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Resumo:
O texto, de autoria de Jos Casalta Nabais, trata dos elementos que, para o autor,
sustentam a existncia dos direitos fundamentais, notadamente, os deveres e os custos.
Esses deveres constituem o custo lato sensu dos direitos. So custos em sentido
estrito aqueles ligados atividade financeira do Estado. Todos os direitos, mesmo aqueles
de carter dito negativo, possuem custos pblicos. So, em regra, sustentados por
impostos. Impostos so, portanto, o preo dos direitos. H, porm, para o autor, um limite
que deve ser traado em relao participao do Estado na esfera econmica por meio
deles. Quando ultrapassado tal limite, deixa de ser preservada a liberdade qual o imposto
deveria servir. Clama, assim, o autor, por uma moderao do intervencionismo (p.22).
I. Introduo:
[...] podemos dizer que encontramos basicamente trs tipos de custos lato sensu
[...] Efectivamente a encontramos custos ligados prpria existncia do estado,
[...] custos ligados ao funcionamento democrtico do estado [e] a encontramos,
enfim, custos em sentido estrito ou custos financeiros pblicos [...]. (p.11).
[...] um estado que tem nos impostos o seu principal suporte financeiro. (p.14).
2.1. A ideia de estado fiscal
Adendo:
Olvida-se, contudo, que toda ao do Estado gera custos. Toda prestao ofertada,
todo direito protegido traz consigo um preo. Aqui se percebe o valor da lio de Nabais,
que busca revelar essa face oculta dos direitos fundamentais, trazendo de volta para
o plano da realidade o debate sobre esses direitos e sua proteo. Realidade essa que nem
sempre corresponde ao que se desenha no plano ideal. H, aqui, um limite quantidade
de recursos dos quais o Estado pode dispor. Excessos nos gastos so inoperveis no
sistema econmico. Excessos na arrecadao infringem a liberdade dos indivduos sob
sua tutela. Deve o Estado, portanto, atuar de forma razovel e racional, protegendo os
direitos e atendendo as pretenses verdadeiramente conectadas sua funo primria,
notadamente, a proteo da dignidade da pessoa humana.