que julgou a apelação, interrompendo o prazo para a interposição de outros recursos;

d) quando houver na sentença ou no acórdão contradição, obscuridade ou omissão, no prazo de dez dias, não

interrompendo o prazo para a interposição de outros recursos.

17. César interpôs recurso especial contra v. Acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, alegando que a

decisão recorrida contrariou lei federal (primeiro fundamento) e deu interpretação à lei federal divergente

da que foi dada por outro Tribunal (segundo fundamento). A 3º Vice-Presidência do Tribunal local admitiu

o recurso especial somente pelo segundo fundamento. Distribuído o recurso no Superior Tribunal de

Justiça, foi o mesmo regularmente encaminhado para julgamento, tendo a Turma Julgadora dado

provimento com base na alegação de que a decisão recorrida contrariou lei federal, não conhecendo da

divergência jurisprudencial, por ausentes os requisitos formais. Desta maneira:

a) a Turma Julgadora agiu corretamente, na medida em que, admitido o recurso especial por um de seus

fundamentos, todos poderão ser conhecidos e eventualmente providos;

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b) a Turma Julgadora errou, na medida em que, com relação ao primeiro fundamento, operou-se a preclusão, de vez

que deveria César interpor agravo regimental contra a decisão de inadmissibilidade;

c) a 3ª Vice-Presidência errou, de vez que não poderia negar seguimento parcial ao recurso especial;

d) a Turma Julgadora errou, porquanto os fundamentos apresentados ensejariam recurso extraordinário e não o

especial.

18. No novo sistema recursal, pode-se afirmar que tanto o Recurso Extraordinário como o Recurso

Especial, quando interpostos contra decisão interlocutória agravada, em processo de conhecimento,

cautelar ou embargos à execução, terão o seguinte procedimento:

a) serão recebidos, de regra, no efeito devolutivo e, excepcionalmente, no efeito suspensivo;

b) serão sempre recebidos somente no efeito devolutivo;

c) serão retidos nos autos para posterior apreciação;

d) serão apreciados na primeira seção do Tribunal a que são dirigidos.

19. Indique a alternativa incorreta:

a) é embargável a decisão da Turma que em recurso extraordinário divergir do julgamento da outra Turma ou do

Plenário;

b) da decisão que der a lei federal interpretação divergente daquela lhe atribuída por outra Corte cabe recurso

especial;

c) instaura-se o incidente de uniformização de jurisprudência quando houver divergência de julgados dos órgãos

fracionários do Tribunal;

d) da decisão proferida em incidente de uniformização de jurisprudência cabe tanto recurso especial quando

extraordinário.

20. Assinale a alternativa incorreta:

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a) o agravo de instrumento é o recurso cabível da decisão que nega seguimento ao recurso especial ou extraordinário

para o STF ou STJ;

b) o prazo para interposição de recurso extraordinário perante o Supremo Tribunal federal é de quinze dias;

c) o prequestionamento não é requisito de admissibilidade do recurso extraordinário;

d) compete ao presidente ou vice-presidente do tribunal a quo admitir ou não os recursos especial e extraordinário;

e) n.d.a.

21. O juiz de ofício, para o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer, poderá fixar a pena de

multa diária (astreintes):

a) apenas na fase de conhecimento;

b) apenas na fase de execução;

c) tanto na fase de conhecimento como na fase de execução;

d) em nenhuma hipótese, por depender sempre de pedido do credor.

22. Penhora. Execução:

a) Nada impede que mais de uma penhora recaia sobre o mesmo bem em execuções diversas

promovidas por credores diferentes. A intervenção da União, de suas autarquias e de empresas públicas em

concurso de credores ou de preferência não desloca a competência para a justiça federal.

b) O juízo deprecado é competente para apreciar os incidentes relacionados com a penhora, a avaliação

e a alienação do bem penhorado.

c) Em concurso de credores, prevalece o credor com nota de crédito industrial, como privilegiado, ao

crédito de honorários advocatícios fixados nos próprios autos.

d) A penhora de renda diária de empresa executada exige a nomeação de administrador, que submeterá

à aprovação judicial a forma de administração e o esquema de pagamento, devendo ele comunicar à Junta

Comercial que entrou no exercício das suas funções e prestar contas mensalmente nos autos da execução.

23. O fato de não serem adjudicados bens que, levados a leilão, deixarem de ser arrematados:
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a) impede que a Fazenda Pública requeira um segundo leilão;

b) não acarreta a extinção do processo de execução;

c) torna impossível a substituição do bem penhorado;

d) enseja a extinção do processo de execução.

24. O art. 668 do Código de Processo Civil diz: “o devedor ou responsável, pode, a todo tempo, antes da

arrematação ou da adjudicação, requerer a substituição do bem penhorado por dinheiro”. E o art. 685,

inc. I, dispõe: “Após a avaliação, poderá mandar o juiz, a requerimento do interessado e ouvida a parte

contrária: I – reduzir a penhora aos bens suficientes, ou transferi-la para outros, que bastem à execução,

se o valor dos penhorados for consideravelmente superior ao crédito do exeqüente e acessórios”.

Em execução, penhorado imóvel do devedor, este, após a designação de datas para as praças, e invocando o

art. 685, inc. I, requereu a substituição do bem penhorado por outro, que diz ser de valor muito superior

ao total do crédito e dos acessórios. Esse pedido do devedor:

a) é ilegal e inaceitável, porque a substituição só é possível por dinheiro;

b) pode ser atendido, porque o bem ofertado tem valor maior, beneficiando o credor;

c) é ilegal e inaceitável, porque a substituição só pode ocorrer antes da designação da praça;

d) pode ser acolhido, porque a substituição pode ser requerida a todo tempo, antes da arrematação ou

da adjudicação.

25. Execução. Suspensão e extinção:

a) A alienação ou a oneração em fraude de execução é nula relativamente ao juízo da execução.

b) Havendo penhora de crédito, se o terceiro negar o débito em conluio com o devedor, a quitação que

este lhe der será considerarada fraude de execução.

c) Reconhecida a fraude de execução, o cancelamento do registro da alienação fraudulenta depende de

ação específica.

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d) A fraude de execução pode ocorrer se a alienação for efetuada após a citação para o processo de

conhecimento de que possa resultar condenação.

e) Não configura fraude de execução simples protesto contra alienação de bens.

26. A ação cautelar de arresto é cabível quando:

a) o devedor, réu condenado por sentença proferida em ação reivindicatória, ainda sujeita a recurso,

tentar dissipar seu patrimônio;

b) o devedor, que tem domicílio determinado, se ausenta ou tenta se ausentar furtivamente;

c) o cônjuge, durante ação de anulação de casamento, de separação ou de divórcio, estiver

dilapidando os bens do casal;

d) o requerente pretender a apresentação de coisa móvel em juízo e esta estiver em poder de outrem

que se nega a apresentá-la.

27. A medida cautelar tem função:

e) cumulativa, necessária, quando uma lide não pode ser deduzida em um único processo;

f) de afirmar a existência de eventual ofensa a um direito ou quanto à necessidade de controlar a

validade de uma norma jurídica;

g) declaratória, para esclarecimento de uma relação jurídica;

h) acautelatória, preventiva, não podendo, em regra, gerar efeitos satisfativos, sob pena de frustrar o

contraditório e a apreciação final do mérito do processo.

28 propósito das ações cautelares não nominadas, especificamente no Código de

Processo Civil, é correto dizer que:

i) apenas poderão processar-se pelo rito ordinário;

j) o juiz mandará imprimir, ao pedido, o rito sumário;

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k) processar-se-ão normalmente, como as demais cautelares;

l) processar-se-ão como as demais cautelares, vedada a concessão de liminar.

29. Antonio ajuizou em face de João cautelar de busca e apreensão, a qual foi distribuída à 1ª Vara Cível,

tendo o juiz determinado a citação do requerido. Em sua petição inicial informa que a ação principal terá

como objetivo condenar o réu ao pagamento de indenização por má gestão de empresa da qual autor e réu

são sócios. Após ser determinada a citação, e tendo em vista a denegação de medida liminar, Antonio

ingressou com nova medida de cautelar em face de João, desta vez inominada, a qual foi distribuída à 2ª

Vara Cível. Segundo informa a petição inicial, da segunda cautelar, será proposta ação principal com o

objetivo de condenar o réu a pagar indenização em razão da má gestão de empresa da qual as partes são

sócias. O pedido e a causa de pedir, nas duas cautelares, são idênticos. Infere-se que:

a) as duas cautelares irão se processar separadamente, pois não há conexão entre as mesmas;

b) a segunda cautelar deverá ser extinta, na medida em que pouco importa o nome da ação, se as partes, o pedido e a

causa de pedir são os mesmos e ocorre a litispendência, condenando-se o autor como litigante de má-fé;

c) as duas cautelares deverão ser reunidas, porque, embora conexas, as duas têm procedimento diverso, razão pela

qual não são idênticas nos precisos termos da litispendência;

d) a primeira cautelar deverá ser extinta, de vez que a interposição da segunda cautelar traduz a desistência tácita da

primeira. .

30. O juiz nega o pedido liminar numa medida cautelar de busca e apreensão. Contra essa decisão deverá o

autor:

a) agravar de instrumento, requerendo liminarmente ao relator do recurso a busca e

apreensão desejada;

b) considerar que a decisão não é recorrível, diante de sua natureza discricionária, e

aguardar a sentença que julgará a medida cautelar;

c) interpor correição parcial, com pedido de liminar para obter a imediata busca e

apreensão;
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d) agravar de instrumento, requerendo ao relator, concessão de efeito suspensivo do

recurso;

e) apresentar de imediato agravo de instrumento ao próprio juiz da causa, invocando o

juízo de retratação.

31. Assinale a alternativa falsa, frente às ações possessórias:

a) Aplica-se o princípio da fungibilidade tendo em vista que se trata de fatos extremamente voláteis.

b) É legitimado para propor ação possessória aquele que sofreu a violação, independentemente de seu estado civil.

c) O autor da ação possessória deve demonstrar a origem de seu direito, sendo possível a cumulação de pedidos de

proteção possessória, perdas e danos, desfazimento de construção ou plantação, e pena cominatória, em caso de

descumprimento de ordem judicial.

d) O juiz pode conceder a liminar possessória, que constitui uma antecipação de tutela com requisitos próprios,

exigindo do autor caução real ou fidejussória.

32. Quando se admite reconvenção nas ações possessórias?

a) Cumulativamente com os pedidos de proteção possessória, perdas e danos, desfazimento de

construção ou plantação, e pena cominatória, em caso de descumprimento de ordem judicial.

b) Nunca se admite, pois, por apresentar caráter dúplice, essas ações permitem que o réu faça todos

seus pedidos na contestação.

c) Somente se admitirá para veicular outras pretensões que não sejam os pedidos de proteção

possessória, perdas e danos, desfazimento de construção ou plantação, e pena cominatória, em caso de

descumprimento de ordem judicial.

d) A qualquer momento, desde que não exaurido o prazo para resposta do réu.

33. Assinale a alternativa que contém a afirmativa correta:

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I. Adquire-se a propriedade por usucapião se preenchidos todos os requisitos legais, sendo a ação meramente

declaratória com efeitos ex tunc.

II. Ação publiciana é ação reivindicatória sem título, cuja procedência vale como documento hábil ao registro do

usucapião no Cartório de Registro de Imóveis.

III. No Direito brasileiro, o menor prazo para o usucapião é de cinco anos proveniente da criação do usucapião

especial pela Constituição Federal/88.

a) V – F – F.

b) F – V – V.

c) V – V – F.

d) F – F – V.

