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3010712017 Direitos humanos: desenvolimentohistérico e cidadania- us.com br | Jus Navigandi Esto texto foi publcado no Jus. no enderego wp hittpsi/jus.com brartigos/31651 Para ver outras publicagdes como esta, acesse httpsi/jus.combr UII COM BR Direitos humanos e cidadania Direitos humanos ecidadani [WF acto toni Faris Mecvos Publ em 08/2014, Elaborace em 082014 ‘A temética relativa aos Direitos Humanos, mais que atual € necesséria e vital & sociedade, fruto do Estado Democrético de Direito que & uma conquista da sociedade que se consolidou a partir de uma intensa luta em busca de demoeracia e de cidadania, RESUMO: A temiticarelativa as Diets Humanos, mais que atual &necesirae ital soiedade, true do Estado Democrtico de Direito quo é uma conquista da sociedade que se consoldou a partir de uma intesaluta em busea de democracia ede cidadania Bta Ita no ¢ de hoje econsolidou-se a partir de intonsasnegocieges e movimentos que busearem enfraquecero poder esata, como um. ‘elo wo arbitrio em prol do foraleimento dos direitos civs.O Estado passou de um Estado Feudel para o Estado de Direitoe, para tanto, fzia-se necesdeio que urgisse do povo oeidadio,portador de divetos. Foi nesta premissa que suriram os Digits Humanos «qu se femam de forma indlével na soedade, como uma porta que se abre« que nko se fecha, O conhecimento da histiatorna-se Davila para que se compreenda areal extensio desta expressio que airma os dretos mais elementares do eidadio eno apenas o do “bandido".O surgimento dos Diritos Humanos nfo se dé de uma sé vez, Bobbio (2004) afrmava que cles surgem paulatinament, conforme a sua necessdade eo momento, e doutrinadors clssficam este surgimento como geragies,fases ox dimensGes e mais que ddeclarar direitos, hi que se proteg-ls,eerta protegio se dé no ordenarnento brasileiro soba forma de elauslaspétreas, no entanto, inda hi que garant-os, asin, o constiulatebeaseiro positivou as emédias coastituionas. Novus direitos js comegam a sugir¢ ‘vos surgi, fiemava Bubbie (2004), asim verifis-ae a necessidade aual de proteger as questiesreativas ao bio-ieto, que talver sefam os direitos homanos de sexta geragio anda em estado embriondrio,e assim se firma eterna busta pelos direitos cis PALAVRAS-CHAVE: Diretos Hamano, Rstado Demoeritico de iret, eldadania, SUMARIO“INTRODUGAO.10 ESTADO MODERNO, 0 ESTADO DE DIREITO E © ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITONOGOES E ORIGEM DA CIDADANIA.2.1 Origens do termo cidadania.2.2 A abordagem moderna sobre cidadania.22. A ideia do lberlismo.s CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS.4 EVOLUCKO HISTORICA DOS DIREITOS HUMANOS.4.1 Grécie.4.2 Roma.4.9 0 Cristianiamo.4.4 A experiéneia inglesa.4.5 A Revolugdo Americana.g.6 A Revolugio Francesa.A Idade Média. DIREITOS HUMANOS EM ESPECIE.Direitos Humanos de 1" gerago.Dititos Humanas {de 2" geragio.Dcetos Humanos de 3* pera. Diritos Humanos de 4" gerao.Direitos Hlumanos de 5" geragio.A DECLARACAO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.OS DIREITOS HUMANOS E 0 ESTADO DEMOCRATICO DE. DIREITO.CONCLUSKO.REFERENCIAS. INTRODUGAO A questo ds direitos hamanos tem sido amplamentedebatda, sendogerados documentos partir da Carta Magna de 215, tda como 8 primera declaragio sobre direitos humanos e que limitou o poder rel obrigando o monarea& no eat leis ou impostos sem ‘consultare Grande Conseho, A parts do Absolutimo comegam a surgi novas ideas impulsionadas peo Tluminismo visando a retirar as pessoas do sfculo das tevas novos ideais em busea dos dieitosindviduas, a