Direito Administrativo

Estrutura do Estado
União, Estados, DF e Municípios

Administração Direta (Centralizada) >> Pessoas jurídicas políticas

- Agentes públicos
- Agentes políticos
- Agentes administrativos
- Agentes honoríficos
- Agentes delegados
- Agentes credenciados

- Órgãos públicos

Administração Indireta (descentralizada) >> Pessoas jurídicas administrativas

- Autarquias
- Fundação publica
- Empresa publica
- Sociedade de economia mista

Capacidades constitucionais dos entes políticos (Administração direta)

Autoorganização > Podem elaborar suas próprias leis e sua própria constituição
Municípios > Lei Orgânica
DF > Lei organica
Estado > Constituicao estadual
Uniao > Constituicao Federal
Auto Governo > Podem eleger seus proprios representantes
Auto administracao > Podem gerir de forma autonoma seus proprios bens, serviços e
interesses.

Principal diferenca entre pessoas juridicas politicas (adm Direta ) e politicas (administração Indireta)
sao as capacidades constitucionais (auto organizacao, auto governo e auto administracao).
1
Administracao direta
1) Conceito
E o estado (uniao , Estados, DF e municipios) com sua respectiva estrutura organica.
Orgaos sao unidades internas da uniao. Sao despersonalizados.
2) Desconcentracao
Fenomeno interno através do qual uma pessoa juridical integrante do estado cria seus
proprios órgãos (fenômeno interno). A desconcentração também ocorre internamente nas
entidades administrativas (pessoas jurídicas administrativas)

Competências Constituição Federal 88 – CF 88

A união dá competências a vários órgãos da união (ministérios, senado, etc.). Estes órgãos não têm
personalidade jurídica – são apenas agentes.

Administração Indireta
1) Conceito
São pessoas jurídicas administrativas ou entidades administrativas (fundações, autarquias,
empresas publicas e sociedade de economia mista) criadas pela união para desempenhar
parcelas administrativas da competência.

2) Descentralizarão
E a transferência de uma parcela da competência de um ente federativo para uma pessoa
jurídica administrativa autônoma.

1.1 Agentes Públicos

Qualquer pessoa que exerça legitimamente uma função do estado, ainda que transitoriamente e
sem remuneração. Ex: Tribunal de júri, mesários de eleição.

1.1.1 Agentes políticos > pessoas físicas que exercem mandato eletivo ou ocupam cargos e
funções de cúpula em cada um dos três poderes do estado.
Eles exercem função de comando estatal, editando normas gerais e dando ordens para a
coletividade.
Submetem-se a um regime jurídico constitucional com prerrogativas especiais.

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 Ex: Presidente, governador, prefeito e respectivos vices, senador e deputado federal,
estaduais e distritais, e vereadores.
Ministros de tribunais, de estado, PGR, membros do ministério publico e juizes.
Governador de território.

1.1.2 Agentes administrativos > São pessoas físicas legalmente investidas em cargos, empresas
e funções de natureza tecnico-profissional hierarquicamente abaixo da cúpula de governo
(agentes políticos).

Características: Mantêm vinculo de profissional idade com o serviço publico. Sujeitam-se a um

regime jurídico infraconstitucional (abaixo da CF), com apenas algumas garantias
constitucionais (pode ser estatutário – lei 8112 ou Celetista – CLT).

Ex. Servidores públicos > Cargo efetivo, cargo em comissão e função de confiança. >
Estatutários
Empregados públicos > Regidos pela CLT
Militares > Regidos por estatuto próprio
Temporários> Não ocupam cargo, apenas desempenha função e não pode tornar-se
efetivo > CLT ou regime próprio dependendo do órgão.

1.1.3 Agentes honoríficos > Pessoas requisitadas ou convocadas pelo poder publico para
desempenhar relevante função cívica do estado. Não ocupa cargo, mas só desempenha
função.
Em regra, não são remuneradas, com exceção dos requisitados para o serviço militar
obrigatório.
Em Regra, não contam como tempo de serviço, exceto quando remunerados.
Ex.: jurados em tribunal de júri, Mesários editorais.

1.1.4 Agentes delegados > São particulares a quem o poder publica transfere a execução
remunerada de serviço e/ou obra publica. Também denominados de particulares em
colaboração com o poder publico.
Características: Atuam em seu próprio nome e sobre sua própria conta e risco.
Regidos pela Lei 8997/95.

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 Ex.: Concessionárias do serviço publico (telefonia, transporte coletivo urbano, pedágios
em rodovias, transporte aéreo Radio, TV, etc.).
Permissionário do serviço publica (lojas de conveniência do correio, casas lotéricas,
táxi, traslados por meio de balsa).
Autorizatários do serviço público (transporte escolar, distribuidora de combustível,
transporte de segurança de valores).
Tabeliães de cartório (CF Artigo 236)

1.1.5 Agentes Credenciados > São particulares a quem o estado confere poderes de representá-
lo perante terceiros na pratica de ato especifico.
No caso especifico em que o estado não tenha a técnica ou expertise em determinada área, o
estado contrata e credencia Professional naquela área. Ex.: Peritos, advogados, etc.

1.2 Órgão público

É unidade de atuação ou centros de competência integrante da estrutura interna da
administração direta ou indireta que atuam através de seus agentes.
Características: -Órgão não tem personalidade jurídica própria
-Órgão não tem patrimônio próprio
-Órgão não responde por seus próprios atos
-Órgão tem competência própria
Obs.: Os órgãos independentes, especialmente as casas legislativas possuem capacidade ou
personalidade judiciária para defender em juízo alguns de seus direitos e interesses.

