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As passagens do uso de jóias no Novo Testamento, não
são tantas como no Antigo Testamento, porém, podem ser
agrupadas de acordo com as suas funções, as quais são, de
forma geral, as mesmas que encontramos no Antigo
Testamento.
1- Adorno:
Para uma melhor compreensão do uso de jóias como
adorno no Novo Testamento, duas passagens devem ser
citadas: I Pedro 3:1-6 e I Timóteo 2:9-10. Recomendo a leitura
destes versículos bíblicos.
2- Moeda:
Já não era tão comum o uso das jóias como dinheiro, uma
vez que já existiam moedas de ouro e prata.
3- Evidência de riqueza:
As jóias indicando riqueza e status social são usadas em
várias passagens. Temos Tiago (5:2 e 3): “ As vossas
riquezas estão corruptas...o vosso ouro e a vossa prata foram
gastos de ferrugens”, Matheus (2:11), onde é possível que “as
dádivas de ouro” que os magos levaram à Jesus incluísse
ouro na forma de jóias. Também em Matheus (13: 45 e 46),
observamos através da Parábola da Pérola o ênfase dado
para o símbolo de riqueza que era a pérola na época.
4- Status social:
As jóias continuam no novo Testamento como símbolo de
status social. Podemos ler em Tiago (2:2) que o autor
menciona a presença na igreja de um homem bem vestido,
“com anéis de ouro nos dedos”, em contraste com o pobre.
Em Apocalipse (14:14), pode-se ler a descrição de Jesus
usando uma coroa de ouro para identificar o fato de que é
vitorioso sobre o inimigo e também identificando - o como
uma figura real. Em Apocalipse (4:4), vemos também os vinte
e quatro anciãos usando coroas de ouro sobre a cabeça. Em
Apocalipse (12:1), vemos a mulher que representa o povo de
Deus usando uma coroa simbólica de doze estrelas, porém,
em Apocalipse (17:4), a rainha meretriz é apresentada usando
trajes e jóias da realeza.
5- Poder/ Autoridade:
Em Lucas (15:22), na parábola do Filho Pródigo, podemos
ver quando o pai recebe seu filho de volta e ordena que seja
vestido e que coloque um anel no dedo. Esta jóia era do tipo
sinete, símbolo de autoridade, indicando, então, que o filho
estava totalmente reintegrado à família, com todos os direitos.
Vale lembrar que o filho já havia recebido sua parte da
herança, não tendo mais o direito legal de receber mais nada
ou administrar a riqueza do pai. Quando o pai coloca o anel
no dedo do filho, ele restaura seu poder e autoridade.
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6- Oferta:
Apesar de não haver por ocasião do novo testamento o
uso explícito das jóias como oferta, podemos ler em Matheus
(2:11), que, se os presentes de ouro dados à Jesus incluíam
ouro na forma de jóias, isso poderia ser interpretado como
uma oferta dos Reis magos à Jesus como rei. Estas ofertas é
que permitiram que José e Maria tivessem recursos
financeiros para a viagem e permanência no Egito.
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Concílio Outonal de 1972 – comissão da Associação
Geral
Cidade do México – México
Ostentação e Adorno
A filosofia básica das normas cristãs, conforme o
entendimento dos adventistas do sétimo dia, está exposta na
pág. 176 do Manual da Igreja (ed. 2001):
“ Rodeados dos perigos dos últimos dias, tendo a
responsabilidade de transmitir rapidamente o último
oferecimento de salvação ao mundo, e enfrentando o juízo
que culminará no estabelecimento da justiça universal,
consagremo-nos a Deus de todo o coração, corpo, alma e
espírito, decididos a manter a altas normas de vida que
devem caracterizar os que esperam a volta do Senhor.”
Á luz da declaração acima, a pessoa que tiver um
relacionamento pessoal de amor com o abnegado Cristo,
abster-se-á de usar jóias e todos os adornos que dêem
evidência de orgulho e não se harmonizem com os princípios
cristãos de humildade, negação do próprio eu e sacrifício.
Cristo lhe adornará o coração e a vida com as virtudes cristãs,
e ela atentará alegremente ao conselho apresentado em I
Tim. 2: 9 e 10, o qual embora dirigido especificamente às
mulheres, contém princípios aplicáveis a todos os cristão:
“Quero que as mulheres sejam sensatas e se vistam com
decência e simplicidade. Que não se enfeitem com penteados
complicados, nem com jóias de ouro ou de pérolas, nem com
vestidos caros, porém com boas ações, como devem fazer as
mulheres que afirmam que são dedicadas a Deus”.