paste do direito natural e com 0 adveato do Uberalismo, eladem as revlugies americana, inglesaeem especial a Revolugo Francesa de 1789, onde estes deal gaharar fora, a partir da queda da nobrer, queda ‘4a monaguiae aicenso ds burgussia com a tomad de poder. Novs tempos se abrem para o Esta de iret, onde do pov emeryeo ‘lado, portador de drstos, que em oposgio ao sidito que inhao dever de oben A partir da Segunda Grande Guerre Mundial e os terrores do holocausto a qustio sobre os dzeitos humanos se acentuou na hstria rund, onde miles de jadeus foram assasinados pelo nezismo, motivande a eiag da Onpanivagho das NagBes Unidas em 1942 €0 ‘seu documento intulado “Decaragio Univers dos Diretos Hamano ‘Embora muitos pases tenham sido signatiris da decarago, a exemplo do Bras, houve muito desrespeito,e os direitos humanoe foram deiads de lado, como se nko tvessem sido dciarados, hpsius.com.orimprimi31651 sreitos-humanos-2-cidadania| as. 3010712017 Direitos humanos: desenvolvimento histric e cidadania-Jus.com.b | Jus Navigana Mas estas questéesnilo sio prerrogativas do sfc. XX, a histinia mundial es repleta de erueldade e atemtados contra os dieitas hhumanos, em que o Estado era o protagonita das mai tirridascenas de violencia, tortura esssasinatos, mativando revolughes em que opovo se rebelava conta o terror eo despotism ( Direitos Humanoe deixam assim, ume marc indelével na histvia da bumanidede, onde ee pretende impor um feo ao asbitio ‘staal, no cometimento de atentados contra os direitos natura eda coletvidade, © presente trabalho vis a trazer, em Hinhas geris, noes sobre os Direitos Humanos, sem, no entanto, procurarencerrar assunto, sas contsbuir como uma fone de itu 1.0 ESTADO MODERNO, 0 ESTADO DE DIREITO E 0 ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO Inicialmente, para contextusizar, se busca a cncepedo habbesiana de Estado e sua concituago, que precedeu 9 absolutism, jé tratadoanteriormente o qu lea relagho entre osoberano eos dito e que esl soberano srk algado ao poder de dues manera: a petoetca & 2 forga natural quando o bomen cbriga seus fos ¢ seus descendents a se subuicerem & sua autridade, Quanto & segunda: A outra maneira é quando os homens concordam entre si em se submeterem a um homem, ou uma assembleia de homens, voluntariamente, com a esperanga de serem protegidos por ele contra tudo. Este tltimo pode ser chamado de Estado Politico, ou um Estado por instituigao. Ao primeiro pode chamar-se um Estado por aquisi¢ao [...] (HOBBES, 2004, p. 131). as para conceltur Estado nos dis atuals, se ar necesito soeorrer-se do mestre do Dieto Admisisteatio O conceito de Estado varia segundo 0 Angulo que é considerado. Do ponto de vista sociolégico, é corporacio territorial dotada de um poder de mando originario (Jellinek); sob 0 aspecto politico, € comunidade de homens, fixada sobre um territério, com potestade superior de aco, de mando e de coergo (Malberg); sob o prisma constitucional, é pessoa juridica territorial soberana (Biscaretti di Ruffia); na conceituagao do nosso Cédigo Civil, pessoa juridica de Dircito Publico Interno (art. 14, 1). Como ente personalizado, o Estado tanto pode atuar no campo do Direito Piiblico como no do Direito Privado, pois a teoria da dupla personalidade do Estado acha- definitivamente superada. Es ‘ado de Direito, ou seja, o Estado juridicamente organizado e obediente As suas proprias leis (MEIRELLES, 2001, p. 55). © entendimento de Estado de Direto servi a diversas eonepges, desde um eonecto tipieamente liberal de submisséo ao império da Ie, disisdo de poderes, eenunciado