NAO E PERSONALIDADE JURIDICA.

1.2.1 Classificação dos órgãos

a) Quanto à posição na hierarquia no estado – posição estatal pode ser:

> Independentes (nível mais alto – topo da pirâmide)
Não se subordinam hierarquicamente a nenhum outro órgão ou autoridade.
Estão localizados na cúpula de cada um dos três poderes do estado (executei
legislativo e judiciário). Ex.: Pres da republica, congresso, senado, Câmara, STF
Tribunais superiores.

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 Os juizes podem ser vistos como agentes políticos ou órgãos.

Veer CF Art 49
Veer CF Art 92
Ver CF Art. 127 a 139 - MPU

Observação: TCU, MP, CNJ, CNMP são órgãos autônomos e independentes de

provisão constitucional.

> Autônomos > São aqueles imediatamente abaixo de um órgão independente na

estrutura do poder executivo. Possuem autonomia administrativa, técnica e financeira.
Ex.: Ministérios, AGU, Controlador ia Geral da União (CGU), secretarias especiais
ligadas aa. presidência da republica.

(Nos estados, DF e municípios temos as secretarias de governo).

Observação: é diretamente subordinada ao chefe máximo de um órgão independente.

> Superiores > São aqueles imediatamente abaixo de um órgão independente ou de

um órgão autônomo. Não possuem autonomia técnica, admministrativa ou financeira.
Ex.: Gabinetes, secretaria executivas, secretaria geral, coordenadorias, divisões e
departamentos.

> Subalternos > São unidades ou órgãos sempre subordinados a um dos demais. Tem
como principal característica a reduzida capacidade decisória, exercendo funções de
mera execução de tarefas. Ex.: Seções e subseções, almoxarifado, protocolo, etc.

Autarquias
1) Conceito
Pessoas jurídicas de direito publico, criadas pelo estado para realizar de forma autônoma um
serviço publico consistente numa atividade típica do estado.

Atividade típica do estado ou exclusive do estado e aquela que somente entes e agentes
públicos podem desempenhar. Decorre do principio da especialidade.
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 Autarquia e sinômimo de serviço publico personificado (personalizado).

Tem autonomia Gerencial, administrativa, financeira e orçamentária.

Detém Outorga de competência

Fundações Publicas
1) Conceito
São pessoas jurídicas de direito publico ou de direito privado criadas pelo estado mediante a
personificação de parcelas do patrimônio, a qual adquire autonomia para gerir e desempenhar
atividade atípica do estado.

Atividade atípica do estado e aquela que pode ser desempenhada concomitantemente pelo
poder publico e particulares. Decorrem do principio da especialidade.

Fundação = Patrimônio personificado.

Tem autonomia Gerencial, administrativa, financeira e orçamentária.

Delegação Legal: O instituto da delegação transfere apenas a execução de tarefas.

Ex.: Colégio D. Pedro II (rio) Autarquias universitárias (UNB, USP etc.).

Observação: O STF e a doutrina majoritária entende que as fundações publicas com

personalidade jurídica de direito publico são, na verdade, espécies de autarquias.

Formas de Criação

Autarquias > Criadas por lei ordinária especifica. Vigentes a partir da Lei.

Obs.: Fundações publicas de direito publico também são criadas por lei especifica, como as
autarquias.

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 Fundações> Autorizadas por lei ordinária especifica. Só pode desempenhar atividade atípica.

Formação: LEI > Ato Administrativo > Registro

A existência só conta a partir do registro!

Ex.: Fub, Funai, Funasa.

Semelhanças ou aspectos em comum entre as autarquias e fundações Pub. De Dir. Publico

- Resultam de descentralização
- Sujeito de direito
- Autônoma com relação ao ente que as criou
- Patrimônio próprio
- Respondem por seus próprios atos
- Não podem ter fim lucrativo
- Regime de pessoal > Estatutário
- Obrigatoriedade de licitação
- Inacumulabilidade de cargos
- Responsabilidade civil na forma objetiva > A vitima só tem que comprovar a:
- conduta, Dano e Nexo causal.
- Regime dos bens pertencentes
- inaliabilidade (relativa)
- Impenhorabilidade (absoluta)
Obs.: mesmo regime de bens pertencentes aos entes federativos.
- Não estão sujeitas a falência ou processo falimentar.
- Para serem extintas também precisam de lei ordinária especifica.
- Imunidade tributaria recíproca. > A união, os estados, o DF e os municípios não podem
instituir impostos sobre o patrimônio, a renda e serviços uns dos outros, incluindo suas fundações e
autarquias.
Ex.: IPVA – Não e cobrado sobre veículos do INSS
União não cobrará IR sobre a receita do DF.
- Prerrogativas processuais > Prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar
ações judiciais.
- Pagamento de débitos se faz mediante o regime de precatórios.
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 Empresas Públicas de direito privado e Sociedades de economia Mista

1. Conceito
São pessoas jurídicas administrativas de direito privado, criadas pelo estado para, de forma
autônoma, prestar serviços públicos ou explorar atividades econômicas, comerciais,
industriais, financeiras e prestação onerosa de serviços.
Ex.: banco do Brasil, caixa econômica, Petrobras, metro.

