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AUTOR: Euclides Alves de Carvalho Junior

Graduando do Curso de Licenciatura em História

ORIENTADOR: Prof. Mestre.


Antonio Wellington Melo Souza

Cruz das Almas-BA


Novembro / 2009
DISCURSO E EDUCAÇÃO
NA ESCOLA
POLIVALENTE DE
CASTRO ALVES-
ALVES-BA
NUMA PERSPECTIVA
HISTÓRICA (1964/1972)
JUSTIFICATIVA
Motivado pela afirmação de que o historiador não
pode ignorar o presente a que pertence, mas ter a
sensibilidade histórica desse tempo interrogar o passado e
retornar a atualidade numa relação, dialógica, na qual a
pesquisa é feita pelo problema que a suscitou sem
interpretações valorativas sobre verdade ou progresso: A
presente pesquisa aborda o discurso histórico da
modernização proposto pelo acordo MEC-USAID
(Ministério da Educação e Cultura e Agência Norte-
Americana para o Desenvolvimento Internacional) para a
criação da Escola Estadual Polivalente de Castro Alves-
Bahia.
OBJETIVO GERAL
Analisar histórica e criticamente o discurso da efetivação da
modernização na política educacional proposta pelo MEC-
USAID e a criação da Escola Polivalente de Castro Alves-
Bahia (1964/1972).

“(...) O que nos dizem as fontes a respeito da [Escola


Estadual Polivalente de Castro Alves-BA] (...) neste caso
discursos sobre a [Escola Polivalente] (...) a História também
é a História dos discursos dos Historiadores.”
O campo da história. BARROS (2004, pag. 141).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fazer um percurso histórico de interpretação da
implantação dos programas USAID no Brasil que levaram a
origem da Escola Polivalente de Castro Alves-BA;

Fazer uma análise histórica da incorporação do MEC-


USAID e PREMEM/Governo do Estado da Bahia;

Fazer uma analise histórica sobre o modelo da Escola


Polivalente no Brasil a partir de sua oficialização com a Lei
5.692/71, enfocando a Escola Pública Polivalente de
Castro Alves-BA.
PROBLEMA DE PESQUISA
Qual o discurso histórico da efetivação da
modernização proposto pelo MEC-USAID que originou a
criação da Escola Polivalente de Castro Alves-BA
(1964/1972)?
HIPÓTESE
O Contexto histórico da origem da Escola Estadual
Polivalente de Castro Alves-BA, que foi criada em 1972, foi
marcado pela ideologia da segurança nacional da escola
Superior de Guerra (ESG), concomitante, pela manutenção
e efetivação do modelo econômico facilitador da atuação
do capital estrangeiro no país, resultado da política de
“Aliança para o progresso”, acordo MEC-USAID, bem como
o fruto do discurso oficial da LDB, Lei nº 5692/71, de um
governo militar que se mantém a partir das alianças com a
política internacional e local, no período pós-guerra,
segundo interesses de grupos específicos.
METODOLOGIA
• Pesquisa descritiva, histórica e estudo de caso, de base
bibliográfica e documental;

• Corrente teórico-metodológico: conceitos e as


perspectivas da história nova (Le Golf, 1998);

• Métodos científicos: Pesquisa qualitativa: indutivo,


dialético e histórico comparativo;

• Técnicas – Coletas de dados: Leis, documentos


históricos, fotografias e mapas.
METODOLOGIA – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS:
FONTES: FOTOGRAFIAS E DOCUMENTOS OFICIAIS.
• Fotografias da inauguração da Escola Polivalente, em
1972.
• Placa monumental da inauguração do Polivalente, 1972.
• Fotos da estrutura externa e interna da Escola
Polivalente.
• Mapa da cidade de Castro Alves, com a localização da
Escola Polivalente.
• Histórico escolar da Profª. Maria do Carmo, habilitada
em matemática pelo convênio UFBA / PREMEN, 1970,
professora da Escola Polivalente em 1975.
• Entrevista do Profº. Antonio Macedo Silva, aluno da
Escola Polivalente, entre 1972/1977, concedida ao autor
deste trabalho, em 21/10/2009.
• Lei Nº. 5.692 – de 11 de agosto de 1971, e regimento interno da
Escola Polivalente de Castro Alves-BA.