egaratia dor direitos incviduas, como seus preseupostoebésicos, confgurando ainda, uma grande ‘conquista da cviiago liberal, que converteu sito em cidadios lives (SILVA, 2008). No entanto, este conceito ji se aplicou ao Estado de Direto feudal, burgués, nacional, social, entre outros, uma vez que tl expressio pode ter tanto sgnificados, assim mesmo eomo a palavra“Dieito" Por outre lado, Siva (2006) assevera que: L...] se concebe o Direito apenas como um conjunto de normas estabelecidas pelo Legislativo, o Estado de Direito passa a ser Estado de Legalidade, ou Estado Legislativo, o que constitui uma redugio deformante. Se o principio da legalidade é um elemento importante do conceito de Estado de Direito, nele nio se realiza completamente (SILVA, 2006, p. 114). ps:ijus.com.brimprimi/3165 dretos-humanos-2-cdadania 215. 3010712017 Direitos humanos: desenvolimentohistérico e cidadania- us.com br | Jus Navigandi ‘Na mesma eseita de fundamentago, continua o autor se reportando a Kalsn, pos este teria contrbuldo para deformar este concito de Estado de Direito, eis que para ele Estado © Direto slo concetonidéntics, “pois na medida em que ele confunde Fstado e order Sardis, todo Estado, path ele bi de set Retado de Diet" SILVA, 2006.14) ‘Naturalmente eomesa-se a pensar em democracia eno Estado Democrtio, como continuidade do Hstado de Direto, mas Silva (2008) slerta que segundo é uma ciao d liberalism e repousa na coneepeio do Dielto natural, imutivele universal e dai decor que ei realzao principio da lealidade, easncia do conesito de Estado de Direito, que 6 concebia como uma norma juediea eral eabstata. Estado Democrtio se fends na soberania popula, que impie a participacsoeletiva e operante do povo na cosa pbc, Este Estado emocritico vise a realizar o principio democritico como garanta ger dos direitos fundamentals da pessoa humana. Nese seatido, contrapde-se ao Estado Liberal, (SILVA, 2006, p.217). Vejamos o que diz Bonavides A ideia essencial do liberalismo nao é a presenga do elemento popular na formagio da vontade estatal, nem tampouco a teoria igualitaria de que todos tém direito igual a essa participagao ou que a liberdade é formalmente esse direito (BONAVIDES, 2004, p. 16). [A democracia, como relizagio de valores (iguadade, Hherdade e dignidede da pessoa) de convivéncia humana, & coneito mais abrangente de que o Estado de Direc, que surgi como expresso urdica da democracia liberal, chegando-se ao Estado Democriico 4e Dirito postivado no art. 1° da Consttugdo Federal de 2988, que reine os prncpios do Estado Democrtico de Dirito (SILVA, 200), A configuragio deste Estado Democriticn de Direto nfo significa apenas reuni frmalmente tai concits, mas na cago dem conesto novo. Dai aimportincia de a nassa Constiuigdo Federal abrir em seu etgo primeito, onde tal Estado éproclamado (SILVA, 2008) Esta configuragio privlegiariao Direito © aio 0 Estado, onde o “democritico” quaifeao Estado, itadiando valores de democracia sobre todos os elementos constitutivos do tao c, inclusive, sobre aordem juvdia, c, endo assim, o Dircto se enrigueee de sentir. popular, do se olvdando de se ajustar ao interesse coetvo. [A democraia que o Estado Demoerétco de Dieeito realza hi de ser um proceso de eonvivencia social mua sociedade live justa& solidi (ar. 1, em que o poder emana do povo, e deve ser exercio em proveito do povo diretamente ou por sous representantes ‘letos art. 3°, Pargrafo Unico); partcpativa, porque evolve a partcpasioerescete do povo no procestodessério ena formagio doe aos de governo; pluralist, porque respota a pluralidade