1) O Cdigo Civil de 2002 no tentou uma definio de testamento, no que est
tecnicamente correto, limitando-se a afirmar, no art. 1.857, caput, que toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte. O 2o deste artigo esclarece: So vlidas as disposies testamentrias de carter no patrimonial, ainda que o testador somente a elas se tenha limitado. 2) A) so absolutos; B) generalidade; C) extrapatrimonialidade; D) indisponibilidade; E) imprescritibilidade; F) impenhorabilidade; G) vitaliciedade 3) Muito embora a vida seja um direito fundamental a prpria constituio ao autorizar a pena de morte, em carter excepcional, em seu art. 5, XLVII, a, e o cdigo penal , o qual admite, entre outras hipteses , o homicdio em estado de necessidade ou em legtima defesa ou a realizao de determinadas formas de aborto. Por admitir tais hipteses a vida no se caracteriza como direito absoluto. 4) O testamento vital consiste num documento, devidamente assinado, em que o interessado juridicamente capaz declara quais tipos de tratamentos mdicos aceita ou rejeita, o que deve ser obedecido nos casos futuros em que se encontre em situao que o impossibilite de manifestar sua vontade, como por exemplo, coma. Ao contrrio dos testamentos em geral, que so atos jurdicos com efeitos post mortem. 5) O testamento vital no somente deve encontrar espao no ordenamento brasileiro, como urge reconhecer sua validade por meio de lei, o que consagra o direito autodeterminao da pessoa quanto aos meios de tratamento mdico a que pretenda ou no se submeter.