O estado não pode intervir diretamente na economia > Não pode criar empresas publicas de
economia mista para concorrer com a iniciativa privada. CF Art. 173.
Exceção: Por questão imperativa de segurança nacional ou relevante interesse coletivo.

Obs.1 Empresa pública e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica
devem observar as mesmas obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias aplicadas
aos particulares / iniciativa privada.

Obs. 2. Empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram atividade

econômica não podem gozar de benefícios fiscais ou tributários que sejam extensíveis ao
respectivo setor privado.

2. Características comuns:
a) Personalidade jurídica própria de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado >
integram a estrutura administrativa do estado - Administração indireta.
b) Patrimônio próprio
c) Respondem por seus próprios atos
d) Não são criadas com a finalidade lucrativas, mas podem ter lucro.
e) Regime trabalhista > CLT Porém exigem concurso público.

OBS.: Os dirigentes – presidente, vice, diretores, membros do conselho administrativo, e

conselho fiscal não se submetem à CLT e não prestam concurso. Eles são regidos por regime
contratual privado de prestação de serviços regulamentado pela lei 6404/76- Lei da sociedade
anônima.
Obs. 2 – Não ocupam cargo em comissão! Sujeitam-se à regra constitucional da
inacumulabilidade de cargos, empregos e funções.
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Obs. 3 – Somente se submetem ao teto remuneratório se a respectiva entidade em que
trabalham recebe recursos da União para pagamento de pessoal ou custeio em geral.
f) Obrigatoriedade de licitação
Detalhe: Nas contratações de produtos ou serviços para o atividade-meio, a
licitação é obrigatória. Ex.: construção de uma sucursal do Banco do Brasil compra de
material e serviços.
Nas contratações de produtos ou serviços para a atividade-fim, a licitação
é dispensada. Ex.: Venda de Seguro, Venda de cartão de crédito.

Obs1: A CF 88 autorizou o congresso nacional a editar um estatuto (lei) próprio de licitação e

contratação para empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de
atividade economia. (Art. 137 § 1 III).
Obs. 2: Como o congresso ainda não editou a lei supracitada especificas para EP e Soc Econ
Mistas, aplicam-se a estas as normas gerais de licitação e contratação (8666/93).

g) Responsabilidade civil.
Se Prestadora de serviço publico > Responsabilidade objetiva (vitima só tem que
comprovar a conduta, dano e nexo causal (relação ação > dano). Ex.: ECT, Infraero
CF Art. 37 §6
Se Exploradora de atividade econômica > Responsabilidade Subjetiva (Vítima tem
que provar conduta do agente – ação ou omissão, dano, nexo causal (relação ação > dano) e
dolo (culpa > negligencia, imprudência ou imperícia)
CF art. 173 §1 II

h) Regime de bens > Patrimônio próprio

Se Prestadora de serviço publico > Sujeitam-se ao regime de direito público – bens
impenhoráveis
Se Exploradora de atividade econômica: Sujeitam-se ao regime de direito privado –
Bens penhoráveis

I) Não estão sujeitas à falência ou processo falimentar

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 j) Forma de criação > É autorizada por lei ordinária especifica.

Lei > Ato administrativo > Registro.

Lei autoriza > Ato administrativo constitui > Registro ( na junta comercial) dá inicio

K) Podem criar suas subsidiárias mediante autorização legislativa.

Obs. As subsidiárias estão sujeitas à falência.
L) Imunidade Tributária Recíproca > somente as empresas publicas prestadoras de serviço
público goram de imunidade tributaria recíproca, conforme jurisprudência do STF.

Diferenças entre Empresas públicas e Sociedades de economia Mista

Empresas publicas
1) Foro Competente para ações judiciais –
Federal > Justiça federal
Obs. Com exceção das causas trabalhistas
eleitorais, falimentares e de acidentes de
trabalho.
Estadual, Distrital ou Municipal > Justiça
comum dos estados e do DF.
Obs. Com exceção das causas trabalhistas
e eleitorais
2) Forma Jurídica ou modelo societário
EP Pode adotar qualquer forma jurídica,
inclusive de S.A. (sociedade anônima).
Sociedades de economia Mista
1) Foro Competente para ações judiciais –
Federal, Estadual Distrital e Municipal >.
Justiça comum dos estados e DF
Obs. Com exceção das causas trabalhistas e
eleitorais
2) Forma Jurídica ou modelo societário
SEM Somente poderá adotar a forma de
sociedade anônima.

3) Composição de capital Social – 3) Composição de capital Social -

Composição societária Composição societária
A totalidade do capital (100%) do capital social No mínimo 50% mais 01 ação ordinária do
em cotas ou ações deve pertencer a ente público capital social com direito a voto em assembléia
Obs. Pode ter mais de um sócio, desde que devem pertencer a ente público.
todos sejam entes públicos.
Ex.: Terracap > 51% DF e 49% União
Exemplos Exemplos
CEF, SERPRO, EMPRAPA, ECT, INFRAERO. Banco Brasil, Petrobras, IRB, Eletrobrás.
Agencias Reguladoras
1) Conceito
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 Autarquias de regime ou natureza especial criadas pelo estado para fiscalizar, regulamentar e
controlar a prestação de serviços públicos e exploração de atividade de relevante interesse
coletivo pelo estado ou por particulares.
Ex.: Anca, Anta, Anel, ANA, ANS entre outras.

