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1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.2 Linguagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.5 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.6 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.7 Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.3 Quantificadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.5 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.6 Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Linguagem da Lógica
de Predicados
1
AULA
META:
Introduzir o conceito de Linguagem
da Lógica de Predicados
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Distinguir entre linguagem natural
e linguagem artificial;
Compreender e utilizar a sintaxe da
linguagem da lógica de predicados.
Linguagem da Lógica de Predicados
1.1 Introdução
16
Fundamentos da Matemática: Livro 1
17
Linguagem da Lógica de Predicados
Aristóteles 384-322
a.C Filósofo grego
As linguagens artificiais, por outro lado, têm apenas os aspec-
nascido na cidade tos sintáticos e semânticos e são, convenientemente, destituídas
de Estagira, um dos
maiores pensadores de significado pragmático. Afinal, não é desejável em um pro-
de todos os tempos.
Prestou inigualáveis grama de computador significados pessoais e subtendidos dos pro-
contribuições para
o pensamento hu- gramadores. Isto daria um nó no interpretador da máquina.
mano, destacando-se:
ética, política, física,
metafísica, lógica,
psicologia, poesia,
retórica, zoologia,
biologia, história nat-
ural e outras áreas de
1.4 Linguagem da Lógica de Predicados
conhecimento. É con-
siderado, por muitos,ao
Pai da Lógica.
Agora que você já conheceu um pouco sobre as linguagens na-
tural e artificial, passaremos ao estudo da Lógica de Predicados.
Ela é a primeira e talvez a mais importante parte da Lógica, pois
além de ser a mais antiga (desenvolvida inicialmente por Aristó-
teles) serve de base para as demais Lógicas. Em um curso inicial
como o nosso é justo, portanto, começarmos pela defição:
18
Fundamentos da Matemática: Livro 1
19
Linguagem da Lógica de Predicados
20
Fundamentos da Matemática: Livro 1
21
Linguagem da Lógica de Predicados
22
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• α
• α ∧ (β → γ)
• (α → (β ∧ ¬β)) → ¬α
23
Linguagem da Lógica de Predicados
1.5 Conclusão
1.6 Resumo
24
Fundamentos da Matemática: Livro 1
1.7 Atividades
25
Linguagem da Lógica de Predicados
26
1
LIVRO
Conectivos e
Quantificadores
2
AULA
Lógicos
META:
Introduzir os conectivos e quantifi-
cadores lógicos.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Compreender a semântica dos
conectivos lógicos;
Aplicar os quantificadores univer-
sal e existencial para modificar
proposições lógicas.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-01 os conhecimentos da sin-
taxe da Linguagem da Lógica de
Predicados.
Conectivos e Quantificadores Lógicos
2.1 Introdução
28
Fundamentos da Matemática: Livro 1
atos”. Notem que esta regra não é válida apenas para Maria, seja 2
lá quem for Maria, vale para todos. Daí, podemos dizer que “To- AULA
α ¬α
1 0
0 1
29
Conectivos e Quantificadores Lógicos
α β α∧β
1 1 1
0 1 0
1 0 0
0 0 0
30
Fundamentos da Matemática: Livro 1
√
tem que ser formado em Medicina e 4 = 2. 2
AULA
DISJUNÇÃO A disjunção estabelece uma separação entre duas
proposições, entendida de modo inclusivo, de modo que se α e β
são duas proposições, a disjunção de α e β será falsa somente no
caso em que ambas α e β forem falsas. O símbolo mais utilizado
para a disjunção é α ∨ β, em Eletrônica Digital, é o mais α + β.
α β α∨β
1 1 1
0 1 1
1 0 1
0 0 0
31
Conectivos e Quantificadores Lógicos
α β α→β
1 1 1
0 1 1
1 0 0
0 0 1
32
Fundamentos da Matemática: Livro 1
33
Conectivos e Quantificadores Lógicos
α β α↔β
1 1 1
0 1 0
1 0 0
0 0 1
2.3 Quantificadores
34
Fundamentos da Matemática: Livro 1
2.4 Conclusão
35
Conectivos e Quantificadores Lógicos
2.5 Resumo
2.6 Atividades
36
Fundamentos da Matemática: Livro 1
37
1
LIVRO
Valorações e
Tabelas de Verdade
3
AULA
META:
Apresentar tabelas de verdade para
classificar proposições lógicas.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Aplicar valorações de um conjunto
de proposiçoes moleculares;
Usar tabelas de verdade para avaliar
as possíveis valorações de um con-
junto de proposições moleculares.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-02 os conhecimentos da
semântica da Linguagem da Lógica
de Predicados.
Valorações e Tabelas de Verdade
3.1 Introdução
3.2 Valorações
OBS 3.1. Uma valoração é uma função que associa a cada uma
das proposições de um conjunto de proposições um de dois valores
de verdade 0 para falso e 1 para verdade.
40
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• a + b = b + a, ∀a, b ∈ B
• a + (b + c) = (a + b) + c, ∀a, b, c ∈ B
• a • b = b • a, ∀a, b ∈ B
• a • (b • c) = (a • b) • c, ∀a, b, c ∈ B
• a + (b • c) = (a + b) • (a + c), ∀a, b, c ∈ B
• a • (b + c) = (a • b) + (a • c), ∀a, b, c ∈ B
41
Valorações e Tabelas de Verdade
• a + a∗ = 1, ∀a ∈ B
• a • a∗ = 0, ∀a ∈ B
• v(¬α) = v(α)∗
42
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Algoritmo s. m.
Vejamos a seguir como o conceito de subfórmula pode ser usado
Sistema particular de
na elaboração de um algoritmo para criar a tabela de verdade de disposição que se dá
a uma sucessão de
uma proposição molecular. Vamos ao algoritmo para construção cálculos numéricos.
Dicionário Prático
da tabela de verdade de uma proposição α molecular. Michaelis
43
Valorações e Tabelas de Verdade
• α ∨ (β ∧ γ)
• (α ∨ β) ∧ γ
44
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• ¬ negação. 3
AULA
• ∧ conjunção e ∨ disjunção.
45
Valorações e Tabelas de Verdade
α β γ β∧γ α→β∧γ
1 1 1
0 1 1
1 0 1
0 0 1
1 1 0
0 1 0
1 0 0
0 0 0
46
Fundamentos da Matemática: Livro 1
α β γ β∧γ α→β∧γ 3
AULA
1 1 1 1 1
0 1 1 1 1
1 0 1 0 0
0 0 1 0 1
1 1 0 0 0
0 1 0 0 1
1 0 0 0 0
0 0 0 0 1
• α → (β → α) uma tautologia.
47
Valorações e Tabelas de Verdade
3.6 Conclusão
3.7 Resumo
+ 0 1 • 0 1 *
0 0 1 0 0 0 0 1
1 1 0 1 0 1 1 0
48
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• v(¬α) = v(α)∗
Que para traçar uma tabela de verdade para uma proposição mole-
cular usamos o seguinte algoritmo:
49
Valorações e Tabelas de Verdade
3.8 Atividades
• (α ∨ β) ∧ (α ∨ γ).
50
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• α → (β → γ). 3
AULA
Comentário: Reveja o algoritmo e exemplo da seção 3.4.
• (α ↔ β) ∧ (β ↔ γ) → (α ↔ γ).
• (α ∧ β) ∨ (α ∧ γ).
• (α → β) ∧ (α ∧ ¬β).
51
1
LIVRO
Regras de Inferência
e Regras de
4
AULA
Equivalência
META:
Introduzir algumas regras de
inferência e algumas regras de
equivalência.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Reconhecer se uma proposição é
uma regra de inferência;
Reconhecer se uma proposição é
uma regra de equivalência.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-02 os conhecimentos da
semântica da Linguagem da Lógica
de Predicados.
Regras de Inferência e Regras de Equivalência
4.1 Introdução
54
Fundamentos da Matemática: Livro 1
E12 α → β ≡ ¬α ∨ β (Implicação).
E13 α ↔ β ≡ (α → β) ∧ (β → α) (Dupla implicação).
Augustus De Morgan
OBS 4.1. As propriedades comutativas e associativas da con- nasceu em Madura,
na Índia, em 27 de
junção e da disjunção significam que em uma proposição envol- junho de 1806 - morreu
em Londres, 18 de
vendo só conjunções ou disjunções podemos dispensar o uso de
marco de 1871. Foi um
parênteses. Observamos também, que a dupla implicação também Matemático e Lógico
britânico. Formulou as
possui propriedades comutativa e associativa. Por outro lado a Leis de De Morgan e
foi o primeiro a tornar
implicação não é comutativa (vide a propriedade contrapositiva) rigorosa a idéia da
Indução Matemática.
nem associativa (vide propriedade da implicação). Wikipedia
55
Regras de Inferência e Regras de Equivalência
I02 α ` α ∨ β (Adição)
I03 α, α → β ` β (Modus pones)
I04 ¬β, α → β ` ¬α (Modus Tollens)
I05 α → β, β → γ ` α → γ (Silogismo hipotético)
56
Fundamentos da Matemática: Livro 1
A05 (α → (β → α))
A06 ((α → (β → γ)) → ((α → β) → (α → γ)))
A07 ((¬β → ¬α) → ((¬β → α) → β))
57
Regras de Inferência e Regras de Equivalência
C = {¬, ∧, ∨, →, ↔}
58
Fundamentos da Matemática: Livro 1
PROVA: 4
01 α → β ≡ ¬α ∧ β implicação AULA
02 ¬α ∧ β ≡ α → β α≡β↔β≡α
03 ¬¬α ∧ β ≡ ¬α → β de 2 e α = ¬α
04 α ∧ β ≡ ¬α → β de 3 e ¬¬α ≡ α
Antes de continuar com a prova é necessário uma nova inferência.