Pedro enuncia ideais semelhantes em I Ped. 3:3 e 4: “Não
procurem ficar bonitas usando enfeites, penteados
exagerados, jóias ou vestidos caros. Ao contrário, a beleza de
vocês deve estar no coração, pois esta é uma beleza que não
se perde, a beleza de um espírito calmo e delicado. Isso tem
muito valor para Deus.”
Esses princípios estão resumidos em Testemunhos
Seletos, vol. 1, pág. 350:
“ Trajar-se com simplicidade, e abster-se de ostentação de
jóias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com
nossa fé.”
A seguinte declaração, adaptada na reunião da
Associação Geral de 1º de abril de 1971, amplia um pouco
mais a filosofia básica da Igreja Adventista do Sétimo Dia
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 ! " # espiritual; mostrem as reivindicações do evangelho à
acerca das normas cristãs: “De acordo com o plano divino,
a igreja remanescente deve separar-se do mundo em sua
função única de preparar um povo para o encontro com seu
Senhor. Á medida que o grande conflito entre Cristo e
Satanás chega ao seu clímax, as forças do mal atacarão a
igreja e suas normas.
“Se a igreja seguir as rasteiras normas do mundo em
questões como vestuário, música, leitura, alimento, bebida ou
recreação, separar-se-á do canal do divino. ‘Devem os
seguidores de Cristo procurar melhorar o estado moral do
mundo, sob a influência da comunicação do Espírito de Deus.
Não devem baixar ao nível do mundo, julgando que assim
fazendo eles o erguerão. Nas palavras, no vestuário, no
espírito, em tudo, enfim, deve haver assinalada distinção
entre cristãos e mundanos. Esta distinção tem influência
convincente sobre os mundanos. Vêem eles que os filhos e
filhas do Senhor se separarem do mundo, e que o Senhor os
une a Si... Quem está disposto a ser erguido ao nível mais
elevado?’ – E.G.White, Para Conhecê-lo, pág. 305.
“Os cristãos adventistas do sétimo dia estão, portanto, sob
a obrigação de estudar cuidadosamente sua conduta,
aparência pessoal e atitudes, a fim de atingir seu mais alto
nível de vida. Nestes dias de extremos quanto à
conformidade, cada indivíduo pode encontrar nos livros-guia –
a Bíblia e os escrito de Ellen G. White – uma clara
compreensão das normas de vida que refletirão
apropriadamente o Salvador.
“Embora reconheçamos que a qualidade do cristianismo
de uma pessoa não pode ser avaliada somente por critérios
externos, sabemos que sua aparência exterior revelará
conformidade com o mundo ou com a Palavra. ‘A aparência
exterior é um índice do coração.’ O cristão adventista do
sétimo dia esforçar-se-á para atingir a norma estabelecida
pela Palavra. Reconhecerá que a genuína conformidade com
essa Palavra será revelada por uma transformação
progressiva da vida, com base num relacionamento profundo
e duradouro com Cristo. Ao participar da vida de Cristo, ele
chegará a aceitar um estilo de vida diferente, que envolve
todo o seu ser. Dará evidência disso por sua conduta,
aparência pessoal e suas atitudes. ‘Não vivam como vivem as
pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme
por meio de uma completa mudança das suas mentes. Assim
vocês conhecerão a vontade de Deus, que é boa, perfeita e
agradável a Ele’ (Rom. 12:2).
“Sendo a família uma unidade apontada por Deus, cremos
que um estilo de vida cristão brota e se desenvolve melhor
num ambiente familiar, onde as crianças aprendam desde
cedo que o amor genuíno estimula a obediência voluntária e o
autocontrole. O crescimento físico é então acompanhado
pelo compromisso com um estilo de vida cristão, o
desenvolvimento do caráter e a aceitação dos ideais bíblicos.”
Com base nesses conselhos a respeito da apresentação e
adornos cristãos,
Votado
.Que os princípios de abnegação, economia e
simplicidade sejam aplicados a todas as áreas da vida –
nossa pessoa, nossos lares, igrejas e instituições.
.Que na área do adorno pessoal não sejam usados
colares, brincos, braceletes, anéis com pedras e outros anéis
ornamentais *. Artigos como relógios ornamentais, broches,
abotoaduras, etc., devem ser escolhidos em harmonia com os
princípios cristãos de simplicidade, modéstia e economia.