2) Característica jurídica
a) Maior independência / autonomia política em relação à administração direta
b) Maior independência/ autonomia dos dirigentes
- Dirigentes exercem mandato com prazo fixo e desconexo com o do presidente da rep.
- Investidura no mandato por indicação do Presidente da Rep. Com aprovação de
maioria absoluta do senado.
- Perda de mandato do dirigente:
- Por renuncia
- Por processo administrativo disciplinar em que se assegure ampla defesa e
contraditório
- Por pedido do Pres. Da rep. Com aprovação da maioria absoluta do senado.
Obs.: Admite-se apenas uma recondução para o mandato subseqüente (máximo de 2
mandatos consecutivos.
c) Possuem competência normativa para regulamentar aspectos técnicos de cada setor
regulado/ controlado
Obs.: Agencia reguladora não tem plena autonomia, pois o Pres. Da rep. Detém
certos privilégios.

Agencias Executivas e Contrato de gestão

1) Conceito
Ajuste entre entes públicos para ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira.
2) Quem pode firmar este contrato?
a) Órgãos (administração direta) com Órgão
b) Órgãos (administração direta) com Pessoa jurídica (administração Indireta)
c) Administração Direta com agentes

Quando uma autarquia ou fundação é criada, ela nasce como “comum”. Para melhorar a
eficiência desta fundação ou autarquia, é elaborado um plano estratégico de reestruturação e
desenvolvimento institucional para melhorar a eficiência em andamento.
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 Este é um passo essencial para conseguir o grau de agencia executiva.
- As metas do plano são propostas ao órgão superior
- Autarquia ou fundação firmam contrato de gestão com o órgão supervisor.
- Processo de implantação de metas e objetivos
- Celebra-se o contrato de gestão
- Agencia ganha status de executiva

Obs. Somente gera agencia executiva o contrato de gestão entre Autarquia/fundação e Órgão.
Obs. 2. Nem todo contrato de gestão gera status de executiva.
Principal diferença entre aut/fund executiva e outra não executiva é o grau de autonomia gerencial,
financeiro e orçamentário.

Atos Administrativos
1) Conceito
Manifestação unilateral do estado ou de quem o represente, submetida ao regime juridico-
administrativo, e destinada a realizar a função tipicamente administrativa para produzir efeitos
jurídicos imediatos e concretos.
Obs.: Nem todo ato da administração será necessariamente um ato administrativo, mas o
inverso é verdadeiro.

Atos da Administração

Ato
Administrativo

A Realização concreta de um ato administrativo é o fato administrativo.

Ex.: Detran fecha uma via > Ato administrativo
Coloca cones na Pista > Fato administrativo
O ato só tem validade se observar os elementos de competência, finalidade, forma, motivo e
objeto.

2) Elementos requisitos dos atos

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  Competência Vinculado
 Finalidade Vinculado
 Forma Vinculado
 Motivo Vinculado ou discricionário
 Objeto Vinculado ou discricionário

Notas:
a) Ato sem estes cinco elementos é invalido. Um ato, ainda que invalido, pode produzir seus
efeitos em funcao da presunção da legitimidade.
b) O poder judiciário controla os elementos vinculados. Excepcionalmente controla os
discricionários.

2.1) Competencia
É o conjunto de atribuições e responsabilidades conferidas por lei a um orgão ou agente
público. Refere-se ao sujeito ou autoridade competente para a prática do ato.

Obs 1.: Inobservância da competencia > o ato será invalido, nulo ou sujeito à anulação.
Obs 2.: Vicio de competencia admite correção (convalidação).

Vicio de competência quanto à pessoa:

- Exclusiva
- Privativa

Vicio de competência Quanto à Matéria ou conteúdo (vicio de competencia material)

Obs.: Se são vícios de competencia exclusiva e material, não admitem convalidação /
correção.
Ver CF Artigo 127 a 130

Finalidade
È o interesse público que deve ser alcançado com a pratica do ato.
Obs.1 : Inobsservancia da finalidade gera nulidade, invalidação ou anulação do ato.

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 Obs. 2: Vicio ou desvio de finalidade não admite convalidação. Não há como corrigir.
Obs. 3: Todo desvio de finalidade necessariamente acarreta violação ao princípio da
impessoalidade e também acarreta abuso de poder.

Forma
É o meio de exteriorização do ato administrativo também chamada de revestimento do ato.
2.3.1 Espécies de forma
- escrita
- Verbal
- Gestual
- luminosa ou semafórica
- pictórica ou simbólica
- sonora
- eletrônica

Obs. 1: Inobservância da forma – Em regra, a forma admite convalidação e deve-se

convalida-lo, exceto:
- quando a lei determinar que a forma é indispensável à validade dos atos.
- Quando, em razão do vicio da forma, o ato não alcance a finalidade a que se destina.
- Quando, em razão da forma, o vicio do ato causar prejuízo à 3º. Ou à administração.

Obs. 2: Para se desfazer do ato, deve-se usar a mesma forma ou uma forma mais completa.

Motivo
Circunstancia de fato ou de direito que enseja a prática do ato.
Obs.1: Inobeservancia do motivo pode causar nulidade, invalidação ou anulação.
Obs. 2: Vicio quanto ao motivo, não admite convalidação.
Obs. 3: Motivo é diferente de motivação . A motivação é a fundamentação ou justificação da
prática do ato. É explicita.
Obs. 4: Teoria dos motivos determinantes – Como regra, os atos administrativos devem ser
motivados.
Ato administrativo >>>> Motivação condizente com a realidade >>> Ato válido

Ato administrativo >>>> Motivação falsa ou inexistente >>>>> Ato Inválido.

