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Licenciatura em Direito

Curso de
Licenciatura em
Direito

Trabalho de
Introdução à
Economia

Política Económica
Licenciatura em Direito

Elaborado Por:

Samuel Simão
samuelsimao@s
apo.ao
samuelsimao@i
ol.pt

Curso de
Licenciatura em
Direito

Trabalho de
Introdução à
Economia

Politica Económica
Licenciatura em Direito
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Índice

Introdução..........................................................................................................................5
Politica Económica e suas Características.....................................................................6
Politica Fiscal............................................................................................................7
Politica Monetária..................................................................................................8
Politicas Cambial e Comercial..........................................................................8
Politica de Rendas.........................................................................................9
Estrutura de análise macroeconómica...........................................................9
Conclusão................................................................................................11
Bibliografia..........................................................................................12
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Introdução

O estado tem muitas razões para intervir sobre o andamento da

Economia. Todas elas se relacionam com problemas que a livre decisão dos

particulares levanta na sua articulação. A miríade de temas que se levantam

relativamente à politica económica ultrapassam em muito o âmbito deste

pequeno livro. Aqui serão tratados, tal como nos outros casos, apenas as

linhas essenciais dos problemas.

Um dos aspectos fundamentais na metodologia da política económica

consiste em que não é apenas a ciência económica que contribui para a sua

aplicação de acordo com os objectivos a atingir. É indispensável um

conhecimento das realidades económicas, culturais e sociais do espaço

sobre o qual vão incidir as acções a levar à prática, sem o que a politica

seguida pode desencadear forças susceptíveis de provocar a desagregação

do processo económico concreto dum país ou região. Sobre a política

económica do Estado influem as condições históricas concretas do

desenvolvimento da sociedade em causa, a correlação de forças das classes,

o grau, de luta de classes no plano interior e exterior. Daí que a politica

económica se aplique segundo as formas e métodos distintos dependentes

das condições e tarefas de cada etapa de desenvolvimento duma dada

formação económico – social.


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Politica Económica e suas Características

Política económica são as medidas adoptadas pelo governo para

controle da economia. As relativas ao orçamento, por exemplo, afectam

todas as áreas da economia e constituem políticas de tipo macroeconómico;

outras afectam exclusivamente algum sector específico, como, por exemplo,

o agrícola e constituem políticas de tipo microeconómico. Estas últimas são

dirigidas a um sector, a uma indústria, a um produto ou ainda a várias áreas

da actividade económica e criam a base legal em que devem operar os

diferentes mercados, evitando que a competição gere injustiças sociais.

O alcance da política macroeconómica depende do sistema económico

existente, das leis e das instituições do país. Existem divergências quanto

ao grau de intervenção do Governo: alguns defendem a política do laissez-

faire e outros acham que o governo deve cobrir as deficiências do mercado.

Neste caso, a política económica deve eliminar as flutuações, reduzir o

desemprego, fomentar um rápido crescimento económico, melhorar a

qualidade e o potencial produtivo, reduzir o poder monopolista das grandes

empresas e proteger o meio ambiente. A partir da década de 1970, a

política macroeconómica procurou limitar o papel dos governos e reduzir o

poder do Estado.

No entanto, a política económica pode tornar-se contraproducente,

caso o diagnóstico dos problemas económicos for erróneo e as directrizes

políticas não forem adequadas ao problema que se pretende resolver. Em

tempos de guerra, nas economias planificadas ou centralizadas, essa política

é mais rígida e maior a intervenção do Estado. O êxito de uma política

económica dependerá da reacção dos agentes económicos, da sua execução

e da confiança na administração.
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Nas relações comerciais entre dois países devem ser considerados os

tipos de câmbio, as taxas alfandegárias e os problemas da dupla imposição,

uma vez que a mudança em um desses factores repercutirá sobre a

economia nacional.

Politica Fiscal

Entende-se por política fiscal, a actuação do governo na arrecadação

de impostos e seus gastos. Neste caso, o governo actua sobre o sistema

tributário de forma alterar as despesas do sector privado.

A arrecadação de impostos afecta o nível da demanda ao influir na

renda disponível que os indivíduos poderão destinar para o consumo e

poupança. Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor será a

renda disponível e, portanto o consumo. Os gastos são directamente um

elementos da demanda; dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a

demanda e maior o produto.

Assim, se a economia apresenta tendência para a queda no nível de

actividade, o governo pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando

gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objecto seja diminuir o nível de

actividade. Qualquer aumento de imposto ou a criação de um novo, somente

poderá entrar em vigor no ano seguinte à sua promulgação.