A saber: α ≡ β ` ¬α ≡ ¬β.
PROVA:
05 α ≡ β Premissa
06 α↔β definição
07 (α → β) ∧ (β → α) dupla implicação
08 (¬β → ¬α) ∧ (¬α → ¬β) contrapositiva
09 (¬α → ¬β) ∧ (¬β → ¬α) comut. da conjunção
10 ¬α ↔ ¬β dupla implicação
11 ¬α ≡ ¬β definição
Podemos agora encontrar uma fórmula para disjunção. A saber:
12 ¬(α ∧ β) ≡ ¬(¬α → β) aplicando 11 em 4
13 ¬α ∨ ¬β ≡ ¬(¬α → β) De Morgan
14 ¬¬α ∨ ¬¬β ≡ ¬(¬¬α → ¬β) α = ¬α e β = ¬β
15 α ∨ β ≡ ¬(α → ¬β) ¬¬α ≡ α e ¬¬β ≡ β
Finalmente vamos encontrar uma fórmula para a dupla implicação.
A saber:
16 α ↔ β ≡ (α → β) ∧ (β → α) dupla implicação
17 α ↔ β ≡ ¬(α → β) → (β → α) usando 4 em 16
Portanto, 4, 15 e 17 garantem que A é um subconjunto completo
de conectivos de C.
59
Regras de Inferência e Regras de Equivalência
α β α↓β α|β
1 1 0 0
0 1 0 1
1 0 0 1
0 0 1 1
60
Fundamentos da Matemática: Livro 1
4.4 Conclusão 4
AULA
Ao final dessa aula, podemos concluir que é possível fazer a
Lógica de predicados com um número menor de conectivos, porém
resulta na complexidade das proposições geradas por estes novos
conjuntos de conectivos.
4.5 Resumo
61
Regras de Inferência e Regras de Equivalência
62
Fundamentos da Matemática: Livro 1
4
AULA
α β α↓β α|β
1 1 0 0
0 1 0 1
1 0 0 1
0 0 1 1
4.6 Atividades
• ¬α ≡ α ↓ α
• α ∧ β ≡ (α ↓ α) ↓ (β ↓ β)
• ¬α ≡ α|α
• α ∨ β ≡ (α|α)|(β|β)
63
Regras de Inferência e Regras de Equivalência
64
1
LIVRO
Teorias Axiomáticas
5
AULA
META:
Apresentar teorias axiomáticas.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Criar teorias axiomáticas;
Provar a independência dos axiomas
de uma teoria axiomática.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-02 e Aula-04 os conhecimen-
tos da semântica da Linguagem
da Lógica de Predicados, das re-
gras de inferência e das regras de
equivalência .
Teorias Axiomáticas
5.1 Introdução
• Termos indefinidos.
66
Fundamentos da Matemática: Livro 1
axiomas. 5
AULA
OBS 5.1. Para os antigos filósofos gregos, um axioma era uma
reivindicação que poderia ser vista como verdadeira sem nenhuma
necessidade de prova.
67
Teorias Axiomáticas
• Termos Indefinidos
• Termos Definidos
• Axiomas
A1 ∀a, b ∈ A, a b = b a
A2 ∀a, b, c ∈ A, (a b) c = a (b c)
A3 ∃x ∈ A|∀a ∈ A, a x = a
A4 ∀a ∈ A, ∃a∗ ∈ A|a a∗ = x
68
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• Termos Indefinidos
• Axiomas
A3 ∃x, ∃A|¬(A x)
• Termos Indefinidos
69
Teorias Axiomáticas
• Axiomas
A2 ∀A, ∃!x|A x
70
Fundamentos da Matemática: Livro 1
71
Teorias Axiomáticas
Caro aluno, por hoje é só. Mas como podemos perceber no decor-
rer de nossa aula, o conteúdo abordado exigiu um pouco mais de
atenção e dedicação para obtermos uma compreensão melhor, por
isso continuem estudando e releiam a aula o quanto for necessário.
Não abandone o lápis e o papel e procure repetir as argumentações
apresentadas
5.3 Conclusão
5.4 Resumo
• Termos indefinidos.
72
Fundamentos da Matemática: Livro 1
axiomas.
5.5 Atividades
73
Teorias Axiomáticas
74
1
LIVRO
Teoria da
Demonstração
6
AULA
META:
Introduzir os procedimentos
lógicos para uma demonstração
matemática.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Diferenciar de um teorema a
hipótese e a tese;
Aplicar as técnicas de demonstração
na prova de teoremas.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-05 os conhecimentos de
sistemas axiomáticos.
Teoria da Demonstração
6.1 Introdução
76
Fundamentos da Matemática: Livro 1
A1 Axioma da identidade 6
∀x, x = x AULA
A2 Axioma da substituição
∀P ((x = y ∧ P (x)) → P (y)
A5 Permutação de hipóteses
(α → (β → γ)) → (β → (α → β))
I1 α ∧ β ` α
I2 α ∧ β ` β
I3 α ` (β → α ∧ β)
I4 α ` α ∨ β
77
Teoria da Demonstração
I5 α → γ, β → γ ` (α ∨ β) → γ
78
Fundamentos da Matemática: Livro 1
79
Teoria da Demonstração
PROVA: ∀a ∈ A
(xa)
(xa)∗ = x De A4
x
x=x De A3 fazendo a ← x
((x
x)a)
(xa)∗ = x Do axioma da substituição
((xa)
(xa))
(xa)∗ = x De A6
(xa)
((xa)
(xa)∗ ) = x De A2
(xa)
x = x De A4
∀a ∈ A, xa = x De A3
Exemplo 6.2. Provaremos , usando demonstração indireta por
contra-positiva, o seguinte teorema:
∀n ∈ N|n2 é par então n é par.
PROVA: A forma contra-positiva do teorema é:
∀n ∈ N|n não é par então n2 não é par.
Que pode ser reescrita como:
∀n ∈ N|n é ímpar então n2 é ímpar.
n ∈ N é ímpar Premissa
∃k ∈ N|n = 2k + 1 Definição de número ímpar
n2 = n2 Axima da identidade
n2 = (2k + 1)2 Axioma da substituição
n2 = (2k + 1) · (2k + 1) Definição de potência
n2 = 4k 2 + 4k + 1 Distri. e associ. em N
n2 = 2(2k 2 + 2k) + 1 Distributividade em N
∃j ∈ N, j = 2k 2 + 2k|n2 = 2j + 1 Portanto n2 é impar.
Como exemplo, de uma demonstração indireta por redução ao ab-
surdo veremos uma demonstração de unicidade. Demonstrações
de unicidade seguem um padrão. Para demonstrar que só existe
um x que satisfaz a proposição p(x), isto é ∃!x|p(x), basta estabe-
lecer a Hipótese Nula ∃x1 , x2 , x1 6= x2 |p(x1 ) ∧ p(x2 ) e mostrar que
a mesma é uma contradição chegando que x1 = x2 .
80
Fundamentos da Matemática: Livro 1
6.4 Conclusão
81
Teoria da Demonstração
6.5 Resumo
A1 Axioma da identidade
∀x, x = x
A2 Axioma da substituição
∀P ((x = y ∧ P (x)) → P (y)
A5 Permutação de hipóteses
(α → (β → γ)) → (β → (α → β))
I1 α ∧ β ` α
82
Fundamentos da Matemática: Livro 1
I2 α ∧ β ` β 6
AULA
I3 α ` (β → α ∧ β)
I4 α ` α ∨ β
I5 α → γ, β → γ ` (α ∨ β) → γ
6.6 Atividades
83
Teoria da Demonstração
84
1
LIVRO
Teoria de Cantor e
Teoria de Zermelo
7
AULA
-Fraenkel
META:
Apresentar conjuntos segundo a
ótica da teoria de Georg Cantor e
da teoria de Zermelo-Fraenkel.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Reconhecer os axiomas da teoria
dos conjuntos de Cantor;
Reconhecer os axiomas da teoria
dos conjuntos de Zermelo-Fraenkel.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-05 os conhecimentos de
sistemas axiomáticos.