de ideias, eulturas e etnias e pressupde assim o didlogo entre opiniSes ‘easamentosdivergentes ea possblidade de conivinca de formas de organizado e inersses diferentes da sociedad; hé de er um procs de iberago da pessoa humana da formas de opressio que nso depende apenas do reconbesimento formalde ertos direitos Individts, politicos «soca, mas especialmente da vigineia de candies eeondmieas susetves de fvorecer o seu pleno exereiio (SILVA, 2006, p. 119. A buseahistériea pela democraci ea sua manutengéo val muito além de um pensamento wépicoe saudossts, & uma congulsta real, principalmente sobre os regimes autoritrose antidemoeratas do séeulo vite not estados governados pela dveitareacionia, Bobbio (2008) sta como exemplo a queda da Muro de elim, “am guerra, veneida sem a neces de combater”. Também serve come cexcrplo a profticactagio de que o mundo sera goverade por dus grandes poténcias os HUA ea Rissa, a qual no resist &prova dos fatoe ese decompas" Sobre democraia, ber expe Honavies: [...] hé de ser a democracia o caminho indispensdvel para a consecugio dos fins sociais. Democracia é a conciliagao de classes, acordo de energias humanas, quando a sua colaboragio miitua se faz livre, e por isso mesmo entretecida de entusiasmo e boa vontade. (Bonavides, 2013, p. 175) Avitia da demoeecia sobre as ditadaras pliteas ou militares 6 uma realidad, pos nfo somente as velhas sbreviveram como novas surpram “a democracia evavetev-e nestes anos no denominador comum de todas a questes pliticamente relevant, tericas € priteas".(BOBBIO, 2006, p.)- Nesta mesma lia de pensamento o autor se questiona qual sero faturo da democracia eno apenas como retéric,respende que “sti nfo apenas na ampliagdo dos Estados democrticos |. mas também e sobreado no prosseguimento do processo de democratizagGo do sistema internacional” (BOBBIO, 2006, p19). A nossa Constiuigi de 1988 6 tda como um modelo de democracia constituindo-se wm importante e histérico documento na relagio Estado/povo. Enrctanto, dotsinadores renomados como STRECK (2004), questionam: “Estio cxaurdas as conqustas do Estado Democritico de Dirito?” O autor eta Kander Comparato que denuncia “a morte esprtual” da Coasttuiggo e coatinua questionando: "Qual ascondigbes de acesso juste do cad, vsundo uo eamprimento (dill) ds direitos revsts na Constituglo?” (STRECK, 2008). hpsius.com.orimprimi31651 sreitos-humanos-2-cidadania| ans. 3010712017 Direitos humanos: desenvolvimento histric e cidadania-Jus.com.b | Jus Navigana ‘Nao se pretende aqui em poueasinhas responder a estes questionamentos to relevantes da seare do Direlto Constitulonal, a mesmo porque nfo & 0 objetivo deste trabalho, Pace que o préprio autor responde tis questionamentos, ao afimar que, sendo a nossa CConsitsigh de cunho “social, dirgente ecompromiskri" loglamente est voltada ao engate da promessas da modermidade, endo ‘como um exmpo necesério de lta para implantagso das promessas moderns (iualdade, justiga social, respeito aos direitos fundamentais, ete)... Conigurase asim, naguilo que se entende por Estado Democitio de Dirito ~em que o Dircito deve sr visto como instrumenta de transformasio socal” (STRECK, 2004, . 