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 a) Por esta teoria a validade de um ato administrativo esta condicionada ou
vinculada à veracidade e existência dos motivos apresentados.
b) Esta teoria aplica-se a atos vinculados ou discricionários.
c) Esta teoria impõe a invalidez ou anulação dos atos que, apesar de a lei
expressamente dispensar a motivação, o agente competente a faz com base
em motivos falsos ou inexistentes.

Objeto ou conteúdo
É aquilo que dispõe ou determina o ato administrativo sobre certa situação, coisa ou pessoa.
Obs.1: Inobservância do objeto - o ato será invalido, nulo ou sujeito à anulação.
Obs. 2: Vicio quanto ao objeto não admite convalidação.

3. Atributos dos atos

São as prerrogativas conferidas à administração para fazer valer o interesse coletivo sobre o
individual ao praticar o ato administrativo.
a) Presunção de legitimidade
b) Autoexecutoriedade
c) Imperatividade
d) Exigibilidade
e) Tipicidade
3.1 Presunção de legitimidade > Significa que os atos praticados gozam de conformidade com
a lei e veracidade até que se prove o contrário.
3.1.1 Consequencias
a) Ato administrativo nasce pronto para produzir imediatamente seus efeitos,
ainda que seja argüida sua ilegalidade.
b) presunção relativa – Admite prova em contrário
c) Presunção gera inversão do ônus da prova para o destinatário do ato.
d) Presunção de legitimidade compreende:
- Presunção de legalidade e veracidade.

Existência Validade Eficácia

Concluiu as etapas de Está de acordo com a Está apto para produzir O ato adm será:
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 formação? lei? todos os efeitos?
Perfeito, Válido,e
SIM SIM SIM
Eficaz (1)
Perfeito, Válido e
SIM SIM NÃO
ineficaz (2)
Perfeito, Inválido e
SIM NÃO SIM
eficaz
Perfeito, Inválido e
SIM NÃO NÃO
Ineficaz
Imperfeito e
NÃO NÃO NÃO
inexistente

Obs. 1: O ato perfeito, válido e eficaz é exeqüível, ou seja, a administração pode dar-lhe
cumprimento ou exigi-lo judicialmente.
Obs. 2 : O ato perfeito, valido e ineficaz, também denominado pendente, apesar de existente e
válido, não produz seus plenos efeitos porque está submetido a circunstancias que suspende a
eficácia do ato.

Circunstancias que suspendem a eficácia de um ato administrativo:

- Termo ou termo Inicial > É o evento futuro e certo, sem o qual o ato não produz seus
efeitos plenos.
- Condição suspensiva > É o evento futuro e incerto, sem o qual o ato não produz seus
plenos efeitos.
Também são condições de eficácia a publicidade (exceto no caso de atos sigilosos) e
a autorização, aprovação, homologação ou ratificação por uma autoridade superior contratadora.
- Modo > É um encargo que deve ser suportado pelo particular beneficiário do ato para
que continue a produzir seus efeitos.

3.2) Autoexecutoriedade
È a prerrogativa que a administração tem de executar diretamente seus proprios atos
administrativos, independente de concordância do particular ou de autorização do poder judiciário.
Execução direta – imediata

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 3.2.1- Fundamento ou pressuposto
Quando o interesse público tutelado ou protegido na norma estiver exposto a grave e iminente
risco de lesão.
Obs. 1: Nem Todo ato goza de autoexecutoriedade. (ex.: multas, autorizações, licença,
permissão, homologação)
Obs. 2: Celso Antonio bandera de Melo chama a autoexecutoriedade simplesmente de
executoriedade,e inclui a exigibilidade – faculdade ou possibilidade que a administração tem de usar
meios indiretos para forçar o particular ou administrado a cumprir o ato praticado.
** Todo ato goza de exigibilidade!

3.3 ) Imperatividade
È a prerrogativa que a administração tem de, nos termos da lei, impor obrigações e deveres
aos administrados (particulares) independentemente da concordância deles ou de decisão judicial.

3.4) Tipicidade
È a necessidade de adequação do ato praticado às formalidades e solenidades previstas em
lei.
** A maioria das doutrinas não consideram a tipicidade um atributo. Para a CESPE pode ser
considerado um atributo

4) Invalidação dos atos

a) anulação*
b) Revogação*

* Decorrem do exercício do poder hierárquico. São manifestações do principio de autotutela e

autocontrole.

Diferenças entre anulação e revogação

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 Aspectos Anulação Revogação
Administração (1) ou Judiciário
Competencia Administração (3)
(2)
Ato inválido vinculado ou
Objeto Ato valido, discricionário
discricionário
Ilegalidade/irregularidade/ (in) conseqüência e
Motivo
ilegitimidade (in) oportunidade
Liberdade da administração Poder – dever – obrigatória (4) Poder – facultativa (5)
Efeito “Ex-tunc” – Retroage (6) “ex-nunc” Não retroage
Alcance Total ou integral (7) Total ou parcial
Representação Não há Há
Direito adquirido Não Há Há

Nota: ATO INVALIDO NÃO PODE SER REVOGADO.

ATO VINCULADO NÃO PODE SER REVOGADO.