34. Assinale a alternativa que relaciona corretamente as afirmativas abaixo.

• Ação de Demarcação.

• Ação de Divisão.

• Ação de Nunciação de Obra Nova.

I - Cabe ao condômino, para obrigar os demais consortes a partilhar a coisa comum.

II - Cabe ao condômino, para impedir que o co-proprietário execute alguma obra com prejuízo ou alteração da coisa

comum.

III - Cabe ao proprietário, para obrigar seu confinante a extremar os respectivos prédios, fixando-se novos limites

entre eles ou aviventando-se os já apagados.

a) I – II – III.

b) III – I – II.

c) II – I – III.
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d) I – III – II.

35. A ação possessória pode ser ajuizada em face de pessoa jurídica de Direito público:

I - Quando o juiz não deferir liminar antes de ouvir o representante do Poder Público.

II - Quando não tenha sido dado ao imóvel destinação pública.

III - Sempre, pois não há nenhuma restrição legal.

a) Somente a alternativa III está correta.

b) As alternativas I e II estão corretas.

c) Somente a alternativa I está correta

d) Somente a alternativa II está correta.

36. No que concerne à ação monitória não podemos afirmar que:

a) É o instrumento processual colocado à disposição do credor, de quantia certa, coisa fungível e bem

móvel, que esteja munido de um documento escrito, sem força executiva, e que queira receber o que lhe é

devido.

b) É uma ação opcional, porém, possibilita um resultado mais célere do que a ação de rito comum, se o

réu não opuser resistência.

c) O réu é citado para defender-se por meio de embargos, que têm natureza de ação autônoma,

conforme entendimento do Prof. Nelson Nery Jr.

d) Iniciada a ação, em o réu se omitindo, a ação monitória converte-se em execução.

37. As alienações judiciais ocorrem:

a) Quando os bens afetados por qualquer constrição judicial ocasionarem fácil deterioração ou

exigirem grandes despesas para sua guarda.

b) Para resguardar interesses dos incapazes, sob o ponto de vista econômico.


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c) Para resguardar direitos do cônjuge, sob o ponto de vista econômico.

d) Para viabilizar a extinção do condomínio em bens indivisíveis.

38. Na ação monitória o réu pode:

a) Omitir-se, o que acarretará uma execução de título judicial.

b) Defender-se, quando a decisão inicial tem natureza de decisão interlocutória.

c) Pagar, quando o juiz proferirá uma sentença extinguindo a monitória.

d) Todas as alternativas estão corretas.

39. São documentos indispensáveis para a interposição da ação de separação consensual, exceto:

a) o contrato pré-nupcial;

b) a certidão de nascimento dos filhos;

c) a escritura pública com manifestação da vontade dos cônjuges;

d) o documento relativo aos bens.

40. Assinale a alternativa incorreta no que se refere à ação de separação consensual:

a) Na separação consensual não se discute culpa.

b) O juiz deve ouvir o casal particularmente.

c) O juiz é obrigado a homologar a separação, mesmo que o acordo não atente aos interesses de

qualquer dos cônjuges.

d) Não havendo certeza de um dos cônjuges, na separação, compete ao juiz redesignar a audiência.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

1. Indicar o foro competente para o processo e julgamento do crime de estelionato, na modalidade de

emissão de cheque sem provisão de fundos:

a) do local em que o título foi preenchido e assinado;

b) do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado;

c) do local onde o cheque foi dado como ordem de pagamento;

d) do domicílio da vítima.

2. Se um juiz de Direito de São Paulo e sua esposa, funcionária pública federal em São Paulo, são

acusados de terem cometido em co-autoria, durante viagem de turismo, crime de homicídio doloso na

cidade de Natal, Rio Grande do Norte:

a) ambos devem ser julgados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo;

b) ambos devem ser julgados pelo Tribunal de Justiça de Natal;

c) o juiz de Direito deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça de Natal e sua esposa pelo Tribunal de Júri da Justiça

Estadual de Natal;

d) o juiz de Direito deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e sua esposa pelo Tribunal de Júri da

Justiça Estadual de Natal;

e) o juiz de Direito deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e sua esposa pelo Tribunal do Júri da

Justiça Federal de Natal.

3. João, domiciliado na comarca A, praticou em continuação, no curso de uma semana, dois crimes de

furto simples na comarca B, um de furto qualificado na comarca C e outro, durante o período do repouso

noturno, na comarca D. Devendo haver um só processo, a competência será determinada:

a) pela prevenção;

b) pelo lugar em que foi praticado o maior número de infrações;

c) pelo lugar em que foi praticada a infração mais grave;

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d) pelo lugar da jurisdição mais categorizada;

e) pelo lugar do domicílio do réu, tendo em vista a diversidade de locais em que as infrações foram cometidas.

4. Promotor de Justiça de São Paulo, na vigência da CF de 1988, pratica homicídio na cidade de

Londrina, Paraná. O julgamento da ação penal competirá:

a) ao Tribunal do Júri de Londrina;

b) ao Tribunal do Júri da capital do Estado do Paraná;

c) ao Tribunal de Justiça do Paraná;

d) ao Tribunal de Justiça de São Paulo;

e) ao Tribunal do Júri da capital do Estado de São Paulo.

5. O tema é “jurisdição e competência”. Corresponda, adequadamente, a 2ª (segunda) coluna com a 1ª

(primeira):

1.ª coluna

1. Prevenção

2. Perpetuatio jurisdictionis

3. Não há competência por prerrogativa de função

4. Competência por distribuição

5. Competência ratione personae

6. A competência será determinada pela continência

7. Diz respeito a crimes praticados fora do território brasileiro

2.ª coluna

( ) Não é critério para fixação do foro, mas para a determinação da Vara.

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( ) Hipóteses de concurso formal, aberratio ictus e aberratio delicti ou resultado diverso do pretendido, desde que

nas duas hipóteses ocorra concurso formal de delitos.

( ) Há regras para a determinação do foro prevalecente (previstas no art. 78 CPP): no concurso entre a

competência do Júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalece a competência do Júri; entre

jurisdições da mesma categoria, prevalece a do lugar à qual for cominada a pena mais grave; depois, a do lugar

em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as penas forem de igual gravidade. Cuida-se também

do concurso de jurisdições de categorias diversas e do concurso entre a jurisdição comum e especial. Resta

ainda uma regra.

( ) Havendo co-autoria (concurso de pessoas) num crime praticado por um Prefeito Municipal e um particular

(falsidade ideológica, por ex.), se no Tribunal de Justiça for absolvido o Prefeito, aquele órgão colegiado

continuará competente para julgar o particular.

( ) Os membros dos Tribunais de Contas dos Estados, nos crimes comuns e de responsabilidade, são julgados

pelo STJ.

A seqüência correta de correspondência é:

a) 2,4,1,3,5;

b) 4,6,2,3,1;

c) 3,7,2,6,4;

d) 4,6,1,2,5;

e) 5,4,1,2,7.

6. A falta de nomeação de curador ao indiciado com 19 anos de idade, em inquérito policial consiste em:

a) mera irregularidade

b) constrangimento ilegal

c) nulidade absoluta

d) a lei somente impõe a nomeação de curador ao menor de 18 anos

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7. O auto de prisão em flagrante delito, realizado sem o esclarecimento prévio, ao preso, de seus direitos

constitucionais:

a) reveste-se de nulidade sanável

b) não contém irregularidade que o macule

c) é ato juridicamente inexistente

d) é ato insanavelmente nulo, de sorte a não produzir nenhum efeito.

8. É possível dar início à ação penal pública incondicionada sem a conclusão do inquérito policial?

a) sim, desde que o titular da ação penal, ou seja, o Ministério Público, possua elementos que a autorizem a

promovê-la.

b) não, o inquérito policial é indispensável para a propositura da ação penal pública.

c) sim, desde que haja representação da vítima em dez dias contados do fato delitivo.

d) não, pois somente a Polícia Judiciária possui condições de apurar a autoria da infração penal.

9. O inquérito Policial pode ser arquivado mediante:

a) requisição do Ministério Público, unicamente.

b) requisição do Delegado de Polícia.

c) determinação do juiz a pedido do Ministério Público.

d) determinação do Ministério Público, mediante pedido do Delegado de Polícia.

10. “Francelina Anjos”, residente no interior de São Paulo, ao visitar os filhos que se encontravam sob a

guarda do pai “Amásio Anísio”, nesta Capital, de quem se encontrava judicialmente separada, subtrai deste

uma grande soma em dinheiro e jóias. A ação penal a ser proposta contra “Francelina” será:

a) pública condicionada

b) pública incondicionada

c) privada

d) nenhuma, pois em razão de escusa absolutória há isenção de pena

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11. Assinale a alternativa correta:

a) A ação penal privada não é indivisível, mas somente a ação pública.

b) A representação é condição de procedibilidade da ação penal quando a lei a exige.

c) Nos crimes de ação pública condicionada à representação, o inquérito policial pode ser iniciado sem ela.

d) n.d.a.

12. Assinale a alternativa incorreta:

a) O MP pode requerer novas diligências da autoridade policial somente quando imprescindíveis ao oferecimento

da denúncia.

b) A requisição do Ministro da Justiça não obriga o MP a oferecer denúncia.

c) O prazo para oferecimento da denúncia é de 5 (cinco) dias se o réu estiver preso, e de 15 (quinze) dias se estiver

solto.

d) n.d.a.

13. Assinale a alternativa correta:

a) Há renúncia tácita ao direito de queixa quando a vítima pratica ato incompatível com o direito de exercê-la.

b) Resulta em renúncia tácita ao direito de queixa o fato de receber o ofendido a indenização pelo dano causado

pelo crime.

c) A renúncia ao direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se estende aos demais.

d) n.d.a.

14. Assinale a alternativa correta:

a) O perdão do ofendido não precisa ser aceito pelo réu para produzir os efeitos legais.

b) O despacho, determinando o arquivamento do inquérito policial, faz coisa julgada.

c) A ação civil ex delicto pode ser proposta pelo MP se o ofendido for pobre.

d) n.d.a.

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15. A obrigatoriedade de que a ação penal seja promovida contra todos os autores, co-autores ou partícipes do

crime, é princípio aplicável:

a) apenas às queixas em crime de ação privada, por expressa disposição legal;

b) apenas às queixas em crime de ação privada, embora não exista disposição legal a respeito;

c) tanto às denúncias em crime de ação pública como às queixas em crime de ação privada, por expressa

disposição legal;

d) apenas às denúncias em crime de ação pública, por expressa disposição legal.

16. O exame de insanidade mental do acusado portador de deficiência mental visível poderá ser ordenado:

a) pelo defensor, curador, ascendentes ou descendentes, irmão ou cônjuge do acusado;

b) pela autoridade policial, a pedido das partes;

c) pelo Ministério Público, de ofício;

d) pelo Juiz.

17. O juiz dar-se-á por suspeito e, se não o fizer, poderá ser recusado pelas partes:

a) se seu filho estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;

b) se ele próprio tiver funcionado no processo como autoridade policial;

c) se seu cônjuge tiver funcionado como intérprete ou tradutor no mesmo processo;

d) se seu primo sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;

e) se seu genitor for parte ou diretamente interessado no feito.