.Que nossos pastores, evangelistas e instrutores bíblicos
apresentem integralmente aos candidatos ao batismo os
princípios bíblicos relacionados com a apresentação pessoal
e o adorno; apontem os perigos de apegar-se a costumes e
práticas que podem ser inimigas do desenvolvimento
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consciência dos candidatos, incentivando um cuidadoso auto-
exame acerca dos motivos envolvidos nas decisões que
precisam ser tomadas; e familiarizem o candidato com o
conselho inspirado dado por Ellen G. White.
Como adventistas do sétimo dia, cremos no sacerdócio de
todos os crentes. Toda alma tem acesso direto a Deus
através de Cristo, e é responsável perante Ele por sua vida e
testemunho. A condição espiritual da igreja é basicamente a
soma da experiência espiritual de cada indivíduo. Em vista
disso, insistimos para que todos os membros se dediquem
irrestritamente aos princípios expostos acima.
Além disso, e por causa das oportunidades especiais que
repousam sobre a liderança para ajudar a igreja atingir seu
potencial pleno de poder espiritual, esperamos que nossos
oficiais da igreja, ministros e esposas, professores e outros
obreiros adventistas do sétimo dia apóiem solidamente estes
princípios mediante seu exemplo e testemunho público.
Nesta hora final da história terrestre, a igreja não deve
rebaixar suas normas, embaçar sua identidade ou abafar seu
testemunho, mas deve com renovada ênfase prestar forte
apoio às normas e aos princípios que têm distinguido a igreja
remanescente através de sua história, conservando-a
separado do mundo.
Em alguns países o costume de usar aliança é
considerado como que obrigatório, e chegou a ser, na
compreensão do povo, um critério de virtude e, portanto, não
é considerado ornamento. Em tais circunstância, não temos a
disposição de condenar a prática.” – Manual da Igreja, edição
de 2001, pág. 169.
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Declarações de E. G. White Sobre Jóias e Adorno Pessoal
.Fundamento bíblico
“Não terão nossas irmãs suficiente zelo e força moral para
se colocarem, sem desculpas, sobre a plataforma bíblica? O
apóstolo deu mui explícitas direções sobre esse ponto: ‘Quero
pois que... as mulheres se ataviem em traje honesto, com
pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas,
ou vestidos preciosos, mas (como convém as mulheres que
fazem profissão de servir a Deus) com boas obras’. Aqui o
Senhor, por meio de Seu apóstolo, fala expressamente contra
o uso de ouro. Que os que têm tido experiência cuidem em
não fazer com que outros se desviem nesse ponto por causa
de seu exemplo. Aquele anel que vos cerca o dedo, talvez
seja muito simples, mas é inútil, e seu uso exerce errônea
influência sobre outros.” – Testemunhos Seletos, vol.1, págs.
593 e 594.
Princípios bíblicos de simplicidade e modéstia
“Não temos tempo agora para ansiosos pensamentos
quanto ao que comer, beber e com que vestir-nos. Vivamos
de maneira simples e trabalhemos com simplicidade. Vivamos
de maneira simples e trabalhemos com simplicidade. Vistamo-
nos de modo tão modesto e digno que sejamos recebidos
aonde quer que vamos. Jóias e vestidos caros não nos darão
influência, mas o ornamento de um espírito manso e tranqüilo
– o resultado da devoção ao serviço de Cristo – dar-nos-á
poder junto a Deus. A bondade e consideração para com os
que nos rodeiam são qualidades preciosas à vista do Céu. Se
você não deu atenção à aquisição dessas graças, faça-o
agora, pois não tem tempo a perder.” – Manuscript Releases,
vol. 9, pág. 120.
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“É evidente que as mulheres em dia com a moda estão
perdendo a noção de que a verdadeira beleza do vestuário
consiste em sua simplicidade, e não em babados, folhos,
tufos, pregas e bordados rebuscados. A colocação de jóias,
faixas, rendas e ornamentos desnecessários sobre a pessoa
ocupa uma grande porção de seu tempo. É evidente que
mulheres que professam piedade têm a mente e os
pensamentos ocupados com ‘O que comeremos? Ou ‘O que
beberemos?’ ou ‘Com quem nos vestiremos?’ Parece
realmente ser a missão e o objetivo de uma grande classe de
mulheres exibir seu guarda-roupa. Sua preocupações, provas
e perplexidades estão sua maioria relacionadas com o
vestuário.” – Health Reformer, 1ºmarço de 1874.