(1) A propria administração de oficio ou a requerimento do interessado

pode anular seus atos inválidos/ilegais. A administração decai
(perde) do direito de anular seus atos ilegais que produzam efeitos
favoráveis para os administrados num prazo de 5 anos, contados
da data do ato, salvo se a ilegalidade resultou de comprovada má
fé. Se ocorrer a decedência, considera-se que ocorreu uma
convalidação tácita.
(2) O poder judiciário somente pode anular atos de outro poder se for
provocado mediante ação judicial (não pode anular de ofício).
(3) Como exceção à regra, o poder judiciário pode anular seus
proprios atos administrativos internamente.
(4) A anulação é um ato vinculado.
(5) A revogação é um ato discricionário

“ex-tunc” – Latin para “retroage” > invalida os efeitos produzidos

por aquele ato inválido e anulado.
(6) Exceções ao efeito “ex-tunc”
a) não retroage para acarretar enriquecimento ilícito ou sem causa
para a administração
b) Não retroage para prejudicar 3º. De boa fé.

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 c) Não retroage para desfazer efeitos que, se forem desfeitos,
acarretará prejuízos ainda maiores para a administração.
(7) Não se admite anulação parcial

Represtinação > Revogação de um ato administrativo já revogado

anteriormente, faz com que o primeiro ato revogado volte
automaticamente a produzir seus efeitos.

4.6 Delegação do poder de polícia

Regra – Não de admite delegação do pode de policia.

Obs.: O STJ , por meio de jurisprudência, admite a delegação de atividades de consentimento

e fiscalização do poder de policia à sociedade de economia mista.

LICITAÇÃO

1) Conceito – Procedimento administrativo vinculado por meio do qual a administração escolhe a

proposta mais vantajosa e assegura a observância do principio constitucional da igualdade.

Obs. A proposta mais vantajosa, não é necessariamente a mais barata.

2) Modalidades
Concorrência
1) Modalidade comum (obras
compras e serviços)
2) Participantes:
- Quaisquer interessados que
tenham as condições mínimas
exigidas no edital
Concorrência (cont.)
Tomada de Preços
1) Modalidade comum (obras
compras e serviços)
2) Participantes:
- Interessados previamente
cadastrados no órgão central
de cadastramento e registro de
cada ente federativo
Tomada de Preços (cont.)
Participantes:
-Interessados não cadastrados
que obtenham pré-qualificação
e que consiga se cadastrar até
Convite
1) Modalidade comum (obras
compras e serviços)
2) Participantes
- Interessados, cadastrados ou
não, convidados pelo poder
público mediante envio de carta
convite
Convite (cont.)
Participantes:
- Interessados (já cadastrados)
que manifestem interesse em
disputar a licitação e retire uma
19

3. Competitividade:
Mais ampla
4. Objeto
- Contratações estimadas
- Acima $1.5 milhao para
obras e serv. de engenharia
- Acima de $650 mil para
serviços comuns e compras
- Aquisição ou alienação de
imóvel de qualquer valor
- Concessão de direito real de
uso de bem público.
- Licitação internacional
-Quando não houver
fornecedor no País
- Para ampliar a
competitividade no País.
5. Instrumento convocatório
- Edital
Obs.: É vedado cobrar dos
interessados para ter acesso ao 5. Instrumento convocatório
edital, salvo o valor das
Concorrência (cont.)
respectivas cópias.
6. Publicidade e divulgação:
- Publicação de edital ou aviso
de edital:
- Imprensa oficial
- Jornal de grande
3 dias antes do prazo final para
recebimento de propostas
* A exigência de prévio
cadastramento não viola o
principio da igualdade.
3. Competitividade: Restrita
4. Objeto
- Contratações estimadas
- de $150 mil até $1.5
milhao para obras e serv. de
engenharia
- De $80 mil até $650 mil
para serviços comuns e
compras
Obs 1: A tomada de preço
também pode ser utilizada para
licitação internacional desde
que haja cadastro internacional
do fornecedor e que se observe
os limites de valor
Obs 2: A tomada de preço pode
ser substituída por concorrência - Carta Convite
discricionadamente.
- Edital
Tomada de Preços (cont.)
6. Publicidade e divulgação:
- Publicação de edital ou aviso
de edital:
- Imprensa oficial
- Jornal de grande
cópia do convite até 24 hs. Do
prazo final para entrega de
propostas.
3. Competitividade: Mínima
4. Objeto
- Contratações estimadas
- Até $150 mil para obras
e serv. de engenharia
- Até $80 mil para
serviços comuns e compras
Obs. 1 O convite pode ser
utilizado para licitação
internacional desde que não
haja fornecedor no País.
Obs. 2 – O convite pode ser
discricionadamente substituído
por tomada de preço ou
concorrência.
5. Instrumento convocatório
- Único que não precisa de
edital.
Convite (cont.)
6. Publicidade e divulgação:
- Envio de carta convite via
postal para no mínimo 3
interessados do ramo
pertinente.
20
circulação
Obs. Se na localidade não tiver
imprensa oficial ou jornal
privado, a divulgação pode ser
feita por qualquer meio jurídico.
7. Competência para
processamento e julgamento da processamento e julgamento da processamento e julgamento da
licitação: Comissão de licitação
composta de no mínimo 3
membros, sendo que 2 devem
ser servidores permanentes
(efetivo) do órgão ou entidade
Concorrência (cont.)
Concurso
1) Modalidade Especial
2) Objeto: Escolher trabalhos técnicos, científico e artístico.
circulação
Obs. Se na localidade não tiver
imprensa oficial ou jornal
privado, a divulgação pode ser
feita por qualquer meio jurídico.
7. Competência para
licitação: Comissão de licitação
composta de no mínimo 3
membros, sendo que 2 devem
ser servidores permanentes
(efetivo) do órgão ou entidade
Tomada de Preços (cont.)
- Afixar cópia da carta convite
em local adequado do orgao ou
entidade.
Obs. 1: A modalidade convite
somente será válida se
comparecerem pra disputar 3
propostas válidas, caso
contrário, deve-se repetir o
procedimento convidando-se
outros interessados do ramo,
exceto quando
comprovadamente as
condições de mercado não
permitam ou os demais
interessados ou os demais
fornecedores não tiverem
interesse em disputar a
licitação.
7. Competência para
licitação: Comissão de licitação
composta de no mínimo 3
membros, sendo que 2 devem
ser servidores permanentes
(efetivo) do órgão ou entidade
Convite (cont.)
Obs.: Pode substituir a
comissão por um único servidor
permanente
21
3) Participantes: Qualquer interessado que consiga realizar o trabalho.
4) Instrumento convocatório: Edital
5) Publicação: - Publicação de edital ou aviso de edital:
- Imprensa oficial
- Jornal de grande circulação
6) Julgamento > Comissão especial com reputação ilibada e notório conhecimento na área.
7. Características essenciais:
a) Estabelecimento de premio ou remuneração para os vencedores.
b) Apresentar-se-á o trabalho já pronto para julgamento.
c) Em regra, não haverá contrato do final do concurso.
d) A administração pode utilizar qualquer um dos trabalhos, não apenas o vencedor.
e) Todos os participantes deverão previamente autorizar à administração a utilizar seus
trabalhos sem ônus para isso.
f) O autor do projeto e a empresa da qual ele faça parte com + de 5% do capital social não
podem disputar a licitação para contratar a execução do projeto.
g) A lei determina que o edital do concurso deve dar um prazo mínimo de 45 dias para que os
interessados apresentem os trabalhos para julgamento.

