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• Extorsão
(Art. 158 e segs. do Cód. Penal)
Voto nº 1734
Voto nº 323
Voto nº 550
Voto nº 594
– Para a realização do tipo do art. 158 do Cód. Penal, não faz ao caso
eventual obtenção da vantagem indevida, a qual já pertence para seu
exaurimento. “O crime de extorsão consuma-se independentemente da
obtenção da vantagem indevida” (Súmula nº 96 do STJ).
– A figura da continuidade delitiva, prevista no art. 71 do Cód. Penal,
pressupõe as “mesmas relações e oportunidades”, ou “a utilização de
ocasiões nascidas da primitiva situação”, sua pedra-de-toque (cf. Damásio
E. de Jesus, Código Penal Anotado, 5a. ed., p. 198).
– O regime prisional fechado é o que unicamente convém ao autor de crime
de suma gravidade, como o de extorsão, o qual, do mesmo passo que
produz funda comoção no organismo social, revela extrema vileza de
caráter em quem o pratica.
Voto nº 617
Voto nº 1667
– A confissão judicial do réu tem valor absoluto como meio de prova; pela
presunção de sua autenticidade, pode autorizar a edição de decreto
condenatório.
– Constitui a majorante do inc. I do § 2º do art. 157 do Cód. Penal a ameaça
com arma desmuniciada, se a vítima o ignorava, porque instrumento apto
a intimidá-la e, pois, render-lhe o ânimo.
– Crimes da mesma espécie, o roubo e a extorsão, quando praticados nas
circunstâncias do art. 71 do Cód. Penal, configuram continuidade delitiva,
não concurso material de infrações. É desse número, portanto, o caso de
delinquentes que, após consumar o roubo, “forçam a vítima a acompanhá-
los à caixa eletrônica para sacar o dinheiro” (cf. Rev. Tribs., vol. 765, p.
572).
Voto nº 2164
Voto nº 648
Voto nº 2388
– Desde a mais alta antiguidade, teve-se a confissão pela rainha das provas
(“regina probationum”), porque repugna à natureza afirme alguém contra
si fato que não saiba verdadeiro.
–“A confissão do delito vale não pelo lugar onde é prestada, mas pela força
de convencimento que nela se contém” (STF; Rev. Trim. Jurisp., vol. 95, p.
564; rel. Min. Cordeiro Guerra).
– Embora crime formal, admite a extorsão tentativa, se o sujeito passivo,
apesar de constrangido, não realiza a conduta pretendida pelo agente. Esta
doutrina professam os penalistas de melhor nota: Nélson Hungria,
Comentários ao Código Penal, 1980, vol. VII, p. 77; Heleno Cláudio
Fragoso, Lições de Direito Penal, Parte Especial, 11a. ed., vol. I, p. 217;
Damásio E. de Jesus, Código Penal Anotado, 8a. ed., p. 534, etc.
– Se o agente, contudo, entra na posse (ainda que efêmera) do dinheiro
exigido à vítima, reputa-se consumada a extorsão, pois obtivera vantagem
indevida mediante grave ameaça.
Voto nº 3834
Voto nº 9759
–“O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova” (art. 157
do Cód. Proc. Penal).
–“O juiz criminal é, assim, restituído à sua própria consciência”
(Francisco Campos, Exposição de Motivos do Código de Processo
Penal, nº VII).
– Na prova do crime e de sua autoria tem a palavra da vítima grande
peso e alcance: pode justificar solução condenatória da lide penal, se em
harmonia com os mais elementos do processo.
– Não carece de fundamentação a sentença que, patenteando os motivos
do convencimento do Magistrado, rende ensejo ao réu de impugná-la
amplamente.
– A gravidade da ameaça, no crime de extorsão, deve inferir-se das
circunstâncias pessoais da vítima. Se esta recorreu à proteção do Estado,
comunicando o fato à Polícia, há forte indício de que a intimidação foi
séria e eficaz.
–“O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da
vantagem indevida” (Súmula nº 96 do STJ).
Voto nº 10.144
Voto nº 10.300
Voto nº 10.782
Voto nº 11.089
Voto nº 11.414
Voto nº 12.114
Voto nº 8272
Voto nº 1672
Voto nº 2482
Voto nº 405