Imposto Direto - Mede a riqueza dos contribuintes, incidindo

directamente sobre seus capitais ou suas rendas, e depende da importância

das riquezas possuídas ou das rendas ou salários recebidos.

Imposto Indirecto - Decorre da produção e comercialização. Em

suma, incide sobre vendas, produção, importação. etc.


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Politica Monetária

Refere – se à actuação do governo sobre a quantidade de moeda e de

títulos públicos, os instrumentos disponíveis para tal são:

a) Emissões

b) Reservas compulsórias

c) Open Market (Compra e venda de títulos)

d) Redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais)

As políticas monetárias e fiscal representam meios alternativos

diferentes para as mesmas finalidades. A política económica deve ser

executada através de uma combinação adequada de instrumentos fiscais e

monetários.

Pode – se dizer que a politica fiscal apresenta maior eficácia quando o

objectivo é uma melhoria na distribuição de renda, tanto na taxação às

rendas mais altas como pelo aumento dos gastos do governo com destinação

a sectores menos favorecidos.

Politicas Cambial e Comercial

A Politica cambial refere – se à actuação do governo sobre a taxa de

câmbio. O governo, através do Banco Central, pode fixar na taxa de câmbio,

ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas.

A politica comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às

exportações e ou estimulo ou desestimulo às importações ou seja refere –

se aos estímulos fiscais.


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(crédito – prêmio do ICMS, IPI, etc.) e creditícios (taxas de juros

subsidiarias) às exportações e ao controle de importações (via tarifas e

barreiras quantitativas sobre importações)

Politica de Rendas

A Politica de rendas refere – se à intervenção direita do governo na

formação de renda (salários, alugueis), através de controle e congelamentos

de preços. A característica especial é que, nesses controles, os preços são

congelados, e os agentes económicos não podem responder às influências

económicas normais de mercado.

Estrutura de análise macroeconómica

Tradicionalmente, a estrutura básica do modelo macroeconómico

compõe – se de cinco mercados:

No mercado de bens e serviços: para tentar responder como se tem

comportamento o nível de actividades, efectua – se uma agregação de todos

os bens produzidos pela economia durante um certo período de tempo e

define – se o chamado Produto Nacional.

O Mercado de trabalho: também representa uma agregação de

todos os tipos de trabalhos existentes na economia. Neste mercado,

determinamos como estabelece a taxa salarial e o nível de emprego.

Mercado Monetário: consiste em que todas as transacções da

economia são através da utilização de moeda. Neste merca do supomos a


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existência de uma demanda de moeda (em função da necessidade de

transacção dos agentes económicos, ou seja, da necessidade de liquidez e

uma oferta de moeda, determinada pelo Banco Central e actuação dos

bancos comerciais. A demanda e a oferta de moeda determinam a taxa de

juros.

Mercado de Títulos: consiste de agentes económicos superavitários e

agentes deficitários. Agentes Superavitários são aqueles que possuem um

nível de gastos inferior o seu volume de renda, assim podem efectuar

empréstimos para os agentes económicos deficitários.

O Mercado de divisas: como o mercado mantém transacções com o

resto do mundo, existem mercados de divisas ou de moeda estrangeira. A

oferta de divisas depende das exportações e da entrada de capitais

financeiros, enquanto a demanda de divisas é determinada pelo volume de

importações e saída de capital financeiro.


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Conclusão

A Politica económica procura modificar a evolução natural da

actividade económica com o fim de responder a certas finalidades ou

interesses de estado ou das classes dominantes. Pode ser definida a partir

dos agentes que a executam, como o Estado no sentido restrito ou as

comunidades locais no seu campo de aplicação, rural ou urbano. Se o Estado

tem de agir sobre a economia por meio duma politica especifica é porque a

ausência de intervenção afecta as expectativas do poder politico ou

económico.

Pode tentar melhorar o funcionamento do sistema económico ou visar

a sua transformação. Num sentido lato, deve incluir a politica social, ou seja,

o conjunto de acções que, normalmente, compreendem a saúde, a educação,

a habitação social, como fim de atingir objectivos de regulação social.


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Bibliografia
.

MOCHON, Francisco; TROSTER, Roberto Luiz. Introdução à

economia. São Paulo, Makron Books, 1994.

MONTORO FILHO, André Franco; LANZANA, Antônio Evaristo

Teixeira; LUQUE, Carlos Antônio et all. Manual de economia. 3. Ed. São

Paulo. Saraiva , 1989.

NAPOLEONI, Cláudio. Curso de economia política. Rio de Janeiro,

Graal, 1985.

PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de

economia. São Paulo: Pioneira, 1998.

ROBINSON, Joan; EATWELL, Jonh. Introdução à economia. Rio de

Janeiro, Livros Técnicos Científicos, 1979.

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