Teoria de Cantor e Teoria de Zermelo -Fraenkel
7.1 Introdução
86
Fundamentos da Matemática: Livro 1
87
Teoria de Cantor e Teoria de Zermelo -Fraenkel
88
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Axioma 2 Compreensão:
89
Teoria de Cantor e Teoria de Zermelo -Fraenkel
90
Fundamentos da Matemática: Livro 1
91
Teoria de Cantor e Teoria de Zermelo -Fraenkel
92
Fundamentos da Matemática: Livro 1
7
Quanto aos axiomas, a teoria ZF listaremos os nove abaixo:
AULA
93
Teoria de Cantor e Teoria de Zermelo -Fraenkel
OBS 7.13. Isto diz, que para todo par de conjuntos A e B exis-
te um conjunto C que contem A e B e nenhum outro elemento.
Formalmente C = {A, B}.
94
Fundamentos da Matemática: Livro 1
95
Teoria de Cantor e Teoria de Zermelo -Fraenkel
OBS 7.21. Este axioma diz, que um conjunto não pode ter ele
mesmo como único elemento isto é, o conjunto A = {A} não é
um conjunto na axiomática de Zermelo-Fraenkel. Entretanto o
conjunto A = {{b}, A} parece a princípio que não é descartado
pelo axioma da fundação pois, tem dois elemento {b} e A. Como
{b} ∩ A = φ , já que o único elemento de {b} é b e b não é elemento
de A, o axioma parece a princípio satisfeito. Porém, o axioma da
formação de pares descarta qualquer conjunto que tenha ele mesmo
como elemento. Acompanhe o raciocínio: do axioma da formação
de pares para todo par de conjuntos A e B existe um conjunto C,
único pelo axioma da extencionalidade tal que C = {A, B}. Em
particular podemos tomar B = A. Logo C = {A, A} = {A} . Daí
se admitirmos A = {{b}, A} teremos que, como o único elemento
de C é A como A é também elemento de A teremos C ∩ A 6= φ,
o que contraria o axioma da fundação. Desta forma, qualquer
conjunto que contenha a si mesmo como elemento é descartado.
96
Fundamentos da Matemática: Livro 1
7.5 Conclusão
97
Teoria de Cantor e Teoria de Zermelo -Fraenkel
7.6 Resumo
98
Fundamentos da Matemática: Livro 1
A10 Escolha 7
∀{As }s∈S ((∀s ∈ S, As 6= φ) → ∃B(∀s ∈ S, ∃!y(y ∈ As ∧ y ∈ B))) AULA
7.7 Atividades
99
1
LIVRO
Operações com
Conjuntos:
8
AULA
União e Interseção
META:
Introduzir algumas propriedades da
união e da interseção de conjuntos.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Demonstrar propriedades envol-
vendo união de conjuntos;
Demonstrar propriedades envol-
vendo interseção de conjuntos.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-04 e Aula-07 os conhecimentos
das regras de inferência e das
regras de equivalência e da teoria
axiomática dos conjuntos.
Operações com Conjuntos: União e Interseção
8.1 Introdução
102
Fundamentos da Matemática: Livro 1
∀A, ∀B((A ⊂ B) ∧ (B ⊂ A) ↔ A = b)
Que é uma forma mais conveniente para demonstrações.
• φ∪A=A
• A∪A=A
• A∪B =B∪A
• A⊂A∪B
• A ∪ (B ∪ C) = (A ∪ B) ∪ C
103
Operações com Conjuntos: União e Interseção
• φ∩A=φ
• A∩A=A
• A∩B =B∩A
• A∩B ⊂A
• A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C
• A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
• A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)
104
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• φ⊂A
• A⊂A
• (A ⊂ B ∧ B ⊂ C) → A ⊂ C
105
Operações com Conjuntos: União e Interseção
106
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Propriedade2: A ∩ B = B ∩ A 8
PROVA É suficiente mostrar que: AULA
A ∩ B ⊂ B ∩ A e que B ∩ A ⊂ A ∩ B.
a) Primeiramente mostraremos que: A ∩ B ⊂ B ∩ A
∀x, x ∈ A ∩ B
Da definição de interseção temos:
x∈A∧x∈B
Como α ∧ β ≡ β ∧ α temos:
x∈B∧x∈A
Da interseção de conjuntos temos:
x∈B∩A
Daí, teremos que:
∀x, x ∈ A ∩ B → x ∈ B ∩ A
Da definição de contido:
A∩B ⊂B∩A
b) Em seguida mostraremos que: B ∩ A ⊂ A ∩ B
∀x, x ∈ B ∩ A
Da definição de interseção temos:
x∈B∧x∈A
Como α ∧ β ≡ β ∧ α temos:
x∈A∧x∈B
Da interseção de conjuntos temos:
x∈A∩B
Daí, teremos que:
∀x, x ∈ B ∩ A → x ∈ A ∩ B
Da definição de contido:
B∩A⊂A∩A
Das partes a) e b) teremos:
107
Operações com Conjuntos: União e Interseção
(A ∩ B ⊂ B ∩ A) ∧ (B ∩ A ⊂ A ∩ A)
Portanto, da definição de igualdade de conjuntos temos:
A∩B =B∩A
Caro aluno, a nossa aula termina aqui, mas como você deve ter
percebido o conteúdo abordado, devido ao seu aspecto técnico, exi-
ge uma dedicação maior. Na próxima aula, prosseguiremos vendo
mais operações sobre conjuntos. Em particular detalharemos a
diferença e o complementar.
8.5 Conclusão
Caro aluno, não é sufuciente ter uma teoria dos conjuntos livre
de paradoxos. Precisamos completá-la com operações sobre con-
juntos. Duas operações em especial, a união e a interseção de dois
conjuntos, formam um terceiro reunindo todos os elementos de
cada conjunto e separando os elementos que são comuns aos dois
respectivamente.
8.6 Resumo
• φ∪A=A
• A∪A=A
• A∪B =B∪A
• A ∪ (B ∪ C) = (A ∪ B) ∪ C
108
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• φ∩A=φ
• A∩A=A
• A∩B =B∩A
• A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C
• A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
• A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)
• φ⊂A
• A⊂A
• A ⊂ B ∧ B ⊂ C) → A ⊂ C
8.7 Atividades
109
Operações com Conjuntos: União e Interseção
• φ∪A=A
• A∪A=A
• φ⊂A
• A ⊂ B ∧ B ⊂ C) → A ⊂ C
110
1
LIVRO
Operações com
Conjuntos: Diferença
9
AULA
e Complementar
META:
Apresentar algumas propriedades
da diferença e do complementar de
conjuntos.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Demonstrar propriedades envol-
vendo diferença entre conjuntos;
Demonstrar propriedades envol-
vendo complementar de conjuntos.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-04 e Aula-07 os conhecimentos
das regras de inferência e das
regras de equivalência e da teoria
axiomática dos conjuntos.
Operações com Conjuntos: Diferença e Complementar
9.1 Introdução
• A\A = φ
• A\φ = A
112
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• (A\B) ∪ (A ∩ B) = A
• A∆A = φ
• A∆φ = A
• A∆B = B∆A
• A∆(B∆C) = (A∆B)∆C
• A ∩ (B∆C) = (A ∩ B)∆(A ∩ C)
113
Operações com Conjuntos: Diferença e Complementar
• {A (A) = φ
• {A (φ) = A
• {A ({A (B)) = B
• {A (B ∪ C) = {A (B) ∩ {A (C)
• {A (B ∩ C) = {A (B) ∪ {A (C)
114
Fundamentos da Matemática: Livro 1
115
Operações com Conjuntos: Diferença e Complementar
116
Fundamentos da Matemática: Livro 1
117
Operações com Conjuntos: Diferença e Complementar
Como ⊥ ∨α ≡ α temos:
x∈A∧x∈B
Como B ⊂ A então x ∈ A ∧ x ∈ B → x ∈ B. Logo:
x∈B
Daí, temos:
∀x, x ∈ {A ({A (B)) → x ∈ B
Da definição de contido:
{A ({A (B)) ⊂ B
b) Em seguida, mostrarmos que: B ⊂ {A ({A (B))
∀x, x ∈ B
Como B ⊂ A, x ∈ B → x ∈ A ∧ x ∈ B temos:
x∈A∧x∈B
Como ⊥ ∨α ≡ α temos:
⊥ ∨(x ∈ A ∧ x ∈ B)
Como ⊥≡ (x ∈ A ∧ ¬(x ∈ A)) temos:
(x ∈ A ∧ ¬(x ∈ A)) ∨ (x ∈ A ∧ x ∈ B)
Como α ∧ (β ∨ γ) ≡ (α ∧ β) ∨ (α ∧ γ) temos
x ∈ A ∧ (¬(x ∈ A) ∨ x ∈ B)
Como ¬¬α ≡ α temos:
x ∈ A ∧ (¬(x ∈ A) ∨ ¬¬(x ∈ B))
Da lei de De Morgan ¬(α ∧ β) ≡ ¬α ∨ ¬β temos:
x ∈ A ∧ ¬(x ∈ A ∧ ¬(x ∈ B))
De outro modo:
x ∈ A ∧ ¬(x ∈ A ∧ x ∈
/ B)
Da definição de complementar temos:
x ∈ A ∧ ¬(x ∈ {A (B))
De outro modo:
x∈A∧x∈
/ {A (B)
118
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Daí, temos:
∀x, x ∈ B → x ∈ {A ({A (B))
Da definição de contido:
B ⊂ {A ({A (B))
Das partes a) e b) teremos:
({A ({A (B)) ⊂ B) ∧ (B ⊂ {A ({A (B)))
Portanto, da definição de igualdade de conjuntos temos:
{A ({A (B)) = B
9.6 Conclusão
9.7 Resumo
119
Operações com Conjuntos: Diferença e Complementar
• A\A = φ
• A\φ = A
• (A\B) ∪ (A ∩ B) = A
• A∆A = φ
• A∆φ = A
• A∆B = B∆A
• A∆(B∆C) = (A∆B)∆C
• A ∩ (B∆C) = (A ∩ B)∆(A ∩ C)
• {A (A) = φ
• {A (φ) = A
• {A ({A (B)) = B
• {A (B ∪ C) = {A (B) ∩ {A (C)
• {A (B ∩ C) = {A (B) ∪ {A (C)
120
Fundamentos da Matemática: Livro 1
9.8 Atividades 9
AULA
Deixamos como atividades a demonstração de alguma das pro-
priedades acima.