18. Quanto às testemunhas no processo penal:

a) salvo nos casos de proibição legal, ninguém pode recusar-se a depor como testemunha no processo penal;

b) somente o pai, a mãe, os filhos e o cônjuge de réu podem eximir-se de depor como testemunhas no processo;

c) se lhe parecer conveniente, o juiz poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes, mas desde

que referidas no processo;

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d) a testemunha, durante o depoimento, poderá fazer breves consultas a apontamentos.

19. Quanto ao objeto da prova no processo penal é correto afirmar-se que:

a) os fatos axiomáticos precisam ser provados;

b) assim como ocorre no processo civil, no processo penal se exclui do objeto da prova o chamado fato

incontroverso;

c) os fatos presumidos precisam ser provados;

d) estão incorretas as afirmativas das alternativas anteriores.

20. O réu, processado por tentativa de homicídio, grava, sem conhecimento do ofendido, conversa telefônica

desse com terceiro, seu amigo, visando a provar que agira em legítima defesa. Pode-se dizer que tal prova:

a) não é ilícita, porque um dos envolvidos na comunicação telefônica concordava com a gravação;

b) é, em princípio, ilícita, mas pode ser admitida porque amparada pelos princípios da proporcionalidade e do favor

rei; e porque, causas legais que excluam o crime, como a legítima defesa, eliminam a ilicitude da prova;

c) pode ser admitida porque nenhuma restrição pode haver à defesa, cuja amplitude é constitucionalmente

assegurada;

d) não pode ser admitida porque, vedada a prova ilícita à acusação, haveria ofensa ao equilíbrio do contraditório;

e) deve ser desentranhada dos autos porque por “não admissibilidade da prova ilícita” deve-se entender exatamente

a impossibilidade de seu ingresso nos autos do processo.

21. No procedimento comum, de rito ordinário, é correto afirmar que:

a) após o interrogatório do réu, deve a defesa, no prazo de três dias, oferecer alegações escritas e

arrolar testemunhas, que serão ouvidas após as testemunhas arroladas pela acusação;

b) terminada a instrução, o órgão ministerial e, depois, a defesa poderão requerer diligências, no prazo

de três dias;

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c) as alegações finais serão oferecidas pela defesa no prazo de três dias, sendo que, se forem dois ou

mais os réus, com defensores diferentes, o prazo será sucessivo de três dias para cada um deles;

d) a sentença, em processo penal, só pode ser proferida por juiz que presidiu a instrução.

22. Quando do interrogatório, é direito do acusado:

a) mentir, pois amparado pela garantia constitucional de ampla defesa;

b) dar ao fato a versão que lhe convier, ainda que não plenamente verdadeira;

c) consultar seu advogado ou curador sobre a conveniência de responder ou não alguma pergunta;

d) deixar de responder determinada pergunta, devendo, contudo, expor as razões para tal;

e) silenciar, simplesmente.

23. O advogado Y é convocado a prestar depoimento em comissão parlamentar de inquérito:

a) Seu questionamento deve cingir-se ao fato motivador, não cabendo indagações sobre situações

colaterais, ainda que repercutam no fato principal.

b) Fixada por prazo certo e ultrapassado este, mesmo assim o advogado convocado, por intimação,

deve comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito.

c) A intimação para comparecer e prestar declarações viola direito do advogado.

d) O advogado, intimado como testemunha, não tem obrigação de atender à convocação.

24. Ao assistente do Ministério Público não será permitido:

a) aditar o libelo;

b) arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público;

c) requerer perguntas às testemunhas;

d) participar dos debates orais na sessão de julgamento do Tribunal do Júri;

e) aditar a denúncia.

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25. Com relação ao despacho judicial que admite, ou não, o assistente do Ministério Público, pode-se

afirmar que:

a) cabe recurso de ofício;

b) cabe recurso em sentido estrito;

c) não cabe recurso, mas do indeferimento é possível a interposição de correição parcial.

d) cabe agravo de instrumento;

e) não cabe recurso, mas do indeferimento é possível a interposição de mandado de segurança.

26. Assinale a alternativa correta:

a) se o réu for citado pessoalmente e não comparecer para o interrogatório marcado, nem constituir

defensor, o juiz suspenderá o processo e o curso do prazo da prescrição;

b) a intimação de réu preso da sentença condenatória pode ser feita através de seu defensor

constituído;

c) a notificação e a intimação podem ser efetuadas por despacho do juiz na própria petição em que

forem requeridas;

d) a citação do acusado no estrangeiro, por carta rogatória, não suspende o curso do prazo de

prescrição.

27. Assinale a alternativa correta:

a) no processo penal, o defensor do réu será intimado dos atos processuais e da sentença condenatória

por publicação no Diário Oficial;

b) no processo penal, o réu será intimado das designações de audiências por publicação no Diário

Oficial;

c) no processo penal, as partes estarão intimadas da sentença condenatória pela ciência, por qualquer

meio, do dispositivo da mesma;

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d) no processo penal, o defensor do réu será intimado pessoalmente do inteiro teor da sentença

condenatória.

28. Considera-se ficta a citação feita por:

a) carta rogatória;

b) carta precatória;

c) mandado judicial;

d) edital;

e) para que o acusado compareça perante a autoridade policial.

29. Na hipótese de mutatio libelli, havendo possibilidade de nova definição jurídica que importe aplicação de

pena mais grave, o juiz baixará os autos, a fim de que o Ministério Público possa aditar a denúncia, no prazo

de:

a) 3 (três) dias;

b) 10 (dez) dias;

c) 5 (cinco) dias;

d) 8 (oito) dias;

e) 2 (dois) dias.

30. A intimação da sentença será feita:

a) ao advogado, pessoalmente;

b) ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

c) ao réu, em qualquer caso, por meio de edital;

d) ao réu solto, devidamente localizável em lugar sabido, por meio de publicação na imprensa.

31. Sobre o libelo é incorreto afirmar que:

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a) Constitui peça inaugural do judicium causae, expondo em forma escrita e articulada o fato criminoso, contendo o

nome do réu, as circunstâncias agravantes e todas as demais que influam na fixação da sanção penal.

b) Havendo mais de um réu, deve ser elaborado um libelo para cada um. No caso de um mesmo réu ter cometido

mais de um crime deverá ser elaborado um libelo para cada crime.

c) Se o representante ministerial não oferece o libelo, o juiz deverá oficiar ao Procurador-Geral, a fim de que se

designe outro promotor para fazê-lo.

d) O defensor não está obrigado a contrariar o libelo, uma vez que se trata de mera faculdade, podendo preferir

reservar seus argumentos para o plenário.

32. Assinale a alternativa correta:

I. O desaforamento só é possível após o trânsito em julgado da pronúncia do réu.

II. Ocorrendo interesse de ordem pública, dúvida sobre a imparcialidade do Júri ou sobre a segurança do réu, o

desaforamento poderá ser decretado pelo tribunal competente em decorrência de requerimento de qualquer das

partes ou por representação do próprio juiz.

III. O desaforamento tem efeito suspensivo, sendo sua mera solicitação capaz de suspender o Júri.

a) Todas as afirmações estão corretas.

b) Apenas a alternativa I está correta.

c) As alternativas II e III estão corretas.

d) Somente a alternativa III está incorreta.

33. Assinale a alternativa correta:

a) Devem estar presentes pelo menos dez jurados para que o juiz declare aberta a sessão do Júri.

b) Se arroladas em caráter de imprescindibilidade, a falta de comparecimento das testemunhas acarretará o

adiamento do Júri.

c) Se o representante do Ministério Público deixar de comparecer ao julgamento, este será adiado para a próxima

sessão; porém, será mantido o mesmo promotor.

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d) Não justificando a sua ausência no dia do julgamento, o juiz deverá sem exceção decretar a prisão preventiva do

acusado.

34. Assinale a alternativa correta

I. No caso de infanticídio, o estado puerperal deve ser perquirido em quesito próprio, isolado do quesito da conduta

e nexo causal.

II. O Júri pode desclassificar o delito não apontando nova classificação, que implica a desclassificação própria; ou

pode desclassificar o delito apontando qual crime foi praticado, que implica a desclassificação imprópria.

III. Na desclassificação imprópria fica o juiz vinculado à decisão dos jurados, não tendo qualquer margem de

discricionariedade.

a) Todas as afirmativas estão corretas.

b) Somente as alternativas I e III estão corretas.

c) Somente a alternativa III está incorreta.

d) As alternativas II e III estão incorretas.

35. Quanto à formação do conselho de sentença, é incorreto afirmar que:

a) após o sorteio, não pode haver qualquer tipo de comunicação entre os jurados, mesmo em assuntos relativos ao

processo;

b) as partes, defesa e acusação, nesta ordem, poderão recusar sem justificativa até três jurados, além das recusas

justificadas;

c) pode servir no Júri o jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo;

d) só será realizado sorteio dos jurados para formação do conselho de sentença se presentes 21 jurados, dos quais

serão sorteados sete.

36. Da decisão que conceder progressão de regime de cumprimento de pena caberá:

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a) apelação;

b) agravo com efeito suspensivo;

c) recurso de ofício;

d) recurso em sentido estrito;

e) agravo sem efeito suspensivo.

37. Caberá apelação da decisão:

a) condenatória ou absolutória, proferida em ação penal originária;

b) que absolver sumariamente o acusado;

c) que declarar extinta a punibilidade;

d) do Tribunal do Júri, que contrariar manifestamente a prova dos autos;

e) que, em juízo de retratação, em recurso stricto sensu, despronunciar o réu.

38. Assinale a alternativa correta:

a) O Ministério Público não pode desistir do recurso de apelação que interpôs.

b) Interposto o recurso de apelação pelo réu, o Ministério Público só pode oferecer suas razões após o

juízo de retratação.

c) Cabe recurso de apelação da decisão que conclui pela competência do juízo.

d) O recurso de apelação somente pode ser interposto por termo ou petição.

e) Somente cabem embargos declaratórios das decisões proferidas pelo segundo grau de jurisdição.

39. Não sendo unânime o julgado proferido em apelação, caberá:

a) Embargos de declaração e embargos infringentes.

b) Requerimento de dúvida.

c) Requerimento somente ao relator.

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d) Não caberá qualquer recurso.

40. O recurso de apelação está sujeito a preparo:

a) Após o exercício do poder de retratação, se for o caso.

b) Previamente, quando de sua interposição.

c) Quando para tanto for intimada a parte.

d) Quando do recebimento das contra-razões.

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DIREITO TRIBUTÁRIO

1. Pode-se afirmar que, se a competência foi outorgada constitucionalmente:

a) não há limites para o legislador;

b) o legislador encontrará limites nos princípios constitucionais;

c) dependerá de norma geral para ser exercida;

d) se não exercida, poderá ser delegada.

2. Competência e capacidade tributária ativa:

a) não se distinguem;

b) distinguem-se porque, quando se exerce a competência tributária, há inovação no mundo jurídico, enquanto que na

capacidade ativa tributária não;

c) distinguem-se, porque a competência tributária deriva diretamente da lei, enquanto que a capacidade tributária

depende de delegação do Executivo;

d) não se distinguem porque somente o competente para legislar tem capacidade tributária ativa.

3. Assinale a alternativa incorreta:

a) a União tem competência residual para instituição de impostos;

b) tributo instituído pela União não precisa ser uniforme em todo o território nacional;

c) inexiste tributo sem lei que o decrete, definindo-lhe o fato gerador da obrigação;

d) imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal

específica, relativa ao contribuinte.