1516). Asim, Strek (2004.20) sustenta gue © Estado Democratico de Direito tem a pretensio de proporcionar um regime politico que objetiva abranger o maximo possfvel de democracia e de Estado de Direito”, procurando “resgatar as promessas de igualdade, justica social, realizagéio dos direitos fundamentais, consagrando 0 principio da democracia econémica, social e cultural [. ‘ata buses pela “gulizacio das condigies dos socilmentedesigusisé etada por SILVA (2006, p. 121, que a subordina ao império da 1s, pois o principio da lgaidade & também um prinepio basilar do Estado Democritico de Dire’, e todo Estado se suelta a este ‘mpéro dae, seo jstiga social nfo se reali, Ita a e res “f precisamente no Estado Democratico de Direito que relevancia da lei, pois ele nao pode ficar limitado a um conceito de lei, como © que imperou no Estado de Direito classico.” Explica o autor: “Significa dizer: a lei no deve ficar numa esfera puramente normativa, no pode ser apenas lei de arbitragem, pois precisa influir na realidade social” (SILVA, 2006, p. 121). Este 60 Estado moderno brasileiro, fruto de conqusts histrieas, de uma Contigo que buscow a esténca ds democracia pena fembora nfo a vivimos plenamente, nfo que dizer que nfo a busquemos, pois parece que os consitusionalsias demonstram que a CConstisigi Federal de 1988 no € « materializgioplena da democraciae do Estado Democritice de Ditito, mas sim tm poderoso Jnstrumento na eterna busca da demoeraca to sonade, ue talve: sea uma wlopia, mas cetameate nunca esteve to présime da nossa realidad NOGOES E ORIGEM DA CIDADANIA A plaveaidadania adquisis na sociedade contemporines, importneia tornou-se abranenle, lomando-e assunto cori, assumindo varigGesabstratas, No entato, a partic do sé. XVI, partir da formatagi do Estado Boderno€ que a cidadaniaenvolveu ‘dela dos ts grupos de dst lssiooe a saber: os dteitos socsis, os cvs eo politicos (Marshall 967) cia 0 assuntor relatives a empreg,sequranes, saneamento bisien, bons sli, educagio, et. Assim, 1 eoncete clissio de Uberdade assume outros signfcados, etendendo v concsto de cadania as qusties relatives & rofina des indvidoos (Martin, 2008). ‘Maso que &idadania? Fegamos uma primeira. O que é ser eidadio? Para muita gente, sercidadio canfunde-se com o dizcito de voter. Mas quem jé ewe lgum experiéacia polities - no barr, igea, escola, sndst, ete, ~ sabe que o ato de vota nfo garentenenfum cadena, se nfo ‘er acompanbado de detrminadascondigies de nivel eondmieo, pte, sociale cultural, (COVRE, 2006, 8) (0 mais ainda ps:ijus.com.brimprimi/3165 dretos-humanos-2-cdadania 4ns 3010712017 Direitos humanos: desenvolvimento histric e cidadania-Jus.com.b | Jus Navigana Podemos afirmar que ser cidadao significa ter direitos e deveres, ser sidito e ser soberano. Tal situagao est descrita na Carta de Direitos da Organizagio das NagGes Unidas (ONU), de 1948, que tem suas primeiras matrizes marcantes nas cartas de Direito dos Estados Unidos (1776) e da Revolugao Francesa (1789). Sua proposta mais funda de cidadania é a de que todos os homens so iguais ainda que perante a lei, sem diseriminagio de raga, credo ou cor. E ainda: a todos cabem o dominio sobre o seu corpo e sua vida, 0 acesso a um salério condizente para promover a propria vida, o direito a educagao, a satide, A habitacdo, ao lazer. E mais: é direito de todos poder expressar-se livremente, militar em partidos politicos e sindicatos, fomentar movimentos sociais, lutar por seus valores. Enfim, o direito de ter uma vida digna de ser homem. (COVRE, 2006, p. 9). Dentro desta éica proposta por Cove (2006), vetifease que a Constiuig Federal & uma arma potentisina nas nibs dos edad, co quais dever saber usi-la em prol de conguistar as proposes mais igualiirias. °S6 existe cidadania se houver a prion da reivindieagio, da apropringio de espacos, da pugna para fazer vale 0s direitos do cidade." (COVRE, 2006, p10) A cidadania 6 algo inerente a0 ser humano, endo qualidade integrante eirenuncivel da propria condigéo