• A\A = φ
• {A (φ) = A
• {A (B ∪ C) = {A (B) ∩ {A (C)
121
1
LIVRO
Operações com
Conjuntos:
10
AULA
Produto Cartesiano
META:
Introduzir propriedades para o
produto cartesiano de conjuntos.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Demonstrar propriedades envol-
vendo pares ordenados;
Demonstrar propriedades envol-
vendo produto cartesiano de
conjuntos.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-04 e Aula-07 os conhecimentos
das regras de inferência e das
regras de equivalência e da teoria
axiomática dos conjuntos.
Operações com Conjuntos: Produto Cartesiano
10.1 Introdução
124
Fundamentos da Matemática: Livro 1
como: 10
∀x ∈ X, a ∈ x AULA
125
Operações com Conjuntos: Produto Cartesiano
126
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Daí,
a 6= b ∧ a = b absurdo. Logo vale a segunda opção:
b22) Caso {c, d} = {a, b}
{c, d} = {a, b}
Como a = c temos:
{a, d} = {a, b}
Do axioma da extensionalidade temos:
{a, d} = {a, b} → b = d
Dai, temos:
a = c ∧ b = d.
Em segundo lugar, provaremos que a = c ∧ b = d → X = Y .
Como a = c ∧ b = d e X = (a, b) ∧ Y = (c, d).
É trivial que Y = (a, b) e portanto:
X =Y.
Portanto conclui-se que:
X = Y ↔ a = c ∧ b = d .
127
Operações com Conjuntos: Produto Cartesiano
128
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• A × B 6= B × A, se A 6= B e A 6= φ ou B 6= φ.
• A × B × C = A × (B × C) 6= (A × B) × C
• A×φ=φ×A=φ
• A × (B ∪ C) = (A × B) ∪ (A × C)
• A × (B ∩ C) = (A × B) ∩ (A × C)
129
Operações com Conjuntos: Produto Cartesiano
130
Fundamentos da Matemática: Livro 1
131
Operações com Conjuntos: Produto Cartesiano
132
Fundamentos da Matemática: Livro 1
10.5 Conclusão
10.6 Resumo
133
Operações com Conjuntos: Produto Cartesiano
• A × B 6= B × A, se A 6= B e A 6= φ ou B 6= φ.
• A × B × C = A × (B × C) 6= (A × B) × C
• A×φ=φ×A=φ
• A × (B ∪ C) = (A × B) ∪ (A × C)
• A × (B ∩ C) = (A × B) ∩ (A × C)
10.7 Atividades
134
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• A×φ=φ×A=φ
• A × (B ∩ C) = (A × b) ∩ (A × C)
135
1
LIVRO
Relações Binárias 11
AULA
META
Introduzir o conceito de relações e
suas propriedades.
OBJETIVOS
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Determinar a imagem e o domínio
de uma relação.
Verificar as propriedades de uma
relação.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-10 os conhecimentos de
produto cartesiano
Relações Binárias
11.1 Introdução
• R2 = {(1, c), (3, a), (2, a)} por sua vez, é uma relação entre o
conjunto B e o conjunto A Fig 11.2.
138
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• R3 = {(a, 1), (3, b), (c, d)} não é uma relação pois (a, 1) ∈ 11
A × B enquanto que (3, b) ∈ B × A AULA
139
Relações Binárias
140
Fundamentos da Matemática: Livro 1
11
AULA
141
Relações Binárias
142
Fundamentos da Matemática: Livro 1
143
Relações Binárias
144
Fundamentos da Matemática: Livro 1
145
Relações Binárias
Logo temos:
(x, y) ∈ R−1 ∧ (x, y) ∈ S −1 .
Da definição de interseção temos:
(x, y) ∈ R−1 ∩ S −1 .
Daí, temos:
∀(x, y) ∈ (R ∩ S)−1 → (x, y) ∈ R−1 ∩ S −1 .
Da definição de contido temos:
(R ∩ S)−1 ⊂ R−1 ∩ S −1 .
Das partes a) e b) temos:
(R−1 ∩ S −1 ⊂ (R ∩ S)−1 ) ∧ ((R ∩ S)−1 ⊂ R−1 ∩ S −1 )
Portanto, da definição de igualdade de conjuntos temos:
R−1 ∩ S −1 = (R ∩ S)−1
11.4 CONCLUSÃO
11.5 RESUMO
146
Fundamentos da Matemática: Livro 1
147
Relações Binárias
11.6 ATIVIDADES
148
Fundamentos da Matemática: Livro 1
11
AULA
ATIV. 11.1. Sejam A um conjunto e R, S ⊂ A × A duas relações
sobre o conjunto A. Mostre que, se R e S são transitivas então
R ∪ S é transitiva.
Comentário: Volte ao texto e reveja com atenção as demons-
trações desta aula.
149
1
LIVRO
Relações de Ordem 12
AULA
META:
Apresentar o conceito de relações
de ordem e suas propriedades.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Determinar se uma dada relação é
uma relação de ordem.
Determinar os elementos ninimais,
mínimo, maximais e máximo de um
dado conjunto.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-11 os conhecimentos de
relações binárias.
Relações de Ordem
12.1 Introdução
PO1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R
152
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• a1 ≺A a2 ou
• a1 = a2 ∧ b1 ≺B b2
QO1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R.
153
Relações de Ordem
TO1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R
154
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• Sejam A = {a, b, c} e R1 = {(a, a), (b, b), (c, c), (a, b), (a, c)}.
R1 é uma relação de ordem parcial pois, nem (b, c) ∈ R1 nem
(c, b) ∈ R1 e as propriedades reflexiva, anti-simétrica são veri-
ficadas por testes diretos e transitiva é trivialmente satisfeita
pois, nenhum par de elementos de R satisfaz a premissa da
propriedade transitiva.
• Sejam A = {a, b, c} e R3 = {(a, a), (b, b), (c, c), (a, b), (b, c),
(a, c)}. R3 é uma relação de ordem total. Pois, todos os
pares da forma (x, x), x ∈ A pertence a R3 , nenhum par
da forma (x, y), x, y ∈ A, x 6= y que pertence a relação
(x, y) ∈ R3 arrasta seu simétrico ou seja (y, x) ∈
/ R3 . A pro-
priedade transitiva pode ser verificada por exaustão (a, a) ∧
(a, b) → (a, b), (b, b) ∧ (b, c) → (b, c), (a, a) ∧ (a, c) → (a, c) e
(a, b) ∧ (b, c) → (a, c) e a propriedade total é satisfeita pelos
155
Relações de Ordem
pares (a, b), (b, c), (a, c) para os pares da forma (x, y), x, y ∈
A, x 6= y e pelos pares (a, a), (b, b), (c, c) para os pares da
forma (x, y), x, y ∈ A, x = y.
156
Fundamentos da Matemática: Livro 1
PROVA ∀x, y, z ∈ A, x y ∧ y ≺ z.
Da definição de y ≺ z ↔ y z ∧ ¬(y = z) temos:
x y ∧ (y z ∧ ¬(y = z)).
Como (p ∧ q) ∧ r ≡ p ∧ (q ∧ r) temos:
(x y ∧ y z) ∧ ¬(y = z).
De PO3 x y ∧ y z → x z temos:
157
Relações de Ordem
(x z) ∧ ¬(y = z).
Como p ` p ∨ q temos:
(x z) ∧ (¬(x = y) ∨ ¬(y = z)).
Usando De Morgan temos:
(x z) ∧ (¬((x = y) ∧ (y = z))).
Da propriedade transitiva da igualdade (x = y) ∧ (y = z) → x = z
temos:
(x z) ∧ ¬(x = z).