.Jóias e valor pessoal
“Os cristãos não devem ataviar o corpo com uma
dispendiosa exibição de caros ornamentos. Essa ostentação
toda não confere valor ao caráter. O Senhor deseja que cada
pessoa convertida afaste a idéia de que vestir-se como os
mundanos se vestem valorizará a sua influência. A
ornamentação da pessoa com jóias e coisas luxuosas é uma
espécie de idolatria. Essa desnecessária exibição revela amor
por essas coisas que supostamente emprestam valor à
pessoa. Dá evidência ao mundo de um coração destituído do
adorno interior. Vestuário dispendioso e adorno de jóias
representam incorretamente a verdade, que deve ser sempre
apresentada como de maior valor. Uma pessoa vestida com
exagero e adornada exteriormente traz o sinal de pobreza
interior. Revela-se falta de espiritualidade.” – Manuscript
Releases, vol. 6, pág. 159.
“Os pecadores acham-se entregues a um engano
tremendo. Desprezam e rejeitam o Salvador. Não
reconhecem o valor da pérola que lhes é oferecida, e lançam-
se fora, só voltando ao seu Redentor insulto e escárnio. Muita
mulher cobre-se de anéis e braceletes, julgando atrair
admiração, mas recusa-se a aceitar a pérola de alto preço,
que lhe asseguraria santificação, honra e riquezas eternas.
Que vaidade possui o pensamento de muitos! Ficam mais
encantados com ninharias terrenas, que brilham e cintilam, do
que com a coroa de vida imortal, a qual é a recompensa
divina de lealdade. ‘Porventura esquece-se a virgem dos seus
enfeites, ou a esposa dos seus cendais? Todavia o Meu povo
se esqueceu de Mim por inumeráveis dias’ (Jer. 2:32).” –
Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 400.
.Jóias e negação do eu
“Aqueles que têm braceletes e usam ouro e adornos,
fariam melhor se tirassem esses ídolos de sua pessoa e os
vendessem, mesmo que fosse por muito menos do que deram
por eles, praticando assim a abnegação. O tempo é muito
curto para adornar o corpo com ouro ou prata ou vestuário
dispendioso. Sei de uma boa obra que pode ser realizada a
esse respeito. Jesus, o Comandante das cortes celestiais,
depôs Sua coroa real e Seu manto de majestade, desceu do
trono da realeza, revestiu Sua divindade com os trajes da
humanidade, e por nossa causa Se tornou pobre, para que
por Sua pobreza entrássemos na posse de eternas riquezas,
e ainda assim aqueles por quem Cristo fez tudo o que era
possível para salvar da eterna ruína sentem muito pouca
disposição para deixar de adquirir coisas que seu dinheiro
consegue comprar.” – Manuscript Releases, vol. 9, pág. 117.
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“Deus tomou providências para que a ignorância não
precise existir. Aqueles que possuem recursos devem assumir
sua responsabilidade dada por Deus. Os pobre são aquisição
do sangue do Filho de Deus, e para Deus não há acepção de
pessoas. Diz o Senhor: “Vendei o que tendes e daí esmolas.”
Em vez de pendurar um colar de ouro e pedras no pescoço,
em vez de adornar e enfeitar seu corpo mortal, você deve
negar-se a si mesma, tomar cada dia sua cruz e seguir a
Jesus. Você deve repartir com os outros e cuidar dos carentes
e ignorantes.” – Review and Herald, 17 de março de 1896.
Jóias, idolatria e humildade
“Foram dadas ao Pastor Simpson jóias que custam muitas
centenas de dólares, para serem vendidas em favor da causa.
Não há espírito de agitação nesse movimento. Nada de
fanatismo o envolve. A verdade toma conta dos corações, e
homens e mulheres dão seus anéis e braceletes, mesmo que
nenhum apelo tenha sido feito para que se despojem desses
ídolos. A obra é fervorosa e calma. As pessoas tiram
espontaneamente suas jóias e as trazem ao Pastor Simpson
como uma entrega de seus ídolos.” – Manuscript Releases,
vol. 14, págs. 250 e 251.
“Quando Jacó recapitulou a bondade e misericórdia de
Deus para com ele, seu próprio coração se humilhou e foi
subjugado; ele havia tomado o caminho mais eficaz para
alcançar o coração de seus filhos e levá-los a reverenciar o
Deus do Céu quando chegaram a Betel. Ninguém de sua
família teve a mínima hesitação em obedecer-lhe as ordens.