Leilão
1) Modalidade Especial
2) Objeto:
a) Alienação de bem móvel inservível para os fins públicos ou apreendidos judicial ou
administrativamente.
Obs1. Se o bem móvel for avaliado acima de $650 mil, é obrigatória a modalidade de
concorrência.

b) Alienação de imóvel adquirido pela administração mediante dação em pagamento ou

procedimento judicial de penhora judicial.
Obs 2 . Nesta hipótese a administração discricionariamente pode utilizar leilão ou
concorrência.
3) Participantes: Qualquer interessado que consiga realizar o trabalho.
4) Instrumento convocatório: Edital
5) Publicação: - Publicação de edital ou aviso de edital:
- Imprensa oficial
22
 - Jornal de grande circulação
6) Julgamento > Leiloeiro :
- Profissional credenciado
- Servidor Designado e treinado.
7) Características:
a) Exige a avaliação prévia do bem, que será o lance inicial minimo do leilão.
b) Realiza-se mediantes lances sucessivos crescentes
c) Pode ser exigida caução como requisito de participação do leilão.

3. Obrigatoriedade de licitação art. 37 , XXI

Exceções >> Contratação direta

>> Inexigibilidade de licitação – Art 15

>> Dispensa de licitação
>>> Licitação dispensada – art 17
>>> Licitação dispensável – art. 24

3.1) Inexigibilidade de licitação - Artigo 25 da 8666/93

É inexigível a licitação quando ocorrer a impossibilidade jurídica da disputa
Será inexigível quando faltar o pressuposto lógico da licitação
>> è pressuposto da licitação a pluralidade de ofertantes e de objetos.

3.1.1) Hipóteses de inexigibilidade:

a) Fornecedor ou representante comercial exclusivo. Vedada a preferência de marca
ou produto específico, salvo comprovada necessidade de padronização.
b) Contratação de profissional ou empresa de notória especialização para serviço de
natureza singular.
Obs importante: Exceto serviços de divulgação e publicidade.
c) Contratação de artista reconhecido pela crítica especializada ou opinião pública.

Obs 1: As hipóteses de inexigibilidade são meramente exemplificativas.

O conceito de que a inexigibilidade está taxativamente prevista em lei è
ERRADO.
23
 Obs 2 : Com relação à inexigibilidade, ocorrendo uma das hipóteses previstas em lei, a
declaração de inexigibilidade é ato vinculado (obrigatório).

3.2 Licitação dispensada - art 17 da lei 8666/93

È um ato vinculado.
Ocorre quando falta o pressuposto jurídico da licitação.