4. A competência da União é privativa para legislar sobre as matérias arroladas no art. 22 da

Constituição, podendo, entretanto:

a) ser editada LC autorizando os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias ali relacionadas;

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b) os Estados legislarem suplementarmente, desde que respeitada a norma geral da União;

c) os Estados, quando inexistir lei federal sobre a matéria, legislarem plenamente;

d) os Estados legislarem ficando, entretanto, suas respectivas leis suspensas quando da superveniência de lei federal.

5. Os impostos extraordinários:

a) são de competência da União e só podem ser instituídos em caso de guerra externa ou sua

iminência;

b) são de competência da União e não podem ter fato gerador próprio de tributo de competência das

demais pessoas políticas de direito público interno;

c) podem ser exigidos nos casos de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência;

d) devem ser instituídos por meio de LC.

6. Diante de iminente confronto bélico externo, a União poderá instituir:

a) empréstimo compulsório, mediante processo legislativo ordinário e impostos compreendidos na sua

competência tributária, mediante medidas provisórias;

b) empréstimo compulsório, mediante lei complementar e impostos extraordinários, compreendidos ou não na

sua competência tributária;

c) empréstimo compulsório, mediante lei complementar e impostos não previstos na sua competência

tributária, desde que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos

discriminados na Constituição, mediante medidas provisórias;

d) empréstimo compulsório e empréstimos extraordinários, compreendidos ou não na sua competência

tributária, mediante medidas provisórias.

7. No tocante às contribuições sociais que financiam a seguridade social (art. 195 da CF/88) é correta a exegese

que leva à compreensão de que:

a) não pode a legislação ordinária conceder perdão ou anistia das contribuições sociais sobre a folha de salários,

ainda que o montante do débito seja inferior ao limite fixado em lei complementar;

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b) não pode a legislação ordinária conceder remissão ou anistia das contribuições sociais sobre a receita ou o

faturamento das empresas, qualquer que seja o limite do débito;

c) pode a legislação ordinária conceder perdão ou anistia das contribuições sociais do trabalhador e segurados,

ainda que o montante do débito seja superior ao limite fixado em lei complementar.

d) pode a legislação ordinária conceder a remissão ou anistia das contribuições sociais sobre o lucro das

empresas, qualquer que seja o limite do débito.

8. Parafiscalidade caracteriza-se por:

a) arrecadação do tributo por sujeito ativo, não titular da obrigação tributária, recebendo atribuições de

arrecadar, fiscalizar e dispor dos recursos auferidos para o implemento de seus objetivos peculiares.

b) homologação em que a Administração Pública retifica expressamente os valores lançados pelo próprio

contribuinte.

c) prestação pecuniária compulsória, lícita, cobrada mediante atividade vinculada.

d) aptidão de criar in abstrato tributos, descrevendo legislativamente os elementos dos tributos.

9. Possui competência para cobrança de empréstimos compulsórios:

a) União, através de Medida Provisória.

b) Estados e Municípios, mediante Lei Complementar

c) União, mediante Lei Complementar

d) Qualquer ente político, mediante Lei Ordinária

10. É correto afirmar:

a) o Princípio da Anterioridade não é necessário de observar no caso de criação de empréstimo compulsório em

razão de investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional.

b) a União, através de Lei Ordinária, poderá instituir contribuições de custeio da seguridade social e de interesse

público.

c) para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública ou iminência de guerra, não há

necessidade de observância do Princípio da Anterioridade.

d) empréstimos compulsórios são impostos, cuja hipótese de incidência decorre da necessidade de obra pública.

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11. Segundo dispõe o CTN, na ausência de disposição expressa, a autoridade competente, para aplicar a

legislação tributária, utilizará, sucessivamente, a seguinte ordem:

a) Os princípios gerais de Direito Tributário, os princípios gerais de Direito Público, a analogia e a eqüidade.

b) A analogia, os princípios gerais de Direito Tributário, a eqüidade e os princípios gerais de Direito Público.

c) A analogia, a eqüidade e os princípios gerais de Direito Público.

d) A analogia, os princípios gerais de Direito Tributário, os princípios gerais de Direito Público e a eqüidade.

12. Assinale a alternativa incorreta:

a) O regulamento é fonte primária de Direito Tributário, já que é o instrumento competente para fixação da alíquota

dos impostos.

b) Circulares são atos administrativos emitidos pelos chefes de departamentos ou seções.

c) Os decretos são expedidos pelo Chefe do Poder Executivo.

d) As instruções ministeriais explicam leis e decretos.

13. Assinale a alternativa incorreta quanto às fontes do Direito Tributário:

a) A CF é a mais importante.

b) Tratados, Convenções e Atos Internacionais (TCAI), desde que firmados pelo Ministro das Relações Exteriores.

c) Normas anteriores materialmente adequadas são recebidas pelo ordenamento jurídico maior.

d) Resoluções do Senado Federal, no âmbito de sua competência.

e) A lei, que é fonte formal.

14. No Direito Tributário, a interpretação da legislação deve ser:

a) teleológica ou finalista;

b) gramatical e lógica;

c) in dubio contra fiscum;

d) pelos métodos histórico e lógico.

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15. As normas gerais de Direito Tributário são fixadas por:

a) emenda constitucional;

b) lei complementar;

c) lei ordinária;

d) lei delegada;

e) medida provisória.

16. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte,

respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

I – os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

II – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou

perante eles, em razão do seu ofício;

III – o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

IV – o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Assinale a alternativa correta:

a) somente as alternativas II e III estão corretas;

b) somente a alternativa IV está correta;

c) todas as alternativas estão corretas;

d) a alternativa I está correta.

17. Nos termos do Código Tributário Nacional, o denominado lançamento por homologação:

a) acontece naqueles tributos em que a legislação tributária impõe ao Fisco todo o labor da

constituição do crédito tributário;

b) somente será completado se a Administração permanecer omissa no prazo de cinco anos contados

do primeiro dia do exercício seguinte ao da realização do fato gerador;

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c) exige que o Fisco homologue expressa ou tacitamente os pagamentos antecipados realizados

pelo próprio contribuinte sem qualquer participação estatal;

d) suspende a exigibilidade do crédito tributário.

18. Assinale a alternativa incorreta:

A capacidade tributária passiva independe:

a) da capacidade das pessoas naturais;

b) de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades

civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

c) de ser contribuinte ou responsável, cuja obrigação decorra de disposição expressa de lei;

d) de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou

profissional.

19. O domicílio tributário do contribuinte ou responsável é fixado:

a) pela residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, pelo centro habitual de sua

atividade;

b) pelo lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação;

c) pelo lugar onde estabelecer residência com ânimo definitivo e, se tiver diversas residências onde

alternadamente viva, ou vários centros de ocupações habituais, qualquer destes ou daquelas;

d) pela eleição do próprio sujeito passivo, contribuinte ou responsável, que decide espontaneamente

sobre o local de sua preferência, desde que a autoridade administrativa não o recuse por dificultar a arrecadação

ou fiscalização do tributo.

20. O lançamento:

a) é título executivo extrajudicial;

b) é ato administrativo constitutivo pois dá nascimento ao crédito tributário;

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c) é o ato, por meio do qual formaliza-se o crédito tributário nascido em virtude da ocorrência do fato imponível

(ou fato gerador);

d) depende sempre da atuação do contribuinte.

21. No intervalo entre a lavratura do auto de infração e a decisão definitiva do recurso administrativo

interposto pelo contribuinte decorreram mais de cinco anos, em razão do que:

a) ocorreu a prescrição;

b) não houve decadência;

c) houve decadência;

d) ocorreram a decadência e a prescrição.

22. Lavrado auto de infração, pode a administração fazendária:

a) exigir, desde logo, a quantia devida;

b) intimar o devedor e, se este não se defender, inscrever a dívida e cobrar judicialmente o tributo;

c) intimar o devedor e, após a defesa apresentada, inscrever a dívida;

d) exigir depósito para a apresentação da defesa do contribuinte.

23. O crédito tributário fica suspenso, impossibilitando sua exigibilidade:

a) quando o sujeito passivo impetrar mandado de segurança contra a autoridade pública competente;

b) quando houver recurso administrativo pendente de julgamento;

c) quando não for concedida a moratória;

d) quando houver ação judicial do sujeito passivo contra a Fazenda.

24. Suspende(m) a exigibilidade do crédito tributário:

I. a moratória;

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II. o depósito do seu montante integral;

III. as reclamações e recursos administrativos;

IV. a concessão de medida liminar.

Pode-se afirmar que:

a) todos os itens estão corretos;

b) apenas os itens I e II estão corretos;

c) todos os itens estão incorretos;

d) apenas o item III está correto.

25. O depósito judicial, formalizado com o fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário, só pode ser

levantado pelo contribuinte:

a) após julgada procedente a ação em 1.º grau;

b) após julgada procedente a ação, em decisão final;

c) em qualquer momento processual, a critério do contribuinte;

d) quando indeferido o recurso interposto pela Fazenda Pública.

26. A isenção concedida por prazo certo e sujeita a determinadas condições:

a) pode ser modificada por lei, mas não revogada;

b) não pode ser revogada nem modificada;

c) pode ser modificada ou revogada por decisão administrativa, a qualquer tempo;

d) pode ser modificada ou revogada por lei, a qualquer tempo.

27. O princípio da imunidade recíproca:

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a) existe para preservar o princípio federativo, prevenindo atritos entre as entidades

políticas, decorrentes de relações jurídicas de natureza tributária;

b) aplica-se apenas a impostos, dispensando a entidade imune das obrigações acessórias;

c) aplica-se aos tributos das entidades políticas componentes da Federação brasileira, bem

como em relação à renda, ao patrimônio ou aos serviços de autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público;

d) impede a tributação, através de impostos de rendas, patrimônios ou serviços das

entidades políticas, bem como suas autarquias e fundações, sendo que, em relação a estas últimas, desde que

direta e exclusivamente vinculados às suas finalidades essenciais.

28. A imunidade relativa ao Imposto Territorial Rural abrange:

a) todas as glebas, quando o proprietário só tem um imóvel;

b) algumas glebas improdutivas;

c) todas as glebas em que o proprietário trabalhe com a família;

d) pequenas glebas que o proprietário trabalhe só ou com sua família e não tenha outro imóvel.

29. A imunidade estabelecida pelo art. 150, inc. VI, "a", da Constituição Federal, que veda a

tributação recíproca entre União, Estados e Municípios, abrange:

a) apenas os respectivos órgãos da Administração direta;

b) apenas os respectivos órgãos da Administração direta e as autarquias;

c) apenas os respectivos órgãos da Administração direta, as autarquias e as fundações públicas;

d) toda a Administração direta e indireta de cada ente federativo.

30. À luz do art. 111 do Código Tributário Nacional, regra que manda interpretar-se literalmente a legislação

tributária que disponha sobre a outorga de isenção e outros benefícios, essa interpretação tende a operar:

a) “pro-lege”;

b) “pro-fisco”;

c) pró-contribuinte;

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d) sem levar em conta tais objetos.

31. Não pode ser cobrado, no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que o institui, o Imposto sobre:

a) Produtos Industrializados (IPI);

b) Importação de Produtos Estrangeiros (II);

c) Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);

d) a Renda de proventos de qualquer natureza (IR).

32. O Imposto sobre a Renda:

a) Tem como fato gerador a disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto de capital,

bem como os proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos

no conceito de renda.

b) Pode ter as atuais alíquotas substituídas por uma alíquota única, mediante alteração por lei ordinária, que

assegure a arrecadação do mesmo montante propiciado pela legislação vigente.

c) Juntamente com o Imposto Territorial Rural, constitui os dois únicos impostos federais, disciplinados por lei

ordinária, que se submetem ao princípio da anterioridade, previsto no art. 150, inc. III, "b", da Constituição

Federal.

d) Imposto recebido na fonte pelo IPREM, autarquia municipal, em razão de rendimentos pagos, a qualquer título,

fica pertencendo àquela autarquia municipal.