humana, devendo ser ‘espeitada,promovidae protegida. (SARL, 2008) asa nog de cidadania vem desde asocledade gregaantge, na democraciaateionse até chegar ao Estado de Dircit frmado pela ‘Revolugdo Francesa, que obedece a uma ordem legal e no mais «determinagtes de ondem divina ou mesmo pela frga onde o Estado passou de umn modelo abslutista para o modelo Uber A Rowohugio Francese (1783), com seus idesis de Iiberdade,igualdade proporcionou uma mudanga na hierarguia de poder gue ddeterminava a ordem socal implicou na queda da nobrezae ascensio da burguesia,conslidando um longo prosesso que determin queda do poder absolut centalizadoeautovitirioedeterminou ume nova onder com enfase no ideévio liberal. (Martins, 2008). 2.4 ORIGENS DO TERMO CIDADANIA A palaveaeidedania tem origern no lati cise remonta antiga Grica e Roma. Nas Cidades-Estado da Grécia antiga (se. 1X e VIE ‘3: princpalmenteem Atenas, via at nogies de liberdade, patiipagio edemoeraein & cidade, ou pélis grega, foi atribufda a origem das concepcdes sobre cidadania. A polis era constituida por homens livres, os cidadaos, cuja vida na coletividade encontrava-se estabelecida partir das concepgées de direitos e deveres debatidos nas assembleias piblicas realizadas nas pragas (Agora), sendo que todos os homens livres tinham direitos garantidos. (MARTINS, 2008, p. 17). ‘Neste modelo nenhum cdaddo steniense (ior de 21 anos) nha prlvilégos sobre outro e a plltzag tinha um carter essencil para 8 concepedo de eidadana. Mas este modelo nfo era perfello, uma vex que nem todos os homens eran lives, pois se exclu as rulers, a rings os eras Assim, verifies-se que “a cidadania esi relacionada ao surgimento da vida na cidade, & capacidade de os homens exereerem dieitas © (COVRE, 2006, p16) Aeveres decidua 2.2 AABORDAGEM MODERNA SOBRE CIDADANIA Na sociedade feudal (ée Ve XII 4. C.) houve a hegemonia do poder lod, sem a ideia de Rstedo nacional. Com 0 avango do ‘mercantilimo, ha ascenso socal da burguesa (ado inteprante de nabewa) qué comega a seamularrquera A sociedae feudal comega a se tornar eile avo fil para invasbes e decal economicamente. Surge entio o Fstado, com poderes sbsolutos, que chegou ao seu apogeu no séeXVTL, ats. XIX. 2.2: AIDEIA DO LIBERALISMO ps:ijus.com.brimprimi/3165 dretos-humanos-2-cdadania 515 3010712017 Direitos humanos: desenvolvimento histric e cidadania-Jus.com.b | Jus Navigana 'Na fas nical do Absolutismo a economia mercantlita era favorcida pelo Estado, no entanto, na segunda fae, com a evolugio do capitalismo comercial, inca ne burguesia um rejeigdo ao amplo poder de intervengio do Estado nos negios comereiai, sam, 8 x "iberdade” adquire uma conotagio burguesia em franea'aseensio socal, comega & ambcionar uma economia livre. ‘conden, ot ei, Hberdade para os negcos mercantis, (Martins, 2008) Allado afore presso de burgusia sobre a economia i o deseo de desvinculago do Estado e religito, almejando-e a su separa e ‘onstituigho do Estado laco 4a contraposigho do poder polio, centralladoe torr, com origem ejustifcages divinas ea ideia, de iberdade ampli-se na garantia de direitos natrais, inlienvel, que no poderiam fier A merc do Estado, como o direitoavida propriedade Assim, iniciaseo Liberlismo, como um process qué limitou bastante oexpago para os estados com paderesabsoluos estabelecendo liceres para uma nova onganizaso politica de carter iberal eecondmico:o capitalism ‘Vee assim, que o iberalismo tem no Estado « sua contradigio, pois ele 60 monopalzador de poder, dtentor da soberani,o grande

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