• Termo de entrega de recebimento do convênio PREMEN / GOVERNO


do Estado da Bahia, em 1972.

• Relatório com o ato da criação da Escola Polivalente, 20/03/1972.

• Lei Nº 94 de 31 de agosto de 1970, autorização do poder municipal


para construção do Polivalente em Castro Alves-BA.

• Certidões do cartório de doação de terreno feito pela prefeitura de


Castro Alves-BA, 1970.

• Certidões de registro de imóvel, do Polivalente no cartório de Castro


Alves-Bahia.

• Atas da Escola Polivalente de Castro Alves, da 1ª e 2ª reunião do


corpo docente em 1972.
ANÁLISE DE FRAGMENTO DA ENTREVISTA DE PROF.
ANTONIO MACEDO SILVA, ALUNO DA ESCOLA
POLIVALENTE DE CASTRO ALVES-
ALVES-BA ENTRE 1972 / 1977:

“(...) A educação é política e ideológica, seja durante o


regime militar – cuja ideologia era “desenvolvimento
com segurança” seja nos dias atuais “Globalização do
capital”, a verdade é que sempre deste 1972 aos dias
atuais, as questões políticas, econômica, sociais e
culturais esteve influenciando a escola modelo
Polivalente de Castro Alves e sua educação que é
colocada em prática (...)”
Castro Alves-BA 21/10/2009
Inauguração da Escola
Polivalente de Castro Alves-BA
em fevereiro de 1972 e placa
metálica da inauguração, na
presença do Secretário de
Educação e Cultura do Estado
da Bahia, Profº Romulo Galvão
de Carvalho, e demais
autoridades.
O prefeito de Castro Alves,
Abraçando o Secretário de
Educação e Cultura do
Estado da Bahia no ato da
inauguração da Escola
Polivalente em 1972.

O Governador do Estado da
Bahia, Dr. Antonio Carlos
Magalhães em reunião com
o Prefeito Aurino Azevedo
Teixeira e Profº. Costa.
Certidão da Compra e doação feita
pelo Prefeito Paschoal Blumetti, ao
Estado Militar, para construção da
Escola Polivalente, em 1970.

“(...) Para construção do Ginásio


Polivalente, (...) Paschoal Blumetti
devidamente autorizado pela lei nº 94, de
31 de agosto de 1970 (...) Compra e
Venda e Doação (...)”.
Termo de entrega em 1972, do
Polivalente de Castro Alves-BA, pelo
convênio MEC/PREMEM/Governo do
Estado da Bahia através dos
representantes do MEC e SEC/BA.

“(...) 1972 (...) chaves da escola


polivalente construída na referida
cidade de acordo com o convenio
MEC-Estado, datada em 12 de março
de 1970 (...).
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, José Alfredo de. Escola Polivalente San Diego: Um
estudo de caso na história e memória da educação brasileira em
Salvador. 2005.

BORGES, Andréa Jaqueira da Silva (Org) Manual para elaboração


do trabalho de conclusão de Curso, TCC – Cruz das Almas, BA:
FAMAM, 2009.

CUNHA, Luiz Antonio. O Golpe na educação – Rio de Janeiro:


Jorge Zahar ed., 2002.

DREIFUSS, René Armand. 1964: A conquista do estado: Ação


política, poder e golpe de classe – petropolis, RJ: Vozes, 2006.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições


Graal, 1979.
GERMANO, José Wellington. Estado militar e educação no Brasil –
São Paulo: Cortez, 1994.

GAIO, Daniel Machado. A concepção de modernização técnica


entre o MEC e a USAID. 2008.

LÜDKE, MENGA. Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas –


São Paulo: EPU, 1986.

LE GOFF, Jacques. A História Nova – São Paulo: Martins Fontes,


1998.

ROMANELLI, Otaiza de Oliveira, História da Educação no Brasil:


(1930 / 1973). Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

SANTOS, Milton, A natureza do espaço: Técnica e tempo, razão e


emoção. São Paulo. Ed. Da universidade de SP. 2006

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