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aed Ta Construcao MERCADO Fecnermucao POR QUE CERTIFICAR? Bee M eM Ele Tle Me Meee econ pode ser 10% menor. Empresas e investidores Ley Msi lee Uae On ele) me MCA ELeC Conheg¢a algumas certificagdes e o caminho até o selo infraestrutura urbana ,«. » ESPECIAL Demolicao Novo terminalem Confins __Solugdes Técnicas fam Novo sima durin pia mall er controlada SloLuzé Patina Pom ete rnc po Stems pig. 32 tual e denificagao de laminirias defetunsas a distinoa ra pela _ certificacdo ambiental de construcoes continuou crescendo no Brasil, apesar do momento de crise no setor. Agora, a expectativa é de expansao a partir de 2017. No pais, os principais selos que atestam 0 rau de comprometimento dos empreendi- ments com © meio ambiente ¢ a respon- sabilidade social sio 0 Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), a partir da certificacdo francesa Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale), obtide por meio da GBC Brasil (Green Building Council), com base nos Estados Unidos; € © Aqua-HQE, desenvolvido ¢ aplicado no Brasil exclusivamente pela Fundagdo Vanzolini, Essas certificagdes ndo sio obrigatd- rias pela legislagao brasileira, mas a busca por elas ¢ fomentada tanto por uma necessidade de colaborar com 0 meio ambiente quanto de reduzir custos operacionais e methorar a imagem das empresas no mercado. Os selos atestam que um empreendimento adota medidas sustentiveis © ecologicamente corretas na obra € no cotidiano do edificio, E pode virar commodity na hora da venda € da revenda do imével Em 2016, um estudo feito com base nos dados do Geoimével, dos mercados corporativos do Rio de Janeiro © S30 Paulo, comparou 0 comportamento dos ativos classifieados como A e A+, que posstem equivaléncia com os empreendi- mentos com certficagio Led. A pesqui- sa apontou que a taxa de vacincia de E:: 2015 e 2016, a procu- ‘menor do que naqueles sem certi- ficagio. Em Sio Paulo, esse indice sobe para 9.5%. A pesquisa também mostrow que os empreendimentos certificados agregam valor ao investimentos para locagio. No Rio de Janeiro, os valores so em média RS 28,9/m?/més mais altos do que 0s nio certificados. Para Sio Paulo, os certificados aumentam, em média, RS 10,4/m?/més © valor do prego pedido de locagio. Os niimeros se refe- rem ao segundo trimestre de 2016. Essa grande procura pelos selos ver- des coloca, hoje, 0 Brasil em 4? lugar no ranking mundial de certificagdes Led, tris de Estados Unidos, China ¢ indic Na América Latina, somos 0 pais lider. “Desde 2007, quando os processos come- ‘garam no Brasil, registramos 1.225 proje- tos, € 393 ja foram certificados até dezembro de 2016”, afirma Felipe Fari diretor executive da GBC Brasil, certfi- cadora Leed. O executive conta que hi projetos em todos os estados brasileiros, ‘exceto em Tocantins, Por sua vez, a certificagio Aqua-HQE, Jangada em 2008, fechou 2016 com 427 prédios certificados. Segundo Bruno Casagrande, responsivel pelo desenvol- vimento de negécios de certificagio Aqua-HQE ma Fundagio Vanzolini, a mentalidade do construtor vem mudando bastante nos tiltimos anos. “Hoje, muitos ‘empresiiios estio incorporando a questo da sustentabilidade no DNA da empresa € Jd fizem questio de adotar esse compor- tamento como ferramenta de gestio”, Em 2014, 0 Aqua-HQE foi totalmente adaptado para as necessidades especificas do mercado nacional, promovendo a fusdo entre os referenciais técnicos brasi- leiros e franceses. das certificagees Esse cendrio aponta para um momento ‘de muddanga do setor, quando os interesses ‘econdmicos se unem aos ambientais, 1s50 porque, apesar de o custo da constnugio ser de 0,5% a 15% mais caro, em média, a valorizagio estimada na revenda € de 10% 8.20%, além de o investimento proporcio- nar até 30% de redugio no valor do condo- rminio ¢ diminuigo média de 9% no custo de operagio durante toda a vida itil do imével, de acordo com dados da GBC Brasil, da Fundacio Vanzolini e de pesqui- ‘sis da consultoria Colliers. Intemational, Felipe Faria, da GBC Brasil, explica que 0 ‘custo & determinado pela antecedéncia de Projeto, tamanho do empreendimento, ‘experigncia da equipe intema de projeto em ‘gestio ambiental, quanto se pretende inves- ir, enicas ¢ tecnologias que sero adota- das, estud integrado, consultorias ea cert- ficagdo em si. Em praticamente todas as incorporado- ras de alto padrio no pais as certificagdes ji no Sio mais um diferencial. “Fazem parte do cotidiano estratégico, como na Cyrella, na Tishman Speyer, na Sio Carlos, na W Torres, por exemplo”, diz Faria, Mesmo assim, os prédios verdes ainda representam menos de 2%, em ‘média, de todos os langamentos imobilié- trios que surgem diariamente nas cidades brasileiras, de acordo com o GBC. “Ainda hha resisténcia, até por parte de construtoras renomadas. Entretanto, a maioria deseja a certificagio, esti. buscando. informagies sobre isso, a fim de obter financiamentos extemos para seus projetos”, conta Bruno Casagrande, da Fundagio Vanzolini. ‘uma questio cultural. “Na Franga, esses selos so obrigatérios para qualquer cons- trugio. La ndo se vende nada sem certifi- cagio.” Casagrande acredita que essa cul- tura ainda ird se disseminar com forga no Brasil, “Também precisamos de politicas pblicas que incentivem a demanda pelos selos. Linhas de enédito especificas para os processos de certficagdo, tanto piblicas quanto privadas, alm de incentivos fis- ais”, completa. Casagrande explica que alguns empre- sirios se animaram apés 2014, quando construtores de green buildings comega- ram a sair espontaneamente na midia em reportagens sobre “prédios verdes”, pois queriam a mesma divulgagio. Porém, nem todos estavam dispostos a dedicar tempo e dinheiro is mudancas necessirias para obter as certificagies e 6 desejavam usar os selos para campanhas de marketing, gerando 0 termo greenwashing, ow ‘maquiagem verde. “A expresso refere-se 40 mau uso dos conceitos de sustentabili- dade na construgio civil e a0 ‘joio do trigo’ entre consultores ¢ cemtificadores”, afirma Luiz. Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia, consultor de sus- tentabilidade na construgio, De acordo com Ferreira, nem todos sto sérios, € 0 construtor que apenas se preocupa com o marketing, praticando 0 greenwashing, rio se garante no mereado com um selo qualquer. Para Marcelo Nudel, arquiteto ¢ diretor da Ca2 Consultores Ambientais Asociados, o Brasil esti engatinhando na Ranking Leed América Latina (sem Leed Homes) busca de certifiscagdes © 0 volume de obras que obedecem apenas ais: narmas bisicas ainda é muito alto, “Austrilia, Reino Unido, Alemanha e Singapura sio paises que investem muito em construgbes ss- tentiveis", diz. Nudel também afirma que nas legislagdes desses paises j8 estio embutidas as exigéncias fomecidas pelas ccertficadoras, vineulando-as naturalmente a cultura de construgio, Segundo Mareelo Nudd, as consteu- toras brasileiras comegaram a ‘em certificagdes nio obrigatorias hd uma década, mas tudo vinha de fora, com pardmetros estrangeiros, © que compli- cava a adaptagio local. "Aié 2013, vive- mos um boom econdmico e imobilidrio, a mesmo tempo que os primeiros pré- dias certificados 4 tinham pasado por uum processo de adaptagdo.” Apés 2014, todos os grandes empreendedores aderi- rain as certificagSes € as incorporadoras de peso montaram equipss intemas de gestdo ambiental de obras. “Esse fol um sinal de maturidade, pois manter ¢ propria atende ais demandas da cultura da empresa € facta toda 0 process afirma Nudel. Uma das companhias que seguiram ‘esse caminho foi o Grupo Toctao, de

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