Da definição da relação “precede estritamente”, (x z) ∧ ¬(x =
z) ↔ x ≺ z temos:
x ≺ z.
Portanto:
∀x, y, z ∈ A, x y ∧ y ≺ z → x ≺ z.
Em seguida mostraremos que:
158
Fundamentos da Matemática: Livro 1
159
Relações de Ordem
12.4 CONCLUSÃO
12.5 RESUMO
PO1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R
QO1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R
160
Fundamentos da Matemática: Livro 1
TO1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R 12
AULA
TO2 ∀x, y ∈ A, (x, y) ∈ R ∧ (y, x) ∈ R → x = y
161
Relações de Ordem
12.6 ATIVIDADES
162
Fundamentos da Matemática: Livro 1
163
1
LIVRO
Relações de
Equivalência
13
AULA
META:
Introduzir o conceito de relações de
equivalência e suas propriedades.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Identificar se uma dada relação é
uma relação de equivalência.
Determinar as classes de equivalên-
cia de uma relação de equivalência.
Determinar a partição de um
conjunto por uma relação de
equivalência.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-11 os conhecimentos de
relações binárias.
Relações de Equivalência
13.1 Introdução
E1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R
166
Fundamentos da Matemática: Livro 1
– ∀x, y ∈ R(x = y → y = x)
– ∀x ∈ Z(x ≡ x mod m)
– ∀x ∈ A(x k x)
– ∀x, y ∈ A(x k y → y k x)
167
Relações de Equivalência
– Como (a, a) → (a, a), (b, b) → (b, b), (c, c) → (c, c),
(a, b) → (b, a) e (b, a) → (a, b) isto garante que ∀x, y ∈
A, (x, y) ∈ R → (y, x) ∈ R
168
Fundamentos da Matemática: Livro 1
• ā = {a, b}
• b̄ = {a, b}
• c̄ = {c}
169
Relações de Equivalência
i - ∀X ∈ P, X ⊂ A ∧ X 6= ∅
ii - ∀X, Y ∈ P, X 6= Y → X ∩ Y = φ
iii - ∪P = A
170
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Exemplo 13.5. Seja A = {a, b, c, d, e}. P = {{a, b}, {c}, {d, e}} é 13
uma partição de A. AULA
PROVA:
a)∀ā ∈ A/R.
Como R é uma relação de equivalência (a, a) ∈ R. Portanto:
a ∈ ā.
Daí, temos:
ā 6= ∅.
Logo:
∀ā ∈ A/R, ā 6= ∅.
b) ∀ā, b̄ ∈ A/R, ā 6= b̄.
Consideremos a hipótese nula:
HN ā ∩ b̄ 6= ∅.
Daí, temos:
171
Relações de Equivalência
∃z ∈ ā ∩ b̄.
Logo:
z ∈ ā ∧ z ∈ b̄.
Da definição de classe de equivalência.
(z, a) ∈ R ∧ (z, b) ∈ R.
Como R é uma relação de equivalência tem propriedade simétrica
(z, a) ∈ R → (a, z) ∈ R e temos:
(a, z) ∈ R ∧ (z, b) ∈ R.
Como R é uma relação de equivalência tem propriedade transitiva
(a, z) ∈ R ∧ (z, b) ∈ R → (a, b) ∈ R e temos:
(a, b) ∈ R.
Do teorema 13.1 (a, b) ∈ R → ā = b̄ e temos:
ā = b̄.
Daí, e da hipótese temos:
(ā = b̄) ∧ (ā 6= b̄).
Absurdo. Logo HN é falsa e ā ∩ b̄ = ∅.
Portanto.
∀ā, b̄ ∈ A/R, ā 6= b̄ → ā ∩ b̄ = ∅.
c) ∀a ∈ A, ā ∈ A/R.
Logo:
[
ā ⊂ A.
a∈A
Por outro lado:
∀x ∈ A.
Como R é uma relação de equivalência tem propriedade reflexiva
e (x, x) ∈ R e temos:
x ∈ x̄.
Logo:
172
Fundamentos da Matemática: Livro 1
13
[
x∈ ā.
a∈A AULA
Dai, temos:
[
∀x ∈ A → x ∈ ā.
a∈A
Da definição de contido temos:
[
A⊂ ā.
a∈A[ [
Como ( ā ⊂ A)∧(A ⊂ ā), da igualdade de conjuntos temos:
[ a∈A a∈A
S
ā = A ou escrevendo de outra forma A/R = A.
a∈A
Juntando as proposições temos:
i - ∀ā ∈ A/R, ā 6= ∅
ii - ∀ā, b̄ ∈ A/R, ā 6= b̄ → ā ∩ b̄ = ∅
S
iii - A/R = A
PROVA:
Seja R ⊂ A × A a relação definida por:
(x, y) ∈ R ↔ ∃X ∈ P | x ∈ X ∧ y ∈ X.
Daí, temos:
a) ∀x ∈ A, como P é uma particão de A, ∃X ∈ P | x ∈ X.
Logo: (x, x) ∈ R.
Daí, temos:
∀x ∈ A, (x, x) ∈ R.
173
Relações de Equivalência
b) ∀x ∈ A∀y ∈ A.
Da definição da relação R temos:
(x, y) ∈ R ↔ ∃X ∈ P | x ∈ X ∧ y ∈ X.
Como x ∈ X ∧ y ∈ X ≡ y ∈ X ∧ x ∈ X temos:
(x, y) ∈ R ↔ ∃X ∈ P | y ∈ X ∧ x ∈ X.
Da definição da relação R temos:
∃X ∈ P | y ∈ X ∧ x ∈ P ↔ (y, x) ∈ R.
Portanto:
(x, y) ∈ R ↔ (y, x) ∈ R.
Portanto temos:
∀x, y ∈ A((x, y) ∈ R → (y, x) ∈ R).
c) ∀x ∈ A∀y ∈ A∀z ∈ A.
Da definição da relação R temos:
(x, y) ∈ R ↔ ∃X1 ∈ P | x ∈ X1 ∧ y ∈ X1 .
(y, z) ∈ R ↔ ∃X2 ∈ P | y ∈ X2 ∧ z ∈ X2 .
Como y ∈ X1 ∧ y ∈ X2 temos:
X1 ∩ X2 6= ∅.
Como X1 , X2 ∈ P e P é uma partição temos:
X1 ∩ X2 6= ∅ → X1 = X2 .
Portanto:
x ∈ X1 ∧ z ∈ X1 .
Daí, temos:
∃X1 ∈ P | x ∈ X1 ∧ z ∈ X1 .
Da definição da relação R temos:
∃X1 ∈ P | x ∈ X1 ∧ z ∈ X1 ↔ (x, z) ∈ R.
Logo:
∀x, y, z ∈ A((x, y) ∈ R ∧ (y, z) ∈ R → (x, z) ∈ R).
Juntando as proposições temos:
174
Fundamentos da Matemática: Livro 1
i - ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R 13
AULA
ii - ∀x, y ∈ A((x, y) ∈ R → (y, x) ∈ R)
13.4 CONCLUSÃO
13.5 RESUMO
E1 ∀x ∈ A, (x, x) ∈ R
175
Relações de Equivalência
i - ∀X ∈ P, X ⊂ A ∧ X 6= ∅
ii - ∀X, X ∈ P, X 6= Y → X ∩ Y = φ
iii - ∪P = A
13.6 ATIVIDADES
176
Fundamentos da Matemática: Livro 1
177
1
LIVRO
Funções 14
AULA
META:
Apresentar o conceitos de funções.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Identificar se uma dada relação é
uma função.
Determinar a imagem direta e a
imagem inversa de subconjuntos
por uma função.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-11 os conhecimentos de
relações binárias.
Funções
14.1 Introdução
14.2 Funções
Func1 ∀x ∈ A, ∃y ∈ B| (x, y) ∈ F
180
Fundamentos da Matemática: Livro 1
181
Funções
(b, 1), (c, 1)} não é uma função Fig 14.4. pois viola Func1
o elemento d ∈ A não participa da relação F4 e viola Func2
pois, o elemento a ∈ A está relacionado com dois elementos
2, 3 ∈ B.
182
Fundamentos da Matemática: Livro 1
i - ∀X, Y ⊂ A, F (X ∪ Y ) = F (X) ∪ F (Y )
ii - ∀X, Y ⊂ A, F (X ∩ Y ) ⊂ F (X) ∩ F (Y )
iv - F (A) = Img(F )
v - F (∅) = ∅
183
Funções
i - ∀X, Y ⊂ B, F −1 (X ∪ Y ) = F −1 (X) ∪ F −1 (Y )
ii - ∀X, Y ⊂ B, F −1 (X ∩ Y ) = F −1 (X) ∩ F −1 (Y )
v - F −1 (B) = Dom(F )
vi - F −1 (∅) = ∅
184
Fundamentos da Matemática: Livro 1
14
AULA
185
Funções
186
Fundamentos da Matemática: Livro 1
∀X, Y ⊂ A, F (X ∪ Y ) = F (X) ∪ F (Y ). 14
Vamos agora a uma demonstração de uma das propriedades da
AULA
187
Funções
∀x ∈ {A (F −1 (X)).