33. A União Federal institui Imposto de Importação com alíquotas menores para as mercadorias importadas

por alguns Estados, em relação a outros, sob a alegação de que aqueles Estados são mais pobres e os demais,

ricos. Essa diferenciação é:

a) legítima, pois a União Federal tem poder para instituir tributos

diferenciados em relação aos Estados;

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b) legítima, pois compete à União Federal a política de desenvolvimento dos

Estados mais pobres;

c) ilegítima, pois a União Federal não pode instituir tributos que não sejam

uniformes em todo o território nacional;

d) ilegítima, pois a diferença de riqueza não está prevista como suporte para

essa diferença de tributos em relação aos Estados.

34. A União Federal lança Imposto de Renda contra alguém que cedeu em comodato um imóvel cuja

proprietária é pessoa que não é seu dependente. A base de cálculo do imposto correspondeu ao valor estimado

do aluguel. Esse imposto:

a) é devido, porque ocorreu disponibilidade jurídica da renda, embora não

recebida efetivamente;

b) é devido, porque a União Federal pode estimar a renda virtual do imóvel

cedido em comodato, tributando-a;

c) é indevido, porque o fato gerador é a disponibilidade econômica ou

jurídica da renda;

d) é devido, porque o comodatário não é dependente do comodante.

35. Assinale a alternativa incorreta:

a) Ao Imposto de Exportação não se aplica o princípio da anterioridade da

lei em relação ao exercício financeiro de cobrança, por prestar-se como instrumento de política econômica.

b) O fato gerador se dá no momento da saída de produtos nacionais ou

nacionalizados do território nacional.

c) O Poder Executivo não pode alterar as alíquotas do Imposto de

Exportação nem em função dos objetivos da política cambial nem em função dos objetivos do comércio exterior.

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d) O lançamento do Imposto de Exportação é feito, geralmente, mediante

declaração prestada pelo exportador, podendo a autoridade da administração tributária recusar qualquer dos

elementos desta declaração, desde que amparado pela legislação.

36. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS):

a) É não-cumulativo, significando que, em qualquer hipótese, deverá ser assegurado o crédito para

compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.

b) Incide sobre o Imposto sobre Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e Imposto sobre

Serviços de Comunicação, assim como sobre o valor total da operação, quando as mercadorias forem fornecidas

com serviços não compreendidos na competência impositiva municipal.

c) Sendo de competência tributária do Estado-membro, somente a legislação estadual pode excluir da

incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e produtos determinados.

d) Tem as suas alíquotas estabelecidas pelo Senado Federal, aplicáveis às operações e prestações

internas interestaduais e de exportação.

37. O princípio da não-cumulatividade, em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

(ICMS), significa que o:

a) O contribuinte poderá descontar do valor devido em cada operação de circulação de mercadorias, o

montante do tributo cobrado em operações anteriores;

b) o Fisco não poderá exigir, cumulativamente com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços, qualquer outro tributo em tese incidente sobre a mesma operação;

c) o contribuinte tem o direito à redução progressiva da alíquota do Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços, conforme o número de operações realizadas em determinado espaço de tempo;

d) o Fisco deve excluir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Seguridade

Social (ISS) da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, sempre que qualquer um

daqueles dois tributos for exigido concomitantemente com este.

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38. Assinale a alternativa correta:

a) Compete à União Federal instituir Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),

dividindo a respectiva receita com os Estados e com o Distrito Federal.

b) Os Estados e o Distrito Federal poderão instituir, mediante lei complementar, impostos não-

cumulativos e que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprio daqueles discriminados na Constituição

Federal.

c) Compete aos Municípios instituir Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de Quaisquer

Bens ou Direitos.

d) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e

Doação, de Quaisquer Bens ou Direitos.

39. Assinale a alternativa falsa:

a) O sujeito ativo do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é o Estado onde o

veículo estiver licenciado e registrado.

b) Do produto de arrecadação do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), 50%

pertence ao Município, onde o veículo estiver licenciado, e os restantes 50% constituem receita do Estado.

c) O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores é um imposto não vinculado ao veículo. Em

caso de alienação, pago o imposto pelo antigo proprietário, ainda que em outra unidade da Federação, será

exigido novo pagamento do adquirente.

d) A base de cálculo do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores é o valor venal do

veículo, fixado de conformidade com o seu peso, potência, capacidade máxima de tração, ano de fabricação,

cilindradas, número de eixos, tipo de combustível utilizado e dimensões.

40. Analise os itens abaixo, e assinale a alternativa correta:

I. A função do imposto sobre heranças e doações é fiscal, ou seja, tem como finalidade

gerar recursos financeiros para os Estados e o Distrito Federal.

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II. Não sujeita-se ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de Quaisquer

Bens ou Direitos, a transmissão de bem incorpóreo em geral, inclusive título e crédito que o represente, qualquer

direito ou ação que tenha de ser exercido e direitos autorais.

III. O imposto incidirá sobre a transmissão de qualquer bem ou direito havido por

doação.

a) Apenas os itens II e III estão corretos.

b) Apenas o item I está correto.

c) Apenas os itens I e III estão corretos

d) Todos os itens estão corretos.

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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL

1. Os crimes definidos no art. 1.° da Lei n. 8.137/90 são:

a) formais e de forma livre;

b) materiais e de forma vinculada;

c) de mera conduta e de forma vinculada;

d) n.d.a.

2. Para a consumação dos crimes definidos nos cinco incisos do art. 1.°:

a) basta o mero comportamento típico, independentemente de qualquer resultado;

b) é suficiente o comportamento do agente, exigindo-se uma especial finalidade de agir, isto é, a supressão ou

redução de tributo ou de seu acessório;

c) exige-se a efetiva redução ou supressão de tributo ou de seu acessório;

d) n.d.a.

3. Assinale a alternativa correta:

a) O parágrafo único do art. 1.° trata de crime material, tal como sucede com os incisos que o antecedem.

b) O parágrafo único do art. 1.° trata de crime de mera conduta. Sua consumação dar-se-á com o simples

desatendimento da exigência da autoridade fiscal.

c) O parágrafo único do art. 1.° exige para configuração do delito o binômio: desatendimento da exigência da

autoridade fiscal e a efetiva supressão ou redução de tributo ou de seu acessório.

d) O parágrafo único do art. 1.° trata de crime formal.

4. No art. 2.° da Lei n. 8.137/90 o legislador inseriu:

a) crimes formais e de forma vinculada;

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b) crimes materiais, à semelhança dos comportamentos previstos no art. 1.°;

c) infrações de mera conduta;

d) n.d.a.

5. Os delitos previstos no art. 3.°:

a) são funcionais típicos;

b) são subsidiários em relação aos crimes funcionais previstos no CP;

c) não admitem a aplicação do art. 514 do CPP;

d) n.d.a.

6. Incide o art. 17 da Lei Antitóxicos, em detrimento do art. 325 do CP, aplicando-se o princípio:

a) da subsidiariedade;

b) da especialidade;

c) da anterioridade da lei penal;

d) do post factum punível.

7. Assinale a alternativa incorreta:

a) o art. 18 é aplicável sobre quaisquer infrações da Lei Antitóxicos;

b) o aumento previsto no art. 18 (1/3 a 2/3) incide na terceira fase do sistema trifásico;

c) a primeira parte do inciso III do art. 18 ( “quando o crime decorrer de associação” ) é aplicável às hipóteses

de mero concurso de pessoas, segundo a doutrina e jurisprudência predominantes;

d) há incremento na pena quando o agente tiver praticado o crime prevalecendo-se de função pública

relacionada com a repressão à criminalidade.

8. Assinale as alternativas corretas. O art. 19 da Lei Antitóxicos:

a) só se aplica quando se tratar do crime definido no art. 16 da Lei;

b) utiliza o sistema biopsicológico;


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c) define causas biológicas distintas do art. 26 do CP;

d) a inimputabilidade gerada de efeito de substância entorpecente, decorrente de caso fortuito, implica na

condenação do réu.

9. Assinale a alternativa correta. O estupro e o atentado violento ao pudor:

a) desde que praticados com violência presumida são considerados hediondos;

b) estando a vítima nas condições do art. 224 do CP serão considerados hediondos;

c) para serem hediondos exige-se a prática de violência real, resultando desta lesão corporal grave ou morte da

vítima;

d) n.d.a.

10. É correto afirmar:

a) o juiz pode, dependendo das circunstâncias do crime ou da personalidade do réu, qualquer que seja o crime,

estender a esse as conseqüências da hediondez;

b) o rol dos crimes hediondos, definidos no art. 1.° da Lei n. 8.072/1990, é fechado;

c) à luz do seu prudente arbítrio, poderá o julgador deixar de aplicar as conseqüências da hediondez, mesmo em

se tratando de infração penal indicada no art. 1.° da Lei n. 8.072/1990.

d) n.d.a.

11. A vedação à concessão da liberdade provisória sem fiança é:

a) inconstitucional, devendo ser ignorada;

b) constitucional, porque amparada no art. 5.º, LXVI, da CF;

c) constitucional, porque amparada no art. 5.º, XLIII, da CF;

d) uma violação ao princípio da presunção de inocência.

12. No caso de condenação por crime hediondo ou assemelhado, pode o Juiz conceder ao réu o direito de apelar

em liberdade:

a) desde que se trate de réu menor de 21 ou maior de 70 anos ao tempo do fato;

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b) desde que, aplicada a detração na sentença, verifique que o réu já cumpriu a pena que lhe foi imposta;

c) desde que o faça fundamentadamente, reconhecendo que não se encontram presentes os pressupostos da custódia

cautelar;

d) n.d.a.

13. A delação eficaz e a traição benéfica (arts. 7.º, e par. ún. do art. 8.º, ambos da Lei n. 8.072/90):

a) só podem beneficiar o réu primário e de bons antecedentes;

b) exigem que a informação seja fornecida pelo réu à autoridade e devem ser eficazes;

c) proporcionam o perdão judicial;

d) n.d.a.

14. O art. 8.º da Lei n. 8.072/90, segundo a jurisprudência dominante:

a) revogou o art. 14 da Lei n. 6.368/76;

b) aumentou a pena do art. 14 da Lei n. 6.368/76;

c) alterou a pena do art. 14 da Lei n. 6.368/76;

d) impôs novo regime de cumprimento de pena ao art. 14 da Lei n. 6.368/76.

15. A redução da pena, nas hipóteses da delação eficaz e da traição benéfica:

a) depende das circunstâncias previstas no art. 59 do CP;

b) independe das infrações envolvidas;

c) depende da maior ou menor colaboração do réu;

d) n.d.a.

16. Aquele que não levou a arma para registro:

a) não poderá mais registrar a arma, pois assim a Lei n. 9.437/97 determina;

b) poderá registrar a arma e não precisará comprovar sua origem;

c) poderá registrar a arma, desde que comprove sua origem;

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d) nenhuma das alternativas anteriores.