3.2.1 – Requisitos para dispensa:

a) Alienação (venda) de bem publico ou locação de bens entre entes públicos (vender,
trocar, doar, etc).
+ (mais) (E)
b) Para atender circunstância de relevante interesse público (art 17 I e II da 8666)

Ex.: -Doação ou venda de bens entre entes públicos

-Troca ou permuta de bens entre entes públicos.
- Concessão de título de propriedade, de domínio ou de direito real de
Uso de bem publico a um particular para fins de reforma agrária ou em
Razão de programas habitacionais.
- Concessão de título de propriedade, de domínio ou de direito real ou
doação de imóvel construído ou não situado em qualquer localidade entre
entes públicos.
- Dação em pagamento se o poder publico discricionariamente decide
entregar um de seus bens para quitar divida com um terceiro, a licitação
será dispensada.
- Venda pelo poder publico de títulos e ações em bolsa de valores ou
mercado de capitais.
- investidura (venda direta)
a) Alienação direta aos lindeiros (vizinhos) de área remanescente
de obra publica, sem fim de utillidade publica, inaproveitável e avaliada
ate 50% do menor valor limite do convite ($40 mil).

b) Alienação diretas das respectivas áreas em que estavam

assentados trabalhadores que executaram obra hidrelétrica.
24
 Obs 1. As hipóteses de licitação dispensada são taxativas.
Somente as previstas em lei!
Obs 2. Ocorrendo uma dessas hipóteses a declaração de dispensa
é ato vinculado (obrigatório).

3.3 Licitação Dispensável

Quando faltar o pressuposto jurídico ou fático.
Faltara o pressuposto juridico sempre que a realização de licitação, apesar de ser viável, a
disputa prejudicará o interesse publico que se busca realizar.

Faltará o pressuposto fático quando não comparecerem interessados para a disputa.

3.3.1 – Hipóteses de dispensável

a) Calamidade ou emergência
Obs 1. Estas situações somente justificam a dispensa de licitação para adquirir
objetos diretamente relacionados à situação de calamidade ou emergência a que se referem.
Obs 2. Não se dispensa quando a situação de emergia resultou de desídia
(desleixo) administrativa ou falta de planejamento do administrador. Nestas situações o TCU firmou
jurisprudência no sentido de que se realiza a dispensa e a contratação direta, mas responsabiliza-se
o gestor publico.
Obs 3. Nessa hipótese de dispensa a contratação durará um maximo de 180
dias ininterruptos, a contar da data da calamidade ou emergência. O contrato e improrrogável.
b) Em caso de guerra declarada ou grave perturbação da ordem publica.
c) restauração e aquisição de objeto de arte ou de valor histórico, desde que tenha
autenticidade, certificado ou reconhecimento oficial.
d) Quando não acudirem interessados para disputar a licitação e justificadamente não
for possível repetir o procedimento sem causar prejuízo à administração.
e) contratações pela união federal com a finalidade de intervir no domínio econômico a
fim regular preços e abastecimento.
f) Contratação de entidade constituida pelo poder publico para finalidade especifica
desde que o preço dela não seja superior à media de mercado.
g) Contratação de empresa para impressão dos diários oficiais.
h) Contratação de objeto relativo à segurança nacional.
25
 i) A aquisição de armamento de material bélico para as forças armadas, após
aprovação pelo Congresso nacional.
j) Aquisição de hortifrutigranjeiros e outros gêneros perecíveis enquanto se regulariza
os problemas licitatórios.
k) Contratação de fornecimento de energia elétrica diretamente com concessonárias
de serviço.
l) Contratação de organização social para desepenhar atividade para qual seja
qualificada pelo respectivo contrato de gestão.
m) Contratação de pequeno valor (valor irrisório) Art 24,I e II

Se quem faz a aquisição é: Demais Entes publicos

Emp Pub / Soc. Ec. Mista / Ag Exec./Cons. Pub.
O valor estimado do futuro contrato não for
superior a 20% dos valores do convite.
>> Até $30k para obras e serv de engenharia
>> Até $16K para compras e serv comuns
O valor estimado do futuro contrato não for
superior a 10% dos valores do convite.
>> Até $15k para obras e serv. de engenharia
>> Até $8K para compras e serv. comuns

Obs. A medida provisória 95 incui a hipótese de dispensa de licitação quando tratar-se de

contratação de obra a serviço da infraestrutura destinada à realização da copa de 2014.

Obs 2. As hipóteses de dispensável são taxativas

Obs 3. Ocorrendo uma das hipóteses legais a declaração de dispensa será de ato discricionário.

CONTRATO ADMINISTRATIVO (lei 8666/93

1. Conceito – è um ajuste firmado entre o poder publico e um particular ou outra entidade
administrativa, submetido predominantemente ao regime jurídico de direito publico e supletivamente
ao regime de direito privado e à teoria geral dos contratos.

1) Contrato administrativo
1.1 – Características jurídicas
a) Consensual – basta a manifestação das partes para o contra se implementar. A
existência do contrato não depende da entrega do objeto.
b) Bilateral – Exige a concordância de ambas as partes
c) Oneroso – Possui contraposição pecuniária (pagamento em dinheiro)

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d) Adesão – É aquele em que uma das partes contratantes não pode discutir ou alterar
o conteúdo das clausulas.
e) Formalismo – Significa que alem de ser em escrito o contrato deve observar
formalidades e solenidades previstas em lei.
f) Sinalagmático – é o contrato que possui sinalagma, ou seja, reciprocidade de
obrigações.
g) Comutativo – é aquele com equivalência ou proporcionalidade entre as obrigações .
Não existe contrato cumulativo sem ser sinalagmatico.
h) Personalismo – significa que somente as próprias partes contratantes podem
cumprir pessoalmente suas respectivas obrigações, exceto quando o edital de licitação
expressamente autorizar as subcontrataçãoou empreitada de partes específicas do
objeto.
i) Supremacia da administração – Significa que a administração goza de prerrogativas
em relação ao contratado.
Ex. Alterar ou rescindir unilateralmente o contrato, alem de aplicar sanções
administrativas, no caso de descumprimento de contrato.

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