Da definição de complementar temos:
/ F −1 (X).
x∈A∧x∈
Como da definição de função x ∈ A → F (x) ∈ B temos:
/ F −1 (X).
F (x) ∈ B ∧ x ∈
De outro modo:
F (x) ∈ B ∧ ¬(x ∈ F −1 (X)).
Da definição de imagem inversa temos:
F (x) ∈ B ∧ ¬(F (x) ∈ X).
Daí, temos:
F (x) ∈ B ∧ F (x) ∈
/ X.
Da definição de complementar temos:
F (x) ∈ {B (X).
Da definição de imagem inversa temos:
x ∈ F −1 ({B (X)).
Logo: ∀x ∈ {A (F −1 (X)) → x ∈ F −1 ({B (X)).
Da definição de contido temos:
{A (F −1 (X)) ⊂ F −1 ({B (X)).
Das partes a) e b) temos:
(F −1 ({B (X)) ⊂ {A (F −1 (X))) ∧ ({A (F −1 (X)) ⊂ F −1 ({B (X))).
Finalmente, da igualdade de conjuntos temos:
∀X ⊂ B, F −1 ({B (X)) = {A (F −1 (X)).
14.4 CONCLUSÃO
188
Fundamentos da Matemática: Livro 1
14.5 RESUMO 14
AULA
Nosso resumo consta das seguintes definições e propriedades:
Definição de função:
Definição: Sejam A e B dois conjuntos e F ⊂ A×A uma relação.
Dizemos que f é uma função de A em B, denotada F : A 7→ B se,
somente se:
Func1 ∀x ∈ A, ∃y ∈ B| (x, y) ∈ F
189
Funções
i - ∀X, Y ⊂ A, F (X ∪ Y ) = F (X) ∪ F (Y )
ii - ∀X, Y ⊂ A, F (X ∩ Y ) ⊂ F (X) ∩ F (Y )
iv - F (A) = Img(F )
v - F (∅) = ∅
i - ∀X, Y ⊂ B, F −1 (X ∪ Y ) = F −1 (X) ∪ F −1 (Y )
ii - ∀X, Y ⊂ B, F −1 (X ∩ Y ) = F −1 (X) ∩ F −1 (Y )
v - F −1 (B) = Dom(F )
vi - F −1 (∅) = ∅
14.6 ATIVIDADES
190
Fundamentos da Matemática: Livro 1
191
1
LIVRO
Tipos de Funções 15
AULA
META:
Introduzir os diversos tipos de
funções.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Determinar se uma dada função é
injetora, sobrejetora ou bijetora.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-14 os conhecimentos de
funções.
Tipos de Funções
15.1 Introdução
194
Fundamentos da Matemática: Livro 1
195
Tipos de Funções
196
Fundamentos da Matemática: Livro 1
197
Tipos de Funções
198
Fundamentos da Matemática: Livro 1
199
Tipos de Funções
Portanto:
∀y ∈ [−(b2 − 4ac)/4a, +∞), ∃x ∈ [−b/2a, +∞)| y = F (x).
E a função F é sobrejetora.
2. ∀y ∈ B, ∃x ∈ A| y = F (x)
200
Fundamentos da Matemática: Livro 1
15
AULA
201
Tipos de Funções
i - F −1 (F (x)) = x, ∀x ∈ A
ii - F (F −1 (y)) = y, ∀y ∈ B
15.3 CONCLUSÃO
202
Fundamentos da Matemática: Livro 1
15.4 RESUMO
2. ∀y ∈ B, ∃x ∈ A| y = F (x)
i - F −1 (F (x)) = x, ∀x ∈ A
ii - F (F −1 (y)) = y, ∀y ∈ B
203
Tipos de Funções
15.5 ATIVIDADES
204
Fundamentos da Matemática: Livro 1
205
1
LIVRO
Propriedades das
Funções
16
AULA
META:
Demonstrar algumas propriedades
das funções.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de
Demonstrar propriedades das
funções injetoras, sobrejetoras e
bijetoras.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-14 os conhecimentos de
funções.
Propriedades das Funções
16.1 Introdução
208
Fundamentos da Matemática: Livro 1
209
Propriedades das Funções
2. ∀y ∈ B, ∃x ∈ A| y = F (x)
210
Fundamentos da Matemática: Livro 1
PROVA: ∀x ∈ X. 16
Da definição de imagem direta de uma função temos: AULA
f (x) ∈ f (X)
Da definição de imagem inversa de uma função temos:
x ∈ f −1 (f (X))
Logo:
∀x ∈ X → x ∈ f −1 (f (X))
Portanto, da definição de contido:
X ⊂ f −1 (f (X)).
Voltemos à prova propriamente dita.
∀x ∈ f −1 (f (X)) → f (x) ∈ f (X)
Como f é injetora temos:
f (x) ∈ f (X) → x ∈ X.
Caso contrario, ∃y ∈
/ X|f (x) = f (y) e como x ∈ X ∧ y ∈
/ X temos
x 6= y ∧ f (x) = f (y) o que contraria o fato de f ser injetora. Logo:
∀x ∈ f −1 (f (X)) → x ∈ X.
Portanto da definição de contido temos:
f −1 (f (X)) ⊂ X.
Juntando isto ao Resultado A temos:
(f −1 (f (X)) ⊂ X) ∧ (X ⊂ f −1 (f (X))).
Da definição de igualdade de conjuntos temos:
f −1 (f (X)) = X.
Portanto:
Se f é injetora então f −1 (f (X)) = X.
211
Propriedades das Funções
212
Fundamentos da Matemática: Livro 1
(Y ⊂ f (f −1 (Y ))) ∧ (f (f −1 (Y )) ⊂ Y ). 16
Da definição de igualdade de conjuntos temos: AULA
f (f −1 (Y )) = Y .
Portanto:
Se f é sobrejetora então f (f −1 (Y )) = Y.
Vamos concluir esta seção com uma demonstração de uma pro-
priedade das funções bijetoras.
Propriedade3: Sejam f : A 7→ B e g : B 7→ C duas funções. Se
f e g são bijetoras então g ◦ f : A 7→ C é bijetora.
PROVA Dividiremos a prova em duas partes:
a) Primeiramente vamos provar que g ◦ f é injetora.
∀x, y ∈ A
(g ◦ f )(x) = (g ◦ f )(y).
Da definição de composição de funções temos:
g(f (x)) = g(f (y)).
Fazendo u = f (x) e w = f (y) temos:
g(u) = g(w).
Como g é bijetora é também injetora. Daí, temos:
u = w.
f (x) = f (y).
Como f é bijetora é também injetora. Daí, temos:
x = y.
Juntando tudo.
∀x, y ∈ A, (g ◦ f )(x) = (g ◦ f )(y) → x = y.
Portanto g ◦ f é injetora.
b) Em segundo vamos provar que g ◦ f é sobrejetora.
∀z ∈ C.
Como g é bijetora é também sobrejetora. Daí,
213
Propriedades das Funções
∃y ∈ B| g(y) = z.
Por outro lado, como f é bijetora:
∃x ∈ A| y = f (x).
Daí, temos:
z = g(y) ∧ y = f (x) → g(f (x)) = z → (g ◦ f )(x) = z.
Combinando tudo temos:
∀z ∈ C, ∃x ∈ A| (g ◦ f )(x) = z.
Portanto g ◦ f é sobrejetora.
Das partes a) e b) temos que g ◦ f é portanto bijetora.
16.6 CONCLUSÃO
16.7 RESUMO
214
Fundamentos da Matemática: Livro 1
215
Propriedades das Funções
16.8 ATIVIDADES
216
Fundamentos da Matemática: Livro 1
217
1
LIVRO
Números Naturais:
Axiomas de Peano
17
AULA
META:
Introduzir o conceito de números
naturais através dos axiomas de
Peano.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de
Definir o conjunto dos números na-
turais, usando para isto os axiomas
de Peano e demonstrar algumas de
suas propriedades.
PRÉ-REQUISITO: Aula-05
e Aula-15 os conhecimentos de
sistemas axiomáticos e de tipos de
funções
Números Naturais: Axiomas de Peano
17.1 Introdução
• s : N 7→ N a função sucessor e
A1 ∃!1 ∈ N| 1 ∈
/ s(N)
A3 X ⊂ N ∧ 1 ∈ X ∧ s(X) ⊂ X → X = N
220
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Há uma pergunta que não quer calar. Será que os axiomas A1,
A2 e A3 são realmente independentes? A resposta é positiva e
seguiremos dando exemplos de três conjuntos, cada um munido de
uma função sucessor que satisfaz a um par de axiomas sem satis-
fazer ao terceiro.
MODELO 1 tomaremos {1∗ , N∗ , s∗ } em que 1∗ = 1, N∗ = N e
s∗ : N∗ 7→ N∗ dada por ∀n∗ ∈ N∗ , n∗ = n, s∗ (n∗ ) = s(s(n)). Este
modelo satisfaz os axiomas A1 e A2 e não satisfaz A3.