17. Assinale a alternativa incorreta. O porte de arma de fogo:

a) é proibido nas aeronaves, salvo para policiais federais, civis, militares, ou oficiais das Forças

Armadas, após expressa autorização da Aeronáutica, no interesse da ordem pública;

b) desde que funcional, dispensa o seu registro;

c) não possibilita a condução ostensiva e com ela permanecer em clubes, casas de diversão,

estabelecimentos educacionais e locais onde se realizem competições esportivas ou reunião, ou haja

aglomeração de pessoas;

d) é pessoal e revogável a qualquer tempo.

18. A autorização de porte de arma de fogo:

a) dispensa o registro da arma de fogo;

b) é transferível, desde que autorizado;

c) tem eficácia limitada e depende do preenchimento de requisitos legais;

d) tem eficácia ilimitada e, como regra, é federal.

19. Noticia a mídia que alguns marginais possuidores de várias armas de fogo estariam alugando as

mesmas a outros criminosos cobrando para isso determinada participação nos eventuais lucros na

empreitada criminosa a ser praticada. Estudando a Lei n. 9.437/97 – Lei do Porte de Arma – verifica-se que

essa conduta de “alugar” armas de fogo:

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a) está expressamente prevista e punida nessa legislação;

b) não está expressamente prevista nessa legislação criando o que se chama de “lacuna”;

c) embora não expressamente prevista nessa lei, está implícita nos verbos “fornecer” e “emprestar”,

utilizados pelo legislador;

d) embora não prevista expressamente nessa lei está implícita no verbo “ceder”, utilizado pelo

legislador.

20. O porte de arma branca, a exemplo de navalha, punhal, peixeira, estilete, faca, canivete, facão de mato e até

o chamado soco inglês, evidenciada a vontade do agente de utilização para fins de ataque ou defesa,

configura:

a) crime previsto na Lei n. 9.437/97, que instituiu o Sistema Nacional de Armas, e estabelecendo condições para o

registro e para o porte de arma de fogo;

b) contravenção do porte ilegal de arma, pois a Lei n. 9.437/97 não transformou tal conduta em crime;

c) mero ilícito administrativo;

d) crime contra a incolumidade pública;

e) crime contra a paz pública.

21. Omitir as cautelas necessárias para impedir que menor de dezoito anos ou deficiente mental se apodere

de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade, exceto para a prática de desporto

quando o menor estiver acompanhado do responsável ou do instrutor (art. 10, §1.º, inc. I, da Lei das

Armas de Fogo). No que diz respeito ao referido artigo, é correto afirmar que:

a) trata-se de crime doloso, uma vez que todos os proprietários de armas de fogo têm o dever de manter a arma

devidamente guardada;
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b) o sujeito ativo da infração é somente o possuidor da arma de fogo;

c) se admite a tentativa por se tratar de crime doloso;

d) o crime é próprio, posto que só o possuidor ou o proprietário da arma podem cometê-lo.

22. Armas de fogo de uso restrito:

a) podem ser adquiridas no comércio;

b) são utilizadas pelas Forças Armadas, ou, desde que autorizadas pelo Exército, por Instituições de Segurança

ou por pessoas físicas ou jurídicas legalmente habilitadas;

c) são aquelas produzidas em série especial, exclusivamente para colecionadores;

d) delas não se ocupou a legislação em vigor.

23. É correto afirmar sobre o § 3.º do art. 10 da Lei das Armas de Fogo “Suprimir ou alterar marca,

numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato”:

a) É inadmissível a forma tentada por se tratar de crime culposo.

b) É crime próprio, posto que só o possuidor pode cometê-lo.

c) A competência é da Justiça Comum Estadual, embora o comportamento típico vise burlar o controle de armas

realizado pelo SINARM, órgão federal.

d) A pena é de reclusão de um a quatro anos.

24. Estudando o Código de Trânsito Brasileiro, verifica-se que, ocorrendo a prática de infração de trânsito

com veículo sem placas ou com placas falsas ou adulteradas, é correto afirmar que:

a) a circunstância não é prevista como agravante genérica;

b) coincidindo o autor da falsificação e da infração de trânsito, responderá ele em concurso material de crimes;

c) coincidindo o autor da falsificação e da infração de trânsito, o crime de falsificação de sinal de identificação

de veículo automotor absorverá o delito previsto no Código de Trânsito Brasileiro;.

d) aumenta-se a pena de metade, nos termos do art. 298 do Código de Trânsito Brasileiro.
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25. A multa reparatória:

a) poderá exceder o valor do prejuízo demonstrado no processo, desde que haja justa causa;

b) é uma sanção de natureza exclusivamente civil, portanto, idêntica à prestação pecuniária prevista no art. 43,

inc. I, do Código Penal;

c) pode ser imposta em substituição às penas privativas de liberdade previstas para os crimes de trânsito;

d) consiste no pagamento de quantia, mediante depósito judicial, em favor da vítima ou de seus sucessores,

sempre que houver prejuízo material decorrente de crime de trânsito.

26. Em relação aos direitos do preso é correto afirmar:

a) O diretor do estabelecimento prisional pode, dada a natureza exclusivamente administrativa da

execução penal, suprimir direitos dos condenados, mesmo que não se refiram à perda da liberdade.

b) O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade.

c) O condenado é objeto da execução penal e não sujeito de direitos e obrigações.

d) A Lei de Execução Penal não se referiu aos presos provisórios, dada a natureza cautelar da custódia.

27. A finalidade do trabalho, segundo a Lei de Execução Penal, na execução penal é:

a) lúdica e contemplativa;

b) produtiva e aflitiva;

c) educativa e produtiva;

d) produtiva e punitiva.

28. A autorização para o trabalho externo:

a) é concedida pelo juiz da execução, ouvido o Ministério Público, àqueles que se encontrem no regime

aberto e semi-aberto, desde que cumprida metade da pena;

b) não é possível trabalhar fora do estabelecimento penal;


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c) é dada pela direção do estabelecimento aos presos que se encontrem no regime fechado ou semi-

aberto, desde que tenham cumprido um sexto da pena e demonstrem aptidão, disciplina e responsabilidade;

d) consoante preceitua a Lei de Execução Penal, ao condenado por crime hediondo ou assemelhado,

não é possível conceder a autorização para o trabalho externo.

29. A punição por falta grave acarreta, segundo o Supremo Tribunal Federal:

a) a perda do tempo remido, mesmo que já tenha sido declarado por decisão do juiz da execução;

b) a remição, reconhecida por sentença transitada em julgado, não pode ser atingida pela punição por

falta grave nos termos do art. 127 da Lei de Execução Penal;

c) não gera, em nenhuma hipótese, a perda do tempo remido;

d) suspende a contagem do tempo remido, durante o cumprimento da sanção disciplinar.

30. Assinale as alternativas corretas:

a) O preso, segundo o Pacto de São José da Costa Rica, tem o direito de fugir, razão pela qual é

inconstitucional o delito previsto no art. 352 do Código Penal brasileiro.

b) Aplica-se o princípio da reserva legal ou da legalidade às faltas e sanções disciplinares.

c) Ao preso provisório não se aplicam os deveres previstos no art. 39 da Lei de Execução Penal.

d) O preso tem direito à denominada “visita íntima”, tanto que foi disciplinada por Resolução do

Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

31. Os crimes de abuso de autoridade:

a) visam punir grandes abusos de poder, absorvendo as demais infrações penais;

b) são delitos subsidiários;

c) dependem, para sua configuração, de resultado naturalístico;

d) dependem de representação do ofendido, condição de procedibilidade para o exercício da ação penal.

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32. O art. 3.º, alínea “a”, da Lei n. 4.898/65:

a) é crime de consumação antecipada;

b) contém vários núcleos, o que o torna um delito de ação múltipla ou de conteúdo variado;

c) tutela, exclusivamente, o prestígio da Administração Pública;

d) não incide quando o comportamento típico se amolda no art. 4.º, alínea “a”, da Lei n. 4.898/65,

pois se aplica o princípio da especialidade.

33. A inviolabilidade do domicílio:

a) é absorvida quando for crime-meio para a prática de outros abusos de autoridade;

b) enseja a aplicação da regra do concurso material com o delito previsto no art. 150, § 2.º, do

Código Penal;

c) definida no art. 3.º, alínea “b”, admite a forma tentada;

d) é incompatível com o Estado Democrático de Direito.

34. O art. 3.º, alínea “c”, trata do sigilo da correspondência. Podemos afirmar que:

a) o tipo penal abrange as demais formas de comunicação, tais como a telefônica e a de dados;

b) é absorvido, caso se configure crime previsto na Lei n. 6.538/78, que dispõe sobre os serviços

postais;

c) a norma tutela uma garantia constitucional de cunho absoluto, não admitindo, por exemplo, que

a direção do estabelecimento penitenciário intercepte carta do preso;

d) n.d.a.

35. Segundo art. 3.º, alínea “i”, da Lei n. 4.898/65:

a) há consenso quanto à impossibilidade de configuração no caso de violência moral;

b) quando do abuso de autoridade decorrer lesão corporal ou morte da vítima, admite-se o

concurso material de crimes;


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c) é pacífico na jurisprudência que o dispositivo revogou o art. 322 do Código Penal;

d) será sempre absorvido pela Lei de Tortura (Lei n. 9.455/97).

36. A contravenção de vias de fato, prevista no artigo 21 da Lei das Contravenções Penais:

a) Configura-se com a prática de violência moral.

b) Exige que a intenção do agente seja a de ofender a dignidade da vítima.

c) É expressamente subsidiária.

d) Foi tacitamente revogada na Reforma Penal de 1984.

37. Sobre a ação penal em relação à contravenção de vias de fato:

a) Aplica-se o procedimento judicialiforme, podendo a ação penal ser instaurada mediante portaria da

autoridade policial.

b) É pública. Todavia, o artigo 88 da Lei n. 9.099/95 suscitou controvérsia acerca da exigibilidade ou

não da representação do ofendido.

c) Segundo o Supremo Tribunal Federal, só se inicia por flagrante delito.

d) Nenhuma das anteriores.

38. A contravenção de perturbação do trabalho ou sossego alheios:

a) Visa tutelar a paz pública.

b) Configura-se mesmo que o incômodo atinja uma única pessoa.

c) Admite, excepcionalmente, a forma tentada.

d) Nenhuma das anteriores.

39. Para a punição do intermediador do jogo do bicho:

a) É necessário identificar o comprador e o vendedor.

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b) Independe a identificação do apostador ou do banqueiro.

c) Exige-se a habitualidade.

d) Só é possível na hipótese de flagrante.

40. Assinale as alternativas falsas:

a) O homem não pode ser vítima de importunação ofensiva ao pudor.

b) O assédio sexual sempre configurará a contravenção prevista no artigo 61 da Lei das Contravenções

Penais.

c) A contravenção de importunação ofensiva ao pudor deve ser cometida em local público ou acessível

ao público.

d) A contravenção prevista no artigo 65 da Lei das Contravenções Penais (perturbação da

tranqüilidade) visa preservar a tranqüilidade coletiva e exige que o sujeito ativo pratique o comportamento típico

por acinte ou motivo reprovável.

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TUTELA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

1. No que respeita ao sistema de prescrição do juízo criminal, é correto dizer que, com relação aos atos

infracionais praticados por adolescente:

a) tem ele aplicação analógica ou subsidiária;

b) não tem aplicação uma vez que ao adolescente não se aplica pena, mas tão-somente medidas sócio-educacionais;

c) tem aplicação, uma vez que o ECA dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente;

d) não tem aplicação face ao tempo exíguo de duração das medidas sócio-educativas previstas pelo ECA.