Todos os que estavam com ele entregaram seus ídolos e
também seus brincos, e ele os enterrou sob um carvalho perto
de Siquém. O patriarca sentiu que a humilhação perante Deus
se harmonizava mais com sua posição do que o uso de
ornamentos de ouro e prata.” – Signs of the Times, 4 de
dezembro de 1879.
.Jóias e mordomia
Cuidado com os necessitados: “Muitos há cujo coração
tem sido tão endurecido pela prosperidade, que se esquecem
de Deus e das necessidades de seus semelhantes. Cristãos
professos adornam-se com jóias, rendas, vestuário
dispendiosos, enquanto os pobres do Senhor sofrem com a
falta do necessário para a vida. Homens e mulheres, que
reclamam a redenção através do sangue do Salvador,
desperdiçam os meios a eles confiados para a salvação de
outras almas e então, relutantemente, distribuem com
parcimônia suas ofertas para a religião, dando liberalmente só
quando isso traz honra para si mesmos. Estes são idólatras.”
– Signs of the Times, 26 de janeiro de 1882.
Conquista de Almas: “Não vêem aqueles que professam o
nome de Cristo atração no Redentor do mundo? Serão
indiferentes à posse da verdade e justiça e trocarão o tesouro
celeste pelo terreno? Pode você, minha irmã, usar o dinheiro
do Senhor para adquirir diamantes ou outras jóias, em troca
de alguma pessoa? Estes não podem salvar uma alma. Não
levarão ninguém a aceitar as verdades salvadoras para este
tempo. Nada façamos para encorajar a vaidade que é
pecaminosa. Não, minha irmã, guarde o dinheiro que pode
estar sendo tentada a gastar dessa maneira, e ponha-o onde
trouxer honra e glória para Cristo. Quando seu irmão ficar
ansioso para obter a Pérola de grande preço, que é a
verdade, pura e incorrupta verdade, verá aquilo que agora
considera sabedoria e vaidade.” – Manuscript Releases, vol.
9, pág. 119,
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Há em geral indulgência demais com o próprio eu,
investimento excessivo de dinheiro em casas, ornamentos,
compra de coisas desnecessárias para ostentação ; e almas
estão perecendo longe de Cristo. Homens, mulheres e jovens,
segundo sua capacidade, deveriam envolver-se em alguma
parte da vinha do Senhor. Agora é o nosso tempo e
oportunidade; estamos agora em meio ao nosso tempo de
graça concedido por Deus, no qual desenvolver o caráter à
semelhança de Cristo.” – Review and Herald, 8 de janeiro de
1895.

.Aceitação da Norma
Precedida pelo amor a Cristo e pela conversão: “Não há
necessidade de fazer do assunto do vestuário o ponto
principal de vossa religião. Algo mais valioso há de que falar.
Falai de Cristo, e quando o coração estiver convertido, tudo
que não está em harmonia com a Palavra de Deus cairá,... A
fim de ensinar aos homens e mulheres o nenhum valor das
coisas terrestres, deveis encaminhá-los à fonte viva e levá-los
a abeberarem-se de Cristo, até que o seu coração esteja
repleto do amor de Deus, e Cristo seja neles uma fonte de
água que salta para a vida eterna.” – Evangelismo, pág. 272.

Precedida pela entrega a Cristo; “ Se somos cristãos,

seguiremos a Cristo ainda mesmo que o caminho em que
tenhamos de andar contrarie as nossas inclinações naturais.
Não há necessidade de vos dizer que não deveis usar isto ou
aquilo, pois se o amor vão estiver em vosso coração, pôr de
parte os vossos adornos apenas se assemelhará ao cortar a
folhagem de uma árvore. As inclinações do coração natural de
novo surgiriam. “ – Orientação da Criança, págs. 429 e 430.

Precedida pelo amor à verdade: “Hoje tive uma entrevista

com alguém que está tomando posição em favor da verdade,
mas ela se adorna muito com braceletes e anéis de ouro.
Acho que é uma boa pessoa e suportará ouvir brandos
conselhos. A palavra deve ser apresentada: ‘Não seja o
adorno da esposa o seu exterior, como frisado de cabelos,
adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o
homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um
espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de
Deus’ (I Pedro 3:3 e 4). Creio que essa irmã recebeu a
verdade e praticará a verdade. Se ela ama a verdade,
obedecerá às palavras de Cristo.” – Manuscript Releases, vol.
9, pág. 118.

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