PROVA: Dividiremos a prova em três partes:
a) HN ∃n∗ ∈ N∗ |s∗ (n∗ ) = 1∗ .
Das definições de 1∗ e s∗ temos:
s(s(n)) = 1 e portanto 1 é sucessor de s(n) o que viola A1 para o
modelo {1, N, s}.
Portanto HN é falsa e para o modelo {1∗ , N∗ , s∗ } temos:
1∗ ∈
/ s∗ (N∗ )
221
Números Naturais: Axiomas de Peano
222
Fundamentos da Matemática: Livro 1
caso 2 m∗ 6= 1∗ . 17
Da definição do modelo e como s é injetora temos: AULA
223
Números Naturais: Axiomas de Peano
X ⊂ N∗ → X = ∅ ∨ X = {1∗ }
Daí, temos:
X ⊂ N∗ ∧ 1∗ ∈ X → X = {1∗ }
Como do modelo, N ∗ = {1∗ } temos:
X ⊂ N∗ ∧ 1∗ ∈ X → X = N∗
Daí, podemos construir a proposição (tautologia):
X ⊂ N∗ ∧ 1∗ ∈ X, s∗ (X) ⊂ X → X = N∗
E o axioma A3 é satisfeito.
c) Como, da definição do modelo:
s∗ (1∗ ) = 1∗ .
Temos que:
1∗ ∈ s∗ (N∗ ).
Logo o axioma A1 não é satisfeito.
MODELO 3 Tomaremos {1∗ , N∗ , s∗ } em que 1∗ = 1, N ∗ =
{1∗ , n∗ }, n∗ = n = s(1) e s∗ : N∗ 7→ N∗ dada por s∗ (1∗ ) =
n∗ ∧ s∗ (n∗ ) = n∗ . Este modelo satisfaz os axiomas A1 e A3 e
não satisfaz A2.
PROVA: Dividiremos a prova em três partes:
a) Da definição do modelo temos:
N∗ = {1∗ , n∗ } e s∗ (1∗ ) = n∗ ∧ s∗ (n∗ ) = n∗ .
Daí, temos:
s∗ (N∗ ) = {n∗ }.
Portanto:
1∗ ∈
/ s∗ (N∗ ).
E o axioma A1 é satisfeito.:
b) Da definição do modelo N∗ = {1∗ , n∗ }.
Daí, temos:
X ⊂ N∗ → X = ∅ ∨ X = {1∗ } ∨ X = {n∗ } ∨ X = {1∗ , n∗ }.
224
Fundamentos da Matemática: Livro 1
225
Números Naturais: Axiomas de Peano
17.3 CONCLUSÃO
17.4 RESUMO
226
Fundamentos da Matemática: Livro 1
Termos Indefinidos: 17
AULA
• N o conjunto dos números naturais
• s : N 7→ N a função sucessor e
A1 ∃!1 ∈ N| 1 ∈
/ s(N)
A3 X ⊂ N ∧ 1 ∈ X ∧ s(X) ⊂ X → X = N
17.5 ATIVIDADES
227
Números Naturais: Axiomas de Peano
228
1
LIVRO
Operações em N 18
AULA
META:
Definir as operações de soma e
produto e uma relação de ordem no
conjnto dos números naturais.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de
Demonstrar propriedades da soma
e do produto no conjunto dos
números naturais,
Demonstrar propriedades da relação
de ordem no conjunto dos números
naturais.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-04 e Aula-17 os conhecimentos
de regras de inferência e regras
de equivalência e dos axiomas de
Peano.
Operações em N
18.1 Introdução
i - ∀n ∈ N, n + 1 = s(n)
230
Fundamentos da Matemática: Livro 1
i- m=n
ii - ∃p ∈ N|m = n + p
i - ∀n ∈ N, n • 1 = n
ii - ∀m, n ∈ N, m • s(n) = (m • n) + n
231
Operações em N
P4 ∀m, n, p ∈ N, (m + n) • p = (m • p) + (n • p) (propriedade
distributiva).
232
Fundamentos da Matemática: Livro 1
O3 ∀m, n, p ∈ N, m + p = n + p → m = n (transitividade).
i- m=n
ii - m > n
233
Operações em N
1 ∈ X.
b) Por outro lado,
∀p ∈ X.
∀m, n ∈ N, m + (n + p) = (m + n) + p.
Como s é uma função temos:
s(m + (n + p)) = s((m + n) + p).
Da segunda parte da definição de soma temos:
s(m + (n + p)) = m + s(n + p).
Da segunda parte da definição de soma temos:
s(m + (n + p)) = m + (n + s(p)).
Por outro lado, da segunda parte da definição de soma temos:
s((m + n) + p) = (m + n) + s(p).
Como s(m + (n + p)) = s((m + n) + p), s(m + (n + p)) = m + s(n +
s(p)) e s((m + n) + p) = (m + n) + s(p) temos:
m + (n + s(p)) = (m + n) + s(p)
Da definição de X temos:
s(p) ∈ X.
Logo: ∀p ∈ X → s(p) ∈ X.
Da definição de contido temos:
s(X) ⊂ X.
Juntando tudo:
X ⊂ N ∧ 1 ∈ X ∧ s(X) ⊂ X.
Do axioma A3 temos:
X = N.
Portanto:
∀m, n, p ∈ N, m + (n + p) = (m + n) + p.
234
Fundamentos da Matemática: Livro 1
235
Operações em N
Propriedade 3 ∀m, n, p ∈ N, m ≥ n ∧ n ≥ p → m ≥ p.
PROVA: para: ∀m, n, p ∈ N, m ≥ n ∧ n ≥ p temos:
((m = n) ∨ (m > n)) ∧ ((n = p) ∨ (n > p)).
Distinguimos quatro casos:
Caso 1 (m = n) ∧ (n = p).
Neste caso, usando a propriedade transitiva da igualdade temos:
236
Fundamentos da Matemática: Livro 1
m = p. 18
Como m = p ` (m = p) ∨ (m > p). Regra de inferência adição. AULA
Logo:
m ≥ p.
Caso 2 (m = n) ∧ (n > p).
Do axioma da substituição da Lógica Matemática.
(m = n) ∧ (n > p) → m > p.
Por outro lado da regra de inferência adição temos:
m > p ` (m = p) ∨ (m > p).
Logo:
m ≥ p.
Caso 3 (m > n) ∧ (n = p).
Do axioma da substituição da Lógica Matemática.
(m > n) ∧ (n = p) → m > p.
Por outro lado da regra de inferência adição temos:
m > p ` (m = p) ∨ (m > p).
Logo:
m ≥ p.
Caso 4 (m > n) ∧ (n > p) o mais complicadinho.
Como m > n ∧ n > p da definição da relação de ordem no conjunto
dos números naturais temos:
∃k1 , k2 ∈ N|m = n + k1 ∧ n = p + k2 .
Do axioma da substituição da Lógica Matemática temos:
m = (p + k2 ) + k1 .
Da propriedade associativa da soma S1 temos:
m = p + (k2 + k1 ).
Daí, temos:
∃k ∈ N, k = k2 + k1 |m = p + k.
237
Operações em N
Portanto:
m > p.
Da regra de inferência adição temos:
m > p ` (m = p) ∨ (m > p).
Portanto:
m ≥ p.
Em todos os casos temos:
m ≥ n ∧ n ≥ p → m ≥ p.
Daí, finalmente temos:
∀m, n, p ∈ N, m ≥ n ∧ n ≥ p → m ≥ p.
18.8 CONCLUSÃO
18.9 RESUMO
i - ∀n ∈ N, n + 1 = s(n)
238
Fundamentos da Matemática: Livro 1
i- m=n
ii - ∃p ∈ N|m = n + p
i - ∀n ∈ N, n • 1 = n
ii - ∀m, n ∈ N, m • s(n) = (m • n) + n
P4 ∀m, n, p ∈ N, (m + n) • p = (m • p) + (n • p) (propriedade
distributiva).
239
Operações em N
O3 ∀m, n, p ∈ N, m + p = n + p → m = n (transitividade).
i- m=n
ii - m > n
18.10 ATIVIDADES
240
Fundamentos da Matemática: Livro 1
241
1
LIVRO
Princípio da
Boa Ordem
19
AULA
META
Introduzir o princípio da boa ordem
nos números naturais e algumas de
suas conseqüências.
OBJETIVOS
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Aplicar o princípio da boa or-
dem na demonstração de algumas
proposições envolvendo números
naturais.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-18 os conhecimentos das
operações no conjunto dos números
naturais.
Princípio da Boa Ordem
19.1 Introdução
Teorema 19.2. ∀n ∈ N, n ≥ 1.
244
Fundamentos da Matemática: Livro 1
n = 1 ` (n = 1) ∨ (n > 1). 19
Portanto: AULA
n ≥ 1.
Caso 2 ¬(n = 1).
E usamos a hipótese nula:
HN 1 > n.