2. Assinale a alternativa correta:

a) Todas as medidas sócio-educativas só podem ser aplicadas desde que haja prova suficiente da autoria e

materialidade do ato infracional.

b) O prazo máximo de internação provisória do adolescente infrator é de 45 dias, e o prazo mínimo de internação

definitiva é de seis meses.

c) As medidas de proteção, tanto quanto as sócio-educativas, podem ser aplicadas cumulativamente e substituídas a

qualquer tempo, devendo sempre ser acompanhadas de regularização do registro civil.

d) Tanto o Promotor de Justiça, quanto, mais tarde, o Juiz da Infância e da Juventude, podem conceder a remissão,

como forma de suspensão ou extinção do processo, acompanhada ou não de medida de proteção ou de medida

sócio-educativa que não importe em restrição da liberdade.

3. O internamento de adolescente autor de ato infracional:

a) faz-se por tempo indeterminado, regulado por um módulo máximo de até 3 anos, com avaliações semestrais; aos

21 anos, havendo saldo de medida a ser cumprida, será o interno transferido para o sistema penitenciário;

b) faz-se por tempo indeterminado, regulado por um módulo máximo de até 3 anos, com avaliações semestrais; a

partir dos 18 anos, será cumprida com pena, no sistema penitenciário, com automático desligamento da unidade

de internamento onde se encontre, nos termos do ECA;


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c) faz-se por tempo indeterminado, regulado por módulo máximo de até 3 anos, com avaliações ao menos

semestrais sobre sua manutenção, com liberação compulsória aos 21 anos;

d) não comporta progressões para uma medida mais branda;

e) é medida obrigatoriamente aplicável nos casos em que a lei penal comina pena de reclusão.

4. O adolescente que esteja cumprindo medida de internação por prática de ato infracional:

a) ao completar dezoito anos de idade, será colocado em liberdade compulsoriamente;

b) ao completar dezoito anos de idade, permanecerá internado em estabelecimento adequado até o

termo estipulado na medida, desde que não atinja a maioridade civil, salvo se evidenciar periculosidade;

c) ao completar dezoito anos de idade, permanecerá internado em estabelecimento adequado até o

termo estipulado na medida, desde que não atinja a maioridade civil, quando será colocado em liberdade

compulsória;

d) ao completar dezoito anos de idade, será colocado em liberdade desde que haja requerimento do

representante do MP, ficando a concessão a critério do juiz;

e) ao completar dezoito anos de idade, permanecerá internado em estabelecimento adequado até o

termo estipulado na medida, mesmo que atinja a maioridade civil.

5. A eventual aplicação de medida sócio-educativa ao adolescente é da competência:

a) do juiz apenas;

b) tanto do juiz como do promotor;

c) do Conselho Tutelar, do promotor e do juiz;

d) do juiz do Conselho da Criança e do Adolescente.

6. O Conselho Tutelar, órgão não jurisdicional, formado por cidadãos eleitos:

a) tem competência para colocação da criança em família substituta;

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b) é o responsável pela execução das medidas sócio-educativas elencadas no Estatuto da Criança e do

Adolescente;

c) tem competência para a expedição de autorização de viagem para crianças e adolescentes;

d) é vinculado ao Poder Executivo Municipal, cuja criação, por lei federal, faz-se automática nos respectivos

municípios;

e) tem competência para aplicação da medida de proteção à criança infratora.

7. O doutor Juiz da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Curitiba, disciplinou, através de portaria,

a entrada de adolescentes, em estúdio cinematográfico, teatro, rádio e televisão. Discordando dos termos da

regulamentação baixada, um interessado deseja impugnar a decisão. Qual o recurso apropriado que deverá ser

manejado?

a) correição parcial, perante o Conselho da Magistratura;

b) apelação;

c) agravo;

d) nenhum. No caso, somente através do Mandado de Segurança (ou reconsideração em primeiro grau) o ato

poderá ser revisto.

8. A competência do Juiz da Infância e Juventude será determinada:

a) pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, se presentes seus pais ou responsáveis;

b) pelo domicílio da genitora e, na sua falta, pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente;

c) pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, no caso de ato infracional;

d) pelo domicílio dos pais ou responsável e à falta destes pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente;

e) pelo domicílio do adolescente no caso de ato infracional, observadas as regras de

f) conexão, continência e prevenção.

9. Conforme previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente, compete ao Ministério Público, exceto:

a) promover os procedimentos de adoção, como forma de colocação de criança e adolescente em família

substituta;

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b) conceder remissão como forma de exclusão do processo;

c) promover e acompanhar os procedimentos relativos às infrações atribuídas a adolescente;

d) promover e acompanhar as ações de alimentos e os procedimentos de suspensão e destituição do pátrio poder;

e) promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais, difusos ou

coletivos à infância e a adolescência.

10. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90):

a) todas as pessoas maiores e casadas ou viúvas, pelo menos dez anos mais velhas do que o adotando, podem

adotar;

b) qualquer pessoa, ainda que solteira, separada ou viúva, desde que seja maior, capaz, e, pelo menos, dezesseis

anos mais velha do que o adotando, pode adotar;

c) os adotantes não podem ser irmãos do adotado e devem ser, pelo menos, cinco anos mais velhos do que ele;

d) os ascendentes e os irmãos do adotando, desde que casados e que sejam, no mínimo, dez anos mais velhos do

que o adotado, podem adotar.

11. Em relação à adoção por estrangeiro no direito pátrio, é correto afirmar:

a) Somente poderá adotar aquele cujo país de origem reconhecer o instituto da adoção.

b) Ainda que não seja radicado no Brasil, mas desde que por instrumento público, é permitido ao estrangeiro

residente no país adotar.

c) Qualquer estrangeiro radicado no Brasil poderá adotar, em razão da prevalência da lei do domicílio.

d) É permitido ao estrangeiro residente fora do Brasil adotar, desde que comprovadamente cumprido o estágio de

convivência legalmente exigido em território nacional ou no exterior.

12. A extinção do pátrio poder, por qualquer das causas previstas em lei, é condição imprescindível, sem a qual

não pode ser deferida:

a) concessão de guarda provisória;

b) colocação em abrigo;

c) concessão de guarda internacional;

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d) concessão de adoção;

e) concessão de emancipação.

13. Na sistemática do ECA, o instituto da remissão:

a) implica necessariamente o reconhecimento da responsabilidade do agente pela prática do ato infringente da lei;

b) implica necessariamente a comparação da responsabilidade pelo cometimento do ato;

c) não implica necessariamente o reconhecimento da responsabilidade pelo ato;

d) não implica necessariamente o reconhecimento ou a responsabilidade pelo ato.

14. Assinale a opção incorreta:

a) Nenhuma criança poderá viajar, para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável sem

expressa autorização judicial.

b) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é indispensável se a criança viajar na companhia de um dos

pais, autorizado expressamente pelo outro.

c) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por período de dois

anos.

d) O adolescente poderá viajar para fora da comarca onde reside sem expressa autorização judicial.

e) A criança não poderá viajar para comarca, incluída na região metropolitana onde reside, sem expressa autorização

judicial.

15. A criança poderá ser colocada em família substituta pela figura:

a) da guarda apenas;

b) da guarda e da tutela;

c) da guarda, tutela e adoção;

d) da adoção, somente.

16. “Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou

responsáveis, sem expressa autorização judicial”. Esta norma, inserta no artigo 83, do Estatuto da Criança e

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do Adolescente, não afetará a viagem de João Paulo, com quatorze (14) anos, residente em Curitiba , que deseja

locomover-se à cidade de Imbituba em companhia de seu rimo Rafael , com vinte e dois (22) anos de idade,

porque:

a) João Paulo está acompanhado do primo Rafael que conta vinte e dois (22) anos, e comprova, documentalmente, o

parentesco.

b) não pode o Juiz de uma comarca ( no caso Curitiba) praticar atos (autorizar viagens) que surtiriam efeitos em outra

jurisdição (no caso Imbituva).

c) João Paulo já tem idade suficiente para viajar sozinho dentro do país.

d) A viagem se efetivará entre as cidades na mesma unidade da Federação.

17. Verificada a ocorrência de infração aos direitos da criança e do adolescente abrigado em entidade não-

governamental, em sede de procedimento judicial de apuração de irregularidade em entidades de atendimento,

poderá o juiz, em sua sentença:

a) Decretar o afastamento definitivo de seu dirigente.

b) Determinar a encampação da entidade pelo Estado.

c) Ordenar a suspensão do programa de atendimento.

d) Determinar a prisão administrativa de seus dirigentes.

e) Decretar a formação de nova sociedade.

18. O Ministério Público oferece representação contra um jovem de 19 anos, por homicídio praticado quando

tinha 17 anos e 11 meses de idade. Considerando essa situação, o Juiz:

a) Recebe a representação e designa audiência de apresentação.

b) Recebe a representação como denúncia, instaurando processo-crime, e designa interrogatório, na forma do 394 do

CPP.

c) Rejeita a representação e decreta a extinção do procedimento.

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d) Rejeita a representação e reabre vista ao Ministério Público para oferecimento da denúncia.

e) Faz a remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justiça, mediante despacho fundamentado.

19. Ao adolescente MARIO, autor de ato infracional, fora concedida a remissão pelo Promotor de Justiça, como

forma de exclusão do processo. Inconformado com a decisão, poderá o Juiz de Direito:

a) Remeter os autos ao Procurador-Geral de Justiça.

b) Rever a posição do Ministério Público, aplicando medida sócio-educativa não privativa de liberdade.

c) Rever a posição do Ministério Público, designando audiência de apresentação do adolescente.

e) Encaminhar o adolescente, mediante despacho fundamentado, ao Conselho Tutelar para aplicação de medidas de

proteção.

20. Sobre o instituto da remissão previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a opção incorreta:

a) antes de iniciado o procedimento judicial para a apuração de ato infracional, o representante do Ministério Público

poderá homologar a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e conseqüências

do fato, ao contexto social, bem como a personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato

infracional.

b) A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, nem prevalece

para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicação de qualquer das medidas previstas em lei,

exceto a colocação em regime de semiliberdade e a internação.

c) A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase do

procedimento, antes da sentença.

d) A medida aplicada por força da remissão poderá ser revista judicialmente, a qualquer tempo, mediante pedido

expresso do adolescente ou de seu representante legal, ou do Ministério Público.

e) Iniciado o procedimento, a concessão da remissão pela autoridade judiciária importará na suspensão ou extinção do

processo.

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21. Examine as afirmações que seguem:

I. No procedimento destinado à apuração de ato infracional atribuído a adolescente não é obrigatória a presença

de advogado se os pais ou responsável comparecerem às audiências.

II. É impossível a internação antes da sentença a ser proferida no procedimento destinado à apuração de ato

infracional, pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias, desde que seja determinada em decisão fundamentada

e baseada em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

III. A imposição das medidas sócio-educativas pressupõe a existência de provas suficientes de autoria e da

materialidade do ato infracional, ressalvadas as hipóteses de remissão ministerial ou judicial e da medida sócio-

educativa de advertência .

IV. As medidas sócio-educativas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a

qualquer tempo.

V. A criança e o adolescente de ato infracional poderão ser inseridos em regime de liberdade assistida por prazo

não superior a seis meses.

a) as assertivas I e V estão erradas.

b) apenas a assertiva IV está correta.

c) as assertivas I, II e V estão corretas.

d) as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

e) todas as assertivas estão corretas.

22. Escolha a correta:

a) comparecendo os pais ou responsáveis, o adolescente, que tenha praticado ato infracional, será prontamente

liberado pela autoridade.

b) o Juiz da Infância e Juventude é competente para expedir alvará autorizativo para um menor impúbere trabalhar

para ajudar a família.