Da definição de > temos:
∃p ∈ N|1 = n + p.
Da propriedade comutativa da soma S2 temos:
1 = p + n.
Como ¬(n = 1) do axioma A1 temos:
∃m ∈ N|n = s(m).
Daí, temos:
1 = p + s(m).
Da segunda parte da definição de soma temos:
1 = s(p + m).
Do axioma A1 isto é um absurdo (1 não é sucessor de nenhum
número natural). Portanto a hipótese nula é falsa e:
¬(n < 1).
Como ¬(n = 1) ∧ ¬(n < 1), da tricotomia da relação de ordem
temos que a única opção é:
n > 1.
Dos dois casos temos:
(n = 1) ∨ (n > 1).
Portanto, da definição da relação de ordem temos:
∀n ∈ N, n ≥ 1.
245
Princípio da Boa Ordem
246
Fundamentos da Matemática: Livro 1
247
Princípio da Boa Ordem
m ∧ m > n).
A propriedade de tricotomia diz que as opções 2, 3 e 4 não são
possíveis isto é, n = m ∧ m > n ≡⊥, n > m ∧ m = n ≡⊥ e
n > m ∧ m > n ≡⊥ e temos:
(n = m ∧ m = n)∨ ⊥ ∨ ⊥ ∨ ⊥.
Portanto:
m = n.
Logo:
∀m, n ∈ N, n ≥ m ∧ m ≥ n → m = n.
Desta forma a nossa relação ≥⊂ N × N dada por ∀m, n ∈ N, m ≥
n ↔ (m = n ∨ ∃p ∈ N|m = n + p) possui as seguintes propriedades:
1. ∀m ∈ N, m ≥ m.
2. ∀m, n, ∈ N, m ≥ n ∧ n ≥ m → m = n.
3. ∀m, n, p ∈ N, m ≥ n ∧ n ≥ p → m ≥ p.
4. ∀m, n ∈ N, m ≥ n ∨ n ≥ m
248
Fundamentos da Matemática: Livro 1
∀X ⊂ A|X 6= ∅, ∃x ∈ X, z ≥ x, ∀z ∈ X.
249
Princípio da Boa Ordem
Portanto:
∀a ∈ A → a ∈
/ X.
Desta forma:
A∩X =∅
E como A 6= ∅ temos:
X 6= N.
Em segundo como ∀n ∈ N, n ≥ 1 temos:
∀z ∈ A, z ≥ 1.
Como 1 ∈
/ A da tricotomia temos:
∀z ∈ A, z > 1.
Daí, temos:
1 ∈ X.
Vamos agora a uma hipótese nula:
HN ∀x ∈ X → s(x) ∈ X.
Da HN temos:
s(X) ⊂ X.
Logo:
X ⊂ N ∧ 1 ∈ X ∧ s(X) ⊂ X.
Do axioma da indução A3 temos:
X = N.
Daí, temos:
X 6= N ∧ X = N.
Absurdo. Logo HN é falsa e sua negativa verdadeira:
∃x ∈ X|x ∈ X ∧ s(x) ∈
/ X.
Como x ∈ X temos:
z > x∀z ∈ A.
Por outro lado como s(x) ∈
/ X temos:
∃a ∈ A|s(x) ≥ a.
250
Fundamentos da Matemática: Livro 1
251
Princípio da Boa Ordem
∀A ⊂ N, A 6= ∅, ∃a ∈ A|x ≥ a, ∀x ∈ A.
i - p(1)
ii - p(n) → p(s(n))
então ∀n ∈ N, p(n).
O Primeiro Princípio da Indução Finita pode ser ilustrado com o
seguinte raciocínio:
Tendo como exemplo uma fileira de pedras de dominó:
a) a primeira pedra cai.
b) se n-ésima pedra cai então a (n + 1)-ésima pedra cai.
Conclusão: todas as pedras do dominó caem.
i - p(1)
252
Fundamentos da Matemática: Livro 1
i - p(1)
e definimos o conjunto:
X = {n ∈ N|¬p(n)}.
Como assumimos a hipótese nula:
X 6= ∅.
Primeiro fato:
Como p(1) temos:
1∈
/ X. Do teorema 19.7 X tem um menor elemento:
∃m ∈ X|m ≤ z, ∀z ∈ X.
Como 1 ∈
/ X temos:
m 6= 1.
Portanto, como m é o menor elemento de X temos:
∀z ∈ N, 1 ≤ z < m, z ∈
/ X.
De outra forma:
∀z ∈ N, 1 ≤ z < m, p(z).
Portanto, do item ii da suposição temos:
(∀z ∈ N, 1 ≤ z < m, z, p(z)) → p(m).
Porém, como m ∈ X temos:
¬p(m).
253
Princípio da Boa Ordem
Daí, temos:
p(m) ∧ ¬p(m).
Absurdo. Logo HN é falsa e:
i - p(1)
254
Fundamentos da Matemática: Livro 1
n + 1 < 2.2n . 19
Usando propriedade das potências de mesma base temos: AULA
n + 1 < 2n+1 .
Daí, temos:
p(n + 1) = p(s(n)) ≡ n + 1 < 2n+1 é verdade.
Portanto:
1. p(1)
2. p(n) → p(s(n))
n(n + 1)
PROBLEMA 2: ∀n ∈ N, 1 + 2 + 3 + · · · + n = .
2
PROVA: Considerando a proposição aberta:
n(n + 1)
p(n) ≡ 1 + 2 + 3 + · · · + n = .
2
a) A proposição é verdade para n = 1 pois,
1(1 + 1)
p(1) ≡ 1 = , é verdade.
2
b) Supondo que a fórmula vale para o natural n ∈ N temos:
n(n + 1)
p(n) ≡ 1 + 2 + 3 + · · · + n =
2
Para n + 1 podemos escrever:
1 + 2 + 3 + · · · + (n + 1) = (1 + 2 + 3 + · · · + n) + (n + 1).
Como supomos que a proposição vale para o natural n ∈ N temos:
n(n + 1)
1 + 2 + 3 + · · · + (n + 1) = + (n + 1).
2
Operando a fração do lado direito da expressão temos:
n(n + 1) + 2(n + 1)
1 + 2 + 3 + · · · + (n + 1) = .
2
Simplificando temos:
255
Princípio da Boa Ordem
(n + 1)(n + 2)
1 + 2 + 3 + · · · + (n + 1) = .
2
Que pode ser reescrita como:
(n + 1)((n + 1) + 1)
1 + 2 + 3 + · · · + (n + 1) = .
2
Ou seja p(n + 1) = p(s(n)) é verdade.
Daí, temos:
p(n) → p(s(n)).
Como:
i - p(1)
ii - p(n) → p(s(n))
256
Fundamentos da Matemática: Livro 1
p(n + 1) ≡ n + 1 = p1 19
E a proposição vale para n + 1. AULA
i - p(2)
19.7 CONCLUSÃO
257
Princípio da Boa Ordem
19.8 RESUMO
TEOREMA 1 ∀n ∈ N, n ≥ 1.
TEOREMA 2 ∀n ∈ N, n ≥ 1.
TEOREMA 4 ∀n ∈ N, n ≥ n.
TEOREMA 5 ∀m, n ∈ N, n ≥ m ∧ m ≥ n → m = n.
TEOREMA 7 ∀A ⊂ N, A 6= ∅, ∃a ∈ A|x ≥ a, ∀x ∈ A.
19.9 ATIVIDADES
258
Fundamentos da Matemática: Livro 1
259
1
LIVRO
Cardinalidade e
Conjuntos
20
AULA
Enumeráveis
META:
Estabelecer os conceitos de cardina-
lidade e de conjuntos enumeráveis.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão
ser capazes de:
Conceituar cardinalidade de con-
juntos.
Conceituar conjuntos enumeráveis.
PRÉ-REQUISITOS
Aula-16 os conhecimentos de
funções injetoras, sobrejetoras e
bijetoras.
Cardinalidade e Conjuntos Enumeráveis
20.1 Introdução
262
Fundamentos da Matemática: Livro 1
que: 20
a) Para todo conjunto A, a função identidade I : A 7→ A, tal que AULA
263
Cardinalidade e Conjuntos Enumeráveis
264
Fundamentos da Matemática: Livro 1
265
Cardinalidade e Conjuntos Enumeráveis
266
Fundamentos da Matemática: Livro 1
267
Cardinalidade e Conjuntos Enumeráveis
268
Fundamentos da Matemática: Livro 1
269
Cardinalidade e Conjuntos Enumeráveis
20.3 CONCLUSÃO
20.4 RESUMO
Definição de equinumerosidade:
Definição: Sejam Ae B dois conjuntos. Dizemos que A e B são
equinumerosos, denotado A ∼ B,somente se existe uma bijeção
f : A 7→ B.
Definição de equivalência de conjuntos por equinumerosidade:
270
Fundamentos da Matemática: Livro 1
271
Cardinalidade e Conjuntos Enumeráveis
20.5 ATIVIDADES
272
Fundamentos da Matemática: Livro 1
273