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c) as medidas sócio-educativas previstas no ECA somente serão aplicadas aos adolescentes infratores maiores de 12

(doze) anos e menores de 18 (dezoito) anos.

d) o ECA, ao permitir ao Ministério Público a remissão sujeita à homologação judicial, também lhe permite a

aplicação de medida sócio-educativa aplicativa, também sujeita à homologação judicial, aos atos infracionais

de menor potencial ofensivo.

e) n.d.a.

23. O dia 12 de outubro foi instituído como sendo o Dia da Festa da Criança pela Lei ou Decreto n.º :

a) 282, de 01.06.1948.

b) 3.071, de 01.01.1916.

c) 662, de 06.04.1949.

d) 4.867, de 05.11.1924.

e) n.d.a.

24. A internação de que trata o artigo 121, § 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente , pode ser fixada em

até:

b) 3 (três) meses.

c) 6 (seis) meses.

d) não há prazo e deve ser reavaliado a cada 6 (seis) meses.

e) não há prazo e deve ser reavaliado a cada 3 (três) meses.

f) n.d.a.

25. Todas as alternativas abaixo estão erradas, exceto:

a) ao Ministério Público é permitido aplicar medidas sócio-educativas ao adolescente infrator, apenas

as que não impliquem em privação de liberdade.

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b) ao Ministério Público é permitido aplicar medida sócio-educativa ao adolescente infrator, apenas

quando conceder a remissão, desde que aquela não implique em privação de liberdade.

c) em nenhuma hipótese, é permitido ao Ministério Público aplicar medidas sócio-educativas ao

adolescente, pela prática de ato infracional.

d) ao Ministério Público é permitido aplicar apenas a medida sócio-eucativa de advertência sempre que conceder a

remissão e o adolescente infrator haja concordado com ela.

26. Por efeito do artigo 1º do Código de Defesa do Consumidor:

a) as questões relativas às relações de consumo podem ser conhecidas de ofício pelo Juiz, uma vez que se submetem

ao princípio dispositivo.

b) o Juiz deve delas conhecer, desde que as partes envolvidas na lide não hajam transigido a respeito, hipótese em que

acata o que entre elas restou decidido.

c) não precluem.

d) nenhuma das alternativas procede.

27. A disciplina das relações obrigacionais no Código de Defesa do Consumidor, em regra, é informada pela

teoria da responsabilidade:

a) objetiva.

b) subjetiva.

c) parcial.

d) nenhuma das alternativas.

28. A sistemática adotada pelo Código de Defesa do Consumidor estabelece no artigo 12 a responsabilidade civil

independentemente da existência de culpa. Em razão desta disposição e outras que complementam, na mesma

lei, assinale a alternativa correta:

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a) A afirmação é verdadeira, devendo a vítima que tiver que promover uma ação, provar o dano e o nexo de

causalidade, podendo ocorrer inversão do ônus da prova.

b) A afirmação é inteiramente falsa.

c) O Código de Defesa do Consumidor admite os riscos de desenvolvimento como causa genérica de exclusão da

obrigação objetiva de indenizar.

d) A responsabilidade do comerciante também é principal, em face do mencionado artigo.

e) O artigo prevê responsabilidade objetiva, e a vítima deve demonstrar, ao propor uma ação: o dano, o defeito e o

nexo de causalidade. Com relação a culpa, ocorre inversão do ônus da prova.

29. O Código de Defesa do Consumidor, ao regrar os vícios redibitórios, estabeleceu no artigo 26, § 3º, que o

prazo decadencial do direito de reclamar tratando-se de vício oculto inicia-se:

a) em trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; em noventa dias, tratando-se de

fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

b) em quinze dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; em trinta dias, tratando-se de

fornecimento de serviço e de produtos duráveis

c) no momento em que ficar evidenciado o defeito.

d) a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

e) em trinta dias a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

30. A prestadora de serviços Extermínio Ltda. Foi contratada por Francisco para dedetizar a sua casa, tendo

utilizado produto tóxico fornecido pelo laboratório POISON, cuja formulação não estava em conformidade

com os padrões de fabricação, vindo causar lesões à saúde de Francisco, sua esposa e do amigo José que o

visitou. Com relação ao fato, são incorretas as seguintes assertivas, com exceção de uma. Aponte-a:

a) Francisco e sua esposa como consumidores podem pedir indenização somente contra o Laboratório POISON,

fabricante do produto aplicado pela empresa Extermínio Ltda., pois aquele é que deu causa às lesões por fabricar o

produto em desconformidade com os padrões técnicos.

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b) A responsabilidade é subjetiva da empresa Extermínio Ltda. e objetiva do Laboratório POISON, por se tratar de

acidente de consumo, ocasionado por defeito inerente ao produto, não necessitando provar a culpa deste.

c) O visitante José, que sofreu as lesões à sua saúde não pode pleitear indenização pelo acidente de consumo, por

não ter a condição de consumidor no conceito do Código de Defesa do Consumidor, pois não era destinatário final do

serviço e sofreu os efeitos por estar no local ocasionalmente.

d) Por se tratar de um relação de consumo, Francisco e sua esposa, como consumidores podem ingressar com ação

indenizatória contra a empresa Extermínio Ltda. e contra o Laboratório POISON, dada a solidariedade passiva entre os

fornecedores, em litisconsórcio com o amigo José, que na condição de vítima é consumidor equiparado e pode se

beneficiar das normas do Código de Defesa do Consumidor.

e) A responsabilidade civil por acidente de consumo é sempre subjetiva, pois a utilização de produto que desatende

normas de fabricação constitui vício formal apenas.

31. Os recursos, nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e Juventude, salvo o de agravo e embargos de

declaração, têm prazo de interposição e resposta de:

a) Princípio da prevenção e da precaução.

b) Princípio do desenvolvimento sustentado.

c) Princípio da participação.

d) Princípio da educação ambiental.

e) Nenhuma das anteriores.

32. Os estudos e o respectivo relatório de impacto ambiental:

a) devem ser exigidos sempre que o empreendimento ou atividade importar em significativa degradação ambiental.

b) torna-se dispensável, desde que o empreendedor preste caução idônea.

c) apresentados pelo empreendedor torna-se obrigatória a expedição das respectivas licenças.

d) nenhuma das alternativas.

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33. Em se tratando da competência para processar e julgar as ações ambientais, qual das alternativas abaixo

está absolutamente correta?

a) Deu-se à competência a natureza relativa, pois fixada em razão do território, podendo ser derrogada,

dependendo de exceção para ser conhecida.

b) Será deslocada para Justiça Federal em detrimento do foro do local do dano, bastando para tanto que haja

simples alegação de interesse da União na causa, conforme vem decidindo o Superior Tribunal de Justiça.

c) Se o resultado do dano ecológico alcançar mais de um Estado-membro, competente para apreciar e julgar a

demanda será a Justiça Comum do Estado que tiver afetada maior parte de seu território.

d) Será fixada pelo critério da prevenção na hipótese de dano generalizado que se espraie para além de uma

mesma circunscrição judiciária.

34. O princípio do “poluidor-pagador” que vem sendo introduzido no Direito Ambiental:

a) visa contestar a poluição, através do pagamento antecipado pelo poluidor de quantia a ser revertida ao Fundo

Estadual de Meio Ambiente pelos danos eventualmente causados.

b) significa que aquele que polui fica obrigado a corrigir ou recuperar o ambiente, suportando os encargos daí

resultantes, não lhe sendo permitido continuar a ação poluente, ainda que esta tenha sido devidamente autorizada pelo

Poder Público.

c) conjugado com a teoria da “ pré-ocupação” legitima o proprietário a exercer sua atividade, emitindo ou não

poluentes, desde que tenha se instalado anteriormente no local e não implique em infração aos direitos de vizinhança.

d) n.d.a.

35. O estudo prévio de impacto ambiental exigido pela Constituição da República no artigo 225, § 1º, IV da

Constituição Federal de 1988:

a) tem por fim fazer valer o princípio da responsabilidade que norteia o Direito Ambiental.

b) dá aplicação ao princípio da prevenção que também o orienta.

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c) aciona o poder de polícia ambiental do Estado, já que impõe uma limitação à liberdade de iniciativa econômica do

particular.

d) as duas últimas alternativas procedem.


e) impróprio.

36. A prescrição do ato de improbidade se opera em:

a) 2 (dois) anos.

b) 5 (cinco) anos.

c) 1 (um) ano.

d) 3 (três) anos.

37. Das sanções abaixo elencadas, não se aplica para o autor do tipo previsto no artigo 9º - enriquecimento

ilícito:

a) suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos.

b) perda da função pública.

c) proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio de pessoa jurídica pelo prazo de 05 (cinco)

anos.

d) perda dos bens acrescido ilicitamente.

38. Temos, respectivamente, como sujeito passivo mediato e sujeito passivo imediato:

a) sempre o Estado.

b) o Estado e a pessoa jurídica efetivamente afetada.

c) a pessoa jurídica efetivamente afetada e o Estado.

d) sempre a pessoa jurídica efetivamente afetada.

39. Quanto aos tipos previstos na Lei de Improbidade a responsabilidade será sempre:

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a) subjetiva, dependendo da existência do dolo ou da culpa na ação do agente público.

b) objetiva, dependendo da existência do dolo ou da culpa na ação do agente público.

c) subjetiva, independendo da existência do dolo ou da culpa na ação do agente público.

d) objetiva, independendo da existência do dolo ou da culpa na ação do agente público.

40. Entende-se que atos de Improbidade Administrativa são:

a) atos de natural penal, tipificados na lei, que não ferem os princípios da Administração Pública.

b) atos de natural civil, tipificados na lei, que não ferem os princípios da Administração Pública.

c) atos de natural civil, tipificados na lei, que ferem os princípios da Administração Pública.

d) atos de natural penal, tipificados na lei, que ferem os princípios da Administração Pública.

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GABARITOS:

Disciplina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

0 1

D. Administrativo A C A A B B C C B A A C A D D E B B D A A D B A A B C A C B

D. Civil D D A C D A C C C D A D B C E B E A C C D C A B A D C B B B

D. Comercial A D B D D B D A A E A B C A E A C D A D B B A E D A A B D A

D. Constitucional D B D D D E A C A C B D A C D D B A D B D A B C A C C C A C

D. Penal C E D B D D E C D D E A C D E C D A B C D A D B B D D A C C

D. Proc. Civil B D E B C D C A B D D A A D A A A C D C C C B A D B D C B D

D. Proc. Penal B D A D D A D A C A B C A C A D A D D B A E B E E C D D A B

D. Tributário B B B A A B D A C C D A B B C C C C D C B B B B B B A D C A

Tutela B C C C A E B D A B C D D E C C C A A A A C D C C C A A C D

Leg. Penal Esp. B C B A A B A B/C C B B C B C C C B C A B D B C B D B C C A B/

Disciplina 31 3 33 3 3 36 37 38 39 40

2 4 5

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D. Administrativo D A C D B A B B E D

D. Civil D A D D C E D D A C

D. Comercial D B C A C A C D C B

D. Constitucional C C D C C D A A C C

D. Penal B D A C B A C C A D

D. Proc. Civil D C A B B C C D C C

D. Proc. Penal B D B A C E D A A B

D. Tributário D C B A C B A D C C

Tutela B A D B D B C B A C

Leg. Penal Esp. B D A B B